Hexapoda

Generalidades:
- Maior táxon de animais (1.200.000 spp. descritas);
- Resultado da adaptação à vida no ambiente terrestre,
MORFOLOGIA E ANATOMIA ao vôo e à co-evolução com as plantas com flores;

DOS INSETOS - Sucesso do grupo:

> esquema corpóreo (resistência à dessecação)
> o vôo (dispersão, fuga, acesso ao alimento)
> desenvolvimento indireto (holometábolo)
- Táxons com maior nº de spp. (Coleoptera, Lepidoptera,
Hymenoptera e diptera) são holometábolos;

HEXAPODA – Morfologia externa

Tamanho
Forma do corpo: De frações de milímetros a mais de 300 mm de comprimento
(incluindo o volume do corpo e a envergadura das asas)
subgloboso subcilíndrico baciliforme
Exemplos de pequenos insetos:

Microhimenópteros das famílias

Scelionidae - Telenomus sp. Tetrastichidae - Tetrastichus sp.

Pulgão amarelo Automeris sp. (Lepidoptera) Bicho-pau (Phasmatodea)

das orquídeas
(Sternorrhyncha) comprimido deprimido

Pulga Piolho
(Shiphonaptera) (Phthiraptera)
Perileucoptera coffeella Hypothenemus hampei Exemplos de grandes insetos:
4-5mm de envergadura (LEP) 1,07 a 1,78 mm de comprimento
bicho-mineiro do cafeeiro (COL)
broca-do-café.

Meganeura sp. (t Odonata) 60 a 150cm de envergadura.

Representação artística.

“Mariposa imperador”: 260 -280 mm de envergadura (LEP)

Representantes das ordens DIP, ORT, COL, HEM, BLA, ODO

incluem insetos de grande porte.
Existem insetos menores que as maiores amebas
(Pelomyxa palustris - 3 mm diâmetro) e
maiores que os menores vertebrados
(Pygmornis idaliae - beija-flor com 30 mm comprimento)
A- Cabeça B- Tórax C- Abdómen
1. Antena 2. ocelo (inferior) 3. ocelo (superior) 4. olho composto 5. cérebro (gânglios cerebrais) 6. protórax 7.artéria
dorsal 8. tubos traqueais e espiráculos 9. meso-tórax 10. meta-tórax 11. asa (1ª) 12. asa (2ª) 13. intestino médio
(mesêntero) 14.coração 15. ovário 16. intestino posterior (proctodeo) 17. ânus 18. vagina 19. gânglios abdominais 20.
túbulos de Malpighi 21. tarsômero 22. garras tarsais 23. tarso 24. tíbia 25. fémur 26. trocanter 27. intestino anterior
(estomodeo) 28. gânglios torácicos 29. coxa 30. glândula salivar 31. gânglio sub-esofágico 32. peças bucais
 SEGMENTAÇÃO
TEGUMENTO C
P
cerda Tagmose (20 somitos):
ducto da
epicutícula glândula da - Cabeça (6) A1
hipoderme - Tórax (3)
exocutícula A2
- Abdome (11)
cutícula
endocutícula
hipoderme
P
célula glândula da
tricógena hipoderme
células da
hipoderme

CABEÇA CABEÇA
(Antenas - Tipos) (Inserção com o tórax)

Lamelada
CABEÇA TÓRAX
(Peças Bucais) (Tipos de Pernas)

TÓRAX
(Asas
Margens, Ângulos e Venação)

M costal

 umeral
 apical
M apical

 anal
M anal
TÓRAX TÓRAX
(Tipos de Asas) (Tipos de Asas) Coriácea

Nuas
Membranosas

Ordem Coleoptera

Pergamináceas
Pilosas
Escamosas
Tégminas - Anteriores

Ordem
Ordem Orthoptera Ordem
Ordem Blatodea
Lepidoptera
Thysanoptera

TÓRAX ABDOME
(Tipos de Asas) Halteres

Ordem
Diptera

Hemiélitro

CL Sub-ordem
Heteroptera
ABDOME
(Tipos de inserção
com o tórax)

REPRODUÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
DOS INSETOS

Cercos

Oviparidade:
MAIORIA DOS INSETOS: - REPRODUÇÃO SEXUADA E
tipo mais comum de reprodução
Oviparidade
Massa de ovos Ovos isolados

Teia anartoides (Lepidoptera)

Helicoverpa zea (Lepidoptera: Noctuidae)
(Hemiptera, Fulgoroidea)
Phytalus sp. (Coleoptera)
PODEM SER COLOCADOS SOBRE ANIMAIS
Berne (Diptera)

Dermatobia hominis
(DIPTERA: CUTEREBRIDAE)

Piolho (Phthiraptera)

PODEM SER COLOCADOS SOBRE A ÁGUA

Diptera (Tachinidae)
Mosquito (Diptera)
 PODEM SER COLOCADOS DENTRO DE OUTROS INSETOS PODEM SER COLOCADOS EM TECIDOS VEGETAIS

Parasitóides (POSTURA ENDOFÍTICA)

Bracon hylobii –
Parasitóide adulto
em oviposição

Pupas parasitóides sobre Mosca-das frutas (Diptera, Tephritidae)

restos da larva hospeira

Ovos podem ficar protegidos numa OOTECA

Desenvolvimento
embrionário é completado
dentro do corpo da fêmea
que deposita larva ou ninfa
em vez de ovos.

Ex: Alguns dípteros,

Strepsiptera e pulgões

Barata (Blattodea)
Sternorrhyncha – Aphididae - pulgão
 Tipos de Partenogênese:

Arrenótoca: ovos originam

machos (zangões)

Telítoca: ovos originam

Ovos se desenvolvem completamente, sem fêmeas (pulgão tropical)
nunca terem sido fertilizados.
Pode ser facultativa ou obrigatória.
Deuterótoca ou Anfítoca:
ovos originam machos e
fêmeas (pulgões de clima frio)
pulgão

Ex: Vespas - Braconidae. Ex Cotesia sp.

Produção de dois ou
mais embriões a partir
de um único ovo
(subdivisão do zigoto).

Ovo > forma jovem > pupa > adulto

 OVOS

Stethorus sp. Coccinellidae Dilobopterus sp. Phytalus sp.

Mantodea Heteroptera Neuroptera

Orthoptera

METAMORFOSE Ecdise
• Mudança de forma durante o desenvolvimento desde o
estágio de ovo-adulto. Exúvia

Ecdise: muda; processo de eliminação do exoesqueleto

Exúvia: cutícula (exoesqueleto) abandonada pelo inseto.
Estádio (estágio): intervalo de tempo entre duas ecdises ou
entre a eclosão do jovem até 1ª muda.
Ínstar: forma do ser durante um estádio
 METAMORFOSE Metamorfose incompleta
TIPOS DE METAMORFOSE caracterizada pela
Ametabolia: não há mudança de forma. ausência de pupa.
(Ovo > Ninfa > adulto)

Paurometabolia:
O recém eclodido se assemelha ao
adulto, porém não tem asas e
órgão genitais imaturos.

Ex: Thysanura

Paurometabolia: Hemimetabolia
Ex: Heteroptera (percevejos) Ex: Orthoptera (cachorrinho-da-terra)
Holometabolia: metamorfose completa
Ovo-Larva-Pupa-Adulto
Ex: LEPIDOPTERA
Lepidoptera (mariposas) Desenvolvimento
Coleoptera (besouros) holometábolo
Diptera (moscas)
Hymenoptera (vespas)

COLEOPTERA DIPTERA
Desenvolvimento Desenvolvimento

HOLOMETABÓLICOS
HOLOMETABÓLICOS
 LARVAS Eruciformes: pernas abdominais presentes, com
colchetes ou ganchos

• Tipos de larvas:
ÁPODES (c/ segmentação abdominal; apêndices apenas na cabeça. Dípteros,
sifonápteros, coleópteros e himenópteros)

OLIGÓPODES (c/ apêndices torácicos e cefálicos; s/ pernas abdominais

transitórias. Neurópteros,tricópteros e coleópteros)

POLÍPODES (c/ apêndices cefálicos, torácicos e espuripédios ou

pseudópodes. Lepidópteos, mecópteros, himenópteros e tricópteros)

Vermiforme: ápoda, porção anterior afilada e posterior

Limaciforme: aspecto de lesma , superfície ventral achatada.
truncada Larvas de moscas.
Diptera - Syrphidae
Curculioniforme: cabeça distinta, larva ápoda e levemente Escarabeiforme: cabeça distinta, larva encurvada e hexápoda
encurvada. Besouros curculionídeos. Besouros - Scarabaeidae

Buprestiforme: ápoda, protórax expandido lateralmente. Cerambiciforme: pernas torácicas curtas, vestigiais ou ausêntes,
Besouros - Buprestidae. segmentação acentuada. Besouros - Cerambycidae.
Carabiforme: pernas torácicas curtas, com 5 artículos. Elateriforme: corpo bastante quitinizado, pernas torácicas
Besouros - Carabidae curtas, 4 artículos. Besouros - Elateridae.

Campodeiforme: pernas torácicas longas e ágeis. LARVAS AQUÁTICAS

Besouros - Coccinellidae.

Mosquito (Diptera)
 NINFAS

Percevejo Grilo

Adultos e ninfas de barata Periplaneta americana

PUPAS PUPAS
Obteca (nuas ou em casulos): Apêndices intimamente ligados ao corpo
Livres ou exaratas:
• apêndices visíveis e afastados do corpo

Pupa de coleóptero
Mariposa
Borboleta
 PUPAS
Coarctata: pupa dentro da última exúvia larval,
nenhum apêndice do futuro inseto é visível.

Pupa de Diptera

Neurohormônio Hormônio Juvenil

(corpo cardíaco) (neotenina – corpo alado)
PRINCIPAIS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
ENVOLVIDAS NA METAMORFOSE

a. Gânglios cerebrais (células nervosas secretoras)

• Corpos cardíacos (armazenam hormônios que estimulam
periodicamente a glândula protorácica)

b. Glândula protorácica (produzem “ecdisona”)

c. Corpos alados: atuam na glândula protorácica
segregam o hormônio juvenil chamado de
“neotenina”, que impede o aparecimento de
caracteres adultos e é liberado constantemente na
hemolinfa, não sendo armazenado.