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ESCOLA DE ENGENHARIA
Engenharia de Alimentos
Fevereiro 2019
S621r Siqueira, Maria Isabel Dantas de
Roteiros aulas práticas : matérias primas alimentícias –
MAF1890 / Maria Isabel Dantas de Siqueira – Goiânia, 2019.
42 p.
Material Didático
Disponível em:
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/home/disciplina.asp
?key=5630&id=13961
Também disponível para reprografia
2
Roteiros Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias –
MAF 1890
SUMÁRIO
Sumário
Caracterização de matérias-primas de origem vegetal................................................................. 4
Classificação dos vegetais ............................................................................................................. 7
Fisiologia pós colheita ................................................................................................................. 10
Classificação de grãos.................................................................................................................. 14
Coagulação das proteínas e poder emulsificante da lecitina de soja ......................................... 18
Utilização da soja como matéria-prima ...................................................................................... 20
Produtos da moagem do milho .................................................................................................. 22
Análises de rotina na recepção do leite ...................................................................................... 24
Leites anormais ........................................................................................................................... 28
Proteínas do leite ........................................................................................................................ 32
Conversão do músculo em carne ................................................................................................ 35
Maciez da carne .......................................................................................................................... 37
Cor da carne ................................................................................................................................ 40
3
Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Caracterização de matérias-primas de origem vegetal
Roteiro Nº
4
Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Caracterização de matérias-primas de origem vegetal
Determinação da Aw
Ligue o sistema AquaLab. Coloque o botão Sample drawer na posição OPE/LOAD.
Aperte a chave ON/OFF. Deverá aparecer no painel: AQUALAB Series 3 v 1.7
A seguir aparecerá o menu principal: 0.000aw 0.00°C.
Coloque a sua amostra no porta-amostra.
Espere estabilizar e faça a leitura em 3 amostras.
Anote os seus resultados
5
Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Caracterização de matérias-primas de origem vegetal
ATT (% )
Brix (%)
Aw
M = Média das 3 repetições
6
Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Classificação de vegetais
Roteiro Nº
7
Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Classificação de vegetais
9
Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Fisiologia pós colheita
Roteiro Nº
1. Objetivo de Avaliar as mudanças pós colheita dos vegetais armazenados em diferentes condições de
Aprendizagem temperatura e de composição atmosférica do ar
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Fisiologia pós colheita
Cor da 1
casca 5
8
1
Presença 5
de fungos
8
Textura 1
5
8
1
Cor da 5
polpa
8
1
Odor 5
8
1
pH 5
8
1
Odor 5
8
1
Brix 5
8
1
Acidez 5
(%ATT)
8
12
Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Fisiologia pós colheita
Faça em forma de tabela e de gráfico ( pH, Brix e ATT )os resultados obtidos e conclua
sobre os diferentes parâmetros analisados e as influencia das variáveis
Questões
1. Quais parâmetros utilizados na determinação do ponto de maturação dos
vegetais?
2. Diferencie frutas climatéricas e não climatéricas
3. Qual a substância química que desencadeia a maturação dos vegetais?
6. Questões 4. Quais as reações importantes durante o amadurecimento dos vegetais?
5. Quais as modificações químicas que influenciam na textura, cor, sabor e odor
dos vegetais durante a maturação?
6. Como pode ser feito o controle da velocidade de maturação dos vegetais?
7. Qual reação influencia na perda de peso dos vegetais? Qual o parâmetro mais
importante de controle?
8. Diferencia armazenamento em atmosfera modificada e atmosfera controlada
13
Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Classificação de grãos
Roteiro Nº
04 Classificação de grãos
Curso Disciplina Professor
Engenharia de MAF 1890 – Matérias Primas Alimentícias MSc Maria Isabel Dantas e
Alimentos Siqueira
Nome do Estudante Data
Soja: São considerados impurezas ou matérias estranhas, todo material que vazar
através da peneira de 3mm de diâmetro e também tudo o que ficar retido, mas que
não seja soja, inclusive soja não debulhada.
Para milho:
Ardido: considerar como ardido o grão fermentado em mais de ¼ de sua área total,
observando-se ainda os seguintes critérios:
- para mensuração visual da área atingida considerar como mais de ¼ de grão
fermentado ou ardido, o grão alterado em sua cor ou visivelmente fermentado em
toda a área do germe e mais qualquer parte do endosperma.
- serão considerados como ardidos devido a semelhança do aspecto, os grãos
"queimados" ou sejam aqueles que apresentam alteração na coloração normal por
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Classificação de grãos
16
Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Classificação de grãos
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
COAGULAÇÃO DAS PROTEÍNAS E PODER EMULSIFICANTE DA LECITINA DE SOJA
Roteiro Nº
4.2 Coagulação das proteínas por sulfato de magnésio e por cloreto de cálcio
18
Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
COAGULAÇÃO DAS PROTEÍNAS E PODER EMULSIFICANTE DA LECITINA DE SOJA
Coagulantes Resultado
Sulfato d de
5. Análise do Magnésio
Cloreto
Experimento Cultura láctea
Mistura
Sem lecitina
Com Lecitina
1. A coagulação das proteínas de soja pelos sais pode ser utilizada como
princípio para a fabricação de qual ( is) produto (os)?
2. Qual o objetivo de se adicionar lactose na coagulação ácida das proteínas do
extrato solúvel?
3. A coagulação das proteínas de soja pelos ácidos pode ser utilizada como
6. Questões princípio para a fabricação de qual ( is) produto (os)?
4. O que foi observado na mistura água/óleo quando adicionou-se lecitina?
Explique o fenômeno ocorrido.
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Utilização da soja como matéria-prima
Roteiro Nº
21
Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Produtos da moagem do milho
Roteiro Nº
Nº da
5. Análise do Experimento
peneira/
mesh
22
Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Produtos da moagem do milho
Peso do
produto
(g)
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
ANÁLISES DE ROTINA NA RECEPÇÃO DO LEITE
Roteiro Nº
Disco de Ackermann
4.1 ALIZAROL
3. Procedimentos Objetivo:Selecionar o leite que será submetido ao aquecimento. É mais
Experimentais rigoroso,quanto maior for a graduação alcoólica do alizarol.
Procedimento:
Misturar partes iguais de leite e alizarol (2ml)
Resultado:
Leite Bom: cor amarronzada sem coagulação.
Leite ácido: tende a cor amarela e ao aparecimento de
coagulação.
Leite básico: cor roxa
4.2 ACIDEZ
Objetivo: Quantificar o acido lático presente no leite. Indica na maioria
das vezes a proliferação de microrganismos.
Procedimento:
Pipetar 10ml de leite para o Becker ou erlenmeyer e pingar 2 a 4 gotas de
fenolftaleína, titulando contra a solução dornic.( NaOH 0,11 N)
Resultado:
O ponto final da titulação será levemente róseo
O resultado em ácido lático é expresso como
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
ANÁLISES DE ROTINA NA RECEPÇÃO DO LEITE
Resultado
Feita a leitura de densidade e temperatura, a mesma deve ser corrigida
15ºC e em g/l utilizando a tabela
4.4 CRIOSCOPIA
Objetivo: Determinar fraudes por aguagem ou adição de sólidos, ,
medindo o ponto de congelamento do leite em relação ao da água.
Procedimento:
Calibrar o equipamento , medir 2,5ml da amostra no tubo e acionar o
aparelho, após o segundo alarme realizar a leitura
Resultado:
A leitura é feita em ºH .
Procedimento:
No butirômetro, colocar 10ml do ácido sulfúrico, colocar a amostra em
questão v (11ml de leite ) sobre o ácido vagarosamente.
Colocar 1ml de álcool amílico, limpar o gargalo com papel absorvente e
colocar a rolha.
Fechar butirômetro, enrolá-lo na toalha e agitar vigorosamente até
dissolução da amostra.
Centrifugar por 5 minutos, colocar 3 minutos em banho-maria a 65ºC.
Resultado:
O resultado é expresso em % de gordura. Alguns butirômetros a
leitura é direta e outros deve-se seguir as recomendações do
fabricante.
Procedimento
Usar o resultado da gordura e o de densidade no Disco de Ackermann.
A seta indicará o EST.
Resultado
O resultado é expresso em % EST.
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
ANÁLISES DE ROTINA NA RECEPÇÃO DO LEITE
Procedimento
Com o resultado do EST e da % de gordura calcula-se pela diferença
Resultado
O resultado é expresso em % EST.
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Leites anormais
Roteiro Nº
09 LEITES ANORMAIS
Curso Disciplina Professor
Engenharia de MAF 1890 – Matérias Primas Alimentícias MSc Maria Isabel Dantas e
Alimentos Siqueira
Nome do Estudante Data
1. Objetivos de
Aprendizagem Identificar através das análises de rotina leites anormais
Disco de Ackermann
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Leites anormais
4.1 ALIZAROL
4. Procedimentos Objetivo:Selecionar o leite que será submetido ao aquecimento. É mais rigoroso,quanto
Experimentais maior for a graduação alcoólica do alizarol.
Procedimento:
Misturar partes iguais de leite e alizarol (2ml)
Resultado:
Leite Bom: cor amarronzada sem coagulação.
Leite ácido: tende a cor amarela e ao aparecimento de coagulação.
Leite básico: cor roxa
4.2 ACIDEZ
Objetivo: Quantificar o acido lático presente no leite. Indica na maioria das vezes a
proliferação de microrganismos.
Procedimento:
Pipetar 10ml de leite para o Becker ou erlenmeyer e pingar 2 a 4 gotas de fenolftaleína,
titulando contra a solução dornic.( NaOH 0,11 N)
Resultado:
O ponto final da titulação será levemente róseo
O resultado em ácido lático é expresso como
Resultado
Feita a leitura de densidade e temperatura, a mesma deve ser corrigida 15ºC e em g/l
utilizando a tabela
4.4 CRIOSCOPIA
Objetivo: Determinar fraudes por aguagem ou adição de sólidos, , medindo o ponto de
congelamento do leite em relação ao da água.
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Leites anormais
Procedimento:
Calibrar o equipamento , medir 2,5ml da amostra no tubo e acionar o aparelho, após o
segundo alarme realizar a leitura
Resultado:
A leitura é feita em ºH .
Procedimento:
No butirômetro, colocar 10ml do ácido sulfúrico, colocar a amostra em questão v (11ml
de leite ) sobre o ácido vagarosamente.
Colocar 1ml de álcool amílico, limpar o gargalo com papel absorvente e colocar a rolha.
Fechar butirômetro, enrolá-lo na toalha e agitar vigorosamente até dissolução da
amostra.
Centrifugar por 5 minutos, colocar 3 minutos em banho-maria a 65ºC.
Resultado:
O resultado é expresso em % de gordura. Alguns butirômetros a leitura é direta
e outros deve-se seguir as recomendações do fabricante.
Obs.: Quando existem análises de gordura em grande escala é comum optar pelo
laktotest, por sua rapidez, mas o mesmo deve ser aferido com o butirômetro
gerber, antes do trabalho. Quanto as variáveis da análise de gordura temos: a
densidade do ácido, a quantidade de amostra usada e o tipo de butirômetro.
Procedimento
Usar o resultado da gordura e o de densidade no Disco de Ackermann.
A seta indicará o EST.
Resultado
O resultado é expresso em % EST.
Procedimento
Com o resultado do EST e da % de gordura calcula-se pela diferença
Resultado
O resultado é expresso em % EST.
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Leites anormais
Análises Leite Leite Leite cru Leite cru 24 Leite cru sem Leite cru
recém recém refrigerado h sem refrigeração 24 refrigerado 48
ordenhado ordenhado 48 h refrigeração h adicionado h desnatado
adicionado de bicarbonato
de água
5. Análise do Alizarol
Acidez ( g de
Experimento ácido lático/100
mL)
Densidade (g/mL)
Gordura (%)
Crioscopia (ºH)
EST (%)
ESD(%)
1. Defina leites anormais
2. O que acontece com a densidade do leite desnatado em relação ao leite integral. Explique
3. O que acontece com a densidade quando se adiciona água?
4. O que acontece com a densidade quando se adiciona sólidos ?
5. Se desnatarmos e adicionarmos água no leite consegue-se equilibrar a densidade?
Explique
6. Qual a influência na acidez do leite quando se adiciona água? E se desnata?
7. Qual a influência da adição de água na crioscopia ?
8. Qual a influência do desnate na crioscopia?
6. Questões 9. Qual a influência da adição de sólidos bicarbonato na crioscopia?
10. Qual o princípio dos kits de análises de antibiótico?
11. O que é leite mastístico?
12. Como pode ser identificada a mastite subclínica?
13. Pesquise sobre os kits de análises de antibióticos/ qual o principio destes testes?
14. O que é leite mastítico? Quais testes e qual análise laboratorial detecta-se este problema?
15. Quais os problemas advindos da mastite no leite para a segurança do produto e para o
rendimento na indústria
16. Por que pode ser encontrada contaminação por micotoxina e metais pesados no leite?
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Proteínas do leite
Roteiro Nº
10 Proteínas do leite
Curso Disciplina Professor
Engenharia de MAF 1890 – Matérias Primas Alimentícias MSc Maria Isabel Dantas e
Alimentos Siqueira
Nome do Estudante Data
1. Objetivos de
Avaliar a influência das variáveis dos processos na coagulação das proteínas do leite
Aprendizagem
Equipamentos/Vidrarias Soluções/insumos Matérias
primas
2. Materiais
pHmetro Vinagre 1,5 L de leite
Necessários Chapa aquecedora com agitador Ácido lático solução de 5% cru
10 béqueres de 500 mL Cloreto de cálcio 50% Coalho
Termômetro Álcool 92º GL
4 Pipetas de 1mL Bicarbonato de sódio
5 Provetas de 100 mL
2 Bastões de vidro
O leite bovino contém vários compostos nitrogenados, dos quais aproximadamente 94%
ocorrem como proteínas e 6% como compostos nitrogenados não-protéicos. Em torno de
3. Fundamentaçã 80% do nitrogênio protéico do leite constitui-se de nitrogênio caseínico e 20% de
o Teórica nitrogênio não-caseínico, ou seja 76% caseína, 18% proteínas do soro e 6% outras
substâncias não proteicas
Em função do tempo e temperatura de tratamento aplicados aos produtos lácteos em seu
processamento, observam-se diferentes índices de alteraçãodevido, em grande parte, à
desnaturação protéica. A desnaturação pode envolver agregação e, posteriormente,
precipitação ou coagulação.
São fatores relacionados à desnaturação proteica: calor, pH (ácido), enzimas,
concentração salina e álcool.
O efeito da desnaturação protéica, particularmente, sob o ponto de vista tecnológico,
pode ser desejável, como na fabricação de queijo, ricota, iogurte, e de outros produtos
fermentados Nos queijos utiliza-se a ação de enzimas que coagulam a caseína, na ricota
utiliza-se o calor juntamente com o abaixamento do pH para conseguir a separação das
soro proteínas, no iogurte e outros fermentados o abaixamento do pH. Nos leites
fermentados, aplica-se tratamento térmico suficiente para alcançar alteração protéica
adequada à viscosidade, aspecto e textura ideais, minimizando a separação de soro.
Além disto a desnaturação protéica é utilizada nas análises do leite como na análise de
alizarol e o teste da fervura ,onde se mede a estabilidade do leite ao aquecimento pois
qualquer dos fatores que desestabilizam as proteínas( acidez, enzimas, sais,) tornam as
proteínas leite menos estáveis a um dos outros fatores como a presença do álcool e calor.
Meça o pH do leite
Em um béquer aqueça 300 ml de leite até 40 - 45º c
Adicione 0,2 ml de cloreto de cálcio 50%
Adicione coalho de acordo com a recomendação do fabricante
Deixe em repouso
Após 45 minutos medir o pH e retirar o soro reservando-o em um béquer
Anote o observado
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Proteínas do leite
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Conversão do músculo em carne
Roteiro Nº
Peixe/frango
( temp amb)
1. Elabore o gráfico de pH x tempo para cada temperatura de armazenamento
avaliada e conclua sobre a influência da temperatura na velocidade de queda
do pH
2. Explique o que ocorre no rigor mortis ( reações bioquímicas que ocorrem)
explicando inclusive porque ocorre o abaixamento do pH
3. Pesquise o tempo de estabelecimento e resolução do rigor mortis em bovino,
6. Questões suíno, frango e peixe
4. Qual a influência do rigor mortis na cor, na maciez da carne na capacidade de
retenção de água?
5. Defina carne PSE e carne DFD .
6. Qual a influência do pH nas características de conservação da carne?
PARDI, C. Ciência, higiene e tecnologia da carne. 2. ed. rev. e ampl. Goiânia: UFG,
Bibliografia 2001.
Complementar OGAWA, M.; MAIA, E. Manual de pesca: ciência e tecnologia do pescado. São Paulo:
Varela, 1999.
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Maciez da carne
Roteiro Nº
12 Maciez da carne
Curso Disciplina Professor
Engenharia de MAF 1890 – Matérias Primas Alimentícias MSc Maria Isabel Dantas e
Alimentos Siqueira
Nome do Estudante Data
1. Objetivos de
Avaliar a influência das variáveis corte, maturação, enzimas e calor na maciez da carne
Aprendizagem
2. Materiais Equipamentos/Vidrarias Soluções/insumos Matérias primas
Necessários Chapa ou frigideira Sal Cortes de carne
Fogão Abacaxi resfriada abatida
Facas Amaciante de carnes (papaína) recente e o mesmo
Panela de pressão corte de carne
Panela maturada no mínimo
14 dias
Tábuas de corte 200 mL de óleo
Bandejas plásticas
A maciez é o principal quesito de avaliação ou apreciação por parte do consumidor de
carnes, inclusive, podendo suplantar aspectos como uma cor ou um sabor e aroma
3. Fundamentação não muito agradáveis, sendo a base da classificação da carne
Teórica Sensorialmente a maciez de uma carne é sentida como um conjunto de impressões tais
como a consistência da carne; resistência à pressão dental sentida pela força
necessária para a penetração dos dentes na carne; facilidade de fragmentação que
depende da capacidade dos dentes para cortar ou desagregar as fibras musculares e
resíduo ou restos de mastigação que permanecem após o processo mastigatório,
geralmente tecido conjuntivo originário de perimísio ou epimísio.
Muitos fatores interferem na maciez da carne, podendo ser divididos em inerentes
(ante-mortem) ou não inerentes (post-mortem) ao animal. Entre os inerentes tem-se
a genética, a fisiologia,a idade, a alimentação e o manejo do animal. Com a idade do
animal há a formação de ligações cruzadas entre as moléculas de colágeno que as
tornam indissolúveis e endurece a carne; a deposição de maior ou menor teor de
colágeno promove diferenças quanto à maciez da carne; animais inteiros apresentam
carne menos macia; o marmoreio (gordura intramuscular) ajuda na maciez por
lubrificar a mastigação e diluir o teor de tecido conjuntivo da carne.
Como fatores externos ao animal têm-se aspectos como uso ou não de processos
visando ao amaciamento da carne e distúrbios de refrigeração. Pode ocorrer o
encurtamento pelo frio, quando um músculo é resfriado imediatamente após o abate
pois apresenta energia para contrair-se fortemente sob ação do resfriamento, que, em
geral, ocorre quando um músculo atinge 10°C em 10 horas post-mortem. O rigor pelo
descongelamento, quando um músculo congela antes de atingir o rigor mortis, e
quando descongelado ocorre o encurtamento pelo frio e uma excessiva perda de
suco. A posição de resfriamento pode evitar o encurtamento por ação física. E a
eletroestimulação que, provocando contrações, faz com que os músculos consumam
energia e no momento do resfriamento não possam contrair-se demasiadamente.
Também a maturação processo que os cortes cárneos em embalagem a vácuo são
armazenados em temperatura de 1ºC a 2ºC por cerca de 14 dias, ocorrendo
desnaturação protéica desagregando as fibras musculares e ocasionando maciez. A
forma de cocçãoinflui na maciez . Nas carnes muito cozidas ocorre uma maior rigidez
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Maciez da carne
Complete o quadro com os dizeres mais macia ou menos macia utilizando a coluna
vertical como padrão
Carne maturada Carne maturada no Carne s/ Carne s/ maturar
contra fibra sentido das fibras maturar contra no sentido da
fibra fibra
Carne maturada
5. Análise do contra fibra
Carne maturada
Experimento no sentido das
fibras
Carne s/ maturar
contra fibra
Carne maturada Carne maturada no Carne s/ Carne s/ maturar
contra fibra com sentido das fibras maturar contra no sentido da
abacaxi com abacaxi fibra com fibra com abacaxi
abacaxi
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Roteiro Aulas Práticas: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Maciez da carne
Carne maturada
contra fibra com
abacaxi
Carne maturada
no sentido das
fibras com
abacaxi
Carne s/ maturar
contra fibra com
abacaxi
Carne maturada Carne maturada no Carne s/ Carne s/ maturar
contra fibra com sentido das fibras maturar contra no sentido da
papaína com papaína fibra com fibra
industrial industrial papaína papaína
industrial industrial com
Carne maturada
contra fibra com
papaína
industrial
Carne maturada
no sentido das
fibras com
papaína
industrial
Carne s/ maturar
contra fibra com
papaína
industrial
Carnes cozidas na pressão Carne cozida sem pressão
Carne maturada Carne sem maturar
Carne
maturada
Carne
s/maturar
PARDI, C. Ciência, higiene e tecnologia da carne. 2. ed. rev. e ampl. Goiânia: UFG,
7. Bibliografia 2001.
Complementar PRICE, J. F.; SCHWEIGERT, B. S. Ciencia de la carne y de los productos cárneos.
Zaragoza: Acríbia, 1994
39
Roteiro aula laboratorial: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Cor da carne
Roteiro Nº
12 Cor da carne
Curso Disciplina Professor
Engenharia de MAF 1890 – Matérias Primas Alimentícias MSc Maria Isabel Dantas e
Alimentos Siqueira
Nome do Estudante Data
40
Roteiro aula laboratorial: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Cor da carne
Espécie Cor
Peixe
Peito frango
Coxa frango
Lombo suino
Pernil suino
Carne bovina
Cor interna
Cor após adição de sal
nitrato e nitrito de sódio
Cor após cozimento com
adição de nitrato e
nitrito de sódio
Cor após cozimento sem
adição de nitrato e
nitrito de sódio
1. Faça um resumo das observações de cada experimento.
2. Quais as formas da mioglobina encontradas na carne fresca?
6. Questões 3. Por que existe diferença nas tonalidades da carne de diferentes espécies e
de diferentes musculaturas?
4. Como o pH influencia na cor da carne?
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Roteiro aula laboratorial: Matérias Primas Alimentícias – MAF 1890
Cor da carne
PARDI, C. Ciência, higiene e tecnologia da carne. 2. ed. rev. e ampl. Goiânia: UFG,
7. Bibliografia 2001.
Complementar PRICE, J. F.; SCHWEIGERT, B. S. Ciencia de la carne y de los productos cárneos.
Zaragoza: Acríbia, 1994
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