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MATERIAL
COMPLEMENTAR
NUTRIÇÃO
MATERNO INFANTIL
RESUMOS
SUMÁRIO
3. Complicações na Gestação........................................................................................ 9
3.1 Diabetes Gestacional.....................................................................................................................9
3.2 Doenças Hipertensivas Específicas da Gestação (DHEG)..............................................................10
3.3 Orientações Nutricionais para Situações Especiais......................................................................11
3.4 Orientações para gestante com pirose.........................................................................................12
4. Fisiologia da Lactação............................................................................................. 14
6. Aleitamento Materno............................................................................................... 19
7. Intercorrências Mamárias........................................................................................ 20
9.1 Energia........................................................................................................................................24
9.2 Proteina.......................................................................................................................................25
9.3 Carboidratos................................................................................................................................26
9.4 Lipídios........................................................................................................................................26
9.5 Micronutrientes...........................................................................................................................27
9.6 Vitamina B12 e a mãe vegana......................................................................................................27
10. Alimentação Complementar................................................................................... 28
15. Fibrose Cística....................................................................................................... 41
15.1 Tratamento Nutricional..............................................................................................................42
Referências.................................................................................................................. 45
nutrição Materno Infantil 4
1. ASPECTOS FISIOMETABÓLICOS
DA GESTAÇÃO
O período gestacional ideal é de 38 a 40 semanas, o feto nascido dentro dessa faixa
de tempo é chamado a termo, os nascidos antes desse período, são chamados pré-termo.
E para uma melhor análise das alterações metabólicas que ocorrem no corpo da mulher,
bem como suas necessidades para essa fase, é feita uma apreciação através dos trimes-
tres da gestação.
No primeiro trimestre da gestação é um período de intensa proliferação celular, tanto
dos tecidos da mãe, quanto dos tecidos fetais, e ele pesa em média 300g. Já no segundo
trimestre, o feto chega a 1000g, e há presença de hipertrofia e hiperplasia celulares da
mulher, no terceiro e último trimestre, há hipertrofia celular, o feto chega a um peso médio
de 3000g, podendo nascer acima, ou abaixo dessa faixa de peso. É importante ressaltar,
que a influência do meio externo nos dois últimos trimestres é intensa e decisiva até para
a fase adulta desse indivíduo.
Existem anexos embrionários que possuem função própria e auxiliar para o feto, um
deles é a placenta, responsável pela obtenção de oxigênio e nutrientes para o bebê, bem
como serve para eliminação dos produtos da excreção dele. Para, além disso, a placenta
é responsável pela produção de hormônios responsáveis pelo desenvolvimento do feto e
manutenção da gestação.
Para que ocorram alterações fisiológicas no corpo da mulher, bem como o desenvol-
vimento ideal do feto, uma série de hormônios são produzidos, e agem diretamente nesses
processos metabólicos. Um deles é a gonadotrofina coriônica humana (HCG), este evita a
involução do corpo lúteo no final do ciclo menstrual feminino mensal, além de estimular o
corpo lúteo a secretar progesterona e estrogênio nos meses seguintes. O corpo lúteo é res-
ponsável pela produção destes hormônios, enquanto a placenta não assume esse papel.
Como já citado anteriormente, a progesterona é produzida pelo corpo lúteo, essa
produção é feita até a 8ª semana, a partir daí a placenta passa a produzir esse hormônio.
A principal função é promover o relaxamento da musculatura lisa do útero, tem como con-
sequências a obstipação intestinal. Como o próprio nome já diz, a progesterona é pró ges-
tação, ou seja, favorece a manutenção da gestação, aumentando a absorção de nutrientes,
favorecendo o acúmulo de gordura, além de participar da mamogênese.
nutrição Materno Infantil 5
IMPORTANTE!
Níveis elevados de estrogênio principal responsável
pelas náuseas e vômitos do período gestacional.
↑ da hemoglobina
↑ 40 a 50% do
↑ 15 a 20% da TMB e da formação de
volume sanguineo
eritrócitos
nicos, processo necessário até certo ponto. É importante ressaltar que há um aumento do
anabolismo, intimamente relacionado com a formação fetal.
y Aumento do rendimento cardíaco (30 a 40% por volta da 10ª a 12ª SG);
y Aumento do volume sanguíneo (a partir da 6ª SG);
y Menores taxas de hematócrito e hemoglobina associados à elevação do volume
plasmático (anemia fisiológica);
y Fluxo sanguíneo renal aumentado no 1º trimestre e diminuído no último mês.
y Ptialismo ou sialorreia;
y Náuseas enjoos e vômitos;
y Redução da motilidade gastrointestinal – provocando constipação intestinal e
hemorroidas;
y Hipotonia do intestino delgado (maior absorção de nutrientes e água).
↑ Estrogênio ↑ Progesterona
• Náusea • Pirose
• Vômito • Refluxo
• Obstipação
nutrição Materno Infantil 8
2. RECOMENDAÇÕES
NUTRICIONAIS NA GESTAÇÃO
Como dito anteriormente, a gestante passa por diversas modificações metabólicas
para receber o embrião. E para que tudo ocorra bem, é necessário que a nutriz ganhe peso
de forma satisfatória e consuma a quantidade adequada de energia e nutrientes.
Como dito anteriormente, a gestante passa por diversas modificações metabólicas
para receber o embrião. E para que tudo ocorra bem, é necessário que a nutriz ganhe peso de
+112kcal/dia
DRI, 2002 - 340 a 360 kcal/dia
372 a 452 kcal/dia
nutrição Materno Infantil 9
Crianças de 6 a 24
1 mg de ferro elementar/kg Diariamente até completar 24 meses
meses
40 mg de ferro elementar e
Gestantes Diariamente até o final da gestação
400 µg de ácido fólico
3. COMPLICAÇÕES NA GESTAÇÃO
Hipertensão gestacional PAS ≥160 mmHg e/ou PAD ≥110 mmHg, ou ambas, medidas em
grave duas ocasiões com, pelo menos, 4 horas de intervalo.
PA: pressão arterial, PAS: pressão arterial sistólica, PAD: pressão arterial diastólica, HA: hipertensão arterial, EAP: edema
agudo de pulmão; PRES: síndrome de encefalopatia posterior reversível
sólidos e secos, ingerir muitos líquidos para evitar o processo de desidratação e evitar
deitar-se após refeições.
Fracionamento Elevação
da dieta da cabeceira
da cama
Evitar
Evitar consumo
Café; de leite =
tamponamento
Álcool;
Chá;
Doces;
Frituras;
Pimenta;
4. FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO
A lactação é um processo fisiológico que se estabelece e se mantém a partir de uma
glândula mamária íntegra e da presença de mecanismos fisiológicos adequados que per-
mitem a produção e a liberação de leite. Na mulher, a glândula mamária é constituída de
epitélio glandular, com um sistema de canais embutido no tecido intersticial, e gordura.
As estruturas anatômicas (seios lactíferos, duetos lactíferos, canais e alvéolos) alcançam
seu completo desenvolvimento fisiológico apenas durante a gravidez e a lactação. O de-
senvolvimento da glândula mamária inicia-se na vida fetal e após o nascimento permane-
ce latente até o início da puberdade, quando a ação hormonal (principalmente estrógenos
e progesterona) promove o alongamento e a proliferação dos canais mamários, o desen-
volvimento lobular e acinar, a formação de tecido fibroso e gorduroso (o que promove o
aumento do volume e firmeza da glândula), o crescimento do mamilo e a pigmentação au-
mentada da aréola, diferenciando a glândula mamária primária em uma glândula lobular.7
Apesar do amadurecimento da glândula a partir da puberdade, somente durante a
gestação, pela elevação dos níveis circulantes de hormônios ovarianos e placentários,
completa-se o desenvolvimento mamário para a produção de leite. A produção do leite
passa por dois estágios simultâneos, que incluem o estágio da síntese e secreção do leite
para o lúmen alveolar e o estágio da propulsão ou ejeção, que consiste na passagem do
leite ao longo do sistema de canais, em razão da contração das células mioepiteliais que
envolvem os alvéolos e os duetos lactíferos.
A etapa da produção láctea pode ser dividida em três fases: lactogênese I, II e III (ou
galactopoese).
A lactogênese I, acontece a partir da vigésima semana gestacional, é marcada pela
produção de leite (pré-colostro) através de um controle endócrino, onde a progesterona
placentária inibe a prolactina, o que acaba por diminuir a produção. Logo após da saída da
placenta, a produção dos hormônios placentários cai, e ocorre o aumento da prolactina.
A lactogênese II ocorre de 2 a 3 dias após o parto indo até a produção do leite ma-
duro, há a manutenção dos níveis elevados de prolactina e esse processo independe da
sucção da criança. É importante salientar as implicações fisiológicas provenientes da se-
creção de prolactina e ocitocina, ambos hormônios possuem interação com a estimulação
sensorial da sucção do bebê.
A lactogênese III ou galactopoiese perdura durante toda amamentação, possui
controle neuroendócrino. Caso a sucção seja reduzida, há também redução da prolacti-
na, e consequentemente queda na produção do leite materno. O volume passa a depen-
der da mamada.
nutrição Materno Infantil 16
Prolactina Ocitocina
Age nas mamas mantendo as Ela é transportada do sangue
glândulas mamárias secretando para as mamas fazendo
leite nos alvéolos para os as células mioepiteliais se
períodos de amamentação contraírem, transportando o leite
subsequentes. dos alvéolos para os ductos
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5.1 Colostro
O colostro é o leite secretado na primeira semana pós-parto, possui efeito laxativo
para o bebê, favorecendo a eliminação do mecônio, possui cor alaranjada por ser rico em
carotenoides, e também é rico em proteínas, vitamina A e E, e possui alto teor de anticor-
pos IgA. Nessa fase, o leite materno possui menor teor de carboidrato (lactose), gorduras e
vitaminas do complexo B. A produção do leite varia entre 10 a 100ml/ dia, com uma média
de 30 mL.
Pouca
Pouca quantidade,
Ferro e zinco quantidade, Adicionado
mal absorvido
bem absorvido
Quantidade
Vitaminas Deficiente D, E e C. Adicionadas
suficiente
Quantidade
Prébioticos Deficiente Adicionado FOS e GOS
suficiente
Quantidade
Probioticos Deficiente Adicionado
suficiente
Calorias (kcal) 58 70
Caseína (%) 10 40
Energia (kcal) 48 58 62 70 69
6. ALEITAMENTO MATERNO
O aleitamento materno pode ser classificado de diferentes maneiras, a depender se é
exclusivo, ou se outros alimentos são ofertados juntamente com ele.
Aleitamento materno Quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base
predominante de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos rituais.
Aleitamento materno
Quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.
misto ou parcial
7. INTERCORRÊNCIAS MAMÁRIAS
Existem intercorrências mamárias que podem interromper a produção ou o forne-
cimento de leite materno pela mulher, por isso é importante orientar a mãe para evitar
tais situações.
y Ingurgitamento mamário ou “leite empedrado”: Ocorre principalmente nos primeiros
dias de amamentação, onde a mama produz mais leite do que o bebê consegue
mamar. Ficar com a “mama cheia” antes de o bebê mamar é normal e não requer
nenhum tratamento. O problema é quando a mama começa a ficar muito cheia a
ponto de a pele ficar esticada, muitas vezes com a mama endurecida ou com a
presença de alguns caroços, processo denominado de ingurgitamento mamário,
popularmente conhecido como “leite empedrado”. Em situações mais graves, as
mamas podem ficar bastante doloridas, inchadas e com a pele avermelhada e
brilhante, podendo provocar febre e mal-estar. Conduta indicada: O primeiro passo
é deixar o bebê mamar sempre que quiser, sem horários rígidos e sem pressa, para
ele retirar o máximo de leite possível das mamas. Outros procedimentos podem
ajudar: fazer massagens com suaves movimentos circulares nas mamas e retirar
um pouco de leite para facilitar a pega, de preferência manualmente, ou com
bomba; usar sutiã de alças largas e firmes para maior suporte;
y Fissura Mamilar: Geralmente ocorre devido à pega ou posicionamento inadequados
do bebê no momento da amamentação. Conduta indicada: evitar posições
desconfortáveis e que machucam o mamilo; realizar a pega de forma correta;
interromper a mamada sem esticar o mamilo (pode ser utilizado o dedo da mãe
no canto da boca da criança para ajudar a retirar o mamilo). Não há comprovação
científica sobre a utilização do próprio leite materno ou outros produtos (cremes,
óleos, antissépticos, casca de frutas) na melhora de mamilos machucados;
y Mastite: é a inflamação mamária causada pelo acúmulo de leite na mama,
acompanhada de dores no corpo, febre e mal-estar. Pode evoluir para infecção
devido à entrada de bactérias na mama pelas fissuras do mamilo. Conduta
indicada: identificação e tratamento da causa que provocou a estagnação do leite;
Esvaziamento adequado da mamada mastite; quando os sintomas forem graves
deve ser realizado antibioticoterapia. A amamentação não precisa ser interrompida
durante o tratamento da mastite;
y Bloqueio dos ductos lactíferos: Ductos lactíferos são os canais por onde o
leite passa dentro da mama. Eles podem ficar bloqueados quando o leite
produzido numa determinada área da mama, por alguma razão, não é drenado
adequadamente. Com frequência, isso ocorre quando a mama não está sendo
esvaziada adequadamente, o que pode acontecer quando as mamadas são muito
espaçadas ou quando a criança não está conseguindo remover o leite da mama de
nutrição Materno Infantil 22
maneira eficiente. Pode ser causado também quando existe pressão local em uma
área, como, por exemplo, um sutiã muito apertado, ou como consequência do uso
de cremes nos mamilos, obstruindo os poros de saída do leite. Em geral, a mulher
com bloqueio de ductos lactíferos apresenta caroços localizados, sensíveis e
dolorosos, acompanhados de dor, vermelhidão e calor na área afetada. Conduta
indicada: Qualquer medida que favoreça o esvaziamento da mama ajuda na
prevenção do bloqueio de ductos lactíferos. Assim, uma técnica de amamentação
adequada e mamadas frequentes reduzem a chance dessa complicação, como
também o uso de sutiã que não bloqueie a drenagem do leite e a restrição ao uso
de cremes nos mamilos. Quando o bloqueio já aconteceu, mamadas frequentes,
massagem, esvaziamento das mamas e utilização de distintas posições para
amamentar, oferecendo primeiramente a mama afetada, com o queixo do bebê
direcionado para a área afetada, o que facilita a retirada do leite do local, podem
ajudar a resolver o problema.
nutrição Materno Infantil 23
8. ALEITAMENTO MATERNO-
CONTRA INDICAÇÕES
As vantagens do aleitamento materno são múltiplas e já bastante reconhecidas, quer
a curto, quer em longo prazo. No entanto, existem casos específicos que apresentam con-
traindicações, umas temporárias, outras definitivas e por isso não podem amamentar.
De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, é proibida a amamen-
tação caso a mãe tenha HTLV 1 e 2 e HIV. Além disso, o uso de medicamentos antineo-
plásicos e radiofármacos também exige suspensão do aleitamento materno. A presença
da galactosemia em recém-nascidos também suspende o aleitamento materno, já que o
lactente não possui a capacidade de converter a galactose em glicose.
Proibída Relativamente
amamentação contraindicado
HTLV 1 e 2 Herpes 1 e 2
HIV Citomegalovírus
Varicela
Doença de Chagas
do parto ou até 2 dias após o parto. Isolamento materno até que as lesões adquiram a
forma de crosta. É indicado nas mulheres com doença de Chagas crônica, exceto se hou-
ver sangramento mamilar evidente. Está contraindicado nas mulheres com doença de
Chagas aguda.
Falsas Contra indicações: Importante não confundir! Muitas questões podem te in-
duzir ao erro uma vez que, diante dos malefícios já conhecidos causados pelo tabagismo
e alcoolismo, você pode acreditar que há contraindicação do aleitamento materno nessas
condições. O Ministério da Saúde adverte que deve ser evitado, mas os benefícios promo-
vidos pelo leite materno superam possíveis malefícios. Assim:
y Tabagismo: Os benefícios do LM para a criança superam os possíveis malefícios
da exposição à nicotina via LM. Não é uma contraindicação;
y Álcool: Consumo moderado (0,3g de álcool por quilo de peso da mãe por dia)
compatível com o aleitamento materno.
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9. RECOMENDAÇÕES
NUTRICIONAIS NAS NUTRIZES
A lactação é o período com maior necessidade de nutrientes dentro do ciclo reprodu-
tivo, maior inclusive que a demanda requerida para a gestação. Para a produção de leite
materno nos quatro primeiros meses após o parto, exige-se uma quantidade de energia
aproximadamente equivalente ao custo energético total da gravidez. E é nesse período,
quatro a seis primeiros meses, que o lactente duplica o peso acumulado durante os nove
meses de gestação.
As recomendações de nutrientes para o período de lactação baseiam-se nos conhe-
cimentos sobre:
y A quantidade de leite produzida;
y O conteúdo energético e nutricional do leite;
y As quantidades de energia e reservas nutricionais maternas.
Se a mulher amamentar exclusivamente direto da mama e dispuser de uma distri-
buição calórica específica, poderá ter uma perda ponderal mensal, tendo potencial para
restituir ao peso pré-gestacional:
9.1 Energia
y Nível de energia necessária para uma adequada produção de leite;
y As necessidades energéticas serão influenciadas pela duração e intensidade da
lactação e estado nutricional da nutriz;
y Reserva de gordura acumulada durante a gestação irá cobrir as necessidades
durante os primeiros meses de lactação;
y Para a produção do leite, é necessária ingestão adequada de calorias e de líquidos.
Segundo o Institute of Medicine, as nutrizes que tiveram bom ganho de peso du-
rante a gestação precisam de um adicional de 500kcal/dia para satisfazer as necessi-
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dades de energia para a produção de leite durante o primeiro semestre e de 400kcal nos
seis meses seguintes.
Já de acordo com Accioly9 baseado nas recomendações da OMS, o requerimento
energético da nutriz tem que fornecer calorias suficientes para a produção láctea e para a
perda ponderal (caso necessite).
No fim das contas, após a redução supraindicada (em caso de lactante que precisa
realizar a perda ponderal), os valores de adicional energético diário ficam:
y 1º Semestre: 675kcal por dia (em caso de perda de peso precisa reduzir 170kcal =
505kcal);
y 2º Semestre: 460kcal por dia (o volume ingerido por dia de leite é muito variado,
não possuindo um valor fixo para desconto calórico).
Existe ainda a recomendação de Krause11 baseada nas Dris:12 A DRI para a energia
durante o aleitamento é 330 kcal maior durante os primeiros seis meses de aleitamento e
400 kcal maior durante o segundo semestre de aleitamento do que para uma mulher não
gestante.
9.2 Proteina
O leite materno humano tem grande importância para o lactente com cerca de (70%) de
proteína do soro que são perfeitamente adaptadas ao metabolismo da criança apresentando
efeitos benéficos, como fatores anti-infecciosos, imunoglobulinas, lisozimas e lactoferrina.
A importância dessas proteínas facilmente absorvidas tem uma grande qualidade nutricio-
nal para o lactente, que vai atuar de várias maneiras. Constituintes representativos:
nutrição Materno Infantil 27
y Alfa-lactalbumina;
y Lactoferrina;
y Lisozima;
y Caseína;
y Imunoglobulinas.
Em relação às necessidades médias de proteínas das mulheres não gestantes nutriz,
recomenda-se um acréscimo de 25g/dia para a produção de leite, estimado a partir dos
dados da composição do leite e do volume médio produzido por dia. O conteúdo de prote-
ína do leite materno tende a diminuir com a evolução da lactação, mas não é afetado pela
desnutrição materna.11 Há ainda a recomendação de Accioly, baseada nos dados da OMS,
que traz valores diferentes:
9.3 Carboidratos
A RDA para carboidratos é projetada para fornecer energia suficiente na dieta para
os volumes adequados de leite e manter um teor adequado de energia durante o aleita-
mento. Isso pode ter de ser ajustado em função da atividade da mãe e da quantidade de
amamentação. A mulher com o ganho de massa corporal gestacional pobre pode exigir
mais carboidratos.
O principal carboidrato no leite humano é a lactose. No entanto, não há evidência de
que a ingestão materna de carboidratos afete o teor de lactose no seu leite.
A EAR e 160g/dia e a Al é 210g/dia. Elas fornecem calorias suficientes para um vo-
lume adequado de leite, para prevenir a cetonemia e para manter os níveis apropriados de
glicose durante a lactação.
9.4 Lipídios
Não há DRI para o total de lipídeos durante o aleitamento, porque isso depende da
quantidade de energia requerida pela mãe para manter a produção de leite. As quantidades
recomendadas específicas de PUFA ômega- 6 e ômega-3 durante o aleitamento variam
pouco da gestação; elas são cruciais para o desenvolvimento do cérebro fetal e infantil.
Uma a duas porções de peixe por semana atendem a essa necessidade (arenque, atum
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em lata, salmão). As mães devem evitar comer peixes predadores para prevenir teores
excessivos de mercúrio na dieta (pique, marlin, cavala e espadarte). A ingestão de gordu-
ras trans deve ser mantida a um mínimo pela mãe que está amamentando, para que o seu
potencial de aparecimento no leite materno seja reduzido.
A Al para ácidos graxos pooli-insaturados ômega 6 (linoleico – ácido araquidônico)
é de 13g/dia e para o ômega 3 (linolênico – ácido docosaexaenoico DHA) é de 1,3g/dia
na dieta.
9.5 Micronutrientes
Os nutrientes mais críticos para as lactentes incluem vitamina A, tiamina, riboflavina,
vitaminas B6 e B12, iodo e selênio, pois a baixa ingestão e/ou os estoques orgânicos ma-
ternos insuficientes afetam mais adversamente a criança.
Quando comparado ao período da gestação (tabela de recomendação das DRIS), há
um aumento nas demandas de vitamina A, C, E, B2, B12 e nos minerais cromo, cobre e zin-
co. Já a niacina, folato, ferro, magnésio e potássio apresentam redução na recomendação
diária de ingestão.
9) Prestar atenção aos sinais de fome e saciedade da criança e conversar com ela
durante a refeição;
10) Cuidar da higiene em todas as etapas da alimentação da criança e da família;
11) Oferecer à criança alimentação adequada e saudável também fora de casa;
12) Proteger a criança da publicidade de alimentos.
A introdução alimentar será diferente para crianças que foram amamentadas exclu-
sivamente, quando comparada às crianças que não foram amamentadas (que utilizaram
fórmula ou leite materno). Além disso, quantidade aproximada de alimento a ser oferecida
para a criança altera conforme a idade. Aos 6 meses devem ser oferecidas de 2 a 3 co-
lheres de sopa; Entre 7 e 8 meses devem ser oferecidas de 3 a 4 colheres de sopa; Entre
9 e 11 meses devem ser oferecidas de 4 a 5 colheres de sopa; Entre 1 e 2 anos devem ser
oferecidas de 5 a 6 colheres de sopa.
Alguns aspectos gerais trazidos ou repetidos nesse novo Guia merecem ser desta-
cados:
y Apesar das sugestões de horários para a oferta, o leite materno pode ser oferecido
sempre que a criança quiser (livre demanda);
y Os alimentos não devem ser liquidificados ou peneirados. O ideal é desfiar, picar
ou amassar bem com o garfo;
y Os alimentos oferecidos devem ficar separados no prato, não devem ser oferecidos
misturados tipo “papa”;
y A evolução da consistência deve ser gradual e respeitando os limites da criança.
Aos seis meses os alimentos devem ser bem amassados e picados. Aos sete
meses os alimentos podem ser oferecidos menos amassados do que antes, de
acordo com a tolerância da criança. Após os nove meses a criança deve receber
alimentos picados na mesma consistência da família, as carnes podem ser
desfiadas. A partir de um ano, os alimentos podem ser oferecidos em pedaços
maiores e na mesma consistência da família;
y Recomenda-se que não sejam oferecidos sucos de frutas à criança menor de 1
ano, mesmo aqueles feitos somente com fruta. Entre 1 e 3 anos de idade, eles
continuam não sendo necessários, mas se forem oferecidos, pode-se dar cerca de
120 mL de suco por dia, desde que seja natural da fruta e sem adição de açúcar.
Pode fazer parte de uma refeição, sendo oferecido, de preferência, ao término dela;
y Não é recomendado oferecer mel à criança menor de 2 anos;
y Não oferecer pipoca à criança menor de 2 anos;
y Respeitar os sinais de fome e saciedade;
y Durante muito tempo foi recomendado evitar carne de porco, peixe e clara de ovo
na alimentação no primeiro ano de vida. No entanto, hoje já se sabe que eles não
fazem mal à criança e que são boas fontes de nutrientes. Por isso, atualmente é
liberada a oferta desses alimentos para crianças a partir dos 6 meses.
nutrição Materno Infantil 31
Crianças vegetarianas: Assim como as demais, a criança vegetariana deve ser ama-
mentada por 2 anos ou mais e, nos primeiros 6 meses, só receber leite materno. A partir
dos 6 meses de idade, se a criança for amamentada, boa parte do cálcio de que ela precisa
vem do leite materno. O restante deve vir dos alimentos de origem vegetal, como espina-
fre, couve, bertalha, brócolis, alho-poró, tofu e amêndoa.
Tendo em vista que os alimentos do grupo das carnes e ovos fornecem nutrientes
muito importantes para o crescimento e o desenvolvimento, para que a criança pratique o
vegetarianismo em uma família adepta desse regime alimentar, será necessária atenção
redobrada à escolha dos alimentos e à sua combinação, de forma a garantir a oferta de ali-
mentos variados que forneçam quantidades suficientes de nutrientes, em especial o ferro
e o cálcio, para atender as necessidades da criança e prevenir deficiências nutricionais.
Uma fruta rica em vitamina C após a refeição é importante para aumentar a absorção de
ferro dos alimentos de origem vegetal.
No almoço e jantar, diariamente, devem estar presentes:
– 1 alimento do grupo dos cereais ou do grupo dos tubérculos e raízes;
– 1 alimento do grupo dos feijões (leguminosas);
– 2 ou mais alimentos do grupo dos legumes e verduras, sendo1 vegetal folhoso
verde-escuro e 1 legume colorido;
– 1 alimento do grupo das frutas.
Nos primeiros 6 meses de vida, se a criança não for amamentada, os leites vegetais
ultraprocessados (de soja, coco, amêndoas, arroz, aveia, gergelim, grão de bico, entre ou-
tros) não substituem a amamentação. Adotá-los como substitutos do leite materno traz
risco para o crescimento e desenvolvimento da criança. Após 6 meses de idade, poderão
ser incluídos na alimentação, juntamente com alimentos dos diversos grupos.
É fundamental que a criança vegetariana, como qualquer outra criança, seja acom-
panhada por profissionais de saúde que monitorem seu crescimento e desenvolvimento,
orientem sobre sua alimentação e sobre a suplementação com vitaminas e minerais. Nes-
se caso, atenção especial deve ser dada à vitamina B12, principalmente no caso de vege-
tarianos estritos e veganos, uma vez que essa vitamina não está presente nos alimentos
de origem vegetal.
nutrição Materno Infantil 32
12.1 Fenilcetonúria
A fenilcetonúria é um erro inato no metabolismo de herança autossômica recessi-
va, que resulta da deficiência da enzima hepática fenilalanina hidroxilase. Essa enzima
catalisa a conversão da fenilalanina (aminoácido) em tirosina, que tem papel importante
na produção de neurotransmissores. A deficiência enzimática causa acúmulo de feni-
lalanina, resultando em hiperfenilalaninemia, levando a anormalidades no metabolismo.
O paciente não tratado precocemente apresenta retardo mental, hiperatividade, micro-
cefalia, atraso de desenvolvimento, convulsões, eczemas, distúrbio de comportamento
e outros sintomas.
12.3 Galactosemia
A galactosemia, uma elevada concentração plasmática de galactose combinada com
galactosúria, é encontrada em dois distúrbios metabólicos autossômicos recessivos: defi-
ciência da galactoquinase e deficiência da galactose-1-fosfatase uridiltransferase (GALT),
a qual também é classificada como “galactosemia clássica”. A doença ocorre, na maioria
das vezes, dentro de duas semanas de vida. Os sintomas incluem vômito, diarreia, letargia,
insuficiência no crescimento, icterícia, hepatomegalia e catarata.
Os bebês com galactosemia podem ser hipoglicêmicos e suscetíveis a infecções
de organismos Gram negativos. Essa doença de um distúrbio na conversão de galac-
tose para glicose devido à ausência ou inatividade de uma das enzimas. A deficiência
enzimática causa o acúmulo da galactose nos tecidos corporais. Como o leite materno
é rico em lactose (dissacarídeo formado por galactose + glicose), o aleitamento materno
é contraindicado!
13.1 Nutrição
O Aleitamento Materno deverá ser sempre a opção no Recém Nascidos com maturi-
dade adequada e com condições clínicas para isso. Em caso de impossibilidade, recomen-
da-se o uso de fórmulas infantis especiais para prematuros.
Situações de imaturidade ou outras barreiras que impeçam o uso do leite materno
ou fórmulas infantis, fazer uso da dieta enteral. A parenteral entra como última opção. RN
nascidos com <32-34 semanas, já apresentam total imaturidade que exigem dieta enteral.
13.2 Energia
Em razão da grande necessidade de síntese de novo tecidos, ocorre um grande gas-
to de energia, assim como para uso de medicamentos, dificuldade respiratória, sepse,
entre outros.
As necessidades energéticas do RNPT são de 110 a 150kcal/kg/dia (sendo 25 a 50%
de carboidratos, 30 – 40% de lipídeos e 10 a 20% de proteínas), porém encontra-se difi-
culdade para alcançar 120kcal/kg/dia em razão da inabilidade de se conseguir a ingestão
adequada, considerando a restrição de líquidos, intolerância à infusão das soluções de
glicose, limitações frequentes da ingestão de lipídios, em decorrência de preocupações
com a função respiratória, a hiperbilinubinemia e a sepse.9 No entanto, podemos observar
nutrição Materno Infantil 37
Silva
Accioly (2009) Krause (2018) Krause (2018)
(2011)
Kcal/kg/dia Kcal/kg/dia Kcal/kg/dia
Kcal/kg/dia
Metabolismo Basal: 50
Atividade: 15
Estresse Térmico: 10
Parenteral
Efeito termogênico: 08 Enteral
Manutenção: 30 – 50
Perda Fecal: 12 110 a 150 Manutenção: 50
Crescimento:
Crescimento: 25 Crescimento: 105 – 130
90 – 100
Total: 120
1ªsem: 50 – 100
2ª sem: 110 – 150
13.3 Carboidratos
O quadro de hipoglicemia é observado devido:
y À imaturidade dos mecanismos de adaptação ao jejum;
y Ao aumento do consumo de glicose pelo cérebro;
y À diminuição da gliconeogênese;
y À diminuição das reservas de glicogênio hepático e cardíaco;
y À desproporção entre o tamanho cérebro/fígado (o consumidor de glicose é maior
que o produtor) e pela redução da resposta de liberação de catecolaminas.
Recomendação: 40 a 45% = 10 a 14g/kg/dia
Fórmulas Infantis: 50% Lactose e 50% Polímeros de Glicose
Priorizar: Maltodextrina e Oligossacarídeos
Em caso de Terapia Nutricional, para evitar a hipoglicemia é recomendado (AC-
CIOLY, 2009):
y Recém Nascidos: 3 a 4mg de glicose/kg/min;
y Recém Nascido pré-termo: 10 a 12 mg de glicose/kg/min.
As melhores fontes glicídicas são maltodextrina e oligossacarídeos. O fornecimen-
to de lactose deve ser em torno de 3 a 12g/100kcal, não ultrapassando 8g/100ml X não
ultrapassar de 11g/dl, pois pode ocorrer diarreia osmótica e distorção na proporção ener-
gia-proteína.
nutrição Materno Infantil 38
13.4 Proteínas
Devem-se considerar a quantidade e a qualidade das proteínas ao determinar as ne-
cessidades proteicas do recém-nascido pré-termo. Devem-se fornecer aminoácidos a um
teor que atenda à demanda sem induzir à toxicidade por aminoácidos ou proteínas.
A composição dos aminoácidos das proteínas do soro de leite, que difere da compo-
sição da caseína, é mais adequada para lactentes pré-termo. O aminoácido essencial cis-
teína é mais altamente concentrado nas proteínas do soro de leite, e o lactente pré-termo
não sintetiza bem a cisteína.
Além disso, os aminoácidos fenilalanina e tirosina são mais baixos, e o lactente pré-
termo tem dificuldade para oxidá-los. Ademais, a acidose metabólica diminui com o con-
sumo de fórmulas em que predomina o soro do leite. Por causa das vantagens da proteína
do soro do leite para o lactente pré-termo, deve-se optar, sempre que possível, pelo leite
materno ou por fórmulas que contenham predominantemente proteínas do soro do leite.
As principais referências apresentam divergências nas quantidades recomendadas.
Atente-se a uma possível média desses valores:
13.5 Lipídios
As necessidades de lipídeos são estimadas com base na importância nutricional e
funcional dos lipídeos para RNBP, cumprindo as seguintes funções:
y Fonte de AGE;
nutrição Materno Infantil 39
13.6 Água
Para determinar a necessidade hídrica, deve-se considerar: uso de incubadoras ou
berço aquecido, cobertores, fototerapia, além de estimar as perdas insensíveis como a
respiração e a evaporação cutânea, débito urinário e fezes.
A recomendação de água é:
y Para RN com peso menor que 750g: 100 a 300mL/kg/dia, na primeira semana de
vida;
y Para RN com peso superior a 750g: 120 a 150mL/kg/dia, no final da segunda
semana de vida. Inicia-se com a oferta para RN com peso: 1.000 a 1.500g – 80mL/
kg/dia, 1.500 a 2.000g – 70mL/kg/dia e 2.500 ou mais – 60mL/kg/dia. Faz-se
um aumento de 10 a 20mL/kg/dia até atingir no final da segunda semana: 120 a
180mL/kg/dia.
nutrição Materno Infantil 40
Tabela 15. Indicadores do Estado Nutricional para Crianças e Adolescentes com Fibrose Cística17
P/E IMC
EN Estatura %PI/I Ação
(0-2 anos) (2 – 20 anos)
Alguns podem
Não ≥90% (com
estar em risco.
acompanha perda de >p10 e
Em risco >p10 e <p25 Considerar
o potencial peso ou peso <p25
evolução clínica
genético mantido)
e nutricional.
Tabela 16. Índices antropométricos recomendados pela Organização Mundial da Saúde e adotados
pelo Ministério da Saúde na avaliação do estado nutricional de crianças e adolescentes17
P/I P/I -
P/E - -
metabolismo. A dieta deve ser normocalórica e normoproteica para não aumentar o estí-
mulo respiratório. O uso de fórmulas enterais especializadas para pacientes com doença
pulmonar é controverso. As fórmulas hiperlipídicas indicadas podem apresentar algumas
desvantagens, como o desconforto abdominal, diarreia, retardo no esvaziamento e au-
mento do resíduo gástrico, o que é um risco para aspiração pulmonar. Sendo assim, deve
haver uma oferta equilibrada dos macronutrientes, incluindo os carboidratos, que são fon-
te de energia primária para a musculatura respiratória.
nutrição Materno Infantil 45
REFERÊNCIAS
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Washington, DC: The National Academy Press, 2009. Disponível em: www.ncbi.nlm.
nih.gov/books/NBK32813/.
2. DRI. Dietary Reference Intakes: energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol,
protein, and amino acids. Washington (DC): The National Academies Press, 2002.
3. Accioly E, Saunders C.; Lacerda EMA. Nutrição em obstetrícia e pediatria. 2. ed. Rio de
Janeiro: Cultura Médica, 2012.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Programa Nacional de Suplementação de Ferro: manual de condutas gerais.
Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
5. Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes,
2019-2020. Disponível em: https://www.diabetes.org.br/ profissionais/images/DIRE-
TRIZES-COMPLETA-2019-2020.pdf.
6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar. 2. ed.
Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
7. Barroso et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol.
2020.
8. Silva SM. Chemin S. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca;
2011. 1122.
9. Accioly E, Saunders C, Lacerda EMA. Nutrição em obstetrícia e pediatria. 2. ed. Rio de
Janeiro: Cultura Médica; 2012.
10. Brasil. Ministério da Saúde; 2009.
11. Mahan L, Kathleen R, Janice L. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 11. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2018.
12. Food And Agriculture Organization/World Health Organization/United Nations Univer-
sity (FAO/WHO/UNU). Human energy requirements: report of a joint FAO/WHO/UNU
expert consultation. FAO. Food and nutrition technical report series. ISSN 1813-3932.
Rome, 17-24 oct, 2001. Geneva: FAO/WHO/ONU; 2004.
13. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária a Saúde. Departamento
de Promoção da Saúde. Guia alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília:
Ministério da Saúde; 2019.
nutrição Materno Infantil 46
BONS ESTUDOS!