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PROPÓSITO
Compreender as diversas estruturas que compõe as mamas e identificar
através de exame por imagem a anatomia e patologias.
OBJETIVOS
MODULO 1 MODULO 2
Descrever a fisiologia
Reconhecer as principais
e as patologias mamárias
estruturas mamárias
nos exames por imagem
INTRODUÇÃO
Para a compreensão dos profissionais da área de saúde que trabalham produzindo
imagem para o diagnóstico da mama, é importante compreender o
desenvolvimento embrionário e, principalmente, as estruturas anatômicas que
compõe a mama.
Uma análise de exame por imagem e seus resultados clínicos apenas serão
perfeitos se o profissional tiver habilidade do reconhecimento das estruturas por
meio das diversas modalidades e das principais patologias que possam acometer as
mamas. Nos casos das patologias, vamos estudar as características de cada uma
delas, tanto as benignas quanto as malignas, tendo como base as técnicas de
exame por imagem.
EMBRIOLOGIA
X
O tecido glandular é composto pelas células produtoras de leite
(63%). Em sua maior parte, localiza-se a cerca de 3 centímetros
da base do mamilo. O tecido adiposo assenta-se abaixo da
pele, no interior da glândula mamária e atrás do tecido
glandular, à frente do músculo peitoral. Constituídos por
células secretoras envoltas por tecidos mioepitelial, os ácinos
ou alvéolos mamários estão sistematizados em sete a oito
lobos, que se fragmentam em lóbulos separados por septos
fibrosos, os quais se estendem à faixa mais profunda da pele.
Os ductos excretores têm sua terminação de forma
independente no mamilo, sendo envoltos por células
mioepiteliais. Esses ductos são sensíveis ao efeito da oxitocina
e, na ação desse hormônio no corpo, reagem com movimentos
peristálticos, que colaboram na ejeção do leite. O mamilo
possui fibras musculares involuntárias, cuja contração provoca
a sua ereção.
No período gestacional, a aréola
aumenta de tamanho e escurece,
porém, após o período de
lactação, clareia de volta para sua
cor anterior, embora continue
mais escura do que a tonalidade
original. Observa-se também nas
aréolas, pequenas papilas com
um ou dois milímetros de
diâmetro, formadas por glândulas
sebáceas e tecido mamário,
constituindo as glândulas de
Montgomery, que, no período da
gestação e lactação, hipertrofiam-
se, gerando secreções oleosas e
antissépticas que protegem a
aréola e o mamilo.
Os estrogênios produzidos pelo corpo da
genitora no período do parto podem
ocasionar no recém-nascido uma
hipertrofia da glândula mamária. Isso pode
ocorrer com meninos e meninas; em alguns
casos, observa-se a excreção de leite da
mama do bebê. Passado o efeito do
estrogênio no corpo do recém-nascido, a
mama ficará em repouso e, em alguns
casos raros, há uma variação do tamanho
normal da mama, o que não deve ser
confundido com puberdade precoce. Este
caso acontece com meninas abaixo de 2
anos de idade, podendo variar de tamanho
e ser uni ou bilateral, desaparecendo até os
cinco anos de idade.
Na fase da puberdade, os níveis
séricos de estrogênio aumentam
induzindo a reprodução celular que
desenvolvem túbulos-alveolares
nas extremidades dos ductos,
aumentando progressivamente o
tamanho das mamas, à medida
que, simultaneamente, os canais
galactóforos subdividem-se e se
alongam. Neste início da evolução
mamária, uma mama pode se
desenvolver antes da outra
causando uma diferença de
tamanho entre ambas. Isso ocorre
devido à variação de quantidade de
tecido adiposo.
Após o parto, ocorre uma queda
significativa do estrogênio e a
diminuição gradual dos progestagênios,
causando a interrupção do efeito
inibidor da lactação, que é um efeito
realizado pela placenta durante a
gestação. O fluxo de leite tem o início
de 30 a 40 horas após o parto, com seu
pico, por volta de 70 horas. Esta função
endócrina não depende da estimulação
mamária, ocorrendo pelos hormônios
liberados pelo corpo após o parto. A
prolactina, hormônio produzido pela
adenoipófise, atua junto dos receptores
mamários, provocando a fabricação do
leite. Presentes no leite estão os
lipídios, proteínas e hidratos de
carbono.
No intervalo das mamadas, o leite vai
preenchendo lentamente o lúmen dos
alvéolos, entretanto o leite
acondicionado não flui naturalmente,
necessitando da ação da oxitocina.
Produzida pela neuro-hipófise, a
oxitocina é incumbida pela ejeção do
leite. A estimulação do mamilo no ato
da mamada gera impulsos sensitivos
somáticos que são dirigidos ao
hipotálamo e induzem a acelerada
fabricação da oxitocina, contudo, o
escoamento e a diminuição da
pressão intra-alveolar colaboram para
que o reflexo neuroendócrino
provoque nova atividade secretora.
O nível de prolactina
aumentará sempre que o
bebê mamar. Por conta
disso, uma amamentação
frequente, mesmo breve,
estimula mais a produção
de leite do que mamadas
prolongadas. A mamada
noturna é muito relevante,
já que, tanto os níveis
basais, quanto os picos de
prolactina apresentam
valores mais elevados,
justificando a importância
para a manutenção da
amamentação.
No decorrer dos meses do
período de lactação, a
quantidade de leite produzida
será maior, mesmo que os níveis
basais e os picos de prolactina
estejam mais baixos. Isso ocorre
devido à produção de leite
depender mais de um controle
local, do que da prolactina. A
oxitocina funciona de maneira
diferente da prolactina, pois o
reflexo da oxitocina ou reflexo da
ejeção de leite pode ser
provocado de modo natural, sem
estímulo.
A dificuldade em amamentar pode ocorrer quando a mãe
está insegura ou com medo. Esses sentimentos podem
ocasionar a inibição da produção do leite por liberação da
adrenalina e inibição direta do reflexo de oxitocina. A
liberação de adrenalina é um oponente, pois este
mecanismo é típico dos mamíferos. Com a adrenalina da
fuga, na fêmea, há uma inibição do reflexo de ejeção do leite
para proteger a cria. No entanto, a prolactina não é
influenciada pelo efeito temporário da adrenalina e, logo
que volte à sua tranquilidade, o leite voltará a fluir
normalmente. Mulheres com medo e insegurança de não ter
leite suficiente podem inibir a oxitocina, dificultando a
lactação.
A oxitocina e a prolactina são conduzidas pelo sangue e chegam
simultaneamente às duas mamas, mas, em alguns casos,
existem mulheres que amamentam somente com uma mama,
enquanto a outra permanece inativa. Isso se deve ao
mecanismo de retroalimentação e de ação local e independente
de cada mama. Antigamente, acreditava-se que o controle local
associado à pressão do leite que ficava preso dentro da mama
comprimia os vasos sanguíneos, dificultando a passagem de
hormônios e nutrientes para a produção do leite. Atualmente,
sabemos que o fator inibidor local (FIL) é responsável pelo
controle autócrino da glândula mamária. Identificado no leite
humano e de outros mamíferos, o FIL é um peptídeo que,
durante a amamentação, extrai o inibidor, desencadeando a
produção de mais leite. Caso o bebê não mame ou mame
pouco, esse inibidor permanece e diminui ou freia a produção
de leite.
PARTICIPAÇÃO DOS HORMÔNIOS NO
DESENVOLVIMENTO MAMÁRIO E LACTAÇÃO
ANATOMIA RADIOLÓGICA DA MAMA
MAMOGRAFIA ULTRASSONOGRAFIA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
MAMOGRAFIA
MÉTODO 1
MÉTODO 2
MÉTODO 1 MÉTODO 2
TECIDOS MAMÁRIOS
Na análise da mama, uma das maiores dificuldades está na
presença de vários tecidos, cujo contraste é muito baixo. Esses
tecidos são divididos em três tipos: glandular, fibroso e
conjuntivo, os quais se apresentam com densidades semelhantes
e mais claros. O tecido adiposo de menor densidade se
apresenta mais escuro na imagem radiográfica. No exame de
mamografia, as diferenças de densidades fornecem a base da
imagem e as mamas podem possuir características diferentes
conforme as características teciduais e suas variações. As mamas
podem ser divididas em três grupos, dependendo da quantidade
relativa de tecidos, sendo classificadas como:
MAMAS FIBROGRANDULARES MAMAS FIBROGORDUROSAS
MAMAS GORDUROSAS
MAMAS FIBROGRANDULARES
CISTO
MASTITE ABCESSOS
DOENÇAS MAMÁRIAS
MASTITE
ABSCESSO
ALTERAÇÕES NEOPLÁSICAS
ALTERAÇÕES NEOPLÁSICAS
FIBROADENOLIPOMA
ADENOSE
DOENÇAS MAMÁRIAS
FIBROADENOMA
FIBROADENOLIPOMA
ADENOSE
NÓDULOS
MICROCALCIFICAÇÕES
DOENÇAS MAMÁRIAS
NÓDULOS
MICROCALCIFICAÇÕES
DISTORÇÃO DA ARQUITETURA
DISTORÇÃO DA ARQUITETURA
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CURSO DE MAMOGRAFIA BÁSICO E
TR. MERY MOREIRA CRTR 03963T
AVANÇADO
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URSO DE MAMOGRAFIA BÁSICO E AVANÇADO
TR. MERY MOREIRA CRTR 03963T
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URSO DE MAMOGRAFIA BÁSICO E AVANÇADO
TR. MERY MOREIRA CRTR 03963T
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