Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
ITAPIPOCA/CE
2023
1
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
Nome completo: Ana Carolina Gondim Marques
Curso: Enfermagem.
Série: 3° (2023).
Escola: Escola Estadual de Educação Profissional Rita Aguiar Barbosa.
Concedente(s) de estágio(s): Hospital São Camilo, Unidade de Pronto Atendimento,
Unidade Básica de Saúde do Mourão, Unidade Básica de Saúde das Flores e
Centro de Nefrologia de Itapipoca.
DADOS DO ESTÁGIO
Área de estágio(curso): Enfermagem.
Data de início: 02/08/23 Data de término: 10/01/24
Duração em horas: 600 horas (200 horas de trabalhos complementares + 400 horas em
campo).
Orientador(es) de estágio: Mikaele Oliveira, Monaliza Teixeira, Raquel Negreiros,
Samara Kenia, Tamiles Bruna, Taynara Kelly e Jessica Melo.
Assinatura do aluno
2
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO:
1.1 Breve apresentação da Parte Concedente em que realizou o Estágio;
● Hospital São Camilo
● Unidade de Pronto Atendimento
● Unidade Básica de Saúde do Mourão
● Tiro de Guerra
● Unidade Básica das Flores
● Centro de Atenção Psicossocial
● Centro de Nefrologia de Itapipoca
1.2 Apresentação temática da área/setor de estágio;
1.3 Objetivos do estágio na área em cada quinzena;
1.4 Justificativa para a realização do Estágio;
1.5 Etapas de desenvolvimento do estágio;
2. CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO
2.1 Setores/Departamentos onde desenvolveu as atividades;
2.2 Descrever todas as atividades vivenciadas/desenvolvidas, destacando os
conhecimentos que foram aprimorados/adquiridos durante a carga horária total
do estágio (descrição de cada quinzena);
2.3 Período, Horário e Carga horária de atuação;
2.4 Benefícios (bolsa, hospedagem, alimentação, transporte etc.) (se houver);
3.1 Relação entre as atividades do estágio com as disciplinas do curso.
3.2 Resultados almejados:
3.3 Alterações ocorridas no período de estágio (e/ou limitações/restrições do
estágio);
3.4 Objetivos atingidos;
3.5 Destacar os pontos positivos e negativos do estágio, evidenciando as
Fortalezas, as Oportunidades, as Debilidades e as Ameaças (SWOT)
identificadas durante o estágio para a empresa.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.1 Contribuições do processo de estágio para empresa e para a formação e
atuação profissional do discente formando;
4.2 Contribuições do processo de estágio para a vida pessoa;
4.3 Perspectivas de inserção profissional futura a partir das experiências
adquiridas durante o estágio.
REFERÊNCIAS
3
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
1. INTRODUÇÃO:
O referido relatório pretende discorrer sobre o período enriquecedor que nós,
alunos da EEEP Rita Aguiar Barbosa, passamos nas principais instituições
relacionadas a saúde de itapipoca relatando atividades realizadas durante o
Estágio
Supervisionado I. As atividades programadas foram realizadas das segundas às
sextas-feiras, desenvolvida durante o período de 02 de agosto de 2023 a 10
de janeiro de 2024 no turno matutino (de 07:00 ás 11:00).
4
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
capacitados para realizar diagnósticos iniciais, prescrever medicamentos
necessários e monitorar a evolução dos pacientes. Dessa forma, a UPA
desempenha um papel crucial no sistema de saúde, proporcionando
atendimento rápido e eficiente para aqueles que necessitam de cuidados
médicos imediatos. A unidade abre as portas para os estudantes aprenderem
e participarem do atendimento à saúde.
- Endereço: Av. Esaú Alves Aguiar Aberto 24 horas.
● Tiro de Guerra
Os Tiros-de-Guerra (TG) são Órgãos de Formação da Reserva (OFR), que
possibilitam a prestação do Serviço Militar Inicial, no município sede do TG, dos
convocados não incorporados em Organização Militar da Ativa (OMA), de molde a
atender à instrução, conciliando o trabalho e o estudo do cidadão. Os estagiários
prestaram serviços aos militaes aferindo sinais vitais e vacinas.
- Endereço: Av Anastácio Braga, S/Nr, Fazendinha, Itapipoca-CE CEP:
62500-000.
5
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
com transtornos mentais, fornecendo medicamentos, visitas domiciliares para casos
mais complexos e promovendo interação e práticas terapêuticas, como oficinas.
- Endereço: R. José Romero - Centro, Itapipoca - CE, 62540-000.
6
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) faz parte da Rede de Atenção
às Urgências. O objetivo é concentrar os atendimentos de saúde de
complexidade intermediária, compondo uma rede organizada em conjunto
com a atenção básica e a atenção hospitalar. Supervisionado pela orientadora
Raquel Negreiros, divididi em setores:
- Sala de classificação
Ao longo do estágio foi realizado o acolhimento pelos estagiários de
Enfermagem e a classificação de risco sob o Sistema de Triagem de
Manchester (STM), que é um dos métodos mais utilizados no mundo todo
para realização da triagem dos pacientes após sua chegada na unidade, que
permite a identificação de prioridade e a definição do tempo alvo
recomendado até a avaliação médica caso a caso. É sabido que, os primeiros
momentos do paciente em hospitais e unidades de saúde são imprescindíveis
para a garantia de um atendimento eficiente e com menos riscos de
transtornos e erros médicos, e esse primeiro contato com o paciente é feito
pelo profissional Enfermeiro
- Sala de medicação:
A sala de medicação é um espaço na UPA destinado à realização de
medicação por via oral, inalatória, subcutânea, intramuscular e endovenosa
para os pacientes que passaram pela consulta com um médico . Após
consulta , o usuário é encaminhado até a sala de medicação e é atendido por
um técnico de enfermagem. O paciente então, esperava até que sua
prescrição estivesse disponível na farmácia, e assim os técnicos que ficavam
responsáveis por esta sala administraram a medicação. A maioria dos
medicamentos administrados na UPA são por via endovenosa pela sua rápida
absorção no organismo, então é preciso preparar o material para fazer a
punção venosa. Os estagiários também tiveram a oportunidade de
desempenhar tais funções na sala de medicação e quebrar algumas
barreiras, como por exemplo, os sentimentos de medo e ansiedade. O estágio
de enfermagem no ambiente hospitalar, principalmente em sala de
7
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
medicação, pode ser considerado delicado, pois é um ambiente que gera
insegurança nas abordagens iniciais, mas que foram configurando ao longo
do tempo um processo de ensino-aprendizagem onde houve sucesso nas
abordagens e atividades desenvolvidas pelos estagiários.
- Observação
A sala de observação na UPA é onde os pacientes ficam em poltronas ou
leitos sob observação da equipe de enfermagem até receberem alta médica,
conforme a prescrição médica, por até 24 horas.
● UBS
- Mourão: 18/09/23
Supervisionado pela orientadora Samara Kenia, a unidade atende os
moradores do bairro prestando atendimento primário, educação em saúde e
prevenção a patologias, como exemplo as campanhas de vacinação. Dividida em,
farmácia, local onde é feita a entrega de medicações prescritas por médicos; sala de
vacinação, onde o estagiário fica responsável pelos cuidados com as vacinas, como
sua temperatura e conservação; e triagem onde é monitorado os sinais vitais dos
paciente, sendo o primeiro contato técnico.
- Flores: 02/10/23
Unidade supervisionada por Tamiles Bruna, atende o bairro com atendimento
domiciliar e garante toda a atenção que é responsabilidade de uma UBS. A unidade
é dividida de maneira similar a unidade do Mourão,a única diferença é que não
possui farmácia. A duas tem sala de procedimento, onde é feita a administração de
medicações e curativo.
● CAPS 04/10/23
Supervisionado por Tamiles Bruna, a instituição tem como função atender
pacientes com doenças mentais graves ou não, dando suporte psicológico e médico
fisiológico. Os estagiários são encarregados de administrar as medicações de
rotinas e fazer a evolução dos pacientes. A estrutura é composta por uma área
8
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
recreativa onde os pacientes e familiares podem socializar e desabafar sobre seus
problemas e uma sala de medicação com toda a privacidade necessária.
● CENIT 16/10/23
Supervisionado por Taynara Kelly, o centro atende pacientes com doença
renal que necessitam de hemodiálise, a qual fica a cargo das técnicas de
enfermagem da empresa. Os estagiários ficam com uma das funcionárias
para auxiliar e aprender com essas, cuidando e preparando os clientes para o
procedimento, montando e higienizado as máquinas.
● Maternidade 03/11/23
Supervisionado por Jessica Melo, a maternidade do hospital São Camilo é o
sistema hospitalar em que o recém-nascido, logo após o nascimento, permanece
com a mãe, 24 horas por dia, no mesmo ambiente, até a alta hospitalar, oferecendo
um ambiente especializado para cuidados pré-natais, parto e pós-parto, com equipe
médica e de enfermagem especializada em obstetrícia.
● Emergência 07/11/23
Supervisionado por Jessica Melo, define-se por emergência a constatação
médica de condições de agravo à saúde que impliquem risco iminente à vida ou
sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato. Define-se por
urgência a ocorrência imprevista de agravo à saúde, com ou sem risco potencial à
vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata. O setor é dividido em
acolhimento, sala de reanimação e observação.
9
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
a Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA).
10
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
1.4 Justificativa para a realização do Estágio;
O estágio de técnico de enfermagem desempenha um papel crucial na
formação do estudante, pois proporciona uma oportunidade única de integração
entre teoria e prática. Ao vivenciar a rotina clínica, o aluno tem a chance de aplicar
os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, compreendendo a realidade
dos cuidados de saúde na prática. Além disso, o estágio permite o desenvolvimento
de habilidades profissionais essenciais, como a comunicação interpessoal, o
gerenciamento de tempo, a resolução de problemas e a tomada de decisões em
situações reais.
A vivência clínica durante o estágio proporciona ao estudante um contato
direto com pacientes, familiares e equipe multidisciplinar, permitindo uma
compreensão mais ampla do papel do enfermeiro no cuidado integral. Essa
experiência prática também contribui para o desenvolvimento da empatia, da
sensibilidade e da ética profissional, aspectos fundamentais para a atuação na área
da saúde. Além disso, o estágio de enfermagem possibilita a observação e
participação em procedimentos clínicos, cuidados de enfermagem e intervenções
terapêuticas, promovendo o aprendizado por meio da prática ativa.
Dessa forma, o estágio é justificado como um componente essencial da
formação em enfermagem, pois prepara o aluno para os desafios do ambiente
clínico, estimula o pensamento crítico e reflexivo, e promove a consolidação das
competências necessárias para uma atuação profissional responsável e eficaz. A
experiência adquirida durante o estágio contribui significativamente para a
construção da identidade profissional do enfermeiro e para a sua capacitação para
lidar com as demandas complexas da prática clínica.
11
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
- Banho no leito;
- Sinais vitais;
- ECG;
● C.O
- Acesso venoso;
- Auxiliei nos partos;
- Preparação e adm de medicamentos;
- Sinais vitais e bcf;
- Cardiotocografia;
● UPA
- Curativo;
- ECG;
- Acesso venoso;
- Sinais vitais.
● Mourão
- Vacinas;
- Sinais vitais;
- Organização e limpeza da farmácia.
● TIRO DE GUERRA
- “exame de vista”
● Flores
- Vacinas;
- Curativo.
● Caps
12
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
- Visita;
- Adm de medicamentos;
- Aferição de pressão arterial.
- Anotação de enfermagem.
● Cenit
- Montagem e desmontagem de máquinas;
- Desenvolvimento de paciente;
- Adm de noripurum;
- Baixa das fichas;
- Aferição de P.A;
- Adm de heparina e Eprex;
- Lavagem dos potinhos;
- Lavagem de máquina;
- ECG.
● Posto 1
- Sinais vitais;
- Glicemia dos recém nascidos;
- Retirada de sonda;
- Preparo e Adm de medicamentos.
● CC e CME
- Organização de materiais hospitalares e preparo para esterilização;
- sinais vitais;
- assistir cirurgias.
13
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
- Posto de enfermagem;
- Enfermarias;
- PPP's;
- Sala de observação da emergência;
- Sala de Reanimação.
● UPA
- Posto de enfermagem;
- Classificação de risco;
- Sala de ECG e outros procedimentos;
- Sala vermelha;
- Sala de sutura;
- Sala de medicação;
- Observação pediátrica;
- Observação adulta.
● CAPS
- Recepção;
- Triagem;
- Sala de medicamentos.
● CENIT
- Postos de hemodiálise;
14
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
- Sala amarela;
- Recepção.
15
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
● Balanço hídrico
Trata-se da anotação e cálculo do que foi administrado em um paciente e o
que foi eliminado por ele. É considerado positivo quando a soma da eliminação é
menor que a administração, e negativo quando o paciente elimina mais do que lhe
foi administrado.
Para calcular o balanço hídrico, subtraímos as saídas das entradas: 1.450 mL
(entradas) - 1.050 mL (saídas) = um balanço hídrico positivo de 400 mL. Esse
resultado indica que o paciente teve um ganho líquido de 400 mL nesse período.
16
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
medicamento.
- 7º CERTO: Hora Certa: Preparar a medicação de modo a garantir que sua
administração seja feita sempre no horário correto para garantir adequada
resposta terapêutica. Atentar-se para os termos: “ACM”, “se necessário” e
“agora” e quando prescritos deverão ser acompanhados da dose, posologia e
condições de uso.
- 8º CERTO: Compatibilidade medicamentosa Certa: Observar a possibilidade
de ocorrer interação medicamentosa e/ou alimentar entre as drogas
administradas.
- 9º CERTO: Orientação Certa: Orientar e instruir o paciente sobre qual
medicamento está sendo administrado (nome), justificativa da indicação,
efeitos esperando e aqueles que necessitam de acompanhamento e
monitorização.
- 10º CERTO: Direito de recusa de medicação: O paciente tem o direito de
recusar o uso da medicação.
- 11º CERTO: Registro Certo: Checar na prescrição medicamentosa o horário
da administração de cada dose e relatar, na anotação de enfermagem, a hora
e o item administrado, bem como o efeito desejado, adiamentos,
cancelamentos, desabastecimentos e eventos adversos apresentados.
- 12° CERTO: Forma de apresentação certa.
- 13 CERTO: Tempo de administração certa.
● Banho no leito
A higiene corporal é um conjunto de cuidados que devemos ter com o corpo
para ter melhores condições de vida, manutenção da integridade física, bem-estar,
relaxamento, conforto e saúde mental. Estimula a circulação, oportuniza exercícios
ativos/passivos, viabiliza a inspeção corporal e oportuniza a educação para a saúde.
- Materiais
- Luvas de procedimentos;
- Biombos (se necessário);
17
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
- Hamper com saco plástico;
- Jarro com água morna;
- 2 Bacias (em caso de banho no leito);
- Sabonete líquido ou Clorexidina a 4%;
- Shampoo e condicionador (quando necessário e disponível);
- Luvas de banho/pano;
- Gases não estéril;
- Toalhas;
- Creme hidratante;
- Roupas de camas;
- Camisola ou pijama;
- Fralda descartável (se necessário);
- Travesseiros e/ou coxins;
- Protetores de calcâneos (se necessário);
- Escova de cabelo/pente/ desodorante;
- Aparelho de barbear (conforme necessidade);
- SF 0.9%;
- Escova dental ou espátula com creme dental, antisséptico bucal;
- Algodão.
- Procedimento
- A higiene e conforto é de responsabilidade da equipe de enfermagem.
Utilizar clorexidina degermante, avental laranja e EPI para realização
da Higiene Corporal em pacientes com precaução de contato.
- Caso ocorra divisão de banheiro com outro paciente que não tenha
precaução de contato, encaminhar este primeiro para a higiene.
- Após Higiene Corporal de um paciente com precaução de contato é
obrigatória a limpeza do banheiro pela equipe da zeladoria.
- As portas do banheiro não devem ser trancadas durante o banho.
- Proteger as incisões com plástico.
18
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
● Verificação de sinais vitais
Os sinais vitais são indicadores importantes da saúde de uma pessoa,
incluindo a frequência cardíaca, a pressão arterial, a temperatura e a respiração.
- Materiais
- Termômetro;
- Relógio;
- Algodão embebido em álcool 70%;
- Estetoscópio;
- Esfigmomanômetro.
- Procedimento
- Temperatura:
- Higienizar as mãos previamente ao procedimento;
- Explicar o procedimento à criança;
- Assepsia termômetro do bulbo para corpo preferencialmente usar
termômetro digital axilar ou de testa;
- Colocar o termômetro com o bulbo no côncavo da axila da criança
(termômetro axilar); Ou posicionar o termômetro em frente a região
frontal da criança numa distância de aproximadamente 2 a 5cm
(termômetro de testa);
- Posicionar a criança (crianças pequenas preferencialmente no colo e
as maiores podem sentar sozinhas na poltrona, porém é necessário
que o adulto mantenha o termômetro posicionado na região axilar,
segurando delicadamente o braço);
- Aguardar 7 a 10 minutos, se digital aguardar o bip;
- Retirar o termômetro e verificar em nível dos olhos a temperatura
aferida, segurando no corpo do termômetro;
- Higienizar o termômetro axilar com algodão após o procedimento;
- Higienizar as mãos;
- Anotar na livro de ocorrências e fichário da criança a temperatura
verificada e procedimentos adotados;
19
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
- Comunicar aos pais em caso de febre, solicitar autorização para
administrar o antitérmico, conforme prescrição médica, e solicitar aos
pais que busquem a criança;
- Em caso de não conseguir contatar os pais da criança e após adotar
outras manobras de resfriamento, caso persista a febre consulta no
prontuário da criança a prescrição médica do antitérmico a ser
administrado em caso de febre;
- Dar banho morno em banheira;
- Registrar em prontuário eletrônico a temperatura verificada e
procedimentos adotados.
- Respiração:
- Higienizar as mãos previamente ao procedimento;
- Verificar a respiração, preferencialmente, enquanto a criança estiver
com o termômetro ou quando estiver verificando a frequência cardíaca;
- Observar os movimentos respiratórios torácicos e abdominais e contar
a frequência respiratória durante um minuto;
- Observar o ritmo, profundidade ou ruídos da respiração e/ou uso de
musculatura acessória;
- Higienizar as mãos ao término do procedimento;
- Comunicar aos pais em caso de padrões respiratórios anormais, para
acompanhamento da evolução e se necessário avaliação médica.
20
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
- Palpar os batimentos arteriais na prega do cotovelo ou no pulso;
- Insuflar o manguito com válvula fechada até o desaparecimento dos
batimentos arteriais;
- Desinsuflar o manguito vagarosamente, verificando os batimentos no
manômetro;
- Ao primeiro batimento, anotar máxima;
- Quando o batimento não for audível, anotar como mínima;
- Informar o resultado ao adulto e se necessário encaminhar para
avaliação médica;
- Realizar o registro da pressão arterial no sistema CNDI.
● Eletrocardiograma ECG
Tem o objetivo de avaliar a atividade elétrica cardíaca e a condução dos
impulsos elétricos, registradas em gráficos que indicam as condições de
normalidade ou de possíveis alterações.
- Materiais
- Aparelho de ECG;
- Eletrodos reutilizáveis com ventosas e clamps plásticos reguláveis e,
ou eletrodos descartáveis;
- Papel toalha, papel lençol e gaze;
- Material para tricotomia (aparelho de barbear);
- Gel para ECG;
- Papel registro.
- Procedimento
- Certificar-se de que o aparelho está ligado na tomada na voltagem
indicada e, que o fio terra está conectado ao aparelho e posicionado
corretamente;
- Ligar o aparelho e ajustar conforme instruções de funcionamento do
mesmo, afixada na sala;
- Receber o usuário na sala, conferir o nome e a requisição do exame;
21
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
- Explicar o procedimento ao usuário, considerando queixa relacionada a
sintomas e motivo de solicitação de exame;
- Solicitar que o usuário retire objetos de metal (brincos, relógios,
pulseiras, entre outros). Instrua-o a relaxar, deitar-se mantendo
decúbito dorsal, manter pernas descruzadas e braços lateralizados em
relação ao corpo, respirar normalmente, não falar e nem se mexer
durante o procedimento;
- Manter o usuário em decúbito dorsal. Se ele não puder suportar essa
posição, ajuda a ficar na posição semi sentada. Orientar o usuário a
retirar as vestimentas de modo a expor o tórax, ambos os tornozelos e
pulsos para a colocação dos eletrodos.
- Proteja o usuário cobrindo-o com o papel lençol até que sejam
posicionados todos os eletrodos e aplicadas as derivações;
- Realizar quando necessário, a tricotomia nas áreas com maior
concentração de pelos;
- Se a pele do cliente for excessivamente oleosa ou escamosa, limpe
com compressa de gaze seca, antes de aplicar o eletrodo, ajudando a
reduzir a interferência do sinal;
- Aplicar o gel para ECG e colocar os 4 clamps + ventosas ou eletrodos
descartáveis (4 derivações periféricas), sendo um em cada face ventral
ou face medial dos pulsos e na face ventral ou medial das pernas,
evitando as proeminências ósseas.
- Atenção: geralmente os equipamentos possuem coloração
padronizada para os 4 fios que correspondem a cada uma das
derivações: amarelo (acima e à esquerda), vermelho (acima e à
direita), verde (abaixo e à esquerda) e preto (abaixo e à direita).
- Posicionar os clamps + ventosas ou eletrodos descartáveis nas
derivações apicais no tórax, conforme a sequência:
V1: Quarto espaço intercostal na borda esternal direita – ligado ao cabo vermelho;
V2: Quarto espaço intercostal na borda esternal esquerda – ligado ao cabo amarelo;
22
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
V3: metade da distância entre V2 e V4 – ligado ao cabo verde;
V4: Quinto espaço intercostal na linha hemiclavicular – ligado ao cabo marrom;
V5: Quinto espaço intercostal na linha axilar anterior (1/2 a distância entre V4 e V6)
– ligado ao cabo preto;
V6: Quinto espaço intercostal na linha média, nivelado com V4 – ligado ao cabo
roxo;
- Calibrar no padrão N velocidade 1mv/s;
- Registrar a calibração;
- Observar se o aparelho automático esta captando os sinais de todas
as derivações;
- Acompanhar o registro de todas as derivações certificando-se de que
estejam representadas na impressão;
- Observar se caso alguma das derivações não esteja corretamente
representada ou apareçam artefatos (traçados irregulares que poluem
visualmente o traçado de ECG), neste caso reposicione-se, coloque o
fio terra em outro local e recomece.
- Atenção: Nos aparelhos operam no modo manual, o profissional
deverá selecionar as derivações e registrá-las uma a uma. Nestes
aparelhos, imprimir um D2 longo: com o eletrodo nessa posição,
registrar o traçado por cerca de 4 a 5 segundos;
- Se o usuário for portador de marcapasso definitivo ou em situação de
urgência com marcapasso temporário, anote a presença do mesmo;
- Ao término, retirar os eletrodos do usuário, promovendo a limpeza de
todo o gel residual das extremidades reutilizáveis;
- Recomponha o usuário e o local da unidade;
- Realizar a limpeza do aparelho ao final de todos os procedimentos.
- Desligar sempre o equipamento, recolher a extensão do fio terra e e
desconectá-lo da tomada de energia antes de iniciar a limpeza.
- Guardar os cabos de modo organizado e preferencialmente alinhados
em 2 feixes, um para derivações apicais e outro para as derivações
23
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
periféricas, para facilitar o uso em uma situação de emergência.
● BCF
A Monitorização dos Batimentos Cardíacos Fetais (BCF) durante o Trabalho
de Parto não é atividade privativa do médico, podendo ser exercida pelo Enfermeiro,
Enfermeira Obstetra ou Obstetriz, como integrantes da Equipe de Saúde.
- Materiais
- Gel condutor
- Sonar;
- Papel toalha;
- Lençol;
- Lençol descartável.
- Procedimento
- Explicar ao paciente/cliente que será verificado o batimento cardíaco
fetal (BCF);
- Posicionar a paciente em decúbito dorsal com cabeceira elevada a 30°
ou em decúbito lateral esquerdo;
- Palpar abdome a fim de delimitar fundo de útero e detectar a porção
maior do feto, para assim proceder a ausculta nesta porção;
- A ausculta do BCF deve ser realizada a partir de 12 semanas de
gestação sempre com o sonar-doppler, certificando-se do
assincronismo com o pulso materno e da normalidade do ritmo e da
frequência dos BCFs. Importante observar acelerações transitórias e
desacelerações importantes durante o processo de ausculta;
- Gestação até 20 semanas no fundo do útero tangencia a cicatriz
umbilical, nesta época ainda é difícil delimitar o feto mas já se tem
noção da porção direita ou esquerda para a ausculta;
- Se gravidez acima de 30 semanas, proceder os 4 tempos das
manobras de Leopold, localizar o dorso fetal a fim de proceder a
ausculta na porção do dorso fetal;
24
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
- Aplicar o meio de contato gel na região do abdome materno onde se
- localiza o dorso fetal
- Posicionar o sensor do sonar na região do dorso fetal;
- Proceder à ausculta contando o nº de batimentos durante um minuto;
Os valores de referência do BCF: 110 a 160 bpm;
- Retirar excesso de gel do abdome materno e auxiliar a paciente a
levantar da maca;
- Limpar o sensor do sonar e realizar o registro no cartão de pré-natal e
no prontuário eletrônico.
● Verificação de glicemia
O teste de glicemia capilar consiste em um exame sanguíneo que oferece
resultado imediato acerca da concentração de glicose nos vasos capilares da polpa
digital.
- Materiais
- Fita teste para glicemia;
- Glicosímetro;
- Lanceta ou agulha (13x4,5);
- Algodão;
- Álcool a 70%;
- Luvas de procedimento;
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
25
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
- Descartex.
- Procedimento
- Separar o material necessário;
- Verificar se a fita está dentro da data de validade;
- informar ao paciente sobre o procedimento a ser realizado;
- Selecionar o local da punção: polpas dos dedos (mãos e pés) ou lóbulo
das orelhas, realizando sempre rodízio do local de punção (pergunte
ao paciente o último local que realizou o procedimento e o local que
prefere realizar);
- Higienizar as mãos;
- Calçar as luvas de procedimento;
- Ligar o aparelho e posicionar a fita e o glicosímetro de
- modo a facilitar a deposição da gota de sangue no local adequado;
- Realizar antissepsia do local a ser puncionado;
- Pressionar e puncionar com agulha ou lanceta;
- Fazer com que a área reagente da fita-teste entre em contato com o
sangue;
- Secar o local da punção, certificando-se da interrupção do
sangramento;
- Aguardar o tempo de leitura da fita teste;
- Informar o resultado ao paciente;
- Comunicar alterações de valores para o médico e enfermeiro;
- Limpar e guardar o glicosímetro;
- Desprezar a fita reagente e a lanceta na caixa específica para material
perfurocortante;
- Retirar as luvas;
- Higienizar as mãos;
- Recolher o material do local;
- Higienizar as mãos;
26
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
- Registrar no prontuário / SISTEMA.
-
27
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
28
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
estudantes para uma carreira bem-sucedida como profissionais de enfermagem.
A teoria sobre vacinação foi fundamental para o estágio na ubs, tanto quanto
a validade de alguns equipamentos, como cateter e equipo.
29
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
procedimentos de forma correta e sem erros foi um ponto positivo que evidenciou o
meu preparo para a prática clínica. Essa experiência reforçou a minha confiança na
minha capacidade profissional e me motivou a continuar aprendendo e crescendo na
área da saúde.
A ausência de pontos negativos reflete a minha percepção de cada desafio
como uma oportunidade de aprendizado e crescimento. Os momentos difíceis foram
especialmente cruciais para desenvolver resiliência, habilidades de resolução de
problemas e compreensão das complexidades da prática clínica, contribuindo
significativamente para a minha profissionalização na área da saúde.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.1 Contribuições do processo de estágio para empresa e para a formação e
atuação profissional do discente formando;
O estágio do curso técnico de enfermagem contribui significativamente para a
formação profissional do estudante, oferecendo a oportunidade de aplicar os
conhecimentos teóricos na prática clínica. Isso resulta em profissionais mais
preparados, experientes e capazes de oferecer cuidados de saúde de qualidade.
Além disso, para a empresa ou instituição de saúde, o estagiário traz uma energia
nova, entusiasmo e um conjunto renovado de habilidades que enriquecem a equipe
e contribuem para a excelência no atendimento ao paciente.
30
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
promove o crescimento pessoal, fortalecendo a resiliência, a capacidade de lidar
com o estresse e a tomada de decisões sob pressão.
O contato direto com pacientes e suas histórias de vida proporciona uma
maior compreensão da diversidade humana e das dificuldades enfrentadas por
indivíduos em situações de vulnerabilidade, o que pode promover um senso maior
de compaixão e empatia no estudante. Além disso, a sensação de contribuir para o
bem-estar e recuperação dos pacientes durante o estágio pode gerar um profundo
senso de realização pessoal e propósito.
A capacidade de lidar com situações emocionalmente desafiadoras durante o
estágio pode fortalecer a saúde mental do estudante, promovendo uma maior
consciência emocional e habilidades de autocuidado. Por fim, a conclusão
bem-sucedida do estágio proporciona um sentimento de conquista e confiança,
reforçando a autoestima e fornecendo uma base sólida para futuras realizações
pessoais e profissionais.
31
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
REFERÊNCIAS
WONG, D.L. Enfermagem pediátrica. 9ª. Edição. Editora Elsevier. Rio de Janeiro,
2014.
32
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - COEDP
CÉLULA DE ESTÁGIOS - CEEST
Assinatura do Estagiário
33