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O GUIA DEFINITIVO
ANNIE BELLO, PHD
O GUIA DEFINITIVO, ANNIEBELLO PHD
Termo
Termo de responsabilidade
Quando eu comecei a realizar atendimento nutricional aprendi várias
erramentas. Todas essas inormações que eu aprendi e que você
vai ler neste livro são ruto das minhas experiências proissionais.
Foi um dos divisores de água, a partir daquele momento tudo o que eu queria era
azer doutorado nos estados unidos. Era uma ideia ixa durante toda a graduação.
E corri atrás disso, deendi o mestrado
me strado em 15 meses e ui para os EUA azer parte do
meu doutorado com 22 anos.
Estudar, estudar,
estudar, estudar, pesquisar, pesquisar serão sonhos sempre. A adrenalina
vai a mil quando submeto
s ubmeto um paper, ou tenho um artigo aceito.
Mas, acabei optando por exonerar de 2 concursos públicos para assumir o cargo
de Pro. Adjunta de Nutrição Clínica na UERJ. Tinha certeza que assim poderia
casar o ensino, a docência, a pesquisa e a prática clínica. Mas comecei a sentir
que ensinava muito pouco. Só compartilhava meu conhecimento com aqueles a queles 30
alunos por período.
Estudar, pesquisar, ver os resultado dos meus pacientes e poder ensinar. Ensinar o
que eu aprendo e o que eu pratico. Hoje, consigo que milhares de alunos possam
aprender prática clínica pura! Sem ronteira!
Meu objetivo é levar essa mensagem para o maior número de pessoas possível,
porque eu passei poucas e boas para aprender tudo o que quero ensinar para você.
E eu não quero que você passe pelos mesmos problemas. E oi por causa disso, por
essa minha vontade de ensinar tudo o que aprendi, e que hoje eu já atendi mais de
1000 pacientes e já ormei milhares de alunos. Eu acredito que você também pode.
Vamos lá?
PARTE �- A ATUALIZAÇÃO
O nosso paciente pode ter até hipertensão, e você vai precisar saber disso, mas
ele tem uma história de vida, uma história sociocultural, alimentar, uma rotina
única e preerencias alimentares também.
Se conecte
O paciente é o centro do atendimento e você precisa se conectar com ele. Toda
consulta começa com uma ase de envolvimento – de conexão! Crie o RAPPORT,
mostre empatia, orme uma relação de coniança!
Ter a resposta de algumas perguntas chaves pode ser o grande pulo do gato. O
paciente que vem para a sua consulta por um desejo da esposa ou do médico
pode não estar pronto para a mudança. Por outro lado, o paciente que chega no
consultório tendo perdido já 3 kg e iniciado uma atividade ísica, ele passa ser
considerado um paciente em ação. O primeiro passo do tratamento nutricional
é identiicar em que ase o paciente está. O diálogo que será estabelecido com
ele vai ser de acordo com o seu grau de prontidão de mudanças.
Se o seu paciente não está pronto para mudar, não estabeleça muitas metas,
procure gerar mais conscientização do problema e os beneícios da mudança.
• COMPORTAMENTO e PESO
• ENERGIA
• EXERCÍCIO
• SAÚDE GERAL
• SATISFAÇÃO e EQUILÍBRIO
Recaptulando:
1. O seu paciente deve estar no centro do seu atendimento.
2. Você deve se conectar com ele
3. Identiicar o estágio de prontidão de mudança para ajustar a sua ala. O
quanto o seu paciente quer mudar?
4. Realize a avaliação dele de orma integral. Buscando o bem estar e não a
ausência de doença.
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Fale o mínimo, escute ao máximo.
Elas podem te atrapalhar mais do que te ajudar, assim como realizar muitas
especializações e muitos cursos. Você já sentiu isso? Tem uma ininidade de
inormação, e não sabe o que azer com elas? Gera uma verdadeira obesidade
mental, vivemos em um mundo com excesso de inormação.
ultraprocessados)
características nutricionais.
Quando você or atender o paciente você pode usar esse cálculo por equivalente
tanto para estimar a ingestão calórica dele quanto para calcular o planejamento
alimentar.
Assim você tem total controle de quanto o paciente estava ingerido, e como
você vai propor as mudanças qualitativas em cima de um cálculo real.
Então, pelo menos para mim, é claro que o mais lógico é você azer
uma média dos nutrientes por grupo.
Lembre-se sempre disso a grande sacada não está na exatidão do
plano alimentar. Está na variedade deste plano.
Gostou? Agora o organize o plano da mudança, bem direcionado, claro,
sem discrepâncias, sem jargões técnicos, de maneira lógica.
Esse é um passo que salva muito tempo na consulta, além de ser bom para
o paciente, pois ele preenche em casa, relete sobre o assunto, avalia outras
questões que também serão importantes de serem trabalhadas durante a
consulta. Também é bom para o nutricionista, pois você já conhece um pouco
sobre o paciente, perde menos tempo preenchendo ormulários e ganha mais
tempo para estar 100% presente na consulta com o seu paciente.
Você já experimentou azer perguntas por e-mail para o seu paciente antes
da consulta? Você pode enviar uma anamnese clínica com as perguntas que
considera mais importante.
Mas você não se perde? Peço que você aça essa experiência. Você se
surpreenderá como vai se sentir “livre” sem ter que seguir uma anamnese e
parecer que o paciente está em um interrogatório.
Eu estou muito impressionada com toda a pesquisa que você ez sobre pressão
e alimentação.
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Mas primeiro é importante compreender porque a adesão costuma ser tão baixa
dos pacientes. A literatura aponta que os pacientes acreditam que já sabem
tudo de alimentação ou até que tem hábitos alimentares satisatórios ou não
querem sorer tantas privações alimentares. Outros relatam alta de tempo,
custo, alta de motivação, altam habilidades ou “orça de vontade” nos eventos
sociais.
As “dores” são as mais variadas, vai depender muito do público que você atende.
Mas tenha certeza que a principal estratégia para a idelização é conhecer as
dores.
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Básicas:
Alimentos ultraprocessados: quais são, índice glicêmico e alimentos, comer
devagar, escolhendo os alimentos, lista de compras, Receitas e receitas.
Comportamentais
Como comer devagar, como controlar as quantidades, resolvendo os
pensamentos dicotômicos, mudando a ambivalência.
Avançadas ou específicas:
Vai depender se é gestante, criança, paciente com excesso de peso, doenças
cardiometabólicas.
#ingrediente 1 – autoridade.
O ato de você ter uma audiência, e publicar conteúdo também e uma maneira
de construir autoridade. Quanto mais conteúdo de valor você entrega para o seu
público, mais ele vai enxergar você como uma autoridade e vai gerar coniança
nele.
Outra estratégia é usar a escassez pois ajuda a provocar urgência para o seu
paciente. Se você alar “Tenho um horário às 14h na próxima quinta eira” pode
surtir um eeito maior do que “Para quando você quer marcar”.
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Como são? Quais que uncionam? Como buscar inormação sobre cada uma
delas?
#Primeiro passo:
Buscar ontes seguras de inormação. A maior base de dados é o
www.pubmed.com.
Artigos que não estão disponíveis nessa base de dados pode ter a sua validade
comprometida.
#Segundo passo:
OAvaliar a aplicabilidade das inormações. De nada adianta uma teoria
interessante se não é aplicável ou não têm aceitabilidade pela população. Além
de ser aplicável o paciente precisa ter adesão a proposta. Existem evidências
sobre dieta com alto teor de proteína e gorduras sobre o emagrecimento,
mas tem baixíssima adesão na maior parte da população. Ou seja, não vai ter
aplicabilidade apesar de se mostrar eicaz.
1. Dieta low carb – pode ser uma excelente estratégia para alguns, mas não para
outros. A adesão apresentadas nos estudos é em torno de 50%. Mas isso não
desmerece a proposta.
Segunda Ação:
Alguns questionamentos de autodescoberta
Terceira Ação:
Tire as ideias da cabeça e coloque em ação.