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Parasitarias
Jéssica Cruz
Teoria e prática na prevenção de Helmintoses nos animais domésticos
- A helmintologia compreende, além do estudo zoológico dos
helmintos, o estudo das helmintoses (verminoses), isto é, as doenças
por eles causadas, os meios usados para a cura e as medidas
profiláticas que devem ser empregadas para evitá-las
APRESENTAÇÃO DO TEMA
- Conhecer o parasito
- Conhecer o problema
- Diagnóstico de situação
CONHECENDO OS HELMINTOS
A. FILO PLATYHELMINTHES
- Classe Trematoda
- Classe Cestoda
- Classe Turbellaria
B. FILO ASCHELMINTHES
PROBLEMAS
◦ Animal cresce devagar ou não cresce como deveria pela interferência do parasito no animal
- Transmissão de doenças (zoonoses)
DIAGNÓSTICO DE SITUAÇÃO
- Desafio parasitário
- Sistema de produção
DIAGNÓSTICO
- Exame direto
DIAGNÓSTICO DE SITUAÇÃO
TRATAMENTO:
DENSIDADE ANIMAL:
- Objetivo da criação/rebanho
- Extensivo/semi-intensivo/confinado
- Manejo de pastagem/nutrição
CONTROLE:
DENSIDADE ABSOLUTA:
- Número de animais/área
DENSIDADE RELATIVA:
MANEJO NUTRICIONAL
- Animais bem nutridos apresentam maior capacidade de resposta às infecções por helmintos e
resposta à medicação utilizada para o controle da infecção diagnosticada
- Nutrição permite que o próprio organismo fique saudável e responda aos desafios que está
recebendo
ESTRUTURA FÍSICA
- Realizar treinamento da mão de obra para as funções solicitadas zelar também pela saúde do
trabalhador/peão
Helmintos parasitos de equinos: gastrenterites verminoses
em equinos
ebastianetto@yahoo.com.br
- Comercial: carne
- Entender qual é o indivíduo e qual sua posição, entender o risco exposto, quais parasitos
podem estar debilitando, quais tratamentos
CONCEITO
- Verminose subclínica (percepção mais difícil, além da observação tem que usar ações à mais
restos de fezes aderidos, análise de peso) e clínica (visível, perceptível) maioria são
subclínicas (aprimorar capacidade de diagnóstico)
◦ Às vezes, animal tem problema nutricional e, por isso, está com condição pior pode não ser
parasita (não receitar remédio sem necessidade, porque pode levar à resistência)
PRINCIPAIS HELMINTOS
DICTYOCAULUS ARNFIELDI
PARASITOS DE ESTÔMAGO
- Se infecção acontecer pela larva na pele (ciclo errático), larva fica um longo período
migrando (ferida aberta) ferida nunca trata, quando esta cicatrizando, larva volta a
migrar e ferida reabre
- Membro inferior, boca, face (arriada muito presa), olho,
jarrete = locais que equino, ao caminhar/trabalhar, costuma
ferir mosca causa lesão de habronema
- PPP = 60 dias
TRICHOSTRONGYLUS AXEI
- Parasito hematófago
- Potro parasitado com grande carga vai ser um animal com baixo desenvolvimento e má
capacidade de recuperação desenvolvimento comprometido o resto da vida
- Maior prevalência em jovens, mas animais adultos debilitados expostos à grande risco de
infecção também podem desenvolver
- Adulto: teria desenvolvido imunidade para aguentar infecção espera-se baixo risco
infeccioso e chance de desenvolver imunidade
STRONGYLOIDES WESTERI
CESTÓDEOS
- 20 cm de comprimento
- PPP = 6 meses
STRONGYLUS EDENTATUS
STRONGYLUS EQUINUS
OXYURIS EQUI
- Adulto parasito do ceco e cólon
- Patogenia: fêmeas realizam postura de ovos na região peri-anal, aderidos com substância
gelatinosa que causa intensa inflamação e prurido equino tenta se coçar e causa feridas
de pele evidentes + lesões necróticas no intestino (L4)
- Equino pode se infectar pela ingestão dos ovos embrionados no ambiente ou larvas
infectantes no ambiente/alimento
- Ciclo: eclosão da larva no ID, onde penetram nas vilosidades e mudam pra L4 se
alimenta da mucosa e adultos imaturos são encontrados no lúmen intestinal 50 dias após a
ingestão dos ovos embrionados fêmeas iniciam postura após 5 meses
- PPP = 5 meses diagnóstico longo (fita na região peri-anal para ver ovos)
PEQUENOS ESTRÔNGILOS
- Menor patogenicidade
- Adultos parasitos de IG
- Animais toleram infecções pesadas enterite catarral com espessamento das paredes do
IG
- Animais soltos: maior chance de serem contaminados nas épocas de verão e primavera por
coincidir com melhor época de desenvolvimento para parasito
◦ Lesando os tecidos
◦ Espoliando sangue
◦ Causando irritações
PRINCIPAIS SINTOMAS
- Má condição corporal, pelagem sem brilho, baixa performance animal muda comportamento
◦ Uso de remédio se deve ser feito, como será feito (mediante decisão técnica)
EPIDEMIOLOGIA
MANEJO E INSTALAÇÕES:
- Predadores naturais
◦ Primeiro passa vaca que come helmintos dos equinos não tem problemas
◦ Porém, pode ter problemas com outras doenças que não as parasitárias, como as viróticas
testar ovino para febre catarral maligna, por exemplo
DIAGNÓSTICO
- Importância: alto valor zootécnico dos animais, alta patogenia dos helmintos, problemas
de resistência à antihelmínticos
EXAME CLÍNICO
EXAME LABORATORIAL
- Hemograma
- OPG
- Xenodiagnóstico: habronema
- Diagnósticos complementares
TRATAMENTO
- Tratamento estratégico: planejamento
◦ Associação de produtos
- Trabalhar com bem-estar ambiental/genética permitir que animal use suas capacidades
biológicas p/ tolerar desafio
- Droga = mecanismo que auxilia na recuperação do animal remédio não substitui capim,
animal tem que estar em um ambiente que permita que ele se recupere
- Grande número de agentes com capacidade de infectar ruminantes grupos que merecem
maior atenção em função do impacto que causam
- Taxa de desfrute = % do total de animais que são abatidos por ano Brasil = 20%
(baixo) falta de controle dos nematódeos gastrointestinais (7 milhões)
IMPORTÂNCIA
- Importância econômica
- Tratamentos anti-helmínticos
INFECÇÃO X DOENÇA:
◦ Grande parte não apresenta manifestação clínica evidente importante saber fazer
diagnóstico (para isso, precisa fazer bem o exame clínico e a coleta para exame de
laboratório
◦ Bom exame clínico, boa abordagem do ambiente, bons dados
zootécnicos exame de fezes
VERMINOSE CLÍNICA:
- Diarreia
VERMINOSE SUBCLÍNICA:
- Retardo na reprodução
CONHECER:
- Via de infecção
- Patogenicidade
- Importância veterinária
VIA ORAL:
VIA PERCUTÂNEA:
VIA TRANSMAMÁRIA:
TOXOCARA VITULORUM
- Intestino delgado
STRONGYLOIDES PAPILLOSUS
- Difícil tratamento
- Em animais debilitados
HAEMONCHUS SP.
- Abomaso
- Edema de mucosa
OSTERTAGIA SP.
- Hematófagos
- Larvas formam nódulos na mucosa do abomaso
COOPERIA SP.
BUNOSTOMUM SP.
- Intestino delgado
- Quadro hematológico com alterações acentuadas, pode evoluir para prostração e óbito
OESOPHAGOSTOMUM SP.
DICTYOCAYLUS SP.
O HOSPEDEIRO
IDADE:
DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL:
- ~20% dos indivíduos apresentam 80% de todos os parasitas
variação genética grande em relação a tolerância ou não aos
parasitos
O AMBIENTE
DIAGNÓSTICO
EXAME CLÍNICO:
EXAME LABORATORIAL:
- Hemograma anemia
- Contagem de ovos por grama de fezes (OPG) amostra representativa da categoria animal
em análise (> 10%)
EXAMES COMPLEMENTARES:
Baerman
Necropsia
- Depende da patogenicidade 3.000 ovos para Coopeira não é infecção pesada/letal; para
Bunostomum, 100 já é.
FASE DE VIDA PARASITÁRIA
TRATAMENTO CURATIVO OU CLÍNICO:
TRATAMENTOS TRADICIONAIS:
TRATAMENTOS SUPRESSIVOS:
TRATAMENTO TÁTICO:
◦ Rotação de pastagens
◦ Confinamento
3ª dose (setembro)
SUINOCULTURA – RELEVÂNCIA
◦ Risco = intra-granja (da maternidade [mais limpa] até a terminação [mais suja]);
riscos externos (contaminantes da alimentação); introdução de uma nova genética;
utilização inadequada de vacina; momento correto ou não de fazer corte dos dentes
- Criação de suínos em sistemas livres e/ou com baixa tecnificação para consumo
próprio/comércio local ainda é expressiva no Brasil e merece atenção especial
- Fatores controlados
PARASITOS DE ESTÔMAGO
HYOSTRONGYLUS RUBIDUS:
◦ Prejuízo = não vai engordar no tempo que precisa manter animal além da previsão
STRONGYLOIDES RANSOMI:
- Nematoide rabditoide de distribuição cosmopolita com maior incidência em leitões
criados em região tropical
- Animais parasitados apresentam diarreia e podem evoluir para óbito após 10 dias da
infecção
- Ciclo homogônico ovos larvados nas fezes (infecção de outro animal após 24h)
TRICHINELLA SPIRALIS:
TRICHURIS SUIS:
OESOPHAGOSTOMUM SPP:
- O. dentatum e O. quadrispinulatum
STEPHANURUS DENTATUS:
- Peso médio = 120 kg não compensa ter porco muito pesado, pois o tanto que vai
ingerir de comida e a carne que vai produzir não é proporcional
- Quanto mais velhos, pior é o ganho de peso
- Animais abatidos com 200 kg (e não 150 kg) gasto maior com
comida
- Primeiro: diagnóstico
PREJUÍZOS ECONÔMICOS
ZOONOSES:
- Dipylidium caninum
- Hidatidose hepática
- Maioria dos proprietários desconhecem este risco de zoonose transmitida pelo seu
animal
SPIROCERCA LUPI
PHYSALOPTERA
TOXOCARA SP.
- T. cati
- T. leonina
T. CANIS
- Faz ciclo hepatotraqueal pode contaminar filhote via intrauterina e pelo leite
(infecção precoce nos cães)
PATOGENIA:
ALTA PREVALÊNCIA:
- Ambiente contaminado
T. CATI
T. LEONINA
TRICHURIS VULPI
PATOGENIA:
- Larva apatogênica
SINTOMAS: dores abdominais, diarreia ou constipação, sangue e muco nas fezes, vômitos,
anemia
CICLO:
PATOGENIA:
EPIDEMIOLOGIA:
- Fazer tratamento e repetir 4 dias depois (apetite é o primeiro que melhora) nova
análise clínica/diagnóstico
A. BRAZILIENSIS:
- Zoonose
- Penetra na pele aberta, com lesões, mas não completa seu ciclo
STRONGYLOIDES STERCORALIS / STRONGYLOIDES TUMEFACIENS
DIPYLIDIUM CANINUM
EPIDEMIOLOGIA:
- Cosmopolita
DIOCTOPHYMA RENALE
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLÓGICO:
CLÍNICO:
ANATOMOPATOLÓGICO:
DIFERENCIAL:
LABORATORIAL:
TRATAMENTO
- Estresse, irritação
- Diminuição de consumo
Filo Arthropoda
Classe Insecta
Classe Arachnida
Classe Crustacea
ÁCAROS DE TRAQUEIA
STERNOSTOMA TRACHEACOLUM
- Transmissão por contato direto da cavidade nasal principalmente machos (fêmea demora
a fazer muda)
- Água, ninhos, poleiros e fômites
SINAIS CLÍNICOS:
- Semelhante a bronquite
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO:
CONTROLE:
ÁCAROS DE ABELHAS
VARROA DESTRUCTOR
- Alimentam-se de hemolinfa
CONTROLE:
IMPORTÂNCIA:
- Estresse
- Aumento da mortalidade
DERMANYSSUS GALLINAE
- Ácaros hematófagos
CONTROLE:
ORNITHONYSSUS SYLVIARUM
RAILLIETIA SP.
CONTROLE:
- Ivermectina subcutânea
- Tiabendazole
INTRODUÇÃO:
TRANSMISSÃO:
- Estação do ano
PATOGENIA:
SINTOMAS:
EPIDEMIOLOGIA:
- Alta densidade
- Volume e umidade relativa do ar inadequados
DIAGNÓSTICO:
Pontos de eleição (pele glabra): cotovelos, bordas do pavilhão auricular e pele glabra
da região abdominal
TRATAMENTO:
- Ivermectina 0,3 a 0,5 mg/kg por semana durante 6 a 8 semanas via SC (3 aplicações
com intervalo de 10-15 dias)
◦ Neurotóxica para Collie, Old English Sheepdog, pastor Shetland e mestiços (ação sobre
GABA)
SINAIS CLÍNICOS:
DIAGNÓSTICO:
- Anamnese
- Raspado de pele
- Transmissão: mãe-filhote nas primeiras 72h de vida pelo contato íntimo pele fina,
sem pêlo, umidade
FORMAS DA DOENÇA:
DEMODICOSE LOCALIZADA
- Frequente em cães < de 1 ano: 90% com cura espontânea em 4-8 semanas
DEMODICOSE GENERALIZADA
◦ Demodex canis produz substâncias capazes de suprimir a resposta celular mediada por LT
- > de 5 lesões ou pododemodicose em 2 ou + patas ou quando uma
região inteira está comprometida
TRATAMENTO:
DEMODICOSE BOVINA
- Demodex bovis
- Acomete animais de qualquer idade contudo, é mais comum em adultos do que cordeiros
- Manifestação clínica nos meses mais frios do ano com ↓ incidência de luz
PATOGENIA:
SINTOMAS:
EPIDEMIOLOGIA:
- Meses quentes (↑ luz) ácaros latentes recuperação da pele e crescimento dos pelos
DIAGNÓSTICO:
- Raspado de pele
CONTROLE:
OTODECTES CYNOTIS
- Família Psoroptidae
DIAGNÓSTICO:
- Anamnese
TRATAMENTO E CONTROLE:
- Estresse, irritação
- Diminuição de consumo
- Custo com produtos e mão de obra controle depende da mosca, ciclo, etc
ORDEM DIPTERA:
- Muscomorpha
- Tabanomorpha
- Espoliação sanguínea
- Podem transmitir Anaplasma, Trypanosoma, AIE (equinos animal tem que ser
eutanasiado)
CICLO BIOLÓGICO
- Fêmea necessita de proteína animal (obtida no repasto sanguíneo) para a maturação dos
ovos
PREJUÍZOS
- Vetor da anaplasmose, AIE e “mal das cadeiras” T. evansi nos equinos e T. vivax nos
bovinos
◦ AIE: endêmica no pantanal (local úmido e propício) difícil controlar, não tem como
eutanasiar todos os animais
CONTROLE
- No controle geral de moscas, são usados sprays inseticidas com efeito residual em
estábulos e nos próprios animais
- Uso de armadilhas de cola há também as grades de eletrocução que podem ser úteis em
instalações de animais
MUSCA DOMESTICA
- Distribuição mundial
- Não são parasitas obrigatórios, mas podem nutrir-se de ampla variedade de secreções
animais, especialmente atraídos por feridas, lixo, fezes, leite (mastite ambiental =
transmissor mecânico), substâncias açucaradas, frutas e outros
PREJUÍZOS
- Estresse, irritação
- Diminuição de consumo
- Veiculador de doença patógenos presentes nos pelos das pernas ou na saliva
regurgitada
HAEMATOBIA IRRITANS
- Brasil – Roraima
HOSPEDEIROS
MEIO AMBIENTE
- Temperatura e pluviosidade
CICLO BIOLÓGICO
BIOLOGIA
- Abandona animal para mudar de hospedeiro (muito tempo em um só) e fêmeas, para
ovipositar, precisam de fezes frescas (400 ovos)
- Capacidade de migração: 15 km
- Durante o dia, se o calor é muito intenso, descem para a parte inferior do animal, no
abdome, onde se protegem dos raios solares
CONTROLE
- Médio = 50-200 moscas/animal pouca agitação no rebanho, poucas moscas nos bezerros,
ausência nos equinos
◦ Controle dirigido (apenas em alguns animais) como selecionar? = quanto mais agitado,
pior
STOMOXYS CALCITRANS
PREJUÍZOS
BIOLOGIA
- Diurnos
- Migração: 10 km/dia
CICLO BIOLÓGICO
CONTROLE
MANEJO SANITÁRIO:
- Lavouras
- Aração e gradagem
- Esterqueiras
DEFINIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO A LOCALIZAÇÃO:
QUANTO A BIOLOGIA:
- Vegetação densa
- Presença de vetores
- Presença de hospedeiros
PREJUÍZOS
- Condenação do couro
- Infecções secundárias bicheiras
CARACTERÍSTICAS
ADULTOS:
- Não se alimentam
CICLO BIOLÓGICO
- Pupação 8 dias
- 2-3 gerações/ano
EPIDEMIOLOGIA
CONTROLE
- Limpar os pastos, beiras de rios, lugares que animais bebem água
COCHLIOMYIA HOMINIVORAX
- Mosca varejeira
- Perda de peso
- Infecções secundárias
- Danos ao couro
BIOLOGIA
ADULTOS:
EPIDEMIOLOGIA
CONTROLE
- Aplicação de docamectina
- Limpeza de feridas
- Controle de carrapato
OESTRUS OVIS
- Miíase cativária
SINTOMAS
CONTROLE
IXODÍDEOS DO BRASIL
- Quando fala de ixodídeos, está se referindo à carrapatos
- Filo: Arthropoda
- Classe: Arachnida
- Ordem: Acari
- Subordem: Ixodides
FAMÍLIA ARGASIDAE
- ARGAS (1) afetam animais de produção, meios mais rurais (galinhas caipiras)
- OTOBIUS (1) parasita importado (entrou e saiu), parasita ouvido de ruminantes, mas
não é muito importante
DIRETOS:
- Transmissão de doenças
- Danos ao couro
INDIRETOS:
MONÓXENOS:
- Boophilus microplus
- Anocentor nitens
TRIOXENOS:
- Mas tem diferenças = alguns podem trabalhar com controle intensivo e outros precisam
de longo controle
- Carrapato no chão, põe os ovos pegam aves (Amblyomma sculptum), são hospedeiros de
larvas (se pega ave que voa, muda); no Rhipicephalus, pode focar no cão que pega tudo
- 25-30 dias larva engurgitada muda para ninfa fica de julho até outubro =
extremamente ativa, período de maior atividade em setembro
- Ninfa espera hospedeiro sobe, fixa, engurgita e cai no chão macho e fêmea (25-40
dias)
- Adultos ficam ali por até 2 anos (2 anos adultos + 6 meses larva: por isso é controle
longo)
- Fase de larva/ninfa pega qualquer animal fase adulta só alimenta de animal de porte
médio/grande (cavalos/capivaras na Pampulha)
- Manejo conjunto de bovinos/cavalo bovino como alimentador = separar animais, manejos
diferentes
- Fêmea bota ovo larvas até 6 meses ninfa até 1 ano adulto até 2 anos
- Não consegue falar que área está limpa em menos de 2-3 anos
DINÂMICA POPULACIONAL
B. MICROPLUS:
- Agente que tem 4 gerações não tem todas as gerações da mesma maneira
- Altitude elevada 3 primeiras gerações altas e, se tiver inverno mais rígido, 4ª mais
baixa
- Área quente gerações crescentes o tempo todo (carga parasitária em baixas altitudes
é sempre maior)
A. CAJENNENSE:
- Índice de perdas maiores, pois sobe e desce do hospedeiro, ambiente adverso por isso
começa com quantidade muito grande
HOSPEDEIROS
B. MICROPLUS:
- Hospedeiro do boi
- Mas, ainda que tenha altíssima especificidade parasitária, pode parasitar pequenos
ruminantes e cavalos
- Importância pequena, mas existe se tem cavalo na propriedade, tem que entrar no
programa de controle (controle diferente)
- Efeito da droga que vai utilizar tem que ser bem estudado pode ter intoxicação
violenta dependendo ou causar outros problemas
- Saber se outros hospedeiros são vulneráveis e que tipo de tratamento devem levar
A. NITENS:
- Cavalos orelha (pode pegar bovinos também), meato respiratório, crina, região
perineal
A. CAJENNENSE:
- Qualquer animal de sangue quente percepção: carrapato capta CO2 (por isso arma de
gelo funciona)
R. SANGUINEUS:
- Clima
- Altitude
- Tipos de pastagens
- Densidade animal
- Predadores não pode confiar, produção é tão grande que não teria quantidade de
predador para dar conta
- Conhecimento
- Pontos de estrangulamentos
- Infra-estrutura
- Treinamento de pessoal
CONTROLE DE CARRAPATOS
RHIPICEPHALUS SANGUINEUS
O AGENTE:
- Trioxeno = chão larva chão ninfa chão adulto (no mesmo hospedeiro ou outros)
- Hábitos nidícolas
O AMBIENTE:
- Urbano x Rural
IMPORTÂNCIA:
- Transmissão de patógenos
◦ Rickettsia rickettsii
- Econômica
CONTROLE:
- Catação
AMBIENTE:
- Inspeção
- Limpeza
◦ Intervalo de 14 dias
IMPORTÂNCIA:
- Depreciação do animal
CONTROLE:
- Peridiciocidade
◦ A pasta que põe na orelha e no meato respiratório protege por até 30 dias
- Bem-estar animal
- Saúde pública
- Impacto ambiental
- Prejuízos financeiros
- 100% dos carrapatos vão infectar a partir do estágio larval pode estar no capim ou
em frestas (hormônio de atração para aglomeração) aumenta probabilidade de pegar
hospedeiro ao passar
TRATAMENTO:
EPIDEMIOLOGIA:
- Potencial biótico
MEIO AMBIENTE:
- Pastagens cultivadas
- Crise econômica
- Doença peri-urbana
- Amblyomma = controle não pode ser na fase adulta, tem que ser larva e ninfa
◦ Período que vai de setembro a março é onde tem as crias (terço
final de gestação) fêmeas são susceptíveis no primeiro e no
terço final da gestação se usa concentração para adulto, tem
problema de aborto
FEBRE MACULOSA:
- Ação no foco
- Abril-maio = banho
CONTROLE DE CARRAPATOS:
- Conhecimento insuficientes
DISTRIBUIÇÃO E TRANSMISSÃO
- Descritas mais de 100 espécies diferentes em todo o mundo (maioria parasita animais
silvestres)
CLASSIFICAÇÃO
TAMANHO:
OBS: merozoítos (bananinhas que formam) X trofozoítos (o que entra dentro da hemácia,
formas diversas/em anel)
TROPISMO:
TRANSMISSÃO
- R. microplus
◦ Se for fêmea em fase reprodutiva, esporocinetos podem chegar aos ovos transmite a
Babesia para os ovos
- Toda Babesia tem transmissão transovariana em seu carrapato vetor T. equi não
transmite, por isso mudou de nome
- Fases que transmitem: larva (do ovo até larva já consegue estar na glândula salivar) e
adulto (se houver reinfecção ou infectar pela primeira vez)
OBS: ovo eclode larva nasce pronta (6 patas) ninfa (8 patas) adulto (8 patas)
CICLO DE VIDA
HOSPEDEIROS:
◦ Se bezerro não tiver contato com carrapato nesses 7 meses, vai ter problema sério
deixa de ser animal de maior resistência
AMBIENTE:
- Características Entre 20-70% dos animais > 9 meses tiveram contato com agente
- Características Mais de 70% dos animais > 9 meses tiveram contato com agente
- Porém, cada fazenda é de um jeito não depende só de clima, depende também de manejo
(tem que ter condição para carrapato sobreviver = pastagem)
- Conceito feito para Babesia, não para Anaplasma
PATOGENIA
B. BOVIS: visceral
SINAIS CLÍNICOS
- Febre - Anemia
- Perda de peso - Icterícia (rompimento de hemácias com formação de bilirrubina)
- Apatia - Morte
DIAGNÓSTICO
- Clínico
- Esfregaço sanguíneo
◦ Sangue venoso
- Gota espessa
- Necropsia
◦ Petéquias no coração
TÉCNICAS INDIRETAS
◦ Se floresceu = tem anticorpo (teve contato, mas não quer dizer doença necessariamente)
- ELISA
TRATAMENTO
ETIOLOGIA
- Ordem: Rickettsiales
- Família: Anaplasmatacea
- Gênero: Anaplasma
ESPÉCIES
◦ Menor patogenicidade
- A. marginale chega aos ovários por volta do 20º dia após queda
do hospedeiro
AGENTE:
- Dose infectante
HOSPEDEIROS:
- Raças europeias e cruzadas menor X maior susceptibilidade
◦ Importante que todas as categorias tenham contato com carrapato de forma controlada
◦ Decrescimento em 60 dias
◦ Nos primeiros dias de vida do bezerro, já é indicado que ele tenha contato com
carrapato
AMBIENTE:
◦ Conceito não é estático, pode mudar; e não foi feito para Anaplasma usar com cautela
ESTABILIDADE:
- Bezerros (mais resistentes) adquirem a infecção com 1-3 meses, se tornando portadores
assintomáticos
INSTABILIDADE:
- Alta morbidade
◦ Primo-infecção tardia
◦ Não conseguiram manter imunidade (mesmo tendo contato quando bezerro, passou muito
tempo sem haver contato/longos períodos sem contato com vetor) = animal adulto sem
resistência nenhuma, pois perdeu imunidade que tinha
CICLO E PATOGENIA
- Como agente não sobrevive muito tempo fora da hemácia, faz uma ponte entre hemácia e
outra quando hemácias se encostam
- Pico de parasitemia: entre 1-4 semanas após o aparecimento das primeiras hemácias
parasitadas
- Anemia máxima: 1-6 dias após o pico de parasitemia até 75% das hemácias destruídas
SINAIS CLÍNICOS
- Temperatura: 39-41°C
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLÓGICO:
- Presença de R. microplus
- Presença de dípteros
LABORATORIAL:
Enrofloxacinas
Imidocarb (3,0 mg/kg) – infecções mistas ou só Anaplasma (tem que usar doses maiores =
perigo)
QUIMIOPROFILAXIA:
- 2-4 subdoses de tetraciclina (2-4 mg/kg – IM), intervalados de 21-21 dias a partir dos
30 dias de idade
- Banho carrapaticida
PREMUNIÇÃO:
- Consiste em provocar uma imunidade artificial nos animais susceptíveis pela inoculação
controlada de cepas atenuadas de Babesia e Anaplasma
- Tratamento com drogas específicas para Babesia (~8-14 dias) e Anaplasma (~21-38 dias)
VACINAÇÃO:
- Cepa atenuada A. marginale (centrale) + B. bovis + B. bigemina (EMBRAVAC – Embrapa)
- Vem sendo utilizadas na região Sul do Brasil (área de instabilidade) clima leva a uma flutuação dos vetores
Giardia e Cryptosporidium
Giardia Duodenalis
ESPÉCIES
CARACTERÍSTICAS
- Protozoário
- Potencial zoonótico
- Genótipos: A, B, C, D, E, F, G
CICLO
- Ingere cisto rompe no estômago e libera trofozoíto multiplicação rápida por fissão
binária no intestino delgado, começa a cistar e formar novo cisto que será eliminado
PATOGENIA
- Diminuição de absorção
- Diminuição da secreção de peptidases, dissacaridases e amilase gordura nas fezes
SINAIS CLÍNICOS
- Diarreia crônica
- Emagrecimento
- Assintomática
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
CONTROLE
- Revacinação anual
- Vacinação
INTRODUÇÃO
- Protozoário
- Infecções mistas por esses agentes também são comuns (principalmente Cryptosporidium +
Rotavirus = mais comum)
CICLO
- Diarreia má absortiva
SINAIS CLÍNICOS
- Diarreia e desidratação
CONSEQUÊNCIAS DA DIARREIA:
- Desidratação
- Hipoanatremia
- Hipocloremia
- Hipercalemia relativa
- Hipoglicemia
- Septicemia
TRATAMENTO
- Hidratação
ELISA:
IMUNOCROMATOGRAFIA:
CITOMETRIA DE FLUXO:
- Pesquisa
PCR:
TRATAMENTO
FLUIDOTERAPIA:
- Manutenção: 50 mL/kg/dia
AINES:
- Diarreia supurativa com presença de fibrina
- Febre
- Inapetência
- Toxemia
CONTROLE
- Fatores predisponentes ambiente
- Maternidade, parto, manejo 24h pós-parto, bezerreiro vias de contaminação: fecal-oral,
aágua
- Colostragem qualidade, tempo, quantidade ingerida
Babesioses e rickettsioses de equinos, cães e humanos
- Equinos: Babesia caballi, Theileira equi
BABESIA SPP.
- Descritas mais de 100 espécies diferentes em todo o mundo (maioria parasita animais
silvestres)
- Anaplasma phagocytophilum
- Alguns países não possuem Babesia desde os anos 70 EUA, Canadá, Austrália, Japão
- Devendo-se estar atento para cavalos que vão para áreas endêmicas por ocasião de
competições quando animal não tem nenhum tipo de resistência/nunca teve contato, é
grave quando tem contato na fase adulta = pode levar à morte
** T. EQUI e B. EQUI **
- Ovos de carrapatos vetores NÃO SÃO INFECTADOS com Theileira (NÃO há transmissão
TRANSOVARIANA)
CICLO
TRANSMISSÃO
- Transmissão: iatrogênica e carrapatos (em MG, equinos são parasitados por R. microplus,
Dermacentor nitens e A. cajennense)
◦ Propriedades com equinos positivos para T. equi, porém não infectadas com R. microplus
AGENTE:
AMBIENTE:
- Principal problema inserção de animal portador em áreas livres com presença dos
vetores
HOSPEDEIRO:
- Potros perdem a imunidade adquirida no colostro, mas em áreas endêmicas se infectam
antes desse período
- Animais imunossuprimidos parasitemia pode chegar a 80% (morte por anemia aguda)
- Animal que entra na fase crônica fica imune por anos ou para o resto da vida
DIAGNÓSTICO
- Laboratorial: Exames diretos (fase aguda = fazer esfregaços quando detectar picos
febris; PCR)
TRATAMENTO
VETOR BIOLÓGICO
- América do Norte: carrapato Ixodes scapularis e Ixodes pacificus
- Fase aguda: febre alta, depressão, inapetência, ataxia, edema de membros, alterações
hematológicas (trombocitopenia, neutropenia, linfopenia e anemia branda) facilmente
confundido com Babesia/Theileria
TRATAMENTO
- Sinais clínicos normalmente desaparecem dentro de 7-14 dias sem tratamento, mas a
melhora é mais rápida com administração de oxitetraciclina
BRASIL
- No Brasil, existe poucos relatos deste agente, bem como de seus vetores naturais
- Atualmente, veterinários tem levantado a suspeita de casos de AGE em equinos com sinais
clínicos sugestivos de erliquiose e não responsivos ao tratamento para a piroplasmose
equina
** BABESIA CANIS **
- Espécies que acometem cães: B. gibsoni (pequena Babesia), B. canis (grande Babesia)
VETOR
- Brasil: R. sanguineus ciclo trioxênico, transmite o a gente em todas as suas fases e
desenvolvimento (larva, ninfa e adulta), ocorre transmissão transovariana
◦ Não se aplica para bovino/equino quer que animal tenha contato com mínimo que não
causa dano = imunidade
PATOGENIA
- Sequestro esplênico
SINAIS CLÍNICOS
DIAGNÓSTICO
◦ OBS: tóxicos calcular bem, aplicado pelo veterinário (injetável) observar reação
** EHRLICHIOSE CANINA **
*Todas as células
VETOR
TRANSMISSÃO
- Transfusão sanguínea
CICLO
- Formação das mórulas, sendo estas constituídas por um conjunto de corpos elementares
envoltos por uma membrana
FASE AGUDA E SUBCLÍNICA: aumento de IgG2, indicando aumento nos níveis de citocinas
derivadas de Th1
- Crônica: queda
DIAGNÓSTICO
CONTROLE
- Controle de carrapatos
- Controle de transfusões de sangue em clínicas e hospitais veterinários
TRATAMENTO
AGENTE
- Ordem: Rickettsiales
- Família: Rickettsiaceae
- Gênero: Rickettsia
- Prognóstico do tratamento:
DISTRIBUIÇÃO
- Casos esporádicos em alguns estados das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste
- Maior frequência de casos nas regiões Sudeste (SP, MG, RJ, ES) e Sul (principalmente
SC)
VETOR
◦ Complexo A. cajennense
- Amblyomma dubitatum
EPIDEMIOLOGIA
◦ Sem importância em saúde pública até então transmite de uma capivara para outra
somente
◦ Adultos canídeos
CICLO
HOSPEDEIROS
- A. sculptum não fixa em pequenos roedores / A. aureolatum não tem problema com cães
GAMBÁS:
- São susceptíveis
- Podem infectar carrapatos, mas com pouca eficiência em relação as capivaras menor
número na Pampulha
CAPIVARAS:
- Hipótese de que capivaras podem manter a bactéria, sendo um risco para saúde pública
FATORES DE RISCO:
- Desequilíbrio ambiental
CONTROLE E PREVENÇÃO
- Filo: Protozoa
- Família: Trypanosomatidae
SUBDIVISÕES
◦ Subgênero: Schizotrypanum
DIRETOS:
INDIRETOS:
MORFOLOGIA
CICLO
TRANSMISSÃO
OBS: vetor biológico = tem transformação de ciclo dentro do vetor (no vetor mecânico,
isso não ocorre)
** TRYPANOSOMA VIVAX **
- África: mais importante, com distribuição onde há mosca tsé-tsé (Glossina spp.)
- Pantanal: condição climática (quente/úmido) para dispersão mananciais de água que vão
proliferar vetores
AGENTE
HOSPEDEIROS
- África: bovinos, ovinos, caprinos, equídeos e camelídeos animais selvagens atuam como
reservatórios
VETORES
- África: vetor biológico (Glossina palpalis) área sem tsé-tsé = transmissão mecânica
por insetos hematófagos
- Expansão para América do Sul, América Central, Ásia, Caribe transmissão mecânica
TRANSMISSÃO
- Alguns surtos foram descritos na seca, porém com altas populações de vetores resíduos
de cana de açúcar
- Triângulo mineiro 80% de propriedades positivas não trocavam agulhas entre animais na
administração de vacinas e medicamentos
- Administração diária de ocitocina (IV) antes da ordenha para estimular ejeção de leite
uso de mesma agulha e seringa
PATOGENIA
- Parasitemia persistente que leva à anemia e emagrecimento progressivo alta
mortalidade (> 50%)
FASE AGUDA:
- PI = 2-31 dias febre, letargia, fraqueza, anemia, leve perda na condição física,
lacrimação, diarreia, aborto morte em até 5 semanas
◦ Não consegue manter picos com tanta frequência por não ter passado pela mosca
biológica
- Produção de toxinas neuroamidase, triptofol também leva aos sinais acima citados
▪ Como se estivesse envelhecendo hemácia antes da hora à medida que hemácia envelhece,
perde ácido e sai de circulação
◦ Triptofol hemólise
FASE CRÔNICA:
DIAGNÓSTICO
- Clínico e epidemiológico
TRATAMENTO
2016: “Vivedium” (CEVA) previne por até 16 semanas (de 4 em 4 meses, tem que repetir em
todo o rebanho)
PROFILAXIA
- Identificação dos fatores de risco: compra de animais sem procedência, uso de agulhas
em comum
** TRYPANOSOMA EVANSI **
TRANSMISSÃO
- Vetores: Tabanus importunus (picos entre setembro e janeiro, podendo permanecer com
alta população até março – final das águas)
- 2º momento: parasito atinge a medula óssea do hospedeiro, onde irá liberar toxinas
anemia progressiva (por diminuição na eritropoiese)
- Doença subnotificada em todo o Brasil: poucos estudos relatam a presença, pode estar
causando impacto econômico
- Tripanosomas presentes nas membranas submucosas e fluidos seminais dos órgãos genitais
do animal vão ser fonte de contaminação
- Parasito se aloja na mucosa genital externa (edema, prurido e dor após o coito)
multiplicação linfonodos da submucosa multiplicação atinge a circulação sanguínea
distribuição para o restante do corpo liberação de toxinas afeta sistema nervoso
fraqueza e incoordenação.
DIAGNÓSTICO
- Clínico
TRATAMENTO E CONTROLE
- Tratar fêmeas na estação de monta, porém muitos animais tratados permanecem portadores
- Exceção: apresenta perfil antroponótico (ser humano para ser humano) na Índia, Sudão,
Nepal, nordeste da China e Kênia
- Doença humana: diferentes formas Leishmania spp. causam uma variedade de doenças ao
ser humano, podendo estas serem classificadas de diferentes formas
- Leishmaniose cutâneo difusa (LCD): derme não ulcerada (lembra lesões lepromatosas)
- Dissemina por via linfática e sanguínea (alcança praticamente todos os órgãos) mais
grave e fatal, se não tratada
- L. chagasi, L. infantum
- PI = dias a meses
INTRODUÇÃO
◦ Em relação aos cães, é mais “democrática” = qualquer um pode ser afetado independente
da condição do tutor
L. (L.) infantum
- L. (L.) infantum: zoonose = Américas, Mar Mediterrâneo, África, China – precisa do cão
EPIDEMIOLOGIA
- Notificação obrigatória
- Brasil: endêmica com surtos frequentes maior incidência no Nordeste (92% dos casos)
CICLO
VETOR
RESERVATÓRIO
- A doença, em geral, afeta cães sadios, enquanto que geralmente humanos imunossuprimidos
são acometidos
- Leishmaniose visceral canina (LVC)
PATOGENIA
SINAIS CLÍNICOS
- Lesões cutâneas
- Emagrecimento
- Anemia
- Onicogrifose
- Alterações renais e hepáticas
- Enfraquecimento muscular
DIAGNÓSTICO
CLÍNICO:
PARASITOLÓGICO:
- ELISA: confirmatório
ACURÁCIA:
ELISA + RIFI:
TRATAMENTO
PORTARIA:
- Eficácia variável
CONTROLE
MEDIDAS ANTIVETORIAIS:
- Pulverização ambiental mensal
- Telas
PROGRAMA DE CONTROLE:
- Eimeria sp.
- Isospora sp.
INTRODUÇÃO
- Causa diarreia (às vezes sanguinolenta), perda de peso, anorexia e ocasionalmente morte
- Alta morbidade perdas econômicas = menor ganho de peso, menor conversão, menor
produção de leite/lã
ETIOLOGIA
- Filo: Protozoa
- Subfilo: Apicomplexa
- Classe: Sporozoa
- Ordem: Cooccodia
- Subordem: Eimeiriina
- Família: Eimeriidae
- Gênero: Eimeria
- Estritamente espécie-específica
- Principais espécies:
◦ E. ahsata – ovinos
◦ E. tenella – galinhas
◦ E. stidae – coelhos
CICLO
PATOGENIA E LESÕES
SINTOMAS:
- Enterite diarreica
DOENÇA CRÔNICA:
DOENÇA AGUDA:
EPIDEMIOLOGIA
- A coccidiose é uma doença de rebanho infecção autolimitante
no rebanho
- Espécie de Eimeria
- Estado nutricional
- Higiene
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
- Sintomas persistem até que as Eimerias presentes no corpo dos animais terminem o ciclo
de desenvolvimento
PRODUTOS:
- Via oral = amprolio, toltazuril (dose única, melhor), antibióticos ionóforos,
sulfamidina (sulfas, 3 doses)
Isospora sp.
- Parasita o sistema digestivo de caninos, felinos, suínos (+ importante) e humanos
PRINCIPAIS ESPÉCIES
- Suínos: I. suis
- Felino: I. felis (não patogênico para gatos com idade maior que 1 mês)
EPIDEMIOLOGIA
- Doença autolimitante
CICLO
- Oocisto eliminado nas fezes do suíno (imaturo, não esporulado) esporulação oocisto
maduro outro indivíduo ou o mesmo ingere (ambiente) ecistação (rompimento do cistos)
esporozoítos infectam células do intestino multiplicação micro e macrogametas
oocisto
PATOGENIA
- Hipertrofia de criptas
- Enterite necrótica
SINAIS CLÍNICOS
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
CONTROLE
- Desinfecção das baias com desinfetantes fortes: deficiente (continua tendo animais
eliminando oocisto e contaminando ambiente) sem vazio sanitário, não consegue fazer
desinfecção eficiente
- Limpeza de fezes das baias das porcas na maternidade (a cada 24 horas, principalmente
na semana antes e após o parto)
- Animais adultos são assintomáticos (filhotes se infectam pelo contato com as fezes das
mães)
- Principais sinais clínicos: diarreia com presença de muco e/ou sangue, vômito e
desidratação
- Controle
NEOSPOROSE
INTRODU ヌテ O
- Aborto
HOSPEDEIROS
DEFINITIVOS:
- Capazes de liberar oocistos não esporulados nas fezes em menos de 24h, já esporula
CICLO
◦ Esporozoítos – oocistos
*hospedeiro intermediário
TAQUIZOÍTOS:
- São ovoides
◦ Exógena: vaca prenha entra pela 1ª vez em contato acabou de adquirir e passou para
o bezerro aborto normalmente
◦ Endógena: doença disseminada no rebanho, contato não foi naquele momento bezerros
fracos PI
DIAGNÓSTICO
- Exames: realizados nas vacas e bezerros sorológico normalmente (presença de
anticorpos) = RIFI, ELISA
- Levantamento: pode ser realizado por uma amostra representativa animais com histórico
de aborto (rebanhos +)
REBANHOS NEGATIVOS:
- Biossegurança
REBANHOS POSITIVOS:
- Dependendo da viabilidade, melhor não fazer nada se prevalência não estiver alta
TRATAMENTO: animais +