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TERESINA
2022
Sarah Ângelo Diniz Melo
Estagiária docente:
TERESINA
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
MATERIAIS E METODOLOGIA .............................................................................. 5
RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................... 6
CONCLUSÃO .......................................................................................................... 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 9
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INTRODUÇÃO
A importância da análise sensorial para a indústria alimentícia é a possibilidade
de evocar, medir, analisar e interpretar reações das características sensoriais ou
organolépticas dos alimentos e dos materiais, por intermédio sentidos humanos
(visão, olfato, gosto, tato e audição). Nesse contexto, o trabalho é realizado por uma
equipe capacitada de profissionais que analisam um determinado produto alimentício
para avaliar a textura, o sabor, a aparência, entre outros (TEIXEIRA, 2009).
Para aprofundar os conhecimentos acerca da análise sensorial de alimentos,
cabe a necessidade de conhecer brevemente as fases na metodologia da avaliação
da qualidade sensorial. A primeira fase ocorreu antes de 1940, caracterizada pela
perspectiva pessoal do proprietário de indústria artesanal, também denominada de
fase pré-científica e necessitava de melhorias que já seriam vistas na segunda fase.
A segunda fase (1940-1950) foi marcada por uma intensa expansão da indústria de
alimentos e incorporação do Pessoal Técnico (químicos e farmacêuticos). Já a terceira
fase (1950-1970) ganhou destaque, pois a qualidade sensorial passou a ser mais
importante com a utilização de provadores (humanos), tratamentos estatísticos,
verbalização da sensação. E por fim, a fase mais recente (4º fase), ocorrida após os
anos 70, pode ser definida como o processo de análise sensorial ser a interação
homem-alimento (DUTCOSKY, 2019).
A realização do teste explorou, sobretudo, a propriedade sensorial odor.
Conforme a ABNT, odor é a propriedade sensorial percebida pelo órgão olfativo
quando substâncias voláteis são inaladas (ABNT, 1993). Essas substâncias voláteis,
em diferentes concentrações, estimulam receptores segundo os seus valores de limiar
específicos. As substâncias apresentam notas características que determinam se são
doces ou ácidas, por exemplo, é por meio dessas notas que os especialistas
reconhecem determinado cheiro (auxiliados também pela memória olfativa. O aroma
é uma propriedade de reconhecer substâncias através do retronasal, os provadores
de vinho e de café, por exemplo, utilizam a técnica de pressionar tais amostras com a
língua contra o palato, induzindo a propagação das substâncias aromáticas pela
membrana palatina, e também aspirando pelo nariz para reconhecer o odor das
substâncias que se volatilizam na boca (TEXEIRA, 2009).
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MATERIAIS E METODOLOGIA
Os materiais utilizados foram:
• Café
• Alecrim
• Leite
• Cebola
• Banana
• Tempero de carne
• Cajá
• Goiaba
• Pimentão
• Tempero de feijão
• Tempero de frango
• Maracujá
• Limão
• Colorau
• Alho
• Pimenta do Reino
• Papel Alumínio
• 16 copos pequenos de plástico
A prática foi realizada de forma presencial no laboratório de Análise Sensorial,
localizado no Departamento de Nutrição - UFPI / Campus Ministro Petrônio Portela.
Primeiramente foi explicado aos alunos uma introdução sobre o tema que seria
abordado e o objetivo da prática. Logo após, foi pedido aos alunos se dividirem para
realizarem os seguintes procedimentos:
Neste teste foram selecionados 16 aromas comuns, pedindo-se que sejam
identificados nominalmente, em uma ficha. Os alunos foram colocados para inalar os
odores contidos nas amostras em copos de plástico, de modo lateral ao nariz,
contendo o alimento e é importante salientar que estavam cobertos pelo papel
alumínio com furos (estimulando com ímpeto) os receptores olfativos.
Em seguida, foi montado um quadro de acertos e erros de todos os alunos que
realizaram uma prática, gerando resultados para a análise sensorial.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1. Número de acertos e porcentagem do teste de reconhecimento de aroma.
Teresina, 2022.
CONCLUSÃO
Conclui-se que o objetivo do teste não foi alcançado, isto é, para o teste ter tido
êxito 50% da equipe deveria ter identificado, no mínimo, 70% dos aromas. Na prática,
apenas 1 assessor (representado por 4%) do total de 23 assessores (representado
por 96%) conseguiram identificar corretamente, no mínimo, 70% dos aromas com grau
de dificuldade normal.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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dos alimentos e bebidas: terminologia. 1993. 8 p.
BERNARDES, N.R.; PESSANHA, F.F.; OLIVEIRA, D.B. Alimentos Funcionais: Uma
breve revisão. Ciência e cultura: Revista Científica Multidisciplinar do Centro
Universitário da Fundação Educacional de Barretos, Barretos: 6(2):11-19, 2010.
DUTCOSKY, S. D. Análise sensorial de alimentos. 5ª edição. Curitiba: PUCPRESS,
2019.
MINIM, V. P. R. Análise sensorial: estudos com consumidores. 3. ed. Viçosa:
Editora UFV, 2013. 332 p.
MONTEIRO, M. T. M.; GOMES, V. F. F.; FILHO, P. F. M.; GUIMARÃES, F. V. A.
Absorção de nutrientes por mudas de pimentão micorrizado cultivado em substrato
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https://doi.org/10.1590/S0101-20612004000200009.
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Agrárias, [S. l.], v. 11, p. 1–8, 2019. DOI: 10.35699/2447-6218.2019.15878.
Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/ccaufmg/article/view/15878.
Acesso em: 19 jul. 2022.
TEIXEIRA, Lílian Viana. Análise sensorial na indústria de alimentos. Revista do
Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 64, n. 366, p. 12-21, 2009.