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DEFINIÇÃO
Propagação
EFEITO PIEZELÉTRICO
• As ondas sonoras necessitam de um meio para Pierri e Jaques Curie- 1880
se propagarem (líquido, sólido e gasoso).
• Nos tecidos a propagação depende das Quando a corrente elétrica alternada, gerada em igual
características de propagação do meio biológico frequência que a ressonância do cristal, é propagada
e da reflexão de energia ultrassônica nas através do cristal piezoelétrico, este expandir-se-á e
interfaces teciduais. contrair-se-á ou vibrará na frequência da oscilação
• A velocidade é maior em meios com maior elétrica, proporcionando, desta maneira, ultrassom na
agregação molecular frequência desejada.
Ar:343 m/s H2O sal.: 1500 m/s osso:4000 m/s
FÍSICA DO CAMPO
ULTRASSÔNICO
INTENSIDADE
Freqüências do ultrassom
ULTRASSÔNICA
• É a energia / segundo a cada cm²
O ultra-som terapêutico nacional, é de uma superfície perpendicular à
comercializado nas freqüências de emissão das ondas.
1, 3 ou 5 megahertz (MHz) • É Calculada em W/ cm²
• Intensidade: 0,01 - 3,0 W/ cm².
Potência ultra-sônica
TRANSMISSÃO DA ENERGIA
É a energia total que se produz por
segundo, medida em watts.
ACÚSTICA NOS TECIDOS
BIOLÓGICOS
Profundidade média
A frequência de 3 Mhz não é somente mais
absorvida superficialmente, é também absorvida 3 Meio (mm) (mm)
vezes mais rapidamente do que o ultra-som de 1 1 Mhz 3 MHz
MHz. Esta maior taxa de absorção resulta em pico Ar 2,5 0,8
de aquecimento mais rápido nos tecidos. Tem sido
Tendão 6,1 2,0
demonstrado que o ultra-som de 3 MHz aquece o
Pele 11,1 4,0
músculo humano 3 vezes mais rapidamente do que
o ultra-som de 1 MHz Músculo 9,0 3,0
Gordura 50,0 16,4
Água 11500,0 3833,3
Relação de não-uniformidade do feixe Relação de não-uniformidade do feixe
Efeitos térmicos
Tem sido sugerido que para a maioria desses efeitos Tem se demonstrado que
acontecerem, os tecidos devem ser elevados para um temperaturas acima de 40,5°C
nível de 37,5 a 40,5°C por um mínimo de 5 minutos
Aumento da temperatura tecidual em 1°C acelera o
podem ser potencialmente lesivas
metabolismo e o processo de cura; aos tecidos, mas, entretanto,
Aumentos de 2 a 3°C diminuem a dor e o espasmo pacientes normalmente sentem dor
muscular
Aumentos de 4°C aumentam a extensibilidade do
antes de se atingir essas
colágeno e diminuem a rigidez articular temperaturas extremas
Cavitação
Efeitos não-térmicos
Formação de bolhas gasosas que expandem-se e
Cavitação comprimem-se em razão da mudança de pressão
induzida pelo ultrassom nos líquidos teciduais
Estável: as bolhas se expandem e se contraem em
Micromassagem resposta à mudança de pressão regularmente repetida
durante muitos ciclos.
Instável: existem grandes modificações violentas nos
volumes de bolhas de ar antes que ocorra a implosão
e o colapso depois de uns poucos ciclos.
Cavitação
Micromassagem
Na cavitação estável ocorre um movimento localizado e
unidirecional de líquido em torno da bolha que esta
vibrando.
O efeito chamado de microcorrenteza, exerce sobrecarga As ondas de compressão e rarefação podem
viscosa sobre a membrana da célula e portanto pode produzir uma forma de micromassagem capaz
aumentar a permeabilidade da membrana.
Este aumento de permeabilidade pode aumentar a
de reduzir o edema
secreção pelos mastócitos, aumento na captação de cálcio
e maior produção do fator de crescimento pelos
macrófagos
Técnicas de aplicação Preparo e teste do equipamento
Métodos de acoplamento
É usado quando o contato direto não é possível Para que a tenha seja eficaz alguns requisitos
devido a forma irregular da parte a ser tratada. devem ser seguidos
Geralmente utilizado nas extremidades. 1. Se possível a água deverá ser fervida e aquecida
O cabeçote é colocado na água e movido 2. A mão do terapeuta não deverá estar em contato
com a água
paralelo à superfície da parte que está sendo
tratada e o mais próximo possível da pele 3. Caso a água não seja desgaseificada o terapeuta
deverá constantemente limpar o cabeçote devido a
formação de bolhas.
Aplicação com gel sólido
O mais utilizado
É importante que a distância entre o cabeçote e o
tecido seja preenchida por gel numa distância
aproximada de 0,5 cm.
Evitar durante a aplicação mudanças no ângulo do
cabeçote
Se o cabeçote se aquecer em excesso é possível
que o preenchimento de gel é inadequado
Após a aplicação retirar todo o gel do cabeçote
Como não se deve aplicar diretamente sobre a Na aplicação de modo sub-aquático a absorção
ferida, o terapeuta deverá ter alguns cuidados da onda ultra-sônica é de 100%
para evitar riscos de infecção Na aplicação com gel é de 80%
Utilizar gel estéril de ágar poliacrilamida em Quando se utiliza com bolsa de água 50%
uma folha de 3,3 mm como meio de acoplamento
assim como com o gel estéril
O espaço entre a ferida e a folha deverá ser
preenchida com soro fisiológico. Quando se utiliza outras substâncias como
cremes, óleos a absorção é de 50%
Precauções Contra-indicações
Gravidez
Marcapasso
Câncer
Áreas epifisais em crianças
Próteses cimentadas
Infecção