Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
de Ginecologia e Obstetrícia
2010
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Manual de Orientação
Diretoria
Presidente
3
R
Manual de Critérios Médicos de
Anticoncepção
Elegibilidade da OMS para uso
de Métodos Anticoncepcionais
Manual de Orientação
Membros:
Adriana Orcesi Pedro (SP)
Antonio Eugênio Mottta Ferrari (MG)
Arícia Helena Galvão Giribela (SP)
Cristina Aparecida Falbo Guazzelli (SP)
Ione Cristina Barbosa (BA)
Jaqueline Neves Lubianca (RS)
José Carlos de Lima (PE)
Maria Auxiliadora Budib (MS)
Maurício Machado da Silveira (GO)
Paulo Galvão Spinola (BA)
Ronald Perret Bossemeyer (RS)
Tereza Maria Pereira Fontes (RJ)
R
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Critérios médicos
de elegibilidade
para uso de métodos
anticoncepcionais
ALICERCE DA OMS EM
PLANEJAMENTO FAMILIAR
7
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
9
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
10
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
ÍNDICE
Agradecimentos..................................................................12
Tabelas
Anticoncepcionais hormonais combinados (AHC)...........64
(anticoncepcionais hormonais combinados orais,
anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis,
adesivos, anéis vaginais)
Anticoncepcionais só de progestagênio (APs)..................138
Anticoncepcionais orais de emergência (AEs)..................179
Dispositivos intrauterinos (DIUs)....................................182
DIU de cobre para anticoncepção de emergência (DIU-E).... 219
Métodos de barreira (BAR)..............................................221
Métodos baseados na percepção da fertilidade (MBPF)...240
Método de amenorreia lactacional (AMLA)....................247
Coito interrompido (CI)..................................................250
Procedimentos de esterilização cirúrgica (ESTER)..........252
Esterilização cirúrgica feminina........................................255
Esterilização cirúrgica masculina......................................276
Tabelas resumo (RES)......................................................286
Anexos
Anexo 1. Anticoncepcionais hormonais e terapias
antirretrovirais..................................................................310
Anexo 2. Lista dos participantes.......................................318
11
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AGRADECIMENTOS
12
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
13
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
14
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
SUMÁRIO EXECUTIVO
15
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
16
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
ASPECTOS GERAIS
17
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
OBJETIVO
18
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
19
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
20
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Histórico
21
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
22
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Atendimento à saúde
reprodutiva e sexual
23
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
24
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
25
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
26
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
27
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Eficácia do método
28
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Retorno da fertilidade
29
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DST e anticoncepção:
Dupla proteção
30
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
31
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
% de mulheres que
apresentam gravidez % de mulheres que continuam
indesejada no primeiro utilizando após um ano3
ano de uso
32
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Observações:
1. Entre casais típicos que iniciam o uso de um método (não necessariamente
pela primeira vez), o percentual que apresenta uma gravidez acidental
durante o primeiro ano caso não interrompam o uso por qualquer outro
motivo. As estimativas de probabilidade de gravidez durante o primeiro
ano de uso típico de espermaticida, abstinência total, abstinência periódica,
diafragma, preservativo masculino, pílula e Depo-Provera são obtidas da
Pesquisa Nacional de Crescimento da Família de 1995 (1995 National
Survey of Family Growth) corrigida quanto à subnotificação de aborto;
consultar a fonte original (Trussel J, 2004) acima citada para se obter a
derivação das estimativas para os outros métodos.
4. Os percentuais das que ficam grávidas nas colunas (2) e (3) baseiam-se em
dados populacionais nos quais não se usa anticoncepção e de mulheres que
deixam de usar a anticoncepção a fim de engravidar. Entre populações que
não utilizam a anticoncepção, cerca de 89% das mulheres engravidam no
prazo de 1 ano. Essa estimativa foi ligeiramente diminuída (para 85%) para
representar o percentual que engravidaria dentro de 1 ano entre mulheres
então adeptas a métodos reversíveis de anticoncepção caso desistissem
totalmente da anticoncepção.
33
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
8. Sem espermaticidas.
34
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
• Câncer de mama
• Doença cardíaca valvular complicada
•D iabetes: insulino dependente; com nefropatia/retinopatia/
neuropatia ou outra doença vascular; ou com > 20 anos de
duração
• Câncer endometrial ou ovariano
• Epilepsia
• Hipertensão arterial (sistólica >160 mm Hg ou diastólica
>100 mm Hg)1
• HIV/AIDS2
• Doença cardíaca isquêmica
• Doença trofoblástica gestacional maligna
• Tumor de fígado maligno (hepatoma) e carcinoma
• hepatocelular (HCA)
• Esquistossomose com fibrose do fígado
• Cirrose severa (descompensada)
• Anemia falciforme
• DST2
• Acidente vascular cerebral (AVC)
• Lúpus eritematoso sistêmico (LES)
• Mutações trombogênicas
• Tuberculose
35
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Observações:
1. Ao longo de todo o documento, as medições de pressão arterial são
dadas em mm Hg. Para converter para kPa, multiplique por 0,1333. Por
exemplo, 120/80 mm Hg = 16,0/10,7 kPa.
2. Recomenda-se enfaticamente a dupla proteção no caso de HIV/AIDS
e outras DSTs quando existir risco de transmissão de DST/HIV. Pode-
se alcançar esse objetivo através do uso simultâneo de preservativos com
outros métodos ou através do uso consistente e correto de preservativos
isoladamente.
Método de trabalho
36
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
37
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Identificação
de evidências e síntese
38
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
39
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
40
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
41
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
42
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
43
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
44
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
45
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
46
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
TIPO DE CONTRACEPTIVO
CATEGORIA ESCLARECIMENTOS/
CONDIÇÃO I= Início EVIDÊNCIA
C= Continuidade
Condição classificada
de 1 a 4
47
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
48
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
49
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Implicações programáticas
• escolha esclarecida;
• qualidade de atendimento;
• procedimentos fundamentais de triagem para
disponibilização dos métodos;
• treinamento e habilidades do prestador de serviço;
• indicação e acompanhamento quanto ao uso adequado
dos anticoncepcionais.
50
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Introdução de diretrizes
nos programas nacionais
51
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
52
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
53
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
54
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Adolescentes
55
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
56
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
b) ≥ 48 horas a 3 3
<4 semanas
c) ≥ 4 semanas 1 1
d) Septicemia puerperal 4 4
57
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
a) Índice de massa 2 2 1 1 1 1 1
corpórea (IMC)≥
30 kg/m2
58
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
a) Histórico de TVP/EP 4 4 2 2 2 1 2
b) TVP/EP aguda 4 4 3 3 3 1 3
VP/EP em terapia
c) T 4 4 2 2 2 1 2
anticoagulante
d) Histórico familiar 2 2 1 1 1 1 1
«««(parentes em 1o grau)
e) Cirurgia de
grande porte
«««(i) com imobilização 4 4 2 2 2 1 2
prolongada
«««(ii) sem imobilização 2 2 1 1 1 1 1
prolongada
f) Cirurgia de pequeno 1 1 1 1 1 1 1
porte sem imobilização
59
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
a) Níveis de ß-hCG 1 1 1 1 1 3 3
decrescentes ou
indetectáveis
b) Níveis de ß-hCG 1 1 1 1 1 4 4
persistentemente
elevados ou
doença maligna
*Por favor, consulte o capítulo sobre o respectivo método
para esclarecimentos a respeito desta classificação
60
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
CIRROSE
a) Leve (compensada) 1 1 1 1 1 1 1
b) Grave (descompensada) 4 3 3 3 3 3 3
TUMORES
HEPÁTICOS
a) Benignos
«««(i) Hiperplasia 2 2 2 2 2 1 2
nodular focal
« «(ii) Adenoma 4 3 3 3 3 1 3
hepatocelular
b) Malignos (hepatoma) 4 3/4 3 3 3 1 3
61
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
62
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
a) Determinados 3* 2 3* AMPD=1 2* 1 1
anticonvulsivantes NET-EN=2*
(fenitoína,
carbamazepina,
barbitúricos,
primidona,
topiramato,
oxcarbazepina)
b) Lamotrigina 3* 3 3 1 1 1 1
TERAPIA
ANTIMICROBIANA
a) Antibióticos de amplo 1 1 1 1 1 1 1
espectro
b) Antifúngicos 1 1 1 1 1 1 1
c) Antiparasitários 1 1 1 1 1 1 1
63
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
ANTICONCEPCIONAIS
HORMONAIS COMBINADOS
(AHCs)
ANTICONCEPCIONAIS hormonais
COMBINADOS orais (AHCos)
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS
COMBINADOS INJETÁVEIS (AHCIs)
64
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
65
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
66
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
67
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS
COMBINADOS (AHCs)
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivo hormonal combinado
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
68
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivo hormonal combinado
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
a) Nulípara 1 1 1 1
b) Multípara 1 1 1 1
69
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivo hormonal combinado
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
LACTAÇÃO Evidência: estudos clínicos demonstram
a) < 6 semanas após o parto 4 4 4 4 resultados conflitantes a respeito dos
efeitos no volume do leite de mulheres
b) ≥ 6 semanas a < 6 3 3 3 3 expostas a AHOCs durante a lactação;
meses após o parto contudo, não foi relatado nenhum efeito
(primordialmente consistente no peso do bebê.133-142
amamentando) Não foram demonstrados resultados
adversos ou manifestações de estrogênio
c) ≥ 6 meses após o parto 2 2 2 2 exógeno em bebês expostos a
anticoncepcionais combinados através
do leite materno; entretanto, os estudos
não foram adequadamente desenhados
de forma a determinar a existência ou
não de risco de efeitos graves ou
discretos a longo prazo.
PÓS-PARTO*
(em mulheres não lactantes)
a) < 21 dias 3 3 3 3
b) ≥ 21 dias 1 1 1 1
70
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivo hormonal combinado
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
PÓS-ABORTO Esclarecimento: AHCOs, ACs, AVs
ou AHCIs podem ser iniciados
a) Primeiro trimestre 1 1 1 1 imediatamente após abortos.
Evidência: mulheres que começam a
b) Segundo trimestre 1 1 1 1 tomar AHCOs imediatamente após
aborto médico ou cirúrgico de primeiro
c) Imediatamente após 1 1 1 1 trimestre não sofreram mais efeitos
aborto séptico colaterais ou efeitos adversos no
sangramento vaginal ou alterações
clinicamente significativas nos parâmetros
de coagulação em comparação às
mulheres que utilizaram placebo, DIU,
método anticoncepcional não hormonal,
ou início postergado de AHCOs.143-150
Evidências limitadas sobre o uso do anel
vaginal imediatamente após aborto
médico ou cirúrgico de primeiro trimestre
não revelaram eventos adversos graves ou
infecções relacionadas ao uso do anel
vaginal hormonal combinado durante três
ciclos de acompanhamento pós-aborto.43
GRAVIDEZ 1 1 1 1
ECTÓPICA PRÉVIA*
HISTÓRICO DE 1 1 1 1
CIRURGIA PÉLVICA
71
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivo hormonal combinado
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
TABAGISMO Evidência: usuárias de AHCOs que fumam
apresentam maior risco de doenças
a) Idade < 35 anos 2 2 2 2 cardiovasculares, principalmente infarto do
miocárdio, em comparação às que não fumam.
b) Idade ≥ 35 anos Estudos também demonstram um maior risco
«« (i) < 15 cigarros/dia 3 3 3 3 de infarto do miocárdio na medida em que
«««(ii) ≥ 15 cigarros/dia 4 4 4 4 mais cigarros são consumidos ao dia.151-162
72
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivo hormonal combinado
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
AVALIAÇÃO DA NA NA NA NA Esclarecimento: é desejável verificar a pressão
PRESSÃO ARTERIAL arterial antes de iniciar o uso de AHCOs,
NÃO DISPONÍVEL ACs, AVs ou AHCIs. Entretanto, em alguns
casos, a avaliação da pressão arterial não
está disponível. Em muitos desses casos,
os riscos de morbidade e mortalidade de
gravidez são elevados, e AHCOs, ACs, AVs ou
AHCIs podem ser um dos poucos métodos
amplamente disponíveis. Em tais casos, não se
deve negar às mulheres o uso de AHCOs, ACs,
AVs ou AHCIs devido à impossibilidade de
avaliar sua pressão arterial.
DOENÇA CARDIOVASCULAR
MÚLTIPLOS 3/4 3/4 3/4 3/4 Esclarecimento: quando uma mulher
FATORES DE RISCO possui diversos fatores de risco importantes,
PARA DOENÇA e qualquer um deles isoladamente poderia
CARDIOVASCULAR aumentar substancialmente o risco de doença
ARTERIAL cardiovascular, o uso de AHCOs, ACs, AVs ou
(como idade avançada, AHCIs pode elevar o risco a níveis inaceitáveis.
tabagismo, diabetes e Contudo, não se pretende simplesmente
hipertensão) acrescentar categorias para fatores de risco
múltiplos; por exemplo, uma combinação
de dois fatores de risco categoria 2 pode não
necessariamente determinar uma categoria
mais alta.
73
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive
durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou
em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivo hormonal combinado
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
HIPERTENSÃO
Para todas as categorias de hipertensão, as classificações são baseadas na suposição da inexistência de outros fatores
de risco para doença cardiovascular. Quando da existência de múltiplos fatores de risco, o risco de doença
cardiovascular pode aumentar significativamente. Uma única avaliação do nível pressórico não é suficiente para
classificar uma mulher como hipertensa.
a) Histórico de 3 3 3 3 Esclarecimento: recomenda-se a avaliação da causa e
hipertensão, onde a do nível pressórico, assim que possível.
pressão arterial NÃO Evidência: mulheres que não passaram
PODE ser avaliada por verificação da pressão arterial antes de usar
(incluindo hipertensão um AHCO apresentaram maior risco
na gravidez) de infarto agudo do miocárdio e AVC.176-180
b) Hipertensão 3 3 3 3 Esclarecimento: mulheres em tratamento e com
adequadamente a hipertensão devidamente controlada apresentam
controlada, onde a menor risco de infarto agudo do miocárdio e AVC do
pressão arterial PODE que as mulheres sem tratamento. Embora não existam
ser avaliada dados, as usuárias de AHCO, AC, AV ou AHCI que
têm sua hipertensão controlada e monitorada devem
estar sob menor risco de infarto agudo do miocárdio e
AVC do que as hipertensas sem tratamento usuárias de
AHCOs, ACs, AVs ou AHCI.
c) Níveis elevados Evidência: entre mulheres hipertensas, as usuárias
de pressão arterial de AHCOs apresentaram maior risco de infarto
(avaliações realizadas agudo do miocárdio e doença arterial periférica
devidamente) do que as não usuárias.151;153;160-162;164;176-191
«««(i) sistólica 140-159 3 3 3 3
ou diastólica 90-99
«««(ii) sistólica ≥ 160 4 4 4 4
ou diastólica ≥ 100
74
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivo hormonal combinado
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
d) Doença vascular 4 4 4 4 A interrupção do uso de AHCOs em
mulheres hipertensas pode melhorar
o controle pressórico.192
HISTÓRICO DE 2 2 2 2 Evidência: mulheres que apresentaram
HIPERTENSÃO ARTERIAL histórico de hipertensão arterial
DURANTE A GRAVIDEZ durante a gravidez e que também
(onde a pressão arterial atual é usaram AHCOs apresentaram risco
mensurável e normal) mais elevado de infarto do miocárdio
e tromboembolismo venoso em
comparação a usuárias de AHCO que
não tinham histórico de hipertensão
arterial durante a gravidez. Os
riscos absolutos de infarto agudo
do miocárdio e tromboembolismo
venoso nessa população permaneceram
baixos.162;178-180;182;193-198
TROMBOSE VENOSA
PROFUNDA (TVP)/ EMBOLIA
PULMONAR (EP)*
a) Histórico de TVP/EP 4 4 4 4
b) TVP/EP aguda 4 4 4 4
c) TVP/EP em terapia 4 4 4 4
anticoagulante
d) História familiar 2 2 2 2
(parentes em 1o grau)
e) Cirurgia de grande porte
(i) com imobilização prolongada 4 4 4 4
(ii) s em imobilização prolongada 2 2 2 2
f ) Cirurgia de pequeno porte
sem imobilização 1 1 1 1
75
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivo hormonal combinado
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
MUTAÇÕES 4 4 4 4 Esclarecimento: exames de rotina não
TROMBOGÊNICAS são adequados por causa da raridade das
CONHECIDAS condições e o alto custo dos exames.
(p. ex., Fator V de Leiden; Evidência: entre mulheres portadoras de
mutação de protrombina, mutações trombogênicas, as usuárias de AHCO
deficiência de proteína S, apresentaram risco de duas a vinte vezes maior
proteína C e antitrombina) de trombose do que as não usuárias.168;199-221
TROMBOSE VENOSA
SUPERFICIAL*
a) Veias varicosas 1 1 1 1
b) Tromboflebite superficial 2 2 2 2
DOENÇA CARDÍACA 4 4 4 4
ISQUÊMICA
PREGRESSA E ATUAL
AVC 4 4 4 4
(histórico de acidente
vascular cerebral)
Hiperlipidemias 2/3 2/3 2/3 2/3 Esclarecimento: exames de rotina não
CONHECIDAS são adequados por causa da raridade das
condições e do elevado custo dos exames.
Apesar de alguns tipos de hiperlipidemias
constituírem fatores de risco para doença
vascular, a categoria deve ser avaliada
de acordo com o tipo, sua gravidade
e presença de outros fatores de risco
cardiovascular.
76
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivo hormonal combinado
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
DOENÇA CARDÍACA
VALVULAR*
a) Não complicada 2 2 2 2
b) Complicada (hipertensão 4 4 4 4
pulmonar, risco de fibrilação
atrial, antecedente de
endocardite bacteriana
subaguda)
DOENÇAS REUMATOLÓGICAS
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES)
Portadoras de lúpus eritematoso sistêmico (LES) encontram-se sob maior risco de doença cardíaca isquêmica,
acidente vascular cerebral e tromboembolismo venoso. As categorias designadas a essas patologias nessas
diretrizes devem ser as mesmas para mulheres com LES, por estas últimas apresentarem essas condições. Para
todas as categorias de LES, as classificações são baseadas na suposição de ausência de qualquer outro fator de
risco para doença cardiovascular; estas classificações devem ser modificadas na presença de tais fatores de risco.
A evidência disponível indica que muitas mulheres portadoras de LES podem ser consideradas boas candidatas
à maioria dos métodos anticoncepcionais, inclusive os hormonais. 222-240
a) Anticorpos antifosfolípides 4 4 4 4 Evidência: anticorpos antifosfolípides
positivos ou desconhecidos estão associados ao aumento do risco
b) Trombocitopenia grave 2 2 2 2 de trombose arterial e venosa.241-243
c) Tratamento 2 2 2 2
imunossupressivo
d) Nenhuma das acima 2 2 2 2
77
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivo hormonal combinado
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
CONDIÇÕES NEUROLÓGICAS
CEFALEIAS* I C I C I C I C Esclarecimento: a classificação depende
do diagnóstico preciso das cefaleias (com
a) Sem enxaqueca 1 2 1 2 1 2 1 2 enxaquecas ou não). Qualquer nova cefaleia
(leve ou intensa) ou alterações do padrão da cefaleia devem
ser avaliadas. A classificação refere-se a
b) Com enxaqueca mulheres sem nenhum outro fator de risco
(i) sem aura de AVC. O risco de AVC aumenta com a
Idade < 35 2 3 2 3 2 3 2 3 idade, hipertensão e tabagismo.
Idade ≥ 35 3 4 3 4 3 4 3 4 Evidência: entre mulheres com enxaqueca,
««(ii) com aura, em 4 4 4 4 4 4 4 4 aquelas que também apresentavam aura
qualquer idade tiveram maior risco de AVC do que aquelas
sem aura.244-246
Entre mulheres com enxaqueca, as
que utilizaram AHCO apresentaram
um risco de 2 a 4 vezes maior de AVC
quando comparadas com mulheres não
usuárias.151;166;187;188;245-250
EPILEPSIA 1 1 1 1 Esclarecimento: caso uma mulher esteja
tomando medicação anticonvulsivante,
por favor, consulte a seção sobre interações
medicamentosas. Alguns anticonvulsivantes
reduzem a eficácia do AHCO. Ainda não
está claro até que ponto a eficácia dos AC,
AV ou AHCI também pode ser afetada.
78
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivo hormonal combinado
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS
TRANSTORNOS 1 1 1 1 Esclarecimento: a classificação baseia-se nos
DEPRESSIVOS dados de mulheres com determinados transtornos
depressivos. Não se dispõe de dados sobre transtorno
bipolar ou depressão pós-parto. Há uma potencial
interação medicamentosa entre certos medicamentos
antidepressivos e anticoncepcionais hormonais.
Evidência: o uso de AHCO não aumentou os
sintomas depressivos em mulheres portadoras da
condição quando comparadas ao grupo
controle.251-260
INFECÇÕES E DISTÚRBIOS DO SISTEMA REPRODUTIVO
PADRÕES DE
SANGRAMENTO
VAGINAL*
a) Padrão irregular, sem 1 1 1 1
sangramento intenso
b) Sangramento intenso 1 1 1 1 Esclarecimento: sangramentos anormalmente
ou prolongado intensos devem levantar a suspeita de condição
(inclui padrões subjacente grave.
regulares e irregulares) Evidência: a Cochrane Collaboration Review
identificou um estudo controlado randomizado
que avaliava a eficácia dos AHCOs em comparação
a naproxeno e danazol no tratamento de mulheres
com menorragia. Não houve piora da menorragia,
e não foi relatado quaisquer eventos adversos
relacionados ao uso de AHCOs.261
79
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivos hormonais combinados
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
SANGRAMENTO
VAGINAL
INEXPLICÁVEL *
(suspeita de condição grave)
Antes da avaliação 2 2 2 2 Esclarecimento: se houver suspeita
de gravidez ou condição patológica subjacente
(tal como câncer na região pélvica), a paciente
deve ser avaliada
e a categoria ajustada após a avaliação.
ENDOMETRIOSE 1 1 1 1 Evidência: a Cochrane Collaboration
Review identificou um estudo controlado
randomizado que avaliava a eficácia dos
AHCOs em comparação a um análogo
de GnRH no tratamento dos sintomas da
endometriose. As mulheres com endometriose
não relataram piora da
condição ou quaisquer eventos adversos
relacionados ao uso de AHCOs.262
TUMORES OVARIANOS 1 1 1 1
BENIGNOS
(incluindo cistos)
DISMENORREIA 1 1 1 1 Evidência: entre mulheres com dismenorreia,
INTENSA não houve aumento de risco de efeitos
colaterais pelo uso de AHCO comparadtas
com mulheres que não utilizavam AHCOs.
Algumas usuárias de AHCOs relataram
redução da dor e do sangramento.263;264
80
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivos hormonais combinados
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
DOENÇA Evidência: as evidências encontradas
TROFOBLÁSTICA mostraram que o uso de AHCOs após
GESTACIONAL o esvaziamento molar, não aumentou
a) Níveis decrescentes ou 1 1 1 1 o risco de doença trofoblástica pós-molar,
indetectáveis de ß-hCG e que algumas usuárias de AHCO
b) Níveis persistentemente 1 1 1 1 apresentaram ainda uma regressão mais
elevados de ß-hCG ou rápida dos níveis de hCG em comparação
doença maligna às não usuárias.265-272
Evidências limitadas sugerem que não
há diferenças significativas no impacto
no tratamento quimioterápico ou no
tratamento da doença trofoblástica
pós-molar entre usuárias de AHCOs
e mulheres que utilizaram métodos
anticoncepcionais não hormonais ou
AMPD. O uso de AHCO durante a
quimioterapia não afeta significativamente
a regressão da doença.273
ECTRÓPIO 1 1 1 1
CERVICAL*
NEOPLASIA 2 2 2 2 Evidência: entre mulheres com infecção
INTRAEPITELIAL (NIC) persistente por HPV, o uso prolongado
de AHCO (≥ 5 anos) pode aumentar
o risco de carcinoma in situ e de carcinoma
invasivo.30;274
Evidências limitadas revelam que o uso
do anel vaginal hormonal combinado
por mulheres com lesões intraepiteliais
escamosas de baixo grau não ocasiona
piora da condição.30
81
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivos hormonais combinados
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
CÂNCER CERVICAL * 2 2 2 2
(aguardando tratamento)
DOENÇA MAMÁRIA*
a) Tumor não diagnosticado 2 2 2 2 Esclarecimento: a avaliação deve ser
realizada o mais cedo possível.
b) Doença mamária benigna 1 1 1 1
c) Histórico familiar de câncer 1 1 1 1 Evidência: mulheres que apresentam
susceptibilidade aos genes do câncer de
mama (como o BRCA1 e o BRCA2)
apresentam maior risco de câncer de mama
do que as mulheres que não carregam esses
genes. O risco de câncer de mama também
é maior entre mulheres com histórico
familiar desse tipo de câncer se comparado
com as mulheres que não apresentam tal
histórico. As evidências atuais, no entanto,
não sugerem que o uso de AHCOs
modifique esse risco, quando usado por
mulheres com histórico familiar de câncer
de mama ou que tenham susceptibilidade
aos genes do câncer de mama.275-293
d) Câncer de mama
(i) atual 4 4 4 4
(ii) a nterior e sem 3 3 3 3
evidência de doença
ativa por 5 anos
CÂNCER 1 1 1 1
ENDOMETRIAL*
CÂNCER OVARIANO* 1 1 1 1
82
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivos hormonais combinados
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
MIOMA UTERINO*
a) Sem distorção da cavidade uterina 1 1 1 1
b) Com distorção da cavidade uterina 1 1 1 1
DOENÇA INFLAMATÓRIA
PÉLVICA (DIP)*
a) DIP prévia (supondo não haver
atualmente fatores de risco para DST)
(i) com gravidez subsequente 1 1 1 1
(ii) sem gravidez subsequente 1 1 1 1
b) DIP - atual 1 1 1 1
DSTs
a) Atual cervicite purulenta, gonorreia 1 1 1 1
ou infecção por clamídia
b)Outras DSTs (excluindo HIV 1 1 1 1
e hepatite)
c) Vaginite (incluindo tricomoníase e 1 1 1 1
vaginose bacteriana)
d) Risco aumentado para DST 1 1 1 1 Evidência: as evidências
sugerem que pode haver
risco aumentado de cervicite
por clamídia em usuárias de
AHCO com alto risco para
DSTs.
Não há associação entre uso
de AHCO e o aumento de
risco para outras DSTs.294-374
83
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início,
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivos hormonais combinados
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
HIV/AIDS
ALTO RISCO PARA HIV 1 1 1 1 Evidência: de maneira geral, as evidências
sugerem ausência de associação entre
uso de anticoncepcionais orais e infecção
pelo HIV. Alguns estudos conduzidos
em populações de maior risco verificaram
achados, porém inconsistentes.375-413
INFECTADO COM HIV 1 1 1 1 Evidência: a maioria dos estudos sugere
inexistência de aumento de risco de
progressão da doença causada pelo HIV
com o uso de anticonceptivos hormonais,
como avaliado através da contagem de
células CD4, carga viral, ou tempo de
sobrevivência. Estudos que observaram que
as mulheres portadoras de HIV que utilizam
contracepção hormonal apresentaram
aumento de risco de adquirir doenças
sexualmente transmissíveis (DSTs) são
geralmente consistentes com estudos
em mulheres não infectadas pelo vírus.
Um estudo direto não mostrou associação
entre o uso de anticoncepcionais hormonais
e aumento de risco de transmissão do HIV
para parceiros não infectados; vários estudos
indiretos já apontam resultados mistos a
respeito da possibilidade da contracepção
hormonal estar associada ao aumento do
risco de multiplicação do DNA ou RNA
do HIV-1 no trato genital.414-431
84
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivos hormonais combinados
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
AIDS 1 1 1 1 Esclarecimento: por causa da possibilidade
de haver interações medicamentosas entre
os anticoncepcionais hormonais e a terapia
antirretroviral (ARV), por favor, consulte a
seção de interações medicamentosas.
OUTRAS INFECÇÕES
ESQUISTOSSOMOSE
a) Não complicada 1 1 1 1 Evidência: entre mulheres com
esquistossomose não complicada,
o uso de AHCO não apresentou efeitos
adversos da função hepática.432-438
b) Fibrose hepática 1 1 1 1
(se intensa, vide cirrose)
TUBERCULOSE Esclarecimento: caso a mulher esteja
a) Não pélvica 1 1 1 1 tomando rifampicina, consultar a seção
b) Pélvica 1 1 1 1 sobre interações medicamentosas.
É provável que a rifampicina reduza a
eficácia do AHCO. Ainda não está claro
até que ponto o uso de AC ou AV é similar
ao uso de AHCO nesse sentido.
MALÁRIA 1 1 1 1
85
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivos hormonais combinados
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
SISTEMA ENDÓCRINO
Diabetes
a) Histórico de diabetes 1 1 1 1 Evidência: o desenvolvimento de diabetes
gestacional não insulino dependente em mulheres
com histórico de diabetes gestacional não
é aumentado pelo uso de AHCOs.439-446
Da mesma forma, os níveis lipídicos
parecem não ser afetados pelo uso de
AHCOs.447-449
d) Outras doenças 3/4 3/4 3/4 3/4 Esclarecimento: a categoria deve ser
vasculares ou diabetes avaliada de acordo com a intensidade
com duração > 20 anos da condição.
86
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivos hormonais combinados
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
DISTÚRBIOS
DA TIREOIDE
a) Bócio simples 1 1 1 1
b) Hipertireoidismo 1 1 1 1
c) Hipotireoidismo 1 1 1 1
PROBLEMAS GASTROINTESTINAIS
DOENÇA DA
VESÍCULA BILIAR*
a) Sintomática
(i) tratada por 2 2 2 2
colecistectomia
(ii) t ratada 3 3 3 2
clinicamente
(iii) ativa 3 3 3 2
b) Assintomática 2 2 2 2
HISTÓRICO DE
COLESTASE *
a) Relacionada à gravidez 2 2 2 2
b) Relacionada ao uso 3 3 3 2
pregresso de AHCO
87
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivos hormonais combinados
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
HEPATITE VIRAL I C I C I C I C Esclarecimento: a categoria deve
a) Aguda ou exacerbada 3/4 2 3/4 2 3/4 2 3 2 ser analisada de acordo com a
intensidade da condição.
88
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivos hormonais combinados
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
ANEMIAS
TALASSEMIA* 1 1 1 1
ANEMIA FALCIFORME 2 2 2 2
ANEMIA FERROPRIVA* 1 1 1 1
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
TERAPIA Esclarecimento: os medicamentos antirretrovirais
ANTIRRETROVIRAL têm o potencial de diminuir ou aumentar a
a) Inibidores da 1 1 1 1 biodisponibilidade de hormônios esteroides dos
transcriptase reversa anticoncepcionais hormonais. Dados limitados
(NRTIs) (resumidos no Anexo 1) sugerem possíveis
b) Inibidores não 2 2 2 2 interações medicamentosas entre os diversos
nucleosídeos da medicamentos antirretrovirais (especialmente
transcriptase reversa alguns inibidores não nucleosídeos de transcriptase
(NNRTIs) reversa e inibidores de protease potencializada por
c) Inibidores de protease 3 3 3 3 ritonavir) e anticoncepcionais hormonais. Essas
potencializados com interações podem alterar a segurança e a eficácia
Ritonavir tanto do anticoncepcional hormonal quanto do
medicamento antirretroviral. Dessa forma, se uma
mulher em tratamento antirretroviral decide
começar ou continuar a usar anticoncepcionais
hormonais, o uso consistente de preservativos é
recomendado. Isso serve não apenas para evitar a
transmissão do HIV quanto para compensar
qualquer possível redução de eficácia do
anticoncepcional hormonal. Quando a opção
for feita por um AHCO, deve-se utilizar fórmulas
que contenham pelo menos 30 μg de EE.
89
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivos hormonais combinados
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
TERAPIA
ANTICONVULSIVANTE
a) Determinados 3 3 3 2 Esclarecimento: embora a interação de
anticonvulsivantes determinados anticonvulsivantes com AHCO,
(fenitoína, ACs ou AVs não seja prejudicial às mulheres,
carbamazepina, ela provavelmente reduz a eficácia dos AHCOs,
barbitúricos, primidona, ACs ou AVs. Deve-se recomendar o uso de
topiramato, outros anticoncepcionais em mulheres que
oxcarbazepina) são usuárias antigas de qualquer um desses
medicamentos. Quando a opção por um
AHCO é feita, deve-se utilizar fórmulas que
contenham no mínimo 30 μg de EE.
Evidência: o uso de determinados
anticonvulsivantes pode reduzir a eficácia dos
AHCOs.470-473
90
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AHCOs, ACs, AVs e AHCIs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV
(inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex
oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
AHCO AC AV AHCI
AHCO = anticoncepcionais hormonais combinados orais
AC = adesivos hormonais combinados
AV = anel vaginal hormonal combinado
AHCI = anticoncepcionais hormonais combinados injetáveis
TERAPIA
ANTIMICROBIANA
a) Antibióticos 1 1 1 1 Evidência: a maioria dos antibióticos de amplo
de amplo espectro espectro não afeta a eficácia dos AHCOs,479-515
ACs,516ou AVs.517
b) Antifúngicos 1 1 1 1 Evidência: estudos com agentes antifúngicos
demonstraram ausência de interações
farmacocinéticas significativas com
AHCOs518-527 e AVs.528
c) Antiparasitários 1 1 1 1 Evidência: estudos com agentes antiparasitários
demonstraram ausência de interações
farmacocinéticas clinicamente significativas
com AHCOs.432;529-533
d) Rifampicina ou 1 1 1 1 Esclarecimento: embora a interação da rifampicina
terapia com rifabutina ou rifabutina com AHCOs, ACs ou AVs não
seja prejudicial às mulheres, essas medicações
provavelmente reduzem a eficácia dos AHCOs,
ACs, AVs ou AHCIs. Deve-se recomendar o uso
de outros tipos de anticoncepcionais em mulheres
que são usuárias antigas de qualquer um desses
medicamentos. Quando a opção por um AHCO for
feita, deve-se utilizar fórmulas que contenham
no mínimo 30 μg de EE.
Evidência: evidências sugerem que a
rifampicina reduz a eficácia dos AHCOs.534-549
Dados referentes à rifabutina são limitados,
porém seus efeitos sobre o metabolismo dos
AHCOs são menores do que com a rifampicina,
e estudos de pequeno porte não demonstraram
evidências de ovulação.536;543
91
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Idade ≥ 40 anos: o risco de doença cardiovascular aumenta com a idade
e também pode aumentar com o uso de anticoncepcionais hormonais
combinados. Na ausência de outras condições clínicas adversas, os
anticoncepcionais hormonais combinados podem ser utilizados até a
menopausa.
92
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
93
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
94
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
95
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
96
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
(25) White T, Ozel B, Jain JK, et al. Effects of transdermal and oral
contraceptives on estrogen-sensitive hepatic proteins. Contraception, 2006,
74:293-296.
(26) Zieman M, Guillebaud JG, Weisberg E, et al. Contraceptive efficacy
and cycle control with the Ortho Evra/Evra transdermal system: the analysis
of pooled data. Fertility & Sterility, 2002, 77:s13-s18.
(27) Van den Heuvel MW, Van Bragt AJM, Alnabawy AKM, et al.
Comparison of ethylestradiol pharmacokinetics in three hormonal
contraceptive formulations: the vaginal ring, the transdermal patch and an
oral contraceptive. Contraception, 2005, 72:168-174.
(28) Ahrendt HJ, Nisand I, Bastianelli C, et al. Efficacy, acceptability and
tolerability of the combined contraceptive ring, NuvaRing, compared with
an oral contraceptive containing 30 microg of ethinyl estradiol and 3 mg of
drospirene. Contraception, 2006, 74:451-457.
(29) Bjarnadottir RI, Tuppurainen M, Killick SR. Comparison of cycle
control with a combined contraceptive vaginal ring and oral levonorgestrel/
ethinyl estradiol. American Journal of Obstetrics & Gynecology, 2002,
186:389-395.
(30) Dieben T, Roumen FJ, Apter D. Efficacy, cycle control, and user
acceptability of a novel combined contraceptive vaginal ring. Obstetrics &
Gynecology, 2002, 100:585-593.
(31) Duijkers I, Killick SR, Bigrigg A, et al. A comparative study on the
effects of a contraceptive vaginal ring NuvaRing and an oral contraceptive
on carbohydrate metabolism and adrenal and thyroid function. European
Journal of Contraception & Reproductive Health Care, 2004, 9:131-140.
(32) Duijkers I, Klipping C, Verhoeven CH, et al. Ovarian function with
the contraceptive vaginal ring or an oral contraceptive: a randomized study.
Human Reproduction, 2004, 19:2668-2673.
(33) Elkind-Hirsch KE, Darensbourg C, Ogden B, et al. Contraceptive
vaginal ring use for women has less adverse metabolic effects than an oral
contraceptive. Contraception, 2007, 76:348-356.
(34) Magnusdottir EM, Bjarnadottir RI, Onundarson PT, et al. The
contraceptive vaginal ring (NuvaRing) and hemostasis: a comparative
study. Contraception, 2004, 69:461-467.
(35) Massai R, Makarainen L, Kuukankorpi A, et al. The combined
contraceptive vaginal ring (NuvaRing) and bone mineral density in healthy
premenopausal women. Human Reproduction, 2005, 20:2764-2768.
(36) Milsom I, Lete I, Bjertnaes A, et al. Effects on cycle control and
bodyweight of the combined contraceptive ring, NuvaRing, versus
an oral contraceptive containing 30 microg ethinyl estradiol and 3 mg
drospirenone. Human Reproduction, 2006, 21:2304-2311.
97
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
98
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
99
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
100
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
101
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
102
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
103
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
(112) Progetto Menopausa Italia Study Group. Risk of low bone density
in women attending menopause clinics in Italy. Maturitas, 2002, 42:105-
111.
(113) Shargil AA. Hormone replacement therapy in perimenopausal
women with a triphasic contraceptive compound: A three-year prospective
study. International Journal of Fertility, 1985, 30:18-20.
(114) Sowers MF, Wallace RB, Lemke JH. Correlates of forearm bone
mass among women during maximal bone mineralization. Preventive
Medicine, 1985, 14.
(115) Sultana S, Choudhury S, Choudhury SA. Effect of combined
oral contraceptives on bone mineral density in pre and postmenopausal
women. Mymensingh Medical Journal, 2002, 11:12-14.
(116) Taechakraichana N, Limpaphayom K, Ninlagarn T, et al. A
randomized trial of oral contraceptive and hormone replacement therapy
on bone mineral density and coronary heart disease risk factors in
postmenopausal women. Obstetrics & Gynecology, 2000, 95:87-94.
(117) Taechakraichana N, Jaisamrarn U, Panyakhamlerd K ,et al. Difference
in bone acquisition among hormonally treated postmenopausal women
with normal and low bone mass. Journal of the Medical Association of
Thailand, 2001, 84 Suppl 2:S586-S592.
(118) Tavani A, La VC, Franceschi S. Oral contraceptives and bone
mineral density. American Journal of Obstetrics & Gynecology, 2001,
184:249-250.
(119) Tuppurainen M, Kroger H, Saarikoski S, et al. The effect of previous
oral contraceptive use on bone mineral density in perimenopausal women.
Osteoporosis International, 1994, 4:93-98.
(120) Volpe A, Amram A, Cagnacci A, et al. Biochemical aspects of
hormonal contraception: effects on bone metabolism. European Journal
of Contraception & Reproductive Health Care, 1997, 2:123-126.
(121) Barad D, Kooperberg C, Wactawski-Wende J, et al. Prior oral
contraception and postmenopausal fracture: a Women’s Health Initiative
observational cohort study. Fertil Steril, 2005, 84:374-383.
(122) Cobb KL, Bachrach LK, Sowers M, et al. The effect of oral
contraceptives on bone mass and stress fractures in female runners.
Medicine in Science and Sports Exercise, 2007, 39:1464-1473.
(123) Cooper C, Hannaford P, Croft P, et al. Oral contraceptive pill use
and fractures in women: a prospective study. Bone, 1993, 14:41-45.
(124) Johansson C, Mellstrom D. An earlier fracture as a risk factor for
new fracture and its association with smoking and menopausal age in
women. Maturitas, 1996, 24:97-106.
(125) La Vecchia C, Tavani A, Gallus S. Oral contraceptives and risk of hip
fractures. Lancet, 1999, 354:335-336.
104
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
105
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
106
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
(153) Khader YS, et al. Oral contraceptive use and the risk of myocardial
infarction: a meta-analysis. Contraception, 2003, 68:11-17.
(154) Lawson DH, Davidson JF, Jick H. Oral contraceptive use and
venous thromboembolism: absence of an effect of smoking. BMJ, 1977,
2:729-730.
(155) Lidegaard O, Edstrom B, Kreiner S. Oral contraceptives and venous
thromboembolism. A case-control study. Contraception, 1998, 57:291-
301.
(156) Nightingale AL, et al. The effects of age, body mass index, smoking
and general health on the risk of venous thromboembolism in users of
combined oral contraceptives. European Journal of Contraception &
Reproductive Health Care, 2000, 5:265-274.
(157) Petitti D, et al. Risk of vascular disease in women. Smoking, oral
contraceptives, noncontraceptive estrogens, and other factors. JAMA,
1979, 242:1150-1154.
(158) Rosenberg L, et al. Low-dose oral contraceptive use and the risk of
myocardial infarction. Archives of Internal Medicine, 2001, 161:1065-
1070.
(159) Straneva P, et al. Smoking, oral contraceptives, and cardiovascular
reactivity to stress. Obstetrics & Gynecology, 2000, 95:78-83.
(160) Tanis BC, et al. Oral contraceptives and the risk of myocardial
infarction. New England Journal of Medicine, 2001, 345:1787-1793.
(161) Van den bosch MA, et al. The RATIO study: oral contraceptives
and the risk of peripheral arterial disease in young women. Journal of
Thrombosis and Haemostasis, 2003, 1:439-444.
(162) WHO. Venous thromboembolic disease and combined oral
contraceptives: results of international multicentre casecontrol study.
Lancet, 1995, 346:1575-1582.
(163) Abdollahi M, Cushman M, Rosendaal FR. Obesity: risk of venous
thrombosis and the interaction with coagulation factor levels and oral
contraceptive use. Thrombosis & Haemostasis, 2003, 89:493-498.
(164) Lidegaard O, Edstrom B, Kreiner S. Oral contraceptives and venous
thromboembolism: a five-year national case-control study. Contraception,
2002, 65:187-196.
(165) Pomp ER, le CS, Rosendaal FR, et al. Risk of venous thrombosis:
obesity and its joint effect with oral contraceptive use and prothrombotic
mutations. British Journal of Haematology, 2007, 139:289-296.
(166) Schwartz SM, Petitti DB, Siscovick DS, et al. Stroke and use of low-
dose oral contraceptives in young women: a pooled analysis of two US
studies. Stroke, 1998, 29:2277-2284.
(167) Sidney S, Siscovick DS, Petitti DB, et al. Myocardial infarction and
use of low-dose oral contraceptives: a pooled analysis of 2 US studies.
Circulation, 1998, 98:1058-1063.
107
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
(168) Sidney S, Petitti DB, Soff GA, et al. Venous thromboembolic disease
in users of low-estrogen combined estrogen-progestin oral contraceptives.
Contraception, 2004, 70:3-10.
(169) Brunner Huber LR, Hogue CJ, Stein AD, et al. Body mass index and
risk for oral contraceptive failure: a case-cohort study in South Carolina.
Annals of Epidemiology, 2006, 16:637-643.
(170) Brunner Huber LR, Toth JL. Obesity and oral contraceptive failure:
findings from the 2002 National Survey of Family Growth. American
Journal of Epidemiology, 2007, 166:1306-1311.
(171) Brunner LR, Hogue CJ. The role of body weight in oral contraceptive
failure: results from the 1995 national survey of family growth. Annals of
Epidemiology, 2005, 15:492-499.
(172) Holt VL, Cushing-Haugen KL, Daling JR. Body weight and risk of
oral contraceptive failure. Obstetrics & Gynecology, 2002, 99:820-827.
(173) Holt VL, Scholes D, Wicklund KG, et al. Body mass index, weight, and
oral contraceptive failure risk. Obstetrics & Gynecology, 2005, 105:46-52.
(174) Vessey M. Oral contraceptive failures and body weight: findings in
a large cohort study. Journal of Family Planning and Reproductive Health
Care, 2001, 27:90-91.
(175) O’Connell KJ, Osborne LM, Westoff C. Measured and reported
weight change for women using a vaginal contraceptive ring vs a low-dose
oral contraceptive. Contraception, 2005, 72:323-327.
(176) Heinemann LA, et al. Thromboembolic stroke in young women. A
European case-control study on oral contraceptives. Contraception, 1998,
57:29-37.
(177) Lewis MA, et al. The use of oral contraceptives and the
occurrence of acute myocardial infarction in young women.
Results from the Transnational Study on Oral Contraceptives and
the Health of Young Women. Contraception, 1997, 56:129-140.
(178) WHO. Haemorrhagic stroke, overall stroke risk, and combined
oral contraceptives: results of an international, multicentre, case-control
study. WHO Collaborative Study of Cardiovascular Disease and Steroid
Hormone Contraception. Lancet, 1996, 348:505-510.
(179) WHO. Ischaemic stroke and combined oral contraceptives: results
of an international, multicentre, case-control study. WHO Collaborative
Study on Cardiovascular Disease and Steroid Hormone Contraception.
Lancet, 1996, 348:498- 505.
(180) WHO. Acute myocardial infarction and combined oral
contraceptives: results of an international multicentre casecontrol study.
WHO Collaborative Study on Cardiovascular Disease and Steroid
Hormone Contraception. Lancet, 1997, 349:1202-1209.
108
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
(181) Collaborative Group for the Study of Stroke in Young Women. Oral
contraceptives and stroke in young women: associated risk factors. JAMA,
1975, 231:718-722.
(182) Croft P, Hannaford P. Risk factors for acute myocardial infarction
in women: evidence from the Royal College of General Practitioners’ Oral
Contraception Study. BMJ, 1989, 298:165-168.
(183) D’Avanzo B, et al. Oral contraceptive use and risk of myocardial
infarction: an Italian case-control study. Journal of Epidemiology and
Community Health, 1994, 48:324-328.
(184) Dunn NR, et al. Risk of myocardial infarction in young female
smokers. Heart (British Cardiac Society), 1999, 82:581-583.
(185) Hannaford P, Croft P, Kay CR. Oral contraception and stroke:
Evidence from the Royal College of General Practitioners’ Oral
Contraception Study. Stroke, 1994, 25:935-942.
(186) Kemmeren JM, et al. Risk of Arterial Thrombosis in Relation to
Oral Contraceptives (RATIO) study: oral contraceptives and the risk of
ischaemic stroke. Stroke, 2002, 33:1202- 1208.
(187) Lidegaard O. Oral contraception and risk of a cerebral
thromboembolic attack: results of a case-control study. BMJ, 1993,
306:956-963.
(188) Lidegaard O. Oral contraceptives, pregnancy and the risk of cerebral
thromboembolism: the influence of diabetes, hypertension, migraine and
previous thrombotic disease. British Journal of Obstetrics & Gynaecology,
1995, 102:153-159.
(189) Lubianca JN, Faccin CS, Fuchs FD. Oral contraceptives: a risk
factor for uncontrolled blood pressure among hypertensive women.
Contraception, 2003, 67:19-24.
(190) Narkiewicz K, et al. Ambulatory blood pressure in mild
hypertensivewomen taking oral contraceptives. A case-control study.
American Journal of Hypertension, 1995, 8:249-253.
(191) Siritho S, et al. Risk of ischaemic stroke among users of the oral
contraceptive pill: The Melbourne Risk Factor Study (MERFS) Group.
Stroke, 2003, 34:1575-1580.
(192) Lubianca JN, Moreira LB, Gus M, et al. Stopping oral contraceptives:
an effective blood pressure-lowering intervention in women with
hypertension. Journal of Human Hypertension, 2005, 19:451-455.
(193) Aberg H, Karlsson L, Melander S. Studies on toxaemia of pregnancy
with special reference to blood pressure. ll. Results after 6-11 years’ follow-
up. Upsala Journal of Medical Sciences, 1978, 83:97-102.
(194) Carmichael SM, Taylor MM, Ayers CR. Oral contraceptives,
hypertension, and toxemia. Obstetrics & Gynecology, 1970, 35:371-376.
109
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
110
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
111
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
(219) van Vlijmen EF, Brouwer JL, Veeger NJ, et al. Oral contraceptives
and the absolute risk of venous thromboembolism in women with single
or multiple thrombophilic defects: results from a retrospective family
cohort study. Archives of Internal Medicine, 2007, 167:282-289.
(220) Vandenbroucke JP, Koster T, Briet E, et al. Increased risk of venous
thrombosis in oral-contraceptive users who are carriers of factor V Leiden
mutation. [comment]. Lancet, 1994, 344:1453-1457.
(221) Vaya AM. Prothrombin G20210A mutation and oral contraceptive
use increase upper-extremity deep vein thrombotic risk. Thrombosis &
Haemostasis, 2003, 89:452-457.
(222) Bernatsky S, Ramsey-Goldman R, Gordon C, et al. Factors
associated with abnormal Pap results in systemic lupus erythematosus.
Rheumatology (Oxford), 2004, 43:1386-1389.
(223) Bernatsky S, Clarke A, Ramsey-Goldman R, et al. Hormonal
exposures and breast cancer in a sample of women with systemic lupus
erythematosus. Rheumatology (Oxford), 2004, 43:1178-1181.
(224) Chopra N, Koren S, Greer WL, et al. Factor V Leiden, prothrombin
gene mutation, and thrombosis risk in patients with antiphospholipid
antibodies. Journal of Rheumatology, 2002, 29:1683-1688.
(225) Esdaile JM, Abrahamowicz M, Grodzicky T, et al. Traditional
Framingham risk factors fail to fully account for accelerated atherosclerosis
in systemic lupus erythematosus. Arthritis and Rheumatism, 2001,
44:2331-2337.
(226) Julkunen HA. Oral contraceptives in systemic lupus erythematosus:
side-effects and influence on the activity of SLE. Scandinavian Journal of
Rheumatology, 1991, 20:427-433.
(227) Julkunen HA, Kaaja R, Friman C. Contraceptive practice in women
with systemic lupus erythematosus. British Journal of Rheumatology,
1993, 32:227-230.
(228) Jungers P, Dougados M, Pelissier C, et al. Influence of oral
contraceptive therapy on the activity of systemic lupus erythematosus.
Arthritis and Rheumatism, 1982, 25:618-623.
(229) Manzi S, Meilahn EN, Rairie JE, et al. Age-specific incidence
rates of myocardial infarction and angina in women with systemic lupus
erythematosus: comparison with the Framingham Study. American
Journal of Epidemiology, 1997, 145:408-415.
(230) McAlindon T, Giannotta L, Taub N, et al. Environmental factors
predicting nephristis in systemic lupus erythematosus. Annals of
Rheumatic Diseases, 1993, 52:720-724.
112
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
113
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
114
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
115
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
116
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
117
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
118
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
119
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
(325) Handsfield HH, Jasman LL, Roberts PL, et al. Criteria for selective
screening for Chlamydia trachomatis infection in women attending family
planning clinics. JAMA, 1986, 255:1730-1734.
(326) Hanna NF, Taylor-Robinson D, Kalodiki-Karamanoli M, et al. The
relation between vaginal pH and the microbiological status in vaginitis.
British Journal of Obstetrics & Gynaecology, 1985, 92:1267-1271.
(327) Harrison HR, Costin M, Meder JB, et al. Cervical Chlamydia
trachomatis infection in university women: relationship to history,
contraception, ectopy, and cervicitis. American Journal of Obstetrics &
Gynecology, 1985, 153:244-251.
(328) Hart G. Factors associated with genital chlamydial and gonococcal
infection in females. Genitourinary Medicine, 1992, 68:217-220.
(329) Herrmann B, Espinoza F, Villegas RR, et al. Genital chlamydial
infection among women in Nicaragua: validity of direct fluorescent
antibody testing, prevalence, risk factors and clinical manifestations.
Genitourinary Medicine, 1996, 72:20-26.
(330) Hewitt AB. Oral contraception among special clinic patients. With
particular reference to the diagnosis of gonorrhoea. British Journal of
Venereal Diseases, 1970, 46:106-107.
(331) Hilton AL, Richmond SJ, Milne JD, et al. Chlamydia A in the
female genital tract. British Journal of Venereal Diseases, 1974, 50:1-10.
(332) Hiltunen-Back E, Haikala O, Kautiainen H, et al. A nationwide
sentinel clinic survey of chlamydia trachomatis infection in Finland.
Sexually Transmitted Diseases, 2001, 28:252-258.
(333) Jacobson DL, Peralta L, Farmer M, et al. Relationship of hormonal
contraception and cervical ectopy as measured by computerized planimetry
to chlamydial infection in adolescents. Sexually Transmitted Diseases,
2000, 27:313-319.
(334) Jaffe LR, Siqueira LM, Diamond SB, et al. Chlamydia trachomatis
detection in adolescents. A comparison of direct specimen and tissue
culture methods. Journal of Adolescent Health Care, 1986, 7:401-404.
(335) Jick H, Hannan MT, Stergachis A, et al. Vaginal spermicides and
gonorrhea. JAMA, 1982, 248:1619-1621.
(336) Johannisson G, Karamustafa A, Brorson J. Influence of copper salts
on gonococci. British Journal of Venereal Diseases, 1976, 52:176-177.
(337) Keith L, Berer GS, Moss W. Cervical gonorrhea in women using
different methods of contraception. Journal of the American Venereal
Disease Association, 1976, 3:17-19.
(338) Kinghorn GR, Waugh MA. Oral contraceptive use and prevalence
of infection with Chlamydia trachomatis in women. British Journal of
Venereal Diseases, 1981, 57:187-190.
120
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
121
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
122
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
123
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
124
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
125
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
(401) Nzila N, Laga M, Thiam MA, et al. HIV and other sexually
transmitted diseases among female prostitutes in Kinshasa. AIDS, 1991,
5:715-721.
(402) Pineda JA, Aguado I, Rivero A, et al. HIV-1 infection among
non-intravenous drug user female prostitutes in Spain. No evidence of
evolution to pattern II. AIDS, 1992, 6:1365- 1369.
(403) Plourde PJ, Plummer FA, Pepin J, et al. Human immunodeficiency
virus type 1 infection in women attending a sexually transmitted
diseases clinic in Kenya.[comment]. Journal of Infectious Diseases,
1992, 166:86-92.
(404) Plummer FA, Simonsen JN, Cameron DW, et al. Cofactors in
male-female sexual transmission of human immunodeficiency virus type
1.[comment]. Journal of Infectious Diseases, 1991, 163:233-239.
(405) Rehle T, Brinkmann UK, Siraprapasiri T, et al. Risk factors of HIV-1
infection among female prostitutes in Khon Kaen, Northeast Thailand.
Infection, 1992, 20:328-331.
(406) Saracco A, Musicco M, Nicolosi A, et al. Man-to-woman sexual
transmission of HIV: longitudinal study of 343 steady partners of
infected men. Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes,
1993, 6:497-502.
(407) Simonsen JN, Plummer FA, Ngugi EN, et al. HIV infection
among lower socioeconomic strata prostitutes in Nairobi. AIDS, 1990,
4:139-144.
(408) Sinei SK, Fortney JA, Kigondu CS, et al. Contraceptive use and
HIV infection in Kenyan family planning clinic attenders. International
Journal of STD & AIDS, 1996, 7:65-70.
(409) Siraprapasiri T, Thanprasertsuk S, Rodklay A et al. Risk factors
for HIV among prostitutes in Chiangmai, Thailand. AIDS, 1991,
5:579-582.
(410) Spence MR, Robbins SM, Polansky M, et al. Seroprevalence of
human immunodeficiency virus type I (HIV-1) antibodies in a family-
planning population. Sexually Transmitted Diseases, 1991, 18:143-145.
(411) Taneepanichskul S, Phuapradit W, Chaturachinda K. Association
of contraceptives and HIV-1 infection in Thai female commercial sex
workers. Australian & New Zealand Journal of Obstetrics & Gynaecology,
1997, 37:86-88.
(412) Temmerman M, Chomba EN, Ndinya-Achola J, et al. Maternal
human immunodeficiency virus-1 infection and pregnancy outcome.
Obstetrics & Gynecology, 1994, 83:495-501.
126
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
127
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
128
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
(438) Tagy AH, et al. The effect of low-dose combined oral contraceptive
pills versus injectable contraceptive (Depo Provera) on liver function tests
of women with compensated bilharzial liver fibrosis. Contraception, 2001,
64:173-176.
(439) Beck P, Wells SA. Comparison of the mechanisms underlying
carbohydrate intolerance in subclinical diabetic women during pregnancy
and during post-partum oral contraceptive steroid treatment. Journal of
Clinical Endocrinology & Metabolism, 1969, 29:807-818.
(440) Kjos SL, Peters RK, Xiang A, et al. Contraception and the risk of
type 2 diabetes mellitus in Latina women with prior gestational diabetes
mellitus. JAMA, 1998, 280:533-538.
(441) Kung AW, Ma JT, Wong VC, et al. Glucose and lipid metabolism
with triphasic oral contraceptives in women with history of gestational
diabetes. Contraception, 1987, 35:257- 269.
(442) Radberg T, Gustafson A, Skryten A, et al. Metabolic studies in
gestational diabetic women during contraceptive treatment: effects on
glucose tolerance and fatty acid composition of serum lipids. Gynecologic
and Obstetric Investigation, 1982, 13:17-29.
(443) Skouby SO, Molsted-Pedersen L, Kuhl C. Low dosage oral
contraception in women with previous gestational diabetes. Obstetrics &
Gynecology, 1982, 59:325-328.
(444) Skouby SO, Andersen O, Kuhl C. Oral contraceptives and insulin
receptor binding in normal women and those with previous gestational
diabetes. American Journal of Obstetrics & Gynecology, 1986, 155:802-
807.
(445) Skouby SO, Andersen O, Saurbrey N, et al. Oral contraception
and insulin sensitivity: in vivo assessment in normal women and women
with previous gestational diabetes. Journal of Clinical Endocrinology &
Metabolism, 1987, 64:519-523.
(446) Xiang AH, Kawakubo M, Kjos SL, et al. Long-acting injectable
progestin contraception and risk of type 2 diabetes in Latino women with
prior gestational diabetes mellitus. Diabetes Care, 2006, 29:613-617.
(447) Kjos SL, Shoupe D, Douyan S, et al. Effect of low-dose oral
contraceptives on carbohydrate and lipid metabolism in women with
recent gestational diabetes: results of a controlled, randomized, prospective
study. American Journal of Obstetrics & Gynecology, 1990, 163:1822-
1827.
(448) Radberg T, Gustafson A, Skryten A, et al. Metabolic studies in
women with previous gestational diabetes during contraceptive treatment:
effects on serum lipids and high density lipoproteins. Acta Endocrinologica
(Copenhagen), 1982, 101:134-139.
129
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
130
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
131
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
132
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
133
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
134
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
135
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
136
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
137
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
ANTICONCEPCIONAIS
SÓ DE PROGESTAGÊNIO (APs)
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E HISTÓRICO REPRODUTIVO
NA = não aplicável
138
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
IDADE Evidência: a maioria dos estudos revelou
a) Menarca < 18 anos 1 2 1 que as mulheres perdem densidade mineral
b) 18 a 45 anos 1 1 1 óssea com o uso de AMPD, mas
c) > 45 anos 1 2 1 a recuperam depois de descontinuarem
o método. Não se sabe se o uso de
AMPD vem adolescentes afeta o pico
de massa óssea ou se mulheres adultas
utilizando AMPD por longo período
podem recuperar a densidade mineral
óssea até os níveis anteriores a menopausa.
A relação entre alteração da densidade
mineral óssea associada ao uso de AMPD
durante os anos férteis e o risco de futuras
fraturas é desconhecida.1-41 Os estudos não
encontraram nenhum efeito ou resultados
consistentes a respeito dos efeitos dos APs,
além dos da AMPD, sobre a densidade
mineral óssea.42-54
Paridade
a) Nulípara 1 1 1
b) Multípara 1 1 1
139
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
LACTAÇÃO Esclarecimento: há preocupação de
a) < 6 semanas após 3 3 3 que o recém-nascido possa ter risco
o parto pela exposição aos hormônios esteroides
b) ≥ 6 semanas a 1 1 1 durante as primeiras 6 semanas após o parto.
< 6 meses pós o parto Entretanto, em muitos serviços a morbidade
(primordialmente e mortalidade gestacional são elevados, e
amamentando) o acesso é limitado. Em tais situações, os
c) ≥ 6 meses após 1 1 1 APs podem ser um dos poucos métodos
o parto amplamente disponível e acessível para
mulheres lactantes logo após o parto.
Evidência: evidências diretas de estudos
clínicos demonstraram que os APs não exercem
nenhum efeito sobre a amamentação55-90 e, no
geral, não demonstram efeitos prejudiciais aos
bebês com menos de seis semanas de vida
devido à exposição aos esteroides através do
leite materno; entretanto, estes estudos foram
inadequadamente desenhados de forma a
determinar a existência ou não de risco de
efeitos graves ou discretos em longo
prazo.55-59;67;69;71;73;80;83;84
Dados em modelos animais sugerem a
existência de efeito da progesterona sobre o
desenvolvimento do cérebro; ainda não está
claro se ocorrem efeitos similares após a
exposição de humanos ao progestagênio.91-95
PÓS-PARTO
(em não lactantes)
a) < 21 dias 1 1 1
b) ≥ 21 dias 1 1 1
140
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
PÓS-ABORTO Esclarecimento: APs podem ser iniciados
a) Primeiro trimestre 1 1 1 imediatamente após aborto.
b) Segundo trimestre 1 1 1 Evidência: evidências limitadas sugerem
c) Imediatamente após 1 1 1 inexistência de efeitos colaterais adversos
aborto séptico quando a mulher começa a usar Norplant
ou NET-EN após aborto de primeiro
trimestre.96-99
GRAVIDEZ 2 1 1
ECTÓPICA PRÉVIA*
HISTÓRICO DE 1 1 1
CIRURGIA PÉLVICA
TABAGISMO
a) Idade < 35 anos 1 1 1
b) Idade ≥ 35 anos
(i) < 15 cigarros/dia 1 1 1
(ii) ≥ 15 cigarros/dia 1 1 1
141
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
OBESIDADE Esclarecimento: não há evidências de
a) Índice de massa 1 1 1 ganho de peso significativamente diferente
corpórea (IMC) entre adolescentes de peso normal e obesas
≥ 30 kg/m2 que utilizaram NET-EN; essa condição é
b) Menarca aos 1 AMPD=2 1 classificada como Categoria 1. Contudo, a
<18 anos e índice de NET-EN=1 condição de idade <18 anos é classificada
massa corpórea (IMC) como Categoria 2 devido a evidências
≥ 30 kg/m2 relacionadas a possíveis efeitos da NET-EN na
densidade mineral óssea.
Evidência: adolescentes obesas que utilizaram
AMPD apresentaram maior tendência a ganhar
peso do que as obesas não usuárias, obesas
usuárias de AHCO e usuárias de AMPD não
obesas. Esta relação não foi observada entre
mulheres adultas. Um estudo de pequeno porte
não observou aumento de ganho de peso entre
adolescentes usuárias de Norplant em nenhuma
categoria de peso inicial.100-108
AVALIAÇÃO DA NA NA NA Esclarecimento: é desejável que a avaliação
PRESSÃO ARTERIAL da pressão arterial seja feita antes do início do
NÃO DISPONÍVEL uso de AP. Contudo, em alguns casos não é
possível realizar aferições da pressão arterial.
Em muitos desses casos, a morbidade e
mortalidade gestacional são elevados, e os APs
são um dos poucos métodos disponíveis. Em
tais situações, não se deve negar às mulheres
o uso de AP simplesmente em função da
impossibilidade de avaliar sua pressão arterial.
142
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
DOENÇA CARDIOVASCULAR
MÚLTIPLOS 2 3 2 Esclarecimento: mediante a existência
FATORES DE RISCO de múltiplos fatores de risco, poderá
PARA DOENÇA haver aumento substancial do risco de
CARDIOVASCULAR doença cardiovascular. Alguns APs podem
ARTERIAL aumentar o risco de trombose, embora
(como idade avançada, o aumento seja significativamente menor
tabagismo, diabetes e do que com AHCOs. Os efeitos do
hipertensão) AMPD e NET-EN podem persistir por
algum tempo após a interrupção do uso.
HIPERTENSÃO*
Para todas as categorias de hipertensão, as classificações são baseadas na suposição da inexistência de outros fatores
de risco para doença cardiovascular. Quando da existência de múltiplos fatores de risco, o risco de doença
cardiovascular pode aumentar significativamente. Uma única avaliação do nível pressórico não é suficiente
para classificar uma mulher como hipertensa.
a) Histórico de 2 2 2 Esclarecimento: é desejável que a
hipertensão, onde a avaliação dos níveis pressóricos seja
pressão arterial NÃO feita antes do início do uso de APs.
PODE ser avaliada Contudo, em alguns casos não é possível
(incluindo hipertensão realizar aferições da pressão arterial.
na gravidez) Em muitos desses casos, a morbidade
gestacional e os riscos de mortalidade são
elevados, e os APs são um dos poucos
métodos disponíveis. Em tais situações,
não se deve negar às mulheres o uso
de APs simplesmente em função da
impossibilidade de avaliação da pressão
arterial.
143
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
b) Hipertensão 1 2 1 Esclarecimento: mulheres hipertensas
adequadamente adequadamente tratadas apresentam menor
controlada, onde a pressão risco de infarto agudo do miocárdio e AVC
arterial PODE ser avaliada quando comparadas com mulheres não
tratadas. Embora não haja dados, as usuárias
de AP cuja hipertensão está adequadamente
controlada apresentam menor risco de
infarto agudo do miocárdio e AVC quando
comparadas à usuárias de AP hipertensas
não tratadas.
d) Doença vascular 2 3 2
HISTÓRICO DE 1 1 1
HIPERTENSÃO
ARTERIAL DURANTE
A GRAVIDEZ
(onde a pressão arterial atual
é mensurável e normal)
144
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
TROMBOSE VENOSA
PROFUNDA (TVP)/
EMBOLIA PULMONAR
(EP)*
a) Histórico de TVP/EP 2 2 2
b) TVP/EP aguda 3 3 3 Evidência: não há evidência direta a respeito do
uso de APs entre mulheres com TVP/EP em
terapia anticoagulante. Embora a evidência de
risco de trombose venosa com o uso de APs seja
inconsistente em mulheres saudáveis, qualquer
pequeno aumento do risco é substancialmente
menor do que com AHCOs.109-111
c) TVP/EP em terapia 2 2 2 Evidência: não há evidência direta do uso de
anticoagulante APs entre mulheres com TVP/EP em terapia
anticoagulante. Embora a evidência de risco de
trombose venosa com o uso de APs seja inconsistente
em mulheres saudáveis, qualquer pequeno aumento
do risco é substancialmente menor do que com
AHCOs.109-111 Evidências limitadas indicam que
injeções intramusculares de AMPD em mulheres
em terapia anticoagulante crônica não impõem risco
significativo de hematoma no local da injeção ou
sangramento vaginal irregular.112;113
d) Histórico familiar 1 1 1
(parentes em 1o grau)
e) Cirurgia de grande porte
(i) com imobilização 2 2 2
prolongada
(ii) sem imobilização 1 1 1
prolongada
f) Cirurgia de pequeno 1 1 1
porte sem imobilização
145
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
MUTAÇÕES 2 2 2 Esclarecimento: exames de rotina não
TROMBOGÊNICAS são adequados por causa da raridade
CONHECIDAS das condições e do alto custo dos
(p. ex., Fator V de Leiden; exames.
mutação de protrombina,
deficiência de proteína S,
proteína C e antitrombina)
TROMBOSE VENOSA
SUPERFICIAL
a) Veias varicosas 1 1 1
b) Tromboflebite superficial 1 1 1
DOENÇA CARDÍACA I C I C
ISQUÊMICA 2 3 3 2 3
PREGRESSA
E ATUAL*
AVC I C I C
(histórico de acidente 2 3 3 2 3
vascular cerebral - AVC)
146
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
HIPERLIPIDEMIAS 2 2 2 Esclarecimento: exames de rotina não
CONHECIDAS são adequados por causa da raridade das
condições e do alto custo dos exames.
Alguns tipos de hiperlipidemias constituem
fatores de risco para doença vascular.
DOENÇA CARDÍACA
VALVULAR
a) Não complicada 1 1 1
b) Complicada (hipertensão pulmonar, 1 1 1
risco de fibrilação atrial, antecedente
de endocardite bacteriana subaguda)
DOENÇAS REUMATOLÓGICAS
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES)*
Portadoras de lúpus eritematoso sistêmico (LES) encontram-se sob maior risco de doença cardíaca isquêmica,
acidente vascular cerebral e tromboembolismo venoso. As categorias designadas a estas patologias nestas
diretrizes devem ser as mesmas para mulheres com LES, por estas últimas apresentarem estas condições. Para
todas as categorias de LES, as classificações são baseadas na suposição de ausência de qualquer outro fator
de risco para doença cardiovascular; estas classificações devem ser modificadas na presença de tais fatores de
risco. A evidência disponível indica que muitas mulheres portadoras de LES podem ser consideradas boas
candidatas à maioria dos métodos anticoncepcionais, inclusive os hormonais.114-132
a) Anticorpos antifosfolípides I C
positivos ou desconhecidos 3 3 3 3 Evidência: anticorpos antifosfolípides
estão associados ao aumento do risco
de trombose arterial e venosa.133-135
b) Trombocitopenia grave 2 3 2 2
c) Tratamento imunossupressivo 2 2 2 2
d) Nenhuma das acima 2 2 2 2
147
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
* comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
CONDIÇÕES NEUROLÓGICAS
CEFALEIAS* I C I C I C
a) Sem enxaqueca 1 1 1 1 1 1 Esclarecimento: a classificação
(leve ou intensa) depende do diagnóstico preciso das
b) Enxaqueca cefaleias
(i) sem aura (com enxaquecas ou não). Qualquer
Idade < 35 1 2 2 2 2 2 nova cefaleia ou alterações importantes
Idade ≥ 35 1 2 2 2 2 2 nas cefaléias devem ser avaliadas.
(ii) com aura, em 2 3 2 3 2 3 A classificação se refere às mulheres sem
qualquer idade nenhum outro fator de risco de AVC.
O risco de AVC aumenta com a idade,
hipertensão e tabagismo
EPILEPSIA 1 1 1 Esclarecimento: se a mulher estiver
tomando anticonvulsivantes, consulte
a seção de interações medicamentosas.
Determinados anticonvulsivantes
reduzem a eficácia dos APs.
148
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS
TRANSTORNOS 1 1 1 Esclarecimento: a classificação
DEPRESSIVOS se baseia nos dados de mulheres
com determinados transtornos
depressivos. Não se dispõe de dados
sobre transtorno bipolar ou depressão
pós-parto. Existe a possibilidade de
interações medicamentosas entre certos
antidepressivos e anticoncepcionais
hormonais.
Evidência: o uso de APs não acentuou os
sintomas de depressão em mulheres com
esta condição em comparação ao início
do estudo.136-139
INFECÇÕES E DISTÚRBIOS DO SISTEMA REPRODUTIVO
PADRÕES DE
SANGRAMENTO
VAGINAL*
a) Padrão irregular, sem 2 2 2
sangramento intenso
b) Sangramento intenso 2 2 2 Esclarecimento: sangramentos
ou prolongado anormalmente intensos devem levantar
(inclui padrões a suspeita de condição subjacente grave.
regulares e irregulares)
149
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
SANGRAMENTO Esclarecimento: se houver suspeita
VAGINAL de gravidez ou condição patológica
INEXPLICÁVEL * subjacente (tal como câncer na
(suspeita de condição grave) região pélvica), a paciente deve ser
avaliada e a categoria ajustada após
a avaliação.
Antes da avaliação 2 3 3
ENDOMETRIOSE 1 1 1
TUMORES OVARIANOS 1 1 1
BENIGNOS
(incluindo cistos)
DISMENORREIA 1 1 1
INTENSA
DOENÇA
TROFOBLÁSTICA
GESTACIONAL
a) Níveis decrescentes ou 1 1 1
indetectáveis de ß-hCG
b) Níveis persistentemente 1 1 1
elevados de ß-hCG ou
doença maligna
ECTRÓPIO CERVICAL 1 1 1
150
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
NEOPLASIA 1 2 2 Evidência: entre mulheres com infecção
INTRAEPITELIAL persistente por HPV, o uso por longo
CERVICAL (NIC) prazo de AMPD (≥ 5 anos) poderá
aumentar o risco de carcinoma in situ
e carcinoma invasivo.140
CÂNCER CERVICAL* 1 2 2
(aguardando tratamento)
Doença mamária*
a) Tumor não 2 2 2 Esclarecimento: a avaliação deve
diagnosticado ser realizada o mais cedo possível.
b) Doença mamária 1 1 1
benigna
c) Histórico familiar 1 1 1
de câncer
d) Câncer de mama
(i) atual 4 4 4
(ii) anterior e sem 3 3 3
evidência de doença
ativa por 5 anos
CÂNCER 1 1 1
ENDOMETRIAL *
CÂNCER OVARIANO* 1 1 1
MIOMAS UTERINOS*
a) Sem distorção da 1 1 1
cavidade uterina
b) Com distorção da 1 1 1
cavidade uterina
151
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
DOENÇA INFLAMATÓRIA
PÉLVICA (DIP)*
a) DIP prévia (supondo não haver
atualmente fatores de risco para DST)
(i) com gravidez subsequente 1 1 1
(ii) s em gravidez subsequente 1 1 1
b) DIP - atual 1 1 1
DSTs
a) Atual cervicite purulenta, gonorreia, 1 1 1
ou infecção por clamídia
b) Outras DSTs (excluindo HIV 1 1 1
e hepatite)
c) Vaginite (inclusive tricomoníase 1 1 1
e vaginose bacteriana)
d) Risco aumentado para DST 1 1 1 Evidência: as evidências sugerem que pode
haver um aumento do risco de cervicite por
clamídia entre usuárias de AMPD sob alto
risco de DSTs.
Para outras DSTs, não existem evidências
da associação entre uso de AMPD e DST
ou evidências limitadas demais para se tirar
qualquer conclusão. Não há evidências
disponíveis em relação a outros APs.141-148
HIV/AIDS
ALTO RISCO PARA HIV 1 1 1 Evidência: evidências sugerem não haver
associação entre uso de AP e infecção
pelo HIV, embora estudos sobre o uso
de AMPD conduzidos entre populações
de alto risco tenham verificado achados
inconsistentes.149-173
152
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)/enantato de noretisterona (NET-EN)
INFECTADO 1 1 1 Evidência: a maioria dos estudos sugere
COM HIV inexistência de aumento de risco de progressão
da doença causada pelo HIV com o uso de
anticonceptivos hormonais, como avaliado através
da contagem de células CD4, carga viral, ou
tempo de sobrevivência. Estudos que observaram
que as mulheres portadoras de HIV que utilizam
contracepção hormonal apresentaram aumento
de risco de adquirir doenças sexualmente
transmissíveis (DSTs) são geralmente consistentes
com estudos em mulheres não infectadas pelo vírus.
Um estudo direto não mostrou associação entre o
uso de anticoncepcionais hormonais e aumento
de risco de transmissão do HIV para parceiros não
infectados; vários estudos indiretos já apontam
resultados mistos a respeito da possibilidade da
contracepção hormonal estar associada ao aumento
do risco de multiplicação do DNA ou RNA do
HIV-1 no trato genital. 174-191
AIDS 1 1 1 Esclarecimento: devido à possibilidade
de haver interações medicamentosas entre
anticoncepcionais hormonais e terapia
antirretroviral (ARV), consulte a seção
de interações medicamentosas.
OUTRAS INFECÇÕES
ESQUISTOSSOMOSE Evidência: entre mulheres com esquistossomose
a) Não complicada 1 1 1 não complicada, evidências limitadas
b) Fibrose hepática 1 1 1 demonstraram que o uso de AMPD
(se intensa, vide cirrose) não prejudicou a função hepática.192
153
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
PP D/NE LNG/
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
TUBERCULOSE Esclarecimento: caso a mulher esteja usando
a) Não pélvica 1 1 1 rifampicina, consulte a seção de interações
b) Pélvica 1 1 1 medicamentosas. É provável
que a rifampicina reduza a eficácia do AP.
MALÁRIA 1 1 1
SISTEMA ENDÓCRINO
Diabetes*
a) Histórico de diabetes gestacional 1 1 1 Evidência: APs não exerceram efeitos adversos
sobre os níveis séricos de lipídios em mulheres
com histórico de diabetes gestacional em dois
estudos de pequeno porte.193;194 Evidências
limitadas não são consistentes quanto ao
desenvolvimento de diabetes não insulino
dependente entre usuárias de APs com
histórico de diabetes gestacional.195-198
b) Doença não vascular Evidência: entre mulheres portadoras de
(i) não insulino dependente 2 2 2 diabetes insulino dependente ou não, evidências
(ii) insulino dependente 2 2 2 limitadas sobre o uso de métodos somente com
progestagênio (PPs, AMPD, implante de
LNG) sugerem que estes métodos têm pouco
efeito sobre o controle do diabetes em curto
ou longo prazo (p. ex., níveis de HbA1c),
marcadores hemostáticos ou perfil lipídico.199-202
c) Nefropatia/ retinopatia/neuropatia 2 3 2
d) Outras doenças vasculares ou 2 2 2
diabetes com duração > 20 anos
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
a) Bócio simples 1 1 1
b) Hipertireoidismo 1 1 1
c) Hipotireoidismo 1 1 1
154
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE
ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
SISTEMA GASTROINTESTINAL
155
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD)
enantato de noretisterona (NET-EN)
ANEMIAS
TALASSEMIA 1 1 1
ANEMIA 1 1 1 Evidência: na maioria das mulheres com anemia
FALCIFORME falciforme, o uso de APs não mostrou efeitos
adversos hematológicos e em alguns estudos,
foi benéfico para alívio dos sintomas clínicos.206-213
ANEMIA 1 1 1
FERROPRIVA*
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
TERAPIA Esclarecimento: os medicamentos
ANTIRRETROVIRAL antirretrovirais têm o potencial de diminuir ou
a) Inibidores da 1 AMPD=1 1 aumentar a biodisponibilidade de hormônios
transcriptase reversa NET-EN=1 esteroides dos anticoncepcionais hormonais.
(NRTIs) Dados limitados (resumidos no Anexo 1) sugerem
possíveis interações medicamentosas entre os diversos
b) Inibidores não 2 AMPD=1 2 medicamentos antirretrovirais (especialmente
nucleosídeos da NET-EN=2 alguns inibidores não nucleosídeos de transcriptase
transcriptase reversa reversa e inibidores de protease potencializada por
(NNRTIs) ritonavir) e anticoncepcionais hormonais. Estas
interações podem alterar a segurança e a eficácia
c) Inibidores de protease 3 AMPD=1 2 tanto do anticoncepcional hormonal quanto do
potencializados com NET-EN=2 medicamento antirretroviral. Dessa forma, se uma
Ritonavir mulher em tratamento antirretroviral decide começar
ou continuar a usar anticoncepcionais hormonais, o
uso consistente de preservativos é recomendado. Isso
serve não apenas para evitar a transmissão do HIV
quanto para compensar qualquer possível redução de
eficácia do anticoncepcional hormonal.
156
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
APs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
LNG/
PP D/NE ETG
PP = pílulas só de progestagênio
LNG/ETG = implantes de levonorgestrel e etonogestrel
D/NE = acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD) enantato de noretisterona (NET-EN)
TERAPIA
ANTICONVULSIVANTE
a) Determinados 3 AMPD=1 2 Esclarecimento: embora a interação de
anticonvulsivantes NET-EN=2 determinados anticonvulsivantes com PPs, NET-EN
(fenitoína, ou implantes de LNG/ETG não seja prejudicial
carbamazepina, às mulheres, ela provavelmente reduz a eficácia das
barbitúricos, PPs, NET-EN ou implantes de LNG/ETG. Ainda
primidona, topiramato, não está claro se o aumento da dosagem da PP
oxcarbazepina) alivia esta preocupação. Deve-se recomendar o uso
de outro tipo de anticoncepcionais em mulheres
que são usuárias antigas de qualquer um desses
medicamentos. O uso de AMPD é determinado
como Categoria 1, pois sua eficácia não é reduzida
pelo uso de determinados anticonvulsivantes.
Evidência: O uso de determinados anticonvulsivantes
pode reduzir a eficácia dos APs.214 - 216
b) Lamotrigina 1 1 1 Evidência: Não foram verificadas interações
medicamentosas entre mulheres em terapia com
lamotrigina que utilizavam APs.217
TERAPIA
ANTIMICROBIANA
a) Antibióticos de amplo 1 1 1
espectro
b) Antifúngicos 1 1 1
c) Antiparasitários 1 1 1
d) Rifampicina ou terapia 3 AMPD=1 2 Esclarecimento: Embora a interação da rifampicina ou
com rifabutina NET-EN=2 da rifabutina com PPs, NET-EN e implantes de LNG/
ETG não seja prejudicial às mulheres, ela possivelmente
reduz a eficácia das PPs, NET-EN e implantes de
LNG/ETG. Deve-se recomendar o uso de outro tipo
de anticoncepcionais em mulheres que são usuárias
antigas de qualquer um desses medicamentos. O uso
de AMPD é determinado como Categoria 1, pois
sua eficácia não é reduzida pelo uso de rifampicina
ou rifabutina. Ainda não está claro se o aumento da
dosagem hormonal da PP alivia esta preocupação.
157
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Gravidez ectópica prévia: PPs têm uma taxa absoluta mais alta de gravidez
ectópica quando comparados a outros APs, porém menor do que quando
nenhum método é utilizado. A pílula que contém 75 μg de desogestrel
inibe a ovulação na maioria dos ciclos, o que sugere um baixo risco de
gravidez ectópica.
158
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
159
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Doença inflamatória pélvica (DIP): ainda não se sabe se, assim como
os AHCOs, os APs reduzem o risco de DIP entre mulheres com DSTs,
porém esses métodos não oferecem proteção contra HIV ou DSTs do trato
genital inferior.
160
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(1) Albertazzi P, Bottazzi M, Steel SA. Bone mineral density and depot
medroxyprogesterone acetate. Contraception, 2006, 73:577-583.
(2) Banks E, Berrington A, Casabonne D. Overview of the relationship
between use of progestogen-only contraceptives and bone mineral
density. BJOG British Journal of Obstetrics and Gynaecology, 2001,
108:1214-1221.
(3) Beksinska ME, Smit JA, Kleinschmidt I, Farley TMM, Mbatha
F. Bone mineral density in women aged 40-49 years using depot-
medroxyprogesterone acetate, norethisterone enanthate or combined
oral contraceptives for contraception. Contraception 71, 170-175.
2005.
(4) Beksinska ME, Kleinschmidt I, Smit JA, et al. Bone mineral
density in adolescents using norethisterone enanthate, depot-
medroxyprogesterone acetate or combined oral contraceptives for
contraception. Contraception, 2007, 75:438-443.
(5) Berenson AB, Breitkopf CR, Grady JJ, et al. Effects of hormonal
contraception on bone mineral density after 24 months of use. Obstet
Gynecol, 2004, 103:899-906.
(6) Busen NH, Britt RB, Rianon N. Bone mineral density in a cohort
of adolescent women using depot medroxyprogesterone acetate for one
to two years. Journal of Adolescent Health, 2003, 32:257-259.
(7) Clark MK, Sowers M, Levy B, et al. Bone mineral density
loss and recovery during 48 months in first-time users of depot
medroxyprogesterone acetate. Fertility & Sterility, 2006, 86:1466-
1474.
(8) Cromer BA, Blair JM, Mahan JD, et al. A prospective comparison of
bone density in adolescent girls receiving depot medroxyprogesterone
acetate (Depo-Provera), levonorgestrel (Norplant), or oral
contraceptives. Journal of Pediatrics, 1996, 129:671-676.
(9) Cromer BA, Stager M, Bonny A, et al. Depot medroxyprogesterone
acetate, oral contraceptives and bone mineral density in a cohort of
adolescent girls. Journal of Adolescent Health, 2004, 35:434-441.
(10) Cromer BA, Lazebnik R, Rome E, et al. Double-blinded
randomized controlled trial of estrogen supplementation in adolescent
girls who receive depot medroxyprogesterone acetate for contraception.
Am J Obstet Gynecol, 2005, 192:42-47.
161
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
(11) Cromer BA, Bonny AE, Stager M, et al. Bone mineral density in
adolescent females using injectable or oral contraceptives: a 24-month
prospective study. Fertility & Sterility, 2008, 90:2060-2067.
(12) Cundy T, Cornish J, Evans MC, et al. Recovery of bone density
in women who stop using medroxyprogesterone acetate. BMJ, 1994,
308:247-248.
(13) Cundy T, Cornish J, Roberts H, et al. Spinal bone density in
women using depot medroxyprogesterone contraception. Obstetrics &
Gynecology, 1998, 92:569-573.
(14) Cundy T, Cornish J, Roberts H, et al. Menopausal bone
loss in long-term users of depot medroxyprogesterone acetate
contraception. American Journal of Obstetrics & Gynecology,
2002, 186:978-983.
(15) Cundy T, Ames R, Horne A, et al. A randomized controlled
trial of estrogen replacement therapy in long-term users of depot
medroxyprogesterone acetate. J Clin Endocrinol Metab, 2003,
88:78-81.
(16) Gbolade B, Ellis S, Murby B, et al. Bone density in long term users
of depot medroxyprogesterone acetate. British Journal of Obstetrics &
Gynaecology, 1998, 105:790-794.
(17) Kaunitz AM, Miller PD, Rice VM, et al. Bone mineral density in
women aged 25-35 years receiving depot medroxyprogesterone acetate:
recovery following discontinuation. Contraception, 2006, 74:90-99.
(18) Kaunitz AM, Arias R, McClung M. Bone density recovery after
depot medroxyprogesterone acetate injectable contraception use.
Contraception, 2008, 77:67-76.
(19) Lappe JM, Stegman MR, Recker RR. The impact of lifestyle
factors on stress fractures in female Army recruits. Osteoporosis
International, 2001, 12:35-42.
(20) Lara-Torre E, Edwards CP, Perlman S, et al. Bone mineral density
in adolescent females using depot medroxyprogesterone acetate.
Journal of Pediatrics & Adolescent Gynecology, 2004, 17:17-21.
(21) Lopez LM, Grimes DA, Schulz KF, et al. Steroidal contraceptives:
effect on bone fractures in women. Cochrane Database of Systematic
Reviews, 2006,CD006033.
(22) McGough P, Bigrigg A. Effect of depot medroxyprogesterone
acetate on bone density in a Scottish industrial city. European Journal
of Contraception & Reproductive Health Care, 2007, 12:253-259.
162
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
163
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
164
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
165
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
166
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
167
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
168
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
169
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
170
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
171
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
172
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
(146) Moscicki AB, Hills N, Shiboski S, et al. Risks for incident human
papillomavirus infection and low-grade squamous intraepithelial lesion
development in young females. JAMA, 2001, 285:2995-3002.
(147) Nsofor BI, Bello CS, Ekwempu CC. Sexually transmitted
disease among women attending a family planning clinic in Zaria,
Nigeria. International Journal of Gynaecology & Obstetrics, 1989,
28:365-367.
(148) Ruijs GJ, Kauer FM, van Gijssel PM, et al. Direct immunofluorescence
for Chlamydia trachomatis on urogenital smears for epidemiological
purposes. European Journal of Obstetrics, Gynecology, & Reproductive
Biology, 1988, 27:289-297.
(149) Aklilu M, Messele T, Tsegaye A, et alt. Factors associated with
HIV-1 infection among sex workers of Addis Ababa, Ethiopia. AIDS,
2001, 15:87-96.
(150) Allen S, Serufilira A, Gruber V, et al. Pregnancy and contraception
use among urban Rwandan women after HIV testing and counseling.
American Journal of Public Health, 1993, 83:705-710.
(151) Baeten JM, Benki S, Chohan V, et al. Hormonal contraceptive
use, herpes simplex virus infection, and risk of HIV-1 acquisition
among Kenyan women. AIDS, 2007, 21:1771-1777.
(152) Bulterys M, Chao A, Habimana P, et al. Incident HIV-1
infection in a cohort of young women in Butare, Rwanda. AIDS,
1994, 8:1585-1591.
(153) Carael M, Van de Perre PH, Lepage PH, et al. Human
immunodeficiency virus transmission among heterosexual couples in
Central Africa. AIDS, 1988, 2:201-205.
(154) Cohen CR, Duerr A, Pruithithada N, et al. Bacterial vaginosis
and HIV seroprevalence among female commercial sex workers in
Chiang Mai, Thailand. AIDS, 1995, 9:1093-1097.
(155) Criniti A, Mwachari CW, Meier AS, et al. Association of
hormonal contraception and HIV- seroprevalence in Nairobi, Kenya.
AIDS, 2003, 17:2667-2669.
(156) Kapiga SH, Shao JF, Lwihula GK, et al. Risk factors for HIV
infection among women in Dar-es-Salaam, Tanzania. Journal of
Acquired Immune Deficiency Syndromes, 1994, 7:301-309.
(157) Kapiga SH, Lyamuya EF, Lwihula GK, et al. The incidence of
HIV infection among women using family planning methods in Dar
es Salaam, Tanzania. AIDS, 1998, 12:75-84.
(158) Kiddugavu M, Makumbi F, Wawer MJ, et al. Hormonal
contraceptive use and HIV-1 infection in a population-based cohort
in Rakai, Uganda. AIDS, 2003, 17:233-240.
173
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
174
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
175
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
176
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
177
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
178
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS
DE EMERGÊNCIA (AEs)
(Inclui pílulas de levonorgestrel e anticoncepcionais hormonais combinados orais).
AEs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais CATEGORIA
EVIDÊNCIA
no final da tabela
GRAVIDEZ NA NA = não aplicável
Esclarecimento: embora este método não seja
indicado para mulheres com suspeita ou confirmação
de gravidez, não há malefícios para a mulher, para
a gravidez em si ou para o feto caso AEs sejam
acidentalmente utilizados.
AMAMENTAÇÃO 1
GRAVIDEZ 1
ECTÓPICA PRÉVIA
HISTÓRICO 2
DE COMPLICAÇÕES
CARDIOVASCULARES
GRAVES *
(doença cardíaca isquêmica,
acidente vascular cerebral ou
outras condições
tromboembólicas)
179
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AEs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais CATEGORIA
EVIDÊNCIA
no final da tabela
ANGINA PECTORIS* 2
ENXAQUECA* 2
DOENÇA 2
HEPÁTICA grave*
(incluindo icterícia)
USO REPETIDO DE AEs 1 Esclarecimento: o uso recorrente de AE
é uma indicação de que a mulher necessita
de um aconselhamento adequado em relação
a outras opções contraceptivas. Normalmente,
o uso repetido de AE pode ser prejudicial a mulheres
que apresentarem as condições classificadas como
2, 3 ou 4 para o uso de AHCO ou AP.
ESTUPRO* 1
180
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Histórico de complicações cardiovasculares graves: a duração do uso
de AEs é menor do que o do uso regular de AHCOs ou PPs, portanto, a
expectativa é que seu impacto clínico seja menor.
181
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
182
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
PÓS-PARTO*
(mulheres lactantes ou
não lactantes, incluindo
pós-cesárea)
a) < 48 horas incluindo Evidência: a inserção de DIUs de cobre imediatamente
inserção imediatamente após retirada da placenta está associada a taxas mais
após retirada da placenta baixas de expulsão do que a inserção pós-parto
(i) lactante 1 3 postergada. Além disso, após a retirada da placenta, a
(ii) não lactante 1 1 colocação do DIU na cesariana apresenta taxa mais baixa
b) ≥ 48 horas até 3 3 de expulsão do que as inserções vaginais. Complicações
< 4 semanas de perfuração e infecção mediante a inserção não
c) ≥ 4 semanas 1 1 são aumentadas com a colocação do DIU a qualquer
d) Septicemia puerperal 4 4 momento do período pós-parto.10-24
PÓS-ABORTO*
a) Primeiro trimestre 1 1 Esclarecimento: DIUs podem ser inseridos
b) Segundo trimestre 2 2 imediatamente após aborto espontâneo ou induzido de
c) Imediatamente após 4 4 primeiro trimestre.
aborto séptico Evidência: não houve diferença no risco de complicações
entre a inserção imediata e postergada do DIU após
aborto. A taxa de expulsão foi maior quando o DIU
foi inserido após aborto de segundo trimestre em
comparação a abortos de primeiro trimestre. Não houve
diferença na segurança ou taxa de expulsão de inserções
pós-aborto de DIU-LNG em comparação a DIU-Cu.25-37
183
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
GRAVIDEZ 1 1
ECTÓPICA PRÉVIA*
HISTÓRICO DE 1 1
CIRURGIA PÉLVICA
(veja pós-parto incluindo
cesariana)
TABAGISMO
a) Idade < 35 anos 1 1
b) Idade ≥ 35 anos
(i) < 15 cigarros/dia 1 1
(ii) ≥ 15 cigarros/dia 1 1
184
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
OBESIDADE
a) Índice de massa corpórea (IMC) 1 1
≥ 30 kg/m2
b) Menarca aos < 18 anos e índice 1 1
de massa corpórea (IMC)
≥ 30 kg/m2
AVALIAÇÃO DA PRESSÃO NA NA Esclarecimento: embora a avaliação
ARTERIAL NÃO DISPONÍVEL pressórica faça parte de um adequado
atendimento de saúde preventiva, ela não
está objetivamente relacionada à segurança
e eficácia do uso do DIU. Não se deve negar
às mulheres o uso de DIU simplesmente em
função da impossibilidade dessa avaliação.
DOENÇA CARDIOVASCULAR
MÚLTIPLOS FATORES DE 1 2
RISCO DE DOENÇA
CARDIOVASCULAR ARTERIAL
(como idade avançada, tabagismo,
diabetes e hipertensão)
185
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
HIPERTENSÃO*
Para todas as categorias de hipertensão, as classificações são baseadas na suposição da inexistência de outros
fatores de risco para doença cardiovascular. Quando da existência de múltiplos fatores de risco, o risco de
doença cardiovascular pode aumentar significativamente. Uma única avaliação do nível pressórico não é
suficiente para classificar uma mulher como hipertensa.
a) Histórico de hipertensão, 1 2
onde a pressão arterial NÃO
PODE ser avaliada (incluindo
hipertensão na gravidez)
b) Hipertensão adequadamente 1 1
controlada, onde a pressão
arterial PODE ser avaliada
c) Níveis elevados de pressão
arterial (avaliações realizadas
devidamente)
(i) sistólica 140-159 1 1
ou diastólica 90-99
(ii) sistólica ≥ 160 1 2
ou diastólica ≥ 100
d) Doença vascular 1 2
HISTÓRICO DE 1 1
HIPERTENSÃO
ARTERIAL DURANTE
A GRAVIDEZ
(onde a pressão arterial atual
é mensurável e normal)
186
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA ESCLARECIMENTOS
*comentários adicionais I = Início, EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
(TVP)/ EMBOLIA PULMONAR (EP)*
a) Histórico de TVP/EP 1 2
b) TVP/EP aguda 1 3 Evidência: embora as evidências sobre
o risco de trombose venosa com o uso de
APs sejam inconsistentes, qualquer pequeno
aumento de risco é substancialmente menor
do que com os AHCOs.38-40
c) TVP/EP em terapia anticoagulante 1 2 Evidência: embora as evidências sobre
o risco de trombose venosa com o uso de
APs sejam inconsistentes, qualquer pequeno
aumento de risco é substancialmente menor
do que com os AHCOs.(38-40)
Evidências limitadas indicam que a inserção
de DIU-LNG não induz a riscos de
sangramento importante em mulheres
em terapia anticoagulante crônica.41-43
d) Histórico familiar (parentes em 1o grau) 1 1
e) Cirurgia de grande porte
(i) com imobilização prolongada 1 2
(ii) sem imobilização prolongada 1 1
f) Cirurgia de pequeno porte sem 1 1
imobilização
MUTAÇÕES TROMBOGÊNICAS 1 2 Esclarecimento: testes de rotina não são
CONHECIDAS apropriados devido à raridade das condições
(p. ex., Fator V de Leiden; mutação de e ao custo elevado dos mesmos.
protrombina, deficiência de proteína S,
proteína C e antitrombina)
TROMBOSE VENOSA
SUPERFICIAL
a) Veias varicosas 1 1
b) Tromboflebite superficial 1 1
187
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
DOENÇA CARDÍACA I C
ISQUÊMICA 1 2 3
PREGRESSA E ATUAL*
AVC* 1 2
(histórico de acidente
vascular cerebral)
HIPERLIPIDEMIAS 1 2 Esclarecimento: testes de rotina não são
CONHECIDAS apropriados devido à raridade das condições
e ao custo elevado dos mesmos.
DOENÇA CARDÍACA
VALVULAR
a) Não complicada 1 1
b) Complicada (hipertensão 2 2 Esclarecimento: para a inserção de DIUs,
pulmonar, risco é aconselhável realizar antibioticoterapia
de fibrilação atrial, profilática para prevenir endocardites.
antecedente de
endocardite bacteriana
subaguda)
188
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU-
DIU-Cu
LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
DOENÇAS REUMATOLÓGICAS
189
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
CONDIÇÕES NEUROLÓGICAS
CEFALEIAS* I C Esclarecimento: quaisquer novas cefaleias
ou alterações acentuadas nas cefaleias devem
a) Sem enxaqueca 1 1 1 ser avaliadas.
(leve ou intensa)
b) Com enxaqueca
(i) s em aura
Idade < 35 1 2 2
Idade ≥ 35 1 2 2
(ii) c om aura, em 1 2 3
qualquer idade
EPILEPSIA 1 1
190
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS
TRANSTORNOS 1 1 Esclarecimento: a classificação se baseia em
DEPRESSIVOS dados relativos a mulheres com transtornos
depressivos específicos. Não se dispõe de dados
sobre transtorno bipolar ou depressão pós-parto.
Existe um potencial de interações medicamentosas
entre alguns medicamentos antidepressivos e
contraceptivos hormonais.
191
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
192
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
SANGRAMENTO I C I C
VAGINAL
INEXPLICÁVEL
(suspeita de condição grave)
TUMORES OVARIANOS 1 1
BENIGNOS
(incluindo cistos)
DISMENORREIA 2 1
INTENSA *
193
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
NEOPLASIA 1 2
INTRAEPITELIAL
CERVICAL (NIC)*
CÂNCER CERVICAL* I C I C
(aguardando tratamento)
4 2 4 2
194
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
Doença mamária*
a) Tumor não diagnosticado 1 2
b) Doença mamária benigna 1 1
c) Histórico familiar de 1 1
câncer
d) Câncer de mama
(i) atual 1 4
(ii) anterior e sem 1 3
evidência de
doença ativa
por 5 anos
CÂNCER I C I C
ENDOMETRIAL*
4 2 4 2
CÂNCER OVARIANO* 3 2 3 2
195
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
ANORMALIDADES
ANATÔMICAS*
a) Cavidade uterina 4 4
distorcida (qualquer
anormalidade congênita
ou adquirida que distorça
a cavidade uterina de
modo a inviabilizar a
inserção do DIU)
b) Outras anormalidades 2 2
(incluindo estenose
cervical ou lacerações
cervicais) que não
distorçam a cavidade
uterina ou interfiram
na inserção do DIU
196
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
DOENÇA I C I C Esclarecimento no caso de continuação:
INFLAMATÓRIA trate a DIP usando os antibióticos apropriados.
PÉLVICA (DIP)* Normalmente, não há necessidade de remover
a) DIP prévia (supondo não o DIU se a cliente desejar continuar a usá-lo.
haver atualmente fatores (Vide Selected Practice Recommendations for
de risco para DST) Contraceptive Use. OMS: Genebra, 2005).
(i) com gravidez 1 1 1 1 A continuação do uso do DIU depende da escolha
subsequente esclarecida por parte da mulher e dos seus fatores
(ii) sem gravidez 2 2 2 2 de risco atuais quanto à DST e DIP.
subsequente Evidência: entre usuárias de DIU tratadas de DIP,
b) DIP - atual 4 2 4 2 não houve diferença na evolução clínica quando
o DIU foi removido ou não.89-91
197
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
DST I C I C
a) Atual cervicite purulenta, 4 2 4 2 Esclarecimento no caso de continuação:
gonorreia ou infecção por trate a DIP usando os antibióticos apropriados.
clamídia Normalmente, não há necessidade de remover
o DIU se a cliente desejar continuar a usá-lo.
A continuação do uso do DIU depende da escolha
esclarecida por parte da mulher e dos seus fatores
de risco atuais quanto à DST e DIP.
Evidência: não há evidências de aumento de DIP
após inserção do DIU em mulheres com DST.
Mulheres com DST no momento da inserção do
DIU têm risco baixo de desenvolver DIP, porém
maior do que entre mulheres sem DST no
momento da inserção.92-98
b) Outras DSTs (excluindo 2 2 2 2
HIV e hepatite)
c) Vaginite (incluindo 2 2 2 2
tricomoníase e vaginose
bacteriana)
198
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
d) Risco aumentado 2/3 2 2/3 2 Esclarecimento: caso a mulher tenha alta exposição
para DST à gonorreia ou infecção por clamídia, a condição é
Categoria 3.
Evidência: usando um algoritmo para classificar
a situação de risco de DST entre usuárias de DIU,
um estudo relatou que 11% das mulheres com alto
risco de DST tiveram complicações associadas ao
DIU, comparadas a 5% das não classificadas como
de alto risco.99
HIV/AIDS
RISCO ELEVADO I C I C Evidência: entre mulheres com alto risco para HIV,
DE HIV 2 2 2 2 o DIU com cobre não aumentou o risco de
adquirir o vírus.100-110
199
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
* comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
200
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
OUTRAS INFECÇÕES
ESQUISTOSSOMOSE
a) Não complicada 1 1
b) Fibrose hepática 1 1
(se intensa, vide cirrose)
TUBERCULOSE* I C I C
a) Não pélvica 1 1 1 1
b) Pélvica 4 3 4 3
MALÁRIA 1 1
SISTEMA ENDÓCRINO
Diabetes
a) Histórico de diabetes 1 1
gestacional
b) Doença não vascular
(i) não insulino 1 2 Evidências: evidências limitadas sobre o uso de
dependente DIU-L NG entre mulheres diabéticas insulino
dependentes não sugerem que estes métodos têm
pouco impacto no controle do diabetes em curto
ou longo prazo (p. ex., níveis de HbA1c),
marcadores hemostáticos ou perfil lipídico.120;121
(ii) insulino dependente 1 2
c) Nefropatia/retinopatia 1 2
/neuropatia
d) Outras doenças vasculares 1 2
ou diabetes com duração
> 20 anos
201
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
DISTÚRBIOS
DA TIREOIDE
a) Bócio simples 1 1
b)Hipertireoidismo 1 1
c) Hipotireoidismo 1 1
PROBLEMAS GASTROINTESTINAIS
DOENÇA DA VESÍCULA
BILIAR
a) Sintomática
(i) tratada por 1 2
colecistectomia
(ii) tratada 1 2
clinicamente
(iii) atual 1 2
b) Assintomática 1 2
202
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
HISTÓRICO DE
COLESTASE *
a) Relacionada à gravidez 1 1
b) Relacionada ao uso pregresso 1 2
de AHCO
HEPATITE VIRAL
a) Aguda ou exacerbada 1 1
b) Portador 1 1
c) Crônica 1 1
CIRROSE
a) Leve (compensada) 1 1
b) Intensa (descompensada) 1 3
TUMORES HEPÁTICOS*
a) Benignos
(i) Hiperplasia nodular 1 2
focal
(ii) Adenoma hepatocelular 1 3
b) Malignos (hepatoma) 1 3
ANEMIAS
TALASSEMIA* 2 1
ANEMIA FALCIFORME* 2 1
ANEMIA FERROPRIVA* 2 1
203
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
Interação medicamentosa
204
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
DIU- DIU-
Cu LNG
DIU-Cu = DIU de cobre
DIU-LNG = DIU de liberação de levonorgestrel (20 μg/24 horas)
TERAPIA
ANTICONVULSIVANTE
a) Determinados 1 1 Evidência: evidências limitadas sugerem
anticonvulsivantes que o uso de determinados anticonvulsivantes
(fenitoína, carbamazepina, não interfere na eficácia contraceptiva do
barbitúricos, primidona, DIU-LNG.122
topiramato, oxcarbazepina)
205
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Idade - menarca aos < 20 anos: há preocupações tanto com o risco de
expulsão devido à nuliparidade quanto com o risco de DSTs devido ao
comportamento sexual em faixas etárias mais jovens.
206
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
207
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
208
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(1) Cramer DW, et al. Tubal infertility and the intrauterine device. New
England Journal of Medicine, 1985, 312:941-947.
(2) Daling JR, et al. Primary tubal infertility in relation to the use
of an intrauterine device. New England Journal of Medicine, 1985,
312:937-941.
(3) Daling JR, et al. The intrauterine device and primary tubal infertility.
New England Journal of Medicine, 1992, 326:203- 204.
(4) Delbarge W, et al. Return to fertility in nulliparous and parous women
after removal of the GyneFix intrauterine contraceptive system. European
Journal of Contraception & Reproductive Health Care, 2002, 7:24-30.
(5) Doll H, Vessey M, Painter R. Return of fertility in nulliparous women
after discontinuation of the intrauterine device: comparison with women
discontinuing other methods of contraception. BJOG: an International
Journal of Obstetrics & Gynaecology, 2001, 108:304-314.
(6) Hubacher D, et al. Use of copper intrauterine devices and the risk
of tubal infertility among nulligravid women. New England Journal of
Medicine, 2001, 345:561-567.
(7) Skjeldestad FE, Bratt H. Return of fertility after use of IUDs
(Nova-T, MLCu250 and MLCu375). Advances in Contraception,
1987, 3:139-145.
(8) Urbach DR, et al. Association of perforation of the appendix with
female tubal infertility. American Journal of Epidemiology, 2001,
153:566-571.
(9) Wilson JC. A prospective New Zealand study of fertility after removal
of copper intrauterine contraceptive devices for conception and because
of complications: a four-year study. American Journal of Obstetrics &
Gynecology, 1989, 160:391-396.
(10) Bonilla Rosales F., Aguilar Zamudio ME., Cazares Montero Mde
L., et al. Factors for expulsion of intrauterine device Tcu380A applied
immediately postpartum and after a delayed period. Revista Médica del
Instituto del Seguro Social, 2005, 43:5-10.
(11) Brenner PF. A Clinical-Trial of the Delta-T Intrauterine-Device -
Immediate Postpartum Insertion. Contraception, 1983, 28:135-147.
(12) Celen S, Moroy P, Sucak A, et al. Clinical outcomes of early postplacental
insertion of intrauterine contraceptive devices. Contraception, 2004,
69:279-282.
(13) Chi IC, Wilkens L, Rogers S. Expulsions in immediate postpartum
insertions of Lippes Loop D and Copper T IUDs and their counterpart
Delta devices--an epidemiological analysis. Contraception, 1985,
32:119-134.
209
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
210
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
211
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
212
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
213
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
214
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
(75) Petta CA, Ferriani RA, Abrao MS, et al. Randomized clinical trial of a
levonorgestrel-releasing intrauterine system and a depot GnRH analogue
for the treatment of chronic pelvic pain in women with endometriosis.
Human Reproduction, 2005, 20:1993-1998.
(76) Vercellini P, Aimi G, Panazza S, et al. A levonorgestrel-releasing
intrauterine system for the treatment of dysmenorrhea associated with
endometriosis: a pilot study. Fertility & Sterility, 1999, 72:505-508.
(77) Vercellini P, Frontino G, De GO, et al. Comparison of a
levonorgestrel-releasing intrauterine device versus expectant management
after conservative surgery for symptomatic endometriosis: a pilot study.
Fertility & Sterility, 2003, 80:305-309.
(78) Adewole IF, Oladokun A, Fawole AO, et al. Fertility regulatory
methods and development of complications after evacuation of
complete hydatidiform mole. Journal of Obstetrics and Gynecology,
2000, 20:68-69.
(79) Deicas RE, et al. The role of contraception in the development
of postmolar trophoblastic tumour. Obstetrics & Gynecology, 1991,
78:221-226.
(80) Ho Yuen B, Burch P. Relationship of oral contraceptives and the
intrauterine contraceptive devices to the regression of concentration of the
beta subunit of human chorionic gonadotropin and invasive complications
after molar pregnancy. American Journal of Obstetrics & Gynecology,
1983, 145:214-217.
(81) Gaffield ME, Kapp K, Curtis KM. Combined oral contraceptive
and intrauterine device use among women with gestational trophoblastic
disease. Contraception 2009; 80:363-371.
(82) Fedele L, et al. Treatment of adenomyosis-associated menorrhagia
with a levonorgestrel-releasing intrauterine device. Fertility & Sterility,
1997, 68:426-429.
(83) Grigorieva V, et al. Use of a levonorgestrel-releasing intrauterine
system to treat bleeding related to uterine leiomyomas. Fertility & Sterility,
2003, 79:1194-1198.
(84) Mercoria F, et al. The effect of a levonorgestrel-releasing intrauterine
device in the treatment of myoma-related menorrhagia. Contraception,
2003, 67:277-280.
(85) Wildemeersch D, Schacht E, Wildemeersch P. Treatment
of primary and secondary dysmenorrhea with a novel ‘frameless’
intrauterine levonorgestrel-releasing drug delivery system: a pilot
study. European Journal of Contraception & Reproductive Health
Care, 2001, 6:192-198.
215
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
216
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
217
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
218
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DIUs não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou
pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro
método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
GRAVIDEZ 4 Esclarecimento: o DIU não é indicado durante
a gravidez e não deve ser usado devido ao risco de
infecção pélvica grave e aborto séptico espontâneo.
ESTUPRO*
a) Alto risco de DST 3
b) Baixo risco de DST 1
219
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
220
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
MÉTODOS DE BARREIRA
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
Mulheres portadoras de condições que façam com que a gravidez seja um risco inaceitável devem ser aconselhadas
de que os métodos anticoncepcionais de barreira podem não ser adequados para aquelas que não consigam
usá-los consistente e corretamente devido aos seus altos índices de falha em uso normal.
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E HISTÓRICO REPRODUTIVO
GRAVIDEZ NA NA NA NA = não aplicável
Esclarecimento: nenhum desses
métodos é relevante para a anticoncepção
quando da comprovação de gravidez
instalada. Entretanto, para mulheres que
permaneçam sob risco de DST/HIV
durante a gravidez, recomenda-se o uso
correto e consistente de preservativos.
IDADE
a) Menarca aos < 40 anos 1 1 1
b) ≥ 40 anos 1 1 1
Paridade
a) Nulípara 1 1 1
b) Multípara 1 1 2 Esclarecimento: há um risco mais
elevado de falha no uso do capuz
cervical em mulheres multíparas do
que em mulheres nulíparas.
221
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
preservativos é recomendado, isoladamente ou em comtação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
PÓS-PARTO
a) < 6 semanas após o parto 1 1 NA Esclarecimento: o diafragma e o capuz
são inadequados até que a involução
uterina esteja completa.
b) ≥ 6 semanas após o parto 1 1 1
PÓS-ABORTO
a) Primeiro trimestre 1 1 1
b) Segundo trimestre 1 1 1 Esclarecimento: o diafragma e o capuz
são inadequados até 6 semanas após um
aborto de segundo trimestre.
c) Imediatamente 1 1 1
após aborto séptico
GRAVIDEZ 1 1 1
ECTÓPICA PRÉVIA
HISTÓRICO DE 1 1 1
CIRURGIA PÉLVICA
TABAGISMO
a) Idade < 35 anos 1 1 1
b) Idade ≥ 35 anos
(i) < 15 cigarros/dia 1 1 1
(ii) ≥15 cigarros/dia 1 1 1
222
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
223
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
Mulheres portadoras de condições que façam com que a gravidez seja um risco inaceitável devem ser
aconselhadas de que os métodos anticoncepcionais de barreira podem não ser adequados para aquelas que
não consigam usá-los consistente e corretamente devido aos seus altos índices de falha em uso normal.
HIPERTENSÃO
a) Histórico de hipertensão, 1 1 1
onde a pressão arterial
NÃO PODE ser avaliada
(incluindo hipertensão na
gravidez)
b) Hipertensão adequadamente 1 1 1
controlada, onde a pressão
arterial PODE ser avaliada
c) Níveis elevados de pressão
arterial (avaliações realizadas
devidamente)
(i) sistólica 140-159 1 1 1
ou diastólica 90-99
(ii) sistólica ≥160 1 1 1
ou diastólica ≥100
d) Doença vascular 1 1 1
HISTÓRICO DE 1 1 1
HIPERTENSÃO
ARTERIAL DURANTE
A GRAVIDEZ
(onde a pressão arterial atual
é mensurável e normal)
224
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos
é recomendado, isoladamente ou em combina‑ção com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos
de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
225
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
vpreservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
DOENÇA CARDÍACA 1 1 1
ISQUÊMICA
PREGRESSA E ATUAL
AVC 1 1 1
(histórico de acidente
vascular cerebral)
HIPERLIPIDEMIAS 1 1 1 Esclarecimento: exames de rotina
CONHECIDAS não são adequados, uma vez que essas
alterações são raras e os testes têm
custo elevado.
DOENÇA CARDÍACA
VALVULAR*
a) Não complicada 1 1 1
b) Complicada (hipertensão 1 1 2
pulmonar, risco de fibrilação
atrial, antecedente de endocardite
bacteriana subaguda)
226
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
DOENÇAS REUMATOLÓGICAS
LÚpus ERITEMATOSO
SISTÊMICO (LES)
a) Anticorpos antifosfolípides 1 1 1
positivos ou desconhecidos
b) Trombocitopenia grave 1 1 1
c) Tratamento 1 1 1
imunossupressivo
d) Nenhuma das acima 1 1 1
227
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
Mulheres portadoras de condições que façam com que a gravidez seja um risco inaceitável devem ser
aconselhadas de que os métodos anticoncepcionais de barreira podem não ser adequados para aquelas que
não consigam usá-los consistente e corretamente devido aos seus altos índices de falha em uso normal.
CONDIÇÕES NEUROLÓGICAS
CEFALEIAS
a) Sem enxaqueca 1 1 1
(leve ou intensa)
b) Com enxaqueca
(i) sem aura
Idade < 35 1 1 1
Idade ≥ 35 1 1 1
(ii) com aura, 1 1 1
em qualquer idade
EPILEPSIA 1 1 1
228
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS
TRANSTORNOS 1 1 1
DEPRESSIVOS
SANGRAMENTO
VAGINAL
INEXPLICÁVEL
(suspeita de condição grave)
Antes da avaliação 1 1 1 Esclarecimento: se houver suspeita
de gravidez ou condição patológica
subjacente (tal como câncer na
região pélvica), a paciente deve ser
avaliada e a categoria ajustada.
ENDOMETRIOSE 1 1 1
229
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
ECTRÓPIO CERVICAL 1 1 1
NEOPLASIA 1 1 1 Esclarecimento: o capuz não deve
INTRAEPITELIAL ser utilizado. Não há restrição
CERVICAL (NIC) quanto ao uso do diafragma.
230
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
Mulheres portadoras de condições que façam com que a gravidez seja um risco inaceitável devem ser
aconselhadas de que os métodos anticoncepcionais de barreira podem não ser adequados para aquelas que
não consigam usá-los consistente e corretamente devido aos seus altos índices de falha em uso normal.
CÂNCER CERVICAL * 1 2 1 Esclarecimento: o capuz não deve
(aguardando tratamento) ser utilizado.
Não há restrição quanto ao uso
do diafragma.
DOENÇA MAMÁRIA
a) Tumor não diagnosticado 1 1 1
b) Doença mamária benigna 1 1 1
c) Histórico familiar de câncer 1 1 1
d) Câncer de mama
(i) atual 1 1 1
(ii) anterior e sem 1 1 1
evidência de doença
ativa p
or 5 anos
231
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
CÂNCER DE OVÁRIO 1 1 1
MIOMAS UTERINOS
a) Sem distorção da 1 1 1
cavidade uterina
b) Com distorção da 1 1 1
cavidade uterina
ANORMALIDADES 1 1 NA Esclarecimento: o diafragma não
ANATÔMICAS pode ser utilizado em alguns casos
de prolapso. O uso de capuz não
é adequado no caso de cliente com
anatomia cervical acentuadamente
distorcida.
232
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos
é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos
de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
233
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
AIDS 1 3 3
OUTRAS INFECÇÕES
ESQUISTOSSOMOSE
1 1 1
a) Não complicada
1 1 1
b) Fibrose hepática
TUBERCULOSE
a) Não pélvica 1 1 1
b) Pélvica 1 1 1
234
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
HISTÓRICO DE 1 1 3
SÍNDROME DE
CHOQUE SÉPTICO*
INFECÇÃO DO TRATO 1 1 2
URINÁRIO*
PROBLEMAS ENDÓCRINOS
Diabetes
a) Histórico de diabetes 1 1 1
gestacional
b) Doença não vascular
(i) não insulino dependente 1 1 1
(ii) insulino dependente 1 1 1
c) Nefropatia/ retinopatia/ 1 1 1
neuropatia
d) Outras doenças vasculares 1 1 1
ou diabetes com duração
> 20 anos
235
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
236
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
ANEMIA FALCIFORME 1 1 1
ANEMIA FERROPRIVA 1 1 1
237
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de
preservativos é recomendado, isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos
masculinos de látex oferecem comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO CATEGORIA
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais I = Início
EVIDÊNCIA
no final da tabela C = Continuidade
P E D
238
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Obesidade: obesidade severa pode dificultar a colocação do diafragma
e do capuz cervical.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(1) Wilkinson D, et al. Nonoxynol-9 for preventing vaginal acquisition
of HIV infection by women from men. Cochrane Database of Systematic
Reviews 2002; 4(CD003936).
239
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
MÉTODOS BASEADOS
NA PERCEPÇÃO DE FERTILIDADE
240
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
DEFINIÇÕES
241
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
MÉTODOS BASEADOS NA
PERCEPÇÃO DE FERTILIDADE
Métodos baseados na percepção de ferrilidade não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/
HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem
comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO
CATEGORIA ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais
SIN CAL EVIDÊNCIA
no final da tabela
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E HISTÓRICO REPRODUTIVO
Mulheres portadoras de condições que façam com que a gravidez seja um risco inaceitável devem ser
aconselhadas de que os métodos anticoncepcionais de barreira podem não ser adequados para aquelas que
não consigam usá-los consistente e corretamente devido aos seus altos índices de falha em uso normal.
GRAVIDEZ NA NA Esclarecimento: os MBPF não
são relevantes durante a gravidez.
ESTÁGIO DE VIDA Esclarecimento: ciclos irregulares
a) Pós-menarca C C são comuns no período pós-menarca
b) Perimenopausa C C e perimenopausa, podendo tornar
complicado o uso de MBPF.
242
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Métodos baseados na percepção de ferrilidade não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/
HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem
comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO
CATEGORIA ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais
SIN CAL EVIDÊNCIA
no final da tabela
Mulheres portadoras de condições que façam com que a gravidez seja um risco inaceitável devem ser
aconselhadas de que os métodos anticoncepcionais de barreira podem não ser adequados para aquelas que
não consigam usá-los consistente e corretamente devido aos seus altos índices de falha em uso normal.
LACTAÇÃO*
a) < 6 semanas após o parto D D
b) ≥ 6 semanas C D
c) Depois do retorno C C
da menstruação
PÓS-PARTO*
(em mulheres não lactantes)
a) < 4 semanas D D
b) ≥ 4 semanas A D
PÓS-ABORTO* C D
243
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Métodos baseados na percepção de ferrilidade não oferecem proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/
HIV (inclusive durante a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado,
isoladamente ou em combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem
comprovada proteção contra DSTs/HIV.
CONDIÇÃO
CATEGORIA ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais
SIN CAL EVIDÊNCIA
no final da tabela
Mulheres portadoras de condições que façam com que a gravidez seja um risco inaceitável devem ser
aconselhadas de que os métodos anticoncepcionais de barreira podem não ser adequados para aquelas que
não consigam usá-los consistente e corretamente devido aos seus altos índices de falha em uso normal.
INFECÇÕES E DISTÚRBIOS DO SISTEMA REPRODUTIVO
SANGRAMENTO D D
VAGINAL IRREGULAR*
LEUCORREIA D A
OUTROS
USO DE MEDICAMENTOS C/D C/D
QUE AFETAM A
REGULARIDADE DO
CICLO, HORMÔNIOS
E/OU SINAIS DE
FERTILIDADE*
DOENÇAS QUE ELEVAM
A TEMPERATURA
CORPoral*
a) Doenças crônicas C A
b) Doenças agudas D A
244
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Lactação: os MBPF durante a amamentação poderão ser menos eficazes
do que quando a mulher não estiver amamentando.
Lactação < 6 semanas após o parto: é pouco provável que mulheres que
estejam amamentando exclusivamente e estejam em amenorreia tenham
função ovariana suficiente para produzir mudanças hormonais e sinais
de fertilidade detectáveis durante os primeiros 6 meses depois do parto.
Entretanto, a probabilidade da volta da fertilidade aumenta com o tempo
após o parto e com a substituição do leite materno por outros alimentos.
245
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
246
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
MÉTODO DE AMENORREIA
LACTACIONAL
247
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
248
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
249
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
COITO INTERROMPIDO
250
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
251
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
252
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
253
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A Definições
Aceitável Não há nenhum motivo médico para se negar
a esterilização a uma pessoa nessa circunstância.
C Cautela O procedimento deve ser normalmente conduzido em circunstâncias
rotineiras, porém com preparação e precauções adicionais.
D Adiamento O procedimento deve ser adiado até que a condição seja avaliada e/ou
corrigida. Métodos temporários alternativos de contracepção devem ser
oferecidos.
E Especial O procedimento deve ser realizado em ambiente com cirurgião e
equipe experientes, com os equipamentos necessários para aplicar
anestesia geral e outros recursos médicos de apoio. Nessas condições,
a capacidade de decisão quanto ao procedimento e tipo de anestesia
mais apropriados também se torna necessária. Devem ser fornecidos
métodos anticoncepcionais alternativos e provisórios, caso seja necessário
encaminhar ou adiar o procedimento.
254
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
CATEGORIA
CONDIÇÃO
A = Aceitável
*comentários ESCLARECIMENTOS/
C = Cautela
adicionais no EVIDÊNCIA
D = Adiamento
final da tabela
E = Especial
255
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
AMAMENTAÇÃO A
PÓS-PARTO *
a) < 7 dias A
7 a < 42 dias D
≥ 42 dias A
b) Pré-eclâmpsia/eclâmpsia
(i) Pré-eclâmpsia leve A
(ii) pré-eclâmpsia D
intensa/eclâmpsia
c) Rotura prolongada de D
membranas: 24 horas
ou mais
d) Septicemia puerperal, febre D
intraparto ou puerperal
e) Hemorragia ante D
ou pós-parto intensa
f ) Trauma no trato genital D
severo: rotura cervical
ou vaginal no momento
do parto
g) Rotura ou perfuração uterina E Esclarecimento: se for realizada
cirurgia ou laparoscopia exploratória
e a paciente estiver estável, a correção
do problema e esterilização tubária
poderão ser executadas no mesmo
tempo cirúrgico caso não haja
qualquer risco adicional.
256
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
PÓS-ABORTO*
a) Não complicado A
b) S epticemia ou febre D
pós-aborto
c) H
emorragia pós-aborto D
intensa
d) Trauma do trato genital D
severo; rotura cervical
ou vaginal no momento
do aborto
e) Perfuração uterina E Esclarecimento: se for realizada
cirurgia ou laparoscopia exploratória
e a paciente estiver estável, a correção
do problema e esterilização tubária
poderão ser executadas no mesmo
tempo cirúrgico caso não haja
qualquer risco adicional.
f ) Hematométrio agudo D
GRAVIDEZ A
ECTÓPICA PRÉVIA
TABAGISMO
a) Idade < 35 anos A
b) Idade ≥ 35 anos
(i) < 15 cigarros/ dia A
(ii) ≥ 15 cigarros/ dia A
257
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
OBESIDADE Esclarecimento: o procedimento
a) Índice de massa corpórea C poderá ser mais difícil.
(IMC) ≥ 30 kg/m2 Há aumento de risco de laceração
b) Menarca aos < 18 anos e índice C ou infecção da cicatriz. Mulheres
de massa corpórea (IMC) obesas podem apresentar
≥ 30 kg/m2 limitação da função respiratória
e maior probabilidade de
necessitar de anestesia geral.
Evidência: mulheres obesas
foram mais propensas a
apresentar complicações quando
submetidas à esterilização.20-23
DOENÇA CARDIOVASCULAR
MÚLTIPLOS FATORES E
DE RISCO DE DOENÇA
caRDIOVASCULAR
ARTERIAL*
(como idade avançada, tabagismo,
diabetes e hipertensão)
258
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
HIPERTENSÃO
Para todas as categorias de hipertensão, as classificações são baseadas na suposição da inexistência de outros
fatores de risco para doença cardiovascular. Quando da existência de múltiplos fatores de risco, o risco de
doença cardiovascular pode aumentar significativamente. Uma única avaliação do nível pressórico não é
suficiente para classificar uma mulher como hipertensa.
a) Hipertensão: C
adequadamente controlada
b) Níveis elevados de pressão
arterial (avaliações
devidamente realizadas)
(i) sistólica 140-159 C Esclarecimento: níveis elevados
ou diastólica 0-99 de pressão arterial devem ser
(ii) sistólica ≥160 E controlados antes da cirurgia.
ou diastólica ≥100 Há aumento dos riscos relacionados
c) Doença vascular E à anestesia e aumento do risco
de arritmia cardíaca no caso
de hipertensão não controlada.
O monitoramento cuidadoso da
pressão arterial durante a cirurgia
torna-se especialmente necessário
nessa situação.
HISTÓRICO A
DE HIPERTENSÃO
ARTERIAL DURANTE
A GRAVIDEZ
(onde a pressão arterial atual é
mensurável e normal)
259
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
260
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
261
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
TROMBOSE VENOSA
SUPERFICIAL
a) Veias varicosas A
b) Tromboflebite A
superficial
DOENÇA CARDÍACA
ISQUÊMICA PREGRESSA
E ATUAL*
a) Doença cardíaca isquêmica D
atual
b) Doença cardíaca isquêmica C
pregressa
AVC C
(histórico de acidente vascular
cerebral)
HIPERLIPIDEMIAS A Esclarecimento: exames de rotina não
CONHECIDAS são adequados devido à raridade dessas
condições e pelo alto custo do exame.
262
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante
a gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
DOENÇA CARDÍACA
VALVULAR*
a) Não complicada C Esclarecimento: a mulher necessitará
de antibioticoterapia profilática.
a) Anticorpos antifosfolípides E
positivos ou desconhecidos
263
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
b)Trombocitopenia grave E
c)Tratamento E
imunossupressivo
d) Nenhuma das acima C
PROBLEMAS NEUROLÓGICOS
CEFALEIAS
a) Sem enxaqueca A
(leve ou intensa)
b) Com enxaqueca
(i) sem aura
Idade < 35 A
Idade ≥ 35 A
(ii) com aura, em A
qualquer idade
EPILEPSIA C
264
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS
TRANSTORNOS C
DEPRESSIVOS
INFECÇÕES E DISTÚRBIOS DO TRATO REPRODUTIVO
PADRÕES DE
SANGRAMENTO VAGINAL
a) Padrão irregular, sem A
sangramento intenso
b) Sangramento intenso ou A
prolongado (inclui padrões
regulares e irregulares)
265
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
DISMENORREIA INTENSA A
DOENÇA
TROFOBLÁSTICA
GESTACIONAL
a) Níveis decrescentes ou A
indetectáveis de ß-hCG
b) Níveis persistentemente D
elevados de ß-hCG ou
doença maligna
ECTRÓPIO A
CERVICAL
NEOPLASIA A
INTRAEPITELIAL
CERVICAL (NIC)
CÂNCER CERVICAL * D
(aguardando tratamento)
266
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
DOENÇA MAMÁRIA
a) Tumor não diagnosticado A
b) Doença mamária benigna A
c) Histórico familiar A
de câncer
d) Câncer de mama
(i) atual C
(ii) anterior e sem A
evidência de doença
ativa por 5 anos
CÂNCER ENDOMETRIAL * D
CÂNCER OVARIANO* D
MIOMAS UTERINOS*
a) Sem distorção C
da cavidade uterina
b) Com distorção C
da cavidade uterina
267
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
DOENÇA
INFLAMATÓRIA
PÉLVICA (DIP)*
a) DIP prévia (supondo não Esclarecimento: deve-se realizar
haver atualmente fatores de um exame pélvico cuidadoso para
risco para DST) descartar infecções recorrentes ou
(i) com gravidez A persistentes e para determinar a
subsequente mobilidade do útero.
(ii) sem gravidez C
subsequente
b) DIP - atual D
DSTs*
a) Atual cervicite purulenta, D Esclarecimento: se os sintomas
gonorreia ou infecção por persistirem mesmo após o tratamento,
clamídia a esterilização não deve ser realizada.
b) Outras DSTs (excluindo A
HIV e hepatite)
c) Vaginite (inclusive A
tricomoníase e vaginose
bacteriana)
d) Risco aumentado para DST A
268
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
HIV/ AIDS
RISCO ELEVADO A Esclarecimento: não há necessidade
DE HIV de exames de rotina. Devem-se
observar cuidadosamente os
procedimentos universais adequados
de prevenção de infecções para todos
os procedimentos cirúrgicos.
Recomenda-se o uso de preservativos
após a esterilização.
INFECTADO A Esclarecimento: não há necessidade
COM HIV de exames de rotina. Devem-se
observar cuidadosamente os
procedimentos universais adequados
de prevenção de infecções para todos
os procedimentos cirúrgicos.
Recomenda-se o uso de preservativos
após a esterilização.
AIDS E Esclarecimento: a presença de
patologia relacionada à AIDS
pode adiar o procedimento.
OUTRAS INFECÇÕES
ESQUISTOSSOMOSE
a) Não complicada A
b) Fibrose hepática C Esclarecimento: pode haver
(se intensa, vide cirrose) necessidade de avaliar a função
hepática.
269
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
TUBERCULOSE
a) Não pélvica A
b) Pélvica E
MALÁRIA A
CONDIÇÕES ENDÓCRINAS
Diabetes* Esclarecimento: caso a glicemia não
esteja bem controlada, recomenda-se
o encaminhamento a um serviço
especializado.
a) Histórico de diabetes A
gestacional
b) Doença não vascular Esclarecimento: há um possível
(i) não insulino dependente C prejuízo na cicatrização e aumento
(ii) insulino dependente C do risco de infecção. Recomenda-se
c) Nefropatia/ retinopatia E o uso de antibiótico profilático.
/neuropatia Evidência: mulheres diabéticas
d) Outras doenças vasculares E apresentaram maior probabilidade
ou diabetes com duração de complicações quando submetidas
> 20 anos à esterilização.22
270
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
DISTÚRBIOS
DA TIREOIDE*
a) Bócio simples A
b) Hipertireoidismo E
c) Hipotireoidismo C
PROBLEMAS GASTROINTESTINAIS
DOENÇA DA
VESÍCULA BILIAR
a) Sintomática
(i) tratada por A
colecistectomia
(ii) tratada A
clinicamente
(iii) atual D
b) Assintomática A
HISTÓRICO DE
COLESTASE
a) Relacionada à gravidez A
b) Relacionada ao uso de A
AHCO prévio
HEPATITE VIRAL* Esclarecimento: devem-se observar
a) Aguda ou exacerbada D cuidadosamente os procedimentos
b) Portador A universais adequados de prevenção de
c) Crônica A infecções para todos os procedimentos
cirúrgicos.
271
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
272
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais no C = Cautela
EVIDÊNCIA
final da tabela D = Adiamento
E = Especial
INFECÇÃO SISTÊMICA D
OU GASTROENTERITE*
273
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
274
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
ESTERILIZAÇÃO
COMBINADA À CIRURGIA
ABDOMINAL
a) Eletiva C
b) De emergência (sem D
aconselhamento prévio)
c) Condição infecciosa D
ESTERILIZAÇÃO A
COMBINADA
COM CESARIANA*
275
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
ESTERILIZAÇÃO
CIRÚRGICA MASCULINA
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
276
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
HIV/AIDS
RISCO ELEVADO A Esclarecimento: não há necessidade de
DE HIV exames de rotina. Devem-se observar
cuidadosamente os procedimentos
universais de prevenção de infecções
para todos os procedimentos
cirúrgicos. Recomenda-se o uso de
preservativos após a esterilização.
INFECTADO A Esclarecimento: não há necessidade de
COM HIV exames de rotina. Devem-se observar
cuidadosamente os procedimentos
universais de prevenção de infecções
para todos os procedimentos
cirúrgicos. Recomenda-se o uso de
preservativos após a esterilização.
AIDS E Esclarecimento: a presença de
Em terapia com ARV doenças relacionadas à AIDS pode
exigir que o procedimento seja adiado.
SISTEMA ENDÓCRINO
DIABETES C Esclarecimento: caso a glicemia
não esteja bem controlada,
recomenda-se o encaminhamento
a um serviço especializado.
ANEMIAS
ANEMIA A
FALCIFORME
277
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
278
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
A esterilização não oferece proteção contra DST/HIV. Se houver risco de DST/HIV (inclusive durante a
gravidez ou pós-parto), o uso correto e consistente de preservativos é recomendado, isoladamente ou em
combinação com outro método anticoncepcional. Preservativos masculinos de látex oferecem comprovada
proteção contra DSTs/HIV.
CATEGORIA
CONDIÇÃO A = Aceitável
ESCLARECIMENTOS/
*comentários adicionais C = Cautela
EVIDÊNCIA
no final da tabela D = Adiamento
E = Especial
INFECÇÃO D
SISTÊMICA OU
GASTROENTERITE
VARICOCELE C
GRANDE*
HIDROCELE C
GRANDE*
FILIARÍASE; D
ELEFANTÍASE
TUMOR D
INTRAESCROTAL
Criptorquidia C
HÉRNIA INGUINAL E
279
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Pós-parto < 7 dias após o parto: a esterilização pode ser realizada com
segurança imediatamente após o parto.
280
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
281
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
282
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
283
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
284
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
285
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
286
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
TABELAS RESUMO
287
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
I = Início, C = Continuidade,
CARACTERÍSTICAS
LACTAÇÃO
a) < 6 semanas após o parto 4 4 4 3*
b) > 6 semanas a < 6 meses após o parto 3 3 3 1
(primordialmente amamentando)
c) ≥ 6 meses após o parto 2 2 2 1
PÓS-PARTO
(mulheres não lactantes)
a) < 21 dias 3 3 3 1
b) ≥ 21 dias 1 1 1 1
PÓS-PARTO
(mulheres lactantes ou não lactantes,
incluindo pós-cesárea)
a) < 48 horas incluindo inserção
imediatamente após retirada da placenta
b) ≥48 horas a
<4 semanas
c) ≥ 4 semanas
d) Septicemia puerperal
*Por favor, consulte o capítulo sobre o respectivo método
para esclarecimentos a respeito dessa classificação
288
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AMPD Implantes de
DIU-Cu DIU-LNG
NET-EN LNG/ETG
NA* NA* 4* 4*
Da menarca Da menarca Menarca Menarca
aos < 18=2 aos < 18=1 aos < 20=2 aos < 20=2
18-45=1 18-45=1 ≥ 20=1 ≥ 20=1
> 45=2 > 45=1
1 1 2 2
1 1 1 1
3* 3*
1 1
1 1
1 1
1 1
1 1=não LAC
3=LAC
3 3
1 1
4 4
289
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
I = Início, C = Continuidade,
CARACTERÍSTICAS
PÓS-ABORTO
a) Primeiro trimestre 1* 1* 1* 1*
b) Segundo trimestre 1 1 1 1
c) Imediatamente após aborto séptico 1 1 1 1
GRAVIDEZ 1 1 1 2
ECTÓPICA PRÉVIA
HISTÓRICO 1 1 1 1
DE CIRURGIA PÉLVICA
(vide pós-parto, incluindo cesariana)
TABAGISMO
a) Idade < 35 anos 2 2 2 1
b) Idade ≥ 35 anos
(i) < 15 cigarros/ dia 3 2 3 1
(ii) ≥ 15 cigarros/ dia 4 3 4 1
OBESIDADE
a) Índice de massa corpórea 2 2 2 1
(IMC) ≥ 30 kg/m2
b) Menarca aos < 18 anos e índice de massa 2 2 2 1
corpórea (IMC) ≥ 30 kg/m2
290
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AMPD Implantes de
DIU-Cu DIU-LNG
NET-EN LNG/ETG
1* 1* 1* 1*
1 1 2 2
1 1 4 4
1 1 1 1
1 1 1 1
1 1 1 1
1 1 1 1
1 1 1 1
1 1 1 1
AMPD = 2 1 1 1
NET-EN = 1*
291
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
I = Início, C = Continuidade,
DOENÇA CARDIOVASCULAR
MÚLTIPLOS FATORES 3/4* 3/4* 3/4* 2*
DE RISCO DE DOENÇA
CARDIOVASCULAR
ARTERIAL
(como idade avançada,
tabagismo, diabetes e hipertensão)
HIPERTENSÃO
a) Histórico de hipertensão, onde 3* 3* 3* 2*
a pressão arterial NÃO
PODE ser avaliada (incluindo
hipertensão gestacional)
b) Hipertensão adequadamente 3* 3* 3* 1*
controlada, onde a pressão
arterial PODE ser avaliada
c) Níveis elevados de pressão
arterial (avaliações devidamente
realizadas)
(i) sistólica 140-159 3 3 3 1
ou diastólica 90-99
(ii) sistólica ≥160 4 4 4 2
ou diastólica ≥100
d) Doença vascular 4 4 4 2
HISTÓRICO DE 2 2 2 1
HIPERTENSÃO ARTERIAL
DURANTE A GRAVIDEZ
(onde a pressão arterial atual é
mensurável e normal)
292
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AMPD Implantes de
DIU-Cu DIU-LNG
NET-EN LNG/ETG
3* 2* 1 2
2* 2* 1 2
2* 1* 1 1
2 1 1 1
3 2 1 2
3 2 1 2
1 1 1 1
293
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
I = Início, C = Continuidade,
TROMBOSE VENOSA
PROFUNDA (TVP)/
EMBOLIA PULMONAR (EP)
a) Histórico de TVP/EP 4 4 4 2
b) TVP/EP aguda 4 4 4 3
c) TVP/EP em terapia 4 4 4 2
anticoagulante
d)Histórico familiar (parentes 2 2 2 1
em 1o grau)
e) Cirurgia de grande porte
(i) c om imobilização 4 4 4 2
prolongada
(ii) s em imobilização 2 2 2 1
prolongada
f ) Cirurgia de pequeno porte 1 1 1 1
sem imobilização
MUTAÇÕES TROMBOGÊNICAS 4* 4* 4* 2*
CONHECIDAS
(p. ex., Fator V de Leiden, mutação
de protrombina, deficiência de
proteína S, proteína C e antitrombina)
294
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AMPD Implantes de
DIU-Cu DIU-LNG
NET-EN LNG/ETG
2 2 1 2
3 3 1 3
2 2 1 2
1 1 1 1
2 2 1 2
1 1 1 1
1 1 1 1
2* 2* 1* 2*
295
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
I = Início, C = Continuidade,
TROMBOSE VENOSA
SUPERFICIAL
a) Veias varicosas 1 1 1 1
b) Tromboflebite 2 2 2 1
superficial
DOENÇA CARDÍACA I C
ISQUÊMICA ATUAL E
PREGRESSA 4 4 4 2 3
AVC 4 4 4 I C
(histórico de acidente vascular
cerebral - AVC) 2 3
DOENÇA CARDÍACA
VALVULAR
a) Não complicada 2 2 2 1
b) C omplicada (hipertensão pulmonar, 4 4 4 1
risco de fibrilação atrial,
antecedente de endocardite
bacteriana subaguda)
296
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AMPD Implantes de
DIU-Cu DIU-LNG
NET-EN LNG/ETG
1 1 1
1 1 1 1
1
I C I C
3 2 3 1 2 3
3 I C 1 2
2 3
2* 2* 1* 2*
1 1 1 1
1 1 2* 2*
297
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
I = Início, C = Continuidade,
DOENÇAS REUMATOLÓGICAS
LÚpus ERITEMATOSO SISTÊMICO
a) Anticorpos antifosfolípides 4 4 4 3
positivos ou desconhecidos
b) Trombocitopenia grave 2 2 2 2
c) Tratamento imunossupressivo 2 2 2 2
298
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AMPD Implantes de
DIU-Cu DIU-LNG
NET-EN LN G/ETG
I C I C
3 3 3 1 1 3
3 2 2 3* 2* 2*
2 2 2 2 1 2
2 2 2 1 1 2
299
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
I = Início, C = Continuidade,
CONDIÇÕES NEUROLÓGICAS
CEFALEIAS I C I C I C I C
a) Sem enxaqueca 1* 2* 1* 2* 1* 2* 1* 1*
(leve ou intensa)
b) Com enxaqueca
(i) sem aura
Idade < 35 2* 3* 2* 3* 2* 3* 1* 2*
Idade ≥ 35 3* 4* 3* 4* 3* 4* 1* 2*
(ii) com aura, 4* 4* 4* 4* 4* 4* 2* 3*
em qualquer idade
EPILEPSIA 1* 1* 1* 1*
PADRÕES DE
SANGRAMENTO VAGINAL*
a) Padrão irregular, sem 1 1 1 2
sangramento intenso
b) Sangramento intenso ou 1* 1* 1* 2*
prolongado (inclui padrões
regulares e irregulares)
SANGRAMENTO VAGINAL
INEXPLICÁVEL
(suspeita de condição grave)
Antes da avaliação 2* 2* 2* 2*
* Por favor, consulte o capítulo sobre o respectivo método para
esclarecimentos a respeito dessa classificação
300
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AMPD Implantes de
DIU-Cu DIU-LNG
NET-EN LNG/ETG
I C I C I C
1* 1* 1* 1* 1* 1* 1*
2* 2* 2* 2* 1* 2* 2*
2* 2* 2* 2* 1* 2* 2*
2* 3* 2* 3* 1* 2* 3*
1* 1* 1 1
de INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
1* 1* 1* 1*
I C
2 2 1 1 1
2* 2* 2* 1* 2*
I C I C
3* 3* 4* 2* 4* 2*
301
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
I = Início, C = Continuidade,
ENDOMETRIOSE 1 1 1 1
TUMORES OVARIANOS 1 1 1 1
BENIGNOS
(incluindo cistos)
DISMENORREIA INTENSA 1 1 1 1
DOENÇA TROFOBLÁSTICA
GESTACIONAL
a) Níveis decrescentes ou 1 1 1 1
indetectáveis de ß-hCG
b) Níveis persistentemente elevados 1 1 1 1
de ß-hCG ou doença maligna
ECTRÓPIO CERVICAL 1 1 1 1
NEOPLASIA INTRAEPITELIAL 2 2 2 1
CERVICAL (NIC)
CÂNCER CERVICAL
(aguardando tratamento) 2 2 2 1
302
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AMPD Implantes de
DIU-Cu DIU-LNG
NET-EN LNG/ETG
1 1 2 1
1 1 1 1
1 1 2 1
1 1 3 3
1 1 4 4
1 1 1 1
2 2 1 2
I C I C
2 2 4 2 4 2
303
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
I = Início, C = Continuidade,
Doença mamária*
a) Tumor não diagnosticado 2* 2* 2* 2*
b) Doença mamária benigna 1 1 1 1
c) Histórico familiar de câncer 1 1 1 1
d) Câncer de mama
(i) atual 4 4 4 4
(ii) anterior e sem evidência de 3 3 3 3
doença ativa por 5 anos
Câncer
Endometrial 1 1 1 1
Câncer
OVARIANO 1 1 1 1
MIOMAS UTERINOS
a) Sem distorção da cavidade uterina 1 1 1 1
b) Com distorção da cavidade uterina 1 1 1 1
ANORMALIDADES ANATÔMICAS
a) Com distorção da cavidade uterina
b) Sem distorção da cavidade uterina
DOENÇA INFLAMATÓRIA
PÉLVICA (DIP)*
a) DIP prévia (supondo não haver fatores
atuais de risco para DST)
(i) com gravidez subsequente 1 1 1 1
304
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AMPD Implantes de
DIU-Cu DIU-LNG
NET-EN LNG/ETG
2* 2* 1 2
1 1 1 1
1 1 1 1
4 4 1 4
3 3 1 3
I C I C
1 1 4 2 4 2
I C I C
1 1 3 2 3 2
1 1 1 1
1 1 4 4
4 4
2 2
1 C 1 C
1 1
1 1 1 1
1 1 2 2 2 2
1 1 4 2* 4 2*
I C I C
1 1 4 2* 4 2*
1 1 2 2 2 2
1 1 2 2 2 2
1 1 2/3* 2 2/3* 2
305
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
I = Início, C = Continuidade,
HIV/AIDS
RISCO ELEVADO DE HIV 1 1 1 1
INFECTADO COM HIV 1 1 1 1
AIDS
Clinicamente bem em terapia ARV 1* 1* 1* 1*
Se sob tratamento, vide a seção de INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
OUTRAS INFECÇÕES
ESQUISTOSSOMOSE
a) Não complicada 1 1 1 1
b) Fibrose hepática 1 1 1 1
TUBERCULOSE
a) Não pélvica 1* 1* 1* 1*
b) Pélvica conhecida 1* 1* 1* 1
Se sob tratamento, vide a seção de INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
MALÁRIA 1 1 1 1
CONDIÇÕES ENDÓCRINAS
Diabetes
a) Histórico de diabetes gestacional 1 1 1 1
b) Doença não vascular 2 2 2 2
(i) não insulino dependente 2 2 2 2
(ii) insulino dependente 2 2 2 2
c) Nefropatia/retinopatia/neuropatia 3/4* 3/4* 3/4* 2
d) Outras doenças vasculares ou 3/4* 3/4* 3/4* 2
diabetes com duração > 20 anos
DISTÚRBIOS DA TIREOIDE
a) Bócio simples 1 1 1 1
b) Hipertireoidismo 1 1 1 1
c) Hipertireoidismo 1 1 1 1
PROBLEMAS GASTROINTESTINAIS
DOENÇA DA VESÍCULA BILIAR
a) Sintomática
(i) tratada por colecistectomia 2 2 2 2
(ii) tratada clinicamente 3 2 3 2
(iii) atual 3 2 3 2
b) Assintomática 2 2 2 2
HISTÓRICO DE COLESTASE
a) Relacionada à gravidez 2 2 2 1
b) Relacionada ao uso de AOC prévio 3 2 3 2
HEPATITE VIRAL I C I C I C
a) Aguda ou exacerbada 3/4* 2 3 2 3/4* 2 1
b) Portador 1 1 1 1
c) Crônica 1 1 1 1
*Por favor, consulte o capítulo sobre o respectivo método para esclarecimentos a respeito dessa classificação
306
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AMPD Implantes de
DIU-Cu DIU-LNG
NET-EN LNG/ETG
1 1 I C I C
2 2 2 2
1 1 2 2 2 2
1* 1* 3 2* 3 2*
2 2 2 2
1 1 1 1
1 1 1 1
I C I C
1* 1* 1 1 1 1
1 1 4 3 4 3
1 1 1 1
1 1 1 1
2 2 1 2
2 2 1 2
2 2 1 2
3 2 1 2
3 2 1 2
1 1 1 1
1 1 1 1
1 1 1 1
2 2 1 2
2 2 1 2
2 2 1 2
2 2 1 2
1 1 1 1
2 2 1 2
1 1 1 1
1 1 1 1
1 1 1 1
307
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
I = Início, C = Continuidade,
CIRROSE
a) Leve (compensada) 1 1 1 1
b) Intensa (descompensada) 4 3 4 3
TUMORES HEPÁTICOS
a) Benignos
(i) Hiperplasia nodular focal 2 2 2 2
(ii) Adenoma hepatocelular 4 3 4 3
b) Malignos (hepatoma) 4 3/4 4 3
TALASSEMIA 1 1 1 1
ANEMIAS
ANEMIA 2 2 2 2
FALCIFORME 2 2 2 2
ANEMIA FERROPRIVA 1 1 1 1
a) Inibidores da transcriptase 1* 1 1 1
reversa (NRTIs)
b) Inibidores não nucleosídeos da 2* 2* 2* 2*
transcriptase reversa (NNRTIs)
c) Inibidores de protease 1* 2* 2* 2*
potencializados com Ritonavir
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
TERAPIA ANTICONVULSIVANTE
a) Determinados anticonvulsivos (fenitoína, 3* 2 3* 3*
carbamazepina, barbitúricos, primidona,
topiramato, oxcarbazepina)
b) Lamotrigina 3* 3 3 1
TERAPIA ANTIRRETROVIRAL (VIDE ANEXO)
TERAPIA ANTIMICROBIANA
a) Antibióticos de amplo espectro 1 1 1 1
b) Antifúngicos 1 1 1 1
c) Antiparasitários 1 1 1 1
d) Rifampicina ou terapia com rifabutina 3* 3* 3* 3*
*Por favor, consulte o capítulo sobre o respectivo método para esclarecimentos a respeito dessa classificação
308
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
AMPD Implantes de
DIU-Cu DIU-LNG
NET-EN LNG/ETG
1 1 1 1
3 3 1 3
2 2 1 2
3 3 1 3
3 3 1 3
1 2 2 1
2 1 1 2
1 1 2 1
1 1 2 1
I C I C
DMPA=1 1 2/3* 2* 2/3* 2*
NET-
EN=1
DMPA=1 2* 2/3* 2* 2/3* 2*
NET-
EN=2*
DMPA=1 2* 2/3* 2* 2/3* 2*
NET-
EN=2*
DMPA=1 2* 1 1
NET-
EN=2*
1 1 1 1
1 1 1 1
1 1 1 1
1 1 1 1
DMPA=1 2* 1 1
NET-
EN=2*
309
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
ANEXO 1. ANTICONCEPCIONAIS
HORMONAIS E TERAPIAS
ANTIRRETROVIRAIS
310
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
de tenofovir
desoproxila
(TDF)
Zidovudina Zidovudina 2
(ZDV ou AZT) Sem alteração na carga viral ou CD4+2
INIBIDORES NÃO NUCLEOSÍDEOS DA
TRANSCRIPTASE REVERSA (NNRTIs)
(NVP)
311
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
EFEITOS NO
ARV EFEITOS NO ARV
ANTICONCEPTIVO
ritonavir (DRV/r)
Fosamprenavir/ EE10,11 NET11 Amprenavir ritonavir
ritonavir(FPV/r) Transaminases hepáticas elevadas10
Indinavir (IDV)‡ EE NET 12
Lopinavir/ EENET 13
ritonavir (LPV/r)
Nelfinavir (NFV) EENET 14
Continuação Tabela 1.
312
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Legenda:
sem alteração ou alteração ≤ 30%
aumento > 30%
redução > 30%
Abreviações:
AHCO = anticoncepcional hormonal combinado oral
EE = etinilestradiol
LNG = levonorgestrel
NET = noretindrona
NGM = norgestimato
*Saquinavir e indinavir são normalmente administrados
potencializados por ritonavir, porém não existem dados sobre
interações contraceptivas com os regimes potencializados.
313
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
314
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Legenda:
↔ sem alteração ou alteração ≤ 30%
↑ aumento > 30%
Abreviações:
AMPD = acetato de medroxiprogesterona
IPs = injetáveis somente com progestogênio
315
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1)Kearney BP, Isaacson E, Sayre J, Cheng AK. Tenofovir DF and oral
contraceptives: Lack of a pharmacokinetic drug interaction. 43rd
Interscience Conference on Antimicrobial Agents and Chemotherapy.
Abstract A-1618. September 14-17, 2003, Chicago, IL.
2) Aweeka FT, Rosenkranz SL, Segal Y, et al. The impact of sex and
contraceptive therapy on the plasma and intracellular pharmacokinetics of
zidovudine. AIDS 2006; 20(14):1833- 41.
3) Joshi AS, Fiske WD, Benedek IH, White SJ, Joseph JL, Kornhauser
DM. Lack of a pharmacokinetic interaction between efavirenz (DMP
266) and ethinyl estradiol in healthy female volunteers. 5th Conference
on Retroviruses and Opportunistic Infections. Abstract 348. February 1-5,
1998, Chicago, IL.
4) Sevinsky H, Eley T, He B, et al. Effect of efavirenz on the pharmacokinetics
of ethinyl estradiol and norgestimate in healthy female subjects. 48th
Interscience Conference on Antimicrobial Agents and Chemotherapy.
Abstract A958. October 25-28, 2008, Washington, DC.
5) Danel C, Moh R, Anzian A, et al. Tolerance and acceptability of an
efavirenz-based regimen in 740 adults (predominantly women) in West
Africa. Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes: JAIDS 2006;
42(1):29-35.
6) Schöller-Gyüre M, Debroye C, Aharchi F, Woodfall B, Peeters
MVK, Hoetelmans R. No clinically relevant effect of TMC125 on the
pharmacokinetics of oral contraceptives. 8th International Congress on
Drug Therapy in HIV infection November 12–16, 2006, Glasgow, UK.
7) Mildvan D, Yarrish R, Marshak A, et al. Pharmacokinetic interaction
between nevirapine and ethinyl estradiol/norethindrone when
administered concurrently to HIV-infected women. Journal of Acquired
Immune Deficiency Syndromes: JAIDS 2002; 29(5):471-7.
8) Zhang J, Chung E, Eley T, et al. Effect of atazanavir/ritonavir on the
pharmacokinetics of ethinyl estradiol and 17-deactylnorgestimate in
healthy female subjects. 47th Interscience Conference on Antimicrobial
Agents and Chemotherapy. Abstract A-1415. September 17-20, 2007,
Chicago, IL.
9) Sekar V, Lefebvre E, Spinosa-Guzman S, et al. Pharmacokinetic
interaction between ethinyl estradiol, norethindrone and TMC114, a
316
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
317
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
20) Watts DH, Park J-G, Cohn SE, et al. Safety and tolerability of
depot medroxyprogesterone acetate among HIV-infected women on
antiretroviral therapy: ACTG A5093. Contraception 2008;77:84-90.
LISTA DOS PARTICIPANTES
318
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Irã
320
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
18260 Djursholm
Suécia
Dr. Phil Hannaford
Departamento de Clínica Geral e Atendimento Básico
University of Aberdeen
Foresterhill Health Centre
Westburn Road
Aberdeen AB25 2AY
Reino Unido
321
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
322
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Nairobi
Quênia
Dr. Trent MacKay
Assistente Especial de Ginecologia e Obstetrícia
Seção de Contracepção e Saúde Reprodutiva
Center for Population Research
National Institute for Child Health and Human
Development
National Institutes of Health
6100 Executive Blvd, Suite 8B13
Bethesda, MD 20892
Estados Unidos da América
323
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Chile
324
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
325
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
Baltimore, MD 21202
Estados Unidos da América
Dr. Roberto Rivera
Family Health International
P. O. Box 13950, Research Triangle Park
NC 27709
Estados Unidos da América
Dr. Wu Shangchun
National Research Institute for Family Planning
12 Da Hui Si (Hai Dian Qu)
Pequim 100081
República Popular da China
326
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
327
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
328
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
CONSULTORES TEMPORÁRIOS
329
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
SECRETARIA DA OMS
330
FEBRASGO - Manual de Critérios Médicos de Elegibilidade da OMS para uso de Métodos Anticoncepcionais
331
*Perguntas extraídas do Manual de Orientação Anticoncepção. FEBRASGO, 2004.
Referências bibliográficas:
1. Korver T, et al. A double-blind study comparing the contraceptive efficacy, acceptability and safety of two progestogen-only pills containing
desogestrel 75 mcg /day or levonorgestrel 30 mcg /day. Eur J Contracept Reprod Health Care 1998; 3: 169–78. 2. Bjarnadóttir R, et al. Comparative
study of the effects of a progestogen-only pill containing desogestrel and an intrauterine contraceptive device in lactating women. Brit J Obstet Gynaecol
2001; 108: 1174–80. 3. Vromans EWM et al. Missed pill advice for women using Cerazette. Presented at the 17th World Congress of Fertility and Sterility,
Melbourne, Australia 2001; 70:37. 4. Pichl T, Karck U. The estrogen-free pill Cerazette in women with dysmenorrhea and estrogen-related side effects.
Presented at the 17th World Congress of Fertility and Sterility, Melbourne, Australia 2001; 70: 37. 5. Hussain SF. Progestogen-only pills and high blood
pressure: is there an association? A literature review. Contraception 2004; 69: 89-97. 6. Winkler UH et al. A randomized controlled double-blind study of
the effects on hemostatis of two progestogen-only pills containing 75 mcg desogestrel or 30 mcg levonorgestrel. Contraception 1998; 57: 385–92. 7. Rice
et al. A comparison of the inhibition of ovulation achieved by desogestrel 75 mcg and levonorgestrel 30 mcg daily. Hum Reprod 1999; 14: 982-5.
CERAZETTE®, Desogestrel. APRESENTAÇÃO: cartucho com 1 cartela com 28 comprimidos. Cada comprimido contém: Desogestrel 75 mcg. INDICAÇÕES:
contracepção. CONTRAINDICAÇÕES: CERAZETTE® não deve ser usado na presença de qualquer das condições abaixo ou se as mesmas ocorrerem pela
primeira vez, o produto deve ser descontinuado imediatamente: gravidez ou suspeita de gravidez; distúrbio tromboembólico venoso ativo; presença
ou história de doença hepática grave enquanto os valores de função hepática não tenham retornado ao normal; tumores progestagênio-dependentes;
sangramento vaginal não diagnosticado; hipersensibilidade a qualquer componente do CERAZETTE®. PRECAUÇÕES e ADVERTÊNCIAS: durante o
uso de contraceptivos orais (COs) o risco de ter câncer de mama diagnosticado está levemente aumentado. Entretanto, para esses contraceptivos de
progestagênio isolado, a evidência é menos conclusiva. Avaliar risco-benefício no caso de câncer hepático. Investigações epidemiológicas associaram
o uso de COC a uma maior incidência de tromboembolismo venoso (TEV, trombose venosa profunda e embolismo pulmonar). Embora a relevância
clínica deste achado para Desogestrel usado como contraceptivo na ausência de um componente estrogênico seja desconhecida, CERAZETTE® deve
ser descontinuado em caso de trombose. A descontinuação de CERAZETTE® deve também ser considerada e caso de imobilização prolongada devida
à cirurgia ou doença. Mulheres com história de distúrbios tromboembólicos devem ser alertadas sobre a possibilidade de recorrência. Embora os
progestagênios possam apresentar efeito sobre a resistência à insulina e sobre a tolerância à glicose, não há evidência da necessidade de alterar
o regime terapêutico em diabéticas usando contraceptivos de progestagênio isolado. Entretanto, mulheres diabéticas devem ser cuidadosamente
observadas enquanto usarem CERAZETTE®. O tratamento com CERAZETTE® leva à redução dos níveis séricos de estradiol para um nível correspondente
à fase folicular inicial. Apesar do fato de CERAZETTE® inibir a ovulação, a gravidez ectópica deve ser considerada no diagnóstico diferencial se a mulher
tem amenorréia ou dor abdominal. Cloasma pode ocorrer ocasionalmente. As seguintes condições foram relatadas durante a gravidez e durante uso de
esteróide sexual, mas a associação com o uso de progestagênios não foi estabelecida: icterícia e/ou prurido relacionado a colestase; formação de cálculo
de vesícula; porfiria; lupus eritematoso sistêmico; síndrome urêmica hemolítica; corea de Sydenham; herpes gestacional; perda da audição relacionada
a otosclerose. Mesmo quando CERAZETTE® é tomado regularmente, podem ocorrer distúrbios de sangramento. As mulheres devem ser informadas de
que CERAZETTE® não protege contra HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. Com todos os contraceptivos hormonais de baixa dosagem, o
desenvolvimento folicular ocorre e ocasionalmente o folículo pode continuar o desenvolvimento além do tamanho que poderia atingir num ciclo normal.
Geralmente, esses folículos aumentados desaparecem espontaneamente. A eficácia dos contraceptivos de progestagênio isolado pode ser reduzida
no caso de esquecimento de tomar os comprimidos, distúrbios gastrintestinais ou de utilização de medicação concomitante. Estudos epidemiológicos
extensos mostraram que não há risco aumentado de malformações nas crianças de mães que utilizaram contraceptivos orais antes da gravidez,
nem efeitos teratogênicos quando os contraceptivos orais forem administrados inadvertidamente no início da gestação. Dados de farmacovigilância
coletados com vários COCs contendo desogestrel também não indicam um risco aumentado. CERAZETTE® não influencia a produção ou a qualidade
do leite materno, mas uma pequena quantidade de etonogestrel é excretada no leite. REAÇÕES ADVERSAS: as reações adversas relatadas com maior
freqüência nos estudos clínicos com CERAZETTE® (>2,5%) foram sangramento irregular, acne, alterações de humor, dor nas mamas, náusea e
aumento de peso. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: podem ocorrer interações com fármacos indutores de enzimas microsomais, resultando em
aumento da depuração dos hormônios sexuais. Foram estabelecidas interações com hidantoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina,
oxcarbazepina, topiramato, rifabutina, felbamato, ritonavir, griseofulvina e produtos fitoterápicos contendo Hypericum perforatum. Durante o tratamento
com carvão medicinal, a absorção do esteróide do comprimido pode ser reduzida bem como sua eficácia contraceptiva. Contraceptivos orais podem
interferir com o metabolismo de outros fármacos (por ex., ciclosporina), consequentemente concentrações plasmáticas e tissulares podem ser afetadas.
Dados obtidos com contraceptivos orais combinados mostraram que os esteróides contraceptivos podem influenciar os resultados de certos testes de
laboratório, incluindo parâmetros bioquímicos do fígado, tireóide, adrenal e de função renal, níveis séricos de proteínas (carregadoras). POSOLOGIA:
devese tomar um comprimido ao dia durante 28 dias consecutivos na ordem indicada pelas setas impressas na cartela, com pequena quantidade de
líquido, aproximadamente no mesmo horário. Cada cartela subseqüente deve ser iniciada imediatamente após o término da anterior. Superdosagem
: não há relatos de reações adversas graves em decorrência de superdose. Nesta situação os sintomas que podem ocorrer são: náuseas, vômitos e,
em meninas e adolescentes, discreto sangramento vaginal. Não há antídotose o tratamento deve ser sintomático. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Reg. MS: 1.0171.0089 RA 0390 OS S2 (REF 2 0). Organon do Brasil Ind. e Com. Ltda. – Rua João Alfredo, 353 – Santo Amaro – São Paulo – SP – CEP
04747-900.
Informações adicionais disponíveis aos profissionais de saúde mediante solicitação: atendimentomedico@organon.com.br ou 0800
709 5260. Para informações completas, consultar a bula do produto.
Cerazette® não deve ser usado em casos de gravidez ou suspeita de gravidez e tumores
progestagêniodependentes. Pode-se esperar interações durante o uso concomitante de
Cerazette® com hidantoínas, barbituratos, primidona, carbamazepina, rifampicina.
Os benefícios da contracepção sem estrogênio
com a mesma eficácia da pílula combinada1-7