Você está na página 1de 139

e-book | 1ª edição | institutoanapaulapujol.com.

br

Uma Publicação Instituto Ana Paula Pujol Ltda ME. Copyright© 2022
Fica proibido distribuir este arquivo por e-mail, sites, ou quaisquer outras formas.
Guia de Prescrição de Probióticos
Copyright© 2022
ISBN:  978-65-997321-0-2

Instituto Ana Paula Pujol.


Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a repro-
dução total ou parcial desta obra sem a autorização prévia do
Instituto Ana Paula Pujol.

Elaboração e desenvolvimento:

Autora:

Dra. Ana Paula Pujol - Nutricionista (CRN10/0559)

• Graduada pela Universidade do Vale do Itajaí, SC;


• Doutora em Educação pela Universidade Católica de Santa
Fé – Argentina;
• Especialização em Obesidade e Emagrecimento pela AVM
Faculdade Integrada;
• Especialização em Metodologia do Ensino Superior pela Fa-
culdade Dom Bosco;
• Especialização em Nutrição e Qualidade de Vida pela Facul-
dade Dom Bosco;
• Especialização em Fitoterapia pela Faculdade Unileya;
• Diretora de Ensino do Instituto Ana Paula Pujol;
• Autora do livro Nutrição Aplicada à Estética (1ª e 2ª edição –
Rúbio);
• Autora do livro Manual de Nutricosméticos: receitas e formu-
lações para a beleza (1ª e 2ª edição - editora própria);
• Autora do livro Lista de Substituição dos Alimentos com Car-
ga Glicêmica (1ª e 2ª edição - editora própria);
• Autora do livro Estratégia Low Carb (editora própria);
• Autora do livro Manual de Formulações para a Prática Clínica
(1ª e 2ª edição – editora própria);
• Autora do livro Estratégia Low Carb, Jejum Intermitente &
Cetogênica (editora própria).
Colaboradores:

Camila Aragão - Nutricionista (CRN6/16456)

• Graduada pela Universidade de Fortaleza, CE;


• Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional/ UNICSUL-VP;
• Residência Multiprofissional em Nutrição na Clínica Médica/
HUCFF-UFRJ;
• Nutricionista na área de Ensino no Instituto Ana Paula Pujol.

Fabiula Felisbino - Nutricionista (CRN10/8603)

• Graduada pela Universidade do Vale do Itajaí, SC;


• Nutricionista na área de Ensino no Instituto Ana Paula Pujol.

Dra. Ligiane M Loureiro - Nutricionista (CRN7/2271)

• Doutora em Ciências Nutricionais pela UFRJ


• Prof Adjunta II da Fanut/ UFPA
• Pesquisadora do NPQM/ UFRJ, linha: Microbiota, Microbioma
e desfechos associados a saúde.
• Diretora Instituto de Nutrição Integrativa
• Idealizadora do Método Descomplicando o Intestino.
• Mestre em Ciência e Tec. Dos alimentos/ UFPA
• Pós- graduada em Nutrição Esportiva Funcional (UNICSUL/
VP)
• Pós - graduada em Bases Nutricionais da Atividade Física
(UGF-SP)

Dra. Mariane Caroline Meurer - Nutricionista (CRN10/5317)

• Graduada pela Universidade do Vale do Itajaí, SC;


• Nutricionista Gerente na área de Ensino do Instituto Ana
Paula Pujol;
• Pós-graduada em Nutrição Clínica, Funcional e Fitoterapia
pela Faculdade Inspirar;
• Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do Vale
do Itajaí, SC;
• Doutora em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do
Vale do Itajaí, SC.
Myllena Louise Ribeiro - Nutricionista (CRN10/8110)

• Graduada pela Universidade do Vale do Itajaí, SC;


• Colaboradora na área de Ensino do Instituto Ana Paula Pujol.

Patricia Ferreira - Nutricionista (CRN10/7834)

• Graduada pela Universidade do Vale do Itajaí, SC;


• Mestranda em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do
Vale do Itajaí, SC;
• Nutricionista na área de Ensino do Instituto Ana Paula Pujol.

Ruan Kaio Silva Nunes - Nutricionista

• Graduado pela Universidade do Vale do Itajaí, SC.

Razão social: Instituto Ana Paula Pujol LTDA


CPNJ: 44.104.121/0001-59
Inscrição estadual: 261393839
Endereço: Rua 3300, número 360 - sala 108 C101
Balneário Camboriú/SC - CEP: 88330-272
E-mail: comercial@institutoapp.com.br
Site: www.institutoanapaulapujol.com.br
institutoanapaulapujol.com.br

APRESENTAÇÃO

Os probióticos são microrganismos vivos que


conferem benefícios à saúde do hospedeiro,
sendo indicado para o tratamento de inúmeras
patologias. No entanto, a sua prescrição não
pode ser feita de forma generalizada, visto que
cada cepa probiótica possui uma indicação
específica e a sua eficácia varia conforme
suas doses, combinações com outras cepas e,
também, a forma farmacêutica utilizada.1,2

Por isso, o Guia de Prescrição de Probióticos objetiva elu-


cidar todos os aspectos que o nutricionista deve levar em
consideração na hora de elaborar uma prescrição de probi-
óticos, além de apresentar exemplos de formulações para
inúmeras aplicações clínicas.

ESTE GUIA
FOI DESENVOLVIDO
APÓS EXTENSA
PESQUISA
BIBLIOGRÁFICA.

Foram selecionadas pesquisas e meta-análises reali-


zadas em humanos, excluindo estudos em animais ou in
vitro, publicados no período entre 2000 a 2021. Os artigos
pesquisados encontram-se indexados nas bases de dados:
SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), Science Direct,
PubMed e Elsevier.

O critério utilizado para as indicações clínicas (patolo-


gias) foi a relevância de evidências científicas. Entretanto, o
uso de probióticos não está restrito somente às indicações 6

clínicas descritas neste guia e podem ser aplicados com

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

sucesso na terapêutica de outras patologias, porém reque-


rem mais estudos clínicos controlados e randomizados.

As formulações sugeridas foram baseadas nos estudos


selecionados para o desenvolvimento deste guia. Vale res-
saltar o caráter sugestivo e que toda formulação deve ser
inserida no contexto da avaliação clínica individual para
prescrição personalizada.

O GUIA É
ESTRUTURADO
DA SEGUINTE FORMA:

1. Introdução;

2. Passo a passo para a prescrição


de probióticos;

3. Indicações clínicas de probióticos,


envolvendo os possíveis mecanismos de
ação, tabela com informações dos traba-
lhos científicos selecionados: efeitos des-
critos na pesquisa, cepa(s) utilizada(s),
dose diária, duração do tratamento e re-
ferência, e sugestões de formulações.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


S U M Á R I O
01 INTRODUÇÃO 09

02 PASSO A
PASSO PARA A
PRESCRIÇÃO DE
PROBIÓTICOS 29

03 INDICAÇÕES
CLÍNICAS DE
PROBIÓTICOS 34

04 ANEXOS

103
01
I N T R O -
D U Ç Ã O
institutoanapaulapujol.com.br

O QUE SÃO PROBIÓTICOS?

Probióticos são:

"Micro-organismos vivos que, quando admi-


nistrados em quantidades adequadas, podem
conferir benefício à saúde do hospedeiro e de-
vem ser resistentes ao ácido clorídrico (HCl), en-
zimas e ácidos biliares. Além disso devem con-
ferir antagonismo contra patógenos, estimular
o sistema imunológico e demonstrar manu-
tenção da atividade, viabilidade e eficácia do
crescimento do probiótico após tratamento
tecnológico”, além disso esses microrganismos
devem ser capazes de aderir à mucosa intesti-
nal e inativar toxinas.3,4,5

São considerados como suplementos, segundo a RDC


Nº 243/2018.6

Embora por muitos anos, as pesquisas sobre o uso de


probióticos tenham se concentrado principalmente no
trato gastrointestinal (TGI), nos últimos anos, com maior
aprofundamento do conhecimento sobre o microbioma
humano, sabemos que as bactérias também colonizam a
pele, trato urogenital e vias aéreas. E com isso, novos nichos
microbianos foram descobertos em órgãos até então con-
siderados estéreis e tecidos, como placenta, líquido amni-
ótico, glândula mamária e leite humano. Todos esses fatos,
ampliaram consideravelmente as possibilidades terapêuti-
cas para o uso de probióticos na prática clínica nos dias de
hoje, como vamos observar mais adiante.7,11

Além disso, com os atuais desafios tecnológicos que


10
ainda permanecem, no que se refere ao processamento in-
dustrial e o armazenamento de produtos probióticos, que

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

podem prejudicar gravemente a viabilidade celular8, outras


alternativas, dentre elas, os lisados microbianos, também
chamados de Paraprobióticos e os Pós-bióticos começa-
ram a ter mais destaque no âmbito clínico, como possíveis
novos adjuvantes terapêuticos.

OS
PARAPROBIÓTICOS
SÃO DEFINIDOS
COMO:

“Células microbianas inviáveis (intactas ou


quebradas), ou extratos celulares brutos (ou
seja, com composição química complexa),
que, quando administrados (por via oral ou
tópica) em quantidades adequadas, confe-
rem um benefício ao consumidor humano ou
animal”.  Suas vantagens incluem redução do
risco de sepse probiótica e resistência aos an-
tibióticos e maior vida útil, uma vez que não há
necessidade de manutenção da cadeia de frio
para preservar a viabilidade dos organismos
probióticos.8,9,10

Já os pós-bióticos são fatores solúveis (produtos ou


subprodutos metabólicos) secretados por bactérias vivas
(ou seja, probióticos ou não probióticos) ou liberados após
a lise bacteriana que podem oferecer efeitos para o hospe-
deiro.10,11

QUE TIPOS
DE MICRORGANISMOS 11

SÃO OS PROBIÓTICOS?

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Os probióticos podem conter uma variedade de micror-


ganismos.  Entretanto, os mais estudados e aceitos para a
suplementação são as bactérias que pertencem aos gêne-
ros denominados  Lactobacillus  e  Bifidobacterium.  Cada
um desses dois grandes gêneros inclui várias espécies e
pode incluir subespécies. Bactérias de outros gêneros tam-
bém podem ser utilizados como probióticos, assim como
leveduras Saccharomyces boulardii.

QUAIS AS VANTAGENS
E DESVANTAGENS
DA UTILIZAÇÃO
DE PROBIÓTICOS
PRONTOS
E MANIPULADOS?

Há uma dificuldade na comercialização de probióti-


cos prontos no Brasil por conta das limitações presentes
na RDC N° 243/20186, que dispõe sobre os requisitos para
composição, qualidade, segurança e rotulagem dos su-
plementos alimentares, dificultando a disponibilidade de
uma variedade de cepas e ocasionando um alto custo. Por
outro lado, a RDC N° 67/200712, que dispõe sobre o uso de
probióticos manipulados, possibilita ao nutricionista, aces-
so a uma maior gama de probióticos, além de permitir a
personalização de diferentes combinações de cepas, doses,
escolha da forma farmacêutica e excipientes.

PRINCIPAIS CEPAS
DISPONÍVEIS
NAS FARMÁCIAS 12

MAGISTRAIS NO BRASIL:
e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS
institutoanapaulapujol.com.br

CRITÉRIOS
PARA DEFINIÇÃO
DAS CEPAS:

Primeiro deve-se entender que os probióticos agem de


forma diferente em cada indivíduo. Pois cada pessoa apre-
senta um tipo de microbioma, resultando em interações
distintas. Por isso, na hora de definir qual cepa probiótica
utilizar, deve-se ficar atento aos sinais e sintomas ou pa-
tologia que o paciente apresenta, a fim de contribuir para
uma prescrição assertiva e eficaz.

Os probióticos possuem diversas indicações terapêu-


ticas, mas não são recomendados para todas as doenças.
Sendo assim, a seleção de probióticos deve ser sempre
baseada na indicação clínica, levando em consideração 13

a linhagem do micro-organismo probiótico, o tempo de

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

tratamento, as dosagens utilizadas, efeitos adversos e


contraindicações apresentadas em ensaios clínicos.

Outro ponto a se considerar é a escolha de artigos científi-


cos elegíveis para estudar as indicações de eficácia terapêu-
tica dos probióticos visto que muitos estudos são realizados
em animais, tem conflito de interesses, entre outros aspec-
tos. Em geral, alguns aspectos devem ser considerados:

• Estudos clínicos em humanos.


• Duplo cego randomizado, placebo controlado.
• n e p significantes.
• Linhagem microbiológica devidamente descrita.
• Sem conflitos de interesses.
• Resultados bem definidos e com nível de evidências
considerável.
• Deve citar a composição, dose, duração do trata-
mento e resultados imparciais.

DEVO ESCOLHER
UMA ÚNICA ESPÉCIE
OU COMBINAR
VÁRIAS ESPÉCIES?

Prefira combinar cepas. As cepas de bactérias probi-


óticas têm funções ligeiramente diferentes e estão con-
centradas em distintos locais ao longo do trato gastroin-
testinal. Por isso, suplementos probióticos que contêm
múltiplas cepas tendem a serem mais eficazes em geral
do que os produtos que contêm uma concentração extre-
mamente alta de apenas uma ou duas cepas. Isso ocorre
porque muitas cepas trabalham de forma sinérgica.

14

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

ALÉM DISSO, QUANDO


MAIS DE UMA CEPA
APRESENTA BENEFÍCIOS
PARA UMA DETERMINADA
PATOLOGIA, FAZER
UM MIX COMBINANDO
ESSAS CEPAS PODE
FAVORECER A EFICÁCIA
TERAPÊUTICA.

QUAIS ESPÉCIES
DEVEM COMPOR
A SUPLEMENTAÇÃO?

1) Inclua ao menos uma cepa de espécies Lactoba-


cillus e uma cepa de espécies Bifidobacteria:

2) Inclua uma cepa produtora de ácido lático:

15

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3) Em caso de hipercloridria, optar pela escolha de es-


pécies mais resistentes ao ácido clorídrico:

Lactobacillus acidophillus
Bifidobacterium

4) Inclua cepas com maior atividade de colonização da


mucosa:

QUAL DOSE
UTILIZAR?

Não existe uma dose padrão. Em ensaios clí-


nicos randomizados em humanos a dose diá-
ria de probióticos variou de 100 milhões a 330
bilhões de Unidades Formadoras de Colônias
(UFC), sendo que na maioria dos estudos clíni-
cos randomizados em humanos, a dose variou
de 2 a 50 bilhões de UFC por dia.

A dose pode ser prescrita em potência ou nú-


mero decimal. Qualquer descrição está correta,
desde que a prescrição sempre seja descrita
considerando como unidade de medida UFC
(Unidades Formadoras de Colônias).
16

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

EQUIVALÊNCIA
DE POTÊNCIA
PARA NÚMEROS
DECIMAIS:

Ao longo da passagem pelo estômago, a contagem de


células viáveis e a taxa de sobrevivência de microrganismos
probióticos são reduzidos ao pH extremo do ácido estoma-
cal, sendo assim, segundo Silva et al. (2021)14 o produto pro-
biótico deve apresentar a quantidade de 8 log UFCg-1 (8 bi-
lhões de UFC) para que, considerando as perdas durante o
processo digestivo, 6 log UFC-1 (6 bilhões de UFC) atinjam o
íleo para ser considerado efetivo, porém mais estudos pre-
cisam ser realizados para comprovar.

OS PROBIÓTICOS
PODEM SER PRESCRITOS
EM QUAIS FORMAS
FARMACÊUTICAS? COMO 17
ESCOLHER A MELHOR?

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Se não houver hipercloridria, pode-se prescrever em sa-


chê. Porém, é indicado somente no caso de incluir prebi-
óticos como FOS e inulina que necessitam de um volume
maior para veicular em cápsulas. Pois como a massa de
probióticos é ínfima, veiculá-los em sachê, pode gerar risco
de “perda” nos cantos do sachê.

QUAIS
EXCIPIENTES
SÃO INDICADOS?

PODE-SE UTILIZAR INULINA,


FRUTO-OLIGOSSACARÍDEO (FOS),
GOMA ACÁCIA E CELULOSE
MICROCRISTALINA. TODAVIA,
NÃO HÁ CONSENSO CIENTÍFICO
INDICANDO QUE A PRESENÇA
DE PREBIÓTICOS AUMENTA
A VIABILIDADE DURANTE
O ARMAZENAMENTO E PROTEJA
O MICRORGANISMO DURANTE
A DIGESTÃO. NO ENTANTO,
PODE FAVORECER A COLONIZAÇÃO
NO INTESTINO.14 ALÉM DISSO,
EXCIPIENTES COMO AEROSIL®
E SACHÊ DE SÍLICA NA EMBALAGEM
AUXILIAM NA REDUÇÃO DA UMIDADE.

O uso de antiumectante é importante, pois é uma subs-


tância capaz de reduzir as características higroscópicas dos
alimentos e reduzir a umidade, possibilitando um produto
18
de melhor qualidade.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

QUAL
HORÁRIO
CONSUMIR?

Essa é uma dúvida muito comum sobre o consumo de


probióticos. É melhor tomar pela manhã ou à noite, antes
de dormir? Antes ou depois das refeições? Existe algum
horário que otimize seus benefícios à saúde?

Na verdade, raros estudos são focados no horá-


rio de ingestão do probiótico como diferencial
de seus efeitos, o que sugere que esse não é um
fator importante no resultado final da suple-
mentação. Na maioria desses estudos, é orien-
tado tomar os probióticos 30 minutos antes das
refeições. Porque, em teoria, o tamponamento
do pH do estômago gerado por certos alimen-
tos melhoraria a sobrevivência de probióticos,
todavia mais estudos são necessários.15

Entretanto, Tompkins e cols., em 201115, busca-


ram examinar a sobrevivência de multi-cepas
de probióticos consumidas em três diferentes
situações: 30 minutos antes, durante ou 30 mi-
nutos depois uma refeição de mingau de aveia
com leite. O estudo mostrou que a sobrevivên-
cia de todas as bactérias era melhor quando
administrada com uma refeição ou 30 minutos
antes de uma refeição.15

Já o estudo de Caillard e Lapointe (2017)16, que avaliou


a resistência dos probióticos aos sucos gástricos quando
consumidos em jejum, demonstrou que todas as cepas tes-
tadas apresentaram alta sensibilidade às condições ácidas
19
e sugeriram que a maioria dos probióticos não apresenta-
riam qualquer viabilidade quando imersa no estômago em

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

jejum. A maioria das formas orais de probióticos não con-


feriu proteção às cepas, a menos que essas formas fossem
consumidas em cápsulas ácido resistentes.

Por isso, se considerarmos o estudo de Calillard e Lapoin-


te (2017)16 a indicação de consumo poderia ser 30 minutos
antes da refeição ou durante. Mas caso o paciente apresen-
te efeitos adversos, como flatulência, o consumo poderia
acontecer antes de dormir, sem que o paciente esteja mui-
to tempo em jejum.

Este cuidado, entretanto, não é necessário caso o pro-


biótico seja ingerido em cápsulas gastrorresistentes,
atualmente denominadas como “ácido resistentes”, que
protegem as cepas da acidez estomacal, e só liberam o
conteúdo no intestino delgado.17

Caso não tenha a necessidade de utilizar cáp-


sulas ácido resistentes, ele pode ser prescrito
em cápsulas vegetais que são fisicamente es-
táveis e resistentes a condições severas de calor
e umidade.17

CONTUDO É VÁLIDO
RESSALTAR QUE NÃO
EXISTE UM CONSENSO
AINDA QUANTO
AO MELHOR HORÁRIO
PARA O USO
DE PROBIÓTICOS.18

Portanto é importante que o profissional capacitado


para tal indicação, avaliando a clínica do seu paciente e fa-
zendo uso de sua autonomia e atualização profissional, in- 20
dique o melhor horário para seu paciente.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

EXISTE PROBLEMA
EM USAR PROBIÓTICO
JUNTO COM
ANTIBIÓTICO?

Os probióticos, também, devem ser usados com cautela


em pacientes imunodeprimidos que utilizam medicamen-
tos como a ciclosporina, tacrolimus, azatioprina e agentes
quimioterápicos, uma vez que os probióticos podem cau-
sar infecção ou colonização patogênica em pacientes imu-
nocomprometidos.1,19,20,21

Um estudo clínico duplo-cego, randomizado,


controlado por placebo, avaliou o uso de an-
tibióticos em associação com probiótico (Lac-
tobacillus rhamnosus 2x109 UFC duas vezes ao
dia) na prevenção de Diarreia Associada a An-
tibióticos (DAA) em 240 crianças de 3 meses a
14 anos. Como resultado, foi possível observar
uma redução no risco de diarreia associada à
antibioticoterapia no grupo que usou probióti-
co em associação.22

Outro estudo, de 2020, buscou avaliar, através


de amostras fecais, se os probióticos sobrevi-
veriam quando consumidos junto com os anti-
bióticos. Os pacientes iniciaram o consumo do
produto com uma combinação de 4 cepas ou
placebo no mesmo dia do início do tratamento
com antibióticos e continuaram por 7 dias com
o consumo do produto após a conclusão do tra-
tamento com antibióticos. Os pacientes foram
instruídos a consumir antibióticos e probióticos
com pelo menos 2 horas de intervalo. Os auto- 21

res concluíram que os probióticos podem ser

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

detectados nas fezes de pacientes aparente-


mente não afetados pelo consumo simultâneo
de antibióticos.23

Portanto, recomendar que os pacientes que tomam an-


tibióticos também tomem probióticos, se mostrou eficaz
tanto para a prevenção quanto para o tratamento da diar-
reia associada a antibióticos, segundo uma metanálise re-
alizada.24

Saccharomyces boulardii pode interagir com antifún-


gicos (como clotrimazol, cetoconazol e nistatina). Assim, o
consumo de probióticos deve respeitar pelo menos 2 horas
de distância da utilização de antifúngicos.1 Porém, ainda
não há concordância plena sobre esse ponto.

POR QUANTO
TEMPO CONSUMIR?

Estudos clínicos utilizaram probióticos por no


mínimo 5-7 dias, sendo que o período médio de
consumo em que efeitos clínicos foram obser-
vados foi superior a 6 semanas.13

O USO DEVE
SER CONTÍNUO?

Certos probióticos ingeridos sobrevivem à sua


passagem pelo trato gastrointestinal e são ex-
cretados do cólon para as fezes sem multipli-
cação geral ou morte, não resultando em colo-
nização do intestino. Dessa forma, o consumo
22
contínuo pode ser necessário.3

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

No entanto, durante essa passagem, esses pro-


bióticos continuam metabolicamente ativos,
proporcionando benefícios à saúde de seus
hospedeiros.3

O CONSUMO
É SEGURO?

Para a maioria das populações, o consumo de


probióticos é considerado seguro e as compli-
cações raras. No entanto, é preciso ter cautela
quando se trata da Síndrome do Intestino Curto
(SIC), infecção e a sepse, pois são as complica-
ções mais sérias e não prováveis da administra-
ção de probióticos, particularmente em pacien-
tes imunocomprometidos.25,26,27,28,29,30,31

EFEITOS ADVERSOS

Os efeitos adversos comuns de probióticos são tipica-


mente transitórios, mas incluem desconforto gástrico (fla-
tulência, distensão abdominal, diarreia, cólica, constipação).
Além de cefaléia (dor de cabeça) e náuseas que tendem
a diminuir com o decorrer da terapia. Para amenizar esse
efeito, a dose pode ser elevada gradativamente ou consu-
mida antes de dormir.

Para garantir a segurança, opte por probióticos os quais


tenham sido submetidos a rastreio do genoma microbiano
para avaliação da presença de fatores patogênicos e de vi-
rulência (verifique essa informação na farmácia magistral
de sua confiança). A identificação das cepas é importante
para a segurança, condições de crescimento e proprieda- 23
des metabólicas de determinada cepa. É importante reali-
zar a correta classificação das cepas no momento do pre-

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

paro dos probióticos, pois essa informação é fundamental


para a avaliação da estabilidade da cepa, e comparação
clínica isolada em casos de infecções. Sabe-se que mesma
que a cepa probiótica seja considerada segura, ela ainda
pode causar bacteremia, mesmo que em casos raros.32

PRECISA SER
ARMAZENADO
EM GELADEIRA?

Probióticos liofilizados não necessitam de refri-


geração, desde que a temperatura do ambien-
te seja inferior a 25ºC. Pois a liofilização é um
processo que busca melhorar a preservação do
micro-organismo. Existem vários métodos, mas
o mais utilizado é o Spray Dryer, que faz a reti-
rada da água a partir de uma secagem por ar
quente, permitindo que o probiótico possa ser
armazenado em temperatura ambiente. O ma-
terial liofilizado permite um transporte, manu-
seio e armazenamento fácil e barato.33

CASO O PROBIÓTICO
NÃO SEJA LIOFILIZADO,
OU A TEMPERATURA
AMBIENTE SUPERIOR
A 25ºC, A RECOMENDAÇÃO
É MANTER O SUPLEMENTO
EM GELADEIRA. ALÉM DISSO,
PROTEJA OS PROBIÓTICOS
DA EXPOSIÇÃO À LUZ, AO CALOR,
AO OXIGÊNIO E À UMIDADE.
24

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

COMO SABER
SE OS PROBIÓTICOS
SÃO LIOFILIZADOS?

Verifique com o farmacêutico nas farmácias magistrais.


Em suplementos prontos, verifique na embalagem a ne-
cessidade de refrigeração. Probióticos que não necessitam
de refrigeração normalmente são liofilizados. Na dúvida,
contate o fornecedor.

25

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. WILLIAMS, N. T. Probiotics. American Journal of Health-System


Pharmacy, v. 67, n. 6, p. 449-458, 2010.

2. PLAZA-DIAZ, J. et al. Probiotic mechanisms of action. Ann Nutr


Metab, v. 61, p. 160-174, 2012.

3. BEZKOROVAINY, A. Probiotics: determinants of survival and grow-


th in the gut. The American journal of clinical nutrition, v. 73, n.
2, p. 399s-405s, 2001.

4. DING, W. K.; SHAH, N. P. Acid, bile, and heat tolerance of free and
microencapsulated probiotic bacteria. Journal of food science, v.
72, n. 9, p. M446-M450, 2007.

5. CERDÓ, Tomás et al. The role of probiotics and prebiotics in the pre-
vention and treatment of obesity. Nutrients, v. 11, n. 3, p. 635, 2019.

6. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO


DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 243, DE 26 DE JULHO DE
2018. Disponível em: RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA -
RDC Nº 243, DE 26 DE JULHO DE 2018 - Imprensa Nacional (in.gov.
br). Acesso em: 23 de junho de 2021.

7. WIEËRS, G. et al. How probiotics affect the microbiota. Frontiers


in cellular and infection microbiology, v. 9, p. 454, 2020.

8. SICILIANO, R. A. et al. Paraprobiotics: A new perspective for func-


tional foods and nutraceuticals. Nutrients, v. 13, n. 4, p. 1225, 2021.

9. SHRIPADA, R.; GAYATRI, A-J.; SANJAY, P. Paraprobiotics. Precision me-


dicine for investigators, practitioners and providers, p. 39-49, 2020.

10. CUEVAS-GONZÁLEZ, P. F.; LICEAGA, A. M.; AGUILAR-TOALÁ, J. E.


Postbiotics and paraprobiotics: From concepts to applications.
Food Research International, p. 109502, 2020.

11. ŻÓŁKIEWICZ, J. et al. Postbiotics—a step beyond pre-and probioti-


cs. Nutrients, v. 12, n. 8, p. 2189, 2020.

12. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO-R-


26
DC Nº 67, DE 8 DE OUTUBRO DE 2007. Disponível em: https://bvs-
ms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.
html. Acesso em: 14.09.2021.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

13. ISLAM, Saif Ul. Clinical uses of probiotics. Medicine, v. 95, n. 5, 2016.

14. SILVA, M. N. da; TAGLIAPIETRA, B. L.; FLORES, V. A.; RICHARDS, N.


S. P. dos S. In vitro test to evaluate survival in the gastrointestinal
tract of commercial probiotics. Current Research In Food Scien-
ce, v. 4, n. 0, p. 320-325, 2021. 

15. TOMPKINS, T.; MAINVILLE, I.; ARCAND, Y. The impact of meals on a


probiotic during transit through a model of the human upper gas-
trointestinal tract. Beneficial microbes, v. 2, n. 4, p. 295-303, 2011.

16. CAILLARD, R.; LAPOINTE, N.. In vitro gastric survival of commer-


cially available probiotic strains and oral dosage forms. Internatio-
nal journal of pharmaceutics, v. 519, n. 1-2, p. 125-127, 2017.

17. PUJOL, A.P. Formulações para prática clínica. V.2. Camboriú, SC:
Ed. do Autor, 2020.

18. KHALESI, S. et al. A review of probiotic supplementation in healthy


adults: helpful or hype?. European journal of clinical nutrition, v.
73, n. 1, p. 24-37, 2019.

19. CARTER, G. M. et al. Probiotics in human immunodeficiency virus


infection: a systematic review and evidence synthesis of benefits
and risks. In: Open forum infectious diseases. Oxford University
Press, 2016.

20. BOYLE, R. J.; ROBINS-BROWNE, R. M.; TANG, M. LK. Probiotic use


in clinical practice: what are the risks?. The American journal of
clinical nutrition, v. 83, n. 6, p. 1256-1264, 2006.

21. SALMINEN, M. K. et al. Lactobacillus bacteremia, clinical significan-


ce, and patient outcome, with special focus on probiotic L. rhamno-
sus GG. Clinical infectious diseases, v. 38, n. 1, p. 62-69, 2004.

22. MANTEGAZZA, C. et al. Probiotics and antibiotic-associated diar-


rhea in children: A review and new evidence on Lactobacillus
rhamnosus GG during and after antibiotic treatment. Pharmaco-
logical research, v. 128, p. 63-72, 2018.

23. FORSSTEN, S. D.; YEUNG, N.; OUWEHAND, A. C. Fecal Recovery of


Probiotics Administered as a Multi-Strain Formulation during An-
tibiotic Treatment. Biomedicines, v. 8, n. 4, p. 83, 2020.

24. RODGERS, B.; KIRLEY, K.; MOUNSEY, A. Prescribing an antibiotic?


Pair it with probiotics. The Journal of family practice, v. 62, n. 3, 27
p. 148, 2013.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

25. BANNA, G. L. et al. Lactobacillus rhamnosus GG: an overview to ex-


plore the rationale of its use in cancer. Frontiers in pharmacology,
v. 8, p. 603, 2017.

26. MEGO, M. et al. Probiotic bacteria in cancer patients undergoing


chemotherapy and radiation therapy. Complementary therapies
in medicine, v. 21, n. 6, p. 712-723, 2013.

27. CECCARELLI, G. et al. A pilot study on the effects of probiotic su-


pplementation on neuropsychological performance and micro
RNA‐29a‐c levels in antiretroviral‐treated HIV‐1‐infected patients.
Brain and behavior, v. 7, n. 8, p. e00756, 2017.

28. SADANAND, A.; NEWLAND, J.; BEDNARSKI, J. J.. Safety of Probio-


tics Among High-Risk Pediatric Hematopoietic Stem Cell Trans-
plant Recipients.  Infectious Diseases And Therapy, v. 8, n. 2, p.
301-306, 15 abr. 2019.

29. TIAN, Yang et al. Effects of probiotics on chemotherapy in patients


with lung cancer. Oncology letters, v. 17, n. 3, p. 2836-2848, 2019.

30. DAVID, R. S. The Safety of Probiotics. Clinical Infectious Diseases,


v. 46, p. 104-11, 2008.

31. HORWITCH, C. A. et al. Lactobacillemia in three patients with AIDS.


Clinical infectious diseases, v. 21, n. 6, p. 1460-1462, 1995.

32. ZAWISTOWSKA-ROJEK, A.; TYSKI, S. Are Probiotic Really Safe for Hu-
mans? Polish Journal Of Microbiology, v. 67, n. 3, p. 251-258, 2018.

33. MORGAN, C. A. et al. Preservation of micro-organisms by drying; a re-


view. Journal of microbiological methods, v. 66, n. 2, p. 183-193, 2006.

28

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


02
P A S S O
A P A S S O
PARA A PRESCRIÇÃO
DE PROBIÓTICOS

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

1) Descreva em itálico o gênero e espécie. A descrição


da subespécie e da estirpe é opcional:

2) Informe a dose, utilizando como unidade de medida


UFC (Unidades Formadoras de Colônias), conforme consta
na Resolução Nº656/20201:

3) Informe o número de doses e tipo de cápsula

Exemplo:
Aviar 30 doses em cápsulas vegetais.

4) Informe a posologia

Exemplo:
Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes da refeição.

O QUE DEVE
CONTER NO
RECEITUÁRIO?

30

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Exemplo da prescrição manipulada:

Paciente: Maria Alice

Via oral:

Lactobacillus acidophilus - 5 bilhões de UFC


Lactobacillus bulgaricus - 5 bilhões de UFC
Bifidobacterium bifidum - 20 bilhões de UFC

Aviar X doses em cápsulas ácido resistentes para X dias.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes da refeição.

[CARIMBO E ASSINATURA]
Nutricionista Ana Clara
CRNxx - xxxx
__ /__ /__

Endereço - Número para contato

31

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Exemplo de prescrição de suplemento probiótico aca-


bado/industrializado:

Paciente: Maria Alice

Via oral:

Simfort® (Vitafor®) – 1 caixa

Posologia:

Diluir o sachê em água.


Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes da refeição.

[CARIMBO E ASSINATURA]
Nutricionista Ana Clara
CRNxx - xxxx
__ /__ /__

Endereço - Número para contato

32

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. CFN, Conselho Federal de Nutrição. RESOLUÇÃO Nº 656, DE 15 DE


JUNHO DE 2020. Disponível em: RESOLUÇÃO Nº 656, DE 15 DE
JUNHO DE 2020 - RESOLUÇÃO Nº 656, DE 15 DE JUNHO DE 2020
- DOU - Imprensa Nacional (in.gov.br). Acesso: 23 de junho de 2021.

2. GUARNER, F. et al. Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de


Gastroenterologia, Probióticos e Prebióticos. World Gastroente-
rology Organisation, 2011.

33

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


03
I N D I C A -
Ç Õ E S
CLÍNICAS
DE PROBIÓTICOS
institutoanapaulapujol.com.br

3.1
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA ACNE VULGARIS

ACNE VULGARIS

Possíveis mecanismos:

• Redução na inflamação que indiretamente favorece


a função de barreira cutânea.1

• Inibe a expressão de células TCD8 patogênicas, esti-


mula a produção de IL-10 e ativa as células T regula-
doras, modulando a inflamação.1

• Redução da produção de sebo, o que pode reduzir


a colonização folicular por P. acnes e a inflamação
associada.1

• Os probióticos quando em conjunto com o trata-


mento antibiótico da acne podem reduzir os efei-
tos adversos do medicamento e fornecer um efeito
sinérgico ao tratamento.2

• Inibição de IL-8 em células epiteliais e queratinóci-


tos, sugerindo atividades imunomodulatórias.2

• O aumento na produção de ceramida pode forta-


lecer a função de barreira em pacientes com acne.1

• Regulam a liberação de citocinas inflamatórias na


pele, com redução da interleucina 1 alfa (IL-1α).3,4,5
35

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA ACNE

Formulação 16
Componentes da fórmula:

Bifidobacterium lactis – 20 milhões de UFC


Lactobacillus salivarius – 20 milhões de UFC
Lactobacillus casei – 20 milhões de UFC
Lactobacillus lactis – 20 milhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do café da


manhã.

Formulação 27
Componentes da fórmula:

Lactobacillus acidophilus - 5 bilhões de UFC


Lactobacillus bulgaricus - 5 bilhões de UFC
Bifidobacterium bifidum - 20 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir duas doses ao dia, uma dose 30 minutos antes


do almoço e uma dose 30 minutos antes do jantar.

36

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. NOLE, K. L. B.; YIM, E.; KERI, J. E.. Probiotics and prebiotics in der-
matology. Journal Of The American Academy Of Dermatology,
v. 71, n. 4, p. 814-821, out. 2014.

2. GOODARZI, A. et al. The potential of probiotics for treating acne


vulgaris: a review of literature on acne and microbiota. Dermato-
logic therapy, v. 33, n. 3, p. e13279, 2020.

3. HACINI-RACHINEL, F. et al. Oral Probiotic Control Skin Inflamma-


tion by Acting on Both Effector and Regulatory T Cells. Plos One,
v. 4, n. 3, p. 0-0, 20 mar. 2009. 

4. CAZZOLA, M.; TOMPKINS, T. A.; MATERA, M. G.. Immunomodula-


tory impact of a synbiotic in Th1 and Th2 models of infection. The-
rapeutic Advances In Respiratory Disease, v. 4, n. 5, p. 259-270,
out. 2010.

5. BOWE, W.; PATEL, N.B.; LOGAN, A.C.. Acne vulgaris, probiotics and
the gut-brain-skin axis: from anecdote to translational medici-
ne. Beneficial Microbes, v. 5, n. 2, p. 185-199, 1 jun. 2014.

6. RAHMAYANI, T.; PUTRA, Imam Budi; JUSUF, Nelva Karmilla. The


Effect of Oral Probiotic on the Interleukin-10 Serum Levels of Acne
Vulgaris.  Open Access Macedonian Journal Of Medical Scien-
ces, v. 7, n. 19, p. 3249-3252, 10 out. 2019.

7. JUNG, Gordon W. et al. Prospective, randomized, open-label trial


comparing the safety, efficacy, and tolerability of an acne treat-
ment regimen with and without a probiotic supplement and
minocycline in subjects with mild to moderate acne. Journal of
cutaneous medicine and surgery, v. 17, n. 2, p. 114-122, 2013.

37

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.2
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA ANSIEDADE E DEPRESSÃO

ANSIEDADE E DEPRESSÃO

Possíveis mecanismos:

• Ativação do Nervo vago.1

• Manutenção do Fator Neurotrófico Derivado do Cé-


rebro (BDNF).2

• Aumento do triptofano plasmático.3

• Aumento da serotonina no hipocampo.3

• Síntese de cofatores para a produção de neurotrans-


missores, incluindo as vitaminas B6, B12 e B9.3

• Efeitos sistêmicos no eixo hipotálamo adrenal e res-


posta ao estresse de glicocorticóides.4

• Reduz as citocinas pró-inflamatórias, apresentando


uma associação positiva com condições psiquiátri-
cas, em especial a depressão.3,4

• Efeitos benéficos sobre a ansiedade e a depressão


pela exclusão competitiva de patógenos intestinais
deletérios, diminuições de citocinas pró-inflamató-
rias e comunicação com o sistema nervoso central
por meio de fibras sensoriais vagais, levando a altera-
38
ções nos níveis ou funções dos neurotransmissores.4

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA ANSIEDADE
E DEPRESSÃO
Formulação 1 - Ansiedade4
Componentes da fórmula:

Lactobacillus helveticus – 1,5 bilhões de UFC


Bifidobacterium longum – 1,5 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

Formulação 2 - Probiótico Antidepressivo5


Componentes da fórmula:

Lactobacillus acidophilus – 2 bilhões de UFC


Lactobacillus casei – 2 bilhões de UFC
Bifidobacterium bifidum – 2 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

Formulação 3 - Redução do Estresse6


Componentes da fórmula:

Lactobacillus acidophilus – 1,5 bilhões de UFC


Bifidobacterium longum – 1,5 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia: 39

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Formulação 4 - Formulações para


melhora do humor e cognição7
Componentes da fórmula:

Bifidobacterium bifidum – 1 bilhão de UFC


Bifidobacterium lactis – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus acidophilus – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus brevis – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus casei – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus salivarius – 1 bilhão de UFC
Lactococcus lactis – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

40

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. MÖRKL, S. et al. Probiotics and the Microbiota-Gut-Brain Axis: focus


on psychiatry. Current Nutrition Reports, v. 9, n. 3, p. 171-182, 13 maio
2020.

2. ROMO-ARAIZA, A.; IBARRA, A. Prebiotics and probiotics as potential


therapy for cognitive impairment.  Medical Hypotheses, v. 134, p.
109410-0, 2020.

3. ZAGÓRSKA, A. et al. From probiotics to psychobiotics–the gut-brain


axis in psychiatric disorders. Beneficial Microbes, v. 11, n. 8, p. 717-
732, 2020.

4. MESSAOUDI, M. et al. Assessment of psychotropic-like properties


of a probiotic formulation (Lactobacillus helveticus R0052 and Bi-
fidobacterium longum R0175) in rats and human subjects. British
Journal Of Nutrition, v. 105, n. 05, p.755-764, 26 out. 2010.

5. AKKASHEH, G. et al. Clinical and metabolic response to probiotic


administration in patients with major depressive disorder: A rando-
mized, double-blind, placebo-controlled trial. Nutrition, v. 32, n. 3,
p.315-320, mar. 2016.

6. DIOP, L.; GUILLOU, S.; DURAND, H. Probiotic food supplement re-


duces stress-induced gastrointestinal symptoms in volunteers: a
double-blind, placebo-controlled, randomized trial. Nutrition Re-
search, v. 28, n. 1, p.1-5, jan. 2008.

7. STEENBERGEN, L. et al. A randomized controlled trial to test the ef-


fect of multispecies probiotics on cognitive reactivity to sad mood.
Brain, Behavior, And Immunity, v. 48, p.258-264, ago. 2015.

41

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.3
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA CONSTIPAÇÃO INTESTINAL

CONSTIPAÇÃO INTESTINAL

Possíveis mecanismos:

• Produção de ácido lático e ácidos graxos de cadeia


curta (AGCC) que reduzem o pH no cólon.1

• Melhora o peristaltismo intestinal conduzindo à


uma diminuição no tempo de trânsito no cólon e es-
timulando a atividade motora intestinal e aumento
da frequência evacuatória.2

• Desconjugação de sais biliares que são convertidos


em sais biliares secundários livres e podem estimu-
lar a motilidade do cólon.2

• Redução de gás metano e melhora a motilidade


mioelétrica do cólon.3

• Modulação dos reflexos de motilidade neuronal-de-


pendentes e dos nervos sensoriais aferentes que in-
fluenciam a motilidade intestinal.2

42

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA CONSTIPAÇÃO
INTESTINAL

Formulação 13
Componentes da fórmula:

Lactobacillus reuteri – 100 milhões de UFC


Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir duas doses ao dia, uma dose 30 minutos antes do


almoço e uma dose 30 minutos antes do jantar.

Formulação 24
Componentes da fórmula:

Bifidobacterium lactis – 250 milhões de UFC


Lactobacillus acidophilus – 250 milhões de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 250 milhões de UFC
FOS – 6g
Aviar X doses em sachês.

Posologia:

Consumir duas doses ao dia, uma dose 30 minutos antes


do almoço e uma dose 30 minutos antes do jantar.

Formulação 35
Componentes da fórmula:

Lactobacillus acidophilus – 5 bilhões de UFC


Lactobacillus casei – 5 bilhões de UFC
Lactobacillus lactis – 5 bilhões de UFC 43
Bifidobacterium bifidum – 5 bilhões de UFC
Bifidobacterium longum – 5 bilhões de UFC

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Bifidobacterium infantis – 5 bilhões de UFC


Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

Formulação 46
Componentes da fórmula:

Lactobacillus casei – 14 milhões de UFC


Lactobacillus rhamnosus – 14 milhões de UFC
Lactobacillus acidophilus – 14 milhões de UFC
Lactobacillus bulgaricus – 14 milhões de UFC
Bifidobacterium breve – 14 milhões de UFC
Bifidobacterium longum – 14 milhões de UFC
Streptococcus thermophilus – 14 milhões de UFC
Aviar X doses em sachês.

Posologia:

Consumir duas doses ao dia, uma dose 30 minutos antes


do almoço e uma dose 30 minutos antes do jantar.

Formulação 57
Componentes da fórmula:

Bifidobacterium lactis – 12,5 bilhões de UFC


Streptococcus thermophilus – 1,2 bilhões de UFC
Lactobacillus bulgaricus – 1,2 bilhões de UFC
Lactobacillus casei – 1,2 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

44

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. SALMINEN, S.; SALMINEN, E.. Lactulose, Lactic Acid Bacteria, Intes-


tinal Microecology and Mucosal Protection. Scandinavian Journal
Of Gastroenterology, v. 32, n. 22, p. 45-48, jan. 1997.

2. DIMIDI, E. et al. Mechanisms of Action of Probiotics and the Gas-


trointestinal Microbiota on Gut Motility and Constipation. Advan-
ces In Nutrition: An International Review Journal, v. 8, n. 3, p. 484-
494, 2017.

3. OJETTI, V. et al. Effect of Lactobacillus reuteri (DSM17938) on me-


thane production in patients affected by functional constipation:
a retrospective study. Eur Rev Med Pharmacol Sci. v. 21, n.7, p.
1702-1708, 2017.

4. WAITZBERG, D.L. et al. Effect of symbiotic in constipated adult


women – a randomized, double-blind, placebo-controlled study
of clinical response. Clin Nutr Edinb Scotl. v. 32, n.1, p. 27-33, 2013.

5. CUDMORE, S. et al. A randomized, double-blind, placebo-control-


led clinical study: the effects of a symbiotic Lepicol in adults with
chronic functional constipation. International Journal of Food
Sciences and Nutrition, 2016.

6. FATEH, R. et al. Synbiotic preparation in men suffering from func-


tional constipation: a randomized controlled trial. Swiss Med
Wkly. v. 141, 2011

7. MALPELI, A. et al. Randomised, double-blind and placebo-control-


led study of the effect of a symbiotic dairy product on orocecal
transit time in healthy adult women. Nutr Hosp. v. 27, p. 1314-19,
2012.

45

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.4
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA DERMATITE ATÓPICA

DERMATITE ATÓPICA

Possíveis mecanismos:

• Atuam na maturação das células T helper tipo 1, na


inibição do desenvolvimento de células T auxiliares
2 do tipo alérgico, na produção de anticorpos e res-
postas IgE mediadas.1

• Induzem as células T com propriedades regulado-


ras (Tregs) que podem envolver as células apresen-
tadoras de antígeno (APCs), como os monócitos e
células dendríticas.2

• Diminuem a porcentagem e/ou contagem absolu-


ta de linfócitos CD4 e CD25, e aumentam os linfó-
citos CD8.3

• Potencial papel na melhora da inflamação intesti-


nal e da integridade da barreira, através da melhora
dos níveis de produção de butirato e propionato.4

• Reduzem a liberação de interleucinas: IL-5, IL-4 e


IL-6 e de IL-13.4

• Os probióticos também estimulam a secreção de


IL-10 e do fator transformador de crescimento-β
(TGF-β).4
46

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA DERMATITE
ATÓPICA

Formulação 15
Componentes da fórmula:

Lactobacillus salivarius – 2 bilhões de UFC


Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir duas doses ao dia, uma dose 30 minutos antes do


almoço e uma dose 30 minutos antes do jantar.

Formulação 26
Componentes da fórmula:

Lactobacillus acidophilus – 5 bilhões de UFC


Bifidobacterium lactis – 5 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir duas doses ao dia, uma dose 30 minutos antes


do almoço e uma dose 30 minutos antes do jantar.

Formulação 37
Componentes da fórmula:

Bifidobacterium lactis – 1 bilhão de UFC


Bifidobacterium bifidum – 1 bilhão de UFC
Lactococcus lactis – 1 bilhão de UFC 47

Aviar X doses em cápsulas vegetais.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

Formulação 48
Componentes da fórmula:

Bifidobacterium lactis – 1 bilhão de UFC


Bifidobacterium longum – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus casei – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

Formulação 59
Componentes da fórmula:

Bifidobacterium animalis – 1,6 bilhões de UFC


Bifidobacterium lactis – 1,6 bilhões de UFC
Lactobacillus acidophilus – 1,6 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

48

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. FANG, Z. et al. Gut Microbiota, Probiotics, and Their Interactions


in Prevention and Treatment of Atopic Dermatitis: a review. Fron-
tiers In Immunology, v. 12,14 jul. 2021.

2. FARID, R. et al. Effect of a nem symbiotic mixture on atopic derma-


titis in children: a randomized-controlled trial. Iran J Pedriatr. v. 21,
n. 2, p. 225-230, 2011.

3. GERASIMOV, S.V. et al. Probiotic supplement reduces atopic der-


matites in preschool children: a randomized, double-blind, place-
bo-controlled, clinical trial. Am J Clin Dermatol. v. 11, n.5, p. 351-361,
2010.

4. RUSU, E. et al. Prebiotics and probiotics in atopic dermatitis (Re-


view). Experimental And Therapeutic Medicine, v. 2, n. 18, p. 926-
931, 2019.

5. WU, K.G. et al. Lactobacillus salivarius plus fructo-oligosaccharide


is superior to fructo-oligossaccharide alone for treating children
with moderate to severe atopic dermatitis: a double-blind, rando-
mized, clinical trial of efficacy and safety. Br J Dermatol. v. 166, n.1,
p. 129-136, 2012.

6. GERASIMOV, Sergei V.; VASJUTA, Volodymyr V.; MYHOVYCH, Oksa-


na O.; BONDARCHUK, Lyudmyla I.. Probiotic Supplement Reduces
Atopic Dermatitis in Preschool Children. American Journal Of Cli-
nical Dermatology, v. 11, n. 5, p. 351-361, out. 2010.

7. NIERS, L. et al. The effects of selected probiotic strains on the de-


velopment of eczema (the Panda Study). Allergy. v. 64, p. 1349-
1358, 2009.

8. NAVARRO-LÓPEZ, Vicente et al. Effect of oral administration of a


mixture of probiotic strains on SCORAD index and use of topical
steroids in young patients with moderate atopic dermatitis: a ran-
domized clinical trial. JAMA dermatology, v. 154, n. 1, p. 37-43, 2018.

9. KIM, J.Y. et al. Effect of probiotic mix (Bifidobacterium bifidum,


Bifidobacterium lactis, Lactobacillus acidophilus) in the primary
prevention of eczema: a double-blind, randomized, placebo-con-
49
trolled trial. Pedriatr Allergy Immunol. v. 21, p. 386-393, 2010.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.5
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA DIARREIA ASSOCIADA
AO USO DE ANTIBIÓTICOS

DIARREIA ASSOCIADA
AO USO DE ANTIBIÓTICOS

Possíveis mecanismos:

• Atua na produção de moléculas antimicrobianas,


incluindo ácidos graxos de cadeia curta, bacterio-
cinas e microcinas.1

• Recolonização e restauração da mucosa intestinal.2

• Os probióticos secretam ácidos acético e láctico


que reduzem o pH intraluminal e inibem o cresci-
mento de alguns patógenos.1

• Possui efeito imunomodulador que pode neutrali-


zar o efeito pró-inflamatório de bactérias patogê-
nicas.3

• Prevenção da diarreia associada ao uso de antibió-


ticos através dos ácidos biliares intestinais e ácidos
graxos de cadeia curta.3

• Regula a secreção e absorção do fluido intestinal.3

50

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA DIARREIA
ASSOCIADA AO
USO DE ANTIBIÓTICOS

Formulação 12
Componentes da fórmula:

Saccharomyces boulardii – 10 bilhões de UFC


Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose duas vezes ao dia, 30 minutos antes


das refeições e com no mínimo 2 horas de distância da admi-
nistração do antibiótico. Enquanto durar a antibióticoterapia.

*As doses utilizadas nos estudos


são altas. Deve-se adaptar
conforme a realidade do paciente,
visto que doses altas possuem
um alto custo.

Formulação 24
Componentes da fórmula:

Lactobacillus acidophilus – 50 bilhões de UFC


Lactobacillus casei – 50 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

51
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Formulação 35
Componentes da fórmula:

Lactobacillus casei – 100 milhões


S. thermophilus – 100 milhões
L. bulgaricus – 10 milhões 
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, meia hora antes ou uma a


duas horas após as refeições.

52

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. PLAZA-DIAZ, J.; RUIZ-OJEDA, F. J.; GIL-CAMPOS, M.; GIL, A. Mecha-


nisms of Action of Probiotics. Advances In Nutrition, v. 10, n. 1, p.
49-66, 1 jan. 2019.

2. DINLEYICI, E.C. et al. Saccharomyces boulardiiCNCM I-745 reduces


the duration of diarrhoea, length of emergency care and hospital
stay in children with acute diarrhoea. Beneficial Microbes, v. 6, n.
4, p.415-421, jan. 2015.

3. A MEKONNEN, Solomon; MERENSTEIN, Daniel; FRASER, Claire M;


MARCO, Maria L. Molecular mechanisms of probiotic prevention
of antibiotic-associated diarrhea. Current Opinion In Biotechno-
logy, v. 61, n. 0, p. 226-234, fev. 2020.

4. BEAUSOLEIIL, M. et al. Effect of a fermented milk combining Lac-


tobacillus acidophilus CL1285 and Lactobacillus casei in the pre-
vention of antibiotic-associated diarrhea: A randomized, double-
-blind, placebo-controlled trial. Can J Gastroenterol. v. 21, n. 11, p.
732-736, 2007.

5. HICKSON, M. Use of probiotic Lactobacillus preparation to prevent


diarrhoea associated with antibiotics: randomised double-blind
placebo controlled trial. BMJ, 2007.

53

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.6
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA DISLIPIDEMIA

DISLIPIDEMIAS

Possíveis mecanismos:

• Incorporação e assimilação do colesterol na mem-


brana celular.1

• Desconjugação de sais biliares pela hidrolase de sais


biliares dos probióticos.1

• Inibição da síntese do colesterol hepático e ácidos


graxos por meio da produção de ácidos graxos de
cadeia curta.2

• Diminuição da absorção do colesterol alimentar.3

• In vitro promove a inibição de Niemann-Pick C1-Like


1 (NPC1L1), que participa do transporte de colesterol
para os enterócitos; a inativação genética frequen-
temente resulta em uma redução significativa da
absorção de colesterol.3

• Capacidade de ligar o colesterol à superfície celular


no intestino delgado.1

• Conversão do colesterol nos intestinos em coprosta-


nol, que é excretado diretamente nas fezes. Isso di-
minui a quantidade de colesterol sendo absorvida,
54
levando a uma concentração reduzida no pool de
colesterol fisiológico.1

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA DISLIPIDEMIAS

Formulação 14,5,6
Componentes da fórmula:

Lactobacillus reuteri – 2 bilhões de UFC


Lactobacillus plantarum – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus sallivarius – 2 bilhões de UFC
Bifidobacterium animalis – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium bifidum – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium longum – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

Formulação 27
Componentes da fórmula:

Bifidobacterium bifidum – 1 bilhão de UFC


Bifidobacterium lactis – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium longum – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

55

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. OOI, Lay-Gaik; LIONG, Min-Tze. Cholesterol-Lowering Effects of


Probiotics and Prebiotics: a review of in vivo and in vitro findin-
gs.  International Journal Of Molecular Sciences, v. 11, n. 6, p.
2499-2522, 17 jun. 2010. 

2. GADELHA, Carlos Jorge Maciel Uchoa; BEZERRA, Alane Nogueira.


Effects of probiotics on the lipid profile: Systematic review. Jornal
vascular brasileiro, v. 18, 2019.

3. HUANG, Ying; ZHENG, Yongchen. The probiotic Lactobacillus aci-


dophilus reduces cholesterol absorption through the down-regu-
lation of Niemann-Pick C1-like 1 in Caco-2 cells. British Journal Of
Nutrition, v. 103, n. 4, p. 473-478, 9 out. 2009.

4. JONES, M.L. et al. Cholesterol lowering and inhibition of sterol ab-


sorption by Lactobacillus reuteri NCIMB 30242: a randomized con-
trolled trial. European Journal of Clinical Nutrition. v. 66, n. 11, p.
1234-1241, 2012.

5. FUENTES, M.C. et al. Cholestetol-lowering efficacy of Lactobacii-


lus plantarum CECT 7527, 7528 and 7529 in hypercholesterolaemic
adults. The British Journal of Nutrition. v. 109, n. 10, p. 1866-72,
2013.

6. RAIKUMAR, H. et al. Effect of probiotic lactobacillus salivarius UBL


S22 and Prebiotic Fructo-oligosaccharide on serum lipids, in-
flammatory markers, insulin sensitivity, and gut bacteria in heal-
thy young volunteers: a randomized controlled single-blind pilot
study. J Cardiovasc Pharmacol Ther. v. 20, n.3, p. 289-98, 2015.

7. GUARDAMAGNA, O. et al. Bifidobacteria supplementarion: effects


on plasma lipid profiles in dyslipidemic children. Nutrition. v. 30,
n. 7, p. 831-6, 2014.

56

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.7
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA DOENÇA HEPÁTICA
GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA

DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA


NÃO ALCOÓLICA (DHGNA)

Possíveis mecanismos:

• Redução da resistência à insulina e melhora do con-


trole da glicose.1

• Redução da permeabilidade intestinal.2

• Aumento da β-oxidação de ácidos graxos no fígado.3

• Redução de gordura hepática e da gordura corporal.4,1

• Redução da inflamação sistêmica e do estresse oxi-


dativo.5

• Redução do Fator de Necrose Tumoral – α.6,7

• Modulação do sistema imunológico e supressão do


crescimento bacteriano patogênico.3

• Melhora dos marcadores lipídicos.8

• Prevenção da produção e/ou da absorção de lipo-


polissacarídeos no intestino e, portanto, redução
da inflamação e da melhora do achado histológico
do parênquima hepático.9

• Possível inibição do TNF-α e do aumento da adipo-


nectina, podendo resultar na regulação da glicose
sanguínea, metabolismo lipídico e proteção da le- 57

são hepática.10,11

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA DHGNA

Formulação 14,12
Componentes da formulação:

Lactobacillus acidophilus – 200 milhões de UFC


Lactobacillus casei – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus bulgaricus – 500 milhões de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 200 milhões de UFC
Bifidobacterium breve – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium longum – 5 bilhões de UFC
Streptococcus thermophilus – 500 milhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

Formulação 213
Componentes da formulação:

Lactobacillus acidophilus – 1 bilhão de UFC


Lactobacillus rhamnosus – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus paracasei – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium lactis – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium breve – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.


58

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. KOUTNIKOVA, H. et al. Impact of bacterial probiotics on obesity,


diabetes and non-alcoholic fatty liver disease related variables: a
systematic review and meta-analysis of randomised controlled
trials. Bmj Open, v. 9, n. 3, p. 0-0, mar. 2019.

2. ZHAO, Z. et al. Lactobacillus plantarum NA136 ameliorates no-


nalcoholic fatty liver disease by modulating gut microbiota, im-
proving intestinal barrier integrity, and attenuating inflamma-
tion.  Applied Microbiology And Biotechnology, v. 104, n. 12, p.
5273-5282, 26 abr. 2020.

3. GU, Z. eta l. Probiotics for Alleviating Alcoholic Liver Injury.  Gas-


troenterology Research And Practice, v. 2019, n. 0, p. 1-8, 27 maio
2019. 

4. SHAVAKHI, A. et al. Effect of probiotic and metformin on liver ami-


notransferases in non-alcoholic steatohepatitis: a double-blind
randomized clinicar trial. Int J Prev Med. v. 4, p. 531-37, 2013.

5. ESPLAMPARAST, T. et al. Symbiotic supplementation in nonal-


coholic fatty liver disease: a randomized, double-blind, placebo-
-controlled pilot study. Am J Clin Nutr. v. 99, n.3, p. 535-42, 2014.

6. MALAGUARNERA, M. et al. Bifidobacterium longum with fructo-


-oligosaccharides in patients with non alcoholic steatohepatitis.
Dig Dis Sci. v. 57, n. 2, p. 545-53, 2012.

7. KOBYLIAK, N. et al. A Multi-strain Probiotic Reduces the Fatty Liver


Index, Cytokines and Aminotransferase levels in NAFLD Patients:
evidence from a randomized clinical trial. Journal Of Gastrointes-
tinal And Liver Diseases, v. 27, n. 1, p. 41-49, 31 mar. 2018. 

8. LIU, Liang et al. Efficacy of probiotics and synbiotics in patients


with nonalcoholic fatty liver disease: a meta-analysis. Digestive
diseases and sciences, v. 64, n. 12, p. 3402-3412, 2019.

9. XUE, Li et al. Probiotics may delay the progression of nonalcoholic


fatty liver disease by restoring the gut microbiota structure and
improving intestinal endotoxemia.  Scientific reports, v. 7, n. 1, p.
1-13, 2017.
59

10. WANG, Wei et al. Efficacy of probiotics on the treatment of non-


-alcoholic fatty liver disease. Zhonghua nei ke za zhi , v. 57, n. 2, p.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

101-106, 2018.

11. TANG, Yao et al. Effects of probiotics on nonalcoholic fatty liver di-
sease: a systematic review and meta-analysis. Therapeutic advan-
ces in gastroenterology, v. 12, p. 1756284819878046, 2019.

12. ALLER, R. et al. Effect of a probiotic on liver aminotransferases in


nonalcoholic fatty liver disease patients: a double-blind, randomi-
zed, clinical-trial. Eur Rev Med Pharmacol Sci. v. 15, n. 9, p. 1090-
1095, 2011.

13. AHN, S. B. et al. Randomized, Double-blind, Placebo-controlled


Study of a Multispecies Probiotic Mixture in Nonalcoholic Fatty Li-
ver Disease. Scientific Reports, v. 9, n. 1, p. 0-0, 5 abr. 2019.

60

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.8
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA DOENÇA RENAL

DOENÇA RENAL

Possíveis mecanismos:

• Mecanismos anti-inflamatórios (direcionados à


desequilíbrios da disbiose do intestino) e antioxi-
dantes (abordando deficiências na sinalização dos
radicais livres - geração de espécies reativas de oxi-
gênio no intestino).1

• Redução de endotoxinas e citocinas pró-inflamató-


rias TNF-α, IL-5, IL-6 e aumento nos níveis séricos
de IL-10.2

• Pode reduzir o nível de p-cresil sulfato (PCS), que é


um dos principais tipos de toxinas da ureia causa-
das pela disbiose.3,4

• A probioticoterapia tem sido sugerida para a me-


lhoria da qualidade de vida ou redução dos níveis
de toxinas urêmicas em pacientes renais. As cepas
microbianas probióticas especificamente formula-
das impedem que as toxinas urêmicas se acumu-
lem à níveis altamente tóxicos.5

61

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA DOENÇA RENAL

Formulação 16
Componentes da formulação:

Lactobacillus acidophilus – 20 bilhões de UFC


Bifidobacterium longum – 20 bilhões de UFC
Streptococcus thermophilus – 20 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose, 30 minutos antes do café da manhã,


almoço e do jantar.

* As doses utilizadas nos estudos são altas e podem impactar em um alto


custo, por isso deve-se adaptar conforme a realidade do paciente.

62

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. ZHENG, H. J et al. Probiotics, prebiotics, and synbiotics for the im-


provement of metabolic profiles in patients with chronic kidney
disease: A systematic review and meta-analysis of randomized
controlled trials. Critical reviews in food science and nutrition, v.
61, n. 4, p. 577-598, 2021.

2. WANG, I.-K. et al.The effect of probiotics on serum levels of cytoki-


ne and endotoxin in peritoneal dialysis patients: a randomised,
double-blind, placebo-controlled trial. Beneficial Microbes, v. 6, n.
4, p. 423-430, ago. 2015.

3. FAGUNDES, R. A B et al. Probiotics in the treatment of chronic kid-


ney disease: a systematic review. Brazilian Journal of Nephrolo-
gy, v. 40, n. 3, p. 278-286, 2018.

4. JIA, Linpei et al. Efficacy of probiotics supplementation on chro-


nic kidney disease: a systematic review and meta-analysis. Kidney
and Blood Pressure Research, v. 43, n. 5, p. 1623-1635, 2018.

5. EIDI, F. et al. Effect of Lactobacillus Rhamnosus on serum uremic


toxins (phenol and P-Cresol) in hemodialysis patients: a double
blind randomized clinical trial. Clinical Nutrition Espen, v. 28, n. 0,
p. 158-164, dez. 2018.

6. NATARAJAN, R. et al. Randomized controlled trial of strain-specific


probiotic formulation (renadyl) in dialysis patients. Biomed Res
Int, 2014.

63

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.9
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA ENCEFALOPATIA HEPÁTICA

ENCEFALOPATIA HEPÁTICA (HE)

Possíveis mecanismos:

• Melhora da mucosa intestinal, melhora da permea-


bilidade intestinal e redução da disbiose.1

• Diminuição da produção de amônia.2

• Redução do pH que estimula o crescimento e as


funções da microbiota intestinal.1

• Diminuição dos níveis de endotoxina.2

64

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA ENCEFALOPATIA
HEPÁTICA

Formulação 13
Componentes da fórmula:

Clostridium butyricum – 10 milhões de UFC


Bifidobacterium infantis – 1 milhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose três vezes ao dia, 30 minutos antes


das principais refeições.

Formulação 24
Componentes da fórmula:

Lactobacillus casei – 14 milhões de UFC


Lactobacillus plantarum – 14 milhões de UFC
Lactobacillus acidophilus – 14 milhões de UFC
Lactobacillus delbrueckii subsp. Bulgaricus – 14 milhões
de UFC
Bifidobacterium longum – 14 milhões de UFC
Bifidobacterium breve – 14 milhões de UFC
Bifidobacterium infantis – 14 milhões de UFC
Streptococcus salivarius subsp. thermophilus – 14 mi-
lhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:
65
Consumir uma dose três vezes ao dia, 30 minutos antes
das principais refeições.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Formulação 35
Componentes da fórmula:

Lactobacillus acidophilus – 1 milhão de UFC


Bifidobacterium infantis – 1 milhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose três vezes ao dia, 30 minutos antes


das principais refeições.

66

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. XIA, Xiaoxue et al. Role of probiotics in the treatment of minimal


hepatic encephalopathy in patients with HBV-induced liver cir-
rhosis. Journal of International Medical Research, v. 46, n. 9, p.
3596-3604, 2018.

2. CAO, Qing et al. Effect of probiotic treatment on cirrhotic patients


with minimal hepatic encephalopathy: A meta-analysis. Hepato-
biliary & Pancreatic Diseases International, v. 17, n. 1, p. 9-16, 2018.

3. XIA, X.; et al. Role of probiotics in the treatment of minimal he-


patic encephalopathy in patients with HBV-induced liver cirrho-
sis. Journal Of International Medical Research, v. 46, n. 9, p. 3596-
3604, 28 maio 2018.

4. AGRAWAL, A. et al. Secondary prophylaxis of hepatic encephalo-


pathy in cirrhosis: an open-label, randomized controlled trial of
lactulose, probiotics, and no therapy. Am J Gastroenterol. v. 107,
n.7, p. 1043-50, 2012.

5. ZIADA, D. H. et al. Can Lactobacillus acidophilus improve minimal


hepatic encephalopathy? A neurometabolite study using magne-
tic resonance spectroscopy. Arab Journal Of Gastroenterology, v.
14, n. 3, p. 116-122, set. 2013.

67

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.10
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA HELICOBACTER PYLORI

HELICOBACTER PYLORI

Possíveis mecanismos:

• Inibição da colonização do H. pylori na mucosa do es-


tômago.1

• Redução dos efeitos colaterais associados ao trata-


mento.1,2

• Inibição do crescimento de outras bactérias patogê-


nicas por inibição competitiva dentro do trato diges-
tório. A infecção ocorre tipicamente à partir da proli-
feração de bactérias que liberam toxinas irritando os
revestimentos internos da parede intestinal. Ao tomar
probióticos, as culturas vivas são introduzidas de volta
no sistema para restaurar o equilíbrio da microbiota
normal competindo por nutrientes.3

• Produção de ácido láctico, que é capaz de neutralizar


a hipocloridria induzida por H. pylori, somado ao efei-
to bactericida.4

68

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA A
HELICOBACTER PYLORI
Formulação 12,3,5
Componentes da fórmula:

Lactobacillus reuteri – 100 milhões de UFC


Lactobacillus acidophilus – 4 bilhões de UFC
Bifidobacterium animalis subsp. lactis – 10 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

Formulação 26,7
Componentes da fórmula:

Lactobacillus reuteri – 200 milhões de UFC


Sacharomycces boulardii – 200 milhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose duas vezes ao dia, 30 minutos antes


da refeição.

69

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. LIONETTI, E1 et al. Probiotics and Helicobacter pylori infection


in children.  Journal of biological regulators and homeostatic
agents, v. 26, n. 1 Suppl, p. S69-76, 2012.

2. OJETTI, V. et al. Impact of Lactobacillus reuteri supplementation


on anti-helicobacter pylori levofloxacin-based second-line thera-
py. Gastroenterol Res Pract, 2012.

3. WANG, Y.H; HUANG, Y. Effect of Lactobacillus acidophilus and Bifi-


dobacterium bifidum supplementation to standard triple therapy
on Helicobacter pylori eradication and dynamic changes in intesti-
nal flora. World J Microbiol Biotechnol. v. 30, n. 3, p. 847-853, 2014.

4. BOLTIN, Doron. Probiotics in Helicobacter pylori-induced peptic


ulcer disease. Best Practice & Research Clinical Gastroenterolo-
gy, v. 30, n. 1, p. 99-109, fev. 2016. 

5. HAUSER, G. et al. Probiotics for standard triple Helicobacter pylori


eradication: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial.
Medicine (Baltimore). v. 94, n. 17, p. 685, 2015.

6. FRANCAVILLA, R. et al. Lactobacillus reuteri strain combination in


Helicobacter pylori infection: a randomized, double-blind, placebo-
-controlled study. J Clin Gastroenterol. v. 48, n. 5, p. 407-413, 2014.

7. ZHOU, Ben‐Gang et al. Saccharomyces boulardii as an adjuvant


therapy for Helicobacter pylori eradication: A systematic review
and meta‐analysis with trial sequential analysis. Helicobacter, v.
24, n. 5, p. e12651, 2019.

70

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.11
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA INTOLERÂNCIA
À LACTOSE & ALERGIA
ALIMENTAR

INTOLERÂNCIA À LACTOSE
E ALERGIA ALIMENTAR
(À PARTIR DE 2 ANOS DE IDADE)

Possíveis mecanismos:

• Atuam como uma fonte de lactase no trato intestinal,


aumentando a capacidade hidrolítica geral e a fer-
mentação colônica.1

• Modulam o estado imunológico e reduzem os sinto-


mas clínicos.2

• Equilibram a microbiota e melhoram a função da bar-


reira intestinal contribuindo para prevenção e trata-
mento do eczema infantil, particularmente, tratando-
-se de casos de alergias alimentares.3

71

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA INTOLERÂNCIA
À LACTOSE E ALERGIA
ALIMENTAR
Formulação 14
Componentes da fórmula:

Lactobacillus acidophilus – 10 milhões de UFC


Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do jantar.

Formulação 23
Componentes da fórmula:

Bifidobacterium longum – 4 bilhões de UFC


Lactobacillus rhaminosus – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do jantar.

72

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. LEIS, Rosaura et al. Effects of Prebiotic and Probiotic Supplemen-


tation on Lactase Deficiency and Lactose Intolerance: A Systema-
tic Review of Controlled Trials. Nutrients, v. 12, n. 5, p. 1487, 2020.

2. DOS SANTOS, Stephanie Campos; KONSTANTYNER, Tulio; COCCO,


Renata Rodrigues. Effects of probiotics in the treatment of food
hypersensitivity in children: a systematic review. Allergologia et
immunopathologia, v. 48, n. 1, p. 95-104, 2020.

3. VITELLIO, Paola et al. Effects of Bifidobacterium longum and Lac-


tobacillus rhamnosus on gut microbiota in patients with lactose
intolerance and persisting functional gastrointestinal symptoms:
A randomised, double-blind, cross-over study. Nutrients, v. 11, n. 4,
p. 886, 2019.

4. PAKDAMAN, Michael N.; UDANI, Jay K.; MOLINA, Jhanna Pame-


la; SHAHANI, Michael. The effects of the DDS-1 strain of lactoba-
cillus on symptomatic relief for lactose intolerance - a randomized,
double-blind, placebo-controlled, crossover clinical trial. Nutrition
Journal, v. 15, n. 1, p. 15-56, dez. 2015.

73

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.12
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA OBESIDADE, DIABETES
MELLITUS TIPO 2
E SÍNDROME METABÓLICA

OBESIDADE, DIABETES
MELLITUS TIPO 2
E SÍNDROME METABÓLICA

Possíveis mecanismos:

• Liberação do hormônio glucagon-like peptide-1 (GLP-1) a


partir das células-L intestinais, resultando em uma me-
lhor tolerância à glicose.1

• Produção de Ácidos Graxos de Cadeia Curta (AGCC),


especialmente o butirato.1

• Liberação do hormônio peptídeo YY (PYY), relaciona-
do à saciedade.1

• Diminuição do nível de fetuína-A e aumento do SIRT1,
melhorando a homeostase da glicose e a sensibilida-
de à insulina no tecido adiposo, músculo esquelético
e fígado.2

• Diminuição dos níveis séricos da Proteína-C-Reativa.3

• Redução da concentração de Ácidos Graxos Livres
(AGLs) no cólon e a quantidade desses ácidos graxos
74
disponível para a absorção.4

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

• Efeito anti-hipertensivo.5

• Redução de adipocitocinas.1

• Melhora da função da barreira intestinal.1



• Estimulação do crescimento de microrganismos in-
testinais benéficos.6

• Redução do crescimento de vários agentes patogêni-


cos gram-negativos.6

• Redução da absorção intestinal de Lipopolissacaríde-


os (LPS).1

• Redução de citocinas pró-inflamatórias em tecido


adiposo.1

• Diminuição nos níveis de insulina em jejum e, conse-


quentemente, da resistência à insulina.1

• Redução do nível de endotoxinas.1

• Redução da produção e da absorção de toxinas intes-


tinais e elevação do pH fecal.1

• Redução da gordura visceral.1

• Redução da glicose sérica.1

• Atuação no sistema endocanabinoide.1

• Redução da adiposidade.1

• Efeito anti-inflamatório.1

• Modulação do metabolismo lipídico.1

• Efeito hipocolesterolêmico (redução de LDL e aumen- 75

to de HDL).1

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA OBESIDADE,
DIABETES MELLITUS
TIPO 2 E SÍNDROME
METABÓLICA

Formulação 1 - Perda de peso3,7


Componentes da fórmula:

Lactobacillus reuteri – 1 bilhão de UFC


Lactobacillus gasseri – 10 bilhões de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 320 milhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

Formulação 2 - Redução dos marcadores


inflamatórios e dislipidemia6,8,9
Componentes da fórmula:

Lactobacillus salivarius – 2 bilhões de UFC


Lactobacillus sporogenes – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

76

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Formulação 3 - Redução da glicemia10


Componentes da fórmula:

Lactobacillus salivarius – 10 bilhões de UFC


Lactobacillus acidophilus – 2 bilhões de UFC
Lactobacillus casei – 7 bilhões de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 1, 5 bilhões de UFC
Lactobacillus bulgaricus – 200 milhões de UFC
Bifidobacterium breve – 20 bilhões de UFC
Bifidobacterium longum – 7 bilhões de UFC
Streptococcus thermophilus – 1, 5 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

* As doses utilizadas nos estudos são altas. Deve-se adaptar conforme a


realidade do paciente, visto que doses altas possuem um alto custo.

Formulação 4 - Proteção contra o ganho


de massa corporal e o acúmulo de gordura11
Componentes da fórmula:

Lactobacillus acidophilus – 6 bilhões de UFC


Lactobacillus delbrueckii ssp. Bulgaricus – 6 bilhões de UFC
Lactobacillus paracasei – 6 bilhões de UFC
Lactobacillus plantarum – 6 bilhões de UFC
Bifidobacterium longum – 6 bilhões de UFC
Bifidobacterium infantis – 6 bilhões de UFC
Bifidobacterium breve – 6 bilhões de UFC
Streptococcus thermophilus – 6 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:
77
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Formulação 5 – Redução dos níveis


séricos de triglicerídeos, da insulina
e do colesterol total12
Componentes da fórmula:

Lactobacillus acidophilus – 200 milhões de UFC


Lactobacillus casei – 200 milhões de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 200 milhões de UFC
Lactobacillus bulgaricus – 200 milhões de UFC
Bifidobacterium breve – 200 milhões de UFC
Bifidobacterium longum – 200 milhões de UFC
Streptococcus thermophilus – 200 milhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

78

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. M.; SHI, B. Gut microbiota as a potential target of metabolic syn-


drome: the role of probiotics and prebiotics. Cell & Bioscience, v.
7, n. 1, p. 7-54, 2017. 

2. KHALILI, L. et al. The effects of lactobacillus casei on glycemic res-


ponse, serum sirtuin1 and fetuin-a levels in patients with type 2
diabetes mellitus: a randomized controlled trial. Iranian biomedi-
cal journal, v. 23, n. 1, p. 68, 2019.

3. ASEMI, Z. et al. Effect of multispecies probiotic supplements on


metabolic profiles, hs-CRP, and oxidative stress in patients with
type 2 diabetes. Ann Nutr Metab. v. 63, p. 1-9, 2013.

4. CHUNG, H.J. et al. Intestinal removal of free fatty acids from hosts
by Lactobacilli for the treatment of obesity. FEBS Open Bio. v. 6,
n.1, p. 64-67, 2016.

5. JAUHIAINEN, T. et al. Lactobacillus helveticus Fermented Milk


Lowers Blood Pressure in Hypertensive Subjects in 24-h Ambula-
tory Blood Pressure Measurement. American Journal Of Hyper-
tension, v. 18, n. 12, p. 1600-1605, dez. 2005.

6. LEE, S.J. et al. The effects of co-administration of probiotics with


herbal medicine on obesity, metabolic endotoxemia and dysbio-
sis: a randomized double-blind controlled clinical trial. Clin Nutr. v.
33, n. 6, p. 973-981, 2014.

7. SHAKERI, H. et al. Consumption of symbiotic bread decreases tria-


cylglycerol and VLDL levels while increasing HDL levels in serum
from patients with type-2 diabetes. Lipids. v. 49, n. 7, p. 695-701, 2014.

8. TAGHIZADEH, M. et al. Synbiotic food consumption reduces levels


of triacylglycerols and VLDL, but not cholesterol, LDL, or HDL in
plasma from pregnant womem. Lipids. v. 49, n. 2, p. 155-161, 2014.

9. MINAMI, J. et al. Oral administration of Bifidobacterium breve B-3


modifies metabolic functions in adults with obese tendencies in a
randomized controlled trial. J Nutr Sci. v. 4, n. 17, 2015.

10. LINDSAY, K.L. et al. Impact of probiotics in women with gestatio-


79
nal diabetes mellitus on metabolic health: a randomized control-
led trial. Am J Obstetrics and Gynecology. v. 212, n.4, p. 496, 2015.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

11. GOBEL, R.J. et al. Probiotics to adolescents with obesity: effects on


inflammation and metabolic syndrome. J Pediatr Gastroenterol
Nutr. v. 55, p. 673-678, 2012.

12. SANCHEZ, M. et al. Effect of Lactobacillus rhamnosus CGMCC13724


supplementation on weight loss and maintenance in obese men
and women. The Britich Journal of Nutrition. v. 111, n. 8, p. 1507,
1519, 2014.

80

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.13
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO

PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO

Possíveis mecanismos:

• Melhora da modulação intestinal, possivelmente pela ini-


bição de patobiontes.1,2,8

• Aumento de bactérias benéficas.1,2,3

• Modificação de metabólitos bacterianos.2,8

• Melhora na barreira mucosa ou absorção de substâncias


tóxicas.1,2,3,4

• Melhora da resposta imunológica, através da modulação


e ativação de linfócitos intra epiteliais, células naturals kil-
lers, macrófagos e indução de células T reguladoras.2,4,5

• Liberação de neuromoduladores envolvidos no reparo


tecidual.5

• Melhora da cicatrização.1,5

• Ação anti-inflamatória.1,2,4,5,6,7

• Modificação do microambiente intestinal resultando em


um declínio nas citocinas pró-inflamatórias.7

81

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA MODULAÇÃO
INTESTINAL
NA IMUNIDADE

Formulação 17
Componentes da fórmula:

Lactobacillus acidophilus – 5 milhões de UFC


Lactobacillus lactis – 5 milhões de UFC
Lactobacillus casei – 5 milhões de UFC
Bifidobacterium longum – 5 milhões de UFC
Bifidobacterium bifidum – 5 milhões de UFC
Bifidobacterium infantis – 5 milhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, com o almoço.

82

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. SCALES, B. S; HUFFNAGLE, G. B. The microbiome in wound repair


and tissue fibrosis. The Journal Of Pathology, v. 229, n. 2, p.323-
331, 2012.

2. STAVROU, G.; GIAMARELLOS-BOURBOULIS, E.J.; KOTZAMPASSI, K.


The role of probiotics in the prevention of severe infections following
abdominal surgery. Int J Antimicrob Agents. v. 1, p. 2-4, 2015.

3. LIU, Zhi-Hua et al. The effects of perioperative probiotic treatment


on serum zonulin concentration and subsequent postoperative
infectious complications after colorectal cancer surgery: a double-
-center and double-blind randomized clinical trial. The American
journal of clinical nutrition, v. 97, n. 1, p. 117-126, 2013.

4. VAN SANTVOORT, et al. Probiotics in surgery. Gastrointestinal Re-


search Unit, v. 1, n. 143, p. 1-7, 2008.

5. KREZALEK, M. A.; ALVERDY, J. C.. The influence of intestinal micro-


biome on wound healing and infection. Seminars In Colon And
Rectal Surgery, v. 29, n. 1, p.17-20, 2

6. WANG, Pingzhu et al. Perioperative probiotic treatment decrea-


sed the incidence of postoperative cognitive impairment in elder-
ly patients following non-cardiac surgery: A randomised double-
-blind and placebo-controlled trial. Clinical Nutrition, v. 40, n. 1, p.
64-71, 2021.

7. ZAHARUDDIN, Liyana et al. A randomized double-blind placebo-


-controlled trial of probiotics in post-surgical colorectal cancer.
BMC gastroenterology, v. 19, n. 1, p. 1-8, 2019.

8. ZHUANG, Xiaojun et al. Gut Microbiota Profiles and Microbial-Ba-


sed Therapies in Post-operative Crohn's Disease: A Systematic Re-
view. Frontiers in Medicine, v. 7, p. 1081, 2021.

83

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.14
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA PSORÍASE

PSORÍASE

Possíveis mecanismos:

• Modulação da microbiota e possível controle das células


T reguladoras pela supressão das células CD103+.1

• Redução da expressão de marcadores pró-inflamatórios,


como IL-6, TNF-α e PCR.2

• Modulação da resposta imune pela modulação do mi-


crobioma intestinal.1,2

• Redução IL-23/ IL-17.1

84

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA MODULAÇÃO
INTESTINAL
NA IMUNIDADE

Formulação 13
Componentes da fórmula:

Bifidobacterium longum – 1 bilhão de UFC


Bifidobacterium lactis – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 1 bilhão de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, pela noite, 30 minutos antes


do jantar.

Formulação 24
Componentes da fórmula:

Bifidobacterium infantis – 10 bilhões de UFC


Aviar X doses em sachês.

Posologia:

Diluir o conteúdo em 200 ml de água, vitamina, fórmula


ou suco natural. Consumir uma dose ao dia, pela noite, 30
minutos antes do jantar.

85

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. ALZAHRANI, Y. et al. The role of gut microbiome in the pathogene-


sis of psoriasis and the therapeutic effects of probiotics. Journal Of
Family Medicine And Primary Care, v. 8, n. 11, p. 3496-3503, 2019. 

2. ATABATI, H. et al. Probiotics with ameliorating effects on the seve-


rity of skin inflammation in psoriasis: Evidence from experimental
and clinical studies. journal of cellular physiology, v. 235, n. 12, p.
8925-8937, 2020.

3. NAVARRO-LÓPEZ, V. et al. Efficacy and safety of oral administra-


tion of a mixture of probiotic strains in patients with psoriasis: A
randomized controlled clinical trial. Acta dermato-venereologi-
ca, v. 99, n. 11-12, p. 1078-1084, 2019.

4. GROEGER, D.; O’MAHONY, L.; MURPHY, E. F. et al. Bifidobacterium


infantis 35624 modulates host inflammatory processes beyond
the gut. Gut Microbes. v.4, p.325‐ 339, 2013.

86

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.15
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA RESPOSTA IMUNE

RESPOSTA IMUNE

Possíveis mecanismos:

• Manutenção e fortalecimento da barreira intestinal,


aumentando o número de células caliciformes que
reforçam a camada de muco e prevenindo a destrui-
ção das tight junctions.2,4,5

• Regulação da resposta imune por meio do bloqueio


da degradação do inibidor I-κB e interferência com a
função do proteassoma e da promoção da exporta-
ção nuclear da subunidade RelA de NF-κB, através de
uma via dependente de PPAR-γ.2

• Redireciona a resposta Th2, característica dos pacien-


tes atópicos, para o tipo Th1 por meio do aumento da
secreção de IFN-γ e diminuição da produção de IL-4,
IL-13 e IgE com melhora da predisposição e reações
alérgicas.1,2

• Ativação das células B na lâmina própria que se tor-


nam plasmócitos produtores de IgA.1,2,4,5

• Produção de peptídeos antimicrobianos.3

• Ativação do sistema imune do hospedeiro.4


87
• Inibição do crescimento de bactérias patogênicas.2,3

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA MODULAÇÃO
INTESTINAL
NA IMUNIDADE

Formulação 11,3,5
Componentes da fórmula:

Lactobacillus casei – 500 milhões de UFC


Lactobacillus acidophilus – 500 milhões de UFC
Lactobacillus bulgaricus – 500 milhões de UFC
Bifidobacterium brevis – 500 milhões de UFC
Bifidobacterium infantis – 500 milhões de UFC
Streptococcus termophilus – 500 milhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose, 30 minutos antes do almoço e do


jantar.

88

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. CRISTOFORI, F. et al. Anti-inflammatory and immunomodulatory


effects of probiotics in gut inflammation: a door to the body. Fron-
tiers in Immunology, v. 12, p. 178, 2021.

2. GALDEANO, C. M. do et al. Beneficial effects of probiotic consump-


tion on the immune system. Annals of Nutrition and Metabo-
lism, v. 74, n. 2, p. 115-124, 2019.

3. KANAUCHI, O. et al. Probiotics and paraprobiotics in viral infec-


tion: clinical application and effects on the innate and acquired
immune systems. Current pharmaceutical design, v. 24, n. 6, p.
710-717, 2018.

4. OLIVEIRA, G. L. V et al. Intestinal dysbiosis and probiotic applica-


tions in autoimune diaseases. Immunology, v. 152, n. 1, p.1-12, 29
jun. 2017.

5. AZAD, M. et al. Immunomodulatory effects of probiotics on cytoki-


ne profiles. BioMed research international, v. 2018, 2018.

89

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.16
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA SÍNDROME DO
INTESTINO IRRITÁVEL

SÍNDROME DO INTESTINO
IRRITÁVEL (SII)

Possíveis mecanismos:

• Redução das cólicas, flatulência e constipa-


ção.1,3,4,11,14,15,16,18

• Redução da hipersensibilidade visceral.4,8,19

• Redução da percepção da dor.1,2,3,4,6,8,9,10,11,12,14,16,17,18,20

• Redução da permeabilidade intestinal em pacien-


tes com SII.3,18

• Promoção de citocinas anti-inflamatórias e inibição


de citocinas pró-inflamatórias.4,7,8,16,19

• Redução da distensão abdominal.1,2,4,11,14,15,17,21

• Efeito sobre a motilidade intestinal.1,19

• Modulação da microbiota.4,8,9,12,14,18,19

• Melhora do humor.5,7,19

90

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA SÍNDROME
DO INTESTINO
IRRITÁVEL

Formulação 1 – Síndrome do Intestino


Irritável padrão diarreia (SII – D)8,11
Componentes da fórmula:

Bifidobacterium bifidum – 500 milhões de UFC


Bifidobacterium breve – 500 milhões de UFC
Bifidobacterium infantis – 500 milhões de UFC
Bifidobacterium longum – 500 milhões de UFC
Lactobacillus acidophilus – 500 milhões de UFC
Lactobacillus bulgaricus – 500 milhões de UFC
Lactobacillus casei – 500 milhões de UFC
Lactobacillus plantarum – 500 milhões de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 500 milhões de UFC
Lactobacillus helveticus – 500 milhões de UFC
Lactobacillus salivarius – 500 milhões de UFC
Lactococcus lactis – 500 milhões de UFC
Streptococcus thermophilus – 500 milhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose uma vez ao dia, 30 minutos antes do


almoço.

91

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Formulação 2 – Síndrome do Intestino


Irritável padrão constipação (SII – C)8,14
Componentes da fórmula:

Lactobacillus acidophilus – 5 bilhões de UFC


Lactobacillus reuteri – 5 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose uma vez ao dia, 30 minutos após o


almoço.

Formulação 3 – Síndrome do Intestino


Irritável padrão constipação (SII – C)8,14
Componentes da fórmula:

Lactobacillus plantarum – 5 bilhões de UFC


Lactobacillus rhamnosus – 5 bilhões de UFC
Bifidobacterium animalis – 5 bilhões de UFC
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose uma vez ao dia, 30 minutos após o


almoço.

Formulação 4 – Síndrome do Intestino


Irritável padrão diarreia (SII – D)18
Componentes da fórmula:

Bifidobacterium lactis – 3 bilhões de UFC 


Bifidobacterium longum – 300 milhões de UFC 
Bifidobacterium bifidum – 300 milhões de UFC 
Lactobacillus rhamnosus – 1 bilhão de UFC 
Lactobacillus acidophilus – 500 milhões de UFC  92
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Posologia:

Consumir uma dose uma vez ao dia, 30 minutos após o


almoço.

Formulação 5 – Síndrome do Intestino


Irritável padrão diarreia (SII – D)3
Componentes da fórmula:

Bifidobacterium longum – 1 bilhão de UFC 


Lactobacillus bulgaricus – 1 bilhão de UFC 
Streptococcus thermophilus – 1 bilhão de UFC 
Lactobacillus acidophilus – 1 bilhão de UFC 
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose, duas vezes ao dia.

Formulação 6 – Síndrome do Intestino


Irritável padrão diarreia (SII – D), mista (SII-M)
e não categorizada8
Componentes da fórmula:

Streptococcus thermophilus – 1 bilhão de UFC 


Bifidobacterium breve – 1 bilhão de UFC  
Bifidobacterium longum – 1 bilhão de UFC 
Bifidobacterium infantis – 1 bilhão de UFC  
Lactobacillus acidophilus – 1 bilhão de UFC  
Lactobacillus plantarum – 1 bilhão de UFC  
Lactobacillus paracasei – 1 bilhão de UFC 
Lactobacillus delbrueckii. bulgaricus – 1 bilhão de UFC 
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:
93
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Formulação 7 – Síndrome do Intestino


Irritável padrão diarreia (SII – D), constipação (SII-C)
e mista (SII-M)13
Componentes da fórmula:

Lactobacillus paracasei – 10 bilhões de UFC 


Bifidobacterium longum – 10 bilhões de UFC 
Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

Formulação 8 – Síndrome do Intestino


Irritável padrão diarreia (SII – D) e mista (SII-M)1,7
Componentes da fórmula:

Saccharomyces boulardii – 100 bilhões de UFC


Aviar X doses em cápsulas vegetais.

Posologia:

Consumir uma dose, duas vezes ao dia, 30 minutos antes


do almoço e jantar.

94

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. JANEIRO, B. K. et al. A Review of Microbiota and Irritable Bowel


Syndrome: future in therapies. Advances In Therapy, v. 35, n. 3, p.
289-310, mar. 2018.

2. OH, J. H. et al. Efficacy and Safety of New Lactobacilli Probiotics


for Unconstipated Irritable Bowel Syndrome: a randomized, dou-
ble-blind, placebo-controlled trial. Nutrients, v. 11, n. 12, p. 2887-0,
27 nov. 2019.

3. ZENG, J. et al. Clinical trial: effect of active lactic acid bacteria on


mucosal barrier function in patients with diarrhea-predominant
irritable bowel syndrome. Aliment Pharmacol Ther. v. 28, p. 994-
1002, 2008.

4. RADOVANOVIC-DINIC, B. et al. Irritable bowel syndrome - from


etiopathogenesis to therapy. Biomedical Papers, v. 162, n. 1, p. 1-9,
27 mar. 2018. 

5. PINTO-SANCHEZ, M. I. et al. Probiotic Bifidobacterium longum


NCC3001 Reduces Depression Scores and Alters Brain Activity: a
pilot study in patients with irritable bowel syndrome. Gastroente-
rology, v. 153, n. 2, p. 448-459, ago. 2017.

6. BARRAZA-ORTIZ, Diego A. et al. Combination of a probiotic and


an antispasmodic increases quality of life and reduces symptoms
in patients with irritable bowel syndrome: a pilot study. Digestive
Diseases, v. 39, n. 3, p. 294-300, 2021.

7. CHOI, C. H. et al. A Randomized, Double-blind, Placebo-control-


led Multicenter Trial of Saccharomyces boulardii in Irritable Bowel
Syndrome.  Journal Of Clinical Gastroenterology, v. 45, n. 8, p.
679-683, set. 2011. 

8. DALE,H.F.; RASMUSSEN, S.H.; ASILLER Ö.Ö.; LIED, G. A. Probiotics


in Irritable Bowel Syndrome: An Up-to-Date Systematic Review.
Nutrients., v.11, n.9, p.2048, 2019.

9. GUGLIELMETTI, S. et al. Randomised clinical trial: Bificobacterium


bifidum MIMBb75 significantly alleviates irritable bowel syndrome
and improves quality of life-a double-blind, placebo-controlled
study. Aliment Pharmacol Ther. v. 33, n.10, p. 11-23-32, 2011. 95

10. GUPTA, A. K.; MAITY, C. Efficacy and safety of Bacillus coagulans

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

LBSC in irritable bowel syndrome: A prospective, interventio-


nal, randomized, double-blind, placebo-controlled clinical study
[CONSORT Compliant]. Medicine, v. 100, n. 3, 2021.

11. ISHAQUE, S. M. et al. A randomized placebo-controlled clinical trial


of a multi-strain probiotic formulation (Bio-Kult®) in the mana-
gement of diarrhea-predominant irritable bowel syndrome. BMC
gastroenterology, v. 18, n. 1, p. 1-12, 2018.

12. LI, B. et al. Efficacy and safety of probiotics in irritable bowel syn-
drome: A systematic review and meta-analysis. Frontiers in phar-
macology, v. 11, p. 332, 2020.

13. LEWIS, E. D. et al. Efficacy of Lactobacillus paracasei HA-196 and


Bifidobacterium longum R0175 in Alleviating Symptoms of Irrita-
ble Bowel Syndrome (IBS): a randomized, placebo-controlled stu-
dy. Nutrients, v. 12, n. 4, p. 1159, 21 abr. 2020.

14. MEZZASALMA, V. et al. A randomized, double-blind, placebo-con-


trolled trial: the efficacy of multispecies probiotic supplementa-
tion in alleviating symptoms of irritable bowel syndrome associa-
ted with constipation. Biomed Res Int, 2016.

15. NIU, Heng-Li; XIAO, Ji-Yuan. The efficacy and safety of probiotics
in patients with irritable bowel syndrome: Evidence based on 35
randomized controlled trials. International Journal of Surgery, v.
75, p. 116-127, 2020.

16. O’MAHONY, L. et al. Lactobacillus and bifidobacterium in irritable


bowel syndrome: Symptom responses and relationship to cytoki-
ne profiles. Gastroenterology, v. 128, n. 3, p.541-551, mar. 2005.

17. SISSON, G. et al. Randomised clinical trial: a liquid multi-strain pro-


biotic vc placebo in the irritable bowel syndrome a 12-week dou-
ble-blind study. Aliment Pharmacol Ther. v. 40, n.1, p. 51-62, 2014.

18. SKRZYDŁO-RADOMAŃSKA, B. et al. The Effectiveness of Synbiotic


Preparation Containing Lactobacillus and Bifidobacterium Pro-
biotic Strains and Short Chain Fructooligosaccharides in Patients
with Diarrhea Predominant Irritable Bowel Syndrome—A Rando-
mized Double-Blind, Placebo-Controlled Study. Nutrients, v. 12, n.
7, p. 1999, 2020.

19. SIMON, Elemer et al. Probiotics, Prebiotics, and Synbiotics: Im-


plications and Beneficial Effects against Irritable Bowel Syndro-
me. Nutrients, v. 13, n. 6, p. 2112, 2021.
96

20. SKRZYDŁO-RADOMAŃSKA, Barbara et al. The Effectiveness and


Safety of Multi-Strain Probiotic Preparation in Patients with Diar-

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

rhea-Predominant Irritable Bowel Syndrome: A Randomized Con-


trolled Study. Nutrients, v. 13, n. 3, p. 756, 2021.

21. WHORELL, P.J. et al. Efficacy of an encapsulated probiotic Bifido-


bacterium infantis 35624 in women with irritable bowel syndrome.
Am J Gastroenterol. v. 101, n. 7, p. 1581-90, 2006.

97

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

3.17
FORMULAÇÃO DE PROBIÓTICOS
NA GESTAÇÃO

GESTAÇÃO

Possíveis mecanismos:

• Prevenção do diabetes gestacional.1,2

• Prevenção de mastite.3,4

• Modulação da microbiota e constipação intesti-


nal.1,5,7,8

• Prevenção de recorrências de vaginose bacteriana e


apoio à saúde intestinal de recém-nascidos.6,7

• Influencia o desenvolvimento da imunidade infantil


durante o período pré-natal e pós-natal.6,8,9,10

• Prevenção de infecções e partos pré-maturos.6

• Respostas imunológicas moduladas e redução da


incidência de alergias e eczemas infantis.6,8,11

98

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

SUGESTÕES
DE FORMULAÇÕES
PARA GESTAÇÃO

Primeiro trimestre gestacional

Formulação 1 – Modulação da microbiota


intestinal e constipação intestinal5,7,8
Componentes da fórmula:

Lactobacillus acidophilus – 1 bilhão de UFC


Lactobacillus casei – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium bifidum – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium lactis – 1 bilhão de UFC
Streptococcus thermophilus – 500 milhões de UFC
Aviar 30 doses em sachês.

Posologia:

Diluir o conteúdo em 200ml de água e consumir uma


dose, 30 minutos antes do almoço.

Associar com:

Formulação 28
Componentes da fórmula:

Inulina - 2g
Aviar 30 doses em sachês.

Posologia:
Diluir o conteúdo em 200ml de água e consumir uma
dose, 30 minutos antes do almoço.
99

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Formulação 3 - Segundo e terceiro


trimestre gestacional4,5,8
Saúde gestacional
Componentes da fórmula:

Lactobacillus gasseri – 1 bilhão de UFC


Lactobacillus rhamnosus – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus reuteri – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus acidophillus – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus casei – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium lactis – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium bifidum – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium infantis – 1 bilhão de UFC
Aviar 30 doses em cápsulas vegetais.

Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

Formulação 4 - Modulação imunológica


e redução da incidência de alergias
e eczemas infantis6,11
Componentes da fórmula:

Lactobacillus rhamnosus – 1 bilhão de UFC


Lactobacillus acidophilus – 1 bilhão de UFC
Lactococcus lactis – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus paracasei – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium animalis – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium breve – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium bifidum – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium longum – 1 bilhão de UFC
Streptococcus thermophilus – 1 bilhão de UFC
Aviar 30 doses em cápsulas vegetais.

Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço. 100

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Formulação 5 - Prevenção de mastite


para lactantes3,4
Componentes da fórmula:

Lactobacillus gasseri – 1 bilhão de UFC


Lactobacillus salivarius – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium animalis – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium bifidum – 1 bilhão de UFC
Aviar 30 doses em cápsulas vegetais.

Posologia:
Consumir uma dose ao dia, 30 minutos antes do almoço.

Formulação 6 - Prevenção de recorrência


de vaginose bacteriana6,8
Componentes da fórmula:

Lactobacillus plantarum – 1 bilhão de UFC


Lactobacillus paracasei – 1 bilhão de UFC
Lactobacillus acidophilus – 2 bilhões de UFC
Lactobacillus rhamnosus – 2 bilhões de UFC
Bifidobacterium infantis – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium longum – 1 bilhão de UFC
Bifidobacterium breve – 1 bilhão de UFC
Streptococcus thermophilus – 1 bilhão de UFC
Aviar 30 doses em cápsulas vegetais.

Posologia:
Consumir uma dose, fracionada em duas tomadas ao dia,
30 minutos antes das principais refeições.

101

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. CHEN, X. et al. Association between Probiotic Yogurt Intake and


Gestational Diabetes Mellitus: A Case-Control Study. Iran J Public
Health. v. 48, 2019.

2. ŁAGOWSKA et al. Improvement of glucose metabolism in


pregnant women through probiotic supplementation depends
on gestational diabetes status: meta‑analysis. Scientifc Reports.
v. 10, 2020.

3. JIMÉNEZ, E. et al. Oral Administration of Lactobacillus Strains


Isolated from Breast Milk as an Alternative for the Treatment of
Infectious Mastitis during Lactation. Appl Environ Microbiol. v. 74,
n. 15, 2008.

4. FERNÁNDEZ, L. et al. Prevention of Infectious Mastitis by Oral


Administration of Lactobacillus salivarius PS2 During Late
Pregnancy. Clin Infect Dis. v. 62, 2016.

5. MIRGHAFOURVAND, M. R. et al. The Effect of Probiotic Yogurt


on Constipation in Pregnant Women: A Randomized Controlled
Clinical Trial. Iranian Red Crescent Medical Journal. v. 18, 2016.

6. BALDASSARRE, A. E. et al. Rationale of Probiotic Supplementation


during Pregnancy and Neonatal Period. Nutrients. v. 10, 2018.

7. KORPELA, K. et al. Probiotic supplementation restores normal


microbiota composition and function in antibiotic-treated and in
caesarean-born infants. Microbiome. v. 6, n. 182, 2018.

8. RAUTAVA, S. et al. Microbial contact during pregnancy, intestinal


colonization and human disease. Nat Rev Gastroenterol Hepatol.
v. 9, n. 10, 2012.

9. SENN, V. et al. Microbial Colonization From the Fetus to Early


Childhood— A Comprehensive Review. Front. Cell. Infect.
Microbiol. v. 30, 2010.

10. WALKER, W. A. The importance of appropriate initial bacterial


colonization of the intestine in newborn, child and adult health.
Pediatr Res. v. 82, n. 3, 2017.

11. DOTTERUD C. K. et. al. Probiotics in pregnant women to prevent


102
allergic disease: a randomized, double-blind trial. British Journal
of Dermatology. v. 163, n. 3, 2010.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


04
A N E X O S
institutoanapaulapujol.com.br

TABELA DE CEPAS

104

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

105

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

106

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

107

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

108

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

109

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

110

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

111

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

112

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

113

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

114

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

115

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

116

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

117

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

118

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

119

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Obs.:

a) Os números dentro dos retângulos laranjas indicam as


referências bibliográficas listadas no final deste e-book.

b) As cepas cujos nomes estão seguidos de parênteses


são sempre formuladas em conjunto com outra cepa segui-
da por parêntese de mesmo número.

c) Em caso de dúvida quanto à definição de cepas ou


dosagens, consulte nosso farmacêutico via e-mail "suporte-
cientifico@biostater.com.br" ou WhatsApp (011 99699 0394)

d) Considerar a quantidade de cepas em bilhões de uni-


dades formadoras de colônia (UFC).

120

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

REFERÊNCIAS

1. TONTINI, Gian Eugenio et al. Differential diagnosis in inflamma-


tory bowel disease colitis: state of the art and future perspecti-
ves. World journal of gastroenterology: WJG, v. 21, n. 1, p. 21, 2015.

2. PALACIOS, S. et al. Is it possible to prevent recurrent vulvovagini-


tis? The role of Lactobacillus plantarum I1001 (CECT7504). Europe-
an Journal of Clinical Microbiology & Infectious Diseases, v. 35,
n. 10, p. 1701-1708, 2016. MURINA, F. et al.

3. BOSCH, Montserrat et al. Lactobacillus plantarum CECT 7527, 7528
and 7529: probiotic candidates to reduce cholesterol levels. Journal
of the Science of Food and Agriculture, v. 94, n. 4, p. 803-809, 2014.

4. LORENZO-ZÚÑIGA, Vicente et al. I. 31, a new combination of probio-


tics, improves irritable bowel syndrome-related quality of life. World
journal of gastroenterology: WJG, v. 20, n. 26, p. 8709, 2014.

5. PAINEAU, Damien et al. Effects of seven potential probiotic strains


on specific immune responses in healthy adults: a double-blind,
randomized, controlled trial.  FEMS Immunology & Medical Mi-
crobiology, v. 53, n. 1, p. 107-113, 2008.

6. HEISER, Carla R. et al. Probiotics, soluble fiber, and L-glutamine


(GLN) reduce nelfinavir (NFV) or lopinavir/ritonavir (LPV/r)-related
diarrhea. Journal of the International Association of Physicians
in AIDS Care, v. 3, n. 4, p. 121-129, 2004.

7. ENGELBREKTSON, Anna et al. Probiotics to minimize the disrup-


tion of faecal microbiota in healthy subjects undergoing antibiotic
therapy. Journal of medical microbiology, v. 58, n. 5, p. 663-670,
2009.

8. RUIZ-SÁNCHEZ, D. et al. Intestinal candidiasis. A clinical report


and comments about this opportunistic pathology.  Mycopatho-
logia, v. 156, n. 1, p. 9-11, 2003.

9. KIM, Hyung Soo; GILLILAND, Stanley E. Lactobacillus acido-


philus as a dietary adjunct for milk to aid lactose digestion in hu-
mans. Journal of dairy science, v. 66, n. 5, p. 959-966, 1983.

10. DUNN, Stephen R. et al. Effect of oral administration of freeze-


-dried Lactobacillus acidophilus on small bowel bacterial over- 121
growth in patients with end stage kidney disease: reducing ure-
mic toxins and improving nutrition. International dairy journal, v.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

8, n. 5-6, p. 545-553, 1998.

11. OUWEHAND, Arthur C. et al. Specific probiotics alleviate allergic


rhinitis during the birch pollen season. World journal of gastro-
enterology: WJG, v. 15, n. 26, p. 3261, 2009.

12. HÄRTEL, Christoph et al. Lactobacillus acidophilus/Bifidobacte-


rium infantis probiotics are associated with increased growth of
VLBWI among those exposed to antibiotics. Scientific reports, v.
7, n. 1, p. 1-11, 2017.

13. FRIEDRICH, M. J. Benefits of gut microflora under study. JAMA, v.


299, n. 2, p. 162-162, 2008.

14. NISHIHARA, Tetsuyo et al. Effects of Lactobacillus salivarius-con-


taining tablets on caries risk factors: a randomized open-label cli-
nical trial. BMC Oral Health, v. 14, n. 1, p. 1-7, 2014.

15. ZHANG, Li et al. Investigation of the Immunomodulatory Effects


of Lactobacillus casei and Bifidobacterium lactis on Helicobacter
pylori Infection: Helicobacter. The School Of Biotechnology And
Biomolecular Sciences, Sydney, v. 13, p. 186-190, 2008.

16. WEST, Nicholas P. et al. Probiotic supplementation for respiratory


and gastrointestinal illness symptoms in healthy physically active
individuals. Clinical Nutrition, v. 33, n. 4, p. 581-587, 2014.

17. GILL, H. S.; RUTHERFURD, K. J.; CROSS, M. L. Dietary probiotic su-


pplementation enhances natural killer cell activity in the elderly:
an investigation of age-related immunological changes.  Journal
of clinical immunology, v. 21, n. 4, p. 264-271, 2001.

18. MORO-GARCÍA, Marco Antonio et al. Oral supplementation with


Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus 8481 enhances syste-
mic immunity in elderly subjects. Age, v. 35, n. 4, p. 1311-1326, 2013.

19. OUWEHAND, Arthur C. et al. Probiotics reduce symptoms of anti-


biotic use in a hospital setting: a randomized dose response stu-
dy. Vaccine, v. 32, n. 4, p. 458-463, 2014.

20. ROESSLER, A. et al. The effect of probiotics on faecal microbio-


ta and genotoxic activity of faecal water in patients with atopic
dermatitis: a randomized, placebo-controlled study.  Clinical Nu-
trition, v. 31, n. 1, p. 22-29, 2012.

21. WAITZBERG, Dan L. et al. Effect of synbiotic in constipated adult


women–a randomized, double-blind, placebo-controlled study of 122
clinical response. Clinical nutrition, v. 32, n. 1, p. 27-33, 2013.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

22. JESPERSEN, Lillian et al. Effect of Lactobacillus paracasei subsp.


paracasei, L. casei 431 on immune response to influenza vaccina-
tion and upper respiratory tract infections in healthy adult volun-
teers: a randomized, double-blind, placebo-controlled, parallel-
-group study. The American journal of clinical nutrition, v. 101, n.
6, p. 1188-1196, 2015.

23. WANG, Yizhong et al. Probiotics for prevention and treatment of


respiratory tract infections in children: A systematic review and
meta-analysis of randomized controlled trials.  Medicine, v. 95, n.
31, 2016.

24. PRESCOTT, S. L. et al. Supplementation with Lactobacillus rham-


nosus or Bifidobacterium lactis probiotics in pregnancy increases
cord blood interferon‐γ and breast milk transforming growth fac-
tor‐β and immunoglobin A detection. Clinical & Experimental Al-
lergy, v. 38, n. 10, p. 1606-1614, 2008.

25. WICKENS, K. et al. Early supplementation with Lactobacillus
rhamnosus HN 001 reduces eczema prevalence to 6 years: does it
also reduce atopic sensitization?. Clinical & Experimental Allergy,
v. 43, n. 9, p. 1048-1057, 2013.

26. SISTEK, D. et al. Is the effect of probiotics on atopic dermatitis con-
fined to food sensitized children?. Clinical & Experimental Aller-
gy, v. 36, n. 5, p. 629-633, 2006.

27. ENDO, Hiroki et al. Efficacy of Lactobacillus casei treatment on


small bowel injury in chronic low-dose aspirin users: a pilot ran-
domized controlled study.  Journal of gastroenterology, v. 46, n.
7, p. 894-905, 2011.

28. FERNÁNDEZ-CARROCERA, Luis Alberto et al. Double-blind, ran-


domised clinical assay to evaluate the efficacy of probiotics in
preterm newborns weighing less than 1500 g in the prevention of
necrotising enterocolitis. Archives of Disease in Childhood-Fetal
and Neonatal Edition, v. 98, n. 1, p. F5-F9, 2013.

29. ASEMI, Zatollah et al. Effect of multispecies probiotic supplements


on metabolic profiles, hs-CRP, and oxidative stress in patients with
type 2 diabetes. Annals of nutrition and metabolism, v. 63, n. 1-2,
p. 1-9, 2013.

30. AKKASHEH, Ghodarz et al. Clinical and metabolic response to pro-


biotic administration in patients with major depressive disorder:
a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Nutrition, v.
32, n. 3, p. 315-320, 2016. 123
31. MONTERO, Eduardo et al. Clinical and microbiological effects of
the adjunctive use of probiotics in the treatment of gingivitis: A

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

randomized controlled clinical trial. Journal of clinical periodon-


tology, v. 44, n. 7, p. 708-716, 2017.

32. MASTROMARINO, P. et al. Effectiveness of Lactobacillus-containing


vaginal tablets in the treatment of symptomatic bacterial vagino-
sis. Clinical microbiology and infection, v. 15, n. 1, p. 67-74, 2009.

33. LIN, Rong-Jun et al. Protective effect of probiotics in the treatment
of infantile eczema. Experimental and therapeutic medicine, v. 9,
n. 5, p. 1593-1596, 2015.

34. CHITAPANARUX, Imjai et al. Randomized controlled trial of live lac-


tobacillus acidophilus plus bifidobacterium bifidum in prophyla-
xis of diarrhea during radiotherapy in cervical cancer patients. Ra-
diation Oncology, v. 5, n. 1, p. 1-6, 2010.

35. HASKEY, Natasha; DAHL, Wendy J. Synbiotic therapy: a promising
new adjunctive therapy for ulcerative colitis. Nutrition reviews, v.
64, n. 3, p. 132-138, 2006.

36. HASKEY, Natasha; DAHL, Wendy J. Synbiotic therapy improves


quality of life and reduces symptoms in pediatric ulcerative coli-
tis. ICAN: Infant, Child, & Adolescent Nutrition, v. 1, n. 2, p. 88-93,
2009.

37. CHERNYSHOV, Pavel V. Randomized, placebo-controlled trial on


clinical and immunologic effects of probiotic containing Lacto-
bacillus rhamnosus R0011 and L. helveticus R0052 in infants with
atopic dermatitis. Microbial Ecology in Health and Disease, v. 21,
n. 3-4, p. 228-232, 2009.

38. ISLEK, Ali et al. The role of Bifidobacterium lactis B94 plus inulin
in the treatment of acute infectious diarrhea in children.  Turk J
Gastroenterol, v. 25, n. 6, p. 628-633, 2014.

39. DILLI, Dilek et al. Treatment outcomes of infants with cyanotic


congenital heart disease treated with synbiotics. Pediatrics, v. 132,
n. 4, p. e932-e938, 2013.

40. DILLI, Dilek et al. The propre-save study: effects of probiotics and
prebiotics alone or combined on necrotizing enterocolitis in very
low birth weight infants. The Journal of pediatrics, v. 166, n. 3, p.
545-551. e1, 2015.

41. GRANDY, Giuseppe et al. Probiotics in the treatment of acute rota-


virus diarrhoea. A randomized, double-blind, controlled trial using
two different probiotic preparations in Bolivian children. BMC in- 124
fectious diseases, v. 10, n. 1, p. 1-7, 2010.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

42. ERDOĞAN, Özlem et al. The comparition of the efficacy of two dif-
ferent probiotics in rotavirus gastroenteritis in children. Journal of
tropical medicine, v. 2012, 2012.

43. PURUNAIK, Sandhya; THIPPESWAMY, H. M.; CHAVAN, Shrinivas


Shripathrao. To evaluate the effect of probiotic mouthrinse on pla-
que and gingivitis among 15-16 year old school children of Mysore
City, India-randomized controlled trial.  Glob J Med Res, v. 14, p.
9-14, 2014.

44. STENMAN, Lotta K. et al. Probiotic with or without fiber controls


body fat mass, associated with serum zonulin, in overweight and
obese adults—randomized controlled trial. EBioMedicine, v. 13, p.
190-200, 2016.

45. KLEIN, A. et al. Lactobacillus acidophilus 74-2 and Bifidobacte-


rium animalis subsp lactis DGCC 420 modulate unspecific cellular
immune response in healthy adults. European journal of clinical
nutrition, v. 62, n. 5, p. 584-593, 2008.

46. ROESSLER, A. et al. The immune system in healthy adults and pa-
tients with atopic dermatitis seems to be affected differently by a
probiotic intervention. Clinical & Experimental Allergy, v. 38, n. 1,
p. 93-102, 2008.

47. GLÜCK, Ulrich; GEBBERS, Jan-Olaf. Ingested probiotics reduce na-


sal colonization with pathogenic bacteria (Staphylococcus aureus,
Streptococcus pneumoniae, and β-hemolytic streptococci).  The
American journal of clinical nutrition, v. 77, n. 2, p. 517-520, 2003.

48. OUWEHAND, A. C. et al. EFFECT OF BIFIDOBACTERIUM LACTIS


420 ON MICROBIOTA AND IMMUNE FUNCTION. Italian journal of
food science, v. 18, n. 1, 2006.

49. GUERRA, Paula VP et al. Pediatric functional constipation treat-


ment with Bifidobacterium-containing yogurt: a crossover, dou-
ble-blind, controlled trial.  World journal of gastroenterology:
WJG, v. 17, n. 34, p. 3916, 2011.

50. CHMIELEWSKA, Anna; SZAJEWSKA, Hania. Systematic review of


randomised controlled trials: probiotics for functional constipa-
tion. World journal of gastroenterology: WJG, v. 16, n. 1, p. 69, 2010.

51. O’MAHONY, Liam et al. Lactobacillus and bifidobacterium in irri-


table bowel syndrome: symptom responses and relationship to
cytokine profiles. Gastroenterology, v. 128, n. 3, p. 541-551, 2005.
125
52. WHORWELL, Peter J. et al. Efficacy of an encapsulated probiotic
Bifidobacterium infantis 35624 in women with irritable bowel syn-

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

drome. American Journal of Gastroenterology, v. 101, n. 7, p. 1581-


1590, 2006.

53. MORISSET, M. et al. A non-hydrolyzed, fermented milk formula re-


duces digestive and respiratory events in infants at high risk of
allergy. European journal of clinical nutrition, v. 65, n. 2, p. 175-183,
2011.

54. BURKS, A. Wesley et al. Synbiotics‐supplemented amino acid‐ba-


sed formula supports adequate growth in cow's milk allergic in-
fants. Pediatric Allergy and Immunology, v. 26, n. 4, p. 316-322, 2015.

55. IEMOLI, Enrico et al. Probiotics reduce gut microbial translocation


and improve adult atopic dermatitis. Journal of clinical gastroen-
terology, v. 46, p. S33-S40, 2012.

56. VAN DER AA, L. B. et al. Effect of a new synbiotic mixture on atopic
dermatitis in infants: a randomized‐controlled trial. Clinical & Ex-
perimental Allergy, v. 40, n. 5, p. 795-804, 2010.

57. ISHIKAWA, Hideki et al. Beneficial effects of probiotic bifidobacte-


rium and galacto-oligosaccharide in patients with ulcerative coli-
tis: a randomized controlled study. Digestion, v. 84, n. 2, p. 128-133,
2011.

58. LIU, Yuying et al. Lactobacillus reuteri strains reduce incidence


and severity of experimental necrotizing enterocolitis via modula-
tion of TLR4 and NF-κB signaling in the intestine. American Jour-
nal of Physiology-Gastrointestinal and Liver Physiology, v. 302,
n. 6, p. G608-G617, 2012.

59. LIU, Yuying et al. Human-derived probiotic Lactobacillus reuteri


strains differentially reduce intestinal inflammation.  American
Journal of Physiology-Gastrointestinal and Liver Physiology, v.
299, n. 5, p. G1087-G1096, 2010.

60. MU, Qinghui; TAVELLA, Vincent J.; LUO, Xin M. Role of Lactoba-
cillus reuteri in human health and diseases.  Frontiers in micro-
biology, v. 9, p. 757, 2018.

61. FEIZIZADEH, Sahar; SALEHI-ABARGOUEI, Amin; AKBARI, Vajihe.


Efficacy and safety of Saccharomyces boulardii for acute diar-
rhea. Pediatrics, v. 134, n. 1, p. e176-e191, 2014.

62. DINLEYICI, Ener Cagri et al. Effectiveness and safety of Saccha-


romyces boulardii for acute infectious diarrhea.  Expert opinion
on biological therapy, v. 12, n. 4, p. 395-410, 2012. 126

63. CHOI, Chang Hwan et al. A randomized, double-blind, placebo-

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

-controlled multicenter trial of Saccharomyces boulardii in irrita-


ble bowel syndrome: effect on quality of life.  Journal of clinical
gastroenterology, v. 45, n. 8, p. 679-683, 2011.

64. ABBAS, Zaigham et al. Cytokine and clinical response to Saccha-


romyces boulardii therapy in diarrhea-dominant irritable bowel
syndrome: a randomized trial. European journal of gastroentero-
logy & hepatology, v. 26, n. 6, p. 630-639, 2014.

65. WINKLER, P. et al. Effect of a dietary supplement containing pro-


biotic bacteria plus vitamins and minerals on common cold infec-
tions and cellular immune parameters.  International Journal of
Clinical Pharmacology & Therapeutics, v. 43, n. 7, 2005.

66. DE VRESE, Michael et al. Effect of Lactobacillus gasseri PA 16/8,


Bifidobacterium longum SP 07/3, B. bifidum MF 20/5 on common
cold episodes: a double blind, randomized, controlled trial. Clini-
cal nutrition, v. 24, n. 4, p. 481-491, 2005.

67. KADOOKA, Y. et al. Regulation of abdominal adiposity by probioti-


cs (Lactobacillus gasseri SBT2055) in adults with obese tendencies
in a randomized controlled trial. European journal of clinical nu-
trition, v. 64, n. 6, p. 636-643, 2010.

68. SELLE, Kurt; KLAENHAMMER, Todd R.. Genomic and phenotypic


evidence for probiotic influences of Lactobacillus gasseri on hu-
man health. Fems Microbiology Reviews, v. 37, p. 915-935, 2012.

69. JAN, Ren-Long et al. Lactobacillus gasseri suppresses Th17 pro-in-


flammatory response and attenuates allergen-induced airway in-
flammation in a mouse model of allergic asthma. British Journal
of Nutrition, v. 108, n. 1, p. 130-139, 2012.

70. SASHIHARA, Toshihiro et al. Effects of Lactobacillus gasseri OLL2809


and α-lactalbumin on university-student athletes: a randomized,
double-blind, placebo-controlled clinical trial. Applied Physiology,
Nutrition, and Metabolism, v. 38, n. 12, p. 1228-1235, 2013.
71. CHEN, Ke et al. Infantile Colic Treated With Bifidobacterium lon-
gum CECT7894 and Pediococcus pentosaceus CECT8330: A Ran-
domized, Double-Blind, Placebo-Controlled Trial. Frontiers In Pe-
diatrics, Italy, v. 9, p. 1-9, 2021.

72. TINTORE, M. et al. Gut microbiota dysbiosis and role of probiotics


in infant colic. Arch. Clin. Microbiol, v. 8, n. 4, p. 56, 2017.

73. SHARMA, Rohit et al. Probiotic efficacy and potential of Strepto-


coccus thermophiles modulating human health: A synoptic re- 127
view. J Pharmaceutic Biol Sci, v. 9, p. 52-8, 2014.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

74. BALDWIN, Hilary; TAN, Jerry. Effects of diet on acne and its res-
ponse to treatment. American journal of clinical dermatology,
p. 1-11, 2020.

75. KAYIRAN, Melek Aslan et al. Antibiotic Resistance in Acne: Mecha-


nisms, Complications and Management. American Journal of Cli-
nical Dermatology, p. 1-7, 2020.

76. GOODARZI, Azadeh et al. The potential of probiotics for treating


acne vulgaris: a review of literature on acne and microbiota. Der-
matologic therapy, v. 33, n. 3, p. e13279, 2020.

77. NOTAY, Manisha et al. Probiotics, prebiotics, and synbiotics for the
treatment and prevention of adult dermatological diseases. Ame-
rican journal of clinical dermatology, v. 18, n. 6, p. 721-732, 2017.

78. HUANG, Ruixue et al. Probiotics for the treatment of atopic der-
matitis in children: a systematic review and meta-analysis of ran-
domized controlled trials. Frontiers in cellular and infection mi-
crobiology, v. 7, p. 392, 2017.

79. Navarro-López V, Ramírez-Boscá A, Ramón-Vidal D, Ruzafa-Cos-


tas B, Genovés-Martínez S, Chenoll-Cuadros E, et al. Effect of oral
administration of a mixture of probiotic strains on SCORAD in-
dex and use of topical steroids in young patients with modera-
te atopic dermatitis: a randomized clinical trial. JAMA Dermatol.
2018;154:37-43.

80. Wu YJ, Wu WF, Hung CW et al. Evaluation of efficacy and safety


of Lactobacillus rhamnosus in children aged 4–48 months with
atopic dermatitis: an 8‐week, double‐blind, randomized, placebo‐
controlled study. J Microbiol Immunol Infect 2017; 50: 684– 92.

81. Damm JA, Smith B, Greisen G et al. The influence of probiotics for
preterm neonates on the incidence of atopic dermatitis – results
from a historically controlled cohort study. Arch Dermatol Res
2017; 309: 259– 64.

82. Hol J, van Leer EH, ElinkSchuurman BE, et al. The acquisition of
tolerance towards cow’s milk through probiotic supplemen-
tation: a randomized controlled trial. J Allergy Clin Immunol
(2008);121:1448–54.

83. KOYAMA, Tara et al. Development and pilot evaluation of a novel


probiotic mixture for the management of seasonal allergic rhinitis.
Canadian journal of microbiology, v. 56, n. 9, p. 730-738, 2010.
84. WANG, Ming Fuu et al. Treatment of perennial allergic rhinitis with 128
lactic acid bacteria. Pediatric Allergy and Immunology, v. 15, n. 2,
p. 152-158, 2004.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

85. GHORBANI, Zeinab et al. The effect of synbiotic as an adjuvant


therapy to fluoxetine in moderate depression: a randomized mul-
ticenter trial. Archives of Neuroscience, v. 5, n. 2, 2018.

86. COLICA, Carmela et al. Evidences of a new psychobiotic formula-


tion on body composition and anxiety. Mediators of inflamma-
tion, v. 2017, 2017.

87. NISHIHIRA, Jun et al. Elevation of natural killer cell activity and al-
leviation of mental stress by the consumption of yogurt contai-
ning Lactobacillus gasseri SBT2055 and Bifidobacterium longum
SBT2928 in a double-blind, placebo-controlled clinical trial. Jour-
nal of Functional Foods, v. 11, p. 261-268, 2014.

88. HIBBERD, Ashley A. et al. Intestinal microbiota is altered in pa-


tients with colon cancer and modified by probiotic intervention.
BMJ open gastroenterology, v. 4, n. 1, p. e000145, 2017.

89. Ishikawa, H.; Akedo, I.; Otani, T.; Suzuki, T.; Nakamura, T.; Takeyama,
I.; Ishiguro, S.; Miyaoka, E.; Sobue, T.; Kakizoe, T. Randomized trial of
dietary fiber and Lactobacillus casei administration for prevention
of colorectal tumors. Int. J. Cancer 2005, 116, 752–757.

90. Oberreuther-Moschner, D.L .; Jahreis, G .; Rechkemmer, G .; Pool-


-Zobel, B.L. Dietary intervention with probiotics Lactobacillus aci-
dophilus 145 and Bifidobacterium longum 913 modulates the po-
tential of human fecal water to induce damage to HT29clone19A
cells. Nutr. 2004, 91, 925-932.

91. MARTINEZ, Rafael CR et al. Improved cure of bacterial vaginosis


with single dose of tinidazole (2 g), Lactobacillus rhamnosus GR-1,
and Lactobacillus reuteri RC-14: a randomized, double-blind, pla-
cebo-controlled trial. Canadian journal of microbiology, v. 55, n.
2, p. 133-138, 2009.

92. ZHANG, Rui et al. Qualitative and semiquantitative analysis of Lac-


tobacillus species in the vaginas of healthy fertile and postmeno-
pausal Chinese women. Journal of medical microbiology, v. 61, n.
5, p. 729-739, 2012.

93. Paroln, C., Marangoni, A., Laghi, L., Foschi, C., Nahui Palomino, R.A.,
Calonghi, N., Cevenini, R. and Vitali, B. (2015) Isolation of vaginal
lactobacilli and characterization of anti‐Candida activity. PLoS
ONE 10, e0131220.

94. ZHOU, Xia et al. Vaginal microbiota of women with frequent vul- 129
vovaginal candidiasis. Infection and immunity, v. 77, n. 9, p. 4130-
4135, 2009.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

95. Kruis W, Fric P, Pokrotnieks J, Lukás M, Fixa B, Kascák M, Kamm MA,


Weismueller J, Beglinger C, Stolte M, et al. Maintaining ulcerative
colitis remission with the probiotic Escherichia colissle 1917 is as ef-
fective as with standard satazine. The intestine. 2004; 53:1617-1623.

96. Oliva S, Di Nardo G, Ferrari F, Mallardo S, Rossi P, Patrizi G, Cuc-


chiara S, Stronati L. Ensaio clínico randomizado: a eficácia do Lac-
tobacillus reuteri ATCC 55730 enema reta em crianças com colite
ulcerativa distal ativa. Aliment Pharmacol Ther. 2012; 35:327-334.

97. Khodadad A, Sabbaghian M. Papel dos sinbióticos no tratamen-


to da prisão de ventre infantil: um ensaio controlado por placebo
randomizado duplo-cego. Iran J Pediatr. (2010) 20:387–92.

98. Sadeghzadeh M, Rabieefar A, Khoshnevisasl P, Mousavinasab N,


Eftekhari K. O efeito dos probióticos na prisão de ventre infantil:
um ensaio clínico randomizado controlado duplo-cego. Int J Pe-
diatr. (2014) 2014:937212. doi: 10.1155/2014/937212

99. Groele, L.; Szajewska, H.; Szypowska, A. Effects of Lactobacillus
rhamnosus GG and Bifidobacterium lactis Bb12 as a function of
beta cells in children with newly diagnosed type 1 diabetes: Pro-
tocol of a randomized controlled trial. BMJ Open 2017, 7, e017178.

100. RAZMPOOSH, Elham et al. The effect of probiotic supplementation
on glycemic control and lipid profile in patients with type 2 diabe-
tes: A randomized placebo controlled trial. Diabetes & Metabolic
Syndrome: Clinical Research & Reviews, v. 13, n. 1, p. 175-182, 2019.

101. RAYGAN, Fariba et al. The effects of probiotic supplementation on


metabolic status in type 2 diabetic patients with coronary heart
disease. Diabetology & metabolic syndrome, v. 10, n. 1, p. 1-7, 2018.

102. Mobini R, Tremaroli V, Stahlman M, Karlsson F, Levin M, Ljungberg
M, Sohlin M, Berteus Forslund H, Perkins R, Backhed F, Jansson
PA. Metabolic effects of Lactobacillus reuteri DSM 17938 in people
with type 2 diabetes: a randomized controlled trial. Diabetes Obes
Metab. 2017;19:579–89.

103. JOHNSTON, Bradley C. et al. Probiotics for the prevention of pedia-
tric antibiotic‐associated diarrhea. Cochrane Database of Syste-
matic Reviews, n. 11, 2011.

104. Khodadad, et al. Probiotics for the treatment of pediatric Helico-
bacter pylori infection: a randomized double blind clinical trial.
Iran. J. Pediatr., 23 (2013), pp. 79-84. 130

105. Olivares, M.; Castillejo, G.; Varea, V.; Sanz, Y. Double-blind, randomi-

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

sed, placebo-controlled intervention trial to evaluate the effects of


Bifidobacterium longum CECT 7347 in children with newly diag-
nosed coeliac disease. Br. J. Nutr. 2014, 112, 30–40.

106. Primec, M.; Klemenak, M.; Di Gioia, D.; Aloisio, I.; Bozzi Cionci, N.;
Quagliariello, A.; Gorenjak, M.; Mičetić-Turk, D.; Langerholc, T. Cli-
nical intervention using Bifidobacterium strains in celiac disease
children reveals novel microbial modulators of TNF-α and short-
-chain fatty acids. Clin. Nutr. 2018.

107. Francavilla, R.; Piccolo, M.; Francavilla, A.; Polimeno, L.; Semeraro,
F.; Cristofori, F.; Castellaneta, S.; Barone, M.; Indrio, F.; Gobbetti, M.;
et al. Clinical and Microbiological Effect of a Multispecies Probio-
tic Supplementation in Celiac Patients with Persistent IBS-type
Symptoms: A Randomized, Double-Blind, Placebo-controlled,
Multicenter Trial. J. Clin. Gastroenterol. 2018.

108. Ranganathan N, Ranganathan P, Friedman EA, Joseph A, Dela-


no B, Goldfarb DS, Tam P, Rao AV, Anteyi E, Musso CG: Pilot study
of probiotic dietary supplementation for promoting healthy kid-
ney function in patients with chronic kidney disease. Adv Ther
2010;27:634-647.

109. Wang IK, Wu YY, Yang YF, Ting IW, Lin CC, Yen TH, Chen JH, Wang
CH, Huang CC, Lin HC: The effect of probiotics on serum levels
of cytokine and endotoxin in peritoneal dialysis patients: a ran-
domised, doubleblind, placebo-controlled trial. Benef Microbes
2015;6:423-430.

110. SHARIATY, Zahra et al. The effects of probiotic supplement on he-


moglobin in chronic renal failure patients under hemodialysis: A
randomized clinical trial. Journal of research in medical sciences:
The official journal of Isfahan University of Medical Sciences, v.
22, 2017.

111. Hartel C, Pagel J, Rupp J, Bendiks M, Guthmann F, Rieger-Fackel-


dey E, et al. Prophylactic use of Lactobacillus acidophilus/Bifido-
bacterium infantis probiotics and outcome in very low birth wei-
ght infants. J Pediatr. 2014;165(2):285-9 e1.

112. Underwood MA, Kalanetra KM, Bokulich NA, Lewis ZT, Mirmi-
ran M, Tancredi DJ, et al. A comparison of two probiotic strains
of bifidobacteria in premature infants. The Journal of pediatrics
2013;163(6):1585-9.

113. Jacobs SE, Tobin JM, Opie GF, Donath S, Tabrizi SN, Pirotta M, et al.
Probiotic Effects on Late-onset Sepsis in Very Preterm Infants: A 131
Randomized Controlled Trial. Pediatrics 2013;132(6):1055-62.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

114. CHANG, Hung-Yang et al. Multiple probiotic strains appear to be


the most effective probiotics in preventing necrotizing enteroco-
litis and mortality: An updated meta-analysis. PloS one, v. 12, n. 2,
p. e0171579, 2017.

115. Lau, A. Ward, and R. Chamberlain, “Probiotics improve the effi-


cacy of standard triple therapy in the eradication of Helicobacter
pylori: a meta-analysis,” Infection and Drug Resistance, vol. 9, pp.
275–289, 2016.

116. Scaccianoce G, Zullo A, Hassan C, et al. Triple therapies plus diffe-


rent probiotics for Helicobacter pylori eradication. Eur Rev Med
Pharmacol Sci. 2008;12(4):251–256.

117. GONZALEZ-OCHOA, Guadalupe et al. Modulation of rotavirus se-


vere gastroenteritis by the combination of probiotics and prebioti-
cs. Archives of microbiology, v. 199, n. 7, p. 953-961, 2017.

118. Das S, Gupta PK, Das RR. Efficacy and safety of Saccharomyces
boulardii in acute rotavirus diarrhea: double blind randomized
controlled trial from a developing country. J Trop Pediatr 2016;
62: 464-470.

119. Hong CT, Minh CN, Hoang LN, Chung TH, Voong VP, Nguyen TN,
Ngoc NM, Tuan HM, Chau NT, Kolader ME, Farrar JJ, Wolbers M,
Thwaites GE, Baker S. A Double-blind, randomized, placebo-con-
trolled trial of lactobacillus acidophilus for the treatment of acute
watery diarrhea in Vietnamese children. Pediatr Infect Dis J 2018;
37: 35-42.

120. CAMERON, Donald et al. Probiotics for gastrointestinal disorders:


proposed recommendations for children in the Asia-Pacific re-
gion. World Journal of Gastroenterology, v. 23, n. 45, p. 7952, 2017.

121. OAK, Sophia J.; JHA, Rajesh. The effects of probiotics in lactose in-
tolerance: a systematic review. Critical reviews in food science
and nutrition, v. 59, n. 11, p. 1675-1683, 2019.

122. AJRO, P.; Mandato, C.; Licenziati, M.R.; Franzese, A.; Vitale, D.F.;
Lenta, S.; Caropreso, M.; Vallone, G.; Meli, R. Effects of Lactobacillus
rhamnosus strain GG in pediatric obesity-related liver disease. J.
Pediatr. Gastroenterol. Nutr. 2011, 52, 740–743.

123. Abdel Monem, S.M. Probiotic Therapy in Patients with Nonalcoho-


lic Steatohepatitis in Zagazig University Hospitals. Eur. J. Hepato-
gastroenterol. 2017, 7, 101–106.
132
124. FAMOURI, Fatemeh et al. Efeitos de probióticos na doença hepá-
tica gordurosa não alcoólica em crianças e adolescentes obesos.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

Journal of pediatric gastroenterology and nutrition, v. 64, n. 3,


p. 413-417, 2017.

125. Horvath, A.; Leber, B.; Schmerboeck, B.; Tawdrous, M.; Zettel, G.;
Hartl, A.; Madl, T.; Stryeck, S.; Fuchs, D.; Lemesch, S.; et al. Rando-
mised clinical trial: The effects of a multispecies probiotic vs. pla-
cebo on innate immune function, bacterial translocation and gut
permeability in patients with cirrhosis. Aliment. Pharmacol. Ther.
2016, 44, 926–935.

126. JONES, Roshonda B. et al. Probiotic supplementation increases


obesity with no detectable effects on liver fat or gut microbiota in
obese Hispanic adolescents: a 16‐week, randomized, placebo‐con-
trolled trial. Pediatric obesity, v. 13, n. 11, p. 705-714, 2018.

127. Groeger D, O’Mahony L, Murphy EF, et al. Bifidobacterium infan-


tis 35624 modulates host inflammatory processes beyond the gut.
Gut Microbes. 2013; 4: 325‐ 339.

128. Navarro‐López V, Martínez‐Andrés A, Ramírez‐Boscà A, et al. Ef-


ficacy and safety of oral administration of a mixture of probiotic
strains in patients with psoriasis: a randomized controlled clinical
trial. Acta Derm Venereol. 2019; 99: 1078‐ 1084.

129. Gueniche, A.; Philippe, D.; Bastien, P.; Reuteler, G.; Blum, S.; Castiel-
-Higounenc, I.; Breton, L.; Benyacoub, J. Randomised double-blind
placebo-controlled study of the effect of Lactobacillus paracasei
NCC 2461 on skin reactivity. Benef. Microbes 2013, 5, 137–145.

130. V.D. Palumbo, M. Romeo, A. Marino Gammazza, F. Carini, P. Da-


miani, G. Damiano, S. Buscemi, A.I. Lo Monte, A. Gerges-Geagea,
A. Jurjus, G. Tomasello. The long-term effects of probiotics in the
therapy of ulcerative colitis: a clinical study, Biomed Pap. Med. Fac.
Univ. Palacky Olomouc Czech Repub., 160 (2016), pp. 372-377.

131. H. Tamaki, H. Nakase, S. Inoue, C. Kawanami, T. Itani, M. Ohana, T.


Kusaka, S. Uose, H. Hisatsune, M. Tojo, T. Noda, S. Arasawa, M. Izuta,
A. Kubo, C. Ogawa, T. Matsunaka, M. Shibatouge. Efficacy of pro-
biotic treatment with Bifidobacterium longum 536 for induction
of remission in active ulcerative colitis: a randomized, double-blin-
ded, placebo-controlled multicenter trial. Dig. Endosc., 28 (2016),
pp. 67-74.

132. P.-Ż. Magdalena, Z.-W. Małgorzata, T. Mach, O. Krzysztof, P.


Adamski, P.B. Heczko, S. Grzegorz, M. Strus. Influence of Lactoba-
cillus and Bifidobacterium combination on the gut microbiota,
clinical course, and local gut inflammation in patients with ulcera- 133
tive colitis: a preliminary, single-center, open-label study. J. Prob.
Health, 5 (2017), p. 163.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

133. H.K. Altun, E.A. Yıldız, M. Akın. Effects of synbiotic therapy in mil-
d-to-moderately active ulcerative colitis: a randomized placebo-
-controlled study. Turk. J. Gastroenterol. (2019), p. 313.

134. CHEN, Ping et al. Modulation of gut mucosal microbiota as a me-


chanism of probiotics‐based adjunctive therapy for ulcerative coli-
tis. Microbial biotechnology, v. 13, n. 6, p. 2032-2043, 2020.

135. DORE, Maria Pina et al. Effect of probiotic use on adverse events
in adult patients with inflammatory bowel disease: a retrospective
cohort study. Probiotics and antimicrobial proteins, v. 12, n. 1, p.
152-159, 2020.

136. Attar A, Flourie B, Rambaud JC, et al. Antibiotic efficacy in small in-
testinal bacterial overgrowth-related chronic diarrhea: a crossover,
randomized trial. Gastroenterology. 1999;117:794–797.

137. Soifer LO, Peralta D, Dima G, et al. Comparative clinical efficacy of a


probiotic vs. an antibiotic in the treatment of patients with intesti-
nal bacterial overgrowth and chronic abdominal functional disten-
sion: a pilot study. Acta Gastroenterol Latinoam. 2010;40:323–32.

138. Lunia MK, Sharma BC, Sharma P, et al. Probiotics prevent hepatic
encephalopathy in patients with cirrhosis: a randomized control-
led trial. Clin Gastroenterol Hepatol. 2014;12: 1003–1008. e1001.

139. Kwak DS, Jun DW, Seo JG, et al. Short-term probiotic therapy alle-
viates small intestinal bacterial overgrowth, but does not improve
intestinal permeability in chronic liver disease. Eur J Gastroente-
rol Hepatol. 2014;26:1353–1359.

140. LIGAARDEN, Solveig C. et al. A candidate probiotic with unfavou-


rable effects in subjects with irritable bowel syndrome: a randomi-
sed controlled trial. BMC gastroenterology, v. 10, n. 1, p. 1-7, 2010.

141. SISSON, G. et al. Randomised clinical trial: a liquid multi‐strain pro-


biotic vs. placebo in the irritable bowel syndrome–a 12 week dou-
ble‐blind study. Alimentary pharmacology & therapeutics, v. 40,
n. 1, p. 51-62, 2014.

142. NOBUTANI, K. et al. The effects of administration of the Lactoba-


cillus gasseri strain CP 2305 on quality of life, clinical symptoms and
changes in gene expression in patients with irritable bowel syndro-
me. Journal of applied microbiology, v. 122, n. 1, p. 212-224, 2017.

143. YOON, Jin Young et al. Probiotics ameliorate stool consistency in


patients with chronic constipation: a randomized, double-blind, 134
placebo-controlled study. Digestive Diseases and sciences, v. 63,
n. 10, p. 2754-2764, 2018.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

144. ISHAQUE, Shamsuddin M. et al. A randomized placebo-controlled


clinical trial of a multi-strain probiotic formulation (Bio-Kult®) in
the management of diarrhea-predominant irritable bowel syn-
drome. BMC gastroenterology, v. 18, n. 1, p. 1-12, 2018.

145. C. Laue, E. Papazova, A. Liesegang, A. Pannenbeckers, P. Arendar-


ski, B. Linnerth, K.J. Domig, W. Kneifel, L. Petricevic, J. Schrezen-
meir; Effect of a yoghurt drink containing Lactobacillus strains on
bacterial vaginosis in women - a double-blind, randomised, con-
trolled clinical pilot trial. Benef. Microbes, 9 (1) (2018 Jan 29), pp.
35-50.

146. Petricevic, A. Witt. The role of Lactobacillus casei rhamnosus Lcr35


in restoring the normal vaginal flora after antibiotic treatment of
bacterial vaginosis. BJOG, 115 (11) (2008), pp. 1369-1374.

147. Ozmen, N.O. Turhan, N.C. Seckin. Gardnerella-associated vaginitis:


Comparison of three treatment modalities[J]. Turk. J. Med. Sci., 2
(1998), pp. 171-174.

148. P. Mastromarino, S. Macchia, L. Meggiorini, V. Trinchieri, L. Mosca,


M. Perluigi, C. Midulla. Effectiveness of Lactobacillus- containing
vaginal tablets in the treatment of symptomatic bac- terial vagi-
nosis. Clin. Microbiol. Infect., 15 (1) (2009), pp. 67-74.

149. ALIPOUR, Beitullah et al. Effects of L actobacillus casei supple-


mentation on disease activity and inflammatory cytokines in
rheumatoid arthritis patients: a randomized double‐blind clinical
trial. International journal of rheumatic diseases, v. 17, n. 5, p. 519-
527, 2014.

150. ZAMANI, Batol et al. Clinical and metabolic response to probiotic


supplementation in patients with rheumatoid arthritis: a rando-
mized, double‐blind, placebo‐controlled trial. International jour-
nal of rheumatic diseases, v. 19, n. 9, p. 869-879, 2016.

151. NENONEN, MoT et al. Uncooked, lactobacilli-rich, vegan food and


rheumatoid arthritis. British journal of rheumatology, v. 37, n. 3,
p. 274-281, 1998.

152. PINEDA, Carlos et al. Joint and tendon subclinical involvement


suggestive of gouty arthritis in asymptomatic hyperuricemia: an
ultrasound controlled study. Arthritis research & therapy, v. 13, n.
1, p. 1-7, 2011.

153. SHUKLA, Anuj; GAUR, Priyanka; AGGARWAL, Amita. Effect of pro-


biotics on clinical and immune parameters in enthesitis‐related 135
arthritis category of juvenile idiopathic arthritis. Clinical & Experi-
mental Immunology, v. 185, n. 3, p. 301-308, 2016.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

154. GRUBB, Diana S. et al. PHAGE-2 Study: Supplemental Bacterio-


phages Extend Bifidobacterium animalis subsp. lactis BL04 Be-
nefits on Gut Health and Microbiota in Healthy Adults. Nutrients,
v. 12, p. 1-15, 2020.

155. CERBO, Alessandro di et al. Clinical and experimental use of pro-


biotic formulations for management of end-stage renal disease:
an update. Nefrology, v. 45, p. 1569-1576, 2012.

156. ZHU, J. et al. Lactobacillus salivarius Ren prevent the early colorec-
tal carcinogenesis in 1, 2-dimethylhydrazine-induced rat model.
Journal Of Applied Microbiology, v. 117, p. 208-216, 2014.

157. NARDONE, Gerardo et al. Protective effects of Lactobacillus para-


casei F19 in a rat model of oxidative and metabolic hepatic injury.
American Journal Of Physiology-Gastrointestinal And Liver
Physiology, v. 299, p. 669-676, 2010.

158. L, Long-Xian et al. Integrated transcriptomic and proteomic analy-


sis of the bile stress response in probiotic Lactobacillus salivarius
LI0. Journal Of Proteomics, v. 150, p. 216-229, 2017.

159. ROMAN, P. et al. Are probiotic treatments useful on fibromyalgia


syndrome or chronic fatigue syndrome patients? A systematic re-
view. Beneficial Microbies, v. 9, p. 603-611, 2018.

160. MASTROMARINO, Paola et al. Antiviral activity of Lactobacillus


brevis towards herpes simplex virus type 2: Role of cell wall asso-
ciated components. Anaerobe, v. 17, p. 334-336, 2011.

161. PESCUMA, Micaela et al. Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgari-


cus CRL 454 cleaves allergenic peptides of b-lactoglobulin. Food
Chemistry, v. 170, p. 407-414, 2015.

162. GILL, Harsharnjit s et al. Enhancement of immunity in the elderly


by dietary supplementation with the probiotic Bifidobacterium
lactis HN019. The American Journal Of Clinical Nutrition, v. 74,
p. 833-839, 2001.

163. WEST, Nicholas P. et al. Probiotic supplementation for respiratory


and gastrointestinal illness symptoms in healthy physically active
individuals. Clinical Nutrition, v. 33, p. 581-587, 2013.

164. SESSA, Rosa et al. Lactobacilli–lactoferrin interplay in Chlamydia


trachomatis infection. Pathogens And Disease, v. 75, p. 1-9, 2017.

165. ABEDI, D. et al. In vitro anti-bacterial and anti-adherence effects of 136
Lactobacillus delbrueckii subsp bulgaricus on Escherichia coli. Scho-
ol Of Pharmacy & Pharmaceutical Sciences, v. 8, p. 261-268, 2018.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

166. GILL, Harsharnjit s. Protection against translocating Salmonella


typhimurium infection in mice by feeding the immuno-enhan-
cing probiotic Lactobacillus rhamnosus strain HN001. Medical Mi-
crobiology And Immunology, v. 190, p. 97-104, 2001.

167. WANG, Yizhong et al. Probiotics for prevention and treatment of
respiratory tract infections in children. Medicine, v. 95, p. 1-12, 2016.

168. YUN, Xiang et al. Effect of Lactobacillus salivarius on Th1/Th2 cy-
tokines and the number of spleen CD4+ CD25+ Foxp3+ Treg in as-
thma Balb/c mouse. Int J Clin Exp Pathol, v. 8, p. 7661-7674, 2015.

169. AIBA, Yuji et al. Lactic Acid-Mediated Suppression of Helicobacter
pylori by the Oral Administration of Lactobacillus salivarius as a
Probiotic in a Gnotobiotic Murine Model. The American Journal
Of Gastroenterology, v. 11, p. 2097-2101, 1998.

170. KIM, Dae Hwan et al. Effect of Mixture of Lactobacillus plantarum
CECT 7527, 7528, and 7529 on Obesity and Lipid Metabolism in
Rats Fed a High-fat Diet. Korean Soc Food Sci Nutr, v. 43, p. 1484-
1490, 2014.

171. KRUGER, Marlena Cathorina et al. The effect of Lactobacillus
rhamnosus HN001 on mineral absorption and bone health in
growing male and ovariectomised female rats. Dairy Science And
Technology, v. 89, p. 219-231, 20.

172. MCCABE, Laura R. et al. Probiotic use decreases intestinal in-
flammation and increases bone density in healthy male but not fe-
male mice. Journal Of Cellular Physiology, v. 228, p. 1793-1798, 2013.

173. CRISTOFORI, F. et al. Anti-inflammatory and immunomodulatory
effects of probiotics in gut inflammation: a door to the body. Fron-
tiers in Immunology, v. 12, p. 178, 2021.

174. FOLIGNE, Benoit et al. Correlation between in vitro and in vivo
immunomodulatory properties of lactic acid bacteria. World
Journal Of Gastroenterology, v. 13, p. 236-243, 2007.

175. SHU, Quan et al. Probiotic Treatment Using Bifidobacterium lactis


HN019 Reduces Weanling Diarrhea Associated with Rotavirus and
Escherichia coli. Infection in a Piglet Mode. Journal Of Pediatric
Gastroenterology And Nutrition, v. 33, p. 171-177, 2001.

176. KIM, Jung-Hwan et al. Extracellular vesicle–derived protein from
Bifidobacterium longum alleviates food allergy through mast cell
suppression. Journal Of Allergy And Clinical Immunology, v. 137, 137
p. 507-516, 2016.

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS


institutoanapaulapujol.com.br

177. SCHABUSSOVA, Irma et al. Distinctive anti-allergy properties of


two probiotic bacterial strains in a mouse model of allergic poly-
-sensitization. Vaccine, v. 29, p. 1981-1990, 2011.

178. THOMAS, Debra J. et al. Lactobacillus rhamnosus HN001 Attenua-
tes Allergy Development in a Pig Model. Plos One, v. 6, p. 1-11, 2011.

179. SCHWENDICKE, Falk et al. Inhibition of Streptococcus mutan s
Growth and Biofilm Formation by Probiotics in vitro. Caries Rese-
arch, v. 51, p. 87-95, 2017.

180. TANG, Weizhi. Structural characterization and antioxidant proper-
ty of released exopolysaccharides from Lactobacillus delbrueckii
ssp. bulgaricus SRFM-1. Carbohydrate Polymers, v. 173, p. 654-664,
2017.

181. LIGEZKA, Anna N. et al. A systematic review of microbiome chan-
ges and impact of probiotic supplementation in children and ado-
lescents with neuropsychiatric disorders. Progress In Neuro-Psy-
chopharmacology And Biological Psychiatry, v. 1, p. 1-30, 2020.

138

e-book | 1ª edição | GUIA DE PRESCRIÇÃO DE PROBIÓTICOS

Você também pode gostar