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O uso de anticoncepcional na adolescência e seus efeitos por uso

prolongado

¹* Patrícia da Silva (UNIFAMA)

Resumo: Embora as taxas de gravidez e aborto tenham diminuído em adolescentes, as


gestações indesejadas permanecem inaceitavelmente altas nessa faixa etária. O uso de
métodos contraceptivos altamente eficazes é um dos pilares da prevenção da gravidez
indesejada e requer um processo de tomada de decisão compartilhado dentro de uma estrutura
baseada em direitos. Portanto, oO objetivo deste artigo é entender a natureza da relação entre
o uso de ACs e seus efeitos prolongados para as adolescentes que o fazem uso dos ACs. O
método utilizado para atingir tal objetivo foi a partir dauma pesquisa exploratória de revisão
de literatura. Os resultados apontam que a contracepção é um importante pilar para a
prevenção da gravidez indesejada em adolescentes, no entanto, o uso prolongado pode trazer
riscos à saúde da adolescente. Assim conclui-se que vários profissionais são importantes para
orientação do paciente em relação a esses riscos, mas destaca-se o profissional farmacêutico,
pois este possui uma grandiosa capacitação para informá-los sobre a forma correta de seu uso,
tempo de tratamento, riscos e com isso incentivar mulheres a cuidarem da saúde e optar por
métodos confiáveis que não ofereçam danos a sua saúde.
Palavras-chaves: Farmacêutico. Família. Contraindicações.

Abstract: While pregnancy and miscarriage rates have declined in teenagers, unwanted
pregnancies remain unacceptably high in this age group. The use of highly effective
contraceptive methods is one of the pillars of preventing unwanted pregnancy and requires a
shared decision-making process within a rights-based framework. Therefore, the aim of this
article is to understand the nature of the relationship between AC use and its long-term effects
for adolescents who use ACs. The method used to achieve this objective was based on an
exploratory literature review. The results indicate that contraception is an important pillar for
the prevention of unwanted pregnancy in adolescents, however, prolonged use can bring risks
to the adolescent's health. Thus, it is concluded that several professionals are important for
patient guidance in relation to these risks, but here I highlight the pharmaceutical
professional, as he has a great capacity to inform them about the correct way to use it,
treatment time, risks and thereby encouraging women to take care of their health and choose
reliable methods that do not harm their health.

Keywords: Pharmaceutical. Family. Contraindications.

1. INTRODUÇÃO

*
¹ Patrícia da Silva discente do ensino superior na União das Faculdades de Mato Grosso-UNIFAMA, Guarantã
do Norte-MT, Rua Jequitiba, nº 40, Jardim Aeroporto. CEP: 78520-000.

1
A invenção do anticoncepcional oral (AC) tem sidofoi algo libertador para as mulheres e
contribuiu substancialmente para o aumento dramático na educação e participação das
mulheres no mercado de trabalho (SONFIELD et al., 2013). Em todo o mundo, mais de 150
milhões de mulheres usam AC (Nações Unidas, 2019) e cerca de 50% das mulheres nas
sociedades modernas fazem o uso durante a adolescência (ANDERL et al., 2020).

Embora os ACs sejam geralmente considerados seguros, vários estudos observacionais


recentes em larga escala sugerem que o uso dos mesmos, especialmente durante a
adolescência, pode aumentar o risco de uma mulher apresentar sintomas depressivos e até
mesmo o transtorno depressivo maior (TDM) (ANDERL et al., 2020; SKOVLUND et al.,
2016; DE WIT et al., 2020). No entanto, outros estudos relataram nenhum ou até mesmo
efeito protetor do uso de AC no risco de depressão (CHESLACK-POSTAVA et al., 2015;
MCKETTA & KEYES, 2019).

A eficácia contraceptiva dos contraceptivos orais (COs) depende de seu uso adequado e
contínuo, particularmente com preparações com baixo teor de estrogênio. Embora existam
muitos estudos relacionados ao uso da Contrapecção de Emergência (CE) com efeitos
positivos, existem outros que mencionam consequências a saúde quando ingeridos
constantemente, como: menstruação retrógrada, propagação linfática ou vascular, metaplasia
celômica e teoria da indução (ESHRE, 2008; RIBEIRO et al., 2020).

Segundo Podovam; Freitas (2014) o CE pode estimular o desenvolvimento de trombose


venosa devido a liberação de hormônio, estes também aceleram a taxa hormonal estrógeno e
progesterona. Ainda, deve-se destacar os dados em relação ao câncer de mama e colo uterino,
infertilidade e o aumento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) devido ao não uso
de preservativo (BEREK, 2010; WILLAGE, 2020). Desta forma é notável que o uso
constante deste anticonceptivo pode trazer uma série de consequências para a saúde da mulher
(TOSE et al., 2020).

Devido aDiante dessas descobertas, aparentemente conflitantes, a relação putativa permanece


contestada. Assim, devido ao uso generalizado de ACs e aos efeitos devastadores do
Transtorno Depressivo Maior (TDM) no indivíduo e no nível social (WITTCHEN et al.,
2011). Diante do exposto, o objetivo deste artigo foi entender a natureza da relação entre o
uso de ACs e seus efeitos prolongado para as adolescentes que o fazem uso dos mesmos.

Entender a relação entre a natureza dos ACs e o seu consumo por adolescentes (???)

2
Adiciona aos objetivos que vc tb quer demonstrar a importância do profissional farmacêutico
para a orientação desses adolescentes, vc tem um tópico inteiro sobre isso.

2. METODOLOGIA

Para o desenvolvimento do presente estudo foi realizadao uma pesquisa exploratória a partir
de revisão bibliográfica buscando em artigos e livros informações sobre o uso de
anticoncepcional na adolescência e seus efeitos por uso prolongado.

Foram utilizadas referências antigas até referências atuais do ano 2022. Para a busca por
informações sobre o tema abordado foram utilizados termos como: anticoncepcional,
adolescentes, riscos, entre outros. E tais termos foram pesquisados em sites como o Google
Acadêmico, Scielo e Science Direct.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1 SAÚDE DA MULHER E ADOLESCENTE

Normalmente, à medida que os adolescentes envelhecem, seu consumo de mídia sexualizada


aumenta (SAVIN-WILLIAMS; REAM, 2003), e eles desenvolvem gradualmente
comportamentos sexuais mais avançados e atitudes permissivas (CROCKETT et al. 2003).
Estas são tendências normativas que parecem estar relacionadas. Quanto mais mídia
sexualizada os adolescentes consumirem, mais avançados estarão em seu desenvolvimento
sexual (HENNESSY et al. 2009; BAAMS et al. 2015).

Os adolescentes compreendem uma grande proporção da população global – 23% da


população nos países menos desenvolvidos, onde ocorre a maioria das emergências
humanitárias (UNICEF, 2016). Além disso, as necessidades de saúde sexual e reprodutiva
(SSR) dos adolescentes permanecem em grande parte não atendidas globalmente. Em 2017,
estima-se que 36 milhões de meninas adolescentes de 15 a 19 anos eram casadas ou
sexualmente ativas e não queriam engravidar nos próximos dois anos, enquanto mais da
metade delas, aproximadamente 20 milhões de meninas, não usavam, mas precisavam, de um
método anticoncepcional moderno (DARROCH et al., 2018).

A adolescência é um período único de transição entre a infância e a idade adulta, um


momento importante para moldar comportamentos e normas, incluindo o desenvolvimento de

3
práticas positivas para uma boa saúde e bem-estar no futuro (PATTON et al., 2016).
Adolescentes em contextos humanitários podem ser significativamente impactados, pois seus
sistemas de apoio são frequentemente interrompidos por crises, expondo-os à coerção sexual,
exploração e violência, casamento precoce e outros mecanismos negativos de enfrentamento
(UNFPA, 2009). Isso pode resultar em aumento de gestações indesejadas e demanda por
assistência ao aborto seguro, entre outros resultados (INTERAGENCY WORKING GROUP
et al., 2018).

Quebrou o raciocínio, seria interessante começar falando da adolescente (menina) como o


grupo que mais usa contraceptivos, os ACs principalmente. Bem como, são as únicas afetadas
pela gravidez indesejada, e por isso a importância da tomada de decisão por mulheres.

A autonomia das mulheres na tomada de decisões domésticas (aqui, a autonomia das


mulheres) também é considerada importante para melhorar a assertividade das mulheres para
negociar as escolhas de saúde reprodutiva e sexual com seus parceiros (RAHMAN et al.,
2014). A autonomia é a capacidade de tomar decisões de forma independente sobre a própria
vida e a de outros dependentes, com acesso irrestrito a informações adequadas (ACHARYA
et al., 2010). 

Embora o empoderamento e a autonomia das mulheres possam abordar a desigualdade de


gênero, esses dois conceitos são ligeiramente diferentes. O empoderamento das mulheres é
frequentemente conceituado com status socioeconômico, como educação, riqueza e emprego,
a sua autonomia é considerada um indicador da natureza complexa da dinâmica de poder de
gênero na tomada de decisões dentro da família (MASON, 1986). A autonomia das mulheres
é importante para alcançar melhores resultados relacionados à saúde, como aumento das
consultas pré-natais, redução da fecundidade geral e maiores taxas de sobrevivência infantil
(BLOOM et al., 2001; ANDERSON; ESWARAN, 2009). 

Os programas de planejamento familiar têm sido um componente essencial da agenda de


desenvolvimento nas últimas décadas (UNFPA, 2012). O ministério da saúde aborda o
planejamento familiar como um conjunto de ações definidas por ele próprio, onde o casal
decide sobre a concepção de ter ou não filho. Em 1996, a Lei 9.263 que trata do planejamento
familiar, estabelece penalidades e dá outras providências, onde promulga a disponibilidade
para a educação sexual segura e saúde reprodutiva de qualidade, ou seja, a distribuição de
contraceptivos e programas socioeducativos do tema abordado (BRASIL, 1996).

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A mulher é a personagem principal no que tange ao planejamento familiar, pois ela tem o
poder de escolher os métodos contraceptivos a ser ministrados por ela, ou escolher a
concepção (SANTOS et al., 2015). Os métodos contraceptivos são formas de prevenir a
gravidez indesejada, muitos deles além de prevenir a gravidez desempenham o papel de
impedir Infecções Sexualmente Transmissíveis (ALVES; BRANDÃO, 2009; CARVALHO et
al., 2017).

O Ministério da Saúde oferta cerca de oito tipos de contraceptivos reversíveis grátis


(dispositivo intrauterino (DIU), camisinha masculina e feminina, contraceptivo oral e de
emergência). Sendo o contraceptivo de emergência levonorgestrel disponibilizado nos postos
de saúde apenas em 2002 (ALMEIDA et al., 2016).

3.2 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

A contracepção é definida como a prevenção intencional da concepção através do uso de


vários dispositivos, práticas sexuais, produtos químicos, drogas ou procedimentos cirúrgicos.
Assim, qualquer dispositivo ou ato cuja finalidade seja impedir que uma mulher engravide
pode ser considerado um contraceptivo. Em qualquer contexto social, a contracepção eficaz
permite que um casal desfrute de um relacionamento físico sem medo de uma gravidez
indesejada (JAIN; MURALIDHAR, 2011).

AQUI

Os medicamentos anticoncepcionais surgiram com a finalidade social de controlar a prole e a


fecundidade (SILVA, 2017). Diante desse processo, algumas mulheres discutiram sobre a
capacidade dos contraceptivos em permitir felicidade aos casais, reduzir os gastos com
assistência social e impostos. Além de ressaltar o direito da mulher sobre o seu corpo e a
justificativa para o controle de natalidade (PEDRO, 2010; SILVA, 2017).

A circulação das pílulas anticoncepcionais teve diversas estratégias nos diferentes países. Nos
Estados Unidos, por exemplo, podiam ser vendidas apenas com prescrição médica, na França
a comercialização só ocorreu no ano de 1967, e só chegou nos países em desenvolvimento
mediante entidades não governamentais de planejamento familiar financiadas por instituições
internacionais.

5
No Brasil, este medicamento chegou por volta dos anos de 1962, através de assistência
privada, por meio de receitas médicas, comercialização nas farmácias e por instituições
filantrópicas ligadas ao planejamento familiar. E tais fatos, possibilitaram a rápida circulação
do medicamento entre as mulheres brasileiras (BONAN et al., 2017).

Os métodos de contracepção conhecidos incluem o seguinte de acordo com (JAIN;


MURALIDHAR, 2011):

 Métodos tradicionais: Coito interrompido ou retirada, Amenorreia Lactacional,


Tabelinha.
 Métodos Modernos: Preservativo masculino, preservativo feminino, Pílulas
Anticoncepcionais Orais, injetáveis, Pílula Anticoncepcional de Emergência.
 Métodos Cirúrgicos: Dispositivos Intrauterinos (DIUs), Esterilização Feminina
(Tubectomia), Esterilização Masculina (Vasectomia).
 Métodos Disponíveis em Muitos Países Desenvolvidos: Diafragma e espermicidas
(barreira/método químico), Implantes-Hormonais, Contracepção Hormonal para
Homens.

3.2.1 Pílula anticoncepcional

Atualmente, existem três tipos de pílulas anticoncepcionais orais: combinadas de estrogênio-


progesterona, somente progesterona e pílula de uso contínuo ou prolongado. A pílula
anticoncepcional é a forma de contracepção mais comumente prescrita (COOPER; MAHDY,
2021).

As pílulas anticoncepcionais orais são combinadas de estrogênio-progesterona (COC) ou


pílula somente de progesterona. A pílula mais comumente prescrita é a pílula hormonal
combinada com estrogênio e progesterona. A progesterona é o hormônio que previne a
gravidez, e o componente estrogênio controla o sangramento menstrual (BAIRD; GLASIER,
1993).

As pílulas anticoncepcionais são usadas principalmente para evitar a gravidez. O tipo de uso
do medicamento estima a eficácia desses anticoncepcionais orais como segue os tópicos
abaixo segundo (COOPER; MAHDY, 2021).

 O uso perfeito, o que significa que o método é usado de forma consistente e correta
todas as vezes, significa que menos de uma mulher em 100 engravidará no primeiro
ano de uso.

6
 O uso típico, o que significa que o método nem sempre pode ser usado de forma
consistente ou correta, resulta em uma taxa de falha de 9 mulheres em 100 que
engravidarão durante o primeiro ano de uso deste método. Infelizmente, devido a erro
humano, a taxa de falha citada para pílulas anticoncepcionais orais combinadas é o uso
típico de 9%.

A maioria das mulheres tomam anticoncepcionais para prevenir a gravidez, mas 14% os usam
por razões não contraceptivas. Os anticoncepcionais podem ser usados para tratar outras
condições de saúde, particularmente distúrbios relacionados à menstruação, como dor
menstrual, menstruação irregular, miomas, dores relacionadas à endometriose e enxaquecas
relacionadas à menstruação (MAGUIRE; WESTHOFF, 2011; CHOOI et al., 2008). A FDA
(Food and Drugs American) aprovou formalmente pílulas combinadas para acne para marcas
específicas (AROWOJOLU et al., 2012).

Fortes evidências epidemiológicas suportam uma redução de 50% no risco de câncer de


endométrio entre mulheres que usaram Contraceptivos Orais (Cos) combinados em
comparação com aquelas que nunca usaram COs combinados. Este efeito dura até 20 anos. O
uso combinado de CO diminui o risco de câncer de ovário em 27%; quanto maior a duração
do uso, maior a redução do risco. Os COs também foram relatados para reduzir o risco de
câncer de cólon em 18%. Algumas formulações têm até indicações para o tratamento de acne
e hirsutismo (SHULMAN, 2011; AMERICAN COLLEGE OF OBSTETRICIANS AND
GYNECOLOGISTS, 2010).

3.3 EFEITOS DO USO PROLONGADO DA PÍLULA ANTICONCEPCIONAL

Os programas de planejamento familiar têm sido um componente essencial da agenda de


desenvolvimento nas últimas décadas (UNFPA, 2012). O ministério da saúde aborda o
planejamento familiar como um conjunto de ações definidas por ele próprio, onde o casal
decide sobre a concepção de ter ou não filho. Em 1996 a Lei 9.263 que trata do planejamento
familiar, estabelece penalidades e dá outras providências, onde promulga a disponibilidade
para a educação sexual segura e saúde reprodutiva de qualidade, ou seja, a distribuição de
contraceptivos e programas socioeducativos do tema abordado (BRASIL, 1996).

A mulher é a personagem principal no que tange ao planejamento familiar, pois ela tem o
poder de escolher os métodos contraceptivos a ser ministrados por ela, ou escolher a
concepção (SANTOS et al., 2015). Os métodos contraceptivos são formas de prevenir a

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gravidez indesejada, muitos deles além de prevenir a gravidez desempenham o papel de
impedir Infecções Sexualmente Transmissíveis (ALVES; BRANDÃO, 2009; CARVALHO et
al., 2017). O ministério da saúde oferta cerca de oito tipos de contraceptivos reversíveis grátis
(dispositivo intrauterino (DIU), camisinha masculina e feminina, contraceptivo oral e de
emergência). Sendo o contraceptivo de emergência levonorgestrel disponibilizado nos postos
de saúde apenas em 2002 (ALMEIDA et al., 2016).

O CE levonorgestrel, conhecido também como pílula do dia seguinte, geralmente é usado para
evitar a gravidez indesejada, no caso de relações sexuais sem uso de proteção. (SANTOS;
MENDONÇA, 2011).

A demanda por CE expandiu nos últimos anos, fato justificado pela mudança na constituição
social e disponibilidade de mercado, ou seja, fácil acesso nas farmácias e drogarias e pelo fato
de não necessitar de prescrição médica para comprar, mas politicamente incorreto de acordo
com as normas da Agência Nnacional de Vvigilância Ssanitária (Anvisa). Outro fator que
conduz o consumo é a falta de informação sobre a ingestão frequente de tal (BRANDÃO et
al., 2016). Nesse contexto, a orientação farmacêutica é importante tendo como objetivo a
melhoria da qualidade de vida dos seus pacientes (LIMA et al., 2011).

Como mencionado acima a falta de informação sobre a ingestão frequente do CE, mesmo
sendo um método eficaz evitando a gravidez indesejada pode causar danos à saúde da mulher
quando usado de forma frequente. Algumas das suas consequências para a saúde da mulher é
o risco a DST, câncer de mama e colo do útero, diminuição da eficácia terapêutica e
infertilidade (OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2015; DE ALMEIDA; et al., 2015). A ingestão do
levornesgestrel de forma rotineira também pode trazer consequencias para o figado, pois é
onde o medicamento é metabolizado e causar mudanças no ciclo menstrual.

Estudos definitivos sobre as consequências do uso desse contraceptivo ainda não são
definitivos, mas alega-se que o uso abusivo trás consequencias a longo prazo a saude da
mulher. Em um estudo internacional menciona que os efeitos a longo prazo variam desde a
enjoos até a possibilidade de desenvolvimento de cancer que têm predisposição genética.

Para Martinelli et al. (1998) e Otrock et al. (2008) uma forte associação entre e uso de
contraceptivos orais foi estabelecida em estudos de caso-controle. A Trombose Venosa deve
ser suspeitada na presença de alterações neurológicas sintomas em adolescentes,
especialmente naqueles em uso de anticoncepicionais (ÖZDEMIR et al., 2015).

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Já no caso dos contraceptivos orais, Martinelli et al. (1998) e Otrock et al. (2008) , em estudos
de caso-controle, demonstraram uma forte associação entre e uso deste medicamento e a
trombose venosa. De modo que, na presença de alterações neurológicas, espeialmente em
adolescentes que utilizam anticoncepicionais, a mesma deve ser investigada.

De acordo com os estudos de Frye (2006) os efeitos adversos mais comumente relatados são
ganho de peso, náuseas, variações no fluxo menstrual, alterações mamárias como
sensibilidade, desconforto ou inchaço, depressão ou distúrbios do humor, diminuição do
desejo ou resposta sexual e acne. Efeitos potenciais raros, mas graves, incluem doenças
cardiovasculares, como acidente vascular cerebral, e um risco aumentado de câncer de mama,
tumores hepáticos e doenças da vesícula biliar.

Segundo o estudo de Brandão et al. (2016), onde realizou um estudo com a finalidade de
conhecer perspectiva dos balconistas de farmácias em relação ao uso de contracepção de
emergência, estes afirmaram que o medicamento é perigoso sendo considerado uma “bomba
hormonal”, apresentando vários riscos aà saúde da mulher. Seus efeitos podem ser
irreversíveis podendo provocar danos até a saúde de seus futuros bebes.

Assim, fornecer educação e acompanhamento adequados para garantir o uso e a adesão


adequados é fundamental para alcançar os níveis ideais de eficácia. Também é importante
dissipar mitos ou mal-entendidos sobre a contracepção, pois as pacientes podem tomar
decisões sobre o uso de contraceptivos com base em informações falsas. Os problemas
comuns incluem preocupações com o comprometimento da fertilidade a longo prazo, riscos
de câncer, ganho de peso ou interferência nos ciclos naturais (MERMELSTEIN; PLAX,
2016).

Nessa perspectiva, é importante que os farmacêuticos alertem as mulheres sobre as possíveis


consequências do uso intensivo desse medicamento a fim de evitar consequências a saúde das
mulheres relacionados ao uso do levonorgestrel.

Não vi necessidade desse tópico, vc pode criar um tópico 3.2.2 pra falar do CE, lá mesmo vc
fala dos efetitos. O mesmo vale pro item 3.2.1

As demais informações estão todas repetidas.

Caso decida manter, ele deve ser melhor elaborado, procure mais autores que relacionaram o
consumo prolongado de ACs e suas consequências.

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3.4 PROFISSIONAIS DA SAÚDE E A ORIENTAÇÃO CORRETA

Para Fainzang (2013) a automedicação pode ser entendida como a prática de consumir
medicamento a partir da própria iniciativa sem consultar um médico. Ainda, afirma que esta
definição elencada acima é de alcance mais amplo, visto que, inclui, portanto, o uso de
medicamentos já prescritos para outra patologia ou para outra pessoa. Trata-se, neste caso, de
uma reutilização de medicamentos que muitas vezes se encontram no armário de remédios da
família ou hoje frequentemente adquiridos na Internet.

A automedicação responsável envolve o uso de medicamentos não prescritos, seguros e de


qualidade para doenças que são facilmente autodiagnosticadas ou para condições recorrentes
que foram previamente diagnosticadas por um médico (RUIZ, 2010). A OMS aponta que a
automedicação responsável requer que o medicamento a ser utilizado tenha informações sobre
como deve ser tomado, possíveis efeitos colaterais, monitoramento, possíveis interações,
avisos, duração de uso, etc. O uso de medicamentos fitoterápicos também constitui um
potencial caso de automedicação responsável, desde que sejam apoiado pelas informações
adequadas acima mencionadas.

Porém, a automedicação também está atrelada a diversos riscos para o paciente que se auto-
medicou e, em alguns casos, para a comunidade (WHO, 2000; HUGHES et al., 2001; WHO,
2009). Muitos desses riscos não se limitam à automedicação e também podem ocorrer na
situação de prescrição (embora sejam geralmente menos prováveis se os protocolos médicos
corretos forem observados pelo médico). Outros riscos constituem perigos particulares da
prática da automedicação.

Nesta perspectiva vale ressaltar sobre os riscos da automedicação como: autodiagnóstico


impreciso, falha em perguntar sobre aconselhamento médico adequado imediatamente,
escolha imprecisa da terapia, deixar de reconhecer riscos farmacológicos incomuns, efeitos
adversos incomuns, mas graves, falha no diagnóstico de contra-indicações, interações,
advertências e precauções, falha ao distinguir que a mesma substância ativa já está sendo
tomado com um nome diferente e deixar de relatar automedicação recente ao médico
prescritor (medicação dupla/interação nociva) (CHOUHAN et al., 2016).

A demanda por anticoncepcionais expandiu nos últimos anos, fato justificado pela mudança
na constituição social e disponibilidade de mercado, ou seja, fácil acesso nas farmácias e
drogarias e pelo fato de não necessitar de prescrição médica para comprar, mas politicamente

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incorreto de acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Outro fator que conduz o consumo é a falta de informação sobre a ingestão frequente de tal
(BRANDÃO et al., 2016). Nesse contexto, a orientação farmacêutica é importante tendo
como objetivo a melhoria da qualidade de vida dos seus pacientes (LIMA et al., 2011).

Dessa forma, a automedicação inadequada pode resultar em um aumento da doença,


tolerância, resistência no corpo (WORLD HEALTH ORGANIZATION et al., 2002). Nessa
perspectiva, é importante mencionar sobre o cuidado e a proteção à saúde são direitos
reprodutivos de toda mulher. Toda mulher deve ser aconselhada quanto às vantagens,
desvantagens, riscos e limitações dos diferentes métodos de aborto. A conscientização sobre
os anticoncepcionais é obrigatória para todos. O farmacêutico também precisa estar atento às
leis e consequências de medicamentos que são tomados sem supervisão médica (THAKER et
al., 2014).

Os profissionais de saúde são essenciais no aconselhamento e prestação de serviços de saúde


reprodutiva de qualidade aos jovens, razão pela qual é importante considerar suas atitudes em
relação aos jovens sexualmente ativos (TUMLINSON et al., 2015). Estudos anteriores
mapeiam o comportamento do profissional de saúde em pesquisas.. Nno entanto, pouco se
sabe sobre as percepções dos profissionais de saúde sobre seu próprio papel no
aconselhamento contraceptivo aos jovens.

Nessa perspectiva, é importante que os farmacêuticos alertem as mulheres sobre as possíveis


consequências do uso intensivo desse medicamento a fim de evitar consequências a saúde das
mulheres relacionados ao uso de forma inadequada.

Vários profissionais são importantes para orientação do paciente em relação a esses riscos,
mas neste estudo se destaca o profissional farmacêutico, pois este possui uma grandiosa
capacitação para informá-los sobre a forma correta de seu uso, tempo de tratamento, riscos e
com isso, incentivar mulheres a cuidarem da saúde e optar por métodos confiáveis que não
ofereçam danos a sua saúde.

Atualmente, a maioria dos casais que procuram a contracepção de emergência acha fácil e
conveniente obtê-la em uma farmácia, em vez de procurar uma unidade de saúde. Portanto, a
responsabilidade atual do farmacêutico não consiste apenas em dispensar a contracepção de
emergência, mas também precisa fornecer informações relevantes sobre os medicamentos e
aconselhamento adequado aos seus clientes sobre a contracepção regular, seu uso correto e a
prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (SAXENA ET AL., 2016).

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 Os farmacêuticos têm potencial para preencher a lacuna criada devido à escassez de médicos
e enfermeiros nas unidades de saúde.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com isso, conclui-se que os adolescentes devem ser aconselhados sobre o uso de
anticoncepcionais antes mesmo de se tornarem sexualmente ativos. No mínimo, conscientizá-
los sobre o CE e como obtê-lo pode permitir que tenham acesso a ele em tempo hábil, de
modo que a discussão antes de sua estreia sexual é apropriada como parte da orientação
antecipatória de rotina. Da mesma forma, conscientizar os adolescentes sobre suas opções
contraceptivas permite que eles escolham qual método eles acham que é melhor para eles.
Evidências anteriores sugerem que o uso de contraceptivos orais (COs), especialmente
durante a adolescência, pode aumentar a vulnerabilidade das mulheres à depressão em curto
prazo. 

Além disso, evidências anteriores sugerem que o uso de contraceptivos orais (COs),
especialmente durante a adolescência, pode aumentar a vulnerabilidade das mulheres à
depressão em curto prazo.

Neste contexto, vários profissionais são importantes para orientação do paciente em relação a
esses riscos, mas aqui, destaco o profissional farmacêutico, pois este possui uma grandiosa
capacitação para informá-los sobre a forma correta de seu uso, tempo de tratamento, riscos e
com isso incentivar mulheres a cuidarem da saúde e optar por métodos confiáveis que não
ofereçam danos a sua saúde.

REFERÊNCIAS

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