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UNIDADE 5: A REDE DE CUIDADOS

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assunto indicados pela área demandante do curso.

Ficha Catalográfica
_________________________________________________________________
MINAS GERAIS. Canal Minas Saúde. Secretaria de Estado de Saúde de Minas
Gerais. Curso de Assistência ao Estomizado – Unidade 5: A Rede De
Cuidados. Belo Horizonte, Minas Gerais, 2013.
Olá! Este é o seu Material de Referência que contempla todo o conteúdo da
Unidade 5 de forma mais aprofundada. Nosso intuito é agregar mais conhecimento
a sua aprendizagem, por isso leia-o com atenção!

Mas, antes de iniciar, conheça os objetivos de aprendizagem previstos para esta


Unidade. Boa leitura!

 Conhecer a Rede de Cuidados da Pessoa com


Deficiência do SUS-MG.
OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM
 Reconhecer a Linha de Cuidados à Saúde da
Pessoa com Estomas Intestinais e Urinários, com
ênfase no fluxo assistencial.

 Compreender o fluxo para solicitação e


dispensação dos equipamentos coletores e
adjuvantes.
Atenção à Saúde da Pessoa Estomizada no SUS-MG / Histórico

Um importante marco histórico da Atenção à Saúde das Pessoas Estomizadas no


Brasil se deu com a publicação da Portaria/MS/SAS nº 116/1993 que incluiu no
Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS) a concessão dos
equipamentos de órteses, próteses e bolsas de colostomia. Com isso o Sistema
Único de Saúde passou a conceder os equipamentos coletores às pessoas
estomizadas para uso após a alta hospitalar, através de serviços organizados sem
critérios específicos, baseados na Portaria/MS/SAS nº 146/1993 que estabeleceu
diretrizes gerais para concessão de Próteses e Órteses através da Assistência
Ambulatorial, passando a coordenação, supervisão, controle, avaliação e
aquisição desses equipamentos a ser responsabilidades das Secretarias Estaduais
ou Municipais de Saúde.

Apesar de ser pioneira na inclusão de equipamentos específicos utilizados pela


população estomizada, essa política ainda mostrava-se restrita, não somente por
conter especificações limitadas e nem sempre adequadas dos equipamentos, não
condizentes com as demandas da clientela e com a oferta já existente no
mercado brasileiro à época, mas também pela ausência de uma política
assistencial especializada a ela incorporada. Mesmo assim, de certa forma,
garantia o atendimento de algumas necessidades básicas para a convivência com
um estoma, tal como a concessão de equipamentos coletores.

O constante aumento da incidência de uma variedade de doenças ou condições


de saúde nas quais os estomas podem ser indicados, tais como as doenças
crônico-degenerativas, entre elas o câncer, a Doença de Chagas, as doenças
inflamatórias (Retocolite Ulcerativa Inespecífica e Doença de Crohn), mal
formações congênitas (ânus imperforado, mielomeningocele), traumas
abdômino-perineais (ferimento por armas de fogo ou brancas, acidente
automobilístico e outros), doenças neurológicas e outras, gerou o consequente
aumento da prevalência de pessoas estomizadas ao longo do tempo (Gráfico 1).
Gráfico 1: Número de pessoas atendidas pela SES-MG ao ano.

7.000

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

Fonte: SES-MG, 2013.

Naquela época, esse crescente número de pessoas estomizadas que necessitavam


fazer uso dos equipamentos coletores, aliado à ausência de estabelecimento de
critérios específicos para a organização da Atenção à Saúde das Pessoas
Estomizadas pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde com exceção de
alguns estados e municípios, fomentaram o surgimento de serviços pautados
principalmente na concessão das bolsas, sem equipe especializada ou estrutura
física adequada à assistência, os quais formaram a base da rede de serviços de
atenção à saúde das pessoas estomizadas oferecidos ao longo de mais de uma
década.

Recentemente, a maior organização dos usuários - por intermédio da Associação


Brasileira dos Ostomizados (ABRASO) e sua inserção em instâncias
deliberativas como Conselhos e Conferências de Saúde - e a maior qualificação
dos profissionais - por meio do aumento da produção de conhecimentos na área,
da formação de enfermeiros especialistas (os estomaterapeutas), da crescente
atuação de profissionais de saúde na estruturação de Programas e Serviços de
Assistência e do desenvolvimento tecnológico dos equipamentos coletores e
adjuvantes para estomas intestinais e urinários cada vez mais presentes no
mercado nacional, vem delineando a necessidade de um novo modelo de atenção
às pessoas com estomas no país, pautado em atendimento interdisciplinar
precoce, de caráter preventivo, individualizado e sistematizado, visando à
reabilitação e melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.

Em Minas Gerais, essa lacuna nas políticas públicas para organização da


assistência à pessoa estomizada se estendeu até a publicação da Resolução
SES/MG nº 1.249/2007, que estabeleceu critérios, normas operacionais e
procedimentos para assistência à pessoa com estomas intestinais e urinários, e
no Brasil até a publicação da Portaria SAS/MS n° 400/2009 que estabeleceu
Diretrizes Nacionais para a Atenção à Saúde das Pessoas “Ostomizadas” no
âmbito SUS. Essas políticas ganharam mais força com a recente publicação da
Portaria GM/MS n° 793/2012 que instituiu a Rede de Cuidados à Pessoa com
Deficiência no âmbito do SUS e da Resolução SES/MG nº 1.272/2012, que
instituiu a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência do SUS-MG.

Atualmente, essas são as legislações que regulamentam a atenção à saúde das


pessoas estomizadas e serviram como referência para construção da proposta de
organização da rede de serviços apresentada a seguir.

Esta rede será implantada nas regiões de saúde de Minas Gerais conforme
programação determinada pela Deliberação CIB/SUS/MG nº 1.545/2013 que
aprova o Plano de Ação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência do
SUS-MG.
Reabilitação da Pessoa Estomizada

Toda cirurgia que leva à confecção de um estoma visa restituir ou garantir ao


paciente uma melhor qualidade de vida. No entanto, para que se alcance esse
objetivo, os profissionais que cuidam desses pacientes devem buscar sempre a
reabilitação plena e precoce. As condutas da equipe multiprofissional visando à
reabilitação do estomizado devem ser iniciadas no pré-operatório, no momento
em que é definida a possibilidade de se criar um estoma, ter continuidade
durante o ato cirúrgico e no pós-operatório.

Para contribuir para melhor aceitação das alterações causadas pela estomia, bem
como para garantir melhor qualidade de vida, as ações da equipe de saúde,
principalmente de enfermagem, devem seguir-se em todas as fases da vida da
pessoa estomizada.

Independentemente de suas características, a realização da estomia é sempre um


acontecimento traumático, pois ela acarreta mudanças que repercutirão em todos
os níveis da vida da pessoa tais como: necessidade de realização do autocuidado
com a estomia, aquisição de material apropriado para a contenção das fezes ou
urina, adequação alimentar, convivência com a perda do controle da continência
intestinal ou vesical, eliminação dos odores, alteração da imagem corporal, bem
como alteração das atividades sociais, sexuais e cotidianas.

Cuidar dessas pessoas não é tarefa fácil para os profissionais de saúde, pois
durante a formação acadêmica são prioritariamente enfocados os cuidados
físicos, em detrimento do conhecimento suficiente para lidar com as alterações
no modo de vida por eles apresentados, por isso a capacitação de recursos
humanos e o treinamento de pessoal são imprescindíveis para proporcionar
assistência integral e qualificada às pessoas estomizadas no processo de
reabilitação.
Portanto, a organização de uma rede de atenção à saúde que tenha entre seus
objetivos a reabilitação da pessoa com estoma deve levar em conta que esta
clientela necessita de atendimento sistematizado e multiprofissional, em locais
com recursos físicos específicos adequados, desde a etapa pré-operatória.
A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência do SUS

As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são conceituadas como organizações


poliárquicas de conjuntos de serviços de saúde, vinculados entre si por uma
missão única, por objetivos comuns e por uma ação cooperativa e
interdependente, que permitem ofertar uma atenção contínua e integral a
determinada população, coordenada pela atenção primária à saúde – prestada no
tempo certo, no lugar certo, com custo certo, com qualidade certa, de forma
humanizada e com equidade – e com responsabilidades sanitária e econômica e
gerando valor para a população.

Estruturam-se para enfrentar uma condição de saúde específica, por meio de um


ciclo completo de atendimento, o que implica a continuidade da atenção à saúde
(atenção primária, atenção secundária e atenção terciária à saúde) e a
integralidade da atenção à saúde (ações de promoção da saúde, prevenção das
condições de saúde e de gestão das condições de saúde estabelecidas por meio
de intervenções de cura, cuidado, reabilitação e paliação).

Nesse sentido, a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD) articula


pontos de atenção à saúde para pessoas com deficiência temporária ou
permanente, nas formas progressiva, regressiva ou estável, sendo intermitente ou
contínua, no âmbito do Sistema Único de Saúde.

Considera-se pessoa com deficiência a que possui limitação ou incapacidade


para o desempenho de atividade e se enquadra nas categorias de deficiência
auditiva, visual, mental, múltiplas deficiências ou deficiência física, sendo a
última definida como a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos
do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, podendo
apresentar-se sob a forma de diversas condições, inclusive a “ostomia”, exceto
as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o
desempenho de funções Decreto n°5.296.

A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência do SUS/MG é composta, no


nível de Atenção Primária em Saúde (APS), pelas Unidades Básicas de Saúde
(UBS); no nível de atenção secundária pela Atenção Especializada em
Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual, Visual, “Ostomia”, Múltiplas
Deficiências e Saúde Bucal; e no nível de atenção terciária pela Atenção
Hospitalar e de Urgência e Emergência.
Atribuição dos Pontos de Atenção à Saúde da Pessoa
Estomizada

Considerando-se as especificidades das demandas de atenção à saúde das


pessoas estomizadas, os pontos de atenção à saúde da Rede de Cuidados da
Pessoa com Deficiência do SUS-MG apresentam as seguintes atribuições.

Atenção Primária em Saúde

No nível de Atenção Primária à Saúde (APS), a Rede de Cuidados da Pessoa


com Deficiência apresenta, como ponto de atenção à saúde, as Unidades Básicas
de Saúde (UBS), que contam com:

I. Equipe de Atenção Básica;


II. Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), quando houver; e
III. Atenção em Saúde Bucal.

A APS apresenta como principais atribuições com enfoque na atenção à saúde


da pessoa estomizada, realizar ações de orientação para o autocuidado e
prevenção de complicações nas estomias, bem como ações para promoção da
saúde e prevenção das doenças ou condições de saúde que podem levar à
necessidade de realização de estoma.

Atenção Secundária à Saúde

A atenção secundária, composta por Atenção Especializada em Reabilitação


Auditiva, Física, Intelectual, Visual, “Ostomia”, Saúde Bucal e em Múltiplas
Deficiências, conta com os seguintes pontos de atenção à saúde.
 Estabelecimentos de saúde habilitados em apenas um serviço de
reabilitação

Apesar da recente iniciativa do Ministério da Saúde incentivar a criação de


Centros Especializados em Reabilitação (CER) que atendem a mais de um tipo
de deficiência, ao longo da história, a rede de serviços de atenção à saúde à
pessoa com deficiência se compôs de serviços isolados, especializados em
apenas uma modalidade de reabilitação. Diante disso, os serviços isolados já
existentes deverão respeitar as legislações vigentes no que se refere à estrutura
física e recursos humanos adequados, sendo integrados à Rede de Cuidados à
Pessoa com Deficiência no componente atenção especializada, no nível de
atenção secundária.

É necessário garantir às pessoas estomizadas a atenção à saúde por meio de


intervenções especializadas de natureza interdisciplinar. Sabe-se que pleno
atendimento às suas necessidades depende da qualificação dos processos de
atenção que incluem prescrição, fornecimento e adequação de equipamentos
coletores e adjuvantes de proteção e segurança, exigindo uma estrutura
especializada, com área física adequada, recursos materiais específicos e
profissionais capacitados.

Dessa forma, os Serviços de Atenção à Saúde das Pessoas “Ostomizadas”


(SASPO) classifica-se em SASPO I e SASPO II.

 Serviço de Atenção à Saúde das Pessoas Ostomizadas I (SASPO I)

Serviço que presta assistência especializada de natureza interdisciplinar às


pessoas com estoma, objetivando sua reabilitação, com ênfase na orientação
para o autocuidado, prevenção de complicações nas estomias e fornecimento de
equipamentos coletores e adjuvantes de proteção e segurança. Deve dispor de
equipe multiprofissional, equipamentos e instalações físicas adequadas,
integrados à estrutura física de policlínicas, ambulatórios de hospital geral e
especializado, unidades ambulatoriais de especialidades, unidades de
Reabilitação Física.

Recursos Humanos

 1 médico
 1 enfermeiro
 1 assistente social

O número de profissionais deve ser adequado às demandas e à área territorial de


abrangência do serviço dando-se prioridade a maior proporção de enfermeiros
na equipe. Os profissionais não necessitam ser exclusivos do serviço.

 Serviço de Atenção à Saúde das Pessoas Ostomizadas II (SASPO II)

Serviço que presta assistência especializada e de natureza interdisciplinar às


pessoas com estoma, objetivando sua reabilitação, incluindo a orientação para o
autocuidado, prevenção, tratamento de complicações nas estomias,
capacitação e fornecimento de equipamentos coletores e adjuvantes de proteção
e segurança. Deve dispor de equipe multiprofissional, equipamentos e
instalações físicas adequadas, integrados a estrutura física de policlínicas,
ambulatórios de hospital geral e especializado, unidades ambulatoriais de
especialidades, unidades de Reabilitação Física.

Recursos Humanos

 1 médico (médico clínico ou proctologista ou urologista ou


gastroenterologista, cirurgião geral ou cirurgião pediátrico ou can-
cerologista cirúrgico ou cirurgião de cabeça e pescoço ou cirurgião
torácico)
 1 enfermeiro (com capacitação em assistência às pessoas com estoma)
 1 psicólogo
 1 nutricionista
 1 assistente social

O número de profissionais deve ser adequado às demandas e à área territorial de


abrangência do serviço, dando-se prioridade a maior proporção de enfermeiros
na equipe. Os profissionais não necessitam ser exclusivos do serviço.

 Centros Especializados em Reabilitação (CER)

O CER é um ponto de atenção ambulatorial especializado em reabilitação que


realiza diagnóstico, tratamento, concessão, adaptação e manutenção de
tecnologia assistiva, constituindo-se em referência para a rede de atenção à
saúde no território, e pode ser organizado das seguintes formas:
I - CER composto por dois serviços de reabilitação habilitados - CER II;
II - CER composto por três serviços de reabilitação habilitados - CER III; e
III - CER composto por quatro ou mais serviços de reabilitação habilitados –
CER IV.

Os Centros Especializados em Reabilitação credenciados na modalidade da


Reabilitação Física devem ter o Serviço de Atenção à Saúde da Pessoa
Ostomizada (SASPO) incorporado, com abrangência regional e observando-se
as regras contidas na Portaria SAS/MS n° 400/2009 e nos instrutivos da
“ostomia” da Portaria GM/MS n° 793/20122.

Atenção Terciária à Saúde

Na atenção terciária, consideram-se como pontos de atenção: os hospitais gerais que


realizam diagnóstico e tratamento de uma série de doenças, dentre elas as que
podem gerar um estoma; os CACON ou UNACON que são, respectivamente,
Centros e Unidades de Alta Complexidade em Oncologia e que também realizam
diagnóstico e tratamento do câncer, no caso dos estomas, principalmente, o câncer
colorretal; e a urgência e emergência que atende aos pacientes que sofreram trauma
abdominal e perfuração por arma de fogo ou arma branca.

As atribuições desses pontos de atenção à saúde compreendem a assistência pré-


operatória, transoperatória e pós-operatória imediata e mediata, que se referem
ao período de internação do paciente.

Ressalta-se que na alta hospitalar o paciente deve ser encaminhado ao serviço


especializado, com orientações e no mínimo três equipamentos coletores.

Mas além de serem instituições que realizam as cirurgias para confecção dos
estomas, devem ser referência para a reconstrução do trânsito intestinal quando
os estomas são temporários e para o tratamento cirúrgico de complicações,
quando indicado.

Matriz da Atenção à Saúde das Pessoas Estomizadas


Fluxo para solicitação e dispensação dos equipamentos coletores e
adjuvantes

 Paciente com estoma intestinal ou urinário procura o serviço SASPO I ou


II, encaminhado por uma unidade hospitalar onde foi atendido, pela APS
ou por demanda espontânea.

 Em caso de demanda espontânea será encaminhado para avaliação do


médico do programa.

 Será acolhido e inscrito no programa pela Assistente Social, através de


entrevista para coleta de dados pessoais.

 Será encaminhado à avaliação com a enfermagem para indicação do


equipamento coletor, onde receberá orientações quanto aos cuidados,
manuseio e uso dos dispositivos, sua conservação e melhor
aproveitamento, prevenção de complicações, preservação da pele e
demais cuidados, recebimento das bolsas e agendamento para
reavaliações periódicas para acompanhamento no período de no máximo
04 meses.

 Se detectada alguma complicação, será encaminhado a atendimento


médico para avaliação e, se necessário, a atendimento hospitalar.

 Se necessário, será encaminhado aos serviços de atendimento com demais


profissionais da equipe como psicologia ou nutrição.

 O serviço de psicologia deverá acolher e dar suporte emocional ao


paciente, como também à família ou ao cuidador.

 O serviço de nutrição deverá fazer avaliação do quadro nutricional do


paciente, elaborando cardápios, acompanhando o paciente assim como
orientar familiares e ou cuidador.
 Na reavaliação, havendo indicação de reversão ou qualquer intercorrência,
o paciente será encaminhando à avaliação médica e ao atendimento
hospitalar.

Documentação para cadastro do paciente e solicitação de equipamentos


coletores

 CI (cópia)
 CPF (cópia)
 Cartão Nacional de Saúde (cópia)
 Comprovante de residência (cópia)
 Relatório ou laudo médico (cópia)
 Ficha de Cadastro (original)
 Avaliação de Enfermagem (original)

Conteudista

Mauro Souza Ribeiro


Referências

BELLATO, Roseny et al. A convergência cuidado-educação-politicidade: um


desafio a ser enfrentado pelos profissionais na garantia aos direitos à saúde dos
pessoas portadoras de estomias. Texto e Contexto Enfermagem. Florianópolis,
v.15, n.02, p.334-342, abr./jun. 2006.

BORGES, Eline L.; CARVALHO, Daclé V. Portador de estoma


gastrointestinal: perfil de uma clientela. Nursing, São Paulo, v. 5, mar./set. 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instrutivo Deficiência Física referente a Portaria


MS nº 793, de 24 de abril de 2012. Diretrizes para tratamento e
reabilitação/habilitação de pessoas com deficiência física. 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde . Portaria SAS-MS nº 116, de 09 de setembro de


1993. Inclui no Sistema de Informações Ambulatoriais do sistema Único de
Saúde - SIA/SUS a concessão dos equipamentos de órteses, próteses e bolsas de
colostomia constantes do Anexo Único. 1993.

BRASIL. Ministério da Saúde . Portaria SAS-MS n.º 146, de 14 de outubro de


1993. Estabelece diretrizes gerais para concessão de Próteses e Órteses através
da Assistência Ambulatorial. 1993.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS-SAS nº 400, de 16 de novembro de


2009. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Atenção à Saúde das Pessoas
Ostomizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde. 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS nº 793, de 24 de abril de 2012.


Institui a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do Sistema
Único de Saúde. 2012.
BRASIL. Presidência da República . Decreto n.º 5.296, de 02 de dezembro de
2004. Regulamenta as Leis n° 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá
prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e nº 10.098, de 19 de
dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade. 2004.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Deliberação CIB-SUS nº


1.272, de 24 de outubro de 2012. Institui a Rede de Cuidados à Pessoa com
Deficiência SUS-MG e dá outras providências. 2012.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Deliberação CIB-SUS nº


1.545, de 21 de agosto de 2013. Aprova o Plano de Ação da Rede de Cuidados à
Pessoa com Deficiência do SUS-MG. 2013.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Resolução SES-MG nº 1.249,


de 20 de julho de 2007. Estabelece critérios, normas operacionais e
procedimentos para assistência à saúde da pessoa com derivação intestinal e
urinária no SIA-SUS e no SIH-SUS. 2007.

SILVA, Ana L.; SHIMIZU, Helena E. A relevância da rede de apoio ao


estomizado. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, v.60, n.03, p.307-311,
mai./jun. 2007.

______. O significado da mudança no modo de vida da pessoa com estomia


intestinal definitiva. Revista Latino-Americana de Enfermagem. Ribeirão Preto,
v.14, n.04, p.483-490, jul./ago. 2006.

Sociedade Brasileira de Estomaterapia (SOBEST) e Associação Brasileira de


Ostomizados (ABRASO). Proposta de Portaria Ministerial, 2005. Propõe uma
Política Nacional de Saúde das Pessoas com Estomas. São Paulo, 2005.
13 Mendes EV. As Redes de Atenção à Saúde. Brasília: Organização Pan-
Americana de Saúde, 2011.

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