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Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos - UNICEPLAC

Curso de Medicina Veterinária


Trabalho de Conclusão de Curso

NEOPLASIA MAMÁRIA EM CADELAS: ASPECTOS


CLÍNICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS

Gama-DF
2021
JANIELLE CAROLINE DE SOUSA

NEOPLASIA MAMÁRIA EM CADELAS: ASPECTOS


CLÍNICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS:

Artigo apresentado como requisito para


conclusão do curso de Bacharelado em
Medicina Veterinária pelo Centro
Universitário do Planalto Central Apparecido
dos Santos – UNICEPLAC.
Orientador(a) M: Fernanda B. de Oliveira
Melo

Gama-DF
2021
JANIELLE CAROLINE DE SOUSA

NEOPLASIA MAMÁRIA EM CADELAS: ASPECTOS CLÍNICOS, DIAGNÓSTICOS


E TERAPÊUTICOS:

Artigo apresentado como requisito para


conclusão do curso de Bacharelado em
Medicina Veterinária pelo Centro
Universitário do Planalto Central Apparecido
dos Santos – UNICEPLAC.

Gama, 02 de dezembro de 2021

Gama-DF
2021
DEDICO a minha mãe, avó e marido.
AGRADECIMENTOS

Nada disso teria sido possível se não fosse por Deus, que iluminou meu caminho ao
longa dessa jornada e novo ciclo.
Quero agradecer aos meus professores e professoras, principalmente minha
orientadora que foi um anjo que Deus colocou em minha vida sempre acalmando, ajudando e
orientando da melhor forma possível. Agradeço demais por tudo que aprendi com vocês.
Agradeço a minha família, principalmente mãe, avó e marido que sempre me incentivaram e
garantiram que eu não desistisse nunca.
Aos meus amigos deixo aqui minha eterna gratidão, pois foram eles que fizeram com
que eu seguisse sempre de cabeça erguida, aguentaram meus estresses e choros.
Agradeço a todos que fizeram parte desta caminhada ao meu lado.
Que venha o futuro!

“Podemos julgar o coração de um homem pela forma como ele trata


os animais.”

Emmanuel Kan
NEOPLASIA MAMÁRIA EM CADELAS: ASPECTOS CLÍNICOS, DIAGNÓSTICOS
E TERAPÊUTICOS.
Janielle Caroline de Sousa1
Fernanda Barros de Oliveira Melo 2
Resumo:
O tumor mamário costuma ser um processo neoplásico comum em cadelas e a relevância dos tumores
de mama em caninos tem aumentado significativamente. As alterações clínicas observadas estão direta
ou indiretamente relacionadas com câncer e são pouco descritas em cadelas com neoplasia mamária. O
presente trabalho teve como objetivo principal compreender os aspectos clínicos, diagnósticos e
terapêuticos de cadelas com neoplasia mamária. A metodologia de pesquisa usada foi de revisão da
literatura. Buscou-se embasamento teórico em artigos de revistas, livros, teses, entre outros
documentos que abordam o tema e as buscas foram realizadas nas bases de dados da Scielo, Google
acadêmico entre outros. A pesquisa demonstrou que o aumento de volume da glândula mamária em
cadelas, deve obter atenção especial, principalmente, quando este aumento não estiver relacionado
com pseudociese, lactação ou mastite. Esse fator deve ser considerado devido a alta incidência de
neoplasias mamárias na referida espécie e ao fato de que 50% dos tumores mamários caninos serem
malignos. Concluiu se que as alterações clínicas em cadelas com neoplasia mamária estadiadas são
relevantes e precisam ser diagnosticadas precocemente para iniciar um tratamento adequado com o
objetivo de promover melhor qualidade de vida ao animal, amenizando seu sofrimento e em alguns
casos dependendo do estágio da doença promover a cura.

Palavras chave: Tumor mamário. Alterações Clínicas Tratamento

Abstrat:
Breast tumors are usually a common neoplastic process in bitches and the relevance of breast tumors
in canines has increased significantly. The clinical changes observed are directly or indirectly related
to cancer and are poorly described in bitches with breast cancer. The main objective of this study was
to understand the clinical, diagnostic and therapeutic aspects of bitches with breast cancer. The
research methodology used was a literature review. Theoretical basis was sought in journal articles,
books, theses, among other documents that address the topic, and searches were carried out in the
databases of Scielo, academic Google, among others. Research has shown that the increase in volume
of the mammary gland in bitches, should get special attention, especially when this increase is not
related to pseudocyesis, lactation or mastitis. This factor must be considered due to the high incidence
of breast cancer in this species and the fact that 50% of canine breast tumors are malignant. It was
concluded that clinical changes in staged bitches with breast cancer are relevant and need to be
diagnosed early to start an adequate treatment with the objective of promoting a better quality of life
for the animal, alleviating its suffering and in some cases, depending on the stage of the disease, it
promotes cure.

Keywords: Breast tumor. Clinical Changes. Treatment.

1
Graduanda do Curso de Medicina Veterinária, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos
Santos - UNICEPLAC. E-mail: janiellec@gmail.com

2
Professora e orientadora Mestra e Docente do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos -
UNICEPLAC. E-mail: fernanda.melo@uniceplac.edu.br
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 12
2 REVISÃO DA LITERATURA....................................................................................... 14
2.1 Morfofisiologia.................................................................................................................14
2.2 Etiologia e incidência das neoplasias mamárias.......................................................... 16
2.3 Apresentação e sinais clínicos.........................................................................................19
2.4 Diagnósticos e estadiamento........................................................................................... 20
2.4.1 Diagnóstico por imagem.............................................................................................. 21
2.5 Tratamento...................................................................................................................... 22
3. Considerações Finais......................................................................................................... 22
REFERÊNCIAS................................................................................................................... 23.
2. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

COX2 - Ciclooxigenase2

OH – ováriohisterectomia
LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Desenho esquemático da região ventral da cadela...................................... 15

Figura 2. Cadela com edema em glândula mamária inguinal.................................…16


.
1 INTRODUÇÃO

A área oncológica veterinária vem cada dia crescendo devido o grande número de
neoplasias que acometem os pequenos animais domésticos o que decorre da consequência
devido o avanço da idade desses animais e muitas vezes a falta da esterilização precoce
(ESTRALIOTO, 2019). A excessiva proliferação de células é denominada de neoplasia e
esse processo ocorre quando essas células perdem o controle no processo mitótico e acabam
por formar massas anormais e mesmo que ocorra interrupção do estímulo as mesmas
continuam a se proliferar (DALECK & DE NARDI, 2017).
As neoplasias podem ser classificadas em malignas ou benignas, sendo as malignas
como invasivas e com tendência a formação de metástases e as benignas são as neoplasias
consideradas estáveis, ou seja, não possuem características metastáticas além de possuir o
crescimento mais lento (CACEMIRO, 2017).
Segundo Menezes (2015), às neoplasias mamárias correspondem a aproximadamente
50% dos tumores observados em caninos, dentre tais neoplasias, metade são malignas e a
maioria acontece em fêmeas com idades entre 7 e 12 anos. Os animais mais acometidos são
cadelas não histerectomizadas ou que foram submetidas à ovariohisterectomia (OH)
tardiamente, e raramente em machos ou animais jovens de ambos os gêneros.
Os tumores mamários caninos apresentam diversas características epidemiológicas
clínicas, biológicas e genéticas semelhantes aos da espécie humana, dentre as quais podem ser
citadas: faixa etária de surgimento, morfologia, efeito protetor da ovariohisterectomia,
presença de receptores de estrógeno e progesterona na massa tumoral, órgãos de metástase,
evolução clínica e o fator hereditário em alguns casos. Outro fato observado, é que as
neoplasias mamárias de cadelas costumam apresentar genótipo antigênico comparável àquele
observado em lesões de mama em seres humanos com homologia entre ambos os genes
(FELICIANO et al. 2012).
De acordo com Ribas et al. (2021) a neoplasia mamária é oriunda da glândula
mamária composta de ductos epiteliais e alvéolos circunscritos por células mioepiteliais,
envoltas por tecidos conjuntivos estromal, etiologicamente apresenta alta correlação com a
produção de hormônios, como estrógeno, progesterona e hormônio do crescimento,
considerando-se que animais castrados precocemente, antes do primeiro cio, apresentam baixa
incidência tumoral (FONSECA, 2000). Dessa forma, cadelas castradas antes do primeiro cio
na grande maioria apresentam, a incidência de tumor mamário é de 0,5%; após o primeiro cio
8% e 26% após dois ou mais ciclos. Além do fator hormônio-dependente, outras causas como
as pseudocieses e o uso de anticoncepcionais à base de progestágenos também podem
aumentar a chance de tumor de mama (OLIVEIRA, 2003).
O diagnóstico das neoplasias mamárias é realizado com exames clínicos, laboratoriais
e de imagem, seu prognóstico é determinado de acordo com o estadiamento clínico do animal,
assim como a classificação histopatológica e presença de polimorfismo de interleucinas
(CASSALI, 2011, NETO, 2014). Exames de raio x, ultrassom e tomografia também podem
auxiliar no diagnóstico e estadiamento das neoplasias mamárias (SOARES, 2015).
O tratamento é feito pela nodulectomia, mastectomia simples ou radical, exceto no
carcinoma inflamatório cujo tratamento é medicamentoso de acordo com alterações do
paciente e pode ser associado com a terapia adjuvante como quimioterapia e hormonal
(KASPER, 2015).
Nesse contexto, é relevante escolher um tratamento da neoplasia de mamas nas
cadelas, sendo que a mastectomia, é um dos procedimentos indicados, pode ser simples ou
completa unilateral e completa bilateral, dependendo do acometimento e gravidade da
neoplasia. Com a mastectomia e o acompanhamento pós - cirúrgico por meio de raio x e
ultrassonografias a doença pode ser controlada e acompanhada, o que possibilita verificar se a
neoplasia foi extinta, ou se ficou algum resquício da doença.
Devido à maior proximidade entre os animais de companhia e os seus tutores vem
vindo mais à tona a preocupação com a saúde, bem-estar e a longevidade, com isso a busca
pelo médico veterinário para diagnóstico, tratamento e prevenção acabam se tornando mais
rotineiros. Com isso, o presente trabalho tem como objetivo realizar um levantamento
bibliográfico acurado em relação ao acometimento de neoplasias mamárias, bem como
aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Morfofisiologia

De acordo com Mirela et al., (2019) as cadelas têm cinco pares de glândulas
mamárias que ficam dispostas em duas fileiras deslocando-se em sentido cranial ou caudal são
denominadas torácicas caudais e craniais, abdominais craniais e caudais e inguinais. O tecido
mamário tem algumas peculiaridades anatômicas e histológicas que mudam entre as espécies
domésticas. Nas cadelas é possível observar de 4 a 5 pares de glândulas que são arranjadas de
forma bilateral e simetricamente desde a face ventral do tórax até a região inguinal (ARAÚJO
SOBRINHO, 2017).
Mirela et al., (2019) afirmam que elas são formadas por lóbulos com ductos que
drenam para canais excretores mais calibrosos. Quanto à irrigação sanguínea, ela é fornecida
pela artéria epigástrica superficial cranial e por meio de ramos perfurantes da artéria torácica
interna, por meio de ramos cutâneos das artérias intercostais e via ramos da artéria torácica
lateral. Por outro lado, as glândulas abdominais caudais e inguinais recebem sangue da artéria
epigástrica superficial caudal e dos ramos periovulares da artéria pudenda externa.
As estruturas mamárias têm a circulação sanguínea proporcionada pelos ramos lateral
e ventral da artéria intercostal e pelas artérias torácica interna e lateral que irrigam o segundo
par abdominal e o par inguinal, conforme ressalta Fossum (2015) apud Araújo Sobrinho
(2017).
Os linfonodos axilares drenam as torácicas craniais e caudais, caudais e abdominais
craniais, linfonodos inguinais drenam abdominais craniais e caudais e caudais inguinais. As
glândulas craniais e caudais também possuem comunicação do mesmo lado, assim como entre
as glândulas do lado direito e esquerdo por meio da reorganização linfática originada pelo
próprio tumor (MIRELA et al., 2019).
Segundo Andrade (2017) a glândula mamária canina é do tipo tubuloalvelar composta,
embriologicamente derivada do ectoderma. A mama canina desenvolve-se como botões
epiteliais que crescem no mesênquima subjacente e a partir de um espessamento linear
paralelo denominado crita mamária, que vai desde a região axilar até a inguinal. No fim do
desenvolvimento embrionário, as projeções epiteliais canalizam-se formando ductos
lactíferos, quando os botões epiteliais originam os ductos pequenos, alvéolos secretores e as
células mioepiteliais.
Cassali et al.,(2014) declaram que a drenagem linfática do tecido mamário canino
ocorre por meio de vasos linfáticos para os linfonodos axilares, inguinal superficial,
sublombar, external craniano, ilíaco medial e poplíteo. Os linfonodos são considerados
sentinelas, são os axilares e inguinais superficiais, sendo que: as mamas M1 e M2 drenam
para los linfonodos axilares ipsilateral; as mamas M4 e M5 drenam para o linfonodo inguinal
superficial ipsilateral; enquanto que M3 pode drenar para ambos os linfonodos ipsilaterais ou
apenas para o linfonodo axilar. Dessa forma, existe a possibilidade de comunicações
incomuns em processos neoplásicos, nesse sentido, é essencial o uso de técnicas de detecção
dos linfonodos sentinelas.
A compreensão da anatomia da glândula mamária é fundamental para uma abordagem
adequada e eficiente de planos de diagnóstico e terapia das neoplasias mamárias. As cadelas
possuem duas cadeias mamárias, esquerda e direita. Cada uma delas com cinco glândulas que
são denominadas conforme sua posição: duas torácicas (torácica cranial – T1; torácica caudal
– T2), duas abdominais (abdominal cranial – A1; abdominal caudal – A2) e uma inguinal
(Figura1), podendo qualquer uma delas ser foco de um ou mais tumores (KÖNIG, 2016).
A figura abaixo mostra a imagem esquemática da região ventral da cadela.

Figura 1 – Desenho esquemático da região ventral da cadela.

Fonte: Hansen (2015).

A imagem acima demonstra os cinco pares de mama: torácicas craniais (M1),


torácicas caudais (M2), abdominais craniais (M3), abdominais caudais (M4) e inguinais (MS).
Linfonodos axilares (ax) e inguinais (in) (HANSEN, 2015).
Normalmente, o desenvolvimento das glândulas mamárias começam em conjunto com
a puberdade. Com a produção de estrógeno e progesterona os ovários sofrem modificações
fisiológicas, porém, se a gestação não ocorre, a glândula mamária passa a ser apenas
subdesenvolvida. Nesse período é que as glândulas mamárias começam a sofrer diversas
alterações hormonais induzidas pela produção de estrógeno e progesterona, podendo assim,
ocorrer o câncer (MANSOUR, 2021).
A ocorrência de tumores mamários tendem a se desenvolver nas mamas que ficam
próximas aos membros pélvicos, podendo conter um (1) ou mais nódulos de tamanhos
diferentes em ambas as cadeias mamárias. Parte destas massas é facilmente móvel, porém
podem ficar fixas na musculatura ou no tecido subjacente. As massas podem ser fixas ou
pedunculares, e podem ser encontradas nas formas sólidas ou líquidas ou em forma de
ulcerações (feridas abertas ou cobertas por pele e pelo). A Figura 3 mostra uma cadela com
um tumor mamário.

Figura 2 – Cadela com edema em glândula mamária inguinal

Fonte : Mansour (2021)

Observa-se que o tumor é visível, porém é necessário que se faça exame de citologia,
ultrassom e raio x, para ter um diagnóstico certo e diferenciar de outras doenças que se
assemelham, para iniciar o tratamento.

2.2 Etiologia e incidência das neoplasias mamárias

O processo neoplásico mais frequente em cadela é o tumor mamário. A relevância


desses tumores de mama em caninos tem aumentado substancialmente, devido à frequência
com que casos desse gênero aparecem na clínica dos animais de companhia e devido às
semelhanças que têm com os tumores de mama na mulher (FIRMO, NARDI; CASSALI,
2016). Andrade (2017) afirma que as neoplasias mamárias em cadelas são afecções de
significativa relevância em medicina veterinária e têm sido muito investigadas, inclusive por
servirem de modelo para o estudo do câncer de mama na mulher. Declara ainda, que dentre os
tumores espontâneos mais comuns em cães está a neoplasia mamária.
De acordo com Silva et al.(2014) as neoplasias caninas têm aumentado e ganhado
relevância clínica e epidemiológica. A maior longevidade desses animais é considerada
devido a fatores como melhor nutrição, cuidados na prevenção e o avanço no tratamento de
doenças, o que justifica a maior incidência de neoplasias em animais de companhia.
O câncer de mama em cadelas é ocasionado por múltiplos fatores, dentre eles destaca-
se os fatores de componentes genéticos, hormonais, nutricionais e ambientais. A alteração no
estilo de vida da sociedade moderna tem interferido até mesmo nos hábitos alimentares dos
animais expondo-os a riscos semelhantes aos dos seres humanos (TORÍBIO, 2012). De
acordo com Feliciano et al., (2012) ressalta ainda que, o fator hormonal é um forte indicativo
que contribui bastante para o desenvolvimento de neoplasias mamárias, contudo, a diferença
de incidência é apresentada entre cadelas inteiras e castradas em tempos diferentes. Percebe-
se que a ovariohisterectomia realizada antes do primeiro estro reduz o risco de
desenvolvimento da neoplasia mamária para 0,5%; porém, esse risco tende a aumentar de
forma significativa nas fêmeas castradas após o primeiro ciclo estral em até 8% e até 26%
após o segundo ciclo estral. Nesse contexto, a expectativa observada pela castração
desaparece depois de dois anos e meio de idade, quando nenhum efeito é obtido.
Para Fonseca e Daleck (2000) existem possibilidades de os hormônios esteróides
cumprirem papel relevante na etiologia dos tumores mamários. Tanto o estrógeno quanto a
prolactina são necessários ao desenvolvimento dessa enfermidade e a progesterona apresenta
ação carcinogênica quando seus níveis estão aumentados por períodos prolongados. Diante do
contexto apresentado, a exposição demorada e intensa do epitélio mamário a hormônios
sexuais de origem exógena também é um fator que predispõe as cadelas a desenvolverem
neoplasias mamárias. Nesse sentido, é essencial evitar a utilização de medicamentos
contraceptivos na espécie canina. É relevante estimular a castração precoce das cadelas para
combater tais infecções das glândulas mamárias (ARAÚJO SOBRINHO, 2017).
Silva et al.,(2004) ressalta que receptores para estrógeno, progesterona, andrógenos,
prolactina e para o fator de crescimento epidermal já foram demonstrados nos tumores de
mama canina, havendo também a coexistência desses receptores numa mesma neoplasia.
Nesse contexto, relevantes estudos vêm sendo realizados para verificarem a função dos
receptores hormonais nas neoplasias, acredita-se que exista relação entre o número desses
receptores e a capacidade proliferativa das células neoplasicas..
Diante do contexto apresentado, a exposição demorada e intensa do epitélio mamário a
hormônios sexuais (estrógeno, prolactina e progesterona) de origem exógena também é um
fator que predispõe as cadelas a desenvolverem neoplasias mamárias. Nesse sentido, é
essencial evitar a utilização de medicamentos contraceptivos na espécie canina. É relevante
estimular a castração precoce das cadelas para combater tais infecções das glândulas
mamárias (ARAÚJO SOBRINHO, 2017).
De acordo com Costa (2019) alguns fatores predispõem as cadelas ao desenvolvimento
de neoplasia mamária, dentre eles, os exercem maior influência são: raça, a idade e a
exposição hormonal, observando ainda, que a faixa etária para o aparecimento da neoplasia
mamária é de 7 a 12 anos para cadelas, podendo haver uma variação entre benignas e
malignas. Porém, as benignas podem acontecer entre 8,5 anos e as malignas entre 9,5 anos.
Outro fator que precisa de atenção é a questão da obesidade e a nutrição a base de comida
caseira, pois contêm gordura insaturada que auxilia no desenvolvimento da displasia e
neoplasia mamária.
Acredita-se que o estrógeno tem grande relação com o surgimento com a displasia
mamária, essa crença baseia-se no conceito geral de que a divisão das células representa papel
fundamental na sua patogênese, e que qualquer fator que aumenta a atividade metódica no
epitélio mamário aumentara o risco de tumor (CARVALHO, 2006).

2.3 Apresentação e sinais clínicos

Existe uma variação grande no comportamento clínico, na morfologia e nas


características biológicas da neoplasia mamária tanto da espécie humana como na canina,
constituindo-se um dos maiores desafios enfrentados pelos clínicos que tratam pacientes com
câncer de mama. Esse desafio inclui estimar e prognosticar o curso clínico da doença para
instituir o melhor tratamento possível (ANDRADE, 2017).
Segundo Mansour (2021) o câncer de mama em cadelas pode ser tratado e ser curado,
entretanto, isso vai depender do estágio, em casos mais avançados ao qual é diagnosticada em
conjunto uma metástase, o tratamento se torna mais complicado. Mas, o tratamento
geralmente se baseia na extirpação do tumor, encaminhamento do material retirado para um
exame para identificar as características das células do tumor, e posteriormente seguir o
tratamento adequado com quimioterápicos específicos. Porém, existem casos em que os
tumores apresentam características de se alastrarem para outras mamas ligeiramente, nesses
casos o tratamento é apenas paliativo, pois não poderá ser feita a extirpação.
Andrade (2017) declara ainda que os fatores de prognóstico para tumores de mama
canina podem envolver status reprodutivo do animal (fêmea intacta ou castrada),
característica intrínsecas à neoplasia (tamanho e estágio do tumor, comportamento tumoral,
tipo histopatológico, grau do tumor, presença de ulceração e envolvimento de linfonodos) e
também as alterações genéticas moleculares.
A neoplasia mamária pode se apresentar em forma de nódulos. Os quais podem ser
múltiplo ou único, sendo que as mamas mais acometidas são as inguinais conforme destacam
Feliciano et al., (2012).
Visitar periodicamente o médico veterinário é uma forma de diagnosticar o câncer de
mama em cadelas precocemente. Os exames clínicos são essenciais para detectar a doença
logo no início, conferindo maiores chances de recuperação do animal. Estar atento a sinais
que podem surgir é fundamental, pois em alguns casos é comum surgir nódulos nas mamas
(próximo à barriga). A mudança de comportamento da cadela, tornando-se apática ou agitada,
também pode ser um sinal (CARVALHO, 2006).
Dentre os sinais clínicos observados podem ser destacados: edema ou dilatação nas
mamas; frequente dor ou incômodo na região mamária, presença de secreções, caroços nas
glândulas mamárias, etc. A primeira abordagem de paciente com nódulos nas glândulas
mamárias deve incidir em exame físico minucioso, não apenas das glândulas mamárias, mas
também de características gerais que possibilitam avaliar o estado geral do animal. Nesse
contexto, ao exame físico da cadeia mamária é fundamental registrar os seguintes aspectos
das lesões: número, localização, consistência e tamanho, sinais de aderência aos tecidos
adjacentes, algum tipo de deformação na mama e ulcerações na pele (LANA et al., 2007).
No entanto, nem sempre a doença tem sinais clínicos evidentes, por esse motivo, o
diagnóstico da neoplasia mamária necessita ser feito a partir de exames clínicos na região e
também, exames de citologia aspirativa e diagnóstico de imagem.

2.4 Diagnóstico e estadiamento

De acordo com Silva (2016) o diagnóstico baseia-se na anamnese e exame físico, o


qual é fundamental, considerando-se que os pacientes normalmente têm uma aparência
saudável. Nesse sentido, a palpação de linfonodos e glândula mamária possibilitam perceber
alterações. Os sinais macroscópicos que são percebidos são nódulos circunscritos de
diferentes extensões, os quais, podem se apresentar de formas ulceradas, deformadas, com
inflamação e em alguns casos aderidos à pele e músculos. Geralmente, as cadeias mamárias
mais acometidas são as abdominais caudais e inguinais com aproximadamente 66%, devido à
formação tecidual e maior demanda proliferativa por ação dos hormônios ovarianos.
O estadiamento em caso de neoplasia maligna significa avaliar o seu grau de
disseminação. O estadiamento descreve aspectos do câncer, como localização, se disseminou,
e se está afetando as funções de outros órgãos do corpo.
Andrade (2017) ressalta que o aumento de volume da glândula mamária em cadelas,
deve obter atenção especial, principalmente, quando este aumento não estiver relacionado
com pseudociese, lactação ou mastite. Esse fator deve ser considerado devido a alta incidência
de neoplasias mamárias na referida espécie e ao fato de que 50% dos tumores mamários
caninos são malignos.
Para confirmação do diagnóstico emprega-se o exame histopatológico referente à
massa tumoral e a imunohistoquímica que possibilita a identificação da lesão conforme afirma
Daleck (2016).
Segundo Barros (2020) é essencial fazer exame físico completo do animal, avaliações
periódicas e cuidadosas das cadeias mamárias da cadela, bem como exames complementares
como hemograma, bioquímico sérico (função renal e hepática) e coagulograma devem ser
feitos, principalmente em caso de suspeitas de carcinoma inflamatório em razão da associação
com a coagulação intravascular disseminada.
A citologia aspirativa pode ser empregada no diagnóstico do tumor primário sem
intervenção no planejamento cirúrgico, porém é mais utilizada para detecção de metástases
nos linfonodos regionais (CASSALI et al., 2014). A citologia deve ser realizada em
linfonodos que contenham alterações em seu volume, formato e consistência durante a
avaliação clínica (CASSALI et al., 2014).
O exame histopatológico é apontado como o exame confirmatório da neoplasia
mamária, sendo, portanto, o exame para diagnóstico definitivo dos tumores mamários (DE
NARDI et al., 2016). A biópsia excisional é o método diagnóstico recomendado para tumores
mamários caninos (CASSALI et al., 2014). Esse exame permite a avaliação do tipo tumoral
além de outras informações mais específicas como é obtido através da avaliação
histopatológica, na qual se verifica o tipo histológico, o pleomorfismo nuclear, o grau de
malignidade, (graus de diferenciação), índice mitótico, presença ou ausência de necrose,
arquitetura tumoral, infiltração dos tecidos e vasos adjacentes, além da avaliação das margens
(CASSALI et al., 2014; DE NARDI et al., 2016).
O estadiamento das neoplasias mamárias caninas tem como objetivo avaliar o tamanho
do tumor primário, envolvimento dos linfonodos regionais e a existência de metástase à
distância, permitindo assim, determinar o prognóstico da doença e planejar o tratamento. O
estadiamento clínico é determinado através do sistema TNM estabelecido pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) para tumores mamários caninos. Neste sistema, T está relacionado
com o tamanho da lesão primária, N com o acometimento de linfonodos regionais, e M trata
da presença ou ausência de metástases à distância detectáveis (CASSALI et al., 2014). Alguns
autores podem ainda, sugerir o estadiamento TNM em dois momentos, sendo o TNMc, aquele
que se realiza durante a consulta, e o TNMp após a realização de exames complementares.

2.4.1 Diagnóstico por imagem

Geralmente as neoplasias mamárias em cadelas podem ser diagnosticadas por meio de


ultrassonografia. Na cadela, as características dos tumores mamários, como composição
tecidual e vascularização, podem estar relacionadas aos achados ultrassonográficos conforme
declarou Feliciano et al., (2008).
Na avaliação ultrassonográfica das glândulas mamárias das cadelas, é possível
visualizar a ecogenicidade, e ecotextura, os limites, a compressibilidade, o tamanho, a
arquitetura do parênquima e as alterações em tecidos vizinhos. Conforme estudos da maioria
dos autores, tecidos com margens regulares representam o principal critério para definição de
uma lesão como benigna (SIQUEIRA, 2006).
Feliciano et al., (2008) afirmam que a forma oval ou eclisoide é a mais propensa a ser
tumor benigno. As características malignas, conforme descrição da literatura, são margens
irregulares e sombra acústica. Os tumores malignos, normalmente, apresentam ecogenicidade
heterogênea, enquanto que nos padrões benignos o padrão ecogênico é homogênico.
De acordo com Carvalho (2007) as técnicas de imagem representam um papel
essencial tanto para o estabelecimento do diagnóstico inicial da doença quanto para a análise
da resposta terapêutica dos casos de câncer. Dentre os exames de imagem, a radiografia
também é um recurso bastante usado e de grande relevância para o processo de diagnóstico na
medicina veterinária e humana (FOSSUM, 2014). Sem dúvida, as técnicas diagnósticas que
usam os raios X como base na formação da imagem podem aprimorar seu uso, devido à
contínua produção de aparelhos mais eficientes e de maior qualidade, o que tem possibilitado
maior uso tanto na medicina veterinária como na humana, sendo então nesse contexto, o raio
X é um instrumento muito útil no diagnóstico e tratamento das neoplasias mamárias em
cadelas (TILLEY; SMITH, 2015).
Levando em conta que os pulmões são o sítio mais comum de metástases à distância
para a maioria dos tumores mamários malignos, a radiografia é de caráter quase obrigatório
(CASSALI et al., 2014). Radiografias abdominais devem ser realizadas para avaliação de
tamanho dos linfonodos ilíacos para os casos em que os tumores se localizam nas glândulas
mais caudais (MACPHAIL, 2007).
Devem ser realizadas em três incidências: lateral direita, lateral esquerda e ventrodorsal. Esta
técnica, como todas, apresenta certas limitações, como por exemplo o fato de que é apenas
capaz de detectar lesões com 6 a 8 mm de diâmetro (CASSALI et al., 2014). Lesões menores
podem ser detectadas através da tomografia computadorizada (CASSALI et al., 2014).

2.5 Tratamento

Segundo Cirillo (2008) afirma que no tratamento de doenças sistêmicas ou


metastáticas a quimioterapia é indicada, devendo ser aplicada às neoplasias mamárias como
uma terapia adjuvante, que associada à cirurgia, tem por finalidade tentar obter a cura do
animal. A quimioterapia antineoplásica tem por finalidade evitar uma recidiva local, o
surgimento de metástase e principalmente, eliminar qualquer célula neoplásica residual que
possa surgir após a cirurgia do tumor.
Cirillo (2008) declara ainda que no tratamento quimioterápico os principais protocolos
usados associam duas ou três drogas, sendo que a escolha destas deve basear-se em critérios
clínicos e / ou histológicos. Historicamente, a quimioterapia é indicada para cadelas com
tumores diferenciados (adenocarcionomas de grau II ou III, carcinomas e sarcomas
indiferenciados) e na presença de êmbolos vasculares.
De acordo com Barros (2020) a terapêutica mais indicada para o tratamento das
neoplasias mamárias é a ressecção cirúrgica completa do tecido ou órgão comprometido, com
exceção do carcinoma inflamatório e quando há metástases. Geralmente, esse procedimento é
o mais escolhido por ser eficiente nas neoplasias localizadas nas glândulas mamárias em
cadelas. Entretanto, é fundamental respeitar os princípios da cirurgia oncológica, este
procedimento terapêutico permite que o material seja enviado para análise histopatológica,
garantindo um prognóstico de vida melhor ao paciente, maior qualidade de vida, podendo
ainda ser curativa.
Lakeck e De Nardi (2016) afirmam que no que se refere ao carcinoma inflamatório, o
tratamento de excisão cirúrgica do mesmo é questionado, isto devido à dimensão da lesão
microscópica profunda e difusa, devido ao grande risco de metástases e de desenvolver
coagulopatia. Dessa forma, quando se tratar de carcinoma inflamatório, indica-se para o
tratamento a terapêutica paliativa com administração de fármacos que proporcionam um bom
controle da dor e podendo associar a quimioterapia antineoplásica e/ ou o inibidor de COX2.
3. Considerações Finais

O presente estudo permitiu compreender que as alterações clínicas em cadelas com


neoplasia mamária estadiadas são relevantes e precisam ser diagnosticadas precocemente para
iniciar um tratamento adequado com o objetivo de promover melhor qualidade de vida ao
animal, amenizando seu sofrimento e em alguns casos dependendo do estágio da doença
promover a cura.
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