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Título do Transporte Inter hospitalar de pacientes da Emissão: 30/07/2021 Próxima revisão:
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1. OBJETIVO
Organizar o fluxo de transporte Inter hospitalar de pacientes internas na
Maternidade Professor Mariano Teixeira do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes
(HUPAA) para outras unidades de saúde de menor complexidade.
2. RESPONSÁVEIS
Médico (a) obstetra, enfermeira (o), técnico (a) de enfermagem, auxiliar de
enfermagem, recepcionista, padioleiro, setor de transporte (motorista da ambulância).
3. MATERIAIS NECESSÁRIOS
Ficha de transferência
EPI’S (máscara cirúrgica, luvas estéreis e de procedimento, gorro)
Esfigmomanômetro
Estetoscópio adulto
Termômetro
Oxímetro portátil
Sonnar doppler
Pacote de campos estéreis para parto normal
Kit de instrumental para parto normal
Pacote de recepção de RN
Cadeira de rodas
4. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
4.1. Gestante ou parturiente é classificada pelo médico obstetra como sendo de risco
habitual, de acordo com o Protocolo de ocupação de leitos obstétricos de alto risco da
secretaria de estado da saúde-sesau (Anexo A);
4.2. Se for gestante, esta deve estar estável, com seus sinais vitais e do feto mantidos
dentro da normalidade;
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4.3. Se for parturiente, esta deve estar na fase de latência do primeiro estágio do
trabalho de parto ou na fase ativa inicial.
4.4. Médico (a) obstetra preenche ficha de transferência da paciente;
4.5. Recepcionista faz contato telefônico com o CORA (Complexo Regulador
Assistencial) e solicita vaga para a paciente, de acordo com a descrição na ficha de
transferência;
4.6. Após confirmação da vaga, a recepcionista contacta setor de transporte e informa
sobre a transferência, solicitando a ambulância;
4.7. Antes da saída da paciente do setor, a (o) enfermeira (o): avalia seu estado geral;
antecipa possíveis instabilidades e complicaçõesl; confere a provisão de todos os
equipamentos e materiais necessários durante o transporte; prevê a necessidade de
vigilância e intervenção terapêutica durante o transporte, avalia distância a percorrer,
possíveis obstáculos e tempo a ser despendido até o destino e verifica novamente todos os
sinais vitais, a fim de se confirmar que se mantém estáveis;
4.8. Enfermeira do setor avalia situação clínica da gestante e, considerando o nível de
complexidade da assistência requerida, de acordo com Parecer COFEN n° 008/2020 (Anexo
B), define o(s) profissional(is) de Enfermagem que assistirá(ão) a gestante durante o
transporte;
4.9. Padioleiro é acionado e realiza transporte da paciente em cadeira de rodas até a
ambulância, juntamente com a (o) auxiliar de enfermagem ou técnico (a) de enfermagem
definido pela enfermeira, com a ficha de transferência devidamente preenchida.
5. RECOMENDAÇÕES
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7. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de
assistência ao parto normal: versão resumida [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde,
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Gestão e
Incorporação de Tecnologias em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017. 51 p. : il.
BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção à saúde do recém nascido - guia para
profissionais de saúde. Brasília, DF, 2012.
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8. ANEXOS
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Pacientes obstétricas que se enquadram no perfil de alto risco e que devem ser
transferidas para os serviços de referência de forma responsável (contato com a
central de regulação, estabilização da paciente, relatório clínico, transporte
adequado).
• Complicações hipertensivas:
o Pré-eclâmpsia leve: pressão arterial > 140/90, medida após um mínimo
de 10 minutos de repouso, na posição decúbito lateral esquerdo,
associada à proteinúria +++ (pode-se usar o teste rápido de proteinúria).
o Pré-eclâmpsia grave: pressão arterial > 160/110, medida após um
mínimo de 10 minutos de repouso, na posição decúbito lateral esquerdo,
associada à proteinúria (pode-se usar o teste rápido de proteinúria).
o Sinais premonitórios de eclâmpsia em gestantes hipertensas:
escotomas cintilantes, cefaleia típica occipital, epigastralgia ou dor
intensa no hipocôndrio direito.
o Eclâmpsia: crises convulsivas em pacientes com pré-eclâmpsia.
Obs.: Edema não é mais considerado critério diagnóstico.
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• Amniorrexe prematura com feto >22 semanas de IG: perda de líquido vaginal
de em qualquer quantidade, mas de forma persistente, podendo ser observada
mediante exame especular com manobra de Valsalva e elevação da
apresentação fetal, preferencialmente após realização do teste de cristalização
do muco cervical (paciente entre 35 e 37 semanas de IG pode ser atendida no
risco habitual desde que o serviço tenha UCI neonatal).
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• Gestantes politraumatizadas.
Em 27 de abril de 2018
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1. Do fato
A Ouvidoria do Conselho Federal de Enfermagem recebeu no dia 22 de setembro de 2020, a seguinte
demanda sob Protocolo Cofen nº 16008249001113692963, que solicita esclarecimentos sobre a realização
de transporte extra-hospitalar com o seguinte questionamento: O técnico ou auxiliar de enfermagem
pode realizar transferência de pacientes de cuidados mínimos e intermediários (apenas com o condutor)?
Ou seja, pode transferir sozinho sem a obrigatoriedade da presença do enfermeiro nos transportes inter
hospitalares desses pacientes?
2. Da fundamentação e análise
Em atenção ao Despacho DGEP/COFEN 333/2020, a Comissão Nacional de Urgência e Emergência (CONUE)
analisou a solicitação e apresenta parecer técnico, com vistas a consubstanciar o entendimento sobre
transporte extra-hospitalar de pacientes de cuidados mínimos e intermediário, por técnicos e auxiliares de
enfermagem.
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CONSIDERANDO a Lei Nº 7.498/86 de 25 de Junho de 1986, no Art. 11, ítem L, cita que são privativos do
enfermeiro, cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida, e no ítem M, cuidados
de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e
capacidade de tomar decisões imediatas. O §2º do Art. 12, cabe ao Técnico de Enfermagem, executar ações
assistenciais de Enfermagem, exceto as privativas do enfermeiro. Ao auxiliar de enfermagem, conforme
descrito no Art. 13, parágrafos 1º, 2º 3º, compete exercer atividades de nível médio, de natureza repetitiva,
envolvendo
serviços de enfermagem sob supervisão, bem como participação em nível de execução simples, em
processos de tratamento, cabendo-lhe: observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas; executar ações
de tratamento simples; prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente.
CONSIDERANDO a Resolução Cofen no 564/2017, que aprova o novo Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem (COFEN, 2017);
Em 2008, o COFEN aprovou a Resolução 588/2018, que normatiza a atuação da equipe de Enfermagem no
processo de transporte de pacientes em ambiente interno aos serviços de saúde, o anexo desta resolução
descreve que.
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A Resolução 588/2018, traz ainda que para a designação do profissional de enfermagem que prestará
assistência ao paciente durante o transporte, deve considerar o nível de complexidade da assistência
requerida, ressaltando-se que essa resolução trata de transporte intra-hospitalar, sugere-se a utilização da
classificação abaixo para o transporte inter-hospitalar.
I – Paciente de cuidados mínimos (PCM): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem e
autossuficiente quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas;
II – Paciente de cuidados intermediários (PCI): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de
enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o atendimento das
necessidades humanas básicas;
III – Paciente de cuidados de alta dependência (PCAD): paciente crônico, incluindo o de cuidado paliativo,
estável sob o ponto de vista clínico, porém com total dependência das ações de enfermagem para o
atendimento das necessidades humanas básicas;
IV – Paciente de cuidados semi-intensivos (PCSI): paciente passível de instabilidade das funções vitais,
recuperável, sem risco iminente de morte, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e
especializada;
V – Paciente de cuidados intensivos (PCIt): paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte,
sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e
especializada.
CONSIDERANDO a Portaria no 2.048/02 que aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de
Urgência e Emergência, e classifica as Unidades Móveis em 6 tipos: (BRASIL, 2002)
Tipo A – Ambulância de Transporte: Destinada para remoções simples e de caráter eletivo de pacientes em
decúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida para remoções simples e de caráter
eletivo.
Tipo B – Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte inter- hospitalar de pacientes com
risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não
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classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o
serviço de destino.
Tipo E – Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter-
hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos
médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil – DAC.
Tipo F – Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via
marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos médicos necessários ao atendimento de pacientes
conforme sua gravidade (BRASIL, 2002).
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3. Da Conclusão
À luz da legislação que norteia as ações da equipe de enfermagem e considerando a Portaria GM
2048/2002 que classifica os veículos para atendimento pré-hospitalar e/ou transporte de pacientes em 6
tipos (A,B,C,D,E e F), sendo o tipo B “Unidade de Suporte Básico de Vida” composta por técnico ou auxiliar
de enfermagem, podem realizar o transporte de pacientes com risco conhecido entre unidades extra
hospitalares sem a presença do enfermeiro, desde que, o enfermeiro como sendo responsável pela equipe
avalie o paciente quanto ao grau de dependência, antes da realização do transporte:
Paciente de cuidados mínimos (PCM): recomenda-se que seja realizado pelo Auxiliar de Enfermagem e/ou
Técnico de Enfermagem.
Paciente de cuidados intermediários (PCI): recomenda-se que seja realizado pelo Técnico de Enfermagem.
Compete às gerências de enfermagem das instituições de saúde desenvolver protocolos de acordo com as
características de suas rotinas internas, devidamente aprovadas pela Diretoria Técnica da Unidade, bem
como estabelecer estratégias e ações voltadas para a segurança do paciente.
Além de que qualquer conduta a ser realizada pelo profissional de enfermagem, o mesmo esteja seguro
frente à sua competência técnica, científica, ética e legal, assegurando a pessoa, família e coletividade, livre
de danos decorrentes de imperícia, negligência e imprudência.
É o parecer smj.
Coordenador
Portaria 289/2020
Parecer elaborado por Marcos Fonseca, Coren-SE nº 47210, Eduardo Fernando de Souza, Coren-SP nº
180.775. e Silvio José de Queiroz, Coren-GO 93.937.
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FLUXOGRAMA
NÃO
SIM
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CANCELA A
MÉDICO PREENCHE A TRANSFERÊNCIA
FICHA DE TRANSFERÊNCIA
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9. HISTÓRICO DE REVISÃO
RECEPCIONISTA
VERSÃO ENTRA
DATA EM ELABORAÇÃO/REVISÃO DESCRIÇÃO DA ATUALIZAÇÃO
CONTATO COM O CORA
Giselle Carlos Santos
Brandão Monte Institui o Procedimento Operacional Padrão
1 30/07/2021 Mariana Melo Lima Transporte Inter hospitalar de pacientes do
TRANSFERÊNCIA
Cansanção ACR e Pré-Parto
AUTORIZADA
(Elaboração)
ENFERMEIRA REAVALIA A
PACIENTE, PROVER
Elaboração:
MATERIAIS E
PROFISSIONAL
Giselle Carlos SantosPARA O Monte
Brandão
Enfermeira Obstétrica Data: _____/_____/__________
TRANSPORTE
Lais Daniele
Cargo
Data: _____/_____/__________
Análise:
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