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Quando houver área suficiente para o uso dos dejetos como fertilizante
orgânico, construir esterqueiras para armazenamento do dejeto, com tempo de
retenção mínima de 120 dias, recomendado pelos Órgãos de Fiscalização
Ambiental;
Águas residuais são aquelas que, de alguma forma, já foram utilizadas para uma
determinada finalidade humana. Em outras palavras, são os famosos esgotos.
Basicamente, são as águas descartadas após uso residencial, comercial, industrial
ou na agropecuária.
O papel ambiental das águas residuais tratadas ganha mais evidência e
importância a cada nova crise hídrica e ameaça de racionamento de água.
Porém, quando vemos especialistas em gestão hídrica fazerem seguidos apelos
sobre o uso racional da água, geralmente pensamos, exclusivamente, na
economia de água tratada que jorra nas torneiras de nossas casas.
Mas não é só isso! Esse tipo de alerta hídrico também contempla a recomendação
de zelo com a água bruta e, especialmente, com a água residual.
Hoje mais do que nunca, a segurança hídrica, a sustentabilidade e a saúde pública
dependem da coleta, do tratamento adequado e da devolução (à natureza!) das
águas previamente utilizadas nas residências, nas atividades comerciais e
industriais.
Ou seja, o tratamento correto das águas residuais – aquelas provenientes de
esgotos industriais e urbanos – é essencial para assegurar a proteção de
ecossistemas, a continuidade da atividade econômica, a qualidade dos mananciais
e da água que, de maneira cíclica, será novamente consumida nas residências,
nas fábricas, no comércio e no setor de serviços.
Em uma boa parte das cidades brasileiras, a água residual oriunda dos esgotos
domésticos é adequadamente tratada e devolvida à natureza.
Nesses municípios que possuem condições satisfatórias de saneamento básico –
situação que ainda inclui a oferta de água tratada -, o esgoto é coletado,
transportado por meio de redes de tubulações e, posteriormente, encaminhado
às Estações de Tratamento de Esgoto (ETE).
Depois de ser tratado nas ETEs municipais, o esgoto urbano é lançado com
segurança no mar ou em corpos hídricos de água doce como rios, córregos e
lagos, sem oferecer riscos de poluição e danos socioambientais.
O Brasil, contudo, ainda tem um grande déficit na área de esgoto tratado. Segundo
dados do Painel Saneamento Brasil, estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil
(ITB), apenas 32% dos habitantes de cidades brasileiras de porte médio – aquelas
com população entre 50 mil e 140 mil pessoas – têm acesso a redes de coleta e
tratamento de esgoto.
Isso significa que uma grande parcela do esgoto gerado no país ainda não é
tratada, lamentavelmente. Ou seja, é descarregada de maneira irregular no meio
ambiente, provocando impactos à natureza e à população.
Já os esgotos industriais, que são os resultantes dos processos fabris, devem ser
tratados de modo apropriado pelas empresas geradoras e depois devolvidos ao
meio ambiente.
Isso geralmente é feito em Estações de Tratamento de Efluentes Industriais
(ETEI), que são unidades particulares e especialmente construídas para o
atendimento de demandas industriais.
Em tempo: as diretrizes ambientais, sanitárias e técnicas envolvendo o tratamento
de efluentes industriais são estabelecidas por leis, decretos, normas e resoluções,
que são emitidas por órgãos e entidades competentes.
Esse regramento ambiental, que também diz respeito ao uso e à cessão de
outorgas da água no Brasil, se dá por meio de órgãos governamentais como:
CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente)
IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos recursos Naturais Renováveis)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
Ministério da Saúde (MS)
CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo)
2. Controle de Odor
3. Triagem
4. Tratamento Primário
5. Tratamento Secundário
6. Manipulação de bio-sólidos
7. Tratamento terciário
Esta fase é semelhante à utilizada pelas estações de tratamento de água potável
que limpam a água bruta para fins de consumo. O estágio terciário de tratamento
tem a capacidade de remover até 99% das impurezas das águas residuais. Isso
produz água efluente que está perto da qualidade da água potável. Infelizmente,
esse processo tende a ser um pouco caro, pois requer equipamentos especiais,
operadores de equipamentos bem treinados e altamente qualificados, produtos
químicos e um fornecimento constante de energia. Todos estes não estão
prontamente disponíveis.
8. Desinfecção
9. Tratamento de Lodo
Conclusão
O que é?
Clima tropical
Extensão territorial.
Controle da sanidade animal
Segurança alimentar
Tecnologia
Capacitação profissional
Corte
Leite
https://www.senairs.org.br/sites/default/files/documents/
retirada_de_fertilizante_do_biodigestor.pdf
CONCLUSÃO
O tratamento dos dejetos contribui para a redução de poluentes, oferecendo
possibilidades para reciclar os nutrientes da alimentação animal e colabora
com a preservação e melhorias nas propriedades físicas, químicas e biológicas
do solo, mantendo um sistema produtivo e sustentável.
Entende-se que os resultados obtidos são de grande importância na orientação
de implantação de um projeto de tratamento e aproveitamento de resíduos e de
uso da água da chuva, para pequenas propriedades rurais da Zona da Mata
Mineira, acredita-se que este trabalho possa servir de modelo/referencial para
outros produtores que desejam adequar suas propriedades à legislação
ambiental e consequentemente promover melhorias na qualidade do meio
físico ambiental, além de gerar uma economia de água.
Diante do exposto sugere-se:
- implantação de um sistema de aproveitamento de água da chuva com um
reservatório de 1 m³, calhas retangulares de 0,15 m de largura e condutores
verticais de 75 mm de diâmetro;
- construção de um biodigestor modelo canadense com um volume de 130 m³;
- utilização do biofertilizante como fonte de adubação nitrogenada para a
campineira, considerando uma lâmina de 329 mm ao ano;
- instalação de um manejo de aplicação do biofertilizante, aplicando-se 10m³
em cada área de 30 m², a cada três dias.
BIBLIOGRAFIA
https://www.scotconsultoria.com.br/noticias/pecuaria-sustentavel/53386/
manejo-de-dejetos-em-confinamentos.htm#:~:text=Considera
%C3%A7%C3%B5es%20finais,um%20sistema%20produtivo%20e%20sustent
%C3%A1vel.
https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/594897/tratamento-
e-reciclagem-de-aguas-residuarias-em-sistema-intensivo-de-producao-de-leite
https://saber.unioeste.br/index.php/actaiguazu/article/view/9609
https://scholar.google.com.br/scholar?
q=Manejo+de+dejetos+na+bovinocultura&hl=pt-
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https://core.ac.uk/download/pdf/328077670.pdf
http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1925