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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ


 DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA E MICROBIOLOGIA/CCS 
DISCIPLINA: PARASITOLOGIA GERAL
PROFESSOR: Dr. Vagner José Mendonça
             
                           

ATLAS DE PARASITOLOGIA GERAL

  

          

TERESINA PI
2022
GABRYELLE DE ARAUJO MELO
SARAH ÂNGELO DINIZ MELO 

ATLAS DE PARASITOLOGIA GERAL


  

    

TERESINA PI
2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………
….
2. AMEBÍASE………………………………………………………………………
...
3. GIARDÍASE.
……………………………………………………………………….
4. CONCLUSÃO…………………………………………………………………
…..
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………….
……………………...

1. INTRODUÇÃO
 O Atlas de Parasitologia Geral formou-se a partir de ensinamentos
transmitidos nas aulas online do Professor Dr. Vagner José Mendonça e da
literatura sobre Parasitologia, os quais permitiram a análise de lâminas
histológicas contendo os agentes etiológicos das doenças. O intuito do relatório
é demonstrar o conhecimento adquirido durante as aulas, relacionados aos
diversos parasitas, para obtenção de nota na disciplina de Parasitologia. Assim,
os temas abordados durante o atlas serão: a Amebíase, a Giardíase

2. GIARDÍASE
Agente etiológico: Giardia duodenalis

Figuras: Trofozoítos

Fonte: Parasitologia Humana

A letra F indica os 4 pares de As letras M e N indicam os corpos


flagelos. medianos e os dois núcleos do
trofozoíto.

Figura: Cisto

A letra N indica núcleos do


cisto.

Fonte: Parasitologia Humana

A Giardíase assemelha-se ao ciclo de Amebíase. A Giardia duodenalis é


um protozoário monoxeno flagelado do intestino delgado, esse protozoário
apresenta duas formas: o cisto e o trofozoíto, ambos podem ser eliminados nas
fezes, os trofozoítos são encontrados nas fezes diarreicas, já os cistos são as
formas infectantes. A morfologia do trofozoíto é composta por simetria bilateral,
formato de pera, face dorsal (lisa e convexa) e face ventral (côncava – disco
suctorial). Ao mesmo tempo que o cisto apresenta uma morfologia oval, corpos
escuros, apresenta de 2 a 4 núcleos e possui fibrilas.
A transmissão pode acontecer de modo feco-oral, pessoa-pessoa ou
sexo oro anal. O ciclo de vida da giardíase é direto, nos humanos a ingestão do
cisto permite que o processo de desencistamento ocorra, iniciando no
estômago e sendo finalizado no duodeno e no jejuno. Em seguida, decorre a
colonização e a reprodução do parasito no jejuno, gerando dois trofozoítos
binucleados. O ciclo termina com o encistamento do parasito e a sua
evacuação para o meio externo.

Os sintomas mais frequentes da Giardíase são: diarreia com


esteatorreia, irritabilidade, insônia, náuseas, perda de apetite, dor abdominal.
Por isso, as medidas profiláticas cabíveis para a redução dos casos de
giardíase são as práticas de higiene adequadas e o saneamento básico nas
cidades.

4. Leishmaniose
Agente etiológico: Leishmania sp.
Figura: Forma promastigota de Leishmania sp.

A letra K representa o
cinetoplasto, N representa o
núcleo do parasito e F o flagelo
intracitoplasmático.

Fonte: Parasitologia Humana.

Figura: Formas amastigotas de Leishmania sp.

Fonte: Parasitologia Humana.

A letra K representa o cinetoplasto,


N representa o núcleo do parasito.

O gênero Leishmania agrupa espécies de protozoários digenéticos


(heteróxenos), apresenta duas formas: promastigota e amastigota. A forma
promastigota pode ter vida livre ou pode estar aderida ao trato digestivo dos
hospedeiros invertebrados. Enquanto, a forma amastigota é parasita
intracelular obrigatório de células do sistema monocelular fagocitário de
hospedeiros vertebrados. A forma infectante da Leishmaniose é a promastigota
(flagelada) e existem quatro tipos de Leishmaniose patogênica: a Leishmaniose
Tegumentar Americana (Leishmania (Viannia) braziliensis), a Leishmaniose
Cutâneo-Mucosa (Leishmania (Viannia) braziliensis), a Leishmaniose
Cutânea Difusa (Leishmania pifanoi e Leishmania amazonensis) e a
Leishmaniose Visceral (Leishmania infantum donovani, Leishmania
infantum infantum, Leishmania infantum Chagasi).
A Leishmaniose é tropical, negligenciada e endêmica em todos os
estados brasileiros, exceto no Rio Grande do Sul. A consequência mais
frequente da Leishmaniose Tegumentar, Cutânea-Mucosa e Cutânea-Difusa
são a presença de ulcerações, enquanto a Leishmaniose Visceral pode
ocasionar, no homem, febre irregular, anemia, hepatoesplenomegalia, edema,
emagrecimento, caquexia e hemorragias podendo levar a morte; no cão
(reservatório comum do parasito) pode ocasionar a anemia, o crescimento do
baço e do fígado e dos gânglios linfáticos e a queda de pelo.
Por isso, as medidas profiláticas cabíveis para a redução dos casos de
leishmaniose são o uso de inseticidas e dedetização do vetor flebotomíneo,
construção de moradias à uma distância mínima de 500 metros de regiões
silvestres, utilização de repelentes e mosqueteiros, controle dos animais
reservatórios.

NEVES, D.P., Melo, A.L., Linardi, P.M., Vitor, R.W.A. Parasitologia Humana.
13ᵃ Edição, Ed. Atheneu, Rio de Janeiro, 2016.
Informações gerais Leishmaniose:
https://www.ufpe.br/biolmol/Leishmanioses-Apostila_on_line/nas_americas.htm
http://lineu.icb.usp.br/~farmacia/ppt/Leishmania2013.pdf
BRASIL, Ministério da Saúde-Manual de vigilância e controle da
leishmaniose visceral. Brasília: 1ª ed, 5ª reimpressão 2014. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_controle_leishma
niose_visceral.pdf.

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