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Definição

Energia sonora;

Penetração profunda;

Produz alterações celulares por efeitos mecânicos.

Onda mecânica/ sonora


• < 20 Hz = Infra-som
• 20–20.000 Hz (20 KHz) = Som (faixa audível ao ouvido
humano)
• > 20.000 Hz (20 KHz) = Ultrassom
• Na fisioterapia – 1; 3; 5 MHz

Onda longitudinal
• Rarefação e compressão
• Só se propaga na matéria
• Não se propaga no vácuo
• É absorvida (calor/atenuação) ou dissipada
A imagem ao lado mostra a distância entre moléculas nos
diferentes estados da materia

A onda mecânica depende destas moléculas e da sua


distância para se propagar

Quanto mais próximas as moléculas entre si, mais


facilmente a onda ultrassônica vai se propagar

Ultrassom funciona a partir da vibração da matéria


Moléculas que formam organelas, tecidos
biológicos, íons livres e etc

Tecidos mais sólidos propagam melhor o US do que tecidos


mais liquefeitos

Ex: osso vs. sangue


O estado de agitação da matéria define sua temperatura

Quanto maior a vibração, maior a temperatura


O zero absoluto, indica nenhuma energia cinética
molecular (nada de vibração)

273,15°C (Célsius)
0°K (Kelvin)
- 459,67°F (Fahrenheit)

Caso a onda ultrassônica fique vibrando em um mesmo local

Ou não for dissipada

Aumenta a vibração, o que gera calor

Por isso o MODO (ciclo de trabalho), INTENSIDADE e


MÉTODO do UST têm influência sobre o calor tecidual.
Interação entre tecidos
Caminham com a velocidade permitida pelo meio

Reflexão
diferença de impedância entre os 2 meios

Lei dos Co-senos


90° a fim de evitar reflexão

Refração
Leve alteração da direção do feixe

Componentes do UST

Cabo de força
Entrada (11)
Corpo (unidade de UST)
Transdutor
Cabeçote

Cristal piezoelétrico (realiza o efeito piezo elétrico e


transforma a energia elétrica em mecânica)

ERA
Área de saída do feixe ultrassônico
Produção do ultrassom

Efeito piezoelétrico
Capacidade de um material (ou tecido) transformar energia
mecânica em energia elétrica e vice-versa (Dannier et al.,
2019

Na maior parte das vezes o efeito piezoelétrico é descrito


apenas como a transformação de energia mecânica em
elétrica

Como o que ocorre com nossos ossos


Palmilhas piezoelétricas ou plataformas de força
Efeito piezoelétrico
Pesquisadores de UST adotam o termo “efeito piezoelétrico”
também para a transformação de energia elétrica e
mecânica

Por vezes também chamado de:

Efeito anti-piezoelétrico
Efeito piezoelétrico inverso
Produção do ultrassom

Corrente alternada (CA)


Cristal piezoelétrico
Efeito piezoelétrico
Electropiezo effect

Frequência de emissão de onda


1 MHz ou 3 MHz

Área de radiação efetiva


Effective Radiating Area (ERA)
Produção das ondas
ERA (<) Transdutor (>)
Energia Energia é concentrada concentrada na região
central.
Características do feixe
A energia diverge conforme se afasta do transdutor

Campo próximo (Fresnel zone)

Energia mais uniforme

Campo distante (Fraunhofer zone)


Energia menos uniforme (Spatial peak intensity

Relação de não uniformidade do FEIXE


Beam Nonuniformity Ratio (BNR) Descreve a quantidade de
variação do feixe do ultrassom
• Razão entre:
• Intensidade de pico (SPI)
• Intensidade média (SAI)
• BNR = SPI/SAI
Mínimo aceitável aceitável = 6:1 uniformidade do feixe (RNF)
Relação de não uniformidade do FEIXE
Em uma relação de (não)
uniformidade do feixe perfeita
BNR = 1
Não há diferença entre intensidade média e intensidade
de pico Todas intensidades iguais
Pq não há pico de energia
OBS: não existe BNR perfeita uniformidade do feixe
(RNF)
Interações com o meio

Tipos de ultrassom (mais comuns)

Ultrassom terapêutico (UST)


• 1, 3 e 5 MHz
• Ibramed.com.br
Ultrassom diagnóstico (USDx)
• Produção de imagens
• 3; 4,8; 4, 5, 7 e 15 MHz
• Robertson et al., 2009;
Luffy et al., 2018

Ultrassom pulsado de baixa


intensidade (LIPUS)
• Intensidade inferior à 0,1
W/cm²
• Taxa de pulso em kHz
• Pounder e Harrison (2009)

Ultrassom focado de alta


intensidade (HFUS)
• Bastante utilizado na oncologia
• Térmico (temp > 60°C)
• 0,8-1,7 MHz mais comuns
• Malietzis et al., 2013; Izadifar et al.,
202
Efeitos fisiológicos
Térmicos
• Mesmos efeitos do calor profundo
• Aumento da viscoelasticidade, do metabolismo,
vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo

Mecânicos
• Cavitação
• Micromassagem
• Corrente acústica (fluência)
• Onda estacionária (método estacionário)

Efeitos térmicos

Lei de Van’t Hoff


• A cada 4°C aumenta-se o metabolismo em 50%

Ou.. A cada 1°C aumenta-se o metabolismo em 13%


Aplicações clínicas do calor terapêutico
Efeitos mecânicos - onda estacionária

Ocorre ao manter o cabeçote numa mesma posição (método


estacionário)
Pode levar ao aquecimento
Fenômenos de sobreposição de ondas
Onda incidente + onda refletida = onda estacionária

Pode levar à estase celular e lesão de vasos saguíneos (e


formação de trombos)
Porém, pouco provável por conta de outras interações
(absorção, reflexão e rafração)

Efeitos mecânicos - cavitação

Formação de bolhas de gás


Decorrente de altas intensidades
Resultado da vibração ultrassônica
Efeito pouco estudado
Influência clínica não elucidada
Efeitos mecânicos - fluência

captação de cálcio
secreção de mastócitos
produção de fator de crescimento por macrófagos

Efeitos mecânicos - micromassagem


Efeito da compressão e rarefação sobre os tecidos

Pouco estudado

É associado com a cavitação e a fluência

• Reparação tecidual
Efeitos terapêuticos

Analgesia

Liberação Modulação
de pontos- da
gatilho reparação
tecidual
UST

Redução de
edema Aumento da
Diminuição elasticidade
do espasmo
muscular

Frequência de emissão

Determina a profundidade e quecimento tecidual


1 MHz 3 MHz
• Penetra Penetra 5-7 cm • Penetra 2-3 cm
• Efeito térmico (<) • Efeito térmico (>)
• Mais divergente • Feixe mais colimado (uniforme)
Modos de emissão

UST PULSADO

Pausa entre os ciclos de transmissão - maximiza os


efeitos mecânicos

UST CONTÍNUO

Efeitos térmicos

Ciclo de trabalho (duty cycle

Ultrassom contínuo
• Ciclo de trabalho de 100%
Ultrassom pulsado
• Energia (on)/total (on+off)
• 20%; 30%; 50% duty cycle)
Taxa de repetição (burst

Frequência de pulso
16 Hz, 48 Hz e 100 Hz
Autores/artigos
Aparelhos

Intensidade (dose)
Modo contínuo
Intensidade média espacial
Spatial Average Intensity (SAI)
Intensidade máxima espacial
Spatial Peak Intensity (SPI)
Modo pulsado
Intensidade média espacial e média
temporal
Spatial Average Temporal Average
Intensity (SATA)

Intensidade média espacial e máxima temporal


Spatial Average Temporal Peak Intensity (SATP)
Intensidade (dose)

W/cm²
Variável mais estudada
Fenômeno de atenuação
Divergências na literatura

Se guiar pela intensidade média!

Indicações, precauções e c. indicações


NÃO é contra-indicado

Osteossínteses metálicas

O metal reflete 90% das ondas ultrassonicas


Semelhante ao osso (70% de reflexão)

Cabeça
Tórax
Cardiopatas ou hipertensos
Próximo de lesões tegumentares
Precauções

Implantes de cimento ou plástico

Evitar usar USTC, priorizar o USTP, plástico e cimento


biológico aquecem com facilidade

Infecções e tuberculose

Pode utilizar o USTP, evitar USTC para não promover


aquecimento tecidual
Risco de aumentar a infecção
Necessita de mais estudos

Inflamação aguda

Utilizar USTP e evitar o uso do USTC


O USTC pode exacerbar a inflamação aguda
Zonas hipoestésicas, déficit de cognição e/ou comunicação

Evitar uso do USTC, pois paciente não consegue dar o


feedback referente ao aumento de temperatura tecidual
Evitar lesões térmicas

Zonas com déficit circulatório

A circulação sanguínea deficitária faz com que a onda


ultrassônica
Usar USTP
Pode gerar aumento exacerbado de temperatura e dor
Precisa de mais estudos,

Espinha bífida e PO de laminectomia

• Possível cavitação no líquido cefaloraquidiano


vertebrais)
• Alteração na condução nervosa
Nervos periféricos e nervos em regeneração

Pode gerar desconforto ao utilizar o UST em nervos


grandes e superficiais
Necessita de mais estudos

Contra-indicações

Tórax/coração

Possível arritmia, um estudo em animais mostrou


que não houve alteração, porém, faltam evidências
Fise de crescimento/miosite ossificante

Risco de ossificação desta

Útero gravídico

As ondas ultrassônicas podem levar a ma formações,


utilizado

Dispositivos eletrônicos

Possível aquecimento e mal funcionamento (poucos


estudos)

Trombose venosa profunda e tromboflebite

Deslocamento de trombo (total ou parcial) levando


à obstrução da circulação de órgãos vitais
Condições hemorrágicas

O UST pode aumentar o fluxo sanguíneo, levando a maior


perda de sangue

Áreas recém irradiadas e tumores

Possível estimulação de células cancerígenas, levando ao


crescimento tumoral , Poucos estudos

Tecido tegumentar lesionado

Não utilizar UST sobre estas áreas com contato direto (gel
Lesão por atrito com o transdutor
USTC é contra-indicado em condições dermatológicas
reativas ao calor (ex: eczema e psoríase)
USTP pode ser utilizado em feridas abertas no método
subaquático

Sobre o globo ocular

Possível lesão de retina por conta da cavitação


Necessita de estudos
Órgãos do aparelho reprodutor

Possível alteração da gametogênese


Necessita de estudos
Região anterior de cervical
Efeitos desconhecidos sobre a tiróide, paratiróide e seio
carotídeo
Aplicação do UST

Exposição e Parametrização do
higienização da equipamento
área a ser tratada

Aplicação
Iniciar com o Limpeza da área de
transdutor em tratamento e do
contato com o cabeçote
paciente
Dosimetria do UST

Parametrização

Frequência de emissão de onda Modo


• Tecido profundo (>2 cm): 1 MHz • Contínuo (F.I.C.)
• Tecidos superficiais: 3 MHz • Pulsado
(estética?)
Ciclo de trabalho (pulsado) Taxa de repetição (pulsado)
• 10-20% (F.I.A.) • 16 Hz (estudos?)
• 30-50% (F.I.SA.) • 48 Hz (fraturas)
• 100 Hz (demais afecções)

Tempo de tratamento
• Número de cabeçotes + 2’
• Meio de condução (acoplador)
• Aquático: 2 cm distância – extremidades
• Gel hidrossolúvel
• Método
• Estacionário
• Dinâmico
Intensidade

Tecido alvo / Intensidade (W/


• Nervo 0,8 – 1,2
• Músculo 0,7 – 0,9
• Cápsula 0,5 – 0,7
• Tendão 0,4 – 0,7
• Ligamento 0,3 – 0,6
• Bursa 0,3 – 0,5
• Gordura 1,0 – 1,5
Tempo de aplicação/ERA

8 indivíduos saudáveis foram tratados


com o UST
• Tendão patelar
• Todos receberam tanto o tratamento
com área de 2 e 4 ERAs
• Parâmetros
• Modo contínuo
• 3 MHz
• 1 W/cm2
• Dinâmico
Tempo de aplicação/ERA
Resultados e conclusão
Aumento da temperatura em ambos grupos
Maior aumento de temperatura e duração deste no
grupo tratado com uma área menor (2 ERAs)
Pois incidiu mais energia

Meio de condução (acoplador)

Gel hidrossolúvel Sub-aquático


Sonoforese/Fonoforese

Aumenta absorção de medicamentos de uso tópico


• Mecanismo de ação ainda não elucidado
• Cavitação?
• Efeitos térmicos?
• Sonoforese/fonoforese pode ser com gel hidrossolúvel +
medicamento de uso tópico ou apenas o medicamento

Ratos tenotomizados
• Grupos
• Saudável
• Tenotomizado tratado com UST
“sham” com gel hidrossulúvel
• Tenotomizado tratado UST “sham”
com gel com 10% de hidrocortizona
• Tenotomizado tratado com UST
• Tenotomizado tratado com sonoforese
Análise de birrefringência

Conclusão
• A sonoforese foi o método de
tratamento mais eficiente
• Maior deposição de colágeno e
melhor disposição deste

Método (velocidade)
11 voluntários saudáveis
• Uma única sessão de tratamento
• Parâmetros
• 1 MHz
• Contínuo
• 1,5 W/cm2
• 10 min
• Velocidades de tratamento 2-3; 4-5 e 7-8 cm2/seg
• Foi mensurada a temperatura
intramuscular do tríceps sural (regiãotratada
Resultados e conclusão

• Houve aumento de temperatura tecidual ao longo do tempo


e todos os grupos
• Não houve diferença estatisticamente significante entre os
grupos
• Com a parametrização utilizadas, não há
diferença na temperatura tecidual independente da
velocidade utilizada

Resultados
Resumo da aplicação

Dicas gerais
Conferir voltagem da tomada e se o equipamento é bivolt
• Bivolt automático ou com chave de seleção
Nunca ligar/manter o transdutor no ar!
• Buscar as unidades de medida no equipamento
• Aparelhos podem utilizar nomes
inadequados ou diferentes dos usuais
• Elas não se repetem entre um parâmetro e
outro
Como testar o aparelho
1. Colocar fita crepe ao redor do transdutor
2. Colocar água no transdutor
3. Ligar o equipamento e dar start
4. Funciona quando: a água fica “borbulhando”

Dicas de parametrização
• Buscar as unidades de medida no equipamento
• Aparelhos podem utilizar nomes inadequados ou
diferentes dos usuais
• Elas não se repetem entre um parâmetro e outro
• Se estiver com receio de utilizar o ultrassom por conta do
aquecimento
• Modo pulsado
• Baixo ciclo de trabalho
• Baixa intensidade
• Tempo de aplicação reduzido Dicas

Dicas de aplicação
Para o tratamento de áreas pequenas (menores ou iguais
ao tamanho do transdutor), aumentar a área de aplicação
em o,5 a 1 transdutor, para evitar ondas estacionárias
Método estacionário ou dinâmico muito lento pode gerar
ondas estacionárias, que pode doer (velocidade ideal de 4 cm/
No método dinâmico o gel é deslocado para periferia, você
pode arrastar esse gel de volta para a área central do
tratamento
Intensidades muito altas podem gerar dor
acidentes ósseos (exemplo: epicôndilo)
Pausar aplicação e diminuir a intensidade
Solicitar feedback do paciente sempre
Sempre solicitar feedback do paciente quanto ao
aquecimento tecidual mesmo no modo pulsado

Caso 1 – contas para intensidade


• , 14 anos, jogador de futsal
• HD: Junção miotendínea do tríceps
• Tendão: I=0,5 à 0,7W/cm2 [I=0,6W/
• Pele - 3mm
• Gordura - 4mm
• Utilizar 1 MHz
contas para intensidade
do tríceps sural há 2 dias
[I=0,6W/cm2]
Caso 2 – parametrização e método


• , 59 anos, aposentada
• HD: Lombalgia há 8 meses
• QP: Dor no músculo quadrado lombar à D (músculo
profundo) ao realizar movimentos
• Área referente à 5 trandutores
• Inspeção e palpação: sem sinais flogísticos
• Palpação: espasmo muscular
• Como parametrizar e aplicar o UST?

Resposta 1 – contas para intensidade

Pele - 3mm Gordura - 50mm atenua 50%


11,1mm - 50% Gordura - 4mm
3mm = “X” 50mm = 50%
11,1x = 50x3 4mm = “X”
11,1x = 150 50x = 50x4
x = 150/11,1 50x = 200
• x = 13% x = 200/50
• 100% - 13% = 87% • x = 4%
4% de 87%
4 x 87/100 = 3%
• 87% - 3% = 84%
Resposta 1 - contas para intensidade

0,6W/cm2 = 84%
“X” = 100%
84x = 100x0,6
84x = 60
x = 60/84
x = 0,7W/cm2
O paciente é um adolescente, tudo bem aplicar o UST desde
que não seja sobre a fise de crescimento
Junção miotendínea
Posterior de perna
Centro-inferior
Resposta 2 - parametrização e método

Frequência de emissão de onda


• 1 MHz
• Tecido profundo
Modo
• Contínuo
• Sem sinais de inflamação aguda
• Quebra do ciclo espasmo-dor
Intensidade
• Ideal buscar artigos que tenham utilizado
UST nesta condição parametrização e método
Tempo de aplicação
• Existem divergências na literatura
• Pode ser 1 min por transdutor (1x5 = 5 min)
Acoplador
• Gel hidrossolúvel
• Técnica subaquática apenas para extremidades
Método
• Dinâmico
• Evitar ondas estacionárias

Pesquisando...

• Sugestões de pesquisa

• Termos indexados DeCS/MeSH


• “ultrasonic therapy”
• “terapia por ultrassom”

• Termos NÃO indexados DeCS/MeSH


• “therapeutic ultrasound”
• “ultrassom terapêutico”
Pesquisando...

• Outros equipamentos são


englobados na pesquisa
• O mais comum é o LIPUS

Problemas com a nomina! (literatura)

Diferença de parâmetros
UST (TUS)
• Frequência de emissão de onda
• 1 MHz, 1,1 MHz, 3 MHz ou 3,3 MHz
• Taxa de repetição
• Frequência de repetição de pulso
• 16 Hz; 48 Hz ou 100 Hz
• Intensidade
• 0,1-2,5 W/cm2 (comumente) Diferença
de parâmetros
LIPUS
• Frequência de emissão de onda
• 45 kHz, 1,5 MHz, 3 MHz
• Taxa de repetição
• Frequência de repetição de pulso
• 1 kHz
• Intensidade
• 0,01-1.000 mW/cm2
Artigos científicos
• Sempre ver estudos que utilizem o UST na lesão que
você quer tratar
• Estudos que não descrevem taxa de repetição
geralmente utilizam 100 Hz
• O termo “sham” ou “mock” se refere ao placebo, uso dos
equipamentos desligados
Buscar o tipo de intensidade utilizado (SAI; SPI; SATA ou
SATP)
• Caso o pesquisador não deixe explicita qual
intensidade utilizada, geralmente é a média
• Suspeite de valores muito altos, o pesquisador pode
estar se referindo à intensidade
máxima/de pico (ex: > 2,5 W/cm2)
Sugestões de protocolos

Estudos experimentais em animais com bons resultados

Ratos Wistar tenotomizados


• Tendão do calcâneo
• Grupos (n = 8)
• Experimentais
• Lesionado não tratado
• Controle saudável
UST na tendinopatia
Parâmetros
• F: 1 MHz
• Modo: pulsado
• C. trabalho: 20%
• T. repetição: 100 Hz
• I: 0,5 W/cm2
• Tempo: 6; 8 e 10 min (3; 4 e 5 min por área de cabeçote)
ACOPLADOR:GEL H
MÈTODO: DINâNMICO
UST na tendinopatia
Intervenção com UST
• Eutanásia
• Câmara de CO2

• Retirada do tendão
• Lâminas histológicas
• Análise de birrefringência (colágeno)

• Análise de birrefringência
• Análise quantitativa e qualitativa
• Quanto maior o brilho, mais colágeno
• Resultado
• Grupo de 10 min sem diferença estatisticamente
significante comgrupo controle saudável
• Melhor disposição das fibras colágenas nos grupos
tratados por
mais tempo
UST na consolidação de fraturas

• Poucos estudos
• Em sua maioria em animais
• Perde espaço para o LIPUS

Referências:
Maintz (1950); Warden et al.,
2006; Guerino et al., 2008; Alexander et al.,
2010; Lai et al., 2011; Waris et al.,
2013; Draper
(2014); Draper (2014); Fontes-Pereira et al.,
2016; Guerra (2017). UST

• Frequência de emissão de onda: 1 MHz


• Modo: Pulsado
• Ciclo de trabalho: 10-20%
• Taxa de repetição: 100 Hz
• Intensidade: 0,1 W/cm2
• Tempo de aplicação: 15-30 min
• Método: Estacionário
• Regime tto: 3-5x sem; 2-6 sem
• Maintz (1950)
• Primeiro estudo com resultados positivos
• Tratamento com UST em osteotomias
• Diferentes intensidades: 0,5; 1; 1,5
• Foi concluido que intensidades mais intensidades baixas
levaram a formação periosteal

Emissão de onda 1 MHz tecidos mais profundos e menor


aquecimento tecidual
• Tecido profundo
• Evitar aquecimento tecidual
• Mais usado para consolidação

Modo Pulsado
• Evitar aquecimento tecidual
• Mais usado para consolidação
Ciclo de trabalho
• Quando mencionado, é de 10-20%
• Dar preferência para o menor possível (evitar aquecimento
tecidual)
Taxa de repetição
• Quando mencionada, é de 100 Hz
Menores intensidades são mais efetivas na consolidação
óssea
• Usar 0,1 W/cm2
• Evitam aquecimento tecidual, incidindo menos energia

Método estacionário
Tempo de aplicação de 15-30 min
Período de tratamento 3-5x semana por 2 -6 semanas
Sugestões de protocolos
Revisões sistemáticas e meta -análises de 5 anos, resumo
da parametrização e aplicação com resultados positivos

Úlceras venosas
Busca por estudos de 1937 até 2016
• Sem restrições de línguas
• Ensaios clínicos que comparam UST com
• Tratamentos convencionais
• UST “sham”
• Tratamentos alternativos
Úlceras venosas
Estudos antigos
• Qualidade de muito baixa à moderada
• Cullum e Liu (2017)
• Frequência de emissão de onda: 1 MHz
• Modo: Pulsado
• Ciclo de trabalho: 10-25%
• Intensidade: 0,5-1,0 W/cm2
• Tempo de aplicação: 5-10 min ou 1 min/cm2
• Método: Dinâmico periulceral
• Regime tto: 2x sem, 8-12 sem

Ensaios controlados randomizados


• Estudos que um grupo utilize UST comparado a:
• UST “sham”
• Sem outras intervenções
OA de joelho
O UST é benéfico na redução da dor e promove
pacientes com OA de joelho;
• Tanto o UST contínuo quanto o pulsado aliviam
dor neste paciente
• A duração do tratamento deve ser individualizada
paciente, não sendo limitada a 4 ou 8 semanas
• Zhang et al., 2015
Modo Pulsado
• Frequência de emissão de onda: 1 MHz
• Ciclo de trabalho: 20%
• Intensidade: 0,2 Intensidade: 0,2-2,5 W/cm2 (mais
usado 1,5 (mais usado 1,5 W/cm2)
• Tempo de aplicação: 5-15 min (mais usado 10 min)
• Regime tto: 3x sem por 4-8 sem

Modo Contínuo
• Frequência de emissão de onda: 1 MHz
• Intensidade: 1,0-2,5 W/cm2 (mais usado 1,5W/cm2)
• Tempo de aplicação: 5-15 min (mais usado 10min)
• Regime tto: 3-5x sem por 4-8 sem

Fascite plantar

Diversos recursos foram utilizados neste estudo


• Eu extraí dados apenas do UST
• Busca de ensaios clínicos controlados e randomizados
• Sem restrição de ano ou língua
Precisa-se de estudos mais fortes
• Esta é uma sugestão de parâmetros
• Nesta revisão o único recurso que apresentou bons
resultados foi a Terapia por ondas de choque.
• Li et al., 2018

• Frequência de emissão de onda: 3 MHz


• Intensidade: 0,5-2,0 W/cm2
• Tempo de aplicação: 10 min
• Regime tto: 3-5x sem, 2-6 sem

obrigado
E-book oferecido pelo
Centro Educacional Sete de Setembro
em parceria com o Professor Leonardo
A. Massabki Caffaro para o curso de
"ULTRASSON TERAPÉUTICO ".

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