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Cauda de Spence
Posteriormente, ela está em contato com a fáscia profunda dos
músculos grande peitoral, serrátil anterior, oblíquo externo e com a
bainha do músculo reto-abdominal.
São ricamente inervadas e vascularizadas (nutridas por ramos
perfurantes da artéria torácica interna e ramos da axilar), e
envolvidas por tecido adiposo e conjuntivo.
A forma, tamanho e consistência variam com a idade, etnia,
biótipo e grau de adiposidade.
Estruturalmente a mama é formada por duas porções distintas:
parênquima e o estroma mamário.
Tipos de Mamilos
Atélia
Tipos de Mamilos
FIM DO CAPÍTULO 1
2 FISIOLOGIA DA MAMA
Momentos fisiológicos da mama:
➢ Alterações Cíclicas da Mama;
➢ Gestação;
➢ Lactação;
➢ Pós-menopausa.
ALTERAÇÕES CÍCLICAS DA MAMA
Pulmão
RADIOTRANSPARENTE
Assim, radiografias apresentam colorações características que são
essenciais para a avaliação de estruturas e diagnostico de doenças.
Estruturas radiopacas tal como os ossos ou um possível corpo
estranho de material denso são facilmente visualizados em um
estudo radiográfico, o que permite a fácil avaliação e diagnostico.
Mas como é feita a avaliação de estruturas formadas
por tecidos moles, tal como a mama?
Para isso existe a MAMOGRAFIA
RAIOS X
Um dos principais problemas na radiografia da mama é que os
seus vários tecidos possuem contraste inerente muito baixo.
Contraste: diferença nas propriedades visuais que faz com que um objeto seja
distinguível de outros.
TIPOS DE TECIDO MAMÁRIO
O tecido mamário pode ser dividido em três tipos principais:
➢ Glandular;
➢ Fibroso ou conjuntivo;
➢ Adiposo.
➢ O sistema de quadrantes;
➢ O sistema relógio.
➢ Vergonha;
➢ Ansiedade;
➢ Medo.
Alguns destes motivos e muitos outros demonstram o
comportamento dos pacientes perante a execução do exame.
Algumas reações perante a realização do exame são:
➢ Hipersensibilidade;
➢ Agressividade;
➢ Fala de colaboração.
FIM DO CAPÍTULO 5
6 INDICAÇÕES DA MAMOGRAFIA
São dois, os tipos de indicação para mamografia:
➢ Nódulo;
➢ “Espessamento”;
➢ Descarga papilar.
MAMOGRAFIA DIAGNOSTICA
MAMOGRAFIA DIAGNOSTICA
Autoexame de mama
MAMOGRAFIA DIAGNOSTICA
Mama Fibroglandular
MAMOGRAFIA DIAGNOSTICA
➢ Mastalgia; ➢ Hipomastia;
➢ Politelia; ➢ Ginecomastia;
➢ Polimastia; ➢ Mastite;
➢ Amazia; ➢ Ectasia Ductal;
➢ Amastia; ➢ Eczema areolar;
➢ Atélia; ➢ Necrose Gordurosa;
➢ Telarca Prematura; ➢ Lipoma;
➢ Hipertrofia Juvenil; ➢ Fibroadenoma.
MASTALGIA
É a dor na glândula mamária, sendo a queixa mais comum dos
pacientes (varia de 54 a 84%), apresentando dois padrões:
A causa é desconhecida.
A. Sexo;
B. Idade;
C. História Familiar;
D. História Pessoal de Câncer;
E. Biópsia Mamária Prévia;
F. Atividade Física;
G. Radiação Ionizante.
A. SEXO
O simples fato de pertencer ao sexo feminino é um fator de risco,
uma vez que a doença é pelo menos 100 a 150 vezes mais
frequente entre as mulheres, devendo-se à maior quantidade de
tecido mamário encontrado e à sua exposição ao estrogênio
endógeno.
B. IDADE
Este é o fator de risco isolado mais importante. A incidência do
câncer de mama aumenta com a idade, principalmente a partir dos
50 anos, provavelmente sendo consequência do efeito cumulativo da
exposição a agentes carcinogênicos durante a vida.
C. HISTÓRIA FAMILIAR
Histórico familiar ou presença de mutações nos genes BRCA1
(Breast cancer gene) ou BRCA2 aumentam consideravelmente o risco
de câncer, sendo frequentemente associados com o diagnóstico em
faixas etárias mais baixas.
Habitualmente, o risco cresce quando associado a mulheres com
antecedente de neoplasia mamária em parentes de primeiro grau
(mãe, filha ou irmã), especialmente se o familiar apresentou câncer
antes dos 50 anos de idade e em ambas as mamas.
➢ Opções de Telerradiografia;
➢ Manipulação da Imagem.
Custos Operacionais: Placas de imagem de RC podem ser
expostas muitas vezes antes de serem que ser substituídas.
Portanto, dado o custo do filme e das despesas associadas ao seu
processamento, o uso de RC é mais econômico.
Uma única projeção leva a uma falha de detecção em 11% a 25% dos cânceres, por isso,
são realizadas duas projeções na rotina de mamografia.
A B
18x24 cm2
Localização da identificação do Exame Mamográfico
MEDIOLATERAL OBLÍQUA (MLO)
A mediolateral oblíqua (MLO) é a incidência que apresenta
maior possibilidade de cobertura de todo o tecido mamário a ser
estudado.
O posicionamento correto permite a visibilidade do tecido
mamário desde a axila até a prega inframamária. O termo oblíqua
é aplicado em relação ao plano em que a mama será comprimida.
Deve-se puxar a mama e tracioná-la para longe da parede
torácica, ao longo de um plano paralelo ao músculo peitoral maior.
Geralmente as porções mais laterais e superiores da mama, assim
como sua extensão axilar são vistas através do músculo peitoral
maior. Por isso, devemos incluí-lo nessa incidência.
PROCEDIMENTOS
➢ Angular o mamógrafo de 35 à 45 graus, a angulação depende
do biótipo da paciente.
PROCEDIMENTOS
Posição
Mamografia na incidência em CC
FIM DO CAPÍTULO 12
13 INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES
EM MAMOGRAFIA
A anatomia torácica, em conjunto com a geometria das mamas,
pode levar à não projeção de partes do tecido mamário sobre o
detector.
Isso pode ocorrer, por exemplo, em relação aos tecidos
profundos, principalmente do quadrante medial superior, de maior
dificuldade de enquadramento no campo de visão.
Assim, incidências adicionais podem ser obtidas para
proporcionar melhor visibilidade dessas regiões.
As principais incidências complementares são:
➢ Magnificação com Compressão Seletiva;
➢ Compressão Localizada;
➢ Crânio Caudal Exagerada;
➢ Cleavage ou Incidência Medial Exagerada;
➢ Mama “Rolada”;
➢ Perfil;
➢ Incidência Axilar;
➢ Manobra de Eklund.
MAGNIFICAÇÃO COM COMPRESSÃO SELETIVA
É realizada quando em alguma das incidências de rotina,
aparece imagem suspeita como:
➢ Microcalcificações;
➢ Densidade assimétrica;
➢ Imagem nodular.
Normal Magnificação
Quanto maior for a distância, maior será o fator de ampliação.
Normal Magnificação
COMPRESSÃO LOCALIZADA
A compressão localizada é utilizada para espalhar estruturas
sobrepostas e, também, pode empurrar a lesão para uma posição
mais próxima do detector, reduzindo a distorção geométrica.
Ao aparecer alguma imagem suspeita nas incidências de rotina
deve-se localizar a lesão na mamografia e colocar o compressor
adequado sobre a área a ser estudada.
Densidade simétrica Compressão localizada
CRÂNIO CAUDAL EXAGERADA
Realizada para avaliar achados mediais localizados muito
próximos à parede torácica.
Condução do Exame: o equipamento está posicionado da
mesma maneira em que está, na incidência em CC padrão. A
usuária é mobilizada medialmente e a porção medial da mama
é colocada sobre o suporte. Pode-se angular o tubo de raios X
em 5º para facilitar o posicionamento da usuária.
Normal Exagerada
CLEAVAGE OU INCIDÊNCIA CRÂNIO CAUDAL MEDIAL
Esta incidência é utilizada para visualizar os quadrantes internos
da mama, principalmente para visualizar lesões próximas ao esterno.
➢ Posição da paciente como na crânio caudal.
➢ Nesta incidência as duas mamas são colocadas sobre o bucky.
➢ Centralizar os quadrantes internos da mama examinada no bucky.
MAMA “ROLADA”
Tem como objetivo diferenciar as estruturas do tecido mamário,
reduzindo o efeito de sobreposição entre essas estruturas.
Condução do Exame: posiciona-se uma das mãos por cima da
mama e a outra por baixo, rolando uma em direção oposta à outra,
tomando-se a papila como eixo de rotação. A seguir a mama é
comprimida.
Manobra para realização da
incidência rolada.
Crânio caudal normal Mama rolada
PERFIL OU LATEROMEDIAL
As indicações são as mesmas para a obtenção da mediolateral
a 90º. É solicitada quando a lesão está localizada nas porções
mediais da mama. Assim, haverá menor distorção geométrica e
consequentemente melhor definição da imagem.
O suporte é posicionado ao longo da superfície medial da
mama, com o tubo de raios X e a placa compressora posicionados
do lado lateral da mama.
INCIDÊNCIA AXILAR (INCIDÊNCIA DE CLEÓPATRA)
É realizada para avaliar os achados na porção mais inferior da
axila que não foram observados na incidência em MLO.
Crânio caudal normal Cleópatra
MANOBRA DE EKLUND
Para mamas com prótese de silicone são realizadas as quatro
incidências de rotina e também outras incidências que são
conhecidas como Incidências de Eklund.
Nas incidências de rotina, deve-se comprimir a mama e a prótese.
A manobra de eklund tem como objetivo a visualização do
somente do tecido mamário sem que apareça na radiografia a
prótese.
1° passo - Com uma das mãos deve-se tracionar somente a mama
e, com a outra, massagear a prótese para que esta saia do campo
da radiografia.
2° passo - Somente a mama deve ser comprimida e a prótese
retirada para fora do campo de radiografia.
3° passo - A compressão é concluída e o resultado final será uma
radiografia onde somente a mama é visualizada.
(A) CC normal (B) MLO normal
(C) CC Eklund (D) MLO Eklund
FIM DO CAPÍTULO 13
REFERÊNCIAS
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