Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RELATÓRIO CIENTÍFICO
Análise das amostras de Laranja
BELÉM-PA
2019
CAROLINE DE MORAIS CARDOSO (201810140016)
CAMILA SILVA COSTA (201410140056)
CLEDENILSON VALE DO ROSÁRIO (201810140095)
ELAINE CRISTINA SOUZA BONITO (201810140031)
KARINA PUGA DA SILVA (201810140047)
YASMIN SILVA LEMOS (201810140004)
RELATÓRIO CIENTÍFICO
Análise de amostras de Laranja
BELÉM-PA
2019
LISTA DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 4
2. OBJETIVO................................................................................................................ 5
3. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................... 6
3.1 ALIMENTOS UTILIZADOS.................................................................................... 6
3.2 MATERIAIS UTILIZADOS...................................................................................... 6
3.3 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS............................................................................ 6
3.4 FÓRMULAS UTILIZADAS...................................................................................... 7
3.4.1 ANÁLISE DE PH.................................................................................................... 7
3.4.2 ACIDEZ TOTAL TITULÁVEL............................................................................. 7
3.4.3 SÓLIDOS SOLÚVEIS TOTAIS............................................................................. 8
3.4.4 AÇÚCARES REDUTORES................................................................................... 8
3.5. PROCEDIMENTO.................................................................................................... 9
3.5.1 ANÁLISE DE PH.................................................................................................... 9
3.5.2 ACIDEZ TOTAL TITULÁVEL............................................................................. 9
3.5.3 SÓLIDOS SOLÚVEIS TOTAIS............................................................................. 9
3.5.4 AÇÚCARES REDUTORES................................................................................. 10
4. RESULTADO E DISCUSSÃO.............................................................................. 11
4.1 ANÁLISE DE PH..................................................................................................... 11
4.2 ACIDEZ TOTAL TITULÁVEL...............................................................................13
4.3 SÓLIDOS SOLÚVEIS TOTAIS.............................................................................. 14
4.4 AÇÚCARES REDUTORES.................................................................................... 15
CONCLUSÃO............................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS............................................................................................................ 17
ANEXOS........................................................................................................................ 18
4
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
Objetivos específicos:
3 MATERIAIS E MÉTODOS
PHmetro portátil
Refratômetro de bancada
Refratômetro portátil
Chapa aquecedora
7
3.4.1 ANÁLISE DE PH
Onde:
Posteriormente, foi calculado o desvio padrão ( dos valores coletados nas leituras
através da seguinte fórmula:
∑( ̅
√
Onde:
Onde:
8
Eq = Equivalente-grama do ácido
V = Volume da amostra em Ml
Onde:
T = Titulação da Solução
3.5 PROCEDIMENTOS:
3.5.1 ANÁLISE DE PH
Inicialmente foi realizada a diluição das amostras de: laranja lima (concentrada e
diluída), laranja pera (concentrado e diluído) e néctar de laranja de caixinha
(concentrado e diluído). Após isso foi realizada a leitura de PH através da utilização de
papel tornassol três vezes por cada amostra.
Uma vez obtido o suco de laranja diluído, 10ml para 90 de água em um balão
volumétrico, abriu-se a tampa do refratômetro para limpar com lenço de papel. Desse
modo, com o auxílio de uma pipeta foram colocadas 2 gotas do suco sob o prisma. Em
sequência, a tampa do refratômetro foi abaixada para efetuar a leitura pelo visor, sem
ajuste do foco. O experimento foi realizado por 3 vezes.
10
Além disso, foi realizado um experimento com o suco de laranja in natura utilizando
o refratômetro portátil. Foram adicionadas 2 gotas da amostra sob o prisma do
equipamento, após a limpeza com lenço de papel e água destilada, para obter o
resultado.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 ANÁLISE DE PH
Segundo estudos realizados por Aché e Ribeiro (1950, p.267), no qual foi utilizada
para a determinação do pH em frutas nacionais o potenciômetro de Cambridge, nas
amostras de o suco recém-obtido da laranja lima os resultados obtidos variaram entre
5,50 e 5,70 que está na faixa de pH ácido. Já nas amostras de laranja pera os resultados
obtidos variaram entre 3,0 e 3,8 indicando um pH muito ácido.
Laranja Lima
5 5 5 5
concentrada
Néctar diluído 4 4 4 4
Néctar concentrado 3 3 3 3
Laranja pera
5 5 4 4,6
concentrado
Na leitura de pH da amostra de laranja lima diluída a média obtida foi 6,2 indicando
um pH quase neutro. Na amostra de laranja lima concentrada a média do Ph obtido foi
de 5,8 indicando um pH mais ácido.
O néctar de laranja diluído o pH indicado foi de 3,6 que está na faixa de pH muito
ácido e na amostra de néctar de laranja concentrado a média de pH indicado foi de 3,5.
Na amostra de laranja pera concentrada a média obtida após duas aferições foi de 4,1 e
de 4,3 na amostra de laranja pera diluída.
AMOSTRA 2
0,6ml 0,038g/ml 7,00 g
A análise desenvolvida a partir da fórmula de acidez total titulável resultou nos dados
expostos na tabela 1. A amostra número 1 revela um nível de acidez mais elevado
quando comparada a amostra número 2, visto que a quantidade utilizada de NaOH foi
mais elevada no experimento 1 para indicar a acidez. No entanto, ao comparar com a
legislação (MAPA, 1994), os valores obtidos nesta análise apresentam-se de acordo
com os valores recomendados pela mesma de 7,00g/100g.
A tabela 4 a seguir apresenta dados registrados na análise dos sólidos solúveis totais
presentes nos sucos de laranja em natura e no néctar de laranja
Sólidos Solúveis Totais (SST) são substâncias totais diluídas em água, e a escala
grau BRIX mede a quantidade de sólidos solúveis numa solução que contem sacarose.
O material usado nesta análise foi o néctar de laranja, que é um dissacarídeo. Foram
usadas apenas 2 gotas dessa amostra, sendo que ela estava diluída em água. Em seguida
ela foi posta sobre o prisma do refratômetro, resultando os dados acima.
15
A amostra utilizada foi novamente o néctar de laranja, que é uma frutose. Foram
adicionadas nesta análise outras soluções: 5 mL de Fehling A, 5 mL de Fehling B, 20
mL de água destilada e duas gotas do indicador azul de metileno. A solução foi para a
chapa aquecedora, logo em seguida entrando em ebulição. Foi liberado a amostra
através da bureta graduada. No momento que a amostra começou a cair sobre a solução,
ela começou a mudar de cor, de azul para um vermelho tijolo. A análise foi realizada em
duplicatas. No final do experimento foi percebida uma quantidade de elementos
avermelhados no fundo do Erlenmeyer.
O valor gasto da amostra da bureta foi apresentado a partir das fórmulas já citada.
A1 3,4 mL
A2 3,3 mL
Foram necessários dois cálculos para cada amostra, com base nas duas análises de
cada:
A1: A2:
A.R%= ⁄ A.R%= ⁄
A.R%= ⁄ = 22,64%
A.R% = ⁄ = 23,33%
Os açúcares redutores (AR) são conhecidos também como monossacarídeos, uma vez
que em sua estrutura química possuem um grupo de aldeído ou cetona que ficam livres
em solução aquosa e são capazes de reduzir o bromo (BRUICE, 2014). E sua análise é
muito importante para uma determinação quantitativa e qualitativa. Para isso, deve-se
seguir as normas e padronizações estabelecidas na legislação vigente, a qual as amostras
acima encontram-se adequadas.
16
4 CONCLUSÃO
A partir da análise de pH, pode-se avaliar os resultados obtidos. Primeiramente na
comparação do método colorimétrico l, o resultado foi o previsto, pois no suco de caixa
independentemente do nível de concentração, apresentou pH na faixa muito ácido,
afirmando o que foi descrito no outro estudo em comparação no presente relatório,
proporcionando consequências danosas às estruturas dentárias. Os demais sucos
obtiveram valores também de acordo corroborando com as referências comparadas,
mesmo com desvios mínimos.
Desta forma priorizar os sucos de fruta natural é a medida mais viável para preservar
consequentes dano a saúde. Evitar produtos industrializados, também pode ser uma
medida preventiva e mais saudável.
17
REFERÊNCIAS
CARDOSO, A.; SANTOS, A.; ALMEIDA, F.; ALBUQUERQUE, T.; XAVIER, A.;
CAVALCANTI, A. Características Físico-Químicas de Sucos de Frutas
Industrializados: Estudo in vitro. Revistas IMS.Paraíba, 5 de Maio de 2014, p.p 9-17.
Estive presentes em todas as aulas teóricas participando não tão ativamente como
nas aulas práticas, sempre que necessário fiz anotações sobre os conteúdos que estavam
sendo expostos em sala pela docente Orquídea Vasconcelos, utilizei as anotações feitas
em sala de aula para estudar e fazer busca de outros materiais para darem suporte a
elaboração do relatório posteriormente.
Durante o tempo em que dediquei para estudos fora de sala de aula acredito que
consegui explanar boa parte das dúvidas que tive quanto ao conteúdo das aulas teóricas,
revisando o conteúdo exposto em sala foi possível compreender o assunto
integralmente,
Esta autoavaliação foi solicitada ao final de cada portfólio pela professora, com o
intuito de receber um feedback individual da sua metodologia em sala e das práticas
realizadas durante o curso.
Durante cada aula prática no laboratório foram realizados procedimentos com base
nas aulas ministradas anteriormente e com o auxílio da professora e dos seus
estagiários, os alunos puderam manipular as amostras, previamente aptas para uso, e
operar os equipamentos específicos de acordo com o experimento para assim efetivá-lo.
Essa metodologia foi bastante efetiva, pois podendo praticar logo após ouvir sobre o
assunto foi positivo para assimilação do conteúdo. De certa forma, logo após a aula
conseguir compreender melhor e ter uma visão mais abrangente dos assuntos.
É relevante ressaltar que cada um desses relatórios conteve todos os itens necessários
para explicar os processos, materiais e métodos utilizados, o objetivo, a introdução, os
resultados e as discussões a respeito, além da conclusão do trabalho. Com isso, estas
tarefas puderam incentivar a elaborar mais a nossa escrita (com base em embasamentos
científicos), uma maior atenção nos detalhes e a discorrer mais sobre o assunto,
possibilitando obter mais facilidade para futuros objetivos, como escrever artigos,
trabalhos científicos, projetos, entre outros.
27
RELATÓRIO CIENTÍFICO
BELÉM-PA
2019
CAROLINE DE MORAIS CARDOSO (201810140016)
CAMILA SILVA COSTA (201410140056)
CLEDENILSON VALE DO ROSÁRIO (201810140095)
ELAINE CRISTINA SOUZA BONITO (201810140031)
KARINA PUGA DA SILVA (201810140047)
SAMANTHA CECILIA VERA CRUZ DA CUNHA (201810140032)
YASMIN SILVA LEMOS (201810140004)
RELATÓRIO CIENTÍFICO
BELÉM-PA
2019
LISTA DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 4
2. OBJETIVO.............................................................................................................. 5
3. MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................... 6
3.1 ALIMENTOS UTILIZADOS.................................................................................. 6
3.2 MATERIAIS UTILIZADOS................................................................................... 6
3.3 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.......................................................................... 6
3.4 FÓRMULAS UTILIZADAS................................................................................... 7
3.5. PROCEDIMENTO................................................................................................... 8
3.5.1 ATIVIDADE DE AGUA........................................................................................ 8
3.5.2 DETERMINAÇÃO DE UMIDADE....................................................................... 8
3.5.3 DETERMINAÇÃO DE CINZAS........................................................................... 8
4. RESULTADO E DISCUSSÃO.............................................................................. 10
4.1 ATIVIDADE DE AGUA......................................................................................... 10
4.2 DETERMINAÇÃO DE UMIDADE.........................................................................11
4.3 DETERMINAÇÃO DE CINZAS............................................................................ 13
CONCLUSÃO............................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS............................................................................................................ 15
APENDICES.................................................................................................................. 16
4
INTRODUÇÃO
A farinha de tapioca contém um alto teor de amido e um baixo teor de lipídeos, sais
minerais e proteínas, e apresenta pouca atividade de água, já a folha de caruru é oposta a
esses aspectos. Ela apresenta uma alta atividade de água e possui bastante sais minerais.
As umidades desses dois alimentos são divergentes, e essas diferenças se aplicam na
maneira de como são estocadas e embaladas, assim como também no processo de
deterioração. Todos os dados serão analisados na atividade prática sobre os dois fatores.
5
OBJETIVO
Objetivos específicos:
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Caruru
Farinha de tapioca
Espátula
Cadinhos de Porcelana
Garra
Labmaster
Capsula
Balança Semi Analitica
Dessecador com Silica
Dessecador sem Silica
Mufla
Estufa digital com circulação e renovação de ar
Cálculo de Umidade:
Umidade% = (A-B)x100/C
Onde:
Cálculo de Cinzas:
Onde:
P= Peso da Amostra
Onde:
3.5 PROCEDIMENTOS
Por fim as amostras foram levadas ao forno mufla a cerca de 550 °C até a obtenção
de cinzas claras. Em seguida os cadinhos contendo o resíduo mineral das amostras
foram pesados, após esfriar em temperatura ambiente e um dessecador sem sílica.
Inicialmente, os cadinhos foram identificados com FT1, FT2, FT3 (para as amostras
de farinha de tapioca) e FC1, FC2, FC3 (para as amostras de folha de caruru), retirando-
os do dessecador com sílica, com auxílio de uma garra. Logo em seguida, levamos os
cadinhos para balança semianalítica para pesá-los e, assim, zerar a balança, para
adicionarmos 3 g da amostra de farinha de tapioca, sem a interferência do peso do
cadinho na análise dos alimentos utilizados. Após isso, os cadinhos foram colocados,
com ajuda da garra, no dessecador. Esse mesmo procedimento foi feito para as duas
outras amostras de tapioca e para as três amostras de folha de caruru.
9
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Farinha
de T1 38,30 3g 41,3g 41,10g 2,8g 0,2g
Tapioca
Com uma média de 5,8% de umidade, as três amostras de caruru apresentaram valores
de umidade bem abaixo. Em outros estudos, o caruru apresenta uma variação de 80% a
95% de umidade, já que é uma planta de alta perecibilidade, pois as hortaliças possuem
grande quantidade de água como componente. Já em relação a farinha de tapioca, que
apresentou uma média de 93,1% de umidade, isso nos mostra que ela está bem acima do
valor estabelecido pela Legislação Brasileira (máximo 14%) (BRASIL, 1978).
12
C1 C2 C3 5,8 0,23094
Na tabela 4 abaixo podemos ver o valor médio obtido através da análise de umidade, e
também o desvio padrão.
T1 T2 T3 93,1 1,01489
A1 : A2 :
A3 :
Umidade%= 6
13
Na tabela abaixo consta os resultados obtidos através da pesagem dos cadinhos e das
amostras. A análise foi feita com triplicata.
A1 : A2 :
A3 :
%R.M.Fixo = (40,43-40,41)X100/2
%R.M.Fixo = 0,02X100/2
%R.M.Fixo = 2/2 = 1
Sendo assim, O teor de cinzas do caruru das três amostras foi de 1% cada, com uma
média igual a de 1% igualmente. Este valor é de acordo com dados em estudos que
mostram que o valor de cinzas deve variar de 0,4 a 2,1% para hortaliças. A farinha de
tapioca apresentou uma variação de valores nas três amostras, como consta na tabela 2,
ficando numa média de 1,16% de teor de cinzas. Este valor está de acordo com o limite
dado pela Legislação Brasileira, que diz que o teor máximo é 2% para a farinha
proveniente da mandioca.
14
5 CONCLUSÃO
Portanto, a partir das análises realizadas nas amostras de farinha de tapioca e folha de
caruru, é possível concluir que o resultado obtido para a atividade de água da farinha de
tapioca (Aw 0,5279) obedece ao recomendado pela legislação brasileira (Aw inferior a
0,6) no que concerne estabilidade microbiológica. A Aw da folha de Caruru, entretanto,
se mostrou mais vulnerável a proliferação de microrganismos. Dessa forma, conclui-se
que a folha de caruru se encontrava bem mais suscetível a ataques de microrganismos
do que a farinha de tapioca, devido sua elevada atividade de água.
REFERÊNCIAS
VIANA MMS; CARLOS LA; SILVA EC; PEREIRA SMF; OLIVEIRA DB; ASSIS
MLV. 2015. Composição fitoquímica e potencial antioxidante em hortaliças não
convencionais. Horticultura Brasileira 33: 504-509. DOI -
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-053620150000400016
16
O apoio dos monitores presentes no laboratório foi importante para sanar dúvidas e
auxiliar em algumas etapas ao longo da disciplina
Por fim, como principal material de apoio utilizei a apostila disponibilizada pela
professora na plataforma do SIGAA, o qual melhorou muito meu rendimento ao utiliza-
la para acompanhar as aulas teóricas. Além da utilização dos artigos também
disponibilizados no SIGAA, de acordo com seus respectivos temas; o livro Análise de
Alimentos (2009) da escritora Édira C. B. A. também foi muito importante por possuir
uma linguagem simples, apesar de não abordar alguns tópicos, pois meu auxiliou na
construção de resumos para estudo próprio.
17
Nesta auto avaliação, vou falar da minha experiência sobre as aulas de Umidade e
Cinzas. Como sempre, a didática da professora Orquídea atendendo as expectativas.
Essa aula, ministrada no dia 23/04 começou o novo assunto: atividade de água e
umidade. Nela, a turma e eu aprendemos que a atividade de água de um certo alimento,
influencia e muito na perecibilidade e na durabilidade desse alimento. Um alimento que
possui uma baixa atividade de água estando num lugar úmido, tende absorver a umidade
externa. Essa umidade seria a quantidade de moléculas presentes no ambiente. A
professora explicou que tem exceções, no caso do mel, que não é perecível, mas possui
uma alta Aw.
Também foi mostrado que alimentos com alta atividade de água, devem ser
armazenados em recipientes fechados ou embalagens a vácuo. Podemos chamar isso de
tecnologia de barreiras de alimentos. Sobre a aula prática de umidade, foram usados
novos equipamentos, como o dessecador com sílica gel, que pode ou não ter sílica gel,
dependendo do objetivo da aula, que nesse caso seria saber a porcentagem de umidade
presente em determinado alimento. Assim como todos os equipamentos anteriores, os
que foram utilizados nessa aula são de alto valor. A professora explicou que uma estufa
digital circulação e renovação de ar, que foi usada, custa entre 25 mil a 30 mil reais.
Usamos como amostras, Caruru e Farinha de tapioca, dois alimentos diferentes em
questões nutricionais e físico-químico, mas ambos típicos e muito utilizados nas regiões
Norte e Nordeste.
Através da aula teórica e prática, foi mostrado pra mim que a farinha de tapioca é
um alimento com baixa atividade de água, que possui uma “grande força” para puxar a
umidade do ambiente externo, e quando isso acontece, a qualidade dessa tapioca é
alterada, fazendo como que ela fique com uma aspecto murcho, que antes era crocante.
Já o caruru, quando absorve a umidade do ambiente externo, faz com que a atividade de
água dele seja modificado, assim como os aspectos sensoriais. Outro fato importante é
que o meu grupo e eu encontramos dificuldades em achar artigos científicos falando
sobre o caruru, porque é um alimento pouco estudado. Sobre o resíduo mineral fixo ou
cinzas, foi mostrado pra mim que o objetivo é mensurar os compostos inorgânicos dos
alimentos, causados pelo modo como foram tratados, ou pela poluição presente no
nosso ambiente. A consequência disso, é que ocorre uma diminuição ou alteração no
18
aspecto nutricional desse alimento. A aula prática de cinzas foi bem simples, foi
utilizado a mufla e novamente, o dessecador, mas dessa vez sem sílica gel.
Em relação ao relatório sobre a umidade e cinzas, dessa vez foi mais trabalhoso,
gerando até mesmo dúvidas entre mim e colegas de grupo, mas dúvidas essas que
podem ser tiradas com a professora responsável. Particularmente, o tópico cinzas não é
um assunto que me atrai.
19
Outro diferencial corresponde a didática, onde, apesar de não ter alcançado o que
almejava nos estudos fora de sala de aula, a facilidade com que os assuntos foram
ministrados, explicados e exemplificados pela docente contribuiu de maneira
significativa para a absorção e melhor entendimento dos assuntos abordados. Dessa
forma, volto a expor a metodologia ativa com base estratégia de Ensino Baseada em
Problemas, somado a didática e a apostila de Análise de Alimentos, todas
correspondentes ao trabalho da docente, como determinantes ao pensar no que absorvi
de tudo o que foi ministrado ao final desta etapa.
Ademais, considero que o assunto atividade de água foi mal aproveitada de minha
parte, mas, ainda sim, esta etapa da disciplina obteve seu diferencial quanto a
entendimento sobre umidade em alimentos na região norte e análise de cinzas.
21
Acerca da procura de legislações pra certos alimentos, tive muitas dificuldades para
encontrar, a respeito do padrão de atividade de água da folha caruru e me dediquei a
procurar em livros, como no livro de “microbiologia de alimentos” (Franco) e em outros
meios. Contudo, no restante do portfólio não tive tantas dificuldades a respeito, somente
na procura de padrões legislativos e de pesquisas recentes.
Diante disso, pôde-se inferir que nesse fragmento do portfólio foi o momento de
maior avanço que tive na disciplina de “Análise de Alimentos”, as orientações, os
assuntos abordados, as pesquisas feitas, entre outras coisas, serviram de incentivo para
minha progressão acadêmica. Ademais, passei a gostar mais da disciplina, me interessar
mais e até penso em seguir carreira na parte de pesquisas. Todavia, percebi a
necessidade de um direcionamento na procura de certos padrões legislativos.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO CIÊNCIAS DA SAÚDE
FACULDADE DE NUTRIÇÃO
RELATÓRIO CIENTÍFICO
Análise de Lipídios
BELÉM-PA
2019
CAROLINE DE MORAIS CARDOSO (201810140016)
CAMILA SILVA COSTA (201410140056)
ELAINE CRISTINA SOUZA BONITO (201810140031)
KARINA PUGA DA SILVA (201810140047)
SAMANTHA CECILIA VERA CRUZ DA CUNHA (201810140032)
YASMIN SILVA LEMOS (201810140004)
RELATÓRIO CIENTÍFICO
Análise de Lipídios
BELÉM-PA
2019
LISTA DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 4
2. OBJETIVO................................................................................................................ 5
3. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................... 6
3.1. ALIMENTOS UTILIZADOS................................................................................... 6
3.2. MATERIAIS UTILIZADOS..................................................................................... 6
3.3. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS........................................................................... 6
3. 4 PROCEDIMENTO.................................................................................................... 6
3.4.1 EXTRAÇÃO LIPIDICA......................................................................................... 6
3.4.2 ANÁLISE DE ACIDEZ.......................................................................................... 7
4. RESULTADO E DISCUSSÃO................................................................................ 8
4.1 DETERMINAÇÃO DE GORDURAS TOTAIS DA PUPUNHA CASCA
VERMELHA PELO MÉTODO SOHXLET.................................................................... 8
4.2 DETERMINAÇÃO DE ACIDEZ EM ÓLEOS......................................................... 8
5. CONCLUSÃO......................................................................................................... 10
6. REFERÊNCIAS...................................................................................................... 11
4
1 INTRODUÇÃO
De acordo com Brum et al (2009), a extração do óleo das amostras por meio do uso
de um solvente é um processo de transferência de constituintes solúveis de um material
inerte devido ao contato da sua matriz com o solvente em questão. Tornando a extração
de óleos uma determinação muito importante em estudos bioquímicos, fisiológicos e
nutricionais, dentre os diversos tipos de alimento.
O que torna esta determinação tão importante pode ser ressaltada devido a
importância de se conhecer a composição do alimento, uma vez que o mesmo pode lhes
trazer benefícios ou malefícios, se consumidos de forma irregular. Tal como o consumo
regular de ácidos graxos essenciais que, de acordo com Andrade e Carmo (2006),
devem constituir nossa alimentação por ter relação com a resposta imune mais efetiva
do organismo, e consequentemente uma melhora na qualidade de vida.
Dessa forma, neste presente relatório foi realizada a análise da concentração lipídica,
que busca analisar o conteúdo lipídico de um fruto da região amazônica; além de atestar
a qualidade lipídica de óleos de uso rotineiros. Afim de se obter conhecimento a cerca
de suas propriedades organolépticas e nutricionais.
5
2 OBJETIVO
Objetivo geral: Este portfólio tem objetivo de analisar sob diferentes métodos o
conteúdo lipídico presente nos alimentos.
Objetivos específicos:
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Becker de 50 mL;
Bureta graduada;
Erlenmeyer de 250 mL;
Pera de sucção;
Pipeta graduada de 10 mL;
Pipeta Pausteur;
Algodão hidrófilo desengordurador;
Balão de fundo chato;
Éter de petróleo;
Papel filtro;
Fenolftaleina;
Hidróxido de Sódio (NaOH);
Éter- álcool.
3.4 PROCEDIMENTOS:
condensador. Foi ligada a placa aquecedora a uma temperatura de 50°C. Acima do tubo
extrator circulava também água refrigerada pelo aparelho banho ultratermostático, que
compõe o aparelho de Soxhler. O intuito dessa análise foi extrair o óleo da amostra até o
solvente ficar incolor. Feito todos os procedimentos, a amostra e o balão contendo o
óleo foram para a estufa para que o solvente fosse retirado da amostra a uma
temperatura de 50°C.
4 RESULTADO E DISCUSSÃO
De acordo com a tabela pode-se verificar que o teor lipídico da pupunha de casca
vermelha em porcentagem foi 9,41%.
5 CONCLUSÃO
Diante das análises feitas, a análise de extração e quantificação das gorduras totais da
pupunha com casca vermelha foi realizada com êxito e precisão, o teor lipídico (9,41%)
encontrado atendeu aos parâmetros estabelecidos, conforme outros estudos já
executados com o mesmo objetivo, como o de Ferreira e Pena (2013), em que o teor
lipídico variou na faixa de 6,1% a 9,8%.
REFERÊNCIAS
Andrade PMM, Carmo MGT. Ácidos graxos n-3: um link entre eicosanóides,
inflamação e imunidade. Revista MN-Metabólica. 2006;8(3):135-43.
RELATÓRIO CIENTÍFICO
Análise de Proteínas
BELÉM-PA
2019
CAROLINE DE MORAIS CARDOSO (201810140016)
ELAINE CRISTINA SOUZA BONITO (201810140031)
KARINA PUGA DA SILVA (201810140047)
YASMIN SILVA LEMOS (201810140004)
RELATÓRIO CIENTÍFICO
Análise de Proteínas
BELÉM-PA
2019
LISTA DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 4
2. OBJETIVO................................................................................................................ 5
3. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................... 6
3.1. ALIMENTOS UTILIZADOS................................................................................... 6
3.2. MATERIAIS UTILIZADOS..................................................................................... 6
3.3. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS........................................................................... 6
3.4. FÓRMULAS UTILIZADAS..................................................................................... 6
3.5. PROCEDIMENTO.................................................................................................... 6
4. RESULTADO E DISCUSSÃO................................................................................ 8
5. CONCLUSÃO........................................................................................................... 9
6. REFERÊNCIAS...................................................................................................... 10
4
1 INTRODUÇÃO
As proteínas estão presentes em variados tipos de alimentos, desempenhando
diversas funções no organismo, como: hormonal, enzimática, estrutural, regeneradora
de tecidos, imunológicas, entre outras funções preponderantes. Essas componentes
encontram-se de forma completa, com os teores necessários a manutenção da vida e
crescimento de novos tecidos em alimentos de origem animal: carnes, leite, ovos e
derivados. As proteínas possuem alto peso molecular (acima de 10.000), cujas unidades
básicas são aminoácidos interligados por ligações peptídicas. As propriedades destas
estão relacionadas com o seu número e espécie de resíduos de aminoácidos, bem como
está relacionadas à organização da sequência dessas unidades básicas (TRINDADE,
2014).
Diante disso, fizemos uma abordagem prática entre essa oleaginosa e a quantidade de
proteína presente nela. No laboratório, utilizamos uma quantidade adequada de
concentrado de sapucaia (mantendo as características essenciais do conjunto) que tinha
o intuito de procurar o teor de nitrogênio que, por conseguinte, por meio da fórmula,
pudemos encontrar a quantidade de proteínas.
5
2 OBJETIVO
O presente portfólio tem como objetivo, através da metodologia aplicada, analisar e
determinar a porção proteica presente no alimento por meio da quantificação de
nitrogênio.
6
3 MATERIAIS E METODOS
( )
( )
ONDE:
F: 5,46 (sapucaia).
P: Peso da amostra.
3.5 PROCEDIMENTO
Pesar 02 mg da amostra e transferir para o frasco Kjeldhal ou tubo de digestão. Em
seguida, adicionar aproximadamente 2g de mistura catalítica e 5 ml de ácido sulfúrico
pela parede do frasco. Dessa forma, iniciar a digestão até que a solução fique límpida e
7
com temperatura baixa, assim, prosseguir elevando até o máximo de 380°, evitando
deixar pontos aderidos a parede do frasco e continuar o procedimento por mais 30
minutos, após o completo clareamento da mistura.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A sapucaia é uma espécie originária da Amazônia brasileira, ocorrendo desde o Ceará
até o Rio de Janeiro, sendo particularmente frequente no sul da Bahia e no norte do
Espírito Santo. Ocorre, principalmente, em áreas de cerrado e de florestas pouco densas
(Cavalcante, 1996).
De acordo com um estudo feito por Souza et al (2008), a análise de proteínas das
amêndoas de sapucaia coletadas no estado o Piauí foi uma média de 19,62% de Proteína
bruta. Já no estudo realizado por Carvalho et al (2012) em triplicata, foi obtido um valor
médio de 26,82% com desvio padrão de ± 2,6.
Na análise realizada no laboratório de Análise de Alimentos da UFPA foi utilizada a
amostra de sapucaia para extração do teor de Nitrogênio e, por conseguinte, realizar o
cálculo para determinação de proteínas. Como se pode observar na tabela 1 abaixo:
5 CONCLUSÃO
O resultado obtido na análise de proteínas realizada em duplicata foi muito
discrepante com os valores encontrados nos estudos com a mesma amostra de sapucaia
(Lecythis pisonis Cambess), os quais apresentaram bons valores proteicos para esta
oleaginosa, comprovando sua qualidade nutricional.
Pode se inferir que a alteração pode ter ocorrido devido ao processo analise da
amostra ter ocorrido após um longo período de tempo em que o tubo digestor contendo
a amostra com o catalizador e o acido sulfúrico, posteriormente ter passado pelo
processo que simula a digestão do organismo humano no bloco digestor. Destarte, a
amostra cristalizou no tubo digestor, modificando o resultado final o qual foi
inconclusivo.
10
6 REFERÊNCIAS
SOUZA, Valdomiro Aurélio Barbosa de; CARVALHO, Michelle Garcêz de; SANTOS,
Kleber Silva and FERREIRA, Clemilton da Silva. Fruit and almond physical
characteristics and almond chemical-nutritional characteristics of sapucaia accesses.
Rev. Bras. Frutic. [online]. 2008, vol.30, n.4, pp.946-952. ISSN 0100-2945.
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452008000400018
Primeiramente em relação à aula teórica, pode-se dizer que elas foram ligeiramente
mais extensas e complexas, o que exigiu mais atenção e dedicação de mim e da minha
turma. É importante frisar que foi realizado uma segunda metodologia ativa com todas
as subturmas, abordando o tema de lipídios, na qual eu tive um empenho maior e
percebi o mesmo com a minha turma, uma vez que na última atividade em formato de
TBL o resultado foi particularmente insatisfatório em relação ao nosso desempenho.
Esta foi a última autoavaliação solicitada pela professora Orquídea, referente aos
últimos assuntos da matéria análise de alimentos.
No decorrer das aulas pude assimilar o conteúdo de maneira satisfatória, visto que
comecei a acompanhar as aulas com auxilio das apostilas disponibilizadas pela
professora responsável. Com esse método adotado desde as práticas anteriores percebi
um rendimento melhor do assunto. As aulas estavam de acordo com o programado e
alcançaram as expectativas esperadas para o curso, visto que, a competência da docente
e o interesse da discente, consolidaram o aprendizado eficaz.
De modo geral todos os materiais usados tanto na aula teórica como na prática foram
de qualidade. A metodologia do envio de materiais previamente postados na plataforma
do SIGAA contribuiu ainda mais para um estudo antecipado das aulas e para poder se
preparar melhor para as atividades desenvolvidas em sala durante as aulas.
Todas as atividades foram de grande importância para minha formação como futura
profissional na área e contribuíram para aumentar meu conhecimento a cerca dos
produtos utilizados como amostras e dos benefícios e malefícios dos mesmos para
saúde. Todo esse aprendizado foi importo para aprimorar o saber e para que eu pusesse
levar informação para as outras pessoas do convívio.
13
Os conteúdos ministrados nas aulas teóricas, num primeiro momento, não ficaram
organizados em meu compreendimento devido a muitas informações, especificamente,
sobre os variados tipos de lipídeos e seus respectivos grupos de importância. Entretanto,
a atividade requerida em sala de aula no formato de TBL pela docente para a 2° aula
teórica e que demandava estudo prévio para sua realização, possibilitou melhor
compreendimento a partir da leitura do material recomendado sobre o assunto.
Nas aulas práticas, apesar de extensa pois foram realizadas duas análises, a docente e
seus colaboradores facilitaram o entendimento quanto aos métodos utilizados para
extração de lipídeo e padrão de qualidade dos óleos. Além disso, foi muito bem pautada
a importância da amostra completamente, visto que a extração de sua porção lipídica
não implica em descarte da mesma pois é dotada de outros nutrientes que são
importantes para outras análises como a de Resíduos Minerais Fixos, por exemplo.
Esta, portanto, é tida por mim como a etapa mais entendida da disciplina por conta da
maior atenção dada a aula prática que despertou interesse, principalmente, na análise do
padrão de qualidade dos óleos, visto que esta análise está diretamente associada com o
contato corriqueiro com este alimento ao consumir alimentos fora do ambiente
residencial e sem o conhecimento sobre as condições adequadas de higiene e segurança
alimentar.
14
Dessa forma, as aulas teóricas sobre proteínas despertaram minha atenção por conta do
seu uso atual em algumas áreas da nutrição, como a esportiva, o qual foi pautado pela
docente de maneira problematizadora. Além disso, as formas de determinação das
proteínas nos alimentos foram extremamente úteis por conta do interesse em conhecer e
poder utiliza-los em meu dia a dia, já que as proteínas é um nutriente muito presente em
nossas vidas.
A aula teórica sobre fibras sanou dúvidas existentes, especificamente, sobre suas
propriedades funcionais quanto ao trânsito intestinal e a forma desta nos alimentos.
Ademais, não houve aprofundamento neste assunto de minha parte.
A prática sobre proteínas, entretanto, é considerada por mim como a mais extensa e
difícil de entender só numa oportunidade por conta das várias etapas que são realizadas,
bem como dos equipamentos utilizados. Assim, obtive dificuldades no compreensão da
análise e busquei outros meios, vídeos sobre este procedimento, na tentativa de absorver
o que foi repassado.
Por fim, considero esta etapa muito bem ministrada pela docente e seus colaboradores,
principalmente pelo fato de simular, na prática, o que acontece com as proteínas no
estomago. Apesar de ter tido dificuldades de acompanhar, a curiosidade por este
conhecimento me incentivou a procura-lo e avalio o que foi repassado nesta parte final
como muito benéfico e importante para o meu aprendizado.
15