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LIBIDO FEMININA
Conheça seu corpo e potencialize seu prazer
QUEBRANDO OS TABUS
Muitas mulheres ainda sentem vergonha ao falar de sexo, criando uma trava
em suas relações e, a nível mais profundo, em si mesmas. Isso faz com que
tenham medo de conhecer o próprio corpo, o que pode representar uma queda
na autoestima e dificuldades em ter prazer. Uma ótima forma de “desbloquear”
essa situação é a masturbação feminina.
Quando uma mulher não sabe se tocar ou do que gosta, pode acabar levando
alguns reflexos disso para a relação sexual e até para o relacionamento como
um todo. Não é vergonhoso se tocar e depois instruir o outro a tocar você da
maneira certa. Isso é natural e fundamental na sexualidade humana.
1) Procure um local calmo e crie um ambiente sensual, com recursos que estimulem
todos os seus sentidos. Pode ser no banho, no quarto ou em algum qualquer lugar em
que você ficar o mais relaxada possível. Fantasie assim um lugar gostoso, que lhe
pareça perfeito para esse momento.
2) Inicie com uma posição simples, geralmente com as pernas ligeiramente afastadas e
os pés apoiados na cama, na banheira ou no chão. Caso suas fantasias lhe estimulem
em alguma outra posição, então fique assim. É interessante neste momento aproveitar
para utilizar um espelho posicionado entre suas pernas, para ver sua vagina e perder
o "medo" dela, aproveitando para se admirar e derrubar todos os tabus de que seu
órgão sexual é uma coisa errada e feia. Ele é, na realidade, um símbolo de sua
feminilidade e beleza.
3) Lubrifique as duas mãos ou o objeto que for usar para a masturbação. Assim, quando
você estimular o clitóris em movimentos repetitivos, não irá gerar atrito, fazendo o
estímulo ficar na intensidade e força que lhe darão mais prazer. Se optar por se
masturbar com as duas mãos, utilize-as alternadamente, pois assim seu corpo irá
experimentar estímulos ligeiramente diferentes, mas que podem fazer diferença para
chegar ao orgasmo.
4) Toque levemente as partes erógenas de seu corpo, sinta um toque leve percorrer as
regiões que mais lhe excitam. Experimente as texturas diferentes de seu corpo em
suas mãos, como a pele do rosto, lábios, pernas ou língua, por exemplo. Procure ter o
mínimo de pudor possível neste momento para poder descobrir o que cada parte de
seu corpo lhe faz sentir. Esses estímulos poderão ser feitos várias vezes durante a
masturbação, aumentando o prazer e facilitando o orgasmo.
5) Inicie o toque leve de suas mãos nos lugares mais próximos de sua vagina, mas ainda
sem tocá-la. Repita esse toque algumas vezes, alisando com a ponta dos dedos o
redor da vagina e se aproximando cada vez mais dela. Quando estiver pronta, sinta
com a ponta do dedo indicador a textura e as sensações de cada parte de sua vagina.
Algumas mulheres gostam de dar nome para sua vagina, como uma forma de criar
intimidade com ela. Se você se sentir à vontade para fazer isso, experimente.
6) Com as mãos ligeiramente lubrificadas, sinta com a ponta dos dedos o clitóris,
descubra se ele é muito sensível e o quanto você deve evitar ou se aproximar dele.
Faça movimentos circulares ao redor dele, primeiro com uma mão e depois com a
outra. Experimente passar a mão direita no lado esquerdo do clitóris, e a mão
esquerda no lado direito dele. Isso tende a gerar uma sensação mais prazerosa.
Procure perceber como o seu corpo sente este toque, descubra assim como é a sua
sensibilidade e tente estimulando o redor do clitóris com o toque. Com o aumentar da
excitação a sensibilidade diminui, e você poderá sentir vontade de aumentar a pressão
ou tocar o clitóris diretamente.
7) Com uma das mãos, utilize o dedos médio e o indicador para afastar os lábios
vaginais e revelar o clitóris. Vá alisando delicadamente ao redor dele, perceba neste
momento qual pressão lhe dá mais prazer e que tipo de movimento - se circular,
vertical ou horizontal - mais lhe agrada. Repita esse movimento da forma que mais lhe
dá prazer, buscando conhecer a velocidade e o ritmo da masturbação que mais lhe
agrada. Perceba também a sensação que seu corpo tem quando você para um pouco
o movimento.
9) Se você nunca teve uma relação sexual, não introduza o aparelho em sua vagina para
não romper o hímen ou causar nenhum tipo de desconforto. Caso contrário, é muito
indicado que procure introduzir o vibrador na vagina, buscando encontrar dentro dela
as ramificações internas do clitóris, que quando estimuladas também geram muito
prazer, incluindo o seu ponto G - que nada mais é que uma junção das terminações
nervosas do clitóris na parte interior da vagina. Mas evite penetrar o instrumento muito
profundamente, pois existem regiões mais sensíveis que podem causar um leve
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desconforto e atrapalhar o orgasmo. É importante experimentar a sensação que o
objeto causa em toda a região interna da vagina.
10) Alterne todos esses estímulos. Afinal, depois de um tempo repetindo o mesmo
movimento, a região pode perder um pouquinho da sensibilidade, dificultando o
orgasmo. Por isso é importante mudar o estímulo, trocando a mão que estiver tocando
seu órgão sexual, mudando o ritmo ou a pressão, estimulando regiões diferentes do
seu corpo e de forma sempre alternada, até sentir que a excitação está muito grande.
Nessa hora, procure estimular apenas a região do clitóris, que lhe proporcionará a
maior excitação.
11) Quando perceber que está quase no momento do orgasmo, evite mudar o tipo de
movimento que está fazendo, mas tente estimular o máximo possível lugares em seu
corpo que percebeu que geram prazer. Por exemplo: enquanto esfrega a ponta dos
dedos em seu clitóris, vá com a outra mão diretamente em seu ponto G, que já foi
encontrado anteriormente enquanto sentia as partes do seu corpo. Isso aumenta ainda
mais a excitação, impedindo que no momento final aconteça alguma interrupção do
prazer e comprometa a masturbação. Faça isso até chegar ao orgasmo, e se permita
sentir esse prazer até o seu final.
12) É muito importante para as mulheres que querem levar este "treino" ao ato sexual,
que utilizem tanto os instrumentos quanto as próprias mãos na masturbação. Pois
apesar dos instrumentos facilitarem muito para se chegar ao orgasmo, é com as suas
mãos que você terá a percepção mais exata de cada parte de seu corpo. Isso ajudará
a pessoa parceira a saber como lhe dar prazer, já que agora você se conhecerá
melhor. Mostre a quem se relaciona todos os segredos que descobriu sobre seu corpo
durante a masturbação e faça do ato sexual um momento de muito prazer para
ambos.
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PREPARAÇÃO PARA O EXERCÍCIO
Antes de iniciar o exercício respiratório, procure ler e entender todas as
orientações, para que você possa colocar a técnica em prática, sem precisar
parar para tirar dúvidas. Assim você aumentará sua concentração e não
dispersará energia, tendo um maior resultado.
Neste momento, a música também pode ser uma grande aliada. Sendo assim,
escolha uma canção que lhe inspire paixão e sexo. Pode ser alguma que já
tenha marcado sua história. Melhor ainda se a música começar num ritmo mais
lento e aos poucos for aumentando as batidas. Assim você poderá acompanhar
a melodia com sua respiração, combinando com o padrão do exercício.
Durante o exercício, procure visualizar mentalmente o seu corpo em atividade
energética. Imagine um fogo vital aos poucos tomando conta de você e lhe
enchendo de energia sexual e muito amor. Sinta-se exalando beleza e em
conexão ao seu interior, ao seu corpo e a tudo que lhe rodeia.
Além disso, experimente movimentar bastante o quadril e até mesmo a
musculatura pélvica durante o exercício. Isso aumenta a circulação sanguínea
local, facilitando ainda mais o orgasmo.
PRIMEIRA ETAPA
Fique em pé, mantenha os pés ligeiramente afastados e olhe para baixo,
firmando um ponto fixo no chão, para não perder o equilíbrio. Expire
completamente pela boca, inspire pelo nariz e volte a expirar todo o ar
novamente. Repita esse processo algumas vezes e a cada respiração vá
entrando em maior conexão com o seu corpo e a sua respiração. Nesta
primeira etapa você será levado a um estado de quietude transcendente, ou
seja, você ficará mais atento à respiração e com o corpo em maior fluxo
energético.
SEGUNDA ETAPA
Ainda em pé na mesma posição - com os pés ligeiramente afastados, olhando
para o chão - agora comece a inspirar durante um tempo maior que a
expiração. Isso aumentará os seus batimentos cardíacos, levando um fluxo
maior de sangue para o corpo. Depois feche os olhos e inspire pelo nariz,
enquanto levanta a cabeça e os braços na direção do céu. Lembre-se que
agora a sua inspiração deve ser mais longa que a expiração. Sendo assim, vá
aumentando o ritmo e acelerando a inspiração a cada nova respiração feita.
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Deixe que o seu corpo vá assumindo novas posturas a cada inspiração, como
se estivesse dançando. Comece apenas elevando os braços aos céus e aos
poucos vá tornando esse movimento mais livre, movimentando os braços da
forma que sentir vontade, até que esteja movimentando todo o corpo.
Ao expirar pela boca, retorne o corpo à posição inicial, voltando a cabeça para o
chão e deixando os braços paralelos ao corpo. Repita essa série de inspiração
e expiração com os movimentos dos braços e corpo durante uns 10 minutos ou
como sentir vontade.
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DESCUBRA OS SEGREDOS
DO POMPOARISMO
Passo a passo de exercícios aumenta libido e ajuda a chegar ao orgasmo
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EXERCÍCIO DE RELAXAMENTO DA MUSCULATURA VAGINAL
Existe uma interessante analogia para a prática do relaxamento: basta imaginar
que no canal vaginal existe um elevador. Por meio de contrações na região,
sinta que o elevador sobe e depois desce com o relaxamento. Procure subir o
elevador alguns andares até o máximo que conseguir contrair. Depois, vá
relaxando, como se estivesse descendo o elevador bem devagar, até conseguir
soltar completamente a musculatura.
Essa prática pode ser excelente para aumentar a libido feminina e facilitar o
orgasmo, já que muitas vezes a libido se encontra diminuída pelo simples fato
da mulher ter uma musculatura frouxa, que não lhe permite boa sensibilidade
durante a relação. Isso, por sua vez, acaba diminuindo cada vez mais o desejo
e a procura pelo sexo.
• Rosa: 20g
• Amarelo: 32g
• Branco: 45g
• Verde: 57g
Mas antes de confiar nessa regra, vale confirmar com o vendedor ou conferir as
informações que estão presentes no rótulo do produto. Para saber qual peso se
adapta à força da sua musculatura vaginal, é preciso experimentar um por um.
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Basta introduzir o cone vaginal até o fundo da vagina, realizando uma forte
contração e mantendo a musculatura contraída para segurar o cone. Quando
conseguir fazer isso sem muita dificuldade e nem de forma fácil demais, você
terá identificado o cone mais indicado para sua musculatura no momento. Se
você preferir comprar a unidade do cone, opte por um peso entre 45g e 57g.
Geralmente os cones de 20g e 32g são muito leves e sugeridos somente para
mulheres que não tem praticamente nenhuma força nessa região.
Conforme for praticando a técnica, o pesinho será segurado mais facilmente por
meio da contração vaginal. Nesse momento, é hora de aumentar o peso do
cone, pois é sinal que sua musculatura já esta ganhando força. A boa notícia é
que isso costuma acontecer mais rápido do que se imagina. Na maioria dos
casos, caso treine todos os dias, a mulher consegue aumentar o peso depois
de uma semana de uso. Quando o pompoarismo é realizado corretamente, o
músculo vaginal ganha força rapidamente, aumentando a eficácia da técnica.
Para as mulheres que ainda não tiveram relação sexual, a inserção de qualquer
um destes instrumentos poderá romper o hímen, portanto não é indicado. Mas
ainda é de extrema valia treinar essa musculatura, através de exercícios sem
instrumentos, melhorando assim a saúde vaginal e trazendo uma melhor
qualidade de vida ao iniciar a vida sexual.
Opte pelos materiais feitos com silicone, pois facilitam a execução dos
movimentos e são mais higiênicos. Vale reforçar que o colar não deve ser
confundido com o ben-wa - instrumento que possui mais de duas bolas
grandes, com sinos no interior de cada uma.
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USO DOS INTRUMENTOS PEDE PRECAUÇÃO
Higienize os produtos com água e sabão antes e após o uso. Além disso,
consulte seu médico ginecologista antes de iniciar as práticas.
Vale reforçar que mulheres com prolapso genital e infecção urinária não devem
realizar a prática. Nesses casos, a pessoa nunca deve interromper o jato de
urina para avaliar a força da sua musculatura vaginal, pois isso pode causar
danos aos rins.
• Diferente do que muitos imaginam, a técnica não é originada do tantra, mas sim de
um antigo povo celta, há milhares de anos, antes mesmo do cristianismo. Somente
o nome pompoarismo é de origem tântrica, assim como o aperfeiçoamento da
técnica, com o intuito de aumentar as habilidades da musculatura vaginal e
proporcionar mais prazer na relação sexual.
• A técnica de contrair a musculatura vaginal de forma habilidosa veio das
sacerdotisas do templo da Grande Mãe na Irlanda, também chamadas de "bruxas".
Essas mulheres tinham em mente que o ventre e a vagina eram órgãos sagrados
no corpo, portais da vida, da geração e do nascimento. Por isso realizavam a
técnica de contrair essa musculatura, junto ao toque dos tambores, durante os
rituais de amor e fertilidade.
• Para que as mulheres pudessem contrair essa musculatura com tanta presteza,
acompanhando as batidas do tambor, era necessário grande treino antes dos
rituais. E isso proporcionava a elas uma habilidade maior no parto, que eram
menos doloridos e mais rápidos. Em suas relações sexuais, conquistavam seus
homens com a grande habilidade que tinham em sua musculatura vaginal, dando
mais prazer ao parceiro, além de sensações inusitadas.
• Além das habilidades com a musculatura vaginal, essas mulheres também
possuíam grande autoconhecimento, que fazia delas pessoas mais autoconfiantes
e sedutoras. Com o passar do tempo, a técnica foi se perdendo, mas foi
redescoberta pelos povos hindus e introduzida e adaptada posteriormente no
tantra.
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EXISTE PONTO G?
Zona de prazer da mulher é localizada no interior do clitóris
Você certamente já ouviu falar em "ponto G", mas o que será que isso
realmente significa? Na verdade, esse pode ser considerado o ponto forte do
amor, pois após encontrá-lo a mulher tem mais possibilidade de sentir prazer e
facilmente alcançar o orgasmo. Mas vale reforçar que o prazer deve ser sentido
pelo casal durante o ato sexual. Afinal, o sexo, quando vivenciado de forma
saudável e estimulante para ambos, pode ser o termômetro da relação e até
favorecer a boa relação amorosa em todos os aspectos, trazendo alegrias
inclusive para outros setores da vida, como social e profissional.
O "ponto G" não é uma estrutura à parte da vagina da mulher, mais sim a
porção interna do próprio clitóris. Por isso, esta zona erógena pode ser tão
polêmica e contar com diversas opiniões diferentes do ponto de vista médico
sobre sua existência. Além disso, o fato de não possuir um nome científico, o
"ponto G" dificulta a aceitação de muitos médicos, pois não se trata de um
ponto, mas sim de todo um sistema que envolve estruturas, órgãos, nervos,
músculos, vascularização, comportamentos e resposta à excitação sexual.
Embora isso seja complexo do ponto de vista científico, na prática é muito mais
simples do que parece.té mesmo na hora de lavar e passar as roupas da casa
você precisa se organizar, senão acaba deixando a roupa acumular e fica muito
mais difícil.
ENCONTRANDO O PONTO G
No entanto, justamente pelo "ponto G" se tratar do próprio clitóris, cada mulher
terá uma resposta e sensações diferentes a ele. Quem já sente prazer ao toque
clitoriano, por exemplo, tem mais tendências a ter um orgasmo por meio desse
local. Mas não basta estimular esse ponto, o grande segredo para as mulheres
que ainda não o encontraram está no envolvimento que ocorre na procura pela
zona erógena. O corpo precisa sofrer todas as alterações da excitação para que
o "ponto G" fique mais fácil de ser localizado. A mulher deve estar envolvida,
relaxada e entregue à relação, para que as paredes do canal vaginal inchem,
diminuindo o calibre da região, e o pênis ou os dedos do parceiro possam
alcançar o "ponto G".
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O clitóris da mulher corresponde ao pênis do homem. Quando o embrião está
se desenvolvendo no ventre materno, ele sempre possui um clitóris,
independente de qual será o sexo da criança. Se os gametas forem femininos,
então o clitóris permanece e se desenvolve melhor, mas se forem masculinos o
clitóris se desenvolve e transforma-se em um pênis. Portanto, a mulher tem o
mesmo prazer no clitóris que o homem tem na cabeça do pênis. E se o pênis
fica erétil, o clitóris também fica e isso possibilita maior sensibilidade ao toque.
Isso significa que quanto mais o desejo da mulher for favorecido na relação
sexual, deixando-a excitada, mais fácil será encontrar o "ponto G", pois ele
ficará mais vascularizado, inchado e proeminente.
Vale dizer que dificilmente a própria mulher consegue encontrar o seu "ponto
G", já que ele fica localizado na parede frontal da vagina, perpendicular ao
próprio clitóris.
Para a pessoa parceira encontrar o "ponto G" da mulher, é preciso que ela
esteja deitada de costas e o outro introduza o dedo indicador ou médio no canal
vaginal com a palma da mão voltada para cima. Depois vale fazer um
movimento sutil e lento com as pontas dos dedos, até que a mulher sinalize que
o "ponto G" foi tocado. Após isso, ela pode guiar a pessoa parceira para tocá-la
mais leve ou mais forte.
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experimentar o prazer. Apesar de essa zona erógena estar localizada na região
interna do clitóris, a sensação orgástica desse ponto é bem diferente da
clitoriana e cada mulher também experimenta orgasmos diferentes uma das
outras.
Não esqueça que o segredo para encontrar o "ponto G" é estar envolvido com a
relação sexual e a busca por essa zona pode ser encarada como uma
brincadeira que aprimorará a vida do casal.
CURIOSIDADE
Um estudo realizado pela educadora e pesquisadora sexual, Dra. Beverly
Whipple, e publicado na Revista Científica "Scandinavian Journal of Sexology",
sugere que o "ponto G" realmente existe e pode ser o segredo para que a
mulher chegue ao orgasmo. Este estudo foi realizado com mais de 800
mulheres com alto potencial de chegar ao clímax. O casal era deixado sozinho,
em uma cabine semelhante ao aconchego de um quarto, e era orientado a
iniciar uma relação sexual. A mulher simplesmente se entregava ao momento,
enquanto o homem ficava com um ponto acústico para receber orientações dos
especialistas sobre a penetração de seu dedo no canal vaginal. Com isso, era
possível medir com precisão o local de maior prazer em todas as mulheres que
se submeteram a pesquisa, constatando que o "ponto G" existe, de fato.
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SEXO ANAL É UMA
PRÁTICA SEGURA?
Desmistifique essa modalidade sexual e entenda se é possível realizá-la
sem riscos
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o atrito excessivo do pênis nesta região pode gerar inúmeras feridas, que levam
a células cancerígenas.
Portanto, é importante tomar algumas medidas para praticar o sexo anal com
segurança.
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• Homens possuem a zona erógena no ânus e podem ter mais prazer:
Este é o momento ideal para acabar com o preconceito que cerca o estímulo anal
masculino. Afinal, o ânus do homem é uma região erógena, graças ao acesso à próstata,
que se dá por ele. A próstata, por sua vez, é uma região extremamente vascularizada e
inervada, que quando estimulada proporciona grande prazer. Portanto, anatomicamente
falando, é muito mais natural o homem sentir prazer anal do que a mulher, que em
contrapartida não possui nenhum sistema nervoso que causaria maior prazer, a não ser o
fator psicológico de fetiche. Sendo assim, todos os homens que quiserem se permitir a
essa prática, sem tensão, é bem provável que sintam um prazer muito grande e bem
diferente de todos os outros já sentidos.
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SENTIR DOR NO SEXO
EXIGE TRATAMENTO
Disfunção sexual atinge mulheres e tem origem física ou psicológica
Estima-se que 17% das mulheres brasileiras que sentem dor durante a relação
sexual, pelo menos é o que diz a pesquisa feita por Adriana Moreno, autora do
livro "Fisioterapia Uroginecológica" (Ed. Manole). A boa notícia é que esta
disfunção sexual tem cura, apesar de ainda ser pouco divulgada. O problema
pode ter causas físicas ou psicológicas. No âmbito físico, a dor no sexo pode
ser decorrente da gestação, parto, cirurgias pélvicas ou envelhecimento natural.
Todos esses fatores podem causar uma alteração dos tecidos da pelve, tais
como ligamentos e principalmente a Musculatura do Assoalho Pélvico (MAP),
aquela que é contraída quando "seguramos o xixi".
Quando esses músculos estão fracos, podem gerar uma contração inadequada,
que é sentida pela mulher durante o ato sexual e interpretada como um
estímulo doloroso, ao invés de ser percebida como somente um estímulo tátil.
Neste caso, exercícios de percepção e de fortalecimento na região costumam
resolver o problema. Além disso, a melhora do tônus da MAP ainda oferece
mais segurança e satisfação no desempenho sexual.
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causa da disfunção. Antes da mulher começar a fortalecer essa musculatura é
necessário que ela aprenda a relaxar essa região, em primeiro lugar. O
tratamento pode auxiliar a paciente a ter mais segurança e autoestima,
proporcionando-lhe recursos internos para procurar, aceitar ou mesmo recusar
uma relação sexual.
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sensações, estímulos e desejos passam por ele, que depois manda sinais para
outras partes do corpo.
Cada mulher poderá ter um motivo diferente que a incomodará. Esse causador
poderá ser consciente ou inconsciente, podendo até mesmo causar
modificações físicas na vagina, que vai desde uma tensão muscular até mesmo
uma anorgasmia ou vaginismo - disfunções sexuais de causas psicológicas.
Anorgasmia é o nome dado para a disfunção que causa a incapacidade de ter
orgasmo. Já o vaginismo se trata de contração involuntária dos músculos da
vagina, impossibilitando a penetração e causando dor na tentativa.
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Paulo cerca de 360 mil mulheres não conseguem fazer sexo, por algum motivo
psicológico ou disfunção física.
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