M.A.P.

A – Toxicologia e Análises Toxicológicas

Nome: Thayná Júlia Macêdo de Freitas

R.A: 22250144-5
Disciplina: Toxicologia e Análises Toxicológicas

INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE

1. Todos os campos acima (cabeçalho) deverão ser devidamente
preenchidos.
2. O(A) aluno(a) deverá utilizar este modelo padrão para realizar a atividade.
3. Esta atividade deverá ser realizada individualmente. Caso identificada cópia
indevida de colegas, as atividades de ambos serão zeradas. Também serão
zeradas atividades que contiverem partes de cópias da Internet ou livros
sem as devidas referências e citações de forma correta.
4. Para realizar esta atividade, leia atentamente as orientações e atente-se ao
comando da questão. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de
acordo com o conteúdo da disciplina.
5. Neste arquivo resposta, coloque apenas as respostas identificadas de
acordo com as questões.
6. Após terminar o seu arquivo resposta, salve o documento em PDF e o
nomeie identificando a disciplina correspondente, para evitar que envie o
MAPA na disciplina errada. Envie o arquivo resposta na página da atividade
MAPA, na região inferior no espaço destinado ao envio das atividades.
ARQUIVO ÚNICO (tire fotos do todas as páginas de exercício resolvido e
coloque em um arquivo só)

FORMATAÇÃO EXIGIDA
1. O documento deverá ser salvo no formato PDF (.pdf).
2. Tamanho da fonte: 12
3. Cor: Automático/Preto.
4. Tipo de letra: Arial.
5. Alinhamento: Justificado.
6. Espaçamento entre linhas de 1.5.
7. Arquivo Único.
ATENÇÃO
VALOR DA ATIVIDADE: 3.0
Esta atividade deve ser realizada utilizando o formulário abaixo. Apague as
informações que estão escritas em vermelho, pois são apenas demonstrações e
instruções para te auxiliar, e, posteriormente, preencha todos os campos com suas
palavras/imagens.
1. CONCEITUAR proto-oncogene, oncogene e gene supressor tumoral,
RELACIONANDO com a atuação nos processos celulares.

Resumindo, proto-oncogenes, oncogenes e genes supressores

tumorais estão todos envolvidos na regulação do ciclo celular e
na prevenção do câncer. Mutações que afetam esses genes podem levar
à perda do controle do ciclo celular, aumento descontrolado da proliferação
celular e formação de tumores malignos.

- Os proto-oncogenes são genes normais que regulam o crescimento e

a divisão celular, e são importantes para a manutenção da homeostase e do
desenvolvimento normal dos tecidos. No entanto, esses genes podem
sofrer mutações que podem levar à sua ativação anormal, transformando-os
em oncogenes.
- Os proto-oncogenes são genes normais que regulam o crescimento e
a divisão celular, e são importantes para a manutenção da homeostase e do
desenvolvimento normal dos tecidos. No entanto, esses genes podem
sofrer mutações que podem levar à sua ativação anormal, transformando-os
em oncogenes.
- Os genes supressores tumorais são genes que inibem o crescimento e a
divisão celular, prevenindo o desenvolvimento de células cancerígenas.
Esses genes são responsáveis por detectar e corrigir danos no DNA celular,
atuando como reguladores críticos do ciclo celular e evitando que células
com danos no DNA se proliferem. Quando mutados ou inativados, os genes
supressores tumorais perdem sua capacidade de controlar o ciclo celular
e promovem a formação de tumores malignos.

2. ESCOLHER DOIS agentes químicos genotóxicos iniciantes e DESCREVER

como podem causar danos ao DNA.

- Benzeno: é um hidrocarboneto aromático amplamente utilizado na indústria

química como solvente e matéria-prima para a produção de plásticos,
borrachas e outros produtos químicos. O benzeno é um agente genotóxico
conhecido que pode causar danos ao DNA, especialmente em células da
medula óssea que produzem células sanguíneas. O benzeno é
metabolizado no fígado e formam metabólitos reativos, incluindo o
hidroperóxido de fenol e o benzoquinona, que podem se ligar
covalentemente ao DNA e causar mutações. Além disso, o benzeno pode
interromper a reparação do DNA e a síntese de proteínas, aumentando
ainda mais o risco de danos genéticos.
 - Formaldeído: é um composto químico amplamente utilizado como
conservante em laboratórios e como agente de endurecimento em produtos
de madeira. O formaldeído é um agente genotóxico conhecido que pode
causar danos ao DNA, especialmente em células da mucosa nasal e
pulmonar. O formaldeído é metabolizado no corpo para formar adutos de
DNA, que são ligações covalentes entre o formaldeído e o DNA. Esses
adutos podem impedir a replicação do DNA e causar mutações. Além disso,
o formaldeído pode induzir o estresse oxidativo e interferir no reparo do
DNA, aumentando ainda mais o risco de danos genéticos.

3. CONCEITUAR e RELACIONAR a epigenética com o câncer. Para responder

essa questão, você pode consultar o artigo "O que é Epigenética?", do
Centers for Disease Control and Prevention (CDC), disponível em
https://www.cdc.gov/genomics/disease/epigenetics.htm

‘’Epigenética é o estudo de como seus comportamentos e ambiente podem

causar mudanças que afetam a maneira como seus genes funcionam. Ao contrário
das alterações genéticas, as alterações epigenéticas são reversíveis e não
alteram sua sequência de DNA mas podem alterar a forma como seu corpo lê uma
sequência de DNA."
Algumas mutações nos tornam mais propensos a desenvolver câncer, assim como
mudanças epigenéticas nos propiciam um risco maior de câncer. Isso se deve por
ocorrer mutações em nossos genes que o (os) impedem de funcionar
corretamente, sucedendo no desenvolvimento de um câncer. Um exemplo é uma
mutação no gene BRCA1, que o impede de funcionar devidamente, sendo assim,
mais suscetível a desenvolver câncer de mama e outros tipos de câncer. Apesar
de as células cancerígenas aumentarem a metilação do DNA em determinados
genes, os níveis de metilação são mais baixos nas células cancerígenas do que
nas células normais, em que diferentes tipos de câncer podem apresentar
diferentes padrões de metilação do DNA.
A epigenética ajuda a identificar o tipo de câncer que uma pessoa pode ter ou
também a identificar cânceres difíceis de serem detectados precocemente. Apesar
de sua contribuição, a epigenética não diagnostica o câncer. sendo necessários
também outros testes para serem confirmados através dos testes de triagem.
 4. EXPLICAR os mecanismos de reparo do DNA que garantem a manutenção
da biologia normal da célula.
Os processos de reparo de DNA, também conhecidos como mecanismos de
reparo, normalmente são eficazes e possibilitam que as células continuem
seu metabolismo e passem para o processo de divisão. No entanto, se
houverem danos excessivos e o reparo não for efetivo, haverá a sinalização
para que as células entrem em apoptose celular. A maioria dos processos de
reparo passam por reconhecimento do dano, remoção do dano, síntese de
reparo de DNA e ligação.

5. DEFINIR teste de carcinogenicidade e teste de mutagenicidade.

Teste de carcinogenicidade: Estuda o potencial de uma substância química causar
câncer. São realizados em pelo menos duas espécies animais com duração
máxima de 130 semanas para ratos, e 120 para camundongos, com no mínimo 2
doses da substância. O resultado deste teste é agregado a outros ensaios para
obter a avaliação final do risco de carcinogenicidade para o homem.
Teste de mutagenicidade: Avalia os efeitos mutagênicos das substâncias
químicas. São realizados em microrganismos e em organismos superiores. Estes
ensaios avaliam o dano provocado na molécula de DNA pela substância química.

6. EXPLICAR BREVEMENTE um exemplo de teste toxicológico, genotóxico ou

mutagênico.
O Teste de Ames é responsável por medir a frequência de bactérias que
independem de histidina na presença ou ausência do agente testado. Esta é
a metodologia de triagem mais utilizada atualmente para detectar substâncias
carcinogênicas genotóxicas, sendo validado em larga escala por diversos
laboratórios. Ele faz parte da bateria de testes padrão para avaliação da
segurança de agrotóxicos, medicamentos e suas impurezas, cosméticos,
produtos para a saúde, aditivos alimentares, amostras ambientais, entre
outros.

REFERÊNCIAS
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/oncogenes-e-genes-supressores-do-
tumor/8161/73/
https://www.scielo.br/j/abem/a/vNG3zLQKMLsKPG8D8qHnJ3y/
https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/como-surge-o-cancer
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo11.php
https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico/Prof_Cesar_
Martins/Biologia_celular/Aula_21_Contr_Ciclo_Celular.pdf
https://cetesb.sp.gov.br/laboratorios/wp-content/uploads/sites/24/2013/11/ensaios-
genotoxicidade-saiba-mais.pdf
https://www.univates.br/bduserver/api/core/bitstreams/dbdd308e-4b4d-4af8-9c63-
26642c1f8b58/content
https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/pesquisa/pesquisa-basica-e-
experimental/carcinogenese-molecular/epigenetica-de-
tumores#:~:text=O%20grupo%20de%20Epigen%C3%A9tica%20de,biomarcadores
%20de%20diagn%C3%B3stico%20e%20progn%C3%B3stico.
https://www.oncomarkers.com.br/epigenetica-e-cancer/
https://www.increasing.com.br/2021/12/a-importancia-da-epigenetica-para-o.html
https://microbiologia.icb.usp.br/cultura-e-extensao/textos-de-
divulgacao/bacteriologia/biologia-molecular/sistemas-de-reparo-de-dna-em-
procariotos/#:~:text=Um%20dos%20principais%20sistemas%20de,les%C3%B5es%
20reconhecidas%20por%20esse%20sistema.
https://www.lecturio.com/pt/concepts/mecanismos-de-reparacao-de-dna/
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https://exametoxicologico.labet.com.br/tipos-de-exames-toxicologicos-e-como-
funcionam/
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/87716/bianchi_j_me_rcla.pdf?se
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%20do%20cometa.
https://decs.bvsalud.org/ths/resource/?id=23572#:~:text=Tests%20de%20canc%C3
%A9rog%C3%A9nicit%C3%A9&text=Testes%20para%20medir%20experimentalme
nte%20a,um%20determinado%20per%C3%ADodo%20de%20tempo.

https://www.scielo.br/j/physis/a/bmZjxdjLrmGWpdHJp6prK7N/?lang=pt&format=pdf#:
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https://blog.enem.com.br/o-que-e-a-
epigenetica/#:~:text=Ou%20seja%2C%20a%20epigen%C3%A9tica%20%C3%A9,s
equ%C3%AAncia%20de%20nucleot%C3%ADdeos%20do%20DNA.
https://ilhadoconhecimento.com.br/epigenetica-como-voce-pode-modular-seus-
genes/#:~:text=A%20epigen%C3%A9tica%20%C3%A9%20a%20ci%C3%AAncia,se
qu%C3%AAncia%20de%20nucleot%C3%ADdeos%20do%20DNA.

Livro de toxicologia e análises toxicológicas páginas 87; 97; 132; 121