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MANUAL DE NUTRIÇÃO CLÍNICA EMTNTULL

2021- 2 ED.
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Apostila NUTRIÇÃO CLINICA- EMTN TULL

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Cristiane Siviero Scorza – CRN 12022

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SUMÁRIO

1. RESIDÊNCIA ........................................................................................................... 04
2. INSTRUMENTOS DE TRIAGEM NUTRICIONAL ........................................................ 08
3. ANTROPOMETRIA................................................................................................... 12
4. EXAME FÍSICO ......................................................................................................... 46
5. EXAMES BIOQUÍMICOS .......................................................................................... 48
6. VISITA MULTIPROFISSIONAL .................................................................................... 50
7. CONDUTAS NUTRICIONAIS .................................................................................... 52
8. TERAPIA NUTRICIONAL ........................................................................................... 54
9. PROTOCOLOS NA DIETA ENTERAL ........................................................................ 73
10. EVOLUÇÃO EM PRONTUÁRIO ............................................................................... 76
11. MEDICAMENTOS .................................................................................................... 78
12. FARMACO NUTRIENTE ............................................................................................ 84
13. LISTA DE ABREVIATURAS ....................................................................................... 113
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 118

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1. SOBRE A RESIDÊNCIA

Segundo a Lei 11.129/2005, a Residência em Área Profissional de Saúde é


definida como modalidade de ensino de pós-graduação lato sensu, voltada para
a educação em serviço e destinada às categorias profissionais que integram
a área de saúde
Ainda segundo a lei, a residência constitui-se em um programa de
cooperação intersetorial para favorecer a inserção qualificada dos jovens
profissionais da saúde no mercado de trabalho, particularmente em áreas
prioritárias do Sistema Único de Saúde, assim é possível adquirir na prática, a
experiência profissional que tanto é cobrada quando está em busca de colocação
no mercado de trabalho. A Residência é desenvolvida em regime de dedicação
exclusiva e realizada sob supervisão docente-assistencial, com carga horária de 60
horas semanais, durante 2 anos, totalizando 5760 horas (80% prática e 20% teórica)
de responsabilidade conjunta dos setores da educação e da saúde.

Todo programa de residência tem uma COREMU - Comissão de Residência


Multiprofissional em Saúde, que é o órgão subordinado à Comissão de Residência
em Saúde – CORESA e ao Conselho de Extensão (COEX). É de responsabilidade da
COREMU o planejamento, coordenação, supervisão e avaliação da Residência
Multiprofissional em Saúde ou em Área Profissional da Saúde, bem como deliberar
sobre os programas de residência oferecidos anualmente.

Cada programa de residência no Brasil tem sua própria COREMU, que define
o regimento interno, por isso as residências podem, e são, diferentes em cada local.

Na residência contamos com o auxílio e orientação dos profissionais do


serviço para o desenvolvimento das atividades, são eles: os tutores e os preceptores.

Na teoria, o tutor é o que detém o maior grau de experiência em uma


determinada área de conhecimento, tendo como função estabelecer, coordenar
e desenvolver o conteúdo teórico e/ou teórico/prático. Cabe a ele:

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• Estimular a atualização constante dos preceptores que atuam na


sua área de especialidade identificando as necessidades de capacitação
pedagógica;
• Estimular a aplicação da teoria na prática;
• Participar juntamente com o preceptor na avaliação do
residente;
• Assessorar as atividades científicas dos preceptores e residentes;
• Realizar visita semanal integrada para discutir prática clínica entre
preceptores e residentes;
• Atuar na revisão da prática profissional;
• Elaborar, juntamente com o respectivo Representante da Área
Profissional, o planejamento anual das atividades teóricas do conteúdo
específico;
• Avaliar sistematicamente o processo ensino-aprendizado durante
o curso;
• Participar do processo de seleção do Programa de Residência
Multiprofissional em Saúde ou em Área Profissional da Saúde.

Já o preceptor é o profissional responsável por facilitar a inserção e a


socialização do residente no ambiente de trabalho, estreitando a distância entre a
teoria e prática profissional. Cabe a ele:

• Participar com o Tutor do planejamento anual das atividades


teóricas e práticas para os R1 e R2 referentes à sua área de atuação;
• Operacionalizar as atividades práticas para R1 e R2;
• Elaborar escala mensal de plantões e encaminhar ao
Coordenador do Programa até 1º (dez) dias antes do final do mês;
• Encaminhar ao Coordenador do Programa, mensalmente as
fichas de frequência e de avaliação dos residentes sob sua responsabilidade;
• Capacitar o residente por meio de instruções formais, com
objetivos e metas pré-determinados;
• Participar de visita semanal integrada para discutir prática clínica;

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• Participar do processo de seleção do Programa de Residência


Multiprofissional em Saúde ou em Área Profissional da Saúde.

Os residentes geralmente possuem “rodas mensais”, ou seja, existem um


cronograma de setores que o residente irá atuar durante o ano, de acordo com a
área escolhida. Ao fim de cada mês o residente é avaliado, quanto postura ético-
profissional, desenvolvimento prático, assiduidade. A nota de aproveitamento para
aprovação nas atividades teóricas e nas práticas deve ser igual ou maior a 7,0
(sete).

Para aprovação final e obtenção do certificado, é necessário o cumprimento


de no mínimo 85% de presença nas atividades teóricas, 100% de presença nas
atividades práticas, além da apresentação do trabalho de conclusão igual ou
maior a 7,0 (sete).

PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA: QUAIS ATRIBUIÇÕES MÉDICAS E


ATÉ ONDE A NUTRIÇÃO TEM AUTONOMIA?

Existem equívocos comuns na prática clínica que podem gerar insegurança


na atuação hospitalar, sobre qual profissional deve realizar a prescrição da dieta do
paciente. Segundo a Lei N 8324 de 17 de setembro de 1991, que regulamenta a
profissão de nutricionista e quais as suas atividades privativas.
A prescrição da dieta é um processo essencialmente médico, pois através de
avaliação de condições clínicas do paciente e dentro de uma hipótese diagnóstica
e proposta terapêutica, irá definir via de alimentação, capacidade de mastigação
e deglutição definindo a consistência, especificidade do paciente (diabetes,
hipertenso, diarreia, hipercolesterolemia, etc) e capacidade digestória e absortiva
do paciente.
A atribuição do nutricionista dentro da equipe é dar informativos sobre a
relação do paciente com o alimento (ingesta adequada e segura) para auxiliar a
equipe nas condutas, escolha dos melhores alimentos, fórmulas ou suplementos que

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o paciente necessite, acompanhando o estado e risco nutricional, escolhendo


utilização de módulos para atingir as necessidades nutricionais, supervisionando e
avaliando dietas para enfermos.
Vale lembrar que uma profissão completa o conhecimento da outra e abre
espaço para a multidisciplinariedade. Todas as profissões tem espaço garantido no
mercado de trabalho e aprender com o outro, em prol do paciente, só melhora o
desfecho clínico.

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MANUAL DE CONSULTA

2. INSTRUMENTOS DE TRIAGEM NUTRICIONAL

• ADULTOS

NRS – 2002 (Nutritional Risk Screening) – Adultos e idosos hospitalizados.


Etapa 1
Sim Não
1) O paciente é IMC , 20,5 kg/m2

2) O paciente perdeu peso nos últimos meses?

3) O paciente teve sua ingesta reduzida na última semana?

4) O paciente é gravemente doente?

Caso uma das respostas for “sim”, passar para a etapa 2


Caso as respostas forem “não”a todas as perguntas, reavaliar o paciente semanalmente. Porém se o paciente tiver indicação de
cirurgia de grande porte, deve-se considerar o plano de cuidado nutricional preventivo.

Etapa 2
Estado Nutricional Prejudicado Gravidade da doença (aumento das necessidades)
Ausente: Escore 0 Estado Nutricional Normal Ausente: Escore 0 Necessidades nutricionais
normais
Leve: Escore 1 VPP > 5% em 3 meses ou Leve: Escore 1 Fratura de quadril, pacientes
ingesta alimentar na última crônicos, complicações
semana 50-75% das agudas, cirrose, DPOC,
necessidades nutricionais hemodiálise, diabetes,
oncologia, fragilidade
Moderado: Escore 2 VPP > 5% em 2 meses ou Moderado: Escore 2 Cirurgia abdominal de
ingesta alimentar na última grande porte, fraturas, AVC,
semana 25-60% das pneumonia grave, doença
necessidades nutricionais ou hematológica maligna e
IMC 18,5 – 20,5 com paciente confinado no leito
condição geral
enfraquecida
Grave: Escore 3 VPP > 5% em 1 mês (>15% Grave: Escore 3 Traumatismo craniano,
em 3 meses) ou ingesta transplante de medula
alimentar na última semana óssea, paciente em terapia
0 – 25%% das necessidades intensiva (APACHE > 10).
nutricionais ou IMC < 18,5
com condição geral
enfraquecida
Escore do estado nutricional + Estado da gravida da doença:
Se o paciente tem 70 anos ou mais some 1 ponto no escore. Escore TOTAL: _______________

Escore total > 3 pontos : RISCO NUTRICIONAL

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MUST (Malnutrition Universal Screening Tool) - Adultos e idosos;


IMC > 20,0 = 0 PERDA DE PESO < 5% = 0
IMC 18,5 - 20,0 = PERDA DE PESO 5 - 10% = 1 SOMAR 2 PONTOS
1 SE JEJUM > 5 DIAS
PERDA DE PESO > 10% = 2
IMC < 18,5 = 2

SOMAR OS VALORES

1 >2
0
Médio Risco Alto Risco
Baixo Risco
- Observar - Tratar
- Repetir traigem
- Realizar registro alimentar por - Melhorar oferta de nutrientes
Hospitalizados:
3 dias nos pacientes - Monitorizar o plano de
semanalmente
hospitalizados ou acamados cuidado nutricional
Internação domiciliar:
Hospitalizados: semanalmente Hospitalizados: semanalmente
mensalmente
Internação domiciliar: Internação domiciliar:
Ambulatorial:
mensalmente mensalmente
anualmente
Ambulatorial: 2 - 3 meses Ambulatorial: mensalmente

NUTRIC SCORE – Pacientes Críticos (adultos e idosos)


Parâmetros Intervalo Pontuação
<50 0
Idade 50 <75 1
> 75 2
<15 0
15-20 1
APACHE II
20 - 28 2
>28 3
<6 0
6-10 1
SOFA >10 2
0-1 0
N. COMORBIDADES
>2 1
0-1 0
Dias de internação antes da UTI
>1 1
0 - 400 0
IL-6
> 400 1

Sistema de Pontuação com IL- 6 disponível


6- 10 : Pontuação Alta (piores desfechos clínicos e necessitam de terapia nutricional mais
agressiva)
0 -5 : Pontuação baixa (baixo risco nutricional
Sistema de Pontuação sem IL- 6 disponível
5-9 : Pontuação Alta (piores desfechos clínicos e necessitam de terapia nutricional mais
agressiva)
0 -4: Pontuação baixa (baixo risco nutricional)

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• IDOSOS

MAN (Mini Nutritional Assessment) – Idosos

• PEDIATRIA

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STRONG KIDS - crianças de 1 mês a 18 anos de idade.


Diagnóstico: Data:
1. Avaliação nutricional subjetiva: a criança parece ter déficit nutricional ou desnutrição?
Sim (1 ponto) Não (0 ponto)
Exemplos: redução de gordura subcutânea e/ou massa muscular, face emagrecida, outro sinal.
2.Doença (com alto risco nutricional) ou cirurgia de grande porte
Sim (1 ponto) Não (0 ponto)
Exemplos: Anorexia nervosa, fibrose cística, AIDS, pancreatite, doença muscular, baixo peso para
idade/prematuridade (idade corrigida 6 meses), doença crônica (cardíaca, renal ou hepática),
displasia broncopulmonar (ate 2 meses), queimaduras, doença inflamatória intestinal, síndrome do
intestino curto, doença metabólica, doença celíaca, câncer, trauma, deficiência mental/paralisia
cerebral, pré ou pós-operatorio de cirurgia de grande porte, outra(classificada pelo médico ou
nutricionista)
Perguntar ao acompanhante ou checar em prontuário ou com a enfermagem
3. Ingestão nutricional e/ou perdas nos últimos dias

Sim (1 ponto) Não (0 ponto)


Exemplos: diarreia (> 5x/dia), dificuldade de se alimentar devido à dor, vômitos (>3x/dia),
intervenção nutricional prévia, diminuição da ingestão alimentar (não considerar jejum para
procedimento ou cirurgia)
4. Refere perda de peso ou ganho insuficiente nas últimas semanas ou meses

Sim (1 ponto) Não (0 ponto)


Exemplos: perda de peso (crianças >1 ano), não ganho de peso (<1 ano)
Sugestão para intervenção de acordo com a pontuação obtida
Escore Risco Intervenção
4-5 Alto 1.Consultar médico e nutricionista para diagnostico nutricional completo
2.Orientação nutricional individualizada e seguimento
3. Iniciar suplementação oral ate conclusão do diagnóstico nutricional
1-3 Médio 1. Consultar médico para diagnóstico completo
2. Considerar intervenção nutricional
3. Checar peso 2x / semana
4. Reavaliar risco nutricional após 1 semana
0 Baixo 1. Checar peso regularmente
2. Reavaliar o risco em 1 semana

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3. ANTROPOMETRIA

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Antropometria é a medida do tamanho corporal e de suas proporções, além
de ser um dos indicadores diretos do estado nutricional que inclui medidas de peso,
altura, pregas cutâneas e circunferências de membros (Holman et al., 1988).
Abaixo são descritas as técnicas de aferição das medidas e em seguida
estratégias para obtenção das medidas para quando não é possível aferi-las.

ADULTOS E IDOSOS

• Peso
Peso Atual Peso aferido na balança no dia ou em até Número de vezes a realizar a medida: duas. Colocar o
24 horas do atendimento. paciente no centro do equipamento, com o mínimo de
roupa possível, descalço, ereto, pés juntos e braços
estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nesta
posição; realizar a leitura quando o valor do peso estiver
fixado no visor;
Peso Usual/ Peso referido pelo paciente como sendo o Deve ser utilizado quando não houver, por parte do
Habitual seu peso “normal”. paciente, relato de perda de peso.
Peso Ideal Peso ideal é definido segundo o IMC médio Homens: IMC 22 kg/m2
Mulheres: IMC 21kg/m2
Idosos: IMC 24.5 kg/m2
Peso Estimado Peso utilizado para os casos que são Estimado pela fórmula de Chumlea, levando em conta
impossíveis de realizar a medida do peso e circunferência do braço, altura do joelho, idade e sexo.
não há outras formas de determiná-lo.
Peso Ajustado Peso estimado a partir do peso atual e do PAjust = (PA – PI) X 0,25 + PI (obesos)
ideal PAjust = (PA – PI) X 0,25 + PA (desnutridos)

Peso Seco Peso corporal seco é o peso descontado de Tornozelo – 1 kg


edemas. O valor a ser descontado Joelho – 3 a 4 kg
dependerá do local e grau de edema Raiz de coxa – 5 a 6 kg
apresentado pelo indivíduo Anasarca – 10 a 12 kg
Peso Corrigido Peso corporal desconsiderando membro Mão – 0,8%
amputado Antebraço – 2,3 %
Braço até ombro – 6,6%
Pé – 1,7%
Perna abaixo do joelho – 7,0%
Perna acima do joelho – 11,0%
Perna inteira – 18,6%

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• Estatura
Estatura aferida Estatura aferido na balança no dia ou em Colocar o paciente no centro do equipamento,
até 24 horas do atendimento. descalço, ereto, pés juntos e braços estendidos ao longo
do corpo. A cabeça deverá estar erguida, em ângulo
reto com o pescoço e olhando
para um ponto fixo na altura dos olhos. Mantê-lo parado
nesta posição; realizar a leitura quando o valor do peso
estiver fixado no visor;
Estatura referida Estatura referida pelo paciente como sendo Deve ser utilizado quando não houver, forma de aferir.
o seu peso “normal”.
Estatura Utilizada para os casos que são impossíveis Estimado pela fórmula de Chumlea, levando em conta
estimada de realizar a medida e não há outras formas idade, altura do joelho e sexo.
de determiná-la.

• FÓRMULAS DE ESTIMATIVA

Peso estimado

IDADE RAÇA EQUAÇÃO ERRO

SEXO FEMININO

6-18 Negra Peso=(AJ x 0,71) + (CB x 2,59) – 50,43 7,65 Kg

Branca Peso=(AJ x 0,77) + (CB x 2,47) – 50,16 7,2 Kg

19-59 Negra Peso=(AJx 1,24) + (CB x 2,97) – 82,48 11,98 Kg

Branca Peso=(AJ x 1,01) + (CB x 2,81) – 66,04 10,60 Kg

60-80 Negra Peso=(AJx 1,50) + (CB x 2,58) – 84,22 14,52 Kg

Branca Peso=(AJx 1,09) + (CB x 2,68) – 65,51 11,42 Kg

SEXO MASCULINO

6-18 Negra Peso=(AJ x 0,59) + (CB x 2,73) – 48,32 7,5 Kg

Branca Peso=(AJ x 0,68) + (CB x 2,64) – 50,08 7,82 Kg

19-59 Negra Peso=(AJx 1,09) + (CB x 3,14) – 83,72 11,3 Kg

Branca Peso=(AJ x 1,19) + (CB x 3,21) – 86,82 11,42 Kg

60-80 Negra Peso=(AJ x 0,44) + (CB x 2,86) – 39,21 7,04 Kg

Branca Peso=(AJx 1,10) + (CB x 3,07) – 75,81 11,46 Kg


Fonte: Chumlea, 1988

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Estatura Estimada
IDADE RAÇA EQUAÇÃO

SEXO FEMININO

6-18 anos Negra 46,59 + (2,02 x AJ)


(Chumlea, 1994)
Branca 43,21 + (2,15 x AJ)

19-60 anos Negra 68,1 + (1,86 x AJ) – (0,06 x I)


(Chumlea, 1994)
Branca 70,25 + (1,87 x AJ) – (0,06 x I)

> 60 anos Negra


(Chumlea, 1985)
Branca 54,28 + (2,06 x AJ)

> 60 anos (c/ Negra 84,88 + (1,83 x AJ) – (0,24 x I)


idade) Branca
(Chumlea, 1983)

SEXO MASCULINO

6-18 anos Negra 39,6 + (2,18 x AJ


(Chumlea, 1994)
Branca 40,54 + (2,22 x AJ)

19-60 anos Negra 73,42 + (1,79 XAJ)


(Chumlea, 1994)
Branca 71,85 + (1,88 x AJ)

> 60 anos Negra 60,65 + (2,04 x AJ)


(Chumlea, 1985)
Branca 60,65 + (2,04 x AJ)

> 60 anos (c/ idade) Negra 64,19+ (2,03 x AJ) – (0,04 x I)


(Chumlea, 1983) Branca

INDICE DE MASSA CORPÓREA – IMC


IMC = Peso atual (kg)
Altura²(m)

Classificação Adultos
IMC DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
< 18,5 Desnutrição
18,5 – 24,9 Eutrofia
25,0 – 29,9 Sobrepeso
30 – 34,9 Obesidade Grau 1
35,0 – 39,9 Obesidade Grau 2
> 40 Obesidade Grau 3
Fonte: WHO, 2000.

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Idosos
IMC Classificação
< 22,0 Baixo peso
22,0 – 27,0 Eutrofia
> 27 Obesidade
Fonte: Lipschitz,1994

Velocidade de perda de peso:

VPP (%) = Peso habitual (kg) – Peso atual (kg) x 100


Peso habitual (kg)

PERÍODO SIGNIFICATIVA (%) SEVERA (%)

1 semana 1-2 >2

1 mês 5 >5

3 meses 5-7 >7

6 meses 10 > 10

Blackburn, 1977

NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL

Pacientes classificados pela NRS-2002 como sem risco nutricional terão suas
preferências alimentares investigadas para a adequação alimentar hospitalar, a fim
de garantir a melhor adesão ao tratamento dietoterápico. A frequência da
retriagem deverá ser semanal. Durante as visitas será realizada a monitorização
nutricional com a avaliação clínica e a estimativa do consumo alimentar diário,
com os cálculos necessários para a avaliação alimentar, bem como os índices de
aceitação (IAc) e adequação (IA).
Aos pacientes cujo resultado da NRS não seja condizente com seus sinais e
sintomas, deve-se aplicar a ASG, ASG-PPP e/ou MAN e realizar uma avaliação
completa deles no primeiro dia de atendimento. Pacientes com risco nutricional

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devem ser monitorados diariamente quanto ã ingesta, reavaliação do estado


nutricional semanal com a implementação do cuidado nutricional.

Primário - Triagem nutricional em até 48 horas - Verificação da


prescrição médica - Planejamento dietético após
análise da prescrição médica - Registro do
atendimento em prontuário - Retorno em até 1
semana - Aferição de peso a cada 15 dias

Secundário - Triagem nutricional em até 48 horas - Avaliação do


estado nutricional e diagnóstico nutricional a cada 1
semana - Verificação da prescrição médica -
Planejamento dietético após análise da prescrição
médica - Evolução clínica e nutricional - Orientação
nutricional durante a internação - Orientação
nutricional na alta hospitalar - Registro do
atendimento em prontuário - Retorno em até 96 horas
(4 dias)

Terciário - Triagem nutricional em até 48 horas - Visita diária -


Avaliação do estado nutricional e diagnóstico
nutricional a cada 7 dias - Verificação da prescrição
médica - Planejamento dietético após análise da
prescrição médica - Evolução clínica e nutricional -
Orientação nutricional durante a internação -
Orientação nutricional na alta hospitalar - Registro do
atendimento em prontuário - Retorno em até 72 horas
(3 dias)

AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ASG )

A avaliação subjetiva global (ASG) é um método simples de avaliação


nutricional, que consta de questionário sobre a história clínica e exame físico do
paciente. É utilizado tanto para pacientes cirúrgicos quanto para não-cirúrgicos.

O objetivo do método é não somente facilitar o diagnóstico da desnutrição, mas


também possibilitar o prognóstico, identificando pacientes que apresentam maior
risco de sofrer complicações associadas ao seu estado nutricional durante a
internação. A ASG pode ser aplicada por profissional não-médico da equipe
multidisciplinar de terapia nutricional (EMTN) devidamente treinado.

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Avaliação subjetiva global do estado nutricional (ASG):

(Selecione a categoria apropriada com um X ou entre com valor numérico onde indicado por #

1.Alteração do peso

Perda total nos últimos 6 meses: total = #______________ Kg; % perda = __________

Alteração nas últimas duas semanas:___________ aumento ______ sem alteração ______ diminuição.

2. Alteração na ingestão alimentar

______ sem alteração

______ alterada ________ duração = #__________ semanas.

_______ tipo:________ dieta sólida sub-ótima _______ dieta líquida completa ________ líquidos hipercalóricos _______ inanição.

3. Sintomas gastrintestinais (que persistam por > 2 semanas)

________ nenhum _________náuseas ________vômitos__________diarréia___________anorexia.

4. Capacidade funcional

_______ sem disfunção (capacidade completa)

________disfunção _________duração =#______semanas.

_________ tipo : ________trabalho sub-ótimo __________ambulatório ___________acamado.

5. Doença e sua relação com necessidades nutricionais.

Diagnóstico primário (especificar):_____________________________________________________________________________________

Demanda metabólica (stress)______ sem stress___________baixo stress_____________stress moderado_________stress elevado.

B. Exame físico (para cada categoria, especificar : 0 = normal, 1+= leve, 2+moderada, 3+ = grave)

#__________ perda de gordura subcutânea (tríceps, tórax)

#__________ perda muscular (quadríceps, deltoide)

#___________ edema tornolezo

#__________ edema sacral

#__________ ascite

C. Avaliação subjetiva global (selecione uma)

__________ A = bem nutrido ___________ B = moderadamente desnutrido_________ C = gravemente desnutrido

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Tabelas de Referência de Percentil

- Circunferência de Braço

CB MASCULINO CB FEMININO

IDADE VALOR 50 IDADE VALOR 50


1 16 1 15,7
2 16,3 2 16,1
3 16,8 3 16,6
4 17,1 4 17
5 17,5 5 17,5
6 18 6 17,8
7 18,7 7 18,6
8 19,2 8 19,5
9 20,1 9 20,6
10 21,1 10 21,2
11 22,1 11 22,2
12 23,1 12 23,7
13 24,5 13 24,3
14 25,7 14 25,1
15 27,2 15 25,2
16 28,3 16 26,1
17 28,6 17 26,6
18-24,9 30,7 18-24,9 26,8
25-29,9 31,8 25-29,9 27,6
30-34,9 32,5 30-34,9 28,6
35-39,9 32,9 35-39,9 29,4
40-44,9 32,8 40-44,9 29,7
45-49,9 32,6 45-49,9 30,1
50-54,9 32,2 50-54,9 30,6
55-59,9 32,3 55-59,9 30,9
60-64,9 32 60-64,9 30,8

EMTNTULL 18

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Circunferência do braço Idosos – (Chumlea et al, 1987)


Idosos: Masculino
Idade Percentil
5 50 95
65 26,7 31,9 37,8
70 26,0 31,3 37,2
75 25,4 30,7 36,6
80 24,8 30,1 36,0
85 24,2 29,4 35,3
90 23,5 28,8 34,7
Chumlea et al, 1987

Idosos: Feminino
Idade Percentil
5 50 95
65 25,3 30,5 37,0
70 24,9 30,2 36,6
75 24,6 29,8 36,3
80 24,2 29,5 35,9
85 23,9 29,1 35,6
90 23,5 28,9 35,2
Chumlea et al, 1987

Cálculo de adequação da CB:

Adequação da CB = CB obtida (cm) x 100


CB percentil 50

Classificação do estado nutricional segundo


adequação da CB

Adequação da CB (%) Estado nutricional


< 70 Desnutrição grave
70 a 80 Desnutrição moderada
80 a 90 Desnutrição leve
90 a 110% Eutrofia
110 – 120% Sobrepeso
>120% Obesidade

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Circunferência da Panturillha

Valor referência – OMS


< 31cm - redução de massa muscular (sarcopenia) e associada a
maior risco de quedas, diminuição da força muscular e dependência
funcional
<34 cm podem significar uma tendência à sarcopenia

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Prega cutânea tricipital : Masculino e Feminino (Frisancho, 1990)

Idade (anos) PERCENTIL

5 10 25 50 75 90 95

HOMENS

1 a 1,9 6 7 8 10 12 14 16
2 a 2,9 6 7 8 10 12 14 15

3 a 3,9 6 7 8 10 11 14 15
4 a 4,9 6 6 8 9 11 12 14
5 a 5,9 6 6 8 9 11 14 15
6 a 6,9 5 6 7 8 10 13 16

7 a 7,9 5 6 7 9 12 15 17

8 a 8,9 5 6 7 8 10 13 16

9 a 9,9 6 6 7 10 13 17 18

10 a 10,9 6 6 8 10 14 18 21

11 a 11,9 6 6 8 11 16 20 24

12 a 12,9 6 6 8 11 14 22 28

13 a 13,9 5 5 7 10 14 22 26

14 a 14,9 4 5 7 9 14 21 24

15 a 15,9 4 5 6 8 11 18 24

16 a 16,9 4 5 6 8 12 16 22

17 a 17,9 5 5 6 8 12 16 19

18 a 18,9 4 5 6 9 13 20 24

19 a 24,9 4 5 7 10 15 20 22

25 a 34,9 5 6 8 12 16 20 24

35 a 44,9 5 6 8 12 16 20 23

45 a 54,9 6 6 8 12 15 20 25

55 a 64,9 5 6 8 11 14 19 22

65 a 74,9 4 6 8 11 15 19 22

MULHERES

1 a 1,9 6 7 8 10 12 14 16

2 a 2,9 6 8 9 10 12 15 16

3 a 3,9 7 8 9 11 12 14 15

4 a 4,9 7 8 8 10 12 14 16

5 a 5,9 6 7 8 10 12 15 18

6 a 6,9 6 6 8 10 12 14 16

7 a 7,9 6 7 9 11 13 16 18

8 a 8,9 6 8 9 12 15 18 24

9 a 9,9 8 8 10 13 16 20 22

10 a 10,9 7 8 10 12 17 23 27

11 a 11,9 7 8 10 13 18 24 28

12 a 12,9 8 9 11 14 18 23 27

13 a 13,9 8 8 12 15 21 26 30

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14 a 14,9 9 10 13 16 21 26 28

15 a 15,9 8 10 12 17 21 25 32

16 a 16,9 10 12 15 18 22 26 31

17 a 17,9 10 12 13 19 24 30 37

18 a 18,9 10 12 15 18 22 26 30

19 a 24,9 10 11 14 18 24 30 34

25 a 34,9 10 12 16 21 27 34 37

35 a 44,9 12 14 18 23 29 35 38

45 a 54,9 12 16 20 25 30 36 40
55 a 64,9 12 16 20 25 31 36 38
Prega cutânea tricipital idosos – (Chumlea et al, 1987)

- HOMENS
Idade Percentil
5 50 95
65 8,6 13,8 27,0
70 7,7 12,9 26,1
75 6,8 12,0 25,2
80 6,0 11,2 24,3
85 5,1 10,3 23,4
90 4,2 9,4 22,6
Chumlea et al, 1987

- MULHERES
Idade Percentil
5 50 95
65 13,5 21,6 33,0
70 12,5 20,6 32,0
75 11,5 19,6 31,0
80 10,5 18,6 30,0
85 9,5 17,6 29,0
90 8,5 16,6 28,0

Adequação da PCT = PCT obtida (cm) x 100


PCT percentil 50

Classificação do estado nutricional segundo


adequação da PCT

Adequação da PCT (%) Estado nutricional


< 70 Desnutrição grave
70 a 80 Desnutrição moderada
80 a 90 Desnutrição leve
90 a 110% Eutrofia
110 – 120% Sobrepeso
>120% Obesidade
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Circunferência muscular do braço

Avalia o compartimento de reserva do tecido muscular, entretanto não há


correção da área óssea. É obtida a partir dos valores de PCT e CB.

Circunferência muscular do braço (CMB)

CMB(cm)=CB–(3,14xPCT÷10)

CB: circunferência do braço (cm)


PCT: prega cutânea tricipital(mm)

Adequação da CMB (%) = CMB obtida (cm) x 100


CMB percentil 50

Classificação do estado nutricional segundo adequação da CMB

Adequação da CMB (%) Estado nutricional


< 70 Desnutrição grave
70 a 80 Desnutrição moderada
80 a 90 Desnutrição leve
> 90 Eutrofia

Área Muscular do Braço (Idosos)

FÓRMULA AMB

AMB= {CB(cm) - [0,314 X DCT(mm)]}2


12,56

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Circunferência muscular do braço Adultos (Frisancho, 1990)

Idade (anos) PERCENTIL

5 10 25 50 75 90 95

HOMENS
1 a 1,9 11,0 11,3 11,9 12,7 13,5 14,4 14,7

2 a 2,9 11,1 11,4 12,2 13,0 14,0 14,6 15,0


3 a 3,9 11,7 12,3 13,1 13,7 14,3 14,8 15,3
4 a 4,9 12,3 12,6 13,3 14,1 14,8 15,6 15,9

5 a 5,9 12,8 13,3 14,0 14,6 15,4 16,2 16,9

6 a 6,9 13,1 13,5 14,2 15,1 16,1 17,0 17,7

7 a 7,9 13,7 13,9 15,1 16,0 16,8 17,7 19,0

8 a 8,9 14,0 14,5 15,4 16,2 17,0 18,2 18,7

9 a 9,9 15,1 15,4 16,1 17,0 18,3 19,6 20,2

10 a 10,9 15,6 16,0 16,6 18,0 19,1 20,9 22,1

11 a 11,9 15,9 16,5 17,3 18,3 19,5 20,5 23,0

12 a 12,9 16,7 17,1 18,2 19,5 21,0 22,3 24,1

13 a 13,9 17,2 17,9 19,6 21,1 22,6 23,8 24,5


14 a 14,9 18,9 19,9 21,2 22,3 24,0 26,0 26,4
15 a 15,9 19,9 20,4 21,8 23,7 25,4 26,6 27,2
16 a 16,9 21,3 22,5 23,4 24,9 26,9 28,7 29,6
17 a 17,9 22,4 23,1 24,5 25,8 27,3 29,4 31,2
18 a 18,9 22,6 23,7 25,2 26,4 28,3 29,8 32,4
19 a 24,9 23,8 24,5 25,7 27,3 28,9 30,9 32,1
25 a 34,9 24,3 25,0 26,4 27,9 29,8 31,4 32,6
35 a 44,9 24,7 25,5 26,9 28,6 30,2 31,8 32,7
45 a 54,9 23,9 24,9 26,5 28,1 30,0 31,5 32,6

55 a 64,9 23,6 24,5 26,0 27,8 29,5 31,0 32,0

65 a 74,9 22,3 23,5 25,1 26,8 28,4 29,8 30,6

MULHERES
1 a 1,9 10,5 11,1 11,7 12,4 13,2 13,9 14,3

2 a 2,9 11,1 11,4 11,9 12,6 13,3 14,2 14,7

3 a 3,9 11,3 11,9 12,4 13,2 14,0 14,6 15,2

4 a 4,9 11,5 12,1 12,8 13,6 14,4 15,2 15,7

5 a 5,9 12,5 12,8 13,4 14,2 15,1 15,9 16,5

6 a 6,9 13,0 13,3 13,8 14,5 15,4 16,6 17,1

7 a 7,9 12,9 13,5 14,2 15,1 16,0 17,1 17,6

8 a 8,9 13,8 14,0 15,1 16,0 17,1 18,3 19,4

9 a 9,9 14,7 15,0 15,8 16,7 18,0 19,4 19,8

10 a 10,9 14,8 15,0 15,9 17,0 18,0 19,0 19,7

11 a 11,9 15,0 15,8 17,1 18,1 19,6 21,7 22,3

12 a 12,9 16,2 16,6 18,0 19,1 20,1 21,4 22,0

13 a 13,9 16,9 17,5 18,3 19,8 21,1 22,6 24,0

14 a 14,9 17,4 17,9 19,0 20,1 21,6 23,2 24,7

EMTNTULL 24

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15 a 15,9 17,5 17,8 18,9 20,2 21,5 22,8 24,4

16 a 16,9 17,0 18,0 19,0 20,2 21,6 23,4 24,9

17 a 17,9 17,5 18,3 19,4 20,5 22,1 23,9 25,7

18 a 18,9 17,4 17,9 19,1 20,2 21,5 23,7 24,5

19 a 24,9 17,9 18,5 19,5 20,7 22,1 23,6 24,9

25 a 34,9 18,3 18,8 19,9 21,2 22,8 24,6 26,4

35 a 44,9 18,6 19,2 20,5 21,8 23,6 24,7 27,2

45 a 54,9 18,7 19,3 20,6 22,0 23,8 26,0 27,4

55 a 64,9 18,7 19,6 20,9 22,5 24,4 26,6 28,0

Amputados

IMC (Kg/m²)= ___Peso atual (corrigido)____


E² x (1- % de amputação)

De Osterkamp, 1985

EMTNTULL 25

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AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA PEDIATRIA

A avaliação do estado nutricional tem se tornado aspecto cada vez mais


importante no estabelecimento de situações de risco, no diagnóstico nutricional e
no planejamento de ações de promoção à saúde e prevenção de doenças (SBP,
2009).

Classificação recém-nascido
• Quanto à idade gestacional

• Quanto ao peso ao nascer


• Quanto ao peso para idade gestacional

As recomendações orientam que, em lactentes nascidos prematuramente


(menor que 37 semanas gestacionais) deve ser realizada a correção idade para 40

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semanas. Este ajuste deve ser feito para peso, estatura e perímetro cefálico até 24
meses.
Exemplo: Lactente, 1 ano e 3 meses, nascido em 03/10/2019 de 36 semanas
gestacionais (pré-termo). Precisaremos corrigir a data de nascimento para 40
semanas. Portanto, para as classificações dos dados antropométricos usaremos a
data de nascimento corrigida 31/10/20.

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda:


- Para lactentes (de 0 a 2 anos): peso diário, estatura e perímetro cefálico semanais.
- Em crianças acima de 2 anos: peso semanal e estatura mensal.

PESO POR IDADE

O peso de lactentes de 0 a 23 meses deve ser aferido com balança do tipo


pesa-bebê, mecânica ou eletrônica, a criança deve estar despida ou com o
mínimo de roupa possível.
Para crianças com idade superior a 24 meses utiliza-se balança do tipo
plataforma para adultos. A criança deve ser posicionada de costas para o medidor

EMTNTULL 27

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da balança descalça, com o mínimo possível de roupas, no centro do


equipamento, ereta, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo.
Deve ser mantida parada nessa posição até que se complete a aferição.
Para Classificação utilizamos as curvas da OMS 2006 e 2007:

MENINOS NASCIMENTO A 5 ANOS

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MENINOS 5 A 10 ANOS

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MENINAS NASCIMENTO A 5 ANOS

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MENINAS 5 A 10 ANOS

EMTNTULL 31

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• COMPRIMENTO/ESTATURA

O comprimento de lactentes de 0 a 23 meses, deve ser realizado com a


criança deitada e com o auxílio de régua antropométrica sobre uma superfície
plana.
O ministério da saúde orienta quanto a forma correta:
1. Deitar a criança no centro do antropômetro, descalça e com a
cabeça livre de adereços. Com a ajuda da mãe ou de outra pessoa,
posicionar a cabeça apoiada contra a parte fixa do equipamento, o
pescoço reto, o queixo afastado do peito e os ombros totalmente em contato
com a superfície de apoio do antropômetro.
2. Os braços estendidos ao longo do corpo, as nádegas e os
calcanhares da criança em pleno contato com a superfície que apoia o
antropômetro.
3. Pressionar os joelhos da criança para baixo com uma das mãos,
de modo que eles fiquem estendidos. Juntar os pés dela fazendo um ângulo
reto com as pernas.
4. Levar a parte móvel do equipamento até a planta dos pés,
cuidando para que não se mexam.
5. Fazer a leitura do comprimento.

Para crianças com limitações físicas na faixa etária de 2 a 12 anos, pode-se


realizar a estimativa da altura, a partir das seguintes fórmulas:

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ESTATURA POR IDADE MENINAS 0 – 5 ANOS

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ESTATURA POR IDADE MENINAS 5- 19 ANOS

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ESTATURA POR IDADE MENINOS 0 – 5 ANOS

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ESTATURA POR IDADE MENINOS 5-19 ANOS

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• ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)

Para classificação do IMC utilizamos as curvas da OMS 2006 e 2007:

IMC POR IDADE MENINAS 0 - 5 ANOS

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IMC POR IDADE MENINAS 5- 19 ANOS

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EMTNTULL 40

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CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL

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• CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO

Como referência para classificação, podemos usar as curvas da OMS (para


crianças de 3 meses à 5 anos) ou Frisancho (a partir de 1 ano).

MENINAS

EMTNTULL 42

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MENINOS

Classificação do percentil de circunferência do braço (SBP,2009):

Percentil de CB por Frisancho, 1990 - para maiores de 1 ano


<P5 risco de doenças e distúrbios associados à desnutrição
>P95 risco de doenças relacionadas ao excesso de peso

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• PERÍMETRO CEFÁLICO

Reflete de forma indireta o crescimento cerebral nos dois primeiros anos de


vida, nessa fase, o perímetro cefálico também sofre influência da condição
nutricional. Para a obtenção da medida, posicione a fita métrica na porção
posterior mais proeminente do crânio (occipício) e na parte frontal da cabeça
(glabela).

MENINAS

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MENINOS

EMTNTULL 45

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4. EXAME FÍSICO
O exame físico, combinado com outros componentes da avaliação
nutricional, pode fornecer evidências de deficiências nutricionais ou piora de
capacidade funcional. É importante lembrar que algumas doenças podem
apresentar essas manifestações, que não necessariamente estarão relacionadas ao
estado nutricional.
A seguir, as principais alterações clínicas em algumas deficiências nutricionais,
descritas pela EBSERH no formato de tabelas:

Região Manifestação Deficiência/ Interpretação


Cabelo Perda de brilho, seco, quebradiço, sinal Proteína e Zinco
de bandeira
Face Seborreia nasolabial, edema de face B2, Fe e proteína
Têmporas Atrofia bitemporal Ingestão insuficiente,
imunoincompetência
Olhos Palidez, xerose, blefarite angular Fe, vit A, B2 e B6
Brilho reduzido Desidratação
Boca Baixa produção de saliva, baixa umidade Desidratação
na parte inferior da língua
Lábios Estomatite angular, quelite B2
Língua Glossite, língua magenta, atrofia e B2, B3, B9 e B12
hipertrofia das papilas
Gengiva Esponjas, sangramentos Vitamina C
Bochechas Bola gordurosa de Bichat depletada. Perda proteico calórica prolongada
Associa-se com a atrofia temporal
formando o sinal de “asa quebrada”
Pele Turgor e elasticidade reduzida Desidratação
Xerose, hiperceratose folicular, petéquias, Vitamina A,C e K
esquimoses excessivas
Pele e mucosa Amareladas Icterícia
Pescoço Perdas musculares Depleção crônica
Abdome Escavado Perda da reserva calórica
Umbigo em chapéu Privação calórica, sem perda ponderal
significativa
Musculatura paravertebral Atrofia. Redução da força de Depleção crônica
sustentação corporal
Membros superiores Atrofia de musculatura bíceps, tríceps ou Depleção crônica e perda de força
de pinçamento muscular
Membros inferiores Atrofia de coxa e panturrilha Desnutrição proteico calórica e perda de
força muscular

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Sistema músculo – esquelético Atrofia muscular, alargamento epifisário, Vitamina D, B1 e cálcio.


perna em “X, flacidez de panturrilhas,
fraturas.
Unhas Coiloníquea, quebradiças Ferro
Fácies aguda Paciente cansado, não consegue ficar Desnutrição aguda
com olhos abertos por muito tempo
Fácies crônica Aparência de tristeza, depressão Desnutrição aguda
Tecido subcutâneo Edema, pouca gordura Proteínas e calorias
Sistema geniturinário Dermatose vulvar e escrotal Riboflavina
Ardência durante a micção Infecção
Sistema nervoso Alterações psicomotoras e sensitivas, Kwashiokor, B1, B6, B12, ácido nicotínico
depressão, franqueza motora,
formigamento (mãos/pés)
Sistema cardiovascular Cardiomegalia B1
Sistema gastrointestinal Hepato - esplenomegalia Kwashiokor
*Fonte: EBSERH, 2016; Duarte; Borges, 2007; Duarte; Castellani, 2002

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5. EXAMES BIOQUÍMICOS

A análise dos exames bioquímicos auxilia a detecção de alterações


metabólicas, falências orgânicas e carências nutricionais. Lembrando que os
exames bioquímicos não devem ser considerados de forma isolada para determinar
o diagnóstico nutricional, devemos associar os dados da avaliação bioquímica,
com a história clínica do paciente e os demais parâmetros de avaliação nutricional
adotados.
Abaixo, os valores referências dos principais exames laboratoriais, lembrando
que o valor referência pode variar de acordo com o laboratório.

EXAME VALOR REFERÊNCIA FINALIDADE


Creatinina 0,7 a 1,3 mg/dl Avaliar função renal
Ureia 8 a 20 mg/dl Avaliar função renal
Fósforo 3 a 4,5 mg/dl Avaliar função renal, óssea, PTH e
Tabsorção
Potássio 3,5 a 5 mEq/L Avaliar função renal e cardíaca
Sódio 136 a 145 mEq/L Avaliar hidratação, função renal e
cardíaca
Magnésio 1,5 a 2,4 mg/dl Avaliar função renal e TGI
Cloro 98 a 106 mEq/L hidratação
Cálcio 9 a 10,5 mg/dl Avaliar função renal e TGI
Zinco 66 a 110 mcg/dl Estado nutricional e depleção
Bilirrubina total 0,3 a 1,2 mg/dl/dia Função hepática
Bilirrubina direta 0 a 0,3 mg/dl Função hepática
Gama Glutamil Transferase 8 a 78 u/l Função hepática
Amilase 0 a 130 u/l Função pancreática
Lipase <95 u/l Função pancreática
Lactato desidrogenase 60 a 160 u/l Acidose (respiratória) / Perfusão
tecidual
Proteínas Totais 6 a 7,8 g/dl Estado nutricional, função renal e
hepática
Albumina 3,5 a 5,4 g/dl Osmolaridade, inflamação,
função renal e hepática
Pré albumina 18 a 45 mg/dl Osmolaridade, inflamação,
função renal e hepática
Transferrina 212 a 360 mg/dl Anemia
Troponina T <0,03 ng/ml Injúria cardíaca
Ferro 60 a 160 mcg/dl Anemia
Ferritina Mulheres: 30 a 200 ng/ml Anemia
Homens: 30 a 300 ng/ml
TGO (Aminotransferase, aspartato - AST) 0 a 35 u/l Função hepática
TGP (Aminotransferase, alanina - ALT) 0 a 35 u/l Função hepática
Hemoglobina Mulheres: 12 a 16 g/dl Anemia
Homens: 14 a 17 g/dl
Hematócrito Mulheres: 36 a 47% Hemácias
Homens: 41 a 51%

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Leucócitos < 20 mg/dl Infecção bacteriana, viral ou


parasita
Eosinófilos 0 a 0,55 x 10³ células/mcl Reações alérgicas ou parasitas
Linfócitos 0,77 a 4,5 x 10³ células/mcl Infeccões virais ou desnutrição
Bastões 0 a 1,2 x 10³ células/mcl Fase aguda da infecção
Monócitos 0,14 a 1,3 x 10³ células/mcl Infecção crônica, doença
autoimune ou câncer
Neutrófilos 2,6 a 8,5 x 10³ células/mcl Infecção por fungos ou leveduras
Proteína C reativa < 0,5 mg/dl Infecção
Plaquetas 150 a 350 x 10³/mcl coagulação
Colesterol total 150 a 199 mg/dl Produção hepática e
alimentação
Colesterol LDL < 130 mg/dl Produção hepática e
alimentação
Colesterol HDL >40 mg/dl Produção hepática e
alimentação
Triglicérides <150 mg/dl Produção hepática e
alimentação
Glicemia de jejum 70 a 105mg/dl Diabetes
Hemoglobina glicada 4,5 a 5,6% Diabetes
*Fonte: American Board of Internal Medicine: ABIM Laboratory Test Reference Ranges ̶ January
2018.

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6. VISITA MULTIPROFISSIONAL
É importante que haja uma boa integração entre a equipe multiprofissional
da unidade, isso garante que todos estejam alinhados nas condutas e assim garante
o melhor suporte ao paciente.
As visitas multiprofissionais são muito comuns no ambiente hospitalar,
principalmente nas UTIs, a partir dela os profissionais trocam informações acerca do
estado atual e planejamento do tratamento, para que todos da equipe caminhem
na mesma direção. Por isso, é muito importante conhecermos e acompanharmos
frequentemente nosso paciente, para que tenhamos propriedade na hora de falar
dos aspectos nutricionais.
Cada hospital tem sua forma de visita multiprofissional, mas basicamente ela
acontece com o médico passando o quadro clínico atual, medicamentos em uso
e os exames recentes, depois cada profissional fala das questões específicas da sua
área, definindo assim as próximas condutas.
A utilização de uma ficha individual de acompanhamento nutricional, tende
a facilitar na hora da visita, pode conter informações como: dados pessoais, peso
atual, perda de peso, resultado da triagem e avaliação nutricional, via de
alimentação, dieta ofertada, uso de drogas vasoativas, sedação, laxativos,
antibiótico, evacuação, resíduo gástrico, volume infundido e volume prescrito da
nutrição enteral, uso de suplementação, entre outros. A partir dela você consegue
ter um panorama geral da evolução do paciente com metas ao longo da
internação.
Dessa forma, o nutricionista estará mais preparado e confiante para sugerir
novas condutas e evoluções. Assim, na visita multiprofissional a equipe consegue
alinhar o cuidado do paciente, e esse é o aspecto mais importante, pois o paciente
não se beneficia do trabalho isolado de cada profissional, mas sim do trabalho em
conjunto.
Sugestão dos dados dos pacientes organizados para a visita multi.

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Paciente Diagnóstico Peso Estado Meta Meta Prescrito Glicemia DVA Sedação Evacuação Motivo Motivo
Nutricional cal/ptn proteica x Internação Jejum
Infundido

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7. CONDUTAS NUTRICIONAIS
a. VIAS DE ALIMENTAÇÃO

Para definir a via de alimentação que utilizará com o paciente, alguns pontos
devem ser levados em consideração:

1. Se o trato gastrointestinal está funcionante.


2. Nível de consciência
3. Se o paciente está intubado
4. Presença de disfagia

De acordo com os consensos, se o trato gastrointestinal está funcionante e


não há nada que impeça a alimentação por via oral, essa deve ser a primeira via
de escolha para alimentação.
O fluxograma abaixo irá auxiliá-lo a escolher a melhor via de alimentação:

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• DIETA VIA ORAL – PADRÃO HOSPITALAR

É muito importante conhecermos o padrão de dieta via oral do nosso hospital,


bem como sua composição, para que possamos garantir a correta oferta
nutricional para o nosso paciente.

CONSISTÊNCIA

CONSISTÊNCIA ALIMENTOS INDICAÇÃO


GERAL Alimentos crus e cozidos, consistência sólida e Não possui condição clínica que exija modificações
líquida.
BRANDA Alimentos cozidos com fibras abrandadas Transição para a Geral (pós operatório), dificuldade
de mastigação, trato gastrointestinal (TGI) inflamado
LEVE Alimentos triturados e cozidos, de consistência Problemas de mastigação, preparação para exame,
macia ou líquida alterações no TGI, pós anestesia geral
PASTOSA Alimentos semi sólidos, triturados e picados, Dentição incompleta, insuficiência cardíaca ou
cozidos e/ou crus e macios. respiratória (cansaço, dispneia)
PASTOSA Alimentos de consistência macia, liquidificados, Problemas de mastigação, inapetência por sólidos,
HOMOGÊNEA líquidos ou espessados na consistência de preparo de exames, pré e pós operatório, disfagia
mingau, purê ou flans.
LÍQUIDA Chás, sucos, água de coco ou gelatina Preparo de exames, finalidade de hidratação

Além da consistência, precisamos adaptar a composição nutricional, uma


dieta pode ser pastosa para diabetes e sem resíduos ou ainda líquida com restrição
de sódio. Abaixo uma tabela das principais alterações de composição e quando
utilizar.

ADAPTAÇÃO INDICAÇÃO
Com Resíduos (aumento de fibras na dieta) Constipação
Sem resíduos (redução de fibras, sacarose, lactose e alimentos diarreia, desconforto gastrointestinal, preparo de exames
fermentativos)
Hipossódica hipertensão, retenção hídrica (edema), restrição de sódio
Pobre em vitamina K uso de anticoagulante
Restrição de açúcar Diabetes
Restrição hídrica anuria, edema
Hipocalêmica potássio elevado
Hipogordurosa (ausência de adição de qualquer gordura no preparo) Quilotórax, colicistite
Sem glúten Doença celíaca
Sem lactose Intolerância à lactose
Lactente Introdução alimentar, crianças menores de 1 ano, APLV

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8. TERAPIA NUTRICIONAL
A nutrição pode ser aplicada tanto por via oral, por meio de
suplementos nutricionais, por Nutrição Enteral ou, quando o paciente não consegue
ingerir pelo trato digestivo, o suporte alimentar pode ser introduzido por meio de um

cateter intravenoso.

METAS CALÓRICAS E PROTEICAS ADULTOS


PATOLOGIA CALORIA PROTEÍNA
Acamado não complicado 30 0,8 – 1.0
AVC 30 1,2
Câncer - outras partes 30 - 35 1,2 – 1,5
Câncer - Trato Digestório, Pulmão e 35 1,5
Hematológico
Desnutrido grave 35 - 45 1,5 – 2,0
FASE 1 :10 0,6
Desnutrido grave COM SINDROME FASE 2 : 15-20 1.0 – 1.2
REALIMENTAÇÃO
Diálise 30 - 35 1.2
DPOC desnutrido 40 1.5
DPOC eutrófico 35 1.5
ICC 35 1.2
Idosos (>65anos) 30 1.0 – 1.2
Não Dialítica 25 - 30 0.55 – 0.6
Politrauma 25 - 30 1.2 – 1.5
Grandes Queimados - Curreri 25 (P) + 40 % x SCQ 2-3g/kg
SIDA 30 - 45 1.5
Traumatismo craniano 30 1.5
Paciente Crítico início terapia 15 0,6
paciente Crítico avanço terapia 20 1,2
Paciente crítico estável 25 - 30 1.5 – 2.0
Diten, 2011

METAS CALÓRICAS, PROTEICAS E DE CARBOIDRATOS EM PEDIATRIA E


NEONATOLOGIA
IDADE (ANOS) KCAL/KG PESO
Rn pré - termo 105 - 130
0–1 90-120
1-7 75-90
7-12 60-75
12-18 30-60
18-25 25-30

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Gasto Energéticos para Crianças em UTI


GEB = [(17 x idade em meses) + (48 x peso em Kg) + (292 x temperatura em graus Celcius) - 9677] x
0,239

NECESSIDADES CALÓRICAS PARENTERAIS NEONATOLOGIA (KCAL/KG/DIA)


Dias vida Oferta calórica
1-4 50
5-7 60
8-10 85
>10 100

NECESSIDADES PROTEICAS EM PEDIATRIA


IDADE NECESSIDADES (G/KG/DIA)
Baixo peso ao nascer 3-4
Termo 2-3
1 a 10 anos 1-1,2
Adolescente masculino 0,9
Adolescente feminino 0,8
Criança / adolescente grave 1,5

A recomendação de carboidratos em pediatria é de 40 a 50% do VET. Em


neonatos, iniciar a terapia nutricional parenteral em aproximadamente 6-
8mg/kg/minuto de glicose, com tolerância máxima até 10-14 mg/ kg/ minuto, para
minimizar a hiperglicemia.
FAIXA ACEITÁVEL DE DISTRIBUIÇÃO DE CARBOIDRATOS
Estágio da vida Carboidratos
0-6 meses 60 g (AI)
7-12 meses 95g (AI)
1-3 anos 85
4-18 anos 100

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SUPLEMENTAÇÃO
Diversos fatores podem interferir na aceitação alimentar e
consequentemente prejudicar a oferta adequada de macro e micronutriente, entre
eles temos: restrições e intolerâncias alimentares, a rotina e padrão alimentar do
hospital, cirurgias ou doenças que acabam alterando o comportamento alimentar
(há redução da fome e da ingestão dos alimentos), podendo levar ou agravar à
desnutrição. Além disso, temos situações em que as demandas nutricionais estarão
aumentadas, como: lesão por pressão, cicatrização de feridas operatórias,
queimados, trauma.
Quando a dieta via oral não é capaz de suprir toda demanda nutricional do
paciente, temos como alternativa a inclusão de suplementos nutricionais.
Ela pode melhorar efetivamente a ingestão nutricional total nas doenças
agudas, crônicas, nas diversas fases da vida e nos pacientes pré e pós-cirúrgicos,
auxiliando na atenuação da perda de peso ou auxiliando no ganho de peso (Silva
et al., 2003). Dessa forma, podem ajudar a melhorar os resultados clínicos em
pacientes hospitalizados (Watanabe et al., 2002). O projeto ACERTO trata-se de
programa multidisciplinar (envolvendo os serviços de cirurgia geral, anestesia,
nutrição, enfermagem e fisioterapia) fundamentado na prática baseada em
evidências estabelecendo um conjunto de cuidados pré e pós-operatórios visando
melhorar a recuperação do paciente cirúrgico (Nascimento et al., 2006). A redução
do tempo de jejum préoperatório com auxílio de suplementação oral de rápida
absorção e imunomoduladora tem-se mostrado capaz de acelerar a recuperação
pós-operatória de pacientes submetidos a operações eletivas em cirurgia geral,
com diminuição de morbidade, do tempo de internação e de reinternações
hospitalares.
Quando iniciar a suplementação para o paciente, é importante explicar a
necessidade e os benefícios para o seu tratamento, bem como acompanhar a
aceitação.

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SUPLEMENTOS – JAN / 2021

SUPLEMENTO CALORIA/ML PROTEÍNA/ L INDICAÇÃO


Diamax 1.0 17% diabetes
Nutren Fortify 1.3 28% Pó sem sabor diabetes, hiperproteico
Nova Source GC 1.1 18% diabetes
Glucerna SR 0.93 19,5% diabetes
Glucerna 1.5 1.5 20% diabetes
Ensure plus 1.5 17% Hipercalórico hiperproteico
Ensure plus advance 1.5 24,3% HMB Hipercalórico hiperproteico
Ensure protein 1,25 25,3% Hipercalórico hiperproteico
Nutren 2.0 2,0 17% Hipercalórico hiperlipídico
Nutren 1.5 1.5 15% Hipercalórico hiperproteico
Energyzip 1,5 15% Hipercalórico hiperproteico
Fresubin 2 cal 2,0 20% Hipercalórico hiperproteico
Fresubin 3.2 cal 3,2 20% Hipercalórico hiperproteico
Fresubin 5.0 cal 5.0 0 Hipercalórico com TCM
Fresubin creme 2.0 20% Hipercalórico, hiperproteico para
disfagia
Fresubin Energy 1,5 15% Hipercalórico Normoproteico
Nutridrink Compact 2,4 16% Hipercalórico Normoproteico
Nutridrink Compact 2,4 24% Hipercalórico hiperproteico
Protein
Fresubin Protein Energy 1,5 27% Hipercalórico hiperproteico
Nutrirenal 2.0 7% Hipercalórico hipoproteico paciente
renal conservador
Novasource REN 2,0 14,8% Hipercalórico hiperproteico
Paciente dialítico
Nutrirenal D 2.0 15% Hipercalórico hiperproteico
Paciente dialítico
FRESUBIN LP 2.0 6% Hipercalórico hipoproteico
FRESUBIN JUICY 1,5 11% Hipercalorico, sem resíduos e sem
gordura
Survimed OPD 1,0 18% Oligomérico com sacarose e lactose

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Fresubin Lipid Drink 1,5 27% Hipercalórico hiperproteico com TCM


Impact 1.0 26% Normocalórico , hiperproteico.
Preparo imunológico
Cubitan 1,28 30% Hipercalórico hiperproteico para
cicatrização
Proline 1,37 29% Hipercalórico hiperproteico para
cicatrização
Modulen 1.01 14% Doença de Chron
Nutren Protein 87% proteína do soro do leite isolada
Fresubin protein 97% 100% proteína do soro do leite
INMAX pó sem sabor 1,0 25% Normocalorico e hiperproteico
NutriHWhey 4,6 83% 100% do soro do leite hidrolizada
Nutridrink protein pó sem 1,5 29%
sabor
Nutren Senior sem sabor 1,1 10%

DIETA ENTERAL

A nutrição enteral pode ser fornecida por sistema aberto (a fórmula é


envazada em frascos descartáveis e enviadas no horário) ou sistema fechado
(estéril, industrializada, acondicionada em recipiente hermeticamente fechado).
Além disso a infusão pode ser contínua (infundir em 24 horas/20horas/22 horas) ou
intermitente (8x/dia, 6x/dia, 4x/dia). Apesar dos estudos não serem conclusivos de
qual o melhor método de infusão, o que os consensos dizem é que apesar da
infusão intermitente ser mais fisiológica e poder auxiliar no controle da secreção de
insulina, o método contínuo tem sido mais indicada nos pacientes hospitalizados,
pois a administração de pequenos volumes da dieta está associada à redução de
distensão gástrica, refluxo gastroesofágico (DITEN, 2011).

A nutrição enteral (NE) é indicada quando o trato gastrointestinal é


funcionante e a alimentação via oral não é possível ou suficiente para a demanda
do paciente.

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A ANVISA (2000) define a Terapia de Nutrição Enteral (TNE) como um conjunto


de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado
nutricional do paciente por meio de nutrição enteral.

Os principais consensos demonstram que o início precoce (primeiras 24 a 48


horas da admissão) da NE tem sido associado a menores taxas de complicações
infecciosas e menor tempo de permanência na UTI.

• Vias de administração

- Nasogástrica ou orogástrica: sonda passada pelo nariz ou boca, direcionada até


o estomago.
- Nasoentérica ou oroentérica: sonda passada pelo nariz ou boca, direcionada
até o duodeno.

- Gastrostomia: sonda implantada via endoscopia e permanece em um orifício


(estoma) diretamente no estomago.
- Jejunostomia: sonda implantada via endoscopia e permanece em um orifício
(estoma) diretamente no intestino delgado.

Castro e Cardoso et al. (2018), fizeram um levantamento das fórmulas enterais


disponíveis no Brasil e classificaram da seguinte forma:

- Apresentação: pó para reconstituição (sistema aberto); líquidas semiprontas


(sistema aberto); líquidas prontas para uso (sistema fechado).
- Indicação: fórmula padrão (macro e micronutrientes estabelecidos de
acordo com as recomendações para população saudável); fórmulas modificadas
(ausência, redução ou aumento dos nutrientes, adição de substâncias não previstas
ou de proteínas hidrolisadas); módulos de nutrientes (Composta por um nutriente
específico).

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- Fornecimento de calorias: hipocalóricas (inferior a 0,9kcal/ml);


normocalórica (maior ou igual a 0,9kcal/mL e menor ou igual a 1,2kcal/mL.);
hipercalórica (superior a 1,2kcal/mL)
- Quantidade de proteína: hipoproteica (inferior a 10% do valor energético
total); normoproteica (maior ou igual a 10% e menor que 20% do valor energético
total); hiperproteica (igual ou superior a 20% do valor energético total)
- Complexidade dos nutrientes: polimérica (nutrientes íntegros),
oligomérica/semielementar (nutrientes parcialmente hidrolisados);
hidrolisada/elementar (nutrientes totalmente hidrolisados).
- Presença ou ausência de elementos específicos: lactose, glúten, sacarose,
fibras.
- Osmolaridade: hipotônica (280-300mOsm/kg de água); isotônica (280-
300mOsm/kg de água); levemente hipertônica (350-550mOsm/kg de água);
hipertônica (550-750mOsm/kg de água); acentuadamente hipertônica
(>750mOsm/kg de água)

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FÓRMULAS DISPONÍVEIS
Adultos e Idosos

FÓRMULAS ENTERAIS PADRÃO COM FIBRAS


Produto Densidade Proteínas Carboidrato Lipídeos Fibras Osmolaridade classificação
calórica (g/100ml) (%) (%) (g/L) (mOsm/L de
(kcal/ml) água)
Jevity Plus 1,2 5,5 52,5 29 12 365 Normocalórica e
normoproteica
Jevity 1,5 6,4 53,6 29,4 22 396 Hipercalórica e
HICAL normoproteica
Jevity 1.0 1.0 4,0 52,5 29 22 250 Normocalórica e
normoproteica
Nutrison 1,25 6,3 45 35 15 280 Hipercalórica e
Protein Plus hiperproteica
Multi Fiber
Nutrison 1,5 6,0 49 35 15 390 Hipercalórica e
Energy normoproteica
Multifiber
Nutrison 1,0 4,0 49 35 15 250 Normocalórica e
Multifiber normo proteica
Nutrison 1,04 3,6 55 31 15 237 Normocalórica e
Soya normoproteica
Multifiber
Fresubin 1.2 1,2 6 50 30 20 345 Normocalórica e
HP Fibre normoproteica
Fresubin 1,0 3,8 55 30 15 285 Normocalórica e
Original normoproteica
Fibre
Fresubin 1,5 5,6 50 35 15 325 Hipercalórica e
Energy normoproteica
Fibre
Fresubin 1,0 3,8 53 32 20 410 Normocalórica e
SoyaFibre normoproteica
Isosource 1,2 4,4 56 30 15 - Normocalórica e
Mix normoproteica
Isosource 1,2 4,4 55 30 15 - Normocalórica e
SoyaFiber normoproteica
Nutri Fiber 1,2 5,0 58 25 18 - Normocalórica e
1,2 normoproteica
Nutri Fiber 1,5 6,4 58 25 18 - Hipercalórica e
1,5 normoproteica
Nutri Enteral 1,2 4,8 56 28 18 - Normocalórica e
SoyaFiber normoproteica
TrophicFiber 1,0 4,5 55 30 15 402 Normocalórica e
normoproteica
Fonte: Adaptado de Castro e Cardoso MG et al., 2018

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FÓRMULAS ENTERAIS HIPERCALÓRICAS E HIPERPROTEICAS


Produto Densidade Proteínas Carboidrato Lipídeos Fibras Osmolaridade
calórica (g/100ml) (%) (%) (g/L) (mOsm/L de
(kcal/ml) água)
Trophic1.5 1,5 5,5 55 30 - 377
Trophic EP 1,5 6,7 52 30 - 531
Isosource 1.5 1,5 6,3 56 27 8 450
Nutrison Energy TP 1,5 6,0 49 35 - 360
Fresubin Energy 1.5 1,5 5,6 50 35 - 330
Jevity Hical 1,5 6,4 53,6 29,4 22 396
Nutri Enteral 1.5 1,5 6,4 58 25 - -
Nutrison Protein Plus 1,5 7,5 45 35 15 350
Energy
Fonte: Adaptado de Castro e Cardoso MG et al., 2018

FÓRMULAS ENTERAIS MODIFICADAS PARA DIABÉTICOS


Produto Densidade Proteínas Carboidrato Lipídeos Fibras Osmolaridade classificação
calórica (g/100ml) (%) (%) (g/L) (mOsm/L de
(kcal/ml) água)
Glucerna 1,0 4,2 33 50 14 300 normocalórica e
normoproteica
Glucerna 1,5 7,5 45 35 17 614 hipercalórica e
1.5 hiperproteica
Nutrison 1,0 4,3 45 38 15 300 normocalórica e
Advanced normoproteica
Diason
Diasip 1,0 4,9 47 34 20 365 normocalórica e
normoproteica
Diben 1,0 4,5 40 41,4 15 345 normocalórica e
normoproteica
Novasource 1,1 4,9 33 49 15 - normocalórica e
GC normoproteica
Novasource 1,5 7,5 36 44 15 410 hipercalórica e
GC 1,5 hiperproteica
Isosource 1,0 6,4 42 36 12 - normorcalórica e
GC HP hiperproteica
Nutri 1,0 3,9 39 46 6 - normocalórica e
Diabetic normoproteica
Diamax 1,0 4,3 44 39 15 275 normocalórica e
normoproteica
Fonte: Adaptado de Castro e Cardoso MG et al., 2018

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FÓRMULAS ENTERAIS MODIFICADAS PARA HEPATOPATAS


Produto Densidade Proteínas Carboidrato Lipídeos Fibras Osmolaridade Classificação
calórica (g/100ml) (%) (%) (g/L) (mOsm/L de
(kcal/ml) água)
Nutrison 1,25 3,4 55 33 10 365 hipercalórica e
Advanced normoproteica
Hepato
Fresubin 1,3 4,0 55 33 10 330 hipercalórica e
Hepa normoproteica
Nutri Liver 1,4 5,0 64 25 18 - hipercalórica e
normoproteica
Nutri liver 1,6 4,4 64 25 0 - hipercalórica e
sachê normoproteica
Fonte: Adaptado de Castro e Cardoso MG et al., 2018

FÓRMULAS ENTERAIS MODIFICADAS PARA NEFROPATAS


Produto Densidade Proteínas Carboidrato Lipídeos Fibras Osmolaridade Classificação
calórica (g/100ml) (%) (%) (g/L) (mOsm/L de
(kcal/ml) água)
Nutrison 1,3 3,2 69 21 0 322 hipercalórica e
Advanced normoproteica
nefro
Fresubin HP 2,0 10,0 35 45 0 395 hipercalórica e
2kcal hiperproteica
Novasource 2,0 7,4 40 45 0 - hipercalórica e
Ren normoproteica
Nutri Renal 2,0 3,3 63 30 0 - hipercalórica e
hipoproteica
Nutri Renal 2,0 15,0 55 30 0 - hipercalórica e
D normoproteica
HD Max 1,5 18,7 54 28 15 350 hipercalórica e
normoproteica
Fonte: Adaptado de Castro e Cardoso MG et al., 2018

FÓRMULAS ENTERAIS MODIFICADAS PARA PNEUMOPATAS


Produto Densidade Proteínas Carboidrato Lipídeos Fibras Osmolaridade Classificação
calórica (g/100ml) (%) (%) (g/L) (mOsm/L de
(kcal/ml) água)
Fresubin 2,0 10,0 35 45 15 395 hipercalórica e
2kcl HP fibre hiperproteica
Novasource 1,5 7,6 38 41 8 - hipercalórica e
O2 hiperproteica
Novasource 1,5 7,7 32 48 8 302 hipercalórica e
HI Protein hiperproteica
Fonte: Adaptado de Castro e Cardoso MG et al., 2018

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FÓRMULAS ENTERAIS MODIFICADAS COM ADIÇÃO DE IMUNOMODULADORES


Produto Densidade Proteínas Carboidrato Lipídeos imunomoduladores Osmolaridade classificação
calórica (g/100ml) (%) (%) (mOsm/L de
(kcal/ml) água)
Reconvan 1,0 5,5 48 30 Ômega-3, L- 270 Normocalorica
arginina, glutamina e
hiperproteica
Impact 1,0 24 53 23 L-arginina 297 Normocalorica
e
hiperproteica
Impact 1,5 9,4 37 38 L-carnitina, taurina, 387 hipercalorica
Peptide L-arginina e
1,5 hiperproteica
Fonte: Adaptado de Castro e Cardoso MG et al., 2018

FÓRMULAS ENTERAIS HIDROLISADAS


Produto Densidade Proteínas Carboidrato Lipídeos Fibras Osmolaridade classificação
calórica (g/100ml) (%) (%) (g/L) (mOsm/L de
(kcal/ml) água)
Perative 1,3 6,6 54,5 25 0 304 hipercalorica e
hiperproteica
Nutrison 1,5 4,5 69 15 0 455 normocalorica e
Advanced normoproteica
Peptisorb
Survimed 1,0 4,5 57 25 0 300 normocalorica e
OPD normoproteica
Peptamen 1,5 6,8 49 33 0 424 hipercalorica e
1,5 normoproteica
Peptamen 1,0 4,1 49 35 0 260 normocalorica e
normoproteica
Peptamen 1,0 9,3 29 34 5,4 289 normocalorica e
intense hiperproteica
Peptamen 1,0 4,0 49 35 7 254 normocalorica e
Prebio normoproteica
Peptamen 1,2 7,6 35 40 7 313 normocalorica e
AF hiperproteica
Peptamen 1,3 6,6 47 33 0 375 Hipercalórica e
HN hiperproteica
Peptimax 1,0 4,3 62 23 0 326 normocalorica e
normoproteica
Fonte: Adaptado de Castro e Cardoso MG et al., 2018

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FÓRMULAS MODIFICADAS PARA CICATRIZAÇÃO


Produto Densidade Proteínas Carboidrato Lipídeos Micronutrientes Osmolaridade classificação
calórica (g/100ml) (%) (%) relacionados à (mOsm/L de
(kcal/ml) cicatrização água)
Cubitan 1,25 10,0 45 25 Zinco, selênio, 500 Hipercalórica
vitamina A, C, E e
hiperproteica
Nutrison 1,0 5,5 49,6 30 Zinco, selênio, 315 Normocalórica
Advanced vitamina A, C, E e
Cubison hiperproteica
EnergyZip 1,5 5,7 55 30 Zinco, selênio, 567 Hipercalórica
vitamina A, C, E e
normoproteica
Fonte: Adaptado de Castro e Cardoso MG et al., 2018

PEDIATRIA

FÓRMULAS INFANTIS DE PARTIDA (0 A 6 MESES) – 100ML


Fórmula Característica especial Diluição Calorias Proteínas Osmolaridade
(%) (kcal) (g) (mOsm/L de
água)
Pré Nan Para recém-nascido pré-termo 16,1 80 2,3 237
Maltodextrina, TCM, DHA e ARA
Aptamil Pré Para recém-nascido pré-termo 16,5 80 2,4 320
ou baixo peso, prebióticos,
LCPUFAS, TCM e óleo vegetal
Aptamil Prebióticos, DHA, ARA e 13,8 66 1,3 290
Premium 1 nucleotídeos
Aptamil Prebióticos, LCPUFAS, DHA, ARA 13,8 66 1,3 290
Profutura 1
Nan 1 Pro DHA, ARA, nucleotídeos e efeitos 12,9 67 1,3 248
bifidogênico
Nan 1 prebióticos 13,3 67 1,2 251
Comfor
Nan Proteína parcialmente 13,1 67 1,3 291
Supreme 1 hidrolisada, com lactose
Nestogeno Ferro e prebióticos 13,1 67 1,4 240
1
Milupa 1 Ferro e selênio 13,2 67 1,4 259
Enfamil DHA, ARA 12,9 67 1,4 270
Premium 1
Similac 1 DHA, LCPUFAS, ômega 3 e 6 13,2 68 1,4 272

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FÓRMULAS INFANTIS DE SEGUIMENTO (6 A 12 MESES) – 100ML


Fórmula Característica especial Diluição Calorias Proteínas Osmolaridade
(%) (kcal) (g) (mOsm/L de água)
Aptamil Prebióticos, DHA, ARA e 14,8 68 2,0 279
Premium 2 nucleotídeos
Aptamil Prebióticos, LCPUFAS 14,8 68 2,0 -
Profutura 2
Nan 2 Pro DHA, prebióticos 13,8 67 1,5 250
Nan 2 DHA, probióticos 14,1 67 1,3 258
Comfor
Nan Proteína parcialmente 13,6 67 1,5 258
Supreme 2 hidrolisada, contém lactose
Nestogeno ferro 14,2 67 1,5 258
2
Milupa 2 Ferro e selênio 14 68 2,0 267
Enfamil DHA, ARA 13,8 68 1,8 270
Premium 2
Aptamil A partir do 10°mês, 14,7 68 2,1 -
Premium 3 prebióticos, ferro, vitamina C,
DHA
Nan 3 A partir do 10°mês, 14,1 67 1,3 286
Comfor prebióticos, DHA, ARA e
nucleotídeos

FÓRMULAS INFANTIS ESPECIAIS – 100ML


Fórmula Característica especial Diluição Calorias Proteínas Osmolaridade
(%) (kcal) (g) (mOsm/L de água)
Nan HA Proteína parcialmente 13,1 67 1,3 284
hidrolisada, DHA, ARA, efeito
bifidogênico
Nan AR Espessado com amido pré 13 67 1,2 224
gelatinizado
Aptamil AR Goma jataí 14,1 67 1,7 260
Nan soy Proteína de soja 13,2 67 1,8 152
Aptamil 1 Proteína isolada de soja 12,7 66 1,8 144
soja
Aptamil 2 Proteína isolada de soja 13,8 68 1,7
soja
Nan sem DHA, ARA, nucleotídeos 13,2 67 1,4 161
lactose
Aptamil DHA, ARA, nucleotídeos 12,9 66 1,3 150
sem lactose

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FÓRMULAS INFANTIS HIPOALERGÊNICAS – 100ML


Fórmula Característica especial Diluição Calorias Proteínas Osmolaridade
(%) (kcal) (g) (mOsm/L de água)
Pregomin Extensamente hidrolisada, 12,9 66 1,8 190
Pepti 0 a 12 meses
Alergomed Extensamente hidrolisada, 15 74 2,0 190
0 a 12 meses
Pregestimil Extensamente hidrolisada, 15 68 1,9 280
0 a 12 meses
Alfaré Extensamente hidrolisada, 14,20 70 2,1 194
hipoalergênica, DHA, GLA,
TCM
Puramino elementar 13,5 68 1,9
Aminomed 0 a 3 anos, aminoácidos 13 64 1,8 295
livres
Alfamino Elementar, aminoácidos livres 13,9 70 1,9 320
Neocate Elementar, 0 a 12 meses 13,8 67 1,9 325
LCP
Neo Elementar, a partir de 1 ano 25 100 2,5 520
Advance

FÓRMULAS ESPECIAIS PARA LACTENTES E CRIANÇAS – POR ML


Fórmula Característica especial Diluição Calorias Proteínas Osmolaridade
(kcal) (g) (mOsm/L de
água)
Infatrini 0 a 12 meses, 20% 1,0 0,026 305
hipercalórico, com
fibras, ARA, DHA,
prebióticos
Trophic 4 a 10 anos, polimérica, 1,0 kcal/ml = 6 medidas + 170 0,031 320
Infant isenta de fibras, lactose ml água
e gúten 1,2 kcal/ml = 7 medidas + 160
ml água
1,5 kcal/ml = 9 medidas + 150
ml água
Nutrini 1 a 6 anos 1,5 0,041 315
Energy
Multi fiber
Nutren 1 a 10 anos, sem lactose 22% 1,0 0,03 -
Junior 32% 1,5 0,045
Fortini 3 a 10 anos, isento de 20,3% 1,0 0,022 206
fibras e glúten 30,5% 1,5 0,034 343
Frebini 1 a 12 anos, polimérica, Sistema 1,0 0,02 220
Original normocalórica, sem de fechado
fibras
Nutrini Pepti 1 a 6 anos, semi Sistema 1,0 0,028 295
elementar, sem fibras fechado
Monogen 0 a 10 anos, baixo teor 17,5% 0,74 0,02 -
lipídico, para pacientes
que necessitam de uma
dieta com baixa
ingestão de TCL e
elevada ingestão de
TCM

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Como prescrever e escolher a melhor fórmula?

1. Inicie calculando a meta calórica necessária para aquele dia;


2. Divida a caloria necessária pela densidade da fórmula escolhida e assim, você
verá o volume diário;
3. Divida esse volume pelo total de horas que a dieta será infundida ( de 8 a 24
horas) para saber o volume / hora. Caso use o sistema aberto, divida esse volume
pelo número de vezes que será fornecida a dieta;
4. Calcule a necessidade proteica. Verifique se no volume ofertado, atingirá a
meta de proteínas necessárias.
5. Avalie após 12 horas a tolerância gastrintestinal para evoluir o volume se
necessário. O ideal é adicionar no máximo 30% / dia;
6. Caso a meta calórica seja atingida, mas a proteica não, poderá ser inserido
módulos de proteína de forma separada. A quantidade ideal de proteína pode
ser calculada através do balanço nitrogenado.

NI= proteína total da dieta (g) / 6,25


NE= [uréia urinária de 24h x volume urinário de 24h (L)] x 0,47 + (2 a 4 gramas de
perdas não mensuráveis)*
BN= nitrogênio ingerido (g) – nitrogênio excretado (g)

7. Acompanhar tolerância antes de evoluir;


8. Acompanhar após 15 dias por medidas antropométricas, alteração do estado
nutricional com a meta proposta.

RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS

Fórmula polimérica x oligomérica

De acordo com os principais consensos, as fórmulas poliméricas devem ser as


fórmulas de primeira escolha, mas caso de intolerâcia gastrointestinal (diarreia,
distensão abdominal, êmese), após investigação das causas e aplicação dos

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protocolos (ajuste de mediações, alterar forma de infusão, redução do volume), as


fórmulas oligoméricas podem ser uma opção.

Fibras, simbióticos e probióticos.

A ASPEN (2016), sugere considerar o uso de fórmulas contendo fibras


misturadas se houver evidência de diarreia persistente. Já para pacientes com alto
risco de isquemia intestinal ou dismotilidade grave, sugere evitar fibras solúveis e
insolúveis. Pensando nos pacientes de enfermaria, o uso de fibras pode ser útil para
promover a regulação intestinal.

Já os probióticos, definidos pela OMS como microrganismos viáveis que,


quando ingeridos em quantidades adequadas, podem ser benéficos para a saúde.
Os consensos não contraindicam a utilização, orientam considerar o uso de acordo
com cada paciente. Não existem muito estudos com imunossuprimidos, pós
operatório recente de anastomose intestinal, cirurgia de via biliar e pâncreas,
isquemia intestinal, por isso seu uso não é indicado nesses casos.

Segundo a BRASPEN, o uso de probiótico em doentes críticos está baseado


na manutenção da microbiota intestinal, atuando como barreira microbiológica à
translocação bacteriana, prevenindo infecções por bactérias patogênicas, além
do efeito da flora saudável na sinalização gênica para produção de citocinas anti-
inflamatórias e modulação da resposta imune.

Glutamina, arginina, ômega 3 e 6

O uso rotineiro da glutamina não é indicado em pacientes críticos pelos


principais consensos, porém há evidência favorável para o uso em pacientes
queimados ou trauma.

A ESPEN (2019) recomenda para pacientes com queimaduras >20% da área


de superfície corporal, doses de 0,3-0,5 g/kg/d de glutamina por 10-15 dias. Em

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trauma gravemente doente, doses adicionais de 0,2-0,3 g/kg/d) nos primeiros 5 dias
com NE. Em caso de cicatrização de feridas complicadas, pode ser administrado
por um período mais longo de 10 a 15 dias.

Segundo a ASPEN, O uso de EPA e DHA na população com lesão neurológica


recentemente ganhou atenção significativa na aceleração da recuperação após
TCE, porém os estudos ainda são escassos sobre o tema.

Fórmulas imunomoduladoras, contendo arginina com outros agentes,


incluindo EPA, DHA, glutamina e ácido nucleico, não são indicadas para pacientes
com sepse grave.

Existe controversas sobre o uso da arginina na literatura. Em teoria o uso de


arginina pode representar uma ameaça para o paciente séptico em estado crítico
que é hemodinamicamente instável ao regular positivamente a atividade da
enzima óxido nítrico sintase induzível, aumentando a produção de óxido nítrico e
causando maior instabilidade hemodinâmica. Atualmente, vários ensaios clínicos
demonstraram que a arginina pode fornecer benefício na sepse, promovendo a
perfusão dos tecidos e aumentando o débito cardíaco.

O uso de dieta imunomoduladora rica em arginina e/ou ômega 3, tanto no


pré, no pós ou no período perioperatório, pode reduzir complicações infecciosas
pós-operatórias e permanência hospitalar.

NUTRIÇÃO PARENTERAL
A nutrição parenteral (NP) é indicada, quando o trato gastrointestinal não
está funcionante ou quando não é possível atingir as demandas nutricionais a partir
da nutrição via oral/enteral.
Para adultos existem bolsas padronizadas de nutrição parenteral, caso haja
necessidade pode-se sugerir bolsas individualizadas. Já nas crianças a bolsas de NP

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serão sempre personalizadas conforme a especificidade e necessidades


nutricionais do paciente.

NUTRI: ME AJUDA COM A PARENTERAL?

1. Inicie calculando a meta calórica necessária;


2. Calcule a necessidade proteica em gramas;
3. Multiplicar o valor das gramas por 4 (1g de proteína tem 4kcal);
4. Dividir o valor das gramas por 6,25gN (6,25 g de proteína tem 1 g de nitrogênio);
5. Calcular as calorias não proteicas = valor total da caloria – calorias fornecidas
pela proteína. Depois dividir pelas gramas de nitrogênio do item 4
6. Calcule lipídeos iniciar em torno de 0,8 g/kg em caso de desnutrição (até 2
g/kg) e multiplicar o valor em gramas por 10 kcal/g (emusão a 20%) ou 11 kcal/kg
(emulsão a 10%)
7. Calcule os carboidratos : calorias totais – total dos lipídeos e proteína. Dividir o
valor por 3,4 ou 4 kcal/g (a depender do laboratório)
8. Calcular a VIG ( máximo permitido deve ser no máximo 5) = valor das gramas de
carboidrato x1000 / total de horas infusão x peso x minutos
9. Relação caloria/ proteína: Kcal lipídeo + Kcal do carboidrato / 6,25 - 80 a 100:1
no catabolismo grave e próximo a 150:1 nos pacientes estáveis

10.Cálculo de líquidos : 30ml/kg


11.Sódio e Potássio : 1mEq/kg , Cálcio : 10 mEq/dia, Magnésio: 8 mEq/dia, Fosfato:
20 mmol/dia. Calcular de acordo com o peso do paciente e % de diluição Cálcio
e Fósforo precipita e forma cristais : MEq cálcio + mMol de fosfato não pode passar
de 30/ litro. 12.Polivitamínicos e oligoelementos : 1 a 2 ampolas / dia 13.Vitamina K :
separada

Vamos praticar?

Exemplo: Paciente de 60 kg
Necessidades calóricas (25 kcal/ kg)= 1500 Kcal
Necessidades proteicas (1,3 g/kg) 78 g x 4 = 312 Kcal

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78 : 6,25 = 12,48g de Nitrogênio


1500 – 312 = 1188 Kcal : 12,48 = 1:95 (dentro do adequado)

Necessidades lipídeos (1g/kg)= 60 g * 10 = 600 Kcal


Necessidades carboidratos: restante calórico = 1500 – 312 – 600= 588 Kcal /4 = 147g
Calcular a VIG = 1,7 g/kg/min

Volume das soluções :


Carboidrato a 50% : (147 x 2) = 348 ml
Aminoácidos a 10% : 780 ml
Emulsão lipídica a 10% : 600 ml ou 300 ml de emulsão a 20% .

Somar volume das soluções : 1728 ml volume final

Eletrólitos, vitaminas e minerais pode haver uma formulação padrão e adicionar o


necessário em bolus.

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9. PROTOCOLOS NA DIETA ENTERAL


10.1. Volume Residual Gástrico (VRG)

1. Verificar VRG a cada 6 horas


2. < 200 ml , sem sinais de intolerância GI: descartar e progredir dieta
3. 200 – 500 ml, se sinais de intolerância GI: iniciar pró cinéticos e infundir dieta
após 1 hora;
4. > 500 ml: Iniciar pró – cinéticos e suspender dieta por 6 h. Reavaliar após 6 hr
- < 200 ml e sem sinais de intolerância GI: descartar VRG e progredir dieta
- 200 – 500 ml: avaliar associação de procinéticos e infundir 50% do volume de
dieta;
- > 500 ml: sonda gástrica aberta por 6 horas.

Sinais a observar de intolerância: distensão abdominal, vômito, regurgitação


e aspiração ou diarreia.

10.2. Evolução de dieta enteral no paciente crítico

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10.3.. Causas e condutas relacionadas à complicações metabólicas

10.4. Uso de DVA em pacientes críticos e dieta enteral

Dose de Vasopressor Marcadores associados Estratégia Nutricional


< 0,1 Dose de DVA estável ou Iniciar com 10 – 20 ml/h e
micrograma/Kg/min diminuindo evoluir observando sintomas
TGI.

0,1 – 0,3 Avaliar gasometria e lactato e Considerar fórmula


micrograma/kg/min discutir com equipe elementar ou semi -
elementar

> 0,3 – 0,5 micrograma/ Infusão de cristalóides Jejum


kg/ min

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10.5. Contra indicação de dieta enteral


- Síndrome do intestino curto do tipo maciça (< de 60 cm de intestino delgado,
sem válvula íleo-cecal e ressecção de cólon);
• Íleo paralítico intestinal por peritonites, hemorragia intraperitonial e perfuração
intestinal;
• Obstrução intestinal mecânica total ou localizada;
• Hemorragia grave do TGI com presença de náusea, vômito (hematêmese) e
melena ou enterorragia;
• Vômitos intratáveis;
• Varizes esofágicas (relativa);
• Fístulas jejunais e enterocutâneas de alto débito (>500 ml/dia);
• Inflamação do TGI como a doença de Crohn em atividade, enterite grave pós-
irradiação ou quimioterapia;
• Instabilidade hemodinâmica;
• Isquemia gastroinstestinal em doentes críticos, com sepse, disfunção de múltiplos
órgãos, instabilidade cardiopulmonar evidente, síndrome de compressão ou
oclusivas crônicas;
• Choque severo (contraindicação absoluta);
• Pancreatite aguda grave sem motilidade gastrointestinal.
• Doença terminal quando as complicações potenciais superarem os benefícios;
• Diarreia grave (intratáveis)

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10. EVOLUÇÃO EM PRONTUÁRIO


De acordo com a RESOLUÇÃO CFN Nº 594, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2017, o
registro de informações clínicas e administrativas do paciente, necessárias à
tomada de decisão quanto ao diagnóstico à prescrição dietética e ao
monitoramento da evolução nutricional, será feito pelo nutricionista no prontuário
do paciente, em meio físico (papel) ou eletrônico.
A resolução orienta sobre o que dever conter nas evoluções no prontuário:

No 1° atendimento:

I. identificação do paciente;
II. triagem nutricional
III. identificação do nível de assistência de nutrição para estabelecer conduta
dietoterápica adequada;
IV. anamnese alimentar e nutricional (intolerâncias, aversões, alergias e restrições
alimentares, alterações ponderais recentes, medicamentos em uso, queixas, sinais
e sintomas, estes em especial do sistema digestório, exames bioquímicos prévios e
atuais);
V. avaliação do estado nutricional compreendendo: obrigatoriamente, avaliação
antropométrica (peso, estatura, Índice de Massa Corporal - IMC) e avaliação dos
indicadores clínicos e laboratoriais, quando houver; complementarmente, exame
físico nutricional, circunferências, pregas cutâneas e outros métodos para avaliação
da composição corporal;
VI. hipótese diagnóstico de nutrição, e, se couber, diagnóstico nutricional, com
identificação e determinação do estado nutricional do paciente, com indicação
do protocolo referencial utilizado;
VII. determinação das necessidades nutricionais específicas, quando aplicável,
com base na avaliação do estado nutricional realizada;
VIII. prescrição dietética.

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Nos atendimentos subsequentes:

I. data e horário;
II. alteração da conduta dietética, em função da avaliação da aceitação e
tolerância digestiva;
III. exame físico nutricional, antropometria e avaliação bioquímica;
IV. diagnóstico nutricional, efetuado a partir da reavaliação nutricional do paciente;
V. outros itens relevantes, conforme o caso.

Quando aplicável, o prontuário do paciente deverá conter o registro de


encerramento do acompanhamento nutricional ou orientação final por ocasião de
alta, abandono do tratamento ou óbito.

Modelo de Evolução

Nome: Registro do paciente:


Data do atendimento:
Peso: _________ ( ) Aferido ( ) Referido ( ) Estimado Estatura: ____________
Peso habitual: _________________________ Velocidade de perda de peso: ______________
IMC :___________________ Triagem: ( ) com risco ( ) sem risco

Data Peso CB % adeq DCT % adeq CMB % adeq CP AJ

Diagnóstico Nutricional:

Conduta Nutricional:

Exames bioquímicos para acompanhamento: ______________________________________________________________


LPP: ( ) Sim Grau : ___________________ Localização: ______________________________________________________
Terapia Nutricional: ( ) VO ( ) SNE ( ) NPT ( ) Jejum ( ) Mista
Motivo do jejum: ( ) Exame ( ) Cirurgia ( ) Instabilidade ( ) Perda da sonda ( )SNG aberta ( ) diarréia

Meta calórica prescrita : ______________ Infundida: ___________________ % ____________


Meta proteica prescrita: _______________ Infundida: ____________________ %_____________

Aceitação da dieta VO : ( ) Boa : 75 – 100 % ( ) Regular : 60 – 75% ( ) Ruim : < 60%


Adaptação de consistência: ( ) Sim ( ) Não Qual ? ___________________________________________
Suplemento: ( ) Sim ( ) Não Qual? ___________________________________________________________
Orientação de alta: ( ) Sim ( ) Não

Nutricionista: _____________________________________________________ CRN : __________________

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11.MEDICAMENTOS

11.1.Drogas Vasoativas

As drogas vasoativas (DVAs) são utilizadas em pacientes que apresentam


alterações hemodinâmicas importantes, com distúrbios na perfusão tecidual. Visam
corrigir as alterações cardiovasculares, para melhor oferta de oxigênio e de
nutrientes aos tecidos, reequilibrando as demandas metabólicas.

Atualmente, não encontramos na literatura valores definidos de DVAs para o


início ou progressão da nutrição, que na maioria dos casos é via enteral. O que
sabemos é que antes de propor o início ou progressão da dieta, devemos nos
atentar se as DVAs estão em ascensão, estáveis ou recessão, pois estão diretamente
relacionadas ao quadro clínico do paciente, e influenciam na tolerância da
terapia.

Vale lembrar que o intestino é um órgão extremamente vascularizado, com


alta demanda de oxigênio, se o paciente está em uso de drogas vasoativas é
porque a oxigenação corporal não está adequada, sendo assim, a oxigenação do
intestino também está prejudicada, e uma oferta elevada de nutrientes será difícil
de ser digerida e absorvida.

Estudos demonstram que o intestino é um órgão de vital importância para o


paciente grave, atuando não só nos processos digestivos e absortivos, mas também
na síntese de substratos e como barreira protetora. A instabilidade hemodinâmica,
relacionada a falta de sangue rico em oxigênio e nutrientes, é responsável pela
morte dos enterócitos com prejuízo na quebra da barreira mucosa, permitindo a
entrada de toxinas por meio do intestino, podendo resultar em translocação
bacteriana, que está relacionada intimamente com a sepse e a falência de
múltiplos órgãos (Fujino e Nogueira, 2007).

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11.2. Sedativos

Em relação aos sedativos, focaremos em específico no propofol. O propofol


é um agente anestésico geral, intravenoso, de ação curta, frequentemente
utilizado em unidades de terapia intensiva. É um fármaco pouco solúvel em água
e, portanto, geralmente apresentado na forma de emulsão lipídica. As formulações
comerciais das emulsões de propofol são isotônicas e geralmente compostas por:
princípio ativo, óleo de soja, glicerol, lecitina de gema de ovo, edetato dissódico
(EDTA), água e hidróxido de sódio para ajuste de pH (Simoni et al., 2013).

A emulsão de propofol à 1% contém 1,1 kcal/ml, por isso, dependendo da


dose utilizada, é necessário ajustes na dieta enteral/parenteral dos pacientes, para
controle da oferta calórica total, evitando assim a hiper alimentação.

Como resultado do conteúdo lipídico, as infusões de propofol por um longo


tempo (> 3 dias) têm sido associadas a um aumento sérico dos triglicerídeos
(Marques, 2009). Devido a grande probabilidade de desenvolver
hipertrigliceridemia, é importante a monitorização dos níveis séricos de triglicerídeos
durante a terapia.

11.3. Antibióticos

No paciente hospitalizado é frequente o uso de antibióticos como parte do


tratamento, muitas vezes associando mais de um tipo. Os antibióticos irão agir para
combater as bactérias nocivas presentes no organismo, porém também irão afetar
as bactérias “boas” existentes no intestino, levando a quebra da barreira intestinal,
esse processo de destruição e modificação das bactérias no intestino leva a
disbiose.

Portanto, a disbiose é um desequilíbrio na flora intestinal, podendo ser


desenvolvida por diversos motivos, entre eles está o uso indiscriminado de
antibióticos, anti-inflamatórios e laxantes; idade avançada (devido ao longo
período exposto a fatores externos); estado imunológico do e a má digestão
(Pantoja, 2019), uma das consequências é a diarreia.

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A Organização Mundial da Saúde define diarreia como três ou mais episódios


de fezes líquidas por dia. A terapia nutricional não dever ser considerada a principal
causa da doença diarreica em pacientes graves hospitalizados por períodos
prolongados (Santos, 2014).

Sendo assim, antes de atribuir a responsabilidade do quadro de diarreia a


terapia nutricional e interromper o suporte, é importante verificar junto a equipe a
possibilidade de ajustes na terapia medicamentosa.

11.4. Laxativos

Acabamos de falar sobre antibióticos e diarreia, agora outro item que


devemos prestar atenção na prescrição médica é a medicação laxativa. Ao
mesmo tempo que temos pacientes com quadro de diarreia, temos também
pacientes constipados, devido alteração no padrão alimentar, baixa ingestão
hídrica e de fibras, diminuição na mobilidade, uso de opioides, entre outros. Não há
um consenso na literatura sobre quanto tempo sem evacuar é considerado
constipação intestinal, porém alguns estudos trazem que pode ser caracterizada
como um período maior que 3 dias sem evacuação.

Em alguns casos, quando o ajuste na dieta não é suficiente, iniciam-se as


medicações laxativas, para auxiliar no retorno do funcionamento intestinal.

As medicações laxativas podem ser classificadas quanto ao seu mecanismo de


ação, Azevedo (2009) organizou da seguinte forma:

• Formadores de massa (psyllium, policarbofil, metilcelulose)


• Agentes lubrificantes (óleo mineral) – Estimulantes;
• Agentes de superfície (ducusato, ácidos biliares);
• Derivados de difenilmetano (fenolftaleína, bisacodil, picossulfato de sódio);
• Ácido ricinoléico (óleo de rícino);
• Antraquinonas (sena, cascara sagrada, aloe, ruibarbo);
• Agentes osmóticos (sais de magnésio e fosfato, lactulose, sorbitol,
polietilenoglicol);

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• Supositórios de glicerina;
• Enemas fosfonados e glicerinados.

É importante ficarmos atentos se o paciente conseguiu evacuar, e muitas vezes


sinalizar para retirada do medicamento da prescrição médica, pois além de
causarem desconfortos como distensão abdominal, cólicas e gases, eles podem
desencadear a um quadro de diarreia.

11.5. Procinéticos

As medicações procinéticas são utilizadas para aumentar a velocidade do


esvaziamento gástrico e acelerar o trânsito intestinal. Por isso, os medicamentos
procinéticos são empregados em pacientes críticos em nutrição enteral devido à
combinação de fatores que diminuem o esvaziamento gástrico (Santos, 2014).
Alguns dos procinéticos mais prescritos no ambiente hospitalar são domperidona,
bromoprida, metoclopramida.

É importante que sua prescrição seja feita quando realmente houver


necessidade, como nos casos de intolerância gástrica. No quadro de diarreia seu
uso deve ser revisto.

11.6 Anticoagulantes

As classes de anticoagulantes orais disponíveis são: antagonistas da vitamina


K, inibidores do fator Xa e inibidores diretos da trombina. Focaremos no
anticoagulante oral antagonista de vitamina K (AVK), mais conhecido como
Varfarina. A varfarina é o principal medicamento utilizado para pacientes com
fibrilação atrial, infarto do miocárdio e com risco de eventos tromboembólicos. Sua
ação se dá na inibição da enzima epóxi redutase que transforma a vitamina k
inativa em ativa para utilização da mesma pela enzima carboxilase, que participa
da formação dos fatores de coagulação sanguínea (Klack e Carvalho, 2006).

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Sendo assim, precisamos ficar atentos quando esse medicamento constar na


prescrição médica, para verificar a necessidade de restringir/controlar a oferta de
vitamina K na dieta, muitos pacientes que já fazem uso de Varfarina em casa
recebem orientação de não consumir alimentos que são fontes de vitamina K, essa
exclusão não é necessária.

O paciente anticoagulado com AVK deve ter uma ingestão equilibrada e


constante da vitamina K, tendo em vista que esta interage diretamente com a
varfarina. Estudos demonstram que o valor de 1µg/kg/dia de vitamina K é o
suficiente para evitar a deficiência (Klack e Carvalho, 2006).

11.7 Corticóides

Os glicocorticosteróides são agentes esteróides de ação antinflamatória e


imunossupressora, utilizados em inúmeras doenças. Podem ser de uso contínuo ou
na forma de pulsoterapia, mas que por sua ação possui efeito no metabolismo dos
macronutrientes.

1. Metabolismo dos carboidratos: Os corticosteróides produzem tendência à


hiperglicemia, principalmente devido ao aumento da gliconeogênese
hepática e do antagonismo periférico à ação da insulina, resultando em
diminuição da captação de glicose no músculo e tecido gorduroso. Os
glicocorticosteróides podem induzir o aparecimento de diabetes,
considerado moderado, estável, usualmente sem cerose, relacionado com a
dose e a duração da administração. O diabetes, na maioria das vezes, é
reversível com a parada da administração do corticosteróide, embora os
indivíduos com predisposição genética possam permanecer diabéticos.

2. Metabolismo protéico: O corticosteróide produz redução da massa muscular


por inibição da síntese protéica e aumento do catabolismo protéico com
balanço nitrogenado negativo.

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3. Metabolismo lipídico: Terapêutica com altas doses de corticosteróides leva a


resistência periférica à insulina, hiperinsulinemia e aumentada síntese de VLDL.
A redução da liberação do ACTH provoca aumento no colesterol total,
aumento no LDL-c e diminuição do HDL·c. O ACTH pode agir aumentando a
atividade do receptor do LDL·c.

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12.. FÁRMACO NUTRIENTE


DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
ORAL) SONDA SONDA)
Ø Pode ser
coadministrado
com alimentos para
↓ desconforto no

Acetazolamida Ø Não interage TGI8,17,18, mas


Pode triturar Não é necessário pausar a
comalimentos8 NÃO DEVE ser
comprimido simples dieta
misturados com
Ø ↓ k17,18 sucos de frutas e
bebidas
carbonadas8
Ø Pode ser necessário
suplementação de
K17,18

Pode ser administrado


Aciclovir com as refeições para ↓
comprimido simples Não interage com o desconforto no TGI10 Pode triturar Não é necessário pausar a
alimentos8,10 e, assegurar uma dieta
adequada ingestão
hídrica

Ø Administrar o
Ácido acetilsalicílico Ø ↓ a absorção de Vit C, medicamento com
comprimido simples Vit B1, Vit k e ácido estômago vazio ou no
fólico9 intervalo das
Ø Dieta rica em refeições e, ajustar a
carboidratos reduz o NE conforme
tempo de absorção, necessidade 9 ou com Não é necessário pausar a
mas não afeta a alimentos para ↓ o Pode triturar dieta
extensão total do desconforto no TGI
7,8,17,18
medicamento8

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DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
ORAL) SONDA SONDA)
Não é necessário pausar a
Ácido fólico Não interage com Pode ser administrado Pode triturar
dieta
comprimido simples alimentos8 sem ou com alimentos8

Não é necessário pausar a


Ácido folínico Não interage com Pode ser administrado Pode triturar
dieta
comprimido simples alimentos8 sem ou com alimentos8

Pode ser administrado


com alimento para ↓ o Ø NÃO TRITURAR Ø Não é necessário pausar
Ácido valpróico O alimento pode retardar desconforto no TGI, Ø Usar preferencialmente a forma a dieta
comprimido revestido/ aabsorção, mas não é mas DEVE-SE evitar liquida Ø OBS.: diluir a dose em
xarope clinicamente significante8 administrar com leite e Ø OBS.: algumas formas volume adequado de
derivados e bebidas farmacêuticas apresentam água destilada para
gaseificadas (risco de revestimento entérico ou diminuir a viscosidade
irritação da liberação prolongada,
mucosa)8,17,18 correndo-se o risco de perda de
eficácia

Administrar o
Alopurinol Não interage com medicamento após
comprimido simples alimentos8 arefeição com Pode triturar Não é necessário pausar a
muito líquido para ↓ dieta
o desconforto no
TGII

Se não houver alternativa,


diluir o xarope com 10 a
30mL de água2,6,8,
Ambroxol Não interage com Pode ser administrado Os xaropes são considerados interromper a nutrição
Xarope alimentos8 sem ou com alimentos8 fisicamente incompatíveis com a enteral e, lavar o tubo com
dieta enteral6 30mL de água antes e
depois6

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DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
ORAL) SONDA SONDA)

Ø Os alimentos Ø Administrar o
favorecem a medicamento
Amiodarona sua durante ou após Pode triturar Não é necessário pausar a
comprimido simples absorção8,17,18 arefeição8,17,18 _dieta
Ø Suco de torange ↑ em Ø Evitar suco de
50% sua torange8
biodisponibilidade e
altera a conversão
emmetabólito ativo8

Amitriptilina Não interage com Pode ser administrado


comprimido simples alimentos8, entretanto, sem ou com alimentos
algumas literaturas relatam para ↓ o desconforto Pode triturar Não é necessário pausar a
que dieta rica em fibra gastrintestinal8,17,18 dieta
PODE diminuir seu efeito17,18

Ø Abrir a cápsula e
Amoxicilina Não interage com Pode ser administrado Não triturar dispersar em 10 ml de
cápsula alimentos8,9,17,18 sem ou com alimentos água
suspensão para ↓ o desconforto Ø Não é necessário pausar
gastrintestinal 8,9,17,18 a dieta

Pode ser administrado


Amoxicilina + sulbactam Não interage com sem ou com alimentos NÃO deve ser partido ou Preferir a suspensão oral8 Não
comprimido revestido alimentos8,9,17,18 para ↓ o desconforto mastigado19 padronizado
gastrintestinal 8,17,18

Ø Não triturar nem abrir a


Administrar o cápsula, pois não há estudos
Ampicilina Alimento interfere em sua medicamento 1h sobre eficácia , segurança e Pausar a dieta 1 hora antes
cápsula/suspensão absorção3,8,17,18 antesou 2h após a farmacocinética da administração
refeição8,17,18 Ø Substituir pela suspensão

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DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
ORAL) SONDA SONDA)
Administrar o
Ø O alimento não afeta medicamento sem ou
Anlodipino abiodisponibilidade do com para ↓ o
desconforto Pode triturar Não é necessário pausar a
comprimido simples fármaco8,17,18
gastrintestinal8,17,18 e, dieta
Ø Depleta K, Ca e Vit D9
ajustar a NE de acordo
com a necessidade8,9

Ø Sugere-se não
Ø O alimento PODE coadministrar com
interferir em sua alimentos8 Pausar a dieta 1 hora e
Atenolol concentração Ø Quanto ao Zn, a irrigar a sonda antes e após
Pode triturar a administração do
comprimido simples plasmática8 literatura não relata
Ø Após 3 meses, pode recomendações medicamento8
reduzir o nível sérico devido à falta de
do Zn5 estudos mais
robustos5
O medicamento DEVE Ø Não triturar8 Ø Pausar a dieta 1 hora e
ser administrado após a Ø Dissolver o comprimido em 15ml irrigar a sonda antes e
refeição para ↓ o de agua e administrar após a administração
Azatioprina Hipoalbuminemia9 desconforto imediatamente8 domedicamento
comprimido simples gastrintestinal8,9,17,18 e,
fazer suplementação
proteica após
avaliação
laboratorial9
Ø O alimento pode afetar
sua biodisponibilidade,
sendo que, a suspensão Quando o
oral tem sua absorção ↑ medicamentoestiver na
em até 56%, e os apresentação de Ø Pode triturar Ø Pausar a dieta 1 hora
Azitromicina comprimido simples comprimidos ↑ em 23% cápsula, recomenda-se Ø Recomenda-se o uso antes da
suspensão (Obs.: não afeta que seja administrada dasuspensão administração8
significativamente a 1h antes ou 2h após a Ø Redução significante da Ø Diluir com 30 ml deágua
AUC)8 refeição8,17,18 biodisponibilidade e eficácia para 10 ml de
As cápsulas têm uma ↓de 50% quando administrado com NE suspensão8
na sua biodisponibilidade
quando coadministradacom
alimentos8

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DENOMINAÇÃO Ø INTERAÇÃO TEÓRICA Ø ADMINISTRAÇÃO VIASONDA Ø MANEJO CLÍNICO OBS


GENÉRICA MANEJO CLÍNICO(VIA (VIA SONDA)
ORAL)
O medicamento pode
Biperideno Não interage comalimentos8 Não é necessário
ser administrado
comprimido simples comalimentos Pode triturar pausar adieta
para ↓ a irritação
no TGI8
Ø Na presença de
derivados lácteos o Ø Administrar o
medicamento é medicamento com Ø Não triturar8
rapidamente estômago vazio, 1h Ø A perda do revestimento
degradadoe poderá antes ou 2h depois entérico pela trituração Considerar outra
Bisacodil causar irritação no TGI8 da estratégiafarmacológica
podecausar a inativação do
drágea Ø Suplementos de Mg e refeição8,10,17,18 princípio ativo8
Ca, polivitamínicos Ø NÃO administrar a
contendo minerais forma de drágea
podem ↓ absorção viasonda, dar
do preferência a
fármaco8,10,17,18 solução oral8,17,18

Bromopridacomprimido solução Dado não disponível na Administrar o Ø Pode triturar Pausar a dieta e irrigar a
oral literatura consultada medicamento 15 a 20 Administrar preferencialmentea sonda antes e após a
minutos antes das solução oral administração do
refeições8 medicamento
Administrar o
Cabergolina Dado não disponível na medicamento via oral, Não triturar11 Considerar outra estratégia
comprimido simples literatura consultada preferencialmente comas farmacológica
refeição11

Cambendazol Não interage com Pode ser administrado Pode triturar Não é necessário pausar a
comprimido alimentos8 sem ou com alimentos8 dieta
simples/suspensão

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ORAL) SONDA SONDA)

Ø Administrar o
medicamento 1h
Ø A presença do antes da
alimento ↓ a absorção refeição8,9,17,18, ou Ø Pode triturar Pausar a dieta 1 hora antes
Captopril em 10 a 54%8,17,18 da administração do
2h depois da Ø Administração com NE reduz
comprimido simples Ø Hipercalemia1,10 refeição 8,10 ou com sua absorção em 30 a 40% medicamento
Ø Após 6 meses pode ↑ a alimentos pobres
excreção urinária de em fibra ou com
Zn; ↓ plasmática de Zne estômago vazio10
↓ eritrocitária de Zn5 Ø Precaução com
alimentos ricos em
K8,17,18

Ø Tem sua absorção Utilizar preferencialmente a


prejudicada quando suspensão oral, diluindo em
coadministrada com a Pode ser administrado Ø Pode triturar volume adequado de água
Carbamazepina NE6, mas, outro estudo com alimentos para ↓ o Ø Interfere com a NE reduzindo eirrigar o tubo antes e após
comprimido simples demonstrou desconforto sua absorção e aumentando aadministração para evitar
compatibilidade14 gastrintestinal17,18 aderência à sonda. perdas do fármaco
Ø Suco de uva reduz sua
absorção1

Ø Pode ser
coadministrado
com a refeição
para
O alimento retarda sua ↓ o desconforto no
Carvedilol absorção, mas não é deforma TGI e minimizar os Pode triturar Não é necessário pausar a
comprimido simples significativa8 efeitos de dieta
hipotensão
ortostática8,10,17,18
Recomenda-se ↓ a
ingestão de alimentos ricos
emCa e Na durante o uso
do medicamen0,17,18

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DENOMINAÇÃO INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
GENÉRICA ORAL) SONDA SONDA)
Ø Pode ser
administrado com o Ø Pode triturar
alimento, mas prefere- Ø A cápsula pode ser aberta
se que seja em jejum8 edispersa em 10 ml de Utilizar preferencialmente a
Cefalexi O alimento retarda o suspensão oral diluindo em
Ø Avaliar suplementação água
na alcance da concentração volume adequado de água
de Kpara prevenir Ø O fármaco se liga às moléculas
cápsula sérica máxima8 eirrigar o tubo antes e após
hemorragia devido à de proteínas da NE reduzindo a
suspensã aadministração para evitar
hipoprotrombinemia absorção e aumentando a
o oral perdas do fármaco
(principalmente para aderência à sonda
cefoperazona)17,18
Ø Pode ser
administrado com
alimentos, pois ↑ sua Admi oral
Cetoconazol Alimentos ácidos ↑ sua absorção8,17,18 está contra
absorção8,17,18 Pode triturar indicada
comprimido simples Ø Administrar
suplementação de
Ca, Mg ou
antiácidos com
intervalo de 2h17,18
Dieta hiperlipídica pode ↑ Administrar o Pausar a dieta 1 hora antes
Cilostazol sua concentração plasmática medicamento 30 Pode triturar da administração
comprimido simples em até 90%, acarretando minutos antes ou 2h domedicamento
toxicidade8,17,18 após as refeições8,17,18

Ø A biodisponibilidade
pode variar de 31-82% Ø Administrar o Ø Pausar a NE 1-2h antes
quando coadministrada medicamento Ø Pode triturar administração do
Ciprofloxacino com a NE contínua2,8 preferencialmente 2h Sugere-se NÃO administrar viasonda, medicamento8
comprimido simples Ø Alimentos ricos em Ca após os alimentos; risco de obstrução2 Considerar a viaparenteral2,6
quelam o fármaco8 Diminuir a ingestãode
Ø Potencializa o efeito de xantinas9
xantinas9

Dieta hiperlipídica pode ↑ Administrar o Pausar a dieta 1 hora antes


Cilostazol sua concentração plasmática medicamento 30 Pode triturar da administração
comprimido simples em até 90%, acarretando minutos antes ou 2h domedicamento
toxicidade8,17,18 após as refeições8,17,18

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DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
ORAL) SONDA SONDA)
Ø A biodisponibilidade
pode variar de 31-82% Ø Administrar o Ø Pausar a NE 1-2h antes
quando medicamento Ø Pode triturar da administração do
Ciprofloxacino coadministrada com a preferencialmente 2h Ø Sugere-se NÃO administrar via medicamento8
comprimido simples NE contínua2,8 após os alimentos; sonda, risco de obstrução2 Ø Considerar a via
Ø Alimentos ricos em Ca Ø Diminuir a ingestão parenteral2,6
quelam o fármaco8 de xantinas9
Ø Potencializa o efeito de
xantinas9
Citalopram Não interage com Pode ser administrado Ø Pode triturar Não é necessário pausar a
comprimido simples alimentos8,17,18 sem ou com Ø Apresentam revestimento não dieta
alimentos8,17,18 entérico
Administrar o
Clofazimina Dado não disponível na medicamento com Dado não disponível na literatura Não é necessário pausar a
cápsula literatura consultada refeições ou leite para ↓ consultada dieta
a irritação no TGI17,18
Clonazepam Pode ser administrado Ø Não é necessário pausar
comprimido simples Cafeína reduz seu sem ou com alimentos Pode triturar a dieta
solução oral efeito8,17,18 para ↓ o desconforto Ø Diluir a solução oral em
gastrintestinal 8,17,18 10 ml de água
Clonidina Não interage com Pode ser administrado Pode triturar Não é necessário pausar a
comprimido simples alimentos8 sem ou com alimentos8 dieta

Clopidogrel Não interage com Pode ser administrado Ø Não é necessário pausar a
comprimido simples alimentos8,17,18 sem ou com Pode triturar dieta
alimentos8,17,18 Ø O uso com NE minimizaos
efeitos GI
Clopidogrel Ø pode ser Pode triturar8
administrado com Pausar a dieta enteral 1h
alimentos, sem antes e 1h após a
alterar sua administração8
biodisponibilidade

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DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
ORAL) SONDA SONDA)
Administrar com água
preferencialmente 1h
antes ou 2h após a
refeição. Em caso de
Cloranfenicol PODE interferir na desconforto Pode ser administrado8 Pausar a dieta enteral8
suspensão oral absorção intestinal de gastrintestinal, tomar
vitamins B12, B6 e ácido com alimentos17,18
fólico8,17,18 Ø Retarda a resposta
hematológica ao
Fe,assim sendo, ter
precaução com
suplementação de
Fe.

Ø Não é necessário pausar


Ø A drágea NÃO pode ser a dieta
Se coadministrado com Administrar o triturada, pois perde a Ø Diluir a dose em volume
Cloreto de Potássio suplementação de K, medicamento com característica de liberação adequado de água
drágea potencializa a irritação no alimentos para ↓ a gradativa, e quando destilada para diminuir a
TGI9 irritação no TGI8,9,17,18 maceradopode obstruir a viscosidade
sonda
Ø Dar preferência ao xarope8,17,18

Pode ser administrado Não


Cloroquina Não interage com sem ou com alimentos Não é necessário pausar a padronizado
alimentos8 para ↓ a irritação no Pode triturar8,20 dieta enteral8,20
comprimido simples
TGI8,17,18

Ø Pode triturar Ø Pausar a dieta 1 hora


Clorpromazina Ø Não interage Pode ser administrado Ø A coadministração com a NE antes da
comprimido simples comalimentos8 com alimentos para ↓ a causa precipitação devido á administração
solução oral Ø PODE ↓ a absorção de irritação no TGI8,17,18 incompatibilidade com íons Ca, Ø Administrar a solução
17,1
8 Zn, Mg, Al diretamente sem diluir
Vit B12
Ø Utilizar preferencialmente a
solução injetável ou oral

EMTNTULL 92

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DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
ORAL) SONDA SONDA)
Ø Tomar com
alimentos pela
manhã
Ø Não interage Ø PODE necessitar de Não
Clortalidona comalimentos8 Pode triturar8,20 Pausar a dieta enteral20 padronizado
suplementação de
comprimido simples Ø Depleta K e Mg17,18 k ou Mg;
precaução com
suplemento de Ca
e/ou Vit D, risco de
hipercalcemia17,18

Dapsona Não interage com Pode ser administrado


comprimido simples alimentos8 sem ou com alimentos8 Pode triturar8,20 Pausar a dieta enteral20

Ø Não é necessário pausar


Ø NÃO se recomenda triturar o a dieta
comprimido ou a drágea, pois Ø Diluir a dose em volume
Dexclorfeniramina O alimento retarda sua Pode ser administrado pode ocorrer variação na adequado de água
comprimido simples absorção, mas não sem ou com alimentos8 biodisponibilidade do fármaco8 destilada para diminuir a
solução oral afetasua Ø Preferir a solução viscosidade
biodisponibilidade8

Ø O alimento PODE Ø Não é necessário pausar


Diazepam retardar sua Pode ser administrado Pode triturar a dieta
comprimido simples absorção8,mas é sem ou com Ø Irrigar o tubo antes e
compatível14 alimentos8,17,18 após a administração
Ø Dieta hiperlipídica ↑ para evitar perdas do
sua concentração fármaco
sérica8

O alimento pode retardar Ø Pode ser tomado


sua absorção junto com a refeição
para ↓ o desconforto Avaliar o uso da solução
gastrintestinal8,10,17,18 Ø Não triturar injetável ou outro AINE
Ø Evitar ou limitar usode
Diclofenaco produtos naturais
comprimido simples que afetam a
coagulação

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DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
ORAL) SONDA SONDA)

Ø As fibras ↓ sua
absorção8,10 e ↓ seu
pico de Administrar o Ø Pode triturar Ø Pausar a dieta 1 hora
concentraçãosérica8 medicamento com Ø Administrar preferencialmente o antes da
Digoxina estômago vazio, 1h elixir administração
comprimido simples Ø Suplementos de Mg,
Ca, Fe e Zn, antes ou 2h após a Ø Diluir a dose em volume
elixir refeição, ou com
polivitamínicos adequado de água e,
contendo minerais ou alimentos pobres em irrigar a sonda antes e ao
antiácidos contendo Al fibras8,10 término da
e Mg podem ↓ a administração do
absorção do medicamento
fármaco10,17,18

Diltiazem O alimento favorece sua Pode ser administrado Pode triturar Não é necessário pausar a
comprimido simples absorção8,17,18 sem ou com dieta enteral
alimentos8,17,18

Dimeticona Não interage com Pode ser administrado Ø Pode triturar Ø Não é necessário pausar
comprimido simples alimentos8,17,18 sem ou com Ø Dar preferencia a solução oral a dieta enteral
solução oral alimentos8,17,18 Ø Diluir em 20 ml de água

Dipirona Não interage com Pode ser administrado Pode ser administrado8 Não é necessário pausar a
solução oral alimentos8 sem ou com alimentos8 dieta enteral

Administrar 15 a 30 Pausar a dieta enteral por 15


Domperidona Não interage com minutos antes dasrefeições8 Ø Pode triturar minutos antes daadministração
comprimido simples alimentos8

Ø Pode ser
administrado com
ou sem alimentos8
Ø Hipercalemia1 Ø
Enalapril Ø Após 6 meses, pode Pode triturar Não é necessário pausar a
comprimido simples causar leve excreção dieta
urinária de Zn e uma
redução leve dos níveis
intracelular5

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DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
ORAL) SONDA SONDA)
Ø Via sonda, pausar a NE
Eritromicina (estearato) Ø Alimentos ↓ sua Por via oral, sugere Ø Pode triturar 1h antes e reiniciá-la 2h
cápsula absorção17,18 administrar 2h antes ou Ø Dar preferencia a sol oral depois8
suspensão oral Ø Evitar leite e sucos 2h após a refeição17,18 Ø Diluir com 30 ml de
ácidos8 água

Espironolactona Ø O alimento favorece Coadministrar com Não é necessário pausar a


comprimido simples sua absorção8,17,18 alimento para ↓ a Pode triturar dieta, pois a administração
Ø Depleta Na, Cl e Mg9 irritação no TGI e, conjunta ↑ sua absorção e
Ø ↑ a concentração sérica ajustar a NE conforme minimiza seus efeitos GI
necessidade 8,9,10,17,18
de K9,10,17,18

Ø A presença de Ø O medicamento
alimentos não afeta sua pode ser
absorção8, entretanto, administrado sem ou Ø Pode triturar Administrar junto com NE
outras fontes relatam com alimento para ↓ Ø Pulverizar e dispersar em 20 mlde para minimizar seus efeitos
Etambutol que uma dieta o desconforto água GI
comprimido combinado hiperlipídica pode ↓ sua gastrintestinal8,17,18 Ø Não há dados de sua
absorção17,18 administração via sonda na
Ø O comprimido OBS.: no caso do literatura consultada8
combinado tem comprimido
sua absorção combinado (Coxi-p4®),
reduzida dos DEVE seradministrado
alimentos em
jejum8

Ø Pode ser Ø Interromper a dieta por 1a


administrada com ou Ø Pode triturar 2h antes e reiniciá-la 1 a
Fenitoína Não interage com sem a presença de 2h após a administração
Ø A nutrição enteral, sobretudo
comprimido simples alimentos8 alimentos para ↓ hiperproteica, reduz sua do medicamento1,2,6,8 e,
potenciais efeitos GI absorção1,6, lavar a sonda com 60mL
Ø OBS.: administrar consequentemente, seu nível de água antes e depois2,6
sempre da mesma sérico de 50 a 75%2,6,8 Ø Considerar aumento de
forma. dose ou a via parenteral6

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DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
ORAL) SONDA SONDA)
Ø Pode ser
administrado sem ou
Fenobarbital Ø O alimento favorece com alimentos8 Ø Pode triturar Não é necessário pausar a
comprimido simples/ sua absorção8 Ø O uso prolongado Ø Dar preferencia pela diluição em dieta
solução oral Ø ↑ o metabolismo de Vit pode necessitar de água sem trituração, e
DeK suplementação de Vit administrar imediatamente
D, Vit B12 , folato e
Ca17,18

Ø O alimento ↓ sua Ø Não triturar


Fexofenadina absorção Administrar o Ø Não há estudos sobre eficácia Considerar outra estratégia
comprimido simples/ Ø Sucos de laranja e medicamento em jejum8 segurança e farmacocinética farmacológica
suspensão oral maçãpode ↓ sua
biodisponibilidade em
até 36%8,17,18

Ø Não triturar
Ø O alimento retarda sua Pode ser administrado Ø Abrir a cápsula e aguardar a Pausar a dieta e irrigar a
Fluconazol absorção, mas não sem ou com alimentos dissolução dos grânulo em 20 ml sonda antes e após a
cápsula afeta a extensão total8 para ↓ o desconforto no de água, não macerar e, administração do
Ø Compatível com a TGI8,10,17,18 administrar após dissolução medicamento
NE14 completa

Ø Não é necessário pausar


Pode ser administrado Abrir a cápsula e dispersar em 20 a dieta
Fluoxetina Não interage com com alimentos, pela ml de água Ø Irrigar a sonda antes e ao
comprimido simples/cápsula alimentos8 manhã, para ↓ a termino da
irritação no TGI 8 administração do
medicamento

Ø O alimento pode ↓ sua Coadministrar com


Furosemida absorção (dado alimento para ↓ a
comprimido simples controverso na irritação no TGI8,9,17,18 e, Pode triturar Administar junto com coma
literatura)8 ajustar a NE conforme NE para evitar efeitos GI
Ø Depleta Zn, Na, K, Ca, necessidade9
Mg, Cl, Vit B1 e água9

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DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
ORAL) SONDA SONDA)
Ø Não é necessário pausar
Administrar o Ø Pode triturar a dieta
Glibenclamida O alimento não interfere na medicamento 30 Ø A NE afeta a absorção do Ø Irrigar a sonda antes e ao
comprimido simples absorção do minutos antes da 1ª fármaco, mas não interfere no termino da
medicamento. refeição do dia 8,10 pico plasmático10 administração do
medicamento
Ø Pode triturar
Pode ser administrado Ø Quando administrado junto com Pausar a dieta e irrigar a
Haloperidol Não interage com sem ou com alimentos a dieta há risco de precipitação, sonda antes e após a
comprimido simples alimentos8 para ↓ o desconforto devido ao pH ácido (pH ˂ 3,5) administração do
gastrintestinal8,17,18 Ø Diluir em 10 ml de água. medicamento

Ø Pode triturar, entretanto, poderá


apresentar perda do princípio Por sonda, pausar a dieta
ativo durante este processo. pelo maior tempo possível
Hidralazina O alimento não afeta Por via oral, administrar (risco de ↓ a absorção do
significativamente sua com o alimento8
Ø A administração via sonda NE
drágea ou sonda NG poderá reduzir a fármaco)8
absorção8
concentração plasmática do
fármaco em 46% a 80%.
Ø Recomenda-se a utilização
doinjetável

Ø Pausar a dieta no
Hidrato de cloral Não interage com Pode ser administrado Pode ser administrado8 momento da
solução oral alimentos8 sem ou com alimentos8 administração
Ø Diluir a dose em volume
adequado de água
destilada para diminuir
viscosidade
Os alimentos pode ↓ sua
biodisponibilidade. Pode Ø Administrar o Pode triturar Pausar a dieta e irrigar asonda
alterar excreção deZn. Em medicamento com antes e após a administração
Hidroclorotiazida seis meses, pode ↓ o nível estômago vazio, 1h do medicamento
comprimido simples séricodo Zn5 antes ou 2h após a
Depleta Na, Cl, K, Mg,Zn e refeição10
riboflavina9

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DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
ORAL) SONDA SONDA)

Administrar o Ø Não triturar


medicamento com Ø Devido ao revestimento do
Hidroxicloroquina O alimento ↑ sua alimento ou leite8 OBS.: comprimido, NÃO é Pausar a dieta e irrigar a
comprimido simples biodisponibilidade8 sua administração via recomendado sua sonda antes e após a
sondaNÃO é administraçãovia sondo devido administração do
recomenda (risco de ao risco de obstrução. Caso medicamento
obstrução)8 necessário, triturar e diluir bem
em água

Ø Como antiácido,
DEVE ser
administrado de 1h Pausar a dieta e irrigar a
Hidróxido de Alumínio A presença de alguns a 3h depois da sonda antes e após a
alimentos pode interferir refeição8 Pode ser administrado8 administração do
suspensão oral
no seu efeito8 medicamento

Hioscina ou escopolamina Não interage com Pode ser administrado Pode ser administrado8 Não é necessário pausar a
solução oral alimentos8 Ø sem ou com dieta
alimentos8
O alimento retarda sua Administrar o
Indometacina absorção, mas éclinicamente medicamento com NÃO é recomendado, pois o fármaco Considerar a apresentaçãode
cápsula insignificante8 Ø alimentos para ↓ a é pouco solúvel em água8 supositório8,20
irritação no TGI8,17,18

Ø O alimento ↑ sua Ø Não triturar


biodisponibilidade, É preferível administraro Ø Não há estudos sobre eficácia,
Ivermectina podendo chegar a comprimido em segurança e farmacocinética Considerar outra estratégia
comprimido simples níveistóxicos8. Já o farmacológica
jejum8,17,18
fabricante, relata que os
efeitos da alimentação
na disponibilidade
sistêmica não foram
estudados21

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DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
ORAL) SONDA SONDA)

Se não houver alternativa,


Lactulose ↑ a absorção de Ca e Mg10 Pode ser administrado diluir o xarope com 10 a
sem ou com alimentos8 Os xaropes são considerados 30mL de água2,6,8,
xarope
fisicamente incompatíveis com a interromper a nutrição
dieta enteral6 enteral e, lavar o tubo com
30mL de água antes e
depois6

Dieta hiperproteica e/ou


Levodopa + carbidopa alto teor de Vit B6 PODE Considerar aumento
impedir sua absorção, da dose de Pode triturar Pausar a dieta e administrar
comprimido simples
conduzindo à perda de levodopa1 1 h antes ou 2 horas após o
eficácia e flutuações de seu reinicio
sintomas de Parkison1,8
Administrar 2 horas Ø Pode triturar Ø Interromper a NE 1h
Levofloxacino Ocorre ↓ do nível sérico antes da ingestão Ø A administração junto com NE antes e reiniciá-la 1 a 2h
comprimido simples quando administrado junto de produtos lácteos reduz sua absorção em até 25% depois6,7
de alimentos1,2,6 ou ricos em cálcio devido á complexação com íons Ø Considerar a via
Ca, Zn, Mg e Al parenteral2,6
Levomepromazina Não interage com Pode ser administrado Não é necessário pausar a
comprimido simples alimentos8 sem ou com alimentos8 Pode triturar dieta
solução oral
Ø Pode ser
Ø O alimento não adminstrado sem ou
afetaos níveis séricos com alimentos8
do fármaco8
Losartana Pode triturar Não é necessário pausar a
Ø Em curto prazo, pode
comprimido simples dieta
induzir depleção
urinária de Zn, bem
como redução do
seunível sérico5

EMTNTULL 99

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DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
ORAL) SONDA SONDA)

Ø Os alimentos ↑ sua Administrar o


Metformina absorção8,10 medicamento com Ø Pode triturar Não é necessário pausar a
comprimido simples Ø ↓ a absorção de alimentos para ↑ sua Ø Pulverizar e dispersar em 20 ml dieta
glicose(em pequena absorção e minimizar de água
quantidade) e ↓ a efeitos adversos8,10
neoglicogênese10
Mebendazol Administrar o Ø Pode triturar Não é necessário pausar a
comprimido simples O alimento ↑sua absorção8 medicamento Ø Administrar a solução dieta
suspensão oral comalimentos8 diretamente sem diluição

Ø Os alimentos ↓ sua
concentração in vitro14 Por via sonda, parar a NE
Metildopa Ø Dieta hiperproteica Administrar sem ou Pode triturar por 1 a 2h antes e reiniciá-
comprimido revestido pode ↓ sua com alimentos 8,9 la por 1 a 2h depois14
absorção9
Ø ↓ absorção de
folacinae
cobalamina9
Administrar o
Metoclopramida Não interage com medicamento 30 Administrar preferencialmente a Pausar a NE 30 a 60
solução oral alimentos8 minutos antes das solução oral minutos antes8,17,18
refeições e ao deitar

Pode ser administrado


Midazolam O alimento não afeta sua sem ou com alimentos. Não é necessário pausar a
farmacocinética8 Em caso de sedação Pode ser administrado8 dieta
solução oral
para procedimentos,
administrar em jejum8

EMTNTULL 100

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Ø Administrar o
medicamento em
jejum,
Ø Nutrientes retarda sua preferencialmente
absorção, mas não 1h antes do Ø Pode triturar Pausar a dieta e administrar
Metronidazol interfere na 1h antes ou 2h após o seu
alimento8. Em caso Ø Fazer uso preferencialmente da
comprimido concentração de desconforto, suspensão oral reinicio
suspensão oral plasmática8,10 pode ser
Ø O fármaco ↓ a administrado com a
10
absorção de Vit B12 refeição para ↓ o
desconforto no
TGI8,10
Ø Beber
bastanteágua4
DENOMINAÇÃO INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIA MANEJO CLÍNICO(VIA OBS
GENERICA
ORAL) SONDA SONDA)

Ø Nutrientes retarda sua


absorção, mas não Pode ser administrado
Morfina interfere na sem ou com alimentos Pode triturar Não é necessário pausar a
comprimido simples concentração 8,10 dieta
plasmática8,10
Ø Apresenta variação de
compatibilidade com
a
NE14
Pode ser administrado
O alimento pode retardar sem ou com alimentos,
Naproxeno sua absorção, mas não mas prefere-se
deforma clinicamente administrar com Pode triturar Não é necessário pausar a Medicamen
comprimido simples
significativa8 alimentos, a fim de dieta tonão
minimizar efeitos padronizado
adversos no TGI8,17,18

EMTNTULL 101

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Ø Os alimentos ↑ o Ø Comprimido de Ø O comprimido de liberação


tempo de ação do liberação imediata imediata pode ser triturado
comprimido simples e, DEVE ser Ø Não é aconselhável a utilização
dieta hiperlipídica ↑ a administrado com da cápsula, pois a extração do
Nifedipino absorção e a alimento e, o Pausar a dieta e
conteúdo pode ser incompleta,
Cápsula/ concentração do comprimido de administrar 1h antes ou 2h
bem como aderir-se a parede
comprimido revestido comprimido de liberação após o seu reinicio
da sonda causando obstrução
liberação controlada, prolongada, DEVE Ø O comprimido de liberação
podendo ser administrado prolongada NÃO DEVE ser
desencadear efeitos em jejum e Evitar o triturado para ser administrado
tóxicos 8 consumo de via sonda8
Ø Depleta Ca, Vit C e D9 gengibre, ginco,
ginseng e alcaçuz10

Ø Pode ocorrer
diminuição do nível DEVE ser administrado Ø Pode triturar Interromper a NE 1h
sérico quando 1h antes ou 2h após a Ø A administração com NE antes e reiniciá-la 1h a
administrado junto de refeição8 reduz sua absorção em 2h depois6,7,8
Norfloxacino alimentos1,2,6,8 até25% devido a sua
comprimido simples Derivados do leite afinidade por Ca, Zn e Mg
reduzem absorção

EMTNTULL 102

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Ø Administrar sem ou
com alimentos, mas
prefere-se em jejum,
Ø A presença do 2h antes ou 2h
alimento não interfere depois das Ø Não recomendado,
na ação do refeições para Pode ser administrado8 risco de obstrução
Óleo mineral medicamento8 melhorar seu dasonda
Ø ↓ biodisponibilidade de efeito8,17,18 Ø Caso necessário diluir
Ca, P, K e Vit em 100 ml de água
lipossolúveis (A, D, E e Ø Ou, ingerir
K)10,17,18 juntamente com
alimentos pobres
nos nutrientes
citados e, não
consumir próximo a
hora de dormir10

Administrar os
comprimidos em jejum, Ø Não triturar8,17,18
30 a 60 minutos antes Ø A forma farmacêutica cápsula
do café. Caso haja NÃO é recomendada por via
dificuldade de sonda. Neste caso, recomenda-
Ø ↓ absorção de Fe e Vit
deglutição, podem ser
seadministrar o Losec Mups® ou
10,17,18 Pausar a NE pelo maior
Omeprazol B12 Nexium® via SNG, diluído em
dispersos em águaou tempo possível8
cápsula água ou suco em 30 minutos, e
suco de fruta (laranja, pausar a NE pelo maior tempo
Ø Interação benéfica: maçã, tomate), e as
suco de laranja ou possível8
cápsulaspodem ser
maçã7,8
abertas e seus grânulos Ø Considerar via parenteral2,6
misturados em papa
de maçã

Ø Evitar uso de erva- de-


são-joão e ginko10

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ORAL) SONDA SONDA)
Ø Administrar sem ou
com o alimento8
Ø Ou, administrar
Paracetamol Sem interação com com estômago Ø Pode triturar Ø Não é necessário pausar
comprimido simples alimentos8 vazio, 1h antes ou Ø NE hiperglicídica e rica em a dieta
solução oral 2h depois das pectina PODEM retardar a Ø Dar preferencia a
refeições ou com absorção do fármaco8,9,10 solução oral
alimentos pobres
em carboidrato
epectina9,10

Ø Pode triturar,
Pirazinamida Alimentos e antiácidos Recomenda-se Ø Diluir em volume adequado de
comprimido combinado causam pouco impacto administrar o água para evitar risco de Pausar a NE pelo maior
suspensão oral emsua absorção8 medicamento por via obstrução da sonda tempo possível8
oral em jejum8 Ø Dar preferencia a suspensão
oral

Ainda não se sabe sobre Pode ser administrado Recomenda-se administrar


Pirimetamina possível interferência com alimentos para ↓ o Pode triturar o medicamento junto com
comprimido simples negativa de alimentos na desconforto aNE
absorção da pirimetamina12 gastrintestinal12,17,18

Poliestirenossulfonato de Dado não disponível na Não deve ser Pode ser administrado via SNG8 Risco de obstrução,
cálcio literatura consultada administrado com suco considerar a via retal7
granulado de frutas8

Os comprimidos Ø SE NECESSÁRIO, podem Dado não disponível na


Praziquantel Suco de grapefruit DEVEM ser ingeridos ser dissolvidos e administrados literatura consultada
comprimido simples (toranja) PODE ↑ sua inteiros, durante as por SNG13,20
quantidade no refeições, com um
sangue13 pouco de líquido8. SE
NECESSÁRIO, podemser
dissolvidos e
administrados por SNG13

EMTNTULL 104

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Ø O alimento não afeta o
efeito do
medicamento Ø Pausar a dieta enteral
8 Pode ser administrado eirrigar a sonda antes e
Prednisolona sem ou com alimento Pode ser administrado8 depois8
Ø Alterações no Na, K e
solução oral glicemia1 para ↓ a irritação no Ø Ajustar a NE conforme
TGI
Ø Miopatia devido ao necessidade8,9,10,17,1
catabolismo de 8
proteínas; perda de
Ca;deficiência de
folato e bloqueio renal
de Vit
D9
Ø O alimento não afeta o
efeito do
medicamento Pode ser administrado Ø Pausar a dieta enteral
8 sem ou com alimento eirrigar a sonda antes e
Prednisona Ø Alterações no Na, K e para ↓ a irritação no Pode triturar depois8
comprimido simples glicemia1 TGI e, ajustar a NE Ø Ajustar a NE conforme
conforme
Ø Miopatia devido ao necessidade8,9,10,17,1
catabolismo de necessidade8,9,10
8
proteínas; perda de
Ca;deficiência de
folato e bloqueio renal
de Vit
D9
Ø Recomenda-se que
sua administração Ø Não triturar
via oral seja feita
com um copo Ø Não foi possível encontrar
d’água, em jejum e informações referentes à sua
preferencialmente administração por via sonda, Considerar a via vaginal15
Progesterona ànoite, antes de entretanto, como se trata de
cápsula de gelatina dormir uma cápsula mole, algumas
literaturas sugerem não

EMTNTULL 105

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Propatilnitrato Dado não disponível na DEVE ser dissolvidosob Dado não disponível na literatura Dado não disponível na
comprimido simples literatura consultada a língua ou na consultada literatura consultada
cavidade bucal16
Ø Não triturar
Dado não disponível na Considerar sua Ø O medicamento pode ser Pausar a dieta antes da
Prometazina literatura consultada administração com dissolvido em volume administração8
comprimido simples alimentos para ↓ a irritação adequado de água para
no TGI8,17,18 administração via sonda (uso
imediato)8
Propiltiouracil Dado não disponível na Administrar com Ø Pode triturar Pausar a dieta antes da
comprimido simples literatura consultada alimentos8,17,18 Ø Pode ser administrado via administração do
sonda8 medicamento8
Ø Por via oral, pode
ser administrado
sem ou com
Ø A presença do alimento8
alimento favorece sua Apesar de ser compatível
Propranolol biodisponibilidade8,17,18 • Droga lipossolúvel, Pode triturar com a NE14, sugere-se
comprimido simples Ø Vit C em dose alta ingerir com fonte pausar a mesma pelo maior
(ex.: 2g) ↓ sua de gordura ou tempo possível8
absorção e proteína. NÃO
metabolismo17,18 ingerir com fonte
de Ca9 e evitar o
consumo de
alcaçuz10

EMTNTULL 106

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Ø O alimento não afeta a Ø Pode ser


absorção do administrado sem
medicamento ou com Não triturar, pois o comprimido Ø Dar preferencia a
Ø ↓ a absorção de Vit alimentos8,17,18 possui revestimento e excipientes apresentação
10 17,18 que podem obstruir asonda8 oral
Ranitidina B12 e Fe Ø Limitar o consumo
comprimido simples Ø Suplementos de Mg, de cafeína e Ø Diluir com 20 ml de
Fe, Al e folato, xantinas10 água para cada 10 ml
xarope
polivitamínicos dexarope
contendo minerais ou Ø Pausar a dieta enteral
antiácidos contendo Al ereiniciar após a
e Mg podem ↓ sua administração do
medicamento8
absorção10,17,18

Ø A presença de Ø Por via oral, Não triturar, pois não há estudos


alimentos ↓ sua administrar o sobre a eficácia, segurança e
Rifampicina absorção e medicamento 1h biodisponibilidade Preferir a suspensão e,
concentração antes ou 2h após as pausar a NE 1h antes e
cápsula
plasmática8,17,18 refeições8,17,18 reiniciá-la após 2h8
comprimido combinado
suspensão oral Ø Pode ↑ o metabolismo
de Vit D17,18 Ø Pode necessitar de
suplementação de
Vit D17,18

Risperidona Ø pode ser a solução oral pode Pode triturar Pausar a dieta enteral 1h
administrado com ser administrada com Administrar antes e 1h após a
ou sem a presença leite, sucos, agua, preferencialmente a administração8
de alimentos café. sol.oral.Risco de Obstruçãoda
Os comprimidos não sonda.
devem ser partidos8 Os comprimidos podem ser
triturados e misturados em
volume da água adequado.
Uso imediato.8,

Administrar com Dar preferência a suspensão ORAL Pausar a dieta enteral


alimentos para
Secnidazol evitar efeitos gastrintestinais,
comprimido simples preferencialmente à noite

EMTNTULL 107

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DENOMINAÇÃO GENERICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO VIA ORAL ADMINISTRAÇÃO MANEJO CLINICA VIA SONDA OBS
VIA SONDA
Sertralina Ø pode ser Triturar na falta de
administrado com alternativas de
ou sem a presença administração.
de alimentos, em Risco de obstrução da sonda.
dose única pela Diluir em 10 ml de água e
manha ou à noite administrar imediatamente.

Dieta hiperlipídica interfere


Sildenafila (cloridrato) em sua farmacocinética, Pode ser administrado Ø Pode triturar8 Pausar a dieta na hora da
retardando a absorção e a sem ou com Ø Dissolve em água (uso administração.8
comprimido simples
concentração máxima8,17,18 alimentos8,17,18 imediato)8

Ø Pode ser administra


com ou sem
Sinvastatina Alimentos maximiza sua alimentos, à noite8 Irrigar a sonda antes e
absorção3,10 Pode triturar após a administração do
comprimido simples Ø Evitar o uso de erva-
de-são-joão e, medicamento
torange ↓ sua
biodispoibilidade10

Ø Não triturar, pode causar a Ø Pausar a dieta enteral na


Sulfametoxazol + Ø O alimento não interfere Ø Administrar com ou obstrução da sonda, hora da administração8
Trimetoprima no seu efeito8 sem alimentos8,17,18 recomenda-se o uso da Ø Ajustar a NE conforme
comprimido simples Ø Interfere no metabolismo Ø Ajustar a NE suspensão necessidade do folato.
suspensão oral do folato9 conforme
necessidade do
folato9,17,18

Sulfassalazina Dado não disponível na Administrar durante as Não triturar8 Caso seja necessário,
comprimido revestido literatura consultada refeiçõespara ↓ os diluir e pausar a dieta
efeitos de intolerância enteral8
gastrintestinal8,17,18
Ø Recomenda-se
fazer
suplementação de
folato17,18
Administrar Fe e folato
separadamente

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DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIASONDA MANEJO CLÍNICO(VIA OBSERVA-
ORAL) SONDA) -ÇÃO
Ø Pode ser
administrado entre
as refeições, 30
minutos antes, com
água ou suco de
laranja para ↓ a
Ø A presença de irritação no TGI,
alimentos ↓ sua sobretudo, nos
Sulfato ferroso absorção, podendo pacientes com Não triturar a drágea8 Ø Dar preferência à
Comprimido simples chegar a 50%8,17,18 úlcera, enterites e apresentação líquida
Solução oral Ø Vit C favorece sua outros problemas do
absorção8 gênero8 Ø Caso necessário,
Ø Em altas doses ↓ a Ø Evitar coadministrar com a
absorção de Zn17,18 coadministração de NE para reduzir os
derivados lácteos, efeitos no TGI8
fibras, antiácidos e
suplementos de Ca,
Zn, Mg e Cu, pausar
a NE por 1hantes ou
2h depois8,17,18
Ø Avaliar
suplementação de
Zn17,18

A presença de alimentos Administrar o Sua administração via


Tenoxicam não afeta medicamento sem ou Não triturar, risco de obstrução8
sonda NÃO é
comprimido simples com alimentos
recomendado8, considerar

A presença de alimentos Administrar o Não triturar


Ticlopidina favorece sua medicamento com Considerar outra estratégia
biodisponibilidade em até alimentos ou logo após8 farmacológica
comprimido revestido
20%8

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Ø Administrar o
medicamento com Ø Pode triturar
Ø Dietas ricas em fibra estômago vazio, 30a
diminui sua 60 minutos antes do Ø Ocorre redução de sua absorção
absorção1,17,18 Via sonda, pausar a NE por
Tiroxina (Levotiroxina) café da por perda do fármacojunto à 1h antes e reiniciá-la1h
comprimido simples Ø Suplemento de Fe, Ca ou manhã8,9,17,18 parede da sonda e competição depois8
Mg podem ↓ a absorção pelo alimento administrado
do fármaco9,17,18 através do tubo enteral1,8,17,18
Ø Em caso de
suplementação de
Fe, Ca ou Mg, dar
um intervalo de 4
horas para
administrar o
medicamento9,17,18

Ø Administrar o
medicamento com Ø Pode triturar
Ø Dietas ricas em fibra estômago vazio, 30a
diminui sua 60 minutos antes do Ø Ocorre redução de sua absorção
absorção1,17,18 Via sonda, pausar a NE por
Tiroxina (Levotiroxina) café da por perda do fármacojunto à 1h antes e reiniciá-la1h
comprimido simples Ø Suplemento de Fe, Ca ou manhã8,9,17,18 parede da sonda e competição depois8
Mg podem ↓ a absorção pelo alimento administrado
do fármaco9,17,18 através do tubo enteral1,8,17,18
Ø Em caso de
suplementação de
Fe, Ca ou Mg, dar
um intervalo de 4
horas para
administrar o
medicamento9,17,18

Topiramato Ø pode ser Ø os comprimidos pode ser triturado e dissolvidos em 5 ou 10 Pausar a dieta enteral
administrado sem ou com a de liberação mlde água. Uso imediato8
presençade alimentos.8 imediata
podem ser
diluídos em
água embora o
gosto seja
muito amargo8

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DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIASONDA MANEJO CLÍNICO(VIA OBSERVA-
ORAL) SONDA) -ÇÃO
A presença de alimentosnão Irrigar a sonda antes e ao
afeta significativamente a Ø As cápsulas podem ser abertas e o termino da administraçãodo
Tramadol Administrar sem ou com conteúdo dissolvido em água medicamento
farmacocinética do
Cápsula alimentos8,17,18 Ø cápsulas retard ou
medicamento8 comprimidos de liberação
prolongada NÃO DEVEM ser
administrados via sonda8

Administrar sem ou
Ø A presença de com alimentos. Em
Verapamil alimentos não afeta caso de desconforto Não é necessário pausar a
significativamente a gastrintestinal, Pode triturar dieta
Comprimido simples
farmacocinética do considerar
medicamento8 coadministrar com
Ø Depleta Ca, Vit C e D9 alimento8,9

DENOMINAÇÃO GENÉRICA INTERAÇÃO TEÓRICA MANEJO CLÍNICO(VIA ADMINISTRAÇÃO VIASONDA MANEJO CLÍNICO(VIA OBSERVA-
ORAL) SONDA) -ÇÃO

Vitamina A + D Dieta hiperlipídica favorece Administrar o


a absorção de VitA8,17,18 medicamento com Pode ser administrado8 Pausar a dieta enteral8
Solução oral
alimento8,17,18

Vitamina B1 (Tiamina) A presença de alimentos Administrar o


Comprimido simples não interfere na absorção medicamento com Pode triturar8 Pausar a dieta enteral8
do medicamento8 alimentos8
Ø Não há dados na
literatura consultada Administrar o Ø Pode triturar Ø Utilizar
Vitamina C sobre a interferência de medicamento sem ou Ø OBS.: o comprimido revestidoNÃO preferencialmente a
Comprimido simples alimentos na ação desse com a presença de DEVE ser administrado via sonda, solução oral8
Solução oral fármaco8 alimentos8,17,18 risco de obstrução8 Ø Não é necessário
Ø Pode ocorrer ↓ nos pausar a dieta8
níveis plasmáticos de
8
Vit B12

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B1 - a presença do alimento B1 - administrar com


não interfere em sua alimentos8
absorção8 B2 - administrar com
B2 - a presença do alimentos8 Ø Utilizar
Vitaminas do complexo B alimento não interfere em B3 - administrar com Não triturar preferencialmente a
Comprimido revestido/ sua absorção8 solução oral8
alimentos não
Solução oral
gordurosos, Ø Não é necessário
preferencialmente ao pausar a dieta8
deitar

Ø Dieta rica em Vit K: Ø Adequar a ingestão


diminui a de Vit K de acordo
anticoagulação. E os com as
constituintes da dieta recomendações e
enteral reduzem a manter a dieta com
Varfarina absorção do conteúdo diário Pode triturar Pausar a dieta enteral 1h
comprimido simples medicamento1,2 constante9 antes e 1h após a
Ø Cebola crua, frita ou Ø Considerar aumentode administração1,6,7
cozida ↓ a agregação dose ou usar um
plaquetária; Vit A e E anticoagulante
˃400UI/dia alteram o alternativo (exemplo:
tempo de protombina; heparina de baixo
Vit C ˃5g/dia ↓ a peso molecular)2,6
absorção do
fármaco9,17,18

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13. LISTA DE ABREVIATURAS

A/A = Ar Ambiente
A/C = Assisto/Controlada
A/E = A Esclarecer
ADEM = Encefalomielite Aguda Disseminada
AIT = Acidente Isquêmico Transitório
AMAN = Neuropatia Axonal Motora
AMSAN = Neuropatia Axonal Sensitivomotora Aguda
AO/RM/RV = Abertura Ocular/Resposta Motora/Resposta Verbal (Escala De
Glasgow) AP = Antecedentes Pessoais/Patológicos
AVE/AVC = Acidente Vascular Encefálico/Cerebral
AVEh/AVCh = Acidente Vascular Encefálico/Cerebral Hemorrágico
AVEi/AVCi = Acidente Vascular Encefálico/Cerebral Isquêmico
BEG = Bom Estado Geral
BIC = Bomba de Infusão Contínua
Bx = Biópsia
CA = Câncer
CATE = Cateterismo
CCC = Colecistectomia
COTE = Consciente, Orientado em Tempo e Espaço
CPRE = Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica
DC = Doença de Crohn
DLP = Dislipidemia
DM = Diabetes Mellitus
DPOC = Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
DRGE = Doença do Refluxo Gastroesofágico
DVE = Derivação Ventricular Externa
DVP = Derivação Ventrículo-Peritonial
EAP = Edema Aguda de Pulmão
ECG = Eletrocardiograma
ECG/GCS = Escala de Coma de Glasgow

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EDA = Endoscopia Digestiva Alta


EEG = Eletroencéfalograma
ELA = Esclerose Lateral Amiotrófica
EM = Esclerose Múltipla
ENMG = Eletroneuromiografia
ETE = Ecocardiograma Transesofágico
EV = Endovenoso
FA = Fibrilação Atrial
FAB = Ferimento por Arma Branca
FAF = Ferimento por Arma de Fogo
FC = Frequência Cardíaca
FR = Frequência Respiratória
Fx = Fratura
GDP = Gastroduodeno Pancreatectomia
GTM/GTT = Gastrostomia
HAS = Hipertensão Arterial Sistemica
HCC = Hepato Carcinoma Celular
HD = Hemodiálise
HD = Hipótese Diagnóstica
HDA = Hemorragia Digestiva Alta
HDB = Hemorragia Digestiva Baixa
HIC = Hipertensão Intracraniana
HIP = Hematoma Intraparenquimatoso
HIP = Hemorragia Intraparenquimatosa
HPMA = História Pregressa da Moléstia Atual
HSA = Hemorragia Subaracnóidea
HSD = Hemorragia Subdural
HT = Hemitórax
IAM = Infarto Agudo do Miocárdio
ICC = Insuficiência Cardíaca Congestiva
Ig = Imunoglobulina
INT = Intubação Nasotraqueal

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IOT = Intubação Orotraqueal


IRA = Insuficiência Renal Aguda
IRC/DRC = Insuficiência/Doença Renal Crônica
IRpA = Insuficiência Respiratória Aguda (algumas unidades podem abrevia-lo de
IRA também)
ITU = Infecção do Trato Urinário
IV = Intravenoso
JJT = Jejunostomia
LE = Laparotomia Exploratória
LES = Lúpus Eritematoso Sistêmico
LNH = Linfoma Não-Hodgkin
LRA = Lesão Renal Aguda
MAV = Malformação Arteriovenosa
MID = Membro Inferior Direito
MIE = Membro Inferior Esquerdo
MMII = Membros Inferiores
MMSS = Membros Superiores
MSD = Membro Superior Direito
MSE = Membro Superior Esquerdo
Mx = Metástase
NBZ = Nebulização
NMO = Neuromielite Óptica
PA = Pressão Arterial
PAC = Pneumonia Adquirida na Comunidade
PAI = Pressão Arterial Invasiva
PAM = Pressão Arterial Média
PAV = Pneumonia Associada à Ventilação mecânica
PBE = Peritonite Bacteriana
PCR = Parada Cardiorrespiratória
PIA = Pressão Intra-Abdominal
PIC = Pressão Intracraniana
PIDC = Polirradiculoneuropatia Idiopática Desmielinizante Crônica
PNM = Pneumonia

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PO = Pós-Operatório
POI = Pós-Operatório Imediato
POT = Pós-Operatório Tardio
PSV = Pressão Suporte Ventilatório
QP = Queixa Principal
RCP = Ressuscitação Cardiopulmonar
RCU = Retocolite Ulcerativa
RE = Respiração Espontânea
REG = Regular Estado Geral
RNC = Rebaixamento do Nível de Consciência
RNM = Ressonância Magnética
RNM = Ressonância Nuclear Magnética
RT = Radioterapia
SCA = Síndrome Coronariana Aguda
SGB = Síndrome de Guillain-Barré
SIC = Segundo Informações Colhidas
SIC = Síndrome do Intestino Curto
SIDA = Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
SIRS = Síndrome da Resposta Inflamatória Aguda
SNE = Sonda Nasoenteral
SOE = Sonda Oroenteral
SVA = Sonda Vesical de Alívio
SVD = Sonda Vesical de Demora
TAB = Transtorno Afetivo Bipolar
TAG = Transtorno de Ansiedade Generalizado
TB = Tuberculose
TC = Tomografia computadorizada
TCE = Traumatismo cranioencefálico
TEP = Tromboembolismo Pulmonar
TQT = Traqueostomia
TRM = Trauma Raquimedular
TVP = Trombose de Veia Porta
TVP = Trombose Venosa Profunda

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Tx = Transplante
UPP = Úlcera Por Pressão
USG = Ultrassonografia
VRG = Volume Residual Gástrico

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14.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Links para acesso:

1. COREMU UNIFESP: https://www.unifesp.br/reitoria/proec/regimento

2. http://www2.ebserh.gov.br/documents/220938/3187581/Manual+de+Dietas+
Hospitalares+-FINAL+-+vers%C3%A3o+final.pdf/d2b72155-23ec-462a-aee4-
19cb13db4e08

3. https://www.criticalcarenutrition.com/docs/qi_tools/NUTRIC%20Score%20port
uguese%20version.pdf

4. http://arquivos.braspen.org/journal/jan-fev-mar-2019/artigos/1-AO-Diga-nao-
a-desnutricao-kids.pdf

5. https://www.scielo.br/pdf/rpp/v31n2/05.pdf

6. https://www.pns.icict.fiocruz.br/arquivos/Novos/Procedimento%20Medidas%
20Antropometricas.pdf

7. https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/nutricao/comp
osicao-corporal/11632#

8. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentacao_nutricao_saude_fa
milia.pdf

9. https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/MANUAL-AVAL-
NUTR2009.pdf

10. https://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/endocrinologia/graficos-
de-crescimento/

11. https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/recursos/valores-laboratoriais-
normais/exames-de-sangue-valores-normais

12. http://www2.ebserh.gov.br/documents/222842/1252791/Nutricao-
Protocolo_Adulto.pdf/a678c911-2e00-4cb5-9f80-25ce8668cc49

13. https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_594_2017.htm

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14. Heyland DK, Dhaliwal R, Jiang X, Day AG. Identifying critically ill patients who
benefit the most from nutrition therapy: the development and initial
validation of a novel risk assessment tool. Critical Care. 2011;15(6):R268

15. Manual de residência multiprofissional em nutrição – UNIFESP, 2018

16. Manual de Avaliação e Terapia Nutricional em Cardio-Pediatria – INCOR,


2019
17. Silva AFF, Campos DJ, Souza MH, Shieferdecker ME. Capacidade da terapia
nutricional enteral em fornecer as necessidades calórico-protéicas de
pacientes hospitalizados. Rev Bras Nutr Clín 2003;18(3):113-8
18. Watanabe S, Cukier C, Magnoni D, Guimaräes RN, Urenhiuki KL, Rauba A.
Nutrição enteral precoce reduz o tempo de internação hospitalar e melhora
o reembolso diário do Sistema Único de Saúde (SUS) ao hospital. Rev Bras
Nutr Clin. 2002; 17:47-50

19. GUANABARA, C.; SOUZA, B.; SCORZA, C.S. Terapia Nutricional. In: Góis, A.F.T.
(Coord). Guia de Medicina Hospitalar. 1 ed. São Paulo: Atheneu, 2019, p. 25-
31.

20. CASTRO E CARDOSO; PRATES; ANASTÁSIO. Fórmulas para nutrição enteral


padrão e modificada disponíveis no Brasil: Levantamento e classificação.
BRASPEN J 2018; 33 (4): 402-17

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