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MÉTODOS DE IMAGEM
BRASÍLIA-DF.
1
Elaboração
Produção
2
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 4
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO DE ESTUDOS E PESQUISA ................................................. 5
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 7
UNIDADE I
PARÂMETROS DE IMAGEM E TRAUMATISMO ................................................................... 8
CAPÍTULO 1
PARAMETROS DE IMAGEM .................................................................................................. 8
CAPÍTULO 2
TRAUMATISMOS.................................................................................................................... 10
UNIDADE II
DISTURBIOS CIRCULATÓRIOS E DOENÇAS INFLAMATÓRIAS.............................................31
CAPÍTULO 3
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS ...................................................................... .....31
CAPÍTULO 4
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS ............................................................................... 42
UNIDADE III
INFEÇÕES E MÁS FORMAÇÕES CONGÊNITAS.............................................................................. 45
CAPÍTULO 5
INFECÇÕES VIRÓTICAS .................................................................................... 45
CAPÍTULO 6
INFECÇÕES PARASITÁRIAS ............................................................................... 48
CAPÍTULO 7
MÁS FORMAÇÕES CONGÊNITAS..........................................................................54
UNIDADE IV
DESMIELINIZAÇÃO, NEOPLASIAS E LESÕES DO SNC................................................................. 55
CAPÍTULO 8
DOENÇAS DESMIELINIZANTES .......................................................................... 55
CAPÍTULO 9
NEOPLASIAS E LESÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL................................... 58
PARA (NÃO) FINALIZAR ............................................................................................... 72
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 73
3
APRESENTAÇÃO
Caro aluno
A proposta editorial deste Caderno de Estudos e Pesquisa reúne elementos que se entendem
necessários para o desenvolvimento do estudo com segurança e qualidade. Caracteriza-se pela
atualidade, dinâmica e pertinência de seu conteúdo, bem como pela interatividade e
modernidade de sua estrutura formal, adequadas à metodologia da Educação a Distância –
EaD.
Conselho Editorial
4
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO
DE ESTUDOS E PESQUISA
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Para refletir
5
Praticando
Saiba mais
Sintetizando
6
INTRODUÇÃO
Prezados Alunos,
Objetivos
> Promover aos alunos o perfeito entendimento de exames
neurológicos normais em imagem correlacionando-os com
exames com diversas patologias também na área de
imagem.
7
UNIDADE I- PARÂMETROS DE
IMAGEM E TRAUMATISMO
CAPÍTULO 1
Parâmetros de Imagem
1 – Tomografia Computadorizada
Figura 1
2 – Ressonância Magnética
9
Figura 4
T1 coronal sem contraste T2 coronal
CAPÍTULO 2
Traumatismos
2.1– Fraturas
A maioria dos pacientes que sofreram algum tipo de lesão cerebral traumática
apresentam fraturas dos ossos cranianos. Possíveis fraturas pós-trauma crânio
encefálico (TCE) precisam ser investigadas por exames de imagem como o RX e a
Tomografia computadorizada com janela óssea e encefálica, tendo em vista que a
identificação destas requer a investigação de possíveis outras lesões,
potencialmente graves, como é o caso dos hematomas intracranianos. A
ressonância magnética pode ser solicitada em casos mais graves onde houve lesão
encefálica e se precisa avaliar sua extensão e outros detalhamentos.
Figura 5
Fratura linear temporoparietal (RX)
Fonte: http://mindasks.blogspot.com.br
11
Figura 6
Tomografia Computadorizada com janela óssea TC com janela encefálica evidenciando uma
fratura plana (seta) fratura plana (seta)
Fonte: http://www.seram2008.com
Figura 7
Tomografia Computadorizada (TC) com janela óssea evidenciando uma fratura linear temporal esq.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
12
2.1.2 – Fraturas Cominutivas
Quando o osso está bastante fragmentado; geralmente acompanha-se de importante
lesão parenquimatosa.
Figura 8
RX de Crânio em perfil evidenciando uma fratura cominutiva (seta)
Fonte: http://mindasks.blogspot.com.br/2012/07/neurocirurgia-em-foco-7-as-fraturas.html
Figura 9
(A) TC de crânio com janela óssea e (B) TC de crânio com janela para encéfalo ou partes moles.
(A e B) evidenciam um volumoso hematoma extradural e fratura cominutiva com afundamento
Fonte: http://mindasks.blogspot.com.br/2012/07/neurocirurgia-em-foco-7-as-fraturas.html
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Figura 10
TC de crânio com janela para encéfalo ou partes moles evidenciando uma fratura cominutiva (setas)
com afundamento comprometendo o teto da órbita direita, no osso frontal, e estendendo-se
superiormente. No local observa-se pneumoencéfalo com áreas fortemente hipodensas (densidade
de ar) e contusão cortical associada no lobo frontal, com hemorragia e edema.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br/radfratura2.html
Este tipo de fratura pode ser visto com ou sem um corte no couro cabeludo. Nesta
fratura, parte do crânio é realmente afundado a partir do trauma. Este tipo de fratura
de crânio pode exigir intervenção cirúrgica, dependendo da gravidade, para ajudar a
corrigir a deformidade.
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Figura 11
(1) RX de crânio em perfil evidenciando uma fratura por afundamento
(2) Fratura linear temporoparietal
Fonte: http://mindasks.blogspot.com.br/2012/07/neurocirurgia-em-foco-7-as-fraturas.html
Figura 12
TC de crânio com janela para encéfalo ou partes moles evidencia uma fratura com afundamento
da região parieto-occipital D. Associado a ela há um grande hematoma no couro cabeludo e uma
pequena contusão no córtex parietal posterior. Discreto sangramento na fissura inter-hemisférica
na região posterior.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
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2.1.2 – Fraturas Diastásicas
São fraturas que se estendem ao longo das linhas de sutura no crânio. Neste tipo de
fratura, as linhas de sutura normais são ampliadas. Essas fraturas são mais
frequentemente vista em recém-nascidos e crianças .
Figura 13
RX de Crânio evidencia uma fratura diastásica (seta)
Fonte: http://mindasks.blogspot.com.br/2012/07/neurocirurgia-em-foco-7-as-fraturas.html
Figura 14
RX de crânio e TC de crânio com janela para encéfalo evidenciando fratura diastásica (setas).
Fonte: http://www.seram2008.com
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2.2– Hemorragias Extra- Axiais
Figura 15
Representação dos tipos de sangramentos
Fonte: (MERCK, 2008)
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Os hematomas extradurais ocorrem lateralmente aos hemisférios em 70% das
vezes, o restante ocorrendo na fossa frontal, occipital e posterior (5%-10% cada).
A imagem clássica na TC de crânio ocorre em 84% das vezes em forma de lente
biconvexa de alta densidade (branca) adjacente ao crânio. Geralmente tem
densidade uniforme, bordos bem definidos, contíguo à tábua interna e confinado a
um pequeno segmento do calvário (MERCK, 2008).
Figura 16
Desenho ilustrativo de uma hemorragia Extradural ou Epidural
Fonte: (RUBIN, FARBER 2003).
Figura 17
TC com janela encefálica ou de partes moles revela hematoma extradural Agudo (HEDA)
em forma de lente biconvexa de alta densidade (seta)
Fonte: http://www.medicinanet.com.br
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Figura 18
TC de crânio com janela encefálica ou de partes moles revela uma volumosa imagem biconvexa na
região temporal D, heterogênea, com áreas mais hiperdensas e outras mais hipodensas, que podem
representar diferenças na idade ou no grau de compactação do sangramento (seta vermelha). Há
importantes efeitos de massa. Há compressão do ventrículo ipsilateral, dilatação do contralateral
(setas verdes) e desvio das estruturas da linha mediana (setas amarelas). No hematoma epidural é
possível acompanhar o córtex ao longo do hematoma. O córtex é empurrado pela lesão.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br/radhemaepiag1.html
[ INÍCIO DO RESUMINDO ]
Forma bicôncava
É comum determinar herniação e alterações perfusionais
Associado a fratura em 85 a 90% dos casos
Ocorrem no sítio de impacto em quase todos os casos
São homogêneos em 2/3 dos casos e heterogêneos no restante
O sangramento ativo se manifesta por área de hipodensidade no meio do
hematoma
Podem surgir ou aumentar de volume evolutivamente
O clássico intervalo lúcido ocorre em menos de 50% dos casos
Se operado, têm bom prognóstico.
[ TÉRMINO DO RESUMINDO ]
20
ocorram dentro dela. A causa identificável mais frequente em HSDC é o trauma
craniano, embora 25% a 50% dos doentes não relatem história de trauma.
O HSDC pode provocar as mais variadas manifestações neurológicas em sua
exteriorização sintomatológica: sinais neurológicos focais de lenta progressão;
sintomas de hipertensão intracraniana (HIC); alterações cognitivo-comportamentais;
síndrome de irritação meníngea; síndrome ictal, simulando acidente vascular
cerebral; sintomas sugerindo acidente isquêmico transitório; crises convulsivas focais
ou generalizadas; e alterações de marcha.
Os sinais e sintomas decorrentes de hipertensão intracraniana no HSDC são mais
frequentemente encontrados em doentes pertencentes a grupos etários mais baixos.
Sua imagem característica à TC consiste em lente côncavo-convexa, de aspecto
hipo (mais escura do que o parênquima cerebral) ou iso-atenuante em relação ao
parênquima encefálico, denotando seu aspecto crônico. A presença de áreas com
maior atenuação, denotando sangramentos recentes não é incomum.
Figura 19
Desenho representativo do hematoma subdural
Fonte: (RUBIN, FARBER 2003)
21
Figura 20
TC de crânio com janela para encéfalo ou partes moles mostrando um Hematoma Subdural Agudo
(HSDA) (setas).
Fonte: http://www.medicinanet.com.br
Figura 21
TC de crânio com janela de encéfalo mostrando um hematoma subdural agudo frontoparietal direito
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
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Figura 22
TC de crânio com janela de encéfalo evidencia um hematoma subdural subagudo direito com efeito
de massa. A coleção se espalha por quase toda a convexidade cerebral D e bem mais hipodenso que
os hematomas agudos. A densidade está semelhante à da substância branca mas persistem áreas
mais densas de hemorragia.
Fonte: http://www.medicinanet.com.br
Figura 23
TC de crânio com janela de encéfalo evidencia um hematoma subdural crônico
Fonte: http://www.medicinanet.com.br
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Figura 24
TC de crânio com janela para encéfalo mostra uma coleção subdural esquerda falciforme e com
aspecto hipodenso (setas). No lobo temporal esquerdo há uma contusão em reabsorção, que
aparece também como área hipodensa. Nos dois casos o sangue já foi digerido, restando apenas
conteúdo líquido, e na lesão intraparenquimatosa, edema e gliose da substância branca.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br/radhemasubcron2.html
[ INÍCIO DO RESUMINDO ]
Hematoma Subdural
Em mais de 70% dos casos estão associados com outras lesões traumáticas.
Coleção em forma de crescente ao redor do hemisfério cerebral.
Podem cruzar suturas, mas não cruzam reflexões durais (seios venosos).
Se estendem na fissura inter-hemisférica e ao longo do tentório.
Na TC, 60% dos casos são hiperdensos e os demais são mistos. Os hiperagudos
são em maioria hipodensos.
Surgem sem impacto direto ou por lesão direta.
Ruptura de veias-pontes e artérias corticais
Encontrados em 10 a 20% das imagens de TCE, e em 30% das autópsias.
Prognóstico é ruim com 50 a 80% de mortalidade.
Espessura e desvio da linha mediana maior que 20mm se correlacionam com pior
prognóstico.
[ TÉRMINO DO RESUMINDO ]
24
2.2.3 – Hematoma Subaracnoide
A origem habitual da saída de sangue é a ruptura de um vaso sanguíneo
enfraquecido (quer seja por uma malformação arteriovenosa, quer por um
aneurisma). Quando um vaso sanguíneo está afetado por aterosclerose ou por uma
infecção, pode produzir-se a ruptura do mesmo. Tais rupturas podem ocorrer em
qualquer idade, mas são mais frequentes entre os 25 e os 50 anos. Raramente uma
hemorragia subaracnóidea é devida a um traumatismo craniano.
A ruptura costuma produzir uma dor de cabeça repentina e intensa, seguida, muitas
vezes, de uma perda de consciência de curta duração. Algumas pessoas ficam
permanentemente em estado de coma, mas é mais frequente que despertem e
tenham uma sensação de confusão e de sonolência. O sangue e o líquido
cefalorraquidiano à volta do cérebro irritam a membrana que o envolve (meninges) e
isso provoca dores de cabeça, vómitos e enjoos. Também costumam manifestar-se
flutuações frequentes na frequência cardíaca e respiratória, às vezes acompanhadas
de convulsões. Em horas ou mesmo minutos, a pessoa pode sentir-se de novo
sonolenta e confusa. Cerca de 25 % destas pessoas têm problemas neurológicos,
habitualmente paralisia num lado do corpo.
Cerca de um terço das pessoas que têm uma hemorragia subaracnóidea falecem
durante o primeiro episódio em virtude de uma lesão cerebral extensa. 15 % morrem
em poucas semanas devido a uma nova hemorragia. Às vezes, pode acontecer que
uma pequena área sangrante se feche por si mesma e que não se veja na
angiografia, o que é sinal de um bom prognóstico. Por outro lado, se não se intervém
sobre o aneurisma, as pessoas que sobrevivem após 6 meses têm mais 5 % de
probabilidades, cada ano, de que se verifique outro episódio de hemorragia.
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Figura 25
TC de crânio com janela para encéfalo evidencia uma hemorragia subaracnóidea
Nos sulcos da convexidade, nota-se hemorragia subaracnóidea bilateral, como estrias hiperdensas
entre os giros. A contusão frontoinsular E, indicada por área hemorrágica (hiperdensa), já se encontra
em reabsorção (áreas hipodensas em volta). Há pouco edema, indicado por pouco efeito de massa.
Há ainda coleção subdural hipodensa bilateral, mas maior à D, constituída basicamente por líquor.
Teoricamente, a coleção subdural neste caso poderia representar um higroma subdural por ruptura
ou esgarçamento da aracnoide no momento do trauma, ou um hematoma subdural crônico. O
aspecto destes dois tipos de lesão é indistinguível radiologicamente. No caso, porém, há hemorragia
subaracnóidea.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
2.3.1 – Contusões
As contusões cerebrais representam 45% das lesões traumáticas primárias, sendo
frequentemente associadas a outras lesões como hematomas extradurais ou
subdurais. São lesões focais resultantes de forças mecânicas sobre pequenos vasos
e/ou parênquima cerebral com extravasamento de sangue e inchaço da área
afetada, com necrose tecidual, edema e isquemia.
Quando a pia-máter é rasgada, a lesão é denominada laceração cerebral, embora a
distinção entre lacerações e contusões nem sempre seja clara. Contusões
normalmente apresentam uma distribuição característica afetando os polos frontais,
giros orbitários, córtex perissilviano, polos temporais e as porções lateral e inferior
dos lobos temporais.
As contusões por golpe ocorrem no local do impacto, podendo ou não estar
relacionadas à presença de fraturas, enquanto contusões por contragolpe ocorrem
no cérebro, diametricalmente oposto ao ponto de impacto.
As contusões cerebrais frequentemente aparecem na TC de crânio como áreas
hiperdensas (brancas) de hemorragia entremeadas a áreas hipodensas (mais
escuras do que o parênquima cerebral) que podem corresponder a edema, isquemia
ou necrose tecidual dando o aspecto clássico de “sal e pimenta” e que podem
26
aumentar ou coalescer em um período médio de 72 horas, o que pode ser
visualizado nas TCs de crânio seriadas.
Figura 26
TC de crânio com janela para encéfalo evidenciando uma contusão cerebral
Fonte: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1175/trauma_de_cranio.htm
Figura 27
TC de crânio com janela para encéfalo evidenciando múltiplas hemorragias (contusões, áreas
hiperdensas), entremeadas a áreas hipodensas de edema, nos lobos frontais e temporal E
principalmente. Há outros focos isolados na convexidade parietal, superiormente. As lesões causam
inchaço ou edema difuso do parênquima cerebral, levando a apagamento das cisternas da base
(supraselar e perimesencefálica), desvio das estruturas da linha mediana para a D e apagamento do
ventrículo lateral E.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
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[ INÍCIO DO RESUMINDO ]
Contusão Cerebral
[ TÉRMINO DO RESUMINDO ]
Quando há lesão no tronco cerebral (que é o grau 3), há também nas demais
localizações.
É frequente que na lesão axonal difusa a tomografia seja normal. Em 50% dos
casos há dissociação entre a imagem e a clínica. Isto ocorre porque as rupturas
axonais são microscópicas, não permitindo visualização em exames de imagem. As
lesões de corpo caloso e de tronco cerebral são também mais difíceis de observar na
TC porque são lesões com menos sangramento.
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Figura 28
TC de crânio com janela para encéfalo evidencia múltiplos pequenos focos hemorrágicos na junção
entre substância branca e cinzenta, em várias localizações na convexidade (principalmente frontal e
temporal) e também nos núcleos da base. Há hemorragia intraventricular bilateral com nível,
intumescimento cerebral difuso, com redução dos sulcos, cisternas e ventrículos.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
Figura 29
TC de crânio com janela de encéfalo evidenciando pequenos focos hemorrágicos situados nos
hemisférios cerebrais, situados difusamente na junção entre substância branca e cinzenta, na ínsula
D, lobos frontais, núcleos da base. Associam-se a hemorragia intraventricular nos ventrículos laterais,
III e IV ventrículos. Há ainda uma fratura frontotemporal D com afundamento, com hematoma de
partes moles. Não é observada contusão localizada abaixo da fratura.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
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Figura 30
Desenho representativo de lesão por arma de fogo
Fonte: (RUBIN, FARBER 2003).
Figura 31
TC de crânio com janela de encéfalo notam-se hematomas de tecidos moles em ambas regiões
frontotemporais, de grande volume. Há perda da diferenciação entre a substância branca e cinzenta,
aumento do volume cerebral, apagamento do espaço subaracnóideo, redução das cisternas e
ventrículos e contraste entre a densidade cerebral e cerebelar. O cerebelo, que parece mais
hiperdenso, tem na realidade densidade normal. É o cérebro supratentorial e o tronco cerebral que
estão hipodensos. Além disso, há hemorragia subaracnóidea preenchendo as cisternas, os sulcos, e
depositando sobre o tentório. Mais superiormente, fragmentos metálicos na região frontoparietal E,
circundados por hemorragia (hiperdensidade) e áreas de edema (hipodensidade). Os fragmentos
desenham o trajeto do projétil que atravessa a linha média, causando hemorragia inter-hemisférica.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
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UNIDADE II – DISTÚRBIOS
CIRCULATÓRIOS E DOENÇAS
INFLAMATÓRIAS
CAPÍTULO 3
Distúrbios Circulatórios
Figura 32
TC de crânio com janela de encéfalo sem contraste (A) e com contraste iodado (B) evidenciando uma
área hipoatenuante sem realce no centro semioval e na substância branca parietal subcortical no
hemisfério esquerdo (círculos vermelhos)
Fonte: http://www.scielo.br
31
Figura 33
Ressonância magnética axial do crânio. Imagens ponderadas em difusão (A e B) mostram áreas
de restrição à difusão no centro semioval (círculo verde), giro pré-central e lóbulo parietal inferior
(círculos vermelhos).
Fonte: (BARBOSA, ELLOVITCH, PINCERATO 2012)
Figura 34
TC de crânio janela para encéfalo evidencia infarto hemorrágico
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
32
Figura 35
Ressonância magnética corte axial de crânio sequencia Flair.
Há hipersinal no córtex e substância branca. A lesão na substância branca deve corresponder a
isquemia ou edema. Há também uma vasculopatia mais antiga de substância branca,
demonstrada por áreas de hipersinal nos fórceps menores e maiores e pequenos focos
esparsos na substância branca profunda. Os fórceps são as porções de substância branca
junto aos cornos anteriores e posteriores dos ventrículos laterais. Os fórceps maiores são junto
aos cornos posteriores e os menores junto aos cornos anteriores. Correspondem à radiação do
corpo caloso. A vasculopatia de substância branca é vista nas doenças que levam a lesão de
pequenos vasos, como hipertensão, diabetes e aterosclerose. Corresponde histologicamente a
gliose da substância branca após microinfartos.
http://anatpat.unicamp.br
Figura 36
Ressonância magnética sagital de crânio com ponderação em T1 sem contraste paramagnético
evidencia comprometendo os giros frontal inferior, temporal superior e a ínsula, áreas de
hipersinal no córtex. Significam um sangramento petequial, sugestivo de infarto hemorrágico
subagudo. Radiologicamente, a partir de 24 horas já é considerado início da fase subaguda
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
33
.
Figura 37
Ressonância magnética axial de crânio com ponderação em T1 sem contraste paramagnético
Mesmo caso do acima.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
3.3– Aneurismas
Figura 38
Desenho representativo de aneurismas
Fonte: http://www.aneurismacerebral.net/aneurisma-cerebral.html
34
Figura 39
Desenho evidenciando tipos de aneurismas
Fonte: (RUBIN, FARBER 2003).
Figura 40
Desenho representativo do círculo arterial cerebral (aneurismas saculares)
Fonte: (RUBIN, FARBER 2003).
35
Figura 41
Ressonância magnética cortes axiais com ponderações em T1, T2 e Flair mostram a área do
aneurisma parcialmente trombosado. A imagem tem predominantemente isosinal em T1,
predominantemente hiposinal em T2 e FLAIR, com pequenas áreas de hipersinal em T2 e FLAIR.
Margeando o aneurisma à E vê-se a área de metahemoglobina (que é a área de hipersinal nas 3
sequências), seguida por uma orla mais fina de hemossiderina (que dá hiposinal nas 3 sequências).
Mais externamente ainda há uma área de gliose e/ou edema na substância branca adjacente
(hiposinal em T1, hipersinal em T2 e FLAIR). Nos cortes pequenos embaixo, esta área de gilose
ocupa a substância branca adjacente ao giro do cíngulo.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
36
Figura 42
Figura 43
Ressonância magnética evidenciando aneurisma.
(A) Sagital; (B) Axial e; (C) Coronal
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
37
A B
Figura 44
Hemorragia subaracnoide, grau I na escala de Hunt & Hess. (A) Angiografia digital seletiva da
artéria vertebral esquerda evidencia aneurisma do topo da artéria basilar, medindo 4mm de
comprimento por 2mm ao nível do colo. (B) Angiorressonância magnética, técnica 3D-TOF,
evidencia aneurisma do topo da artéria basilar, medindo 4mm de comprimento por 2mm ao nível
do colo.
Fonte: http://www.scielo.br
A B
Figura 45
Hemorragia subaracnoide grau III na escala de Hunt & Hess. (A) Angiografia digital seletiva da
carótida esquerda evidencia aneurisma do complexo da artéria comunicante anterior medindo
8mm de comprimento por 4mm ao nível do colo. (B) Agiorressonância magnética, técnica 3D-
TOF, evidencia aneurisma do complexo da artéria comunicante anterior, medindo 8mm de
comprimento por 5mm ao nível do colo.
Fonte: http://www.scielo.br
38
Figura 46
Angiotomografia tridimensional evidenciando um aneurisma
Fonte: (ARAÚJO 1998).
Figura 47
Angiorressonância magnética com técnica 3D TOF, em que se observa pequena dilatação
aneurismática localizada na topografia do ramo temporal anterior da artéria cerebral média
esquerda (seta).
Fonte: (AMARAL, SANTOS, MARCHIORI 2004)
39
Figura 48
Angiorressonância magnética com tecnica 3D TOF demonstrando grande aneurisma da artéria
carótida dideita (setas).
Fonte: (AMARAL, SANTOS, MARCHIORI 2004)
Figura 49
Angiorressonância magnética com técnica 3D TOF demonstrando aneurisma sacular do
topo da artéria basilar( seta).
Fonte: (AMARAL, SANTOS, MARCHIORI,2004)
40
3.4 – Má Formações Vasculares (MAV)
Figura 50
A- Ressonância magnética em corte sagital, revelando MAV na área motora esquerda (seta).
B- Ressonância magnética em corte axial revelando MAV na área motora esquerda (seta).
Fonte: http://drpauloportodemelo.com.br
Figura 51
(A) Angiorressonância magnética com a técnica 3D TOF, em que se observa malformação
arteriovenosa nutrida por ramos das artérias cerebrais posterior e média direitas.
(B) Angiografia em perfil do mesmo caso (seta).
Fonte: http://drpauloportodemelo.com.br
41
CAPÍTULO 4
Doenças Inflamatórias
4.1– Meningites
42
4.1.2 – Leptomeningite
A B
Figura 52
RM de crânio: (A) Corte axial; (B) corte coronal ambos demonstrando um exuberante realce
leptomeníngeo na base do crânio, associado à dilatação do sistema ventricular infratentorial.
Fonte: http://www.spr.org.br
4.1.5 – Tuberculomas
43
Figura 53
RM de crânio no plano sagital T1 pós-injeção de contraste: nota-se a formação de
tuberculomas com realce anelar ao meio de contraste em região parietal esquerda (seta).
Fonte: http://www.spr.org.br
Figura 54
Tomografia computadorizada com janela para encéfalo, com infusão de contraste iodado,
mostrando lesão hiperdensa cortical, em região occipital esquerda (seta).
Fonte: http://www.actamedica.org.br
44
UNIDADE III – INFECÇÕES E MÁS
FORMAÇÕES CONGÊNITAS
CAPÍTULO 5
Infecções Viróticas
Figura 55
RM de Crânio (A) corte axial com ponderação em T1 pós-injeção de contraste evidenciando
área de impregnação envolvendo o córtex do polo e região medial do lobo temporal D. No corte
à D, há também impregnação do córtex insular D. Nos dois locais, a impregnação indica quebra
da barreira hemoencefálica pela reação inflamatória provocada pelo virus do herpes simplex tipo
1. (B) corte coronal T1 pós injeção de contraste evidencia: impregnação no giro parahipocampal
e giro temporal inferior.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
45
5.2– Encefalopatia pelo vírus da imunodeficiência
humana ( HIV )
Afecções neurológicas são as manifestações iniciais da AIDS em 7 a 20% dos
pacientes. As alterações neuropatológicas podem ser causadas pelo próprio HIV ou
outros agentes infecciosos oportunistas, como a toxoplasmose, citomegalovirose, o
vírus JC, causador da leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP), fungos, e
outros.
Na maioria dos casos de encefalopatia do HIV não complicada por outras doenças,
como toxoplasmose, o grau de atrofia cerebral é pequeno. Há afecção preferencial
da substância branca dos hemisférios cerebrais e da substância cinzenta profunda,
como os núcleos da base e tálamos. O córtex é relativamente poupado.
Histologicamente, a mielina mostra palidez difusa, tanto nos hemisférios cerebrais
como no cerebelo. Há vacuolização, perda da mielina e axônios, podendo chegar a
necrose. Pode haver um baixo grau de inflamação crônica, associada à infiltração
por macrófagos, aumento no número de células microgliais e astrócitos reativos. O
infiltrado microglial pode formam nódulos gliais bem definidos. A feição mais
distintiva da encefalopatia do HIV são as células gigantes multinucleadas,
encontradas em espaços perivasculares e no parênquima cerebral. As localizações
mais comuns são a substância branca, núcleos da base e tálamos.
46
A B
C D
Figura 56
Ressonancia magnética de crânio
(A) T1 Axial sem contraste; (B) T2 axial; (C) Flair axial e (D) Flair coronal.
Quadro de substância branca com aspecto leucodistrófico, desmielinização difusa do centro
semioval, estendendo-se ao tronco cerebral e cerebelo. Chama a atenção a notável simetria das
lesões, afetando todos os lobos dos dois hemisférios de maneira praticamente igual.
A substância branca mostra hipersinal difuso nas seqüências com TR longo (T2 e FLAIR),
indicando maior grau de hidratação por perda da mielina. Em T1 aparece com hipossinal em
relação ao córtex cerebral, poupado. Acompanha-se de atrofia cerebral difusa com dilatação
ventricular.
No tronco cerebral as lesões predominam na base da ponte, e no cerebelo afeta o centro branco
medular, bilateralmente. Os núcleos denteados se destacam por serem constituídos por
substância cinzenta.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
47
CAPÍTULO 6
Infecções Parasitárias
6.1– Neuroesquistossomose
Figura 57
RM cortes sagitais da coluna torácica ou dorsal
(A) Ponderação em T2 nos mostra acentuado hipersinal central de limites pouco definidos.
(seta), além de aumento volumétrico do cone medular que oblitera a coluna anteriormente e
posteriormente; (B) ponderação em T1 pós contraste observa-se realce heterogêneo com
padrão arborizado (seta).
Fonte: http://www.scielo.br
6.2– Neurocisticercose
50
Figura 58
TC com contraste janela para encéfalo evidencia vários cisticercos cellulosae
Figura 59
RM T1 axial sem contraste RM Flair axial RM T2 axial
Ressonância Magnética de crânio evidencia Cisticerco cellulosae
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
51
Figura 60
TC axial sem contraste TC axial sem contraste
Figura 61
TC axial sem contraste TC axial com contraste
TC e de crânio evidencia Cisticerco racemoso
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
52
Figura 62
RM T1 sagital sem contraste
Figura 63
RM T2 axial RM Flair axial
RM de crânio evidencia Cisticerco racemoso
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
Figura 64
RM de coluna lombossacra com ponderação em T2 com diagnóstico de neurocisticercose.
(A) Corte sagital e (B) corte axial mostram múltiplas imagens de aspecto cístico em íntimo contato
com o cone medular e raízes da cauda equina (setas).
Fonte: http://www.scielo.br
53
CAPÍTULO 7
Más Formações Congênitas
Figura 65
Imagens axiais: Hidrocefalia
Fonte: www.paulomargotto.com.br/documentos/hidrocefalia_congenita.ppt
Figura 66
RM sagital de crânio evidencia hidrocefalia
Fonte: www.paulomargotto.com.br
[ Início Sugestão de estudo complementar]
54
UNIDADE IV –
DESMIELINIZAÇÃO, NEOPLASIA
E LESÕES DO SISTEMA
NERVOSO CENTRAL
CAPÍTULO 8
Doenças Desmielinizantes
Figura 67 RM de crânio
(A, B e C) Cortes axiais ponderados na sequencia Flair mostram grande quantidade de placas de
desmielinização na substancia branca periventricular, corpo caloso e centro semiovais.
(D) Corte axial T1 pós injeção de contraste, não mostra realce significativo das lesões.
(E) corte sagital Flair ; (F) corte sagital T1 sem contraste ambos evidenciam as radiações das placas
de desmielinização situadas no corpo caloso.
Fonte: (MINGUETTI 2001)
55
8.2– Doença de Alzheimer
Figura 68
Anatomia secção coronal do encéfalo
Fonte: http://www.linkmedica.com.br
A B C
Figura 69
RM de crânio coronal – Evolução da Doença de Alzheimer (círculos vermelhos)
(A) normal; (B) patologia moderada e (C) patologia severa
Fonte: http://www.clinicacolaneri.com.br
56
Primeira fase dos sintomas: Os primeiros sintomas são muitas vezes falsamente
relacionados com o envelhecimento natural ou com o estresse. O sintoma primário
mais notável é a perda de memória de curto prazo (dificuldade em lembrar-se de
fatos aprendidos recentemente); o paciente perde a capacidade de dar atenção a
algo e nota-se uma desorientação de tempo e espaço.
Segunda fase (demência inicial): Com o passar dos anos, conforme os neurônios
morrem e a quantidade de neurotransmissores diminui, aumenta a dificuldade em
reconhecer e identificar objetos e a execução de movimentos. Os problemas de
linguagem implicam normalmente na diminuição do vocabulário e a maior
dificuldade na fala, que levam a um empobrecimento geral da linguagem.
Quarta fase (terminal): Durante a última fase do Mal de Alzheimer, o paciente está
completamente dependente das pessoas que tomam conta dele. Apesar da perda
da linguagem verbal, os pacientes podem compreender e responder com sinais
emocionais. A sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se a tal ponto
que o paciente tem de ficar deitado numa cama; perdem a capacidade de comer
sozinhos. Por fim, vem a morte, que normalmente não é causada pelo Mal de
Alzheimer, mas por outro fator externo, por exemplo, adquiri a pneumonia.
57
Ressonância Magnética: As imagens de RM têm maior capacidade de demonstrar
diferentes estruturas do cérebro, por possuir melhor definição de contraste para
tecidos moles, e têm facilidade de demonstrar mínimas alterações, possibilitando
uma imagem detalhada do cérebro. As mudanças do lobo temporal são marcadores
estruturais altamente sensíveis da DA. Quase todos os pacientes com DA mostram
ao menos um grau moderado de atrofia do hipocampo, além de atrofia do giro para-
hipocampal, do giro denteado e do subículo. Essas mudanças atróficas causam o
aumento da fissura transversa de Bichat e das extensões hipocampal e coroidal,
além de dilatação do corno temporal. As imagens coronais de RM de alta resolução
perpendiculares ao eixo do lobo temporal e do corno temporal mostram essa
anatomia de maneira ideal, mas mesmo uma leve atrofia hipocampal e a resultante
dilatação das fissuras Peri-hipocampais podem ser vistas. O estudo longitudinal de
indivíduos normais e pacientes com DA referente a mudanças cerebrais estruturais
mostra um grande aumento da taxa de mudanças nos pacientes com DA em
comparação com os pacientes normais. Descobrimos que 90% dos pacientes com
DA mostraram uma progressiva atrofia dos lobos temporais quando submetidos ao
estudo longitudinal durante um período de três anos. O mais importante é que a
presença de atrofia do lobo temporal medial em indivíduos cognitivamente normais
está correlacionada ao desempenho da memória e ao declínio progressivo da
memória.
CAPÍTULO 9
Neoplasias e Lesões do Sistema Nervoso Central
9– Achados de Imagem
Cerca de 80% são supratentoriais, com preferência pelos lobos frontais e temporais.
Localizações comuns são a substância branca profunda, junção córtex-substância
branca e núcleos da base. Na fossa posterior, a ponte e hemisférios cerebelares.
58
Angiografia: a maioria não aparece na angiografia.
RM: mostra lesão bem delimitada com aspecto heterogêneo devido à coexistência
de áreas com sinal variado, desde hiperintenso a ausente. Classicamente, mostram
o chamado 'aspecto em pipoca', com lóbulos de hipersinal em meio a um fundo de
hiposinal. O hipersinal em T1 e T2 se deve à metemoglobina de sangramentos ou
trombos recentes, e a ausência de sinal em T2 se deve à hemossiderina ou ferritina
oriundas de sangramentos mais antigos.
A B
Figura 70
RM de crânio. (A) corte axial ponderado em T1 e (B) corte sagital ponderado em T2 evidenciam lesão
de 15mm, localizada no átrio do ventrículo lateral direito, isointensa ao córtex cerebral em T1 e
hiperintensa em T2 .
Fonte: (TATSUI et al. 2003)
59
Figura 71
TC axial sem contraste TC axial após contraste iodado
Figura 72
RM T1 axial sem contraste gadolínio RM T1 axial após contraste gadolínio
Figura 73
RM sequência Flair axial RM T2 axial
60
Figura 74
RM T1 coronal após contraste gadolínio RM sequência Flair coronal
Figura 75
RM T1 sagital sem contraste gadolínio RM T1 sagital após contraste gadolínio
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
Figura 76
TC axial sem contraste TC axial após contraste iodado
Figura 77
RM T1 axial sem contraste gadolínio RM T1 axial Após contraste gadolínio
Figura 78
RM sequência Flair axial RM T1 coronal após contraste gadolínio
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
62
Figura 79
RM T1 sagital após contraste gadolínio
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
Figura 80
RM T1 axial sem contraste RM T1 axial com contraste
63
Figura 81
RM T2 axial RM Axial Flair
Figura 82
RM T1 coronal após contraste RM T1 sagital após contraste
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
64
9.6– Oligodendrogliomas
Correspondem a 5-10% dos gliomas. Há uma forma pura, e uma forma mista, os
oligoastrocitomas, que são mais comuns. Idade - tumores de adultos, com pico entre
35 e 45 anos. Localização mais frequente supratentorial na região frontal. Envolvem
frequentemente o córtex. Geralmente têm crescimento lento.
9.7– Ependimomas
Correspondem a 2 a 8% dos tumores cerebrais, e a 15% das neoplasias da fossa
posterior na infância. É o terceiro tumor do SNC em frequência na idade pediátrica.
Ocorre principalmente em crianças de 1 a 5 anos, com um segundo pico em torno
dos 30 anos.
65
Figura 83
RM T1 axial sem contraste RM T1 axial após contraste
Figura 84
RM T1 sagital sem contraste RM T1 sagital pós contraste
Figura 85
RM T1 coronal pós-contraste RM T2 axial
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
66
9.8– Gangliogliomas
9.9– Meduloblastoma
67
Figura 86
RM T1 axial sem contraste RM T1 axial sem contraste
Figura 87
RM T1 axial após contraste RM T1 axial após contraste
Figura 88
RM Flair axial RM T1 coronal após contraste
68
Figura 89
RM T1 sagital sem contraste RM T1 sagital após contraste
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
9.10– Meningioma
Tomografia Computadorizada: Em 70 - 75 % dos casos o tumor é hiperdenso. São
feições comuns: calcificação (20-25%), áreas císticas (10 - 20 %) e edema
perilesional (60 %). Na grande maioria (> 90%) há reforço forte e uniforme por
contraste iodado. Hemorragia é rara.
Ressonância Magnética: O tumor é isointenso com a substância branca. É
discretamente hipointenso em T1 e hiperintenso em T2 em relação ao córtex. Em
95% há reforço (impregnação) forte com contraste. Há fenda liquórica ou vascular ao
redor da imagem. Em 60% observa-se a chamada cauda dural (trata-se de alteração
reacional da dura, não infiltração pelo tumor).
Localização dos meningiomas: 25% parasagital, 20% na convexidade, 15 a 20% na
borda esfenoidal, 5 a 10% na goteira do olfatório, 5 a 10% paraselar, 10% na fossa
posterior ao longo do clivus (próximo ao poro acústico), 2% em outras localizações,
como intraventricular, região pineal e baínha do nervo óptico, e 1% extracraniano
(nariz, seios da face).
Figura 90
TC de crânio sem contraste TC de crânio após contraste
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
69
Figura 91
RM T1 sagital sem contraste RM T1 axial após contraste
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
Figura 92
RM T1 coronal após contraste RM T2 axial
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
70
Figura 93
RM Flair axial
Fonte: http://anatpat.unicamp.br
9.11– Hemangioblastomas
9.12– Metástases
Bons estudos!
72
REFERÊNCIAS
<http://www.seram2008.com/modules.php?name=posters&d_op=diapositivas&file=di
apositivas>
<http://mindasks.blogspot.com.br/2012/07/neurocirurgia-em-foco-7-as-fraturas.html >
73
<http://www.seram2008.com/modules.php?name=posters&d_op=diapositivas&file=di
apositivas&idpaper=755&forpubli=&idsection=2 >
<http://anatpat.unicamp.br/radhemaepiag1.html >
< http://drpauloportodemelo.com.br/opcoes-tratamento-ler-malformacoes-
arteriovenosas-(mav)#prettyPhoto>
74