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MILENA BRAZ
RITA MAGALHÃES
PAULA MARA ALVES
FISIOLOGIA 1
Fisiologia do parto e diferenças dos mecanismos do parto em
animais.
CATAGUASES – MG
2022
MILENA BRAZ
RITA MAGALHÃES
PAULA MARA ALVES
FISIOLOGIA 1
Fisiologia do parto e diferenças dos mecanismos do parto em
animais.
CATAGUASES – MG
2022
INTRODUÇÃO
O parto é definido como o processo fisiológico pelo qual ocorre a expulsão de um ou
mais fetos maduros, bem como das membranas fetais existentes no útero materno.
Este processo é desencadeado por uma interação complexa entre as hormonas
maternas (fatores maternos) e fetais (fatores fetais).
A gestação dos animais domésticos ocorre com elevada concentração de
progesterona que, dependendo da espécie animal, é secretada seja pelo corpo lúteo
do ovário (vaca, porca e cabra) ou pela placenta (ovelha e égua). A progesterona
desempenha um papel fundamental durante a gestação, inibindo as contrações da
musculatura lisa do útero (miométrio), permitindo assim a acomodação do feto
durante o seu crescimento. Os estrogênios, estimulantes da atividade contrátil do
miométrio, mantêm-se a baixas concentrações durante a maior parte da gestação. À
medida que se aproxima o momento do parto, os níveis destes hormônios esteroides
modificam-se, produzindo-se a diminuição nos níveis circulantes da progesterona ao
mesmo tempo que se incrementam os valores sanguíneos dos estrogênios (figura
1). A redução dos níveis de progesterona suprime a sua ação inibitória sobre a
atividade contrátil do miométrio, permitindo que se manifestem os efeitos
estimulantes dos estrogênios sobre este órgão. A concentração de estrogênios
começa a aumentar geralmente no final da gestação, atingindo os seus valores
máximos no momento do parto (figura 1)
Várias teorias existiram para explicar o desencadeamento do parto, no entanto, a
aceita atualmente postula um desencadeamento dependente da maturação do eixo
hipotálamo-hipofisario-adrenal do feto que responde adequadamente ao estresse
percebido por ocasião do fim da gestação produzindo cortisol que desencadeia uma
cascata de eventos que culmina com a expulsão do feto. O estresse do feto é
gerado pelo desconforto existente no ambiente uterino dado ao seu volume e o
pouco espaço disponível. Fisiologicamente o feto responde ao estresse produzindo
e liberando o CRH (Hormônio de Liberação de Corticotrofina) que age sobre as
células corticotróficas da hipófise determinando a liberação de ACTH (Hormônio
adrenocorticotrófico) que age sobre a adrenal fetal resultando no aumento de
Cortisol na circulação fetal.
DESENVOLVIMENTO
O PARTO
O parto é definido como o processo fisiológico pelo qual ocorre a expulsão de um ou
mais fetos maduros, bem como das membranas fetais existentes no útero materno.
Este processo é desencadeado por uma interação complexa entre as hormonas
maternas (fatores maternos) e fetais (fatores fetais). Para que se realize a expulsão
do feto é necessário que o útero deixe de ser um órgão quiescente, essencial para a
manutenção da gestação, para ser um órgão contrátil. Ao mesmo tempo, o cérvix ou
colo uterino, que durante a gestação permanece firmemente fechado para impedir a
expulsão prematura do feto e evitar a entrada de agentes infecciosos, relaxa e dilata
para facilitar a passagem do feto na hora do parto. Esta modificação na atividade do
útero e do colo uterino, ocorrem como consequência das mudanças hormonais que
o organismo materno experimenta à medida que a data do parto se aproxima.
Fatores maternos
A gestação dos animais domésticos ocorre com elevada concentração de
progesterona que, dependendo da espécie animal, é secretada seja pelo corpo lúteo
do ovário (vaca, porca e cabra) ou pela placenta (ovelha e égua). A progesterona
desempenha um papel fundamental durante a gestação, inibindo as contrações da
musculatura lisa do útero (miométrio), permitindo assim a acomodação do feto
durante o seu crescimento. Os estrogênios, estimulantes da atividade contrátil do
miométrio, mantêm-se a baixas concentrações durante a maior parte da gestação. À
medida que se aproxima o momento do parto, os níveis destes hormônios esteroides
modificam-se, produzindo-se a diminuição nos níveis circulantes da progesterona ao
mesmo tempo que se incrementam os valores sanguíneos dos estrogênios . A
redução dos níveis de progesterona suprime a sua ação inibitória sobre a atividade
contrátil do miométrio, permitindo que se manifestem os efeitos estimulantes dos
estrogênios sobre este órgão. A concentração de estrogênios começa a aumentar
geralmente no final da gestação, atingindo os seus valores máximos no momento do
parto. O aumento da concentração de estrogênios favorece a atividade contrátil
espontânea do útero ao:
1- estimular a síntese de proteínas contráteis;
2- aumentar, sob medida, a sensibilidade do miométrio uterino à ação estimulante
das prostaglandinas;
3- induzir a formação de receptores de oxitocina no útero. Níveis de progesterona e
estrógenos durante a gestação e parto das espécies ovina, caprina, suína e bovina.
Os estrogênios estimulam a síntese e secreção de prostaglandina (PGF2a), que
constitui o elemento essencial para o início do parto devido aos efeitos que esta
substância provoca. Assim, nas fêmeas, cujos níveis de progesterona gestacional
dependem da presença do corpo lúteo, a secreção de PGF, origina a regressão
deste (luteólise), com a consequente diminuição da progesterona a níveis basais.
Além disso, a PGF2a origina contrações de crescente intensidade no útero
sensibilizado pela ação dos estrogênios. Esta ação contrátil da PGF2a deve-se a um
aumento da concentração de cálcio intracelular das fibras musculares uterinas. A
PGF2a também está envolvida no relaxamento do colo do útero, inibindo a formação
de colágeno cervical ao mesmo tempo que estimula a síntese de enzimas
(colagenase) que degradam a matriz de colágeno formado no início da gestação. A
dilatação do colo do útero está também associada à pressão que o feto exerce sobre
o mesmo e, no caso da porca, a relaxina pode também estar envolvida. Esta
hormona é também de grande importância para a preparação do parto em todas as
espécies animais, uma vez que é responsável pelo relaxamento dos ligamentos e
músculos que rodeiam o canal pélvico para favorecer a separação da sínfise púbica
durante a expulsão do feto. Nos grandes animais (vaca, égua) as mudanças que
ocorrem nos tecidos e ligamentos pélvicos são muito evidentes e constituem um
sintoma de parto iminente. O início do parto, ou primeira fase do parto, caracteriza-
se pelo aumento das contrações uterinas provocadas pela PGF2a coincidindo com a
dilatação do colo uterino para permitir a passagem do feto para o canal do parto,
momento em que começa a segunda fase do parto. A distensão vaginal que produz-
se para a passagem do feto pelo canal do parto origina um estímulo nervoso que
viaja através da medula espinhal para o hipotálamo, onde se encontram os
neurônios responsáveis pela síntese de oxitocina. As terminações nervosas destes
neurónios são projetadas para o lobo posterior da hipófise (neurohipófise), onde a
oxitocina é secretada para ser, posteriormente , transportada pela circulação
sanguínea. Este reflexo neuroendócrino chamado reflexo de Ferguson determina a
secreção súbita de oxitocina, provocando o aumento tanto na intensidade como na
frequência das contrações uterinas necessárias para a expulsão final do feto. O
papel da oxitocina é ativar a conclusão do processo de expulsão, uma vez que esta
hormona não está envolvida no início do parto. A alteração mais significativa entre a
gestação e o parto é a alteração na atividade contrátil do miométrio uterino. Esta
mudança é devido às alterações hormonais que ocorrem na mãe quando a gestação
chegou a fim. No entanto, para que estes mecanismos maternos sejam acionados, é
necessário que o feto indique de alguma forma à mãe o seu estado de
desenvolvimento, de modo que o nascimento realize-se quando o feto estiver
preparado para enfrentar a vida extrauterina.
Fatores fetais
A destruição experimental da hipófise e/ou das glândulas adrenais do feto origina o
prolongamento da gestação nos animais domésticos. Pelo contrário, a administração
exógena de cortisol (corticosteroides adrenais), ou do seu precursor hipofisário
(ACTH), à circulação fetal provoca, em poucas horas, o início do parto. Estes fatos
evidenciam a importância do eixo hipófise-adrenal do feto para desencadear o início
do parto. Mecanismos fetais que controlam o parto em ovelhas. No final da
gestação, o feto maduro apresenta um aumento da concentração de corticosteroides
plasmáticos devido ao efeito estimulante da hormona adrenocorticotróide (ACVH)
secretada pela hipófise fetal sobre as glândulas adrenais do feto. Os corticosteroides
fetais por sua vez estimulam as enzimas placentárias para transformar a
progesterona em estrogênio. O resultado final é a diminuição dos níveis de
progesterona ao mesmo tempo que se eleva a concentração de estrogênios que, por
sua vez, estimulam a libertação de PGF2a responsável pelas contrações uterinas.
Este raciocínio explica algumas doenças caracterizadas por gestação prolongada
em ovelhas, como ocorre na África do Sul, onde estes animais são obrigados,
durante as épocas de seca, a ingerir as folhas de um arbusto chamado Salsola
tuberculate. O prolongamento da gestação ocorre quando estas folhas são ingeridas
durante o último terço da gestação cujos efeitos estão relacionados com a
supressão do eixo hipotálamo-hipófise, com o qual as adrenais não recebem o
estímulo necessário (ACTH) para a síntese e liberação de corticoides. O efeito
contrário é observado nas cabras da raça Angorá, nas quais se produzem, com
relativa frequência, partos prematuros que podem estar relacionados com um
desenvolvimento precoce das glândulas adrenais. Isto significa que, nos animais
domésticos, o feto determina a data do parto. O sinal hormonal que indica à mãe o
grau de maturidade do feto é o desenvolvimento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal
que origina o aumento na secreção de corticoides fetais que são os responsáveis
por desencadear as alterações hormonais no organismo materno necessárias para
iniciar o parto. A remoção da hipófise e as adrenais do feto prolongam a gestação,
enquanto a administração exógena de ACTH ou corticoides (cortisol) ao feto
originam um parto prematuro. O momento em que ocorre o aumento da
concentração plasmática de corticoides no feto varia de acordo com a espécie: de
25 a 30 dias antes do parto na vaca, de 7 a 10 dias na porca e de 2 a 3 dias na
ovelha.
Desenvolvimento e fases do parto
O parto inicia-se com o início das contrações peristálticas e regulares do miométrio
uterino ao mesmo tempo que o colo do útero se dilata progressivamente. Nas
fêmeas que gestam um único feto (monotecas), as contrações começam na
extremidade anterior do córneo uterino, enquanto que nas espécies que gestam
vários fetos (politocas) as contrações começam pela extremidade cervical para
começar a expulsar o feto que se encontra mais próximo do cérvix. Durante o parto
são reconhecidas três fases:
1. Fase preparatória - Na qual as contrações uterinas estimulam a rotação do feto
(fêmeas monotecas) para adotar a posição dorsal (extremidades anteriores e cabeça
forçadas contra o cérvix) que lhe permite oferecer a menor resistência para sua
expulsão. A PGF2a provoca as contrações miometriais e a dilatação do cérvix,
deslocando o feto contra e através desta estrutura.
2. Fase de expulsão - A passagem do feto através do colo uterino e da vagina
causam a completa dilatação destas estruturas, originando a secreção de oxitocina
(reflexo de Ferguson), que provoca contrações de maior frequência e intensidade.
Por sua vez, estas contrações uterinas são reforçadas pela pressão e contração dos
músculos abdominais, chegando estes últimos a ser a força principal (forças de
expulsão) envolvida no processo de expulsão do feto. O cordão umbilical rompe-se
bem ao levantar-se a mãe ou pelos movimentos do recém-nascido.
3. Fase de expulsão da placenta - Após o parto, as contrações rítmicas do útero
continuam a facilitar a expulsão da(s) placenta(s). O tempo necessário para este
processo varia de acordo com a espécie animal. Este processo é rápido na égua, já
que a separação do corion (membrana fetal) de sua inserção uterina ocorre durante
a expulsão do feto, com o qual o parto deve ser concluído rapidamente ou, caso
contrário, o potro se asfixiaria. Nos ruminantes, a expulsão da placenta cotiledonaria
é um processo mais lento que exige a separação dos cotilédones (membrana fetal)
das carúnculas do útero. Por conseguinte, a troca de nutrientes e oxigênio entre a
mãe e o feto continua até que este tenha sido totalmente expelido, devido ao cordão
umbilical destes animais ser bastante longo. Nas fêmeas politocas, como a porca,
geralmente as placentas de vários leitões são expulsadas no final, quando os leitões
já foram expelidos, se bem que o último leitão poderá ser expelido durante a
expulsão da massa placentária.
FISIOLOGIA DO PARTO DE SUÍNOS
4 – SINAIS DO PARTO
1- Introdução
Para falarmos sobre a fisiologia do parto das éguas, primeiramente vamos falar um
pouco sobre todo o processo de reprodução. O parto é o ultimo estágio de uma
gestação, e para garantir que o feto alcance sua maturidade na hora do seu parto, é
preciso que toda gestação tenha ocorrido de forma saudável na qual garanta
sobrevivência desse potro, pós- parto.
Para realizar a expulsão do feto, o útero precisa deixar de ser um órgão quiescente,
essencial para a manutenção da gestação, para ser um órgão contrátil. A cercix ou
colo uterino permanece fechado durante todo o processo de gestação, impedindo a
expulsão prematura do feto e entrada de agentes externos infecciosos. Na hora do
parto, ela dilata em um processo de relaxamento para facilitar a passagem do feto.
Isso acontece devido as mudanças hormonais que o organismo materno começa a
sofrer dias antes da data prevista do parto.
2- Início Parto
Já na segunda fase, a distensão da vagina ocorre por um estimulo nervoso que viaja
através da medula espinhal para o hipotálamo, La encontra os neurônios
responsáveis pela síntese de oxitocina. As terminações nervosas destes neurónios
são projetadas para o lobo posterior da hipófise (neurohipófise), onde a oxitocina é
secretada para ser posteriormente transportada pela circulação sanguínea. Este
reflexo neuroendócrino chamado reflexo de Ferguson determina a secreção súbita
de oxitocina, provocando o aumento tanto na intensidade como na frequência das
contrações uterinas necessárias para a expulsão final do feto. O papel da oxitocina é
ativar a conclusão do processo de expulsão, uma vez que este hormônio não está
envolvido no início do parto.
Para que tudo isso ocorra, é necessário que o feto mande sinais para a mãe que seu
estado de desenvolvimento já alcançou o estágio final.
3- Fases do parto
1. Fase preparatória - Na qual as contrações uterinas estimulam a rotação do feto
(fêmeas monotecas) para adotar a posição dorsal (extremidades anteriores e cabeça
forçadas contra o cérvix) que lhe permite oferecer a menor resistência para sua
expulsão. A PGF2a provoca as contrações miometriais e a dilatação do cérvix,
deslocando o feto contra e através desta estrutura.
4- Lactação
Embora o tamanho, forma e numero de glândulas mamárias variam dfe acordo com
cada espécie, a estrutura funcional é muito semelhante em todos os mamíferos, nas
éguas é um par de glândulas mamárias em sua posição inguinal.
5- Conclusão
O parto é o processo fisiológico final que marca o fim de uma gestação. Observamos
que quando o feto está em fase final de maturação, ele manda um estimulo para a
mãe, essa comunicação hormonal é responsável pelo inicio do paro. Esses
estímulos acontecem diante da secreção de cortisol.
Quando o cortisol está elevado, ele atua sobre a placenta para aumentar o nível de
estrogênio, que por sua vez estimula a liberação de prostaglandinas, o resultado
dessa combinação é a diminuição de progesterona que até então estava presente
para garantir e manter a gestação. O útero começa a contrair com o efeito da
prostaglandina, dilatando-se. Fase inicial do parto.
1. Gestação
A gestação nas cadelas e nas gatas dura em média 63 dias, podendo ter uma
variação de 56 a 72 dias a partir da data da primeira cobertura, como também pode
haver esta variação de dias devido as particularidades fisiológicas do ciclo estral da
fêmea.
Uma diferença entre as cadelas e as gatas é que, o primeiro cio das cadelas
geralmente acontece a partir do sétimo mês de vida em animais de pequeno porte e
de um ano de idade em diante em animais de grande porte. Ele dura 21 dias, com
ovulação entre o décimo e o décimo quarto, e se repete a cada cinco ou seis meses.
"Os principais sinais são edema vulvar, corrimento sanguinolento, inchaço das
mamas e comportamento mais dócil e quieto", comenta o médico veterinário Renato
Renzo Romano, que atende na clínica Estimação Veterinária, em Curitiba.
Já as gatas têm o primeiro cio entre o sexto ou sétimo mês de vida. Ele também
dura 21 dias, tem sinais menos visíveis do que nas fêmeas de cães e é bem mais
frequente. "Gatas que convivem com outras podem entrar no cio até uma vez por
mês. Geralmente quando um animal entra, induz os outros a entrarem também. A
isto chamamos cio induzido." Ao contrário das cadelas, as gatas costumam ficar
bem mais ariscas nesse período.
• ultrassonografia - é o mais aconselhável por não ser prejudicial aos fetos como
também por permitir um resultado mais precoce da gestação, além de permitir a
avaliação da viabilidade fetal, malformações e se há sofrimento fetal (FERNANDES
et al, 2020). Os batimentos cardíacos são identificados entre o 22° e o 24° dia de
gestação juntamente com o momento em que os embriões são visualizados pela
primeira vez na ultrassonografia (KIM & SON, 2007).
1.2 Alimentação
2. Parto
Para prever com maior exatidão a data do parto é preciso que se tenha
conhecimento da data de cobrição, da data do pico de LH e da data de ovulação
(DOURADO, 2018). Quando não se tem estes conhecimentos o exame radiográfico
e a ultrassonografia são capazes de fornecer uma idade gestacional aproximada.
– Relaxamento e dilatação;
– Expulsão do feto;
– Expulsão da placenta;
1ª Fase: tem uma duração média de 4 a 12 horas, podendo ir até às 36 horas no
caso de cadelas primíparas (1ª gestação). A cadela mostra-se desconfortável e
inquieta, podendo apresentar tremores ou mesmo vómitos. É nesta fase que se dá o
relaxamento vaginal e dilatação da cérvix. O aumento da frequência e intensidade
das contrações uterinas marca a passagem para a 2ª fase.
2ª Fase: tem uma duração média de 3 a 12 horas, sendo caracterizada por fortes
contrações uterinas. Entre contrações é normal que a cadela lamba a zona vulvar,
principalmente quando surgem os anexos fetais. O primeiro feto nasce geralmente
após uma hora após o início desta fase, embora em cadelas primíparas possa levar
mais tempo. O intervalo entre nascimentos é variável, podendo haver períodos de
descanso e recuperação que poderão ir até 2-3 horas, mas após o reinício das
contrações é frequente um nascimento cerca de 30 minutos depois. O instinto
materno leva a que as cadelas rompam a membrana que envolve os recém-
nascidos, os lavem entre os nascimentos e cortem o cordão umbilical.
3ª Fase: Consiste na fase de expulsão das membranas fetais que ficaram retidas no
útero, já que estas estruturas podem ser expulsas antes, após ou durante os
nascimentos seguintes. Isto faz com que, em ninhadas superiores a uma cria, ocorra
uma alternância entre a 2ª e 3ª fase. As placentas fetais são muitas vezes ingeridas
pela mãe. Não se deverá permitir a ingestão de mais de duas placentas, a fim de
evitar a ocorrência de vómitos e diarreia. O final do parto ocorre quando há um
relaxamento total da cadela, que se dedica à limpeza de toda a ninhada. As
descargas dos anexos fetais (esverdeadas na cadela e avermelhadas na gata)
podem, porém, prolongar-se até 3 semanas após o parto.
https://www.google.com/search?
q=fisiologia+do+parto+animal&tbm=isch&ved=2ahUKEwjj6LmKl_n7AhX2OLkGHQO
NBRcQ2-
cCegQIABAA&oq=fisiologia+do+parto+an&gs_lcp=CgNpbWcQARgAMgcIABCABBA
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https://www.google.com/search?
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w=1519&bih=746#imgrc=ZsnOvSVGoTItAM
https://philarchive.org/archive/DASRAF-3#:~:text=O%20in%C3%ADcio%20do
%20parto%2C%20ou,a%20segunda%20fase%20do%20parto.
https://www.researchgate.net/publication/
267851484_Fisiologia_do_parto_em_suinos
http://www.cbra.org.br/pages/publicacoes/rbra/download/pag%20142%20v29n3-
4.pdf?viewType=Print&viewClass=Print
KIM, Bang-Sil.; SON, Chang-Ho. Time of initial detection of fetal and extra-fetal
structures by ultrasonographic examination in Miniature Schnauzer bitches. Journal
of Veterinary Science, Korea, v.8, n.3, p. 289 – 293, september, 2007.
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2019/05/15/
interna_revista_correio,755191/maternidade-no-mundo-pet-a-gestacao-de-cadelas-
e-gatas.shtml
https://tribunapr.uol.com.br/noticias/mundo/periodo-de-gestacao-em-caes-e-gatos/
JACKSON, Peter G.G. Obstetrícia veterinária. 2.ed. São Paulo: Roca, 2006.