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REVISÃO DE
LITERATURA
Trabalho de conclusão da disciplina estágio
supervisionado (648W) da graduação em
medicina veterinária apresentado ao centro
universitário de Goiânia- UNICEUG
Toxinas
não
tetanolisina tetanoespasmina
espasmogênica
https://www.sciencephoto.com/media/601677/view/clostridium-tetani
ETIOLOGIA
Portas de
entrada
qualquer ferida
feridas lesões em tecidos contaminação em
contaminação que possua
perfurantes e desvitalizados ou procedimentos
umbilical em potros condição de
profundas necróticos cirúrgicos
anaerobiose
meio ambiente
Podem ser
Matéria orgânica
encontradas:
solos contaminados
com fezes
(ARAUJO, 2019)
EPIDEMIOLOGIA
• Maior ocorrência de tétano em equinos, principalmente em países em desenvolvimento e
locais onde a vacinação não é um comum, com taxa de mortalidade variando de 59% a 80%.
• A taxa de mortalidade nos equinos pode chegar a 80%.
(ZAPPA, 2014)
Figura 3 – Equinos
https://animalbusiness.com.br/colunas/top-news/terceiro-maior-rebanho-do-
mundo-mercado-de-equinos-aquece-economia-brasileira/
PATOGENIA
Ambiente anaeróbio e
Penetração do bacilo ou
com presença de tecido Multiplicação bacteriana
dos esporos em feridas
necrótico
LIMA, 2020 POPOFF, 2020 LIMA, 2020
Principais Toxinas
• Toxina não-
espasmogênica Produção de toxinas
• Tetanospamina
• Tetanolisina FILHO, 2018 LIMA, 2020
PATOGENIA
Tetanolisina
• Responsável pela dispersão da infecção
(FILHO, 2018)
Toxina não-espasmogênica
• Supõe-se que seja encarregada dos fenômenos autônomos
(FILHO, 2018)
Tetanospasmina
• Vai para o sistema vascular e de forma hematogênica chega as
junções neuromusculares somáticas e gânglios autônomos.
• Após 14 dias a toxina atinge o SNC.
(MacKay, Pg. 4577 Cap. 35)
SINAIS CLÍNICOS
Figura 4 – Equino se apresentando com rigidez da
• Variedade e a intensidade dos sinais = proporção da infecção no musculatura, em “posição de cavalete”
organismo do animal.
(ARAUJO, 2019)
• Inicialmente
• Rigidez da musculatura geral
• Reluta em se movimentar ou tem uma marcha rígida;
• Tremores;
• “Posição de Cavalete”
• Paralisia espástica dos músculos mastigatórios
• Prolapso da membrana nictante;
(POPOFF, 2020; MacKay; ARAUJO, 2019; GRANADO, 2017)
Fonte: CAVALUS
https://cavalus.com.br/saude-animal/tetano-em-equinos/
SINAIS CLÍNICOS
Figura 5 – Equino com prolapso da membrana
• Inicialmente nictante
• Hiperreflexia;
• TC elevada.
(ARAUJO,2019)
Fonte: UFERSA
https://repositorio.ufersa.edu.br/bitstream/prefix/5846/1/
IgorMarcelusLucasL_MONO.pdf
SINAIS CLÍNICOS
• Com a evolução clínica
• Dispneia grave,
• Sudorese intensa,
• Pneumonia por aspiração.
Exames Laboratoriais?
Exames post- mortem? Inviável
Clínica do Animal
• Controle da infecção:
• Sensível a classe das Penicilinas.
• Antibióticos contendo essa base é capaz de
eliminar a infecção.
• Dose varia de 20.000 a 40.000 UI/kg pela via IM,
Fonte: Doma Agropecuária a cada 48 horas.
(GRANADO, 2017)
http://www.domaagropecuaria.com/produtos/bula/20200562
TRATAMENTO
Figura 8 - Acepromazina
• Nos casos que a feridas existentes o uso de água oxigenada
a dez volumes para a limpeza é uma boa opção para a
inibir a proliferação bacteriana.
AVANTE (2016)
https://www.bassopancotte.com.br/produto/acepran-1-20-ml/
TRATAMENTO
Figura 9 – Equino com tampões nos ouvidos devido a
hiperreflexia
• Terapias Suportes:
• Intuito de reduzir o estresse durante a recuperação
do animal.
• Baia deve ser tranquila, forrada e com cama (palha
ou serragem);
• Tampões nos olhos;
• Algodão no pavilhão auricular;
• Fornecer água, feno e ração todos de boa qualidade;
(LIMA et al., 2013; LIMA, 2020)
Fonte: UFERSA
https://repositorio.ufersa.edu.br/bitstream/prefix/5846/1/
IgorMarcelusLucasL_MONO.pdf
CONTROLE E
PROFILAXIA
• Vacinação com toxóide tetânico;
• Administração de soro antitetânico antes ou no pós operatório;
• Antissepsia minuciosa do campo operatório;
• Esterilização dos materiais cirúrgicos;
• Higienização e limpeza do local em que o animal vive;
• Cura do umbigo dos potros;
• Em casos de injurias teciduais superficiais ou profundas sempre realizar uma boa limpeza da ferida.
(GRANADO, 2017) e (LIMA, 2020).
Considerações Finais
• Doença que merece atenção na clínica de equinos.
• Espécie que apresenta uma alta susceptibilidade a desenvolver essa enfermidade.
• Os sinais clínicos não são tão específicos o que dificulta um diagnóstico precoce.
• Devido a essas e outras limitações muitos dos casos o prognóstico não é favorável.
• Adotar medidas de prevenção e profilaxia é de grande importância para evitar ou controlar a
doença.
DÚVIDAS?
OBRIGADO