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APOSTILA
INTRODUÇÃO À NUTRIÇÃO ESTÉTICA
ELABORAÇÃO:
SUMÁRIO
A Nutrição Estética é o novo campo no cenário da saúde, campo este que consegue aliar o
cuidado nutricional por meio dos requisitos fundamentais da dietoterapia, prevenindo e tratando
não apenas as doenças crônicas não transmissíveis, mas também as desordens estéticas que
acometem nossos clientes/pacientes.
Nessa apostila da disciplina de Introdução à Nutrição Estética você será apresentado ao
mercado de trabalho na área de Nutrição Aplicada à Estética como novo segmento de trabalho
para o nutricionista, além de conhecer a legislação vigente pertinente ao Nutricionista,
promovendo assim, o conhecimento das distintas áreas de atuação no âmbito da Nutrição
Aplicada à Estética.
No decorrer da apostila, também será possível refletir sobre os padrões de beleza impostos
pela mídia, bem como conhecer a evolução da moda e dos padrões de beleza ao longo dos
tempos, para assim termos uma visão crítica e global desse contexto no qual a Nutrição Estética
está envolvida e, diretamente, influenciada.
Além disso, nesse âmbito, será descrito os fundamentos da cosmetologia e os recursos
eletroterápicos envolvidos, tanto os recursos manuais quanto os mecânicos, pois estes fazem
parte do universo da estética e são potenciais coadjuvantes nos tratamentos das desordens
estéticas. E, por último, será abordada a conduta nutricional para o tratamento das desordens
estéticas, como dieta anti-inflamatória, índice glicêmico, além dos micronutrientes e
nutricosméticos envolvidos no tratamento nutricional.
Nesse sentido, ratifica-se a importância da Nutrição Estética e seu papel fundamental para
oferecer ao cliente/paciente saúde e bem-estar, já que a “Beleza começa de dentro!”
A preocupação com a beleza nos dias atuais vem aumentando constantemente em paralelo à
evolução da área Estética Corporal e Facial que evolui de maneira rápida e contínua nos últimos
anos, juntamente com a indústria da beleza que faz grandes investimentos em busca de técnicas
cada dia mais avançadas e que possibilitam às pessoas atenuar sensivelmente os sinais do tempo.
Por isso, é crescente a demanda de serviços ligados à beleza e à melhoria da aparência física,
provocando, nos últimos anos, um forte impacto na demanda de bens e serviços que contribuem
para a beleza aliada à saúde.
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
A nutrição estética abrange a proteção da pele contra os efeitos nocivos da exposição solar
por meio da fotoproteção oral, a conduta nutricional no pré e pós operatório de cirurgias
plásticas, bem como nos tratamentos estéticos.
Academias
Personal Estetic Diet
Farmácia de Manipulação
Nutricosméticos (desenvolvimento de produtos e SAC)
Salão de Beleza
d) Cirurgia plástica
Na área de cirurgia estética, o trabalho interdisciplinar (cirurgião plástico, enfermagem,
anestesista, fisioterapeuta ou tecnólogo em estética) pode envolver a atuação do nutricionista, o
qual desenvolve o Plano Alimentar Pré e Pós-Cirúrgico promovendo a recuperação e redução dos
danos da cirurgia. A atuação do nutricionista nesse contexto abrange a avaliação nutricional
anterior ao procedimento cirúrgico, o acompanhamento nutricional, bem como a elaboração e
supervisão de cardápios. Nesse tipo de paciente, é necessário conferir se o mesmo está com
todos os exames laboratoriais normais antes da cirurgia, incluindo basicamente: hemograma
completo, coagulograma, glicemia de jejum, ureia, cretinina, proteínas totais e frações e
sorologia para hepatite e HIV. Para o nutricionista que escolher atuar nessa área, é necessário
que ele tenha conhecimento sobre os tipos de cirurgia plástica (lipoaspiração, abdominoplastia,
mamoplastia, gluteoplastia, dentre outras), além de compreender o processo de cicatrização, o
qual envolve várias fases: inflamatória, epitelização, fibroplasia e remodelação, considerando que
a partir dessas fases será elaborado o plano alimentar específico.
e) Consultoria
O nutricionista pode prestar serviços a empresas de nutracêuticos ou nutricosméticos por meio
da realização de pesquisas em laboratório e/ou campo, atendimento ao consumidor,
treinamento técnico para vendedores e representantes e desenvolvimento de produtos. Pode
também atuar na área educacional aplicada a profissionais das áreas de Estética e de Nutrição.
g) Centro estético
Os centros de estética tem por objetivo o tratamento corporal e facial por meio de protocolos
que envolvem cosméticos e terapias, sendo que a legislação exige que o proprietário seja um
profissional de estética, devidamente qualificado e credenciado. Nessa área de atuação, o
nutricionista possui atividades semelhantes àquelas desenvolvidas na clínica de estética, sempre
objetivando a otimização dos tratamentos estéticos escolhidos. Nesse local, o nutricionista
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
i) Farmácias de manipulação
A atuação do nutricionista nessas áreas é de suma importância, considerando que o
nutricionista especializado em estética possui conhecimento técnico e prático para contribuir no
desenvolvimento de produtos e nutricosméticos, tanto para a melhora da saúde como para o
tratamento e prevenção das desordens estéticas. Além de atuar na linha de desenvolvimento, o
nutricionista pode realizar atendimento no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) para
sanar as dúvidas dos clientes em relação aos produtos oferecidos.
j) Salão de beleza
O nutricionista que atua nesse local possui atividade semelhante ao atendimento da clínica e
do centro de estética, já em nesses locais os indivíduos buscam por bem-estar e beleza. Porém,
nesse caso, sua atividade está mais direcionada à saúde dos cabelos e unhas, considerando que
uma alimentação adequada, bem como o uso de nutricosméticos, é responsável pela melhora
desses anexos cutâneos tão valorizados por mulheres e homens. Nesse local, o nutricionista
também pode trabalhar com o atendimento com hora marcada ou apenas oferecer orientações
nutricionais durante o atendimento com outros profissionais.
1.2. LEGISLAÇÃO
A nutrição estética é um novo campo no cenário da saúde, voltada para a implementação de
um cuidado nutricional que, além dos requisitos fundamentais da dietética e dietoterapia
aplicadas à prevenção ou ao tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, atenda também
às “necessidades estéticas” dos pacientes (SCHNEIDER, 2009)
A partir disso, a atuação do nutricionista é amparada segundo a Lei nº 8.234, de 17 de
Setembro de 1.991, Art. 3º, a qual afirma que é atividade privativa ao Nutricionista a “assistência
e educação nutricional a coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições
públicas e privadas e em consultório de nutrição e dietética.
Ainda nesse contexto, a Resolução nº 380, de 28 de dezembro de 2005, dispõe sobre a
definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições e dá outras providências, como
no caso da Nutrição Clínica. O nutricionista atuante nessa área é responsável pelas atividades de
alimentação e nutrição realizadas nos hospitais e clínicas, nas instituições para idosos, nos
ambulatórios e consultórios, nos bancos de leite humano, nos lactários, nas centrais de terapia
nutricional, nos spa’s e em atendimento domiciliar. Sendo assim, o nutricionista com
especialização em Estética, enquadra-se nessa atuação área de atuação.
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
2.1.3 Crioterapia
A crioterapia consiste em uma técnica à base de princípios ativos que promove uma
sensação de frio no organismo. É usada como coadjuvante nos tratamentos de gordura localizada
e tem como objetivo ativar o catabolismo nos tecidos adiposos, com base no princípio de que um
corpo, ao sofrer resfriamento, reage para manter sua temperatura normal, estimulando a
utilização de lipídios depositados nos adipócitos (células de gordura) como fonte de energia.
O hipotálamo estimula a liberação hormonal para ativar a termogênese e manter a
temperatura em níveis normais. Os ácidos graxos livres são, então, utilizados como substratos
energéticos pelas mitocôndrias para produção de calor, aumentando, dessa forma, o dispêndio
energético (BACELAR et al. 2005)
Os vasos cutâneos contraem-se até a temperatura de 15º C. Nesse ponto alcança-se a
máxima vasoconstrição, proveniente do aumento da sensibilidade dos vasos à estimulação
nervosa, que se deve a um reflexo que atinge a medula e regressa até os vasos. Com
temperaturas inferiores a 15º C, os vasos começam a dilatar-se. A dilatação depende de um
efeito local direto do frio sobre os próprios vasos.
Essa redução na temperatura local gera uma reação defensiva local ou de termogênese,
devido à vasodilatação superficial (que provoca aceleração do metabolismo local).
2.2.2 Sonoforese
Técnica que utiliza o ultrassom terapêutico para aumentar a penetração de princípios ativos
através da pele e dos tecidos subcutâneos. A vibração de alta frequência promovida pelo
equipamento de ultrassom potencializa a absorção destas substâncias.
2.2.5 Eletrolipoforese
Trata-se de um procedimento que consiste em veicular ondas elétricas de intensidade e de
frequência definidas. Vários pares de agulhas finas (0,3mm) e longas (5 a 15cm), desempenhando
o papel de eletrodos, são ligadas a correntes de baixa intensidade, criando um campo elétrico
entre elas (GUIRRO; GUIRRO, 2002; PARIENTI, 2001).
As correntes elétricas polarizadas de baixa intensidade e grande largura de pulso atingem a
curva de estimulação do Sistema Nervoso Autônomo Simpático (SNAS), estimulando a liberação
de catecolaminas (adrenalina). Dessa forma, a lipólise da gordura central ocorre pela estimulação
de receptores β-adrenérgicos.
A intensidade da corrente utilizada varia de 5 a 40 mA e a frequência é escolhida entre 5 e
500 Hz. A duração da sessão é de 50 minutos, sendo realizada uma vez por semana. O número de
sessões varia de 3 a 6, sendo que a implantação das agulhas pode ser alterada a cada sessão de
acordo com a localização dos enchimentos celulíticos (PARIENTI, 2001).
Atribui-se ao tratamento uma modificação do meio intersticial, que favorece trocas
metabólicas, e ainda lipólise. (GUIRRO; GUIRRO, 2002).
2.2.6 Endermoterapia
Método de tratamento que utiliza equipamentos que produzem aspiração (sucção),
acrescidos de uma mobilização tecidual efetuada por rolos motorizados localizados no cabeçote.
Produz uma mobilização profunda da pele (tecido tegumentar), permitindo um aumento na
circulação sanguínea superficial e consequente hiperemia. (LOPES, 2003; SILVA, 2002)
2.2.7 Corrente Russa (Eletroestimulação)
De acordo com Weineck (1991), na eletroestimulação, a contração muscular não ocorre
devido a um impulso comandado pelo SNC (sistema nervoso central), mas devido a um estímulo
elétrico.
As correntes russas consistem em uma corrente de média frequência homogeneamente
alternada de 2.500Hz, aplicada como uma série de disparos separados. Ocorrem, assim, 50
períodos de 20ms de duração que consistem em um disparo de 10ms e um intervalo de 10ms.
Cada disparo de 10ms contém 25 ciclos de corrente alternada, ou seja, 50 fases de 0,2ms de
duração.
Indicação: estimulação e/ou fortalecimento da musculatura em condições patológicas (ex:
pós-operatório), fortalecimento no esporte de alto nível; fortalecimento muscular tecidual na
área da estética corporal (ex.: flacidez abdominal, glútea, membros superiores/ inferiores).
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
2.2.8 Carboxiterapia
A Carboxiterapia é o termo conhecido na terapêutica subcutânea (hipodérmica) do Anidro
Carbônico - CO2 – Gás Carbônico através da infusão nos tecidos com pressão controlada.
A ação da carboxiterapia é baseada em dois mecanismos: vasodilatação e aumento do fluxo
sanguíneo. O gás carbônico aumenta o fluxo de oxigênio para os tecidos (pele, gordura) ao
melhorar a circulação no local da aplicação. Um tecido melhor oxigenado aumenta a taxa
metabólica local e estimula síntese de colágeno pelos fibroblastos, contribuindo para cicatrização
e firmeza da pela.
O segundo mecanismo de ação se deve à distensão da pele pelo gás, isso leva a uma
retração do tecido distendido e consequente melhora da flacidez. Uma vez que a carboxiterapia
também estimularia a formação de colágeno e novas fibras elásticas, ela também pode ser
indicada para o tratamento de estrias, olheiras e rejuvenescimento facial e corporal.
2.2.10 Peeling
Quando um agente esfoliativo ou produto químico específico é aplicado na pele, as camadas
superiores renascem e, após alguns dias, descamam. Isto expõe uma camada nova, com uma
textura mais lisa e coloração mais uniforme. Somado a isso, a esfoliação estimula o crescimento
de novas células, esticando a pele, diminuindo as rugas.
Portanto, pode efetivamente melhorar a textura da pele, eliminar sardas e manchas
irregulares, dano solar (incluindo lesões pré-cancerosas, rugas finas) e diminuir cicatrizes de acne.
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
a) Emulsão
As emulsões apresentam-se na forma de cremes, leites e loções cremosas. São classificadas como
A, O (água ,óleo), A, O, A, (água, óleo ,água) e O, A, O (óleo, água, óleo).
b) Gel
É um sistema coloidal formado por duas fases, sendo uma fase dispersora liquida (água,
álcool, propilenoglicol, acetona) e outra fase dispersa sólida (agentes gelificantes). Existem dois
tipos principais de gel: aquoso e gel-creme. As características e funções do gel são determinadas
pela base veicular, mais precisamente a fase dispersora. Quando adicionado ao álcool, o gel
torna-se adstringente, e os ativos definirão sua ação.
c) Líquido
Veículo simples, em que o principal componente é a água. É utilizado na formulação de
loções cosméticas. Há dois tipos de loção: Loção aquosa, Loção adstringente ou hidro alcoólica.
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
d) Pó
Veiculo indicado para produtos preparados e conservados em estado seco sem qualquer
umidade, como talco, pó facial, maquiagem em pó e máscaras argilosas secativas.
e) Veículos vetoriais
São estruturas projetadas para carrear ativos hidrossolúveis ou lipossolúveis até as camadas
mais profundas da epiderme. São lipossomos, nanosferas e silanóis.
Lipossomas ou Lipossomos são pequenas vesículas compartilhadas sólidas, cujo
revestimento é formado por uma camada biomolecular de glicerofosfolipidios, muito similar à
estrutura da membrana plasmática. Os lipossomos liberam seu conteúdo de princípios ativos na
primeira célula viva que encontram.
Nanosferas são estruturas poliméricas porosas e inertes, capazes de fixar em sua superfície
ou armazenar em seu interior ativos de natureza diversa, liberados lenta e gradativamente, à
medida que o vetor vai sendo absorvido pelo tecido, em um processo que leva em torno de 12
horas.
Silanóis ou silício orgânico, devido à afinidade do silício com organismo, o silanol é um vetor
cosmético com grande capacidade de penetração cutânea e absorção celular. Outro efeito
benéfico é que ele opõe-se a formação de radicais livres, pois torna a membrana celular mais
resistente aos ataques das moléculas reativas, normalizando a bioatividade celular, reduzindo a
oxidação e o processo de involução cutânea e acelerando o processo de hidratação.
É importante salientar que não basta que o princípio ativo seja eficaz no
tratamento da celulite, por exemplo, mas ter a garantia que chegará ao tecido alvo (tecido
gorduroso subcutâneo e/ou derme), seja através dos veículos vetoriais ou de recursos
elétricos, como o ultrassom, que favorecem a permeabilidade dos princípios ativos.
2.3.6 Aditivos
São substâncias usadas nas formulações cosméticas, com ação aromatizante, corante ou
conservante. Os aditivos conservantes podem ser classificados em bactericidas, fungicidas ou
oxidantes.
3.1 ACNE
Acne vulgar é a doença de pele mais comum nos Estados Unidos, afetando aproximadamente
17 milhões de pessoas. Isso significa 80% das pessoas entre 11 e 30 anos, sem distinção de raça,
etnia ou gênero (KRANING; ODLAND, 1979). A acne tem importante impacto econômico e social
em visitas a médicos, medicações, absenteísmo, assim como no efeito negativo à autoimagem e
padrão de beleza, especialmente durante o período emocional crítico da adolescência. Pessoas
com acne podem julgar-se com menor valor que as outras e socialmente inaceitáveis.
A acne severa pode causar desfiguração e cicatrizes, agravando o quadro psicossocial já presente
nesta condição. Por causa da natureza multifatorial da acne, os tratamentos tentam modificar um
pouco mais destes fatores patogênicos. A experiência clínica tem mostrado que as combinações
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
3.2 FOTOPROTEÇÃO
Tipos de Radiação Ultravioleta:
É a radiação que tem o maior comprimento de onda, penetra na pele a atinge a derme.
Contribui para a pigmentação da pele, envelhecimento precoce da pele e
UV-A
imunossupressão. A radiação UV-A quase não é filtrada pela camada de ozônio
presente na atmosfera e chega facilmente a superfície.
Com a exposição ao sol há o estímulo para produção de melanina, pigmento que protegem as
células dos efeitos nocivos do sol. Quanto mais clara a pele, menor a produção de melanina,
apesar dos números dos melanócitos não alterarem significativamente entre peles claras e
escuras.
A exposição excessiva ou prolongada da pele à radiação ultravioleta resulta em várias
alterações cutâneas chamadas de foto envelhecimento. A severidade deste envelhecimento
depende principalmente da duração e intensidade da exposição solar e da cor da pele e sua
capacidade de bronzear: quanto maior a intensidade e duração da exposição solar e quanto mais
clara e mais difícil de bronzear, maior será o dano que o sol poderá causar.
Clinicamente o foto envelhecimento pode provocar alterações na textura e na cor da pele,
uma vez que colágeno e elastina são lesados, deixando-a áspera, seca e amarelada. Também
pode induzir o surgimento de manchas, dilatar pequenas veias, rugas, flacidez, ressecamento
entre outros. Por fim, não se pode omitir a participação UV em induzir o câncer de pele.
A utilização de uma dieta apropriada com uso de nutrientes antioxidantes, como pró-vitamina
A, carotenóides, flavonóides, vitamina E, vitamina C e minerais, como o selênio, em doses
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
3.2.1. Antioxidantes
Os alimentos, principalmente as frutas vermelhas e legumes, também contém agentes
antioxidantes, tais como as vitaminas C, E, e A, a clorofilina, os flavonóides, carotenóides e outros
que são capazes de restringir a propagação das reações em cadeia e as lesões induzidas pelos
radicais livres.
Algumas fontes de antioxidantes:
Alimento Antioxidante
Mamão -caroteno
Brócolis Flavonóides
Laranja Vitamina C
Chá Catequinas
Cenoura -caroteno
Tomate Carotenóides
Salsa Flavonóides
Espinafre Clorofilina
3.2.2 Vitamina C e E
Ao ser absorvida pelo organismo, a radiação UV induz a formação de radicais livres. A vitamina
C e vitamina E atuam estabilizando estes radicais e impedindo os danos nos tecidos.
A Vitamina C protege melhor o dano dos raios UVA, e a vit. E dos raios UVB, sendo que este
tem demonstrado inibir o eritema produzido por UVB.
A exposição ao sol pode destruir o colágeno (fibras que dão sustentação a pele) e a Vitamina C
é fundamental para síntese do colágeno, o que ressalta a importância desta vitamina.
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
RECEITA
3.2.4 Ômega
O uso do óleo do peixe contendo Ômega 3 impede a ativação da proteína C quinase,
diminuindo assim a produção de fatores responsáveis pela lesão cutânea, melhorando o eritema,
infiltração e descamação da pele (SADTMAN, 1990)
3.2.6 Flavonóides
Os flavonóides apresentam uma série de atividades biológicas antioxidantes, quimioprotetora,
anticarcinogênica, anti-inflamatória (redução de eritema, que é a vermelhidão causada pelos
raios UVB na pele). Os flavonóides e catequinas são encontrados no chá verde e chá preto, sendo
que vários estudos vem sendo desenvolvidos por pesquisadores em várias regiões do mundo
para comprovar a eficácia da ação desses chás como quimioprotetor e antioxidante (BRASH et al,
1996). As principais fontes de flavonoides são:
3.2.8 Selênio
Estudos comprovam que o uso oral do selênio preveniu lesões ao DNA causadas pela radiação
ultravioleta, diminuem o processo inflamatório na pele, agindo sobre a interleucina-2 e outras
respostas dessa natureza, bem como reduziu a apoptose celular, aumentando a capacidade
antioxidante celular (SCOTTI; VELASCO, 2003).
Alimentos ricos em selênio são: castanha-do-pará, nozes, alho, tomate, milho, soja, lentilha,
aves, frutos do mar, tanto peixes como crustáceos (TAGLIARI, 2006).
O FEG pode ser definido como uma patologia multifatorial, que resulta na degeneração
do tecido adiposo, passando pelas fases de alteração da matriz intersticial (GUIRRO; GUIRRO,
2002; KEDE e SABATOVICH, 2003).
A teoria atualmente aceita é que o início das transformações ocorre na matriz intersticial,
mediante alteração bioquímica dos seus constituintes principais, que sofrem uma
hiperpolimerização. As alterações do tecido conjuntivo perivascular produzem diminuição do
tônus venoso e aumento da fragilidade capilar, favorecendo a ruptura e o surgimento de micro
hemorragias. Assim, a matriz tem sua viscosidade aumentada, com prejuízo de suas principais
funções (GUIRRO; GUIRRO, 2002; KEDE; SABATOVICH, 2003).
Trata-se de um tecido mal oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem elasticidade,
resultante de um mau funcionamento do sistema circulatório e das consecutivas
transformações do tecido conjuntivo (GUIRRO; GUIRRO, 2002).
Dentre etiopatogenia do FEG é importante analisar as diversas teorias quanto à origem do
fibro edema gelóide para, então, perceber a evolução que se deu nas pesquisas dessa área.
Campos (1992), Ciporkin e Paschoal (1992) e Guirro (2002) consideram seis teorias, dentre elas,
a teoria hormonal.
O fator hormonal justifica-se pelo fato do estradiol ser o principal causador de FEG.
Alterações da produção, uso de medicamentos com estes hormônios, desequilíbrio entre
estrógeno e progesterona, testosterona, hormônios da tireoide, hormônios das glândulas
suprarrenais, podem desencadear ou agravar a FEG por vários mecanismos. Eles interferem no
metabolismo das gorduras, na circulação linfática e venosa, facilitam a retenção de água e sal e,
além disso, coordenam a deposição de gordura no abdome, quadril e coxas, para dar ao corpo o
aspecto feminino.
Para Ciporkin e Paschoal (1992), o fibro edema gelóide possui uma etiologia multifatorial,
porém interligada, onde os fatores atuam em cima de condições genéticas favoráveis, que
somados a vários outros fatores endógenos e exógenos, tanto gerais quanto locais,
desencadeiam uma reação, em cascata lenta e progressiva, que recai sobre a região do tecido
dermo-subdérmico.
De acordo com Zimmermann (2004), sempre que a mulher sofre um aumento excessivo de
peso devido uma alimentação hipercalórica, este ocorre primeiro nas áreas ginóides, antes de se
estender ao resto do corpo e estas regiões são preferenciais ao desenvolvimento da celulite.
A conduta nutricional na prevenção e tratamento do FEG deve contemplar os parâmetros
abaixo:
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
Dieta anti-inflamatória
Desintoxicante
Normo ou hipocalórica
Tratamento de disbiose intestinal/ Hiper PI
Hipossódica
Antioxidante
Dieta de Baixo IG
Dieta para elasticidade da derme (suplementos
como silício, colágeno hidrolisado, vit. C)
3.3 CABELOS
O cabelo é dividido em três fases: fase de crescimento ou ANÁGENA, cada fio desenvolve-se
independentemente, por cinco a seis anos. No adulto, 90% do cabelo estão nesta fase. A fase
Anágena pode ser tardia, o que retarda o crescimento do fio. Fase CATÁGENA, estágio mais
curto de vida que dura algumas semanas. A parte mais profunda do folículo torna-se mais curta e
próxima ao couro cabeludo
Fase de queda ou TELÓGENA, quando os fios entram em repouso e não crescem mais.
Aproximadamente 10% do cabelo, num adulto, está nesta fase. Ao fim da fase telógena, os fios
caem. Entre queda e crescimento os fios se renovam. Acima de 20% a 30% de fios na fase
telógena significa queda excessiva.
Dentre os tipos de alopecia descritos na literatura, alopecia areata, alopecia androgênica e
eflúvio telógeno podem estar associados a questões de cunho nutricional.
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
3.3.1 Proteínas
O cabelo é composto por 45% de carbono, 28% de oxigênio e 15% de nitrogênio. Desta forma,
88% do cabelo é composto por proteínas (alfa queratina) sendo outros elementos como ferro,
cobre, zinco, iodo, hidrogênio e enxofre perfazendo em média 12%. (PAULA, 2001).
A deficiência de aminoácidos leva à diminuição do crescimento dos cabelos e influencia na
diferenciação dos cabelos. Cerca de 27% das proteínas dos cabelos são compostas de
fenilalanina, isoleucina, triptofano, metionina, leucina, valina, lisina e treorina.
Deficiência destes aminoácidos inicialmente causa diminuição na velocidade de crescimento,
com afinamento dos cabelos e, finalmente alopecia difusa. Existe também aumento da proporção
de telógenos, o que leva a um tricograma telógeno (CAMACHO, RANDALL, PRICE, 2000).
3.3.4 Silício
O Silício tem demonstrado estimular crescimento de unhas e cabelos, e a associação do silício
com o colágeno hidrolisado mais aminoácidos sulfurados são benéficos ao desenvolvimento de
proteínas fibrosas como o cabelo.
Barel et al (2005) administraram trabalho utilizando silício na forma de ácido ortosilícico que,
segundo autores, aumenta a concentração de hidroxiprolina na derme de animais. O efeito desta
foi avaliado na pele, unhas e cabelos em forma de trabalho randomizado, duplo-cego, controlado
por placebo administrado via oral por 20 semanas. O suplemento melhorou a aspereza da pele,
as propriedades anisisotrópicas da mesma e as propriedades mecânicas de cabelos e unhas
frágeis.
3.3.5 Zinco
Alguns autores sugerem que a dosagem de zinco no cabelo reflete a adequação da ingestão
dietética, porém, para igual concentração de zinco na dieta, os valores nos cabelos variam,
desconhecendo-se quais necessidades fisiológicas que fazem flutuar esses níveis (MCKENZIE,
1979).
Para Geilen e Peytavi, (2000) o zinco é um fator de crescimento e desenvolvimento dos
cabelos. Sua deficiência pode causar cabelos finos, quebradiços, sem brilho e avermelhados
(DAWBER, VAN NESTE, 1996).
3.3.6 Ferro
O ferro é um dos componentes mais importantes para a saúde do cabelo. A deficiência
deste mineral, mesmo na ausência de anemia evidente, está associada à queda difusa de cabelos
(EPSTEIN, 1999)
Laboratorialmente encontramos uma diminuição nos níveis séricos de ferro, sendo que em
20% dos casos não acompanha anemia. Kantor et al (2003) avaliaram os níveis de ferritina em
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
3.3.8 Biotina
A biotina é importante para o desenvolvimento do folículo piloso. Sua deficiência causa
alopecia difusa e despigmentação dos cabelos (GEILEN; PEYTAVI; ORFANOS; 2000). As vitaminas
do Complexo B, especialmente a Biotina, têm importante ação antioxidante atuando na saúde da
pele, dos cabelos e do sistema nervoso (SMITH; ANDERSON, 1995).
3.3.9 Selênio
O Selênio mantém integridade de unhas e cabelos. Sua falta causa perda de cabelo e deixa as
unhas frágeis e sujeitas a fungos. Porém, seu excesso pode causar deformação em unhas e
cabelos.
O selênio é importante em vários processos antioxidantes. Sua deficiência pode causar
clareamento dos cabelos. Após suplementação adequada de selênio poderá haver recuperação
da cor dos cabelos (GEILEN; PEYTAVI; ORFANOS, 2000).
3.3.10 Manganês
É essencial para a assimilação do mecanismo dos carboidratos e lipídios, atuando sobre a
cutícula do cabelo na sua ideal lubrificação e proteção com barreira lipídica. Existem vários
trabalhos que relacionam sua falta à existência da alopecia, sendo que vários tratamentos contra
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
a queda de cabelos o utilizam como aditivo essencial, seja ele considerado pela
sua ação direta na síntese de vitaminas do complexo B, ou pelo fortalecimento do bulbo capilar.
3.3.11 Água
O conteúdo de água é um fator importante para o cabelo e para a pele. A cutícula, presente
na superfície do fio do cabelo, tem um papel importante na retenção de água no cabelo, sendo
que os aminoácidos são responsáveis por hidratar a cutícula.
Cabelos sem brilho e ressecados sinalizam cutículas bastante danificadas devido à diminuição
da quantidade de aminoácidos. Foi demonstrado que xampus, condicionadores e agentes para
tratamento, contendo certos tipos de aminoácidos, evitam que a cutícula capilar se abra, devido
ao aumento da capacidade de retenção de água. (PAULA, 2001)
A tabela 2 apresenta os principais nutrientes envolvidos com a alopecia e suas respectivas
fontes.
Proteína (Cistina, Carne bovina, clara de ovo, peixe, carne suína, Oleaginosas e
cisteina) leguminosas, leite e derivados
Gelatina e carnes. Ossos, cartilagens e tendões de carne,
Colágeno hidrolisado
frango e peixes. Geléia de mocotó.
Silício Trigo, aveia, arroz, banana e feijão
Carnes bovinas, de frango e peixe, camarão, ostras, fígado,
Zinco grãos integrais, castanhas, cereais, legumes e tubérculos. Leite
e derivados, ostras, mariscos, cereais, nozes e feijão.
Carne bovina, vísceras, feijão, beterraba, vegetais verde-
Ferro
escuros.
Peixes como Salmão, sardinha, truta, arenque, cavala, atum,
Ômega 3 bacalhau
Óleo de linhaça, azeite de oliva extra virgem
Grãos de cereais e seus respectivos óleos, como germe de
Vitamina E trigo, milho, soja e amendoim, ovos, fígado, carnes, peixes e
produtos lácteos, noz, castanhas, azeite de oliva e azeitona.
Chá verde, Frutas vermelhas, Cogumelos, Soja, chá preto,
Flavonóides
frutas e verduras em geral
B12 - fígado e rim, leite e derivados, ovos, peixe e carnes de
Vitaminas do Complexo B
músculo.
(Biotina, B2 e B12)
Biotina - Fígado de boi, chocolate, gema de ovo, amendoim.
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
3.4 UNHAS
3.5.2 Vitamina C
A Vitamina C é o antioxidante mais abundante no organismo, especialmente na pele. Com o
processo de envelhecimento, há modificações quantitativas de dois tipos de colágeno (I e II),
descritas tanto in vitro como in vivo, relacionadas à intensidade de irradiação UV (GUARATINI;
MEDEIROS; COLEPICOLO, 2007;). Assim sendo, esta vitamina é fundamental para a formação das
fibras colágenas participando da hidroxilação da prolina para a formação da hidroxiprolina
existentes em praticamente todos os tecidos do corpo (derme, cartilagem e ossos), regenera o
radical tocoferila formado na reação do tocoferol com radicais e atua como um antioxidante in
vivo (AZULAY et al., 2003;).
As principais fontes de vitamina C são acerola, kiwi, camu-camu, limão, brócolis, pimentão,
couve, tomate. Dentre as frutas, deve-se dar preferência às fortemente pigmentadas como
manga, pêssego, acerola, mamão, melão (amarelo), goiaba, mangaba, etc., por conterem,
caroteno e outros carotenóides, além de elevados conteúdos de vitamina C (PERRICONE, 2005).
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
3.5.3 Vitamina E
A vitamina E, por ser uma vitamina lipossolúvel, acumula-se nas membranas celulares
protegendo a estrutura da célula da peroxidação dos lipídios, estabiliza as membranas
lisossomiais, mitocondriais e dos capilares favorecendo assim a resistência eritrocitária, participa
do metabolismo das prostaglandinas na síntese do ácido araquidônico (KINLEY et al., 1999)
A vitamina E ou tocoferol, além de estabilizar as bicamadas lipídicas no estrato córneo, é um
dos mais importantes inibidores da peroxidação lipídica em animais, por capturar radicais
peroxila (BURTON et al., 1998). Glândulas sebáceas são as responsáveis pela sua secreção na
superfície cutânea, bem como de outros tocoferóis e tocotrienóis, sendo a região da face com
maior concentração desta substância. Por ter sua eficácia comprovada, esta vitamina é muito
utilizada na prevenção do fotoenvelhecimento da pele.
As principais fontes alimentares desta vitamina são grãos de cereais e seus respectivos óleos,
como gérmen de trigo, milho, soja e amendoim, tendo como outras fontes ovos, fígado, carnes,
peixes e produtos lácteos (TAGLIARI, 2006).
3.5.4 Flavonóides
Os flavonóides são compostos, contendo unidades C6C3C6, e fazem parte do metabolismo
secundário de plantas. São encontrados em leguminosas, frutas, flores e folhas (HARBORNE;
WILLIAMS, 2000). Eles atuam como antioxidantes na inativação dos radicais livres, em ambos os
compartimentos celulares, lipofílicos e hidrofílicos (HARTMAN; SHANKEL, 1990).
A propriedade apresentada pelos flavonóides em inibir tanto a via da ciclooxigenase quanto
da 5-lipoxigenase no metabolismo do ácido araquidônico pode contribuir para propriedades anti-
inflamatórias (ROSIMAR et al., 2002).
Os compostos fenólicos como proantocianidinas, antocianidinas, flavonóis e flavonas podem
inibir os processos da oxidação em certos sistemas, mas isso não significa que eles possam
proteger as células e os tecidos de todos os tipos de danos oxidativos. Esses compostos podem
apresentar atividade pró-oxidante em determinadas condições (BIANCHI; ANTUNES, 1999). Estes
compostos também são marcantes em sua capacidade de estabilizar o colágeno tipo II e III.
Recomenda-se a suplementação com extratos concentrados ou o consumo de frutas ricas em
proantocianidinas, como a uva, para o programa de retardo ao envelhecimento (TAGLIARI, 2006).
Os flavonóides estão naturalmente presentes em frutas, sendo que algumas apresentam altas
concentrações de determinados grupos. Morango, amora e açaí, predominam determinados
grupos de flavonóides como antocianinas, flavonóis e flavonas (ALMEIDA et al., 2006).
A variedade na alimentação pode garantir o consumo de antioxidantes para prevenção do
envelhecimento cutâneo, bem como suplementos orais consumidos, pois o conjunto de
nutrientes presentes nos alimentos é que parece propiciar proteção à saúde e não um nutriente
isolado (LEVINE et al., 1996). Há controvérsias com relação ao beneficio da suplementação, pois
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
Por conta da falta de estudos que justifiquem o uso, da presença de possíveis contaminantes e
agentes não declarados, do uso indiscriminado e desnecessário e, principalmente, para reforçar o
papel dos alimentos e de uma dieta planejada no cumprimento dos objetivos da prática de
exercício, as fontes alimentares devem ser recomendadas e incentivadas como a primeira opção,
sempre que possível. Além de ser fonte dos nutrientes os alimentos também trazem os
benefícios dos nutrientes adicionais, fitoquímicos e do custo, em geral menor do que o dos
suplementos.
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
NUTRIENTE FUNÇÃO
(WERBACH, 2001)
NUTRIENTE FUNÇÃO
Colágeno Hidrolisado
Com o passar do tempo o colágeno vai tornando-se mais
rígido, tendo um declínio anualmente, as fibras elásticas
perdem força, associada a uma redução da água, que por sua
vez diminui a adesão, migração e desenvolvimento celular
(SADICK,2002).
Silício Orgânico
O Silício faz parte da estrutura do colágeno e elastina,
proteoglicanas e glicoproteínas. Com o envelhecimento, o
teor de Silício no indivíduo diminui, portanto sua reposição é
essencial para regeneração dos tecidos danificados, e evita
maiores danos como: degradação da membrana celular,
desidratação dos tecidos, aparecimento de rugas,
envelhecimento precoce, processo lento de cicatrização,
entre outros.
Taurina
Hidratante e eficaz na promoção da hidratação em
queratinócitos da epiderme humana e combate a
desidratação (JANEKE et al, 2003)
Antioxidante e Anti-aging, combate o estresse oxidativo e
previne o envelhecimento.
Pomegranate
Antioxidante e clareador da pele (SINGH, CHIDAMBARA,
JAYAPRAKASHA,2002).
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
Vitamina C
Protege proteases como colagenase do ataque de oxidantes,
sendo que baixos níveis podem levar a uma relativa
desproteção das células ao estresse oxidativo.
NUTRIENTE FUNÇÃO
4.4 FOTOPROTEÇÃO
NUTRIENTE FUNÇÃO
Vitamina C
A radiação UV gera a formação de radicais livres.
Beta Caroteno
O betacaroteno é capaz de evitar reações de foto
sensibilidade, especialmente as produzidas por raios 400-760
nm. Não atua na produção de melanina, mas deposita-se nos
queratinócitos. Quando oxidados (pelos raios solares)
estabilizam radicais livre e provocam um aspecto de
bronzeado “dourado”.
Óleo de Prímula
Melhora hidratação e parâmetros de elasticidade da pele
(MUGGLI, 2005).
Ômega 3
Reduz prostaglandinas e leucotrienos e citocinas pró-
inflamatórias.
Proantocianidinas e flavonóides
Alimentos ricos em flavonóides como o cacau, podem
fornecer fotoproteção e redução do eritema, aumento do
fluxo sanguíneo dos tecidos cutâneos e subcutâneo e
aumento na densidade e hidratação na pele (redução da
aspereza da pele).
Procianidinas (presentes semente da uva) favorecem síntese
de melanina, prevenindo formação de melasmas.
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
NUTRIENTE FUNÇÃO
Ômega 3
Vitamina C
Vitamina E
Selênio
entre si. Sugiro que realizem cursos na área com carga horária considerável a fim
de obter conhecimento teórico-prático que embasem a prescrição de fitoterápicos com
segurança.
Boswelia Serrata
Curcumina
Anti-inflamatórios
Unha de Gato
Bardana
Polypodium leucotomos
Chá verde
Fotoproteção
Procianidinas
Pomegranate
Castanha da Índia
Centela Asiática
A prescrição dos suplementos deve ser realizada com letra legível contemplando o
fitoterápico, forma farmacêutica, posologia de fácil compreensão, tempo estimado de consumo e
identificação do profissional, bem como inscrição no Conselho Regional de Nutrição.
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
Clinica XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
25/09/2013
CLIENTE: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Complementação Nutricional
1) Uso oral:
Betacaroteno – 15 mg
Vitamina E – 20 mg
30 doses - Cápsulas
CRN n. xxxxx
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
FITOTERÁPICOS EM ESTÉTICA - 2
redução da “celulite”, como diuréticos naturais, “chás” para emagrecer, entre outros, porque
percebe-se que os medicamentos alopáticos podem trazer efeitos colaterais em sua maioria.
A origem da palavra “fitoterapia” deriva de duas palavras gregas: phyton, que significa
planta, e trehapico, que significa tratamento. Sendo assim, a fitoterapia é uma terapêutica
caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas. No
entanto, no Brasil, para que um medicamento seja considerado fitoterápico, ele não deve ter,
em sua composição, substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal.
Os fitoterápicos que estão classificados “sob prescrição médica” conforme Resolução nº 89,
de 16 de março de 2004; Resolução nº 5, de 11 de dezembro de 2008; Resolução nº10, de 09
de março de 2010 e Resolução nº 17, de 24 de fevereiro de 2000), até a publicação desta obra
são:
1.2 Quais fitoterápicos podem ser prescritos pelo nutricionista sem especialização em
fitoterapia ou especialista pela ASBRAN?
Plantas medicinais e drogas vegetais, para preparo de chás (uso oral) poderão ser
prescritos por graduados em nutrição, independente de deter título de Pós-graduação Latu
sensu ou especialização pela ASBRAN. Ainda de acordo com a resolução N° 52/2013 plantas
medicinais e drogas vegetais devem ser preparadas unicamente por decocção, maceração ou
infusão, conforme indicação, não sendo admissível que sejam prescritas sob forma de
cápsulas, drágeas, pastilhas, xarope, spray ou qualquer outra forma farmacêutica, nem
utilizadas quando submetidas a outros meios de extração, tais como extrato, tintura,
alcoolatura ou óleo, nem como fitoterápicos ou em preparações magistrais.
II - parte utilizada;
V - tempo de uso.
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
II - Droga vegetal – Planta medicinal ou suas partes, que contenham substâncias ou classes de
substâncias responsáveis pela ação terapêutica, após processo de coleta, estabilização e/ ou
secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada;
VI - Infusão – Preparação que consiste em verter água fervente sobre a droga vegetal e, em
seguida tampar ou abafar o recipiente, por período de tempo determinado. Método indicado
para partes da droga vegetal de consistência menos rígida tais como folhas, flores,
inflorescências, e frutos, ou com substâncias ativas voláteis;
VII - Maceração com água: Preparação que consiste no contato da droga vegetal com água à
temperatura ambiente, por tempo determinado para cada droga vegetal. Esse método é
indicado para drogas vegetais que possuam substâncias que se degradam com o aquecimento;
VIII - Fitoterápico: Produto obtido de planta medicinal ou de seus derivados, exceto
substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa.
FITOTERÁPICOS NA ACNE
Mecanismo de ação: rico em isoflavonas, pode aumentar a produção de estrógenos
que, por sua vez, reduz a atividade das glândulas sebáceas (SÜDEL; VENZKE; MIELKE,
Dose diária sugerida: 100mg de extrato de soja (40% de isoflavona).
Efeitos colaterais: ausência de efeitos tóxicos hepáticos e renais pelo uso crônico de
isofavonas de soja nas quantidades e tempo do estudo. A soja é contraindicada para
mulheres com histórico de câncer de mama e alterações tireoidianas (RIBEIRO et
al.,2011; VINAGRE; SOUZA, 2011).
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
Dose diária sugerida: 50 a 100 mg de extrato seco padronizado para conter 13% de
fitoesteróis duas vezes ao dia. Para minimizar distúrbios gastrintestinais, ingerir nas
refeições ou com leite (ANFARMAG, 2005).
Efeitos colaterais: pode produzir ligeiras perturbações gástricas como diarreia, dor
gástrica e náuseas, atribuídas aos taninos. Podem ocorrer efeitos no metabolismo de
androgênio e estrogênio (ANFARMAG, 2005).
Dose diária sugerida: 50mg a 1000mg por dia (VIN DIE et al., 2009).
Curcuma longa
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
Efeitos colaterais: em estudo realizado em ratos utilizando 500 mg/kg de alecrim, ocorreu
decréscimo significativo nos níveis de testosterona e redução de fertilidade em ratas
(NUSIER; BATAINEN; DARADKAH; 2007).
REFERÊNCIAS
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Atheneu, 2011
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officinalis L.) on reproductive function in adult male rats. Exp Biol Med, v. 232, n. 6, p.809-13,
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RIBEIRO, G. A. et. al. Avaliação dos efeitos das isoflavonas de soja em ratas com
hipoestrogenismo induzido. Cad. Pesq., São Luís, v. 18, n. 1, jan./abr. 2011.
VAN DIE, MD et al. The Journal of Alternative and Complementary Medicine. August, 2009,
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human skin: beneficial effects of soy extract. Photochem Photobiol; v. 81, n.3, p. 581-7, 2005.
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Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
3. ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
Efeitos colaterais: ausência de efeitos tóxicos hepáticos e renais pelo uso crônico
de isofavonas de soja nas quantidades e tempo do estudo. A soja é contraindicada
para mulheres com histórico de câncer de mama e alterações tireoidianas (RIBEIRO et
al., 2011; VINAGRE; SOUZA, 2011).
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
Efeitos colaterais: Foi bem tolerado em estudos clínicos, com ocasionais queixas
gastrointestinais relatadas (LIU; ZHOU; ROHDEWALD, 2004).
Efeitos colaterais: o consumo diário de chá obtido de 65g de folhas, durante 5 anos,
pode levar a levar a disfunção hepática, problemas gastrointestinais como obstipação e
irritação gástrica, poliúria, diminuição do apetite, insônia, hiperatividade e
hipertensão. As bases xantínicas, sobretudo a cafeína, apresentam uma ação diurética e
estimulante do sistema nervoso e cardiorrespiratório. Indivíduos com hipotireoidismo, gastrite
e hipertensão arterial devem evitar o consumo (SENGER; SCHWANKE; GOTTLIER, 2010).
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
Dose diária sugerida: 360 a 720mg por dia (KIESEWETTER et al., 2000).
REFERÊNCIAS
CAVALLINI, DCU; ROSSI, EA. Equol: efeitos biológicos e importância clínica de um metabólito
das isoflavonas. Alim. Nutr. Araraquara, v.20, n.4, p. 677-684, out./dez. 2009
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LIU, X et al. Antidiabetic effect of Pycnogenol® French maritime pine bark extract in
patients with diabetes type II. Life Sciences, v. 75, p. 2505–2513, 2004.
LIU, X.; ZHOU, H. J.; ROHDEWALD, P. French maritime pine bark extract Pycnogenol dose-
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propriedades funcionais nas doenças crônicas não transmissíveis. Scientia Medica (Porto
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SÜDEL, K.M.; VENZKE, K.; MIELKE, H.; et al. Novel aspects of intrinsic and extrinsic aging of
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chloasma. Phytother Res. V. 18, n. 11, p. 895-899, 2004.
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
4. HIDRATAÇÃO
Efeitos colaterais: a longo prazo pode promover aumento da resistência à insulina, elevação
da glicose e insulina de jejum, elevação da peroxidação lipídica e redução de HDL-colesterol em
indivíduos com síndrome metabólica (dislipidemia, hipertensão) (LIMA; CAVALCANTI, 2008).
Mecanismo de ação: Promove a redução das rugas e manchas, ao mesmo tempo em que
aumenta o clareamento, a maciez, a elasticidade e a hidratação da pele (WANG et al., 2005).
REFERÊNCIAS
MUGGLI, R. Systemic evening primrose oil improves the biophysical skin parameters of
heathy adults. International. J Cosm Sci, v. 27, n. 4, p. 243-249, 2005.
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inhibitory effect on activator protein-1, nuclear factor-kappaB, and mitogen-activated
protein kinases activation. J Agric Food Chem. v. 53, n. 8, p. 3156-3166, 2005.
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enzymesgeneration of anti-inflammatory and antiproliferative metabolites. Am J Clin Nutr,
v. 71, p. 361, 2000.
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
5. ALOPECIA
Existem diversos tipos de alopecia que se manifestam de acordo com a fase do ciclo de
crescimento que são acometidos. A alopecia androgenética é uma característica clínica de
queda de cabelo, a qual possui uma condição genética comum, sendo produzida pela ação dos
andrógenos circulantes. Assim, o folículo capilar produz fios mais finos, menores e
depigmentados (PUJOL, 2011).
Mecanismo de ação: a ativação do gene que codifica uma enzima envolvida na perda
de cabelo androgenética (5alpha-reductase; o alvo da droga finasterida, para alopecia
androgenética) foi inibida por ambos e aumentada por genisteína e, em menor medida,
daidzeína.
Efeitos colaterais: ausência de efeitos tóxicos hepáticos e renais pelo uso crônico de
isofavonas de soja nas quantidades e tempo do estudo. A soja é contraindicada para
mulheres com histórico de câncer de mama e alterações tireoidianas (RIBEIRO et al., 2011;
VINAGRE; SOUZA, 2011).
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
Mecanismo de ação: pode reduzir a queda de cabelo por inibir a 5 alfa redutase. Esta
enzima converte testosterona em di-hidrotestosterona, fator que aumenta a oleosidade capilar
e contribui para a alopecia, especialmente, a androgenética. Os compostos fenólicos e
polifenois possuem ação significante na alopecia. Cita-se então as catequinas, que estimulam a
microcirculação e favorecem a nutrição na raiz do folículo piloso (KWON et al., 2007).
Efeitos colaterais: o consumo diário de chá obtido de 65g de folhas, durante 5 anos,
pode levar a disfunção hepática, problemas gastrointestinais como obstipação e irritação
gástrica, poliúria, diminuição do apetite, insônia, hiperatividade e hipertensão. As bases
xantínicas, sobretudo a cafeína, apresentam uma ação diurética e estimulante do
sistema nervoso e cardiorrespiratório. Indivíduos com hipotireoidismo, gastrite e
hipertensão arterial devem evitar o consumo (SENGER; SCHWANKE; GOTTLIER, 2010).
Pygeum africanum:
Dose diária sugerida: 50mg (2 vezes ao dia) ou 100mg (1 vez ao dia ) (CHATELAIN; AUTET;
BRACKMAN, 1998).
Efeitos colaterais: a maioria dos estudos relatam uma ausência de quaisquer efeitos
adversos significativos do Pygeum, embora tenha havido queixas raras de diarreia,
constipação, tonturas, dores de estômago e distúrbios visuais (ISHANI et al.,2000)
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
Dose diária sugerida: 360 a 720mg por dia (KIESEWETTER et al., 2000)
Rhodiola rosae:
Griffonia simplicifolia:
Mecanismo de ação: o 5-hidroxitriptofano, o principal componente ativo da semente
da Griffonia simplicifolia. O extrato padronizado disponível no Brasil contém 99% de 5-HTP,
sendo considerado fonte natural deste aminoácido. De forma indireta, pode reduzir a queda de
cabelo por diminuir o estresse e potencializar os efeitos das catequinas (AGREN et al., 1991).
REFERÊNCIAS
AGREN, H.; REIBRING, L.; HARTVIG, P. et al. Low brain uptake of L-(IIC) 5-
hydroxytryptophan in major depression : Am positron emission tomography study on
patients and healthy volunteers. Acta Psychiatr Scand. v. 83,p. 449-455, 1991.
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double-blind study, with long-term open label extension. Urology, v. 54, p.473 – 478, 1999.
DARBINYNAN, V et al. Rhodiola rosea in stress inducted fatigue – A doublé blind cross – over
study of standardized extract SHR-5 with a repetead low – dose regimen on the mental
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ISHANI, A et al. Pygeum africanum for the treatment of patients with benign prostatic
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KWON, OS. Et al. Human hair growth enhancement in vitro by green tea epigallocatechin-3-
gallate (EGCG). Phytomedicine, v. 7-8, p. 551-555, 2007.
PUJOL, A.P.P. Nutrição Aplicada à Estética. Rio de Janeiro: Editora Rúbio, 2011.
RIVITTI, E. A. Alopecia Areata: Revisão e atualização. An Bras Dermatol, v. 80, n. 1, 57-68, 2005.
SENGER, A. E. V.; SCHWANKE, C. H. A.; GOTTLIER, M. G. V. Chá verde (Camellia sinensis) e suas
propriedades funcionais nas doenças crônicas não transmissíveis. Scientia Medica (Porto
Alegre), v. 20, n. 4, p. 292-300, 2010.
SIMONS, A. J.; DAWSON, I. K.; DUGUMBA, B.; TCHOUNDJEU, Z. Passing problems: prostate and
prunus. Herbal Gram, v. 43, p. 49-53, 1998.
6. DIURÉTICOS
Cavalinha (Equisetum ssp):
Mecanismo de ação: rica em B- sitosterol, flavonóides, coumarinos e silício. Seu
mecanismo de ação é aumentar o volume urinário e a excreção urinária de sódio, tendo
efeito diurético e natriurético (LEMUS et al, 1996).
Dose diária sugerida: 80mg
Efeitos colaterais: é contraindicado nas disfunções cardíacas e renais, em casos de gastrite e
úlcera duodenal. Deve-se evitar o uso por períodos longos, pois pode ocasionar dores de
cabeça, tenesmo (sensação dolorosa na bexiga ou na região anal, provocada pela necessidade
frustrada de urinar ou defecar), anorexia e disfagia. Equisetum arvenses também pode
ocasionar a deficiência de iamina e diminuir os níveis de glicose sérica em pessoas com
diabetes (SILVEIRA, 2008).
Castanha da Índia (Aesculus Hippocastanum):
Mecanismo de ação: possui como princípio ativo escina, que estimula a diurese. Estudos
mostram que tem sido utilizada em casos de insuficiência venosa crônica, hemorróidas e pós-
operatório de formação de edema periférico. A escina mostrou eficácia terapêutica, tendo
propriedades de antiedema e anti-inflamatório. O mecanismo de ação se refere à liberação
de veias PGF2 (prostaglandina F2), antagonista de 5-HT (5-hidroxi triptofano) e histamina,
reduzindo o catabolismo dos tecidos mucopolissacarídeos, salientando ainda os mecanismos
da ampla atividade terapêutica da escina (MARTIN, 1990; SIRTORI, 2001).
Dose diária sugerida: 200mg
Efeitos colaterais: de modo geral a Centela é bem tolerada nas doses adequadas. Altas
doses por via oral pode provocar cefaleias, verigens, hipotensão arterial e estados
narcóicos leves a moderados. Tem apresentado, em alguns casos, efeitos hepatotóxicos e
depressores do Sistema Nervoso Central (SNC). Quando consumida em doses acima de 50
mg por Kg de peso, há uma possível implicação de carcinogênese de pele, dermatite
alérgica, prurigem e fotosensibilidade. É contraindicada a pessoas alérgicas às plantas
angiospérmicas da família Apiaceae; Esta família inclui espécies como a salsa e a cenoura
(MELO, 2007). Em alguns pacientes se observou uma elevação do colesterol total e desta
forma deve-se prescrever com muita cautela nos casos de hipercolesterolemia familiar
(NEWALL, 1996). Indivíduos com alterações hepáticas como hepatite também devem evitar o
uso.
REFERÊNCIAS
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York, 2003.
NEWALL, C. L.; ANDERSON, J.; PHILLIPSON. J. D. Herbal Medicines-A Guide for Healthcare
Professionals. The Pharmaceutical Press, London, ISBN: 0853692890, 1996.
7. FLACIDEZ
Extrato seco de Soja (Glycine max) e Extrato de semente de uva (Vitis vinífera):
Dose diária sugerida: Extrato seco de Soja (Glycine max): 150 mg; Extrato de
semente de uva (Vitis vinífera): 200mg
Efeitos colaterais: Soja: ausência de efeitos tóxicos hepáticos e renais pelo uso crônico
de isofavonas de soja nas quantidades e tempo do estudo. A soja é contraindicada para
mulheres com histórico de câncer de mama e alterações tireoidianas (RIBEIRO, 2011; VINAGRE,
2011). Há receio de que o consumo de doses elevadas pode causar crescimento de tecido
anormal no útero. Resveratrol: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura.
Solanum lycopersicum:
Mecanismo de ação: a exposição solar é a principal causa da degradação do colágeno
e, portanto, pode contribuir para a flacidez dérmica.. Além do licopeno ser um importante
antioxidante, promove fotoproteção por aumentar a resistência da pele quando exposta à
radiação UVB (STAHL, 2001).
Dose diária sugerida: 10mg
Efeitos colaterais: em doses elevadas, os carotenoides podem ter o seu efeito pró- oxidante.
Altas concentrações podem alterar as propriedades de membranas biológicas,
influenciando a permeabilidade a toxinas, ao oxigênio ou metabólitos (CERQUEIRA, 2007; El-
AGAMEY, 2004).
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
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Mecanismo de ação: fornece fotoproteção, eleva o fluxo sanguíneo dos tecidos cutâneo e
subcutâneo, aumenta densidade e hidratação na pele (redução da aspereza), além de
possuir atividade antioxidante (RICHELLE, 2010).
Efeitos colaterais: o único efeito adverso do cacau pode estar relacionado a doses elevadas
por suas sementes conterem cafeína que pode causar efeitos secundários relacionados, tais
como nervosismo, aumento da frequência urinária, insônia e um aumento no baimento
cardíaco (ALTERMANN et al, 2008).
Solanum lycopersicum:
Mecanismo de ação: contribui para a proteção das células contra danos oxidativos causados
por radicais livres em virtude da sua ação antioxidante (ALLEMANN, 2008).
Efeitos colaterais: em doses elevadas, os carotenoides podem ter o seu efeito pró- oxidante.
Altas concentrações podem alterar as propriedades de membranas biológicas, influenciando a
permeabilidade a toxinas, ao oxigênio ou metabólitos (CERQUEIRA; MEDEIROS; AUGUSTO,
2007; El-AGAMEY, 2004).
Luteína e Zeaxantina:
Efeitos colaterais: em doses elevadas, os carotenoides podem ter o seu efeito pró- oxidante.
Altas concentrações podem alterar as propriedades de membranas biológicas, influenciando a
permeabilidade a toxinas, ao oxigênio ou metabólitos (CERQUEIRA; MEDEIROS; AUGUSTO,
2007).
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
OLI-OLA™
Mecanismo de ação: um extrato 100% natural da oliva produzido por cultura orgânica.
Possui alta concentração de compostos fenólicos (hidroxitirosol) que além de possuírem alta
capacidade antioxidante, é capaz de promover efeito peeling na pele, como os peelings
químicos e físicos.
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9. PRÉ E PÓS-CIRÚRGICO
dia após o procedimento cirúrgico, pois nas primeiras 36 horas ocorre a fase inflamatória, onde
os macrófagos são atraídos pelos produtos de agregação plaquetária, utilizando os fatores de
crescimento para coordenar a migração e ação dos fibroblastos e da angiogênese.
Echinacea sp.
Efeitos colaterais: em longo prazo, mais de oito semanas de uso, parece promover
imunossupressão e, teoricamente, pode aumentar o risco de complicações cirúrgicas, como
dificuldades de cicatrização e infecções oportunistas. Deve ser usada com cautela em pacientes
com asma, atopia ou rinite alérgica. Seu potencial hepatotóxico deve ser considerado, apesar
de existirem poucos dados na literatura (BOULATTA; NACE, 2000)
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
Curcuma longa
FITOTERÁPICO CICATRIZANTE:
Centella asiática
Efeitos colaterais: pode causar efeitos sinérgicos quando combinados com sedativos,
ansiolíticos, anti-inflamatórios, diuréticos, agentes hepatotóxicos, agentes hormonais ou
vasodilatadores, podendo causar hepatotoxicidade (ROWE; BAKER,2009). Tem apresentado,
em alguns casos, efeitos hepatotóxicos e depressores do Sistema Nervoso Central. Quando
consumida em doses acima de 50 mg por Kg de peso há uma possível implicação de
carcinogênese de pele, dermatite alérgica associada com a aplicação tópica, prurigem e
fotosensibilidade. É contraindicada a pessoas alérgicas às plantas angiospérmicas da família
Apiaceae. (MELO et al., 2007).
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
Allium sativum:
Ginkgo biloba
Kava-kava
Mecanismo de ação: o mecanismo de ação das cavalactonas ainda não está bem
esclarecido, existindo dados contraditórios sobre a interação destas, principalmente da
dihidrocavaína, com o receptor do ácido gama-aminobutírico (GABA), sendo que um trabalho
remete ao aumento dos sítios de ligação (modulação) nestes receptores, ocorrendo uma
redução significativa nas descargas neuronais (YUAN et al., 2002).
Dose diária sugerida: dose diária: 0,9 a 2,7g de hipericina (BRASIL, 2004)
Efeitos colaterais: considerando o uso frequente de retinoides em grande parte das cirurgias
plásticas, principalmente o ácido retinoico, além do uso do laser e doxiciclina, o uso da
erva de São-João deve ser evitado. Recomenda-se a suspensão de uso duas semanas antes do
procedimento cirúrgico (CHENG; HUNG; CHIU, 2000)
Efeitos colaterais: Valeriana deve ser evitada sempre que são utilizados medicamentos
sedativos, ou seja, benzodiazepínicos, barbitúricos e álcool e que podem causar prolongada
anestesia. Os pacientes podem sofrer de abstinência com a interrupção da terapia (JOHNSTON,
2003).
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética
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