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Entomologia Aplicada

Entomologia Aplicada
Entomologia Aplicada
Entomologia Aplicada
Sistema de avaliação
Entomologia
Aplicada
Entomologia Aplicada

Morfologia e desenvolvimento
de insetos
Revisão de conceitos

Elisabete Figueiredo
José Carlos Franco
Classe Insecta - Morfologia externa

corpo dividido em 3 regiões

CABEÇA TÓRAX ABDÓMEN


(Romoser, 1981)
Tegumento

0,1-0,3 µm

10-500 µm

(Passos de Carvalho, 1986)


(Gullan & Cranston, 1994)
Quitina
– polímero de N-acetil-D-glucosamina (amino-polissacárído)
– estruturas filamentosas  inserem-se na matriz proteica

Esclerotização  rigidez
• processo irreversível
• escurecimento da exocutícula
• proteínas tornam-se insolúveis

complexo proteico  transformação em quinonas -


ligações de natureza polifenólica
desidratação controlada das cadeias proteicas
inseto crustáce
o

(Romoser, 1981)
térmitas

coccinelídeo

cochonilha

larva de escarabeídeo
Estruturas sensoriais nos artrópodes

Mecanorecetores– tato; audição

Quimiorecetores – gosto; olfato; CO2

Estatorecetores – Posição e movimento do corpo (direção e


velocidade), posição relativa das várias partes do corpo, em
particular dos apêndices

Termorecetores e Higrorecetores

Fotorecetores – visão (olhos compostos, olhos simples) e


intensidade de luz (ocelos)
Estruturas sensoriais nos artrópodes

Muitos dos “pêlos” nos artrópodes


são receptores sensoriais –
sensilas ou sedas
Fotoreceptores

Olhos compostos (omatídeos)

A acuidade visual é proporcional


ao número de omatídeos por
unidade de área
Ocelos dorsais
• adultos e ninfas (0-3)
• permitem a deteção de tonalidades de luz
e regular ritmos de atividade diurna

Ocelos laterais (stemmata)

• larvas
• pequena resolução de imagens
A evolução com as Angiospérmicas
moldou a visão cromática nos insectos

Muitos insectos têm uma visão


cromática com 3 tipos de
opsinas, com absorção máxima
nos 360 nm (UV), 440 nm
(azul-violeta) e 588 nm
(amarelo).
Permitem discriminar cores
simples e misturas de cores
Audição
• orgãos tipo membrana, tímpanos
(ortópteros, traças) ou órgãos
cordotonais, órgão de Johnston (abelhas,
dípteros)
• algumas espécies usam os sons como
sinais de comunicação.
Olfato e gosto

Palpo maxilar
Nos insectos a quimiorecepção
Antena: sensilla ocorre em diferentes estruturas
placodea e basiconica
sensoriais
são órgãos
quimioreceptores
Cabeça

flagelo

pedicelo antena

escapo

esclerito antenal

armadura bucal olho composto


Cabeça: tipos de antenas

massa
filiforme capitada

moniliforme
pectinada
serrada

flabelada
pedicelo
funículo
pedicelo

massa
aristada
flagelómero
geniculada plumosa
Gullan & Craston (1994)
clavada
Cabeça: tipos de antenas

filiforme setácea

serrada moniliforme

bipectinada plumosa

aristada
aristada

lamelada capitada clavada


Armaduras bucais - tipos

• Trituradoras
• Ectossugadoras
– muscóide
– libadora
– lambedora-sugadora
• Endossugadoras
– picadora-sugadora (e seus subtipos
incluindo escarificadora-assimétrica)
Trituradora

clípeo
labro
mandibula

maxila
lábio

www.biology-resources.com
Trituradora

11 lábio-superior
lábio-superior
ou
ou labro
labro

2 mandíbulas

2 maxilas

1 lábio ou lábio-
inferior
Adaptado de www.wikipedia.org
Lambedora-sugadora
Libadora
Muscóide

Antena aristada

olho
composto

Palpos
maxilares

pseudotraqueias
Picadora-sugadora
Picadora-sugadora
picadora-sugadora: subtipos dípteros
(mosquitos)
picadora-sugadora: subtipos tripes

escarificadora-
assimétrica
Tórax
protórax mesotórax metatórax
scutum scutellum

notum

pleura

sternum

episternum sutura pleural epimeron.

Adaptado de http://www.cals.ncsu.edu
PATAS
• 3 pares de patas, 1 par em cada
segmento do tórax
– patas verdadeiras só no tórax
– as larvas eruciformes possuem falsas patas
(pseudópodes) no abdómen

patas verdadeiras

1 2 3
falsas patas
PATAS
fémur tíbia

tarso

trócanter pré-tarso

coxa
tarsómeros

garra
ASAS – tipos e subtipos
• membranosas
• membranosas não revestidas
• membranosas com escamas
• “franjadas”

• tegminas Tipo de nervação


• élitros Complexa
• hemi-élitros
Simples

• halteres ou balanceiros
afídeo borboleta

ASAS
(hemíptero) (lepidóptero)

membranosas
membranosas c/ escamas

e percevejo
a hemi- (hemíptero heteroptero)
escaravelho (coleóptero)
élitro
élitro

membranosa
f membranosa
b térmita
(dictióptero isóptero) vespa (himenóptero)

membranosas
membranosas

c g
tripe
(tisanóptero) mosca
(díptero)
membranosa

membranosas franjadas
d h
balanceiros ou
halteres
ASAS

balanceiros
John Meyer John Meyer

John Meyer John Meyer


frénulo
hamuli

www.inra.fr
Nervação - sistema Comstock-Needham :
Costa (C) – junto à margem costal ou anterior
Subcostal (Sc) – 2ª nervura longitudinal logo abaixo da costal, normalmente não
ramificada
Radial (R) – 3ª nervura longitudinal com 1 a 5 ramificações atingir a margem da
asa
Mediana (M) – 4ª nervura longitudinal com 1 a 4 ramificações atingir a margem
da asa
Cubital (Cu) – 5ª nervura longitudinal com 1 a 3 ramificações atingir a margem
da asa
Anal (A1, A2, A3) – nervuras para trás da cubital, não ramificadas

A designação as nervuras transversais é baseada na sua posição em


relação às nervuras longitudinais
c-sc entre Costal e Subcostal
r - ligando ramos adjacentes da Radial
r-m - entre Radial e Mediana
m-cu - entre Mediana e Cubital
Nervação
margem anterior ou costal
ângulo
apical

ângulo anal http://www.cals.ncsu.edu (?)


Morfologia interna

Estrutura interna de um gafanhoto fêmea

(Hickman et al., 2008)


Sistema digestivo
• insetos são heterotróficos
• dieta tem que fornecer:
– hidratos de carbono (energia – uso e
armazenamento, quitina e outros polissacáridos
estruturais)
– proteínas - aa (proteínas estruturais – artropodina,
resilina, músculo (actina, miosina), ovo, enzimas,
hormonas, ribossomas)
– lípidos (hormonas, feromonas, ceras, óleos, memb.
celulares; fitoesterol ou colesterol é essencial pq
insectos não sintetizam esteróis)
– ác. nucleicos
– vitaminas (insectos conseguem fabricar vitaminas
lipossolúveis)
– minerais
– água
Sistema digestivo

origem
Int. anterior ou stomodeum
ectoderme
Int. posterior ou proctodeum

intima
endoderme
Int. médio ou mesenteron

memb. peritrófica

(Elzinga, 1987)
Sistemas digestivo e excretor
Sist. digestivo completo válv. esofágica ou cardíaca

papo proventriculo memb. peritrófica


válv. pilórica

cibário
cecos gástricos (2 a 10)
hipofaringe gl.e reserv. salivares

Intestino anterior intestino médio intestino posterior


trituração e armazenamento digestão, absorção, secreção acum. excr., absorção
cav. pré-oral, boca, faringe, cecos gástricos (m. peritrófica) íleo, cólon, recto, ânus
esófago, papo, proventrículo
Regimes alimentares

• Fitófagos (herbívoros) que trituram


• Herbívoros que sugam (seiva, néctares)
• Saprófagos (incluindo necrófagos)
• Predadores que trituram
• Predadores que sugam
• Parasitóides
• Sugadores de sangue
(Elzinga, 1987)

Sistema digestivo
Adaptação a diferentes
regimes alimentares

Câmara
filtrante

(Stoffolano, 2007)
Gullan & Cranston (2014)
Gullan & Cranston (2014)
Simbiontes digestivos

• Insetos que se alimentam lenhina, celulose


(dietas de difícil digestão), sangue, seiva (dieta
desequilibrada)
• Ajudar na digestão
• Providenciar nutrientes em que dieta é pobre
(ex. vitaminas, esteróis, aa)

• Protozoários, bactérias e bacteróides, leveduras


• Câmara de fermentação (zonas do IM e IP)
Sistema circulatório - funções

• Transporte de nutrientes
• Transporte de hormonas
• Transporte de metabolitos excreção
• Expansão cutícula
• Transporte de células e subst. sistema imunitário
• Maior eficiência respiratória (movimento
hemolinfa auxilia respiração)
Sistema circulatório

www.entomology.umn.edu

seio dorsal ou pericardial

seio perivisceral

seio ventral ou perineural


eapbiofield.wikispaces.com
Sistema circulatório
30-200
batimentos/min
Coração (tubo
fibromuscular com
câmaras providas de
ostíolos e válvulas) e
órgãos pulsáteis
acessórios (antenas,
patas, asas, cercus,
oviscapto; variável mov. peristálticos diafragmas
com insecto; órgão
pulsátil, músculos,
diafragmas, vasos)

(Elzinga, 1987)
diafragma dorsal
tubo digestivo

seio dorsal ou
pericardial
segmento
traqueal dorsal

tronco traqueal
seio
perivisceral
estigmas diafragma
ventral

segmento
segmento traqueal viscelar
traqueal ventral

seio ventral ou perineural cordão nervoso ventral (Elzinga, 1987)


Sistema circulatório
Hemolinfa

 Cor - normalmente transparente; amarelada; esverdeada


 Composição
 90% plasma – fluido aquoso com maior teor de aa,
proteínas, açucares, iões inorgânicos (nutrientes, hormonas,
metabolitos de excreção, subst. defesa); no Inverno pode
acumular ribulose, trialose ou glicerol (evitar congelamento)
 10% hemócitos – 25000 a > 100000 cél./mm3 (<< cél.
circulantes no sangue humano (cerca de 5000000 eritrócitos,
150.000-400.000 plaquetas e 4000 - 11000 leucócitos por mm3 )
 Não há hemoglobina (salvo alguns dípteros Nematocera
aquáticos – ex. lagarta vermelha dos arrozais)
Sistema imunitário

fagocitose
celular formação de nódulos
encapsulação
reações
imunológicas
acelular ou humoral
Sistema imunitário

• Imunidade celular
– células fixas (pericardiais e tec.
hematopoiéticos)
– células circulantes ou hematócitos
– pró-hemócitos
– plasmatócitos
– granulócitos….etc.

• Imunidade humoral
– substâncias normalmente presentes na
hemolinfa
– substâncias de síntese induzida
(drosomicina, dipterina, cecropina, etc.)
Sistema respiratório

sist. circulatório separado do sist. respiratório (como em mtos


outros artrópodes)
sist. respiratório = complexa rede de tubos (rede traqueal)

www.cartage.org.lb
• reserva de O2
• expansão tegumento
www.sci.sdsu.edu • espaço para crescimento
Sistema respiratório
quitina
O2
CO2
H2O

célula (Hickman et al., 2008)

www.entomology.umn.edu
Sistema respiratório

classif. em função do nº e localização de estigmas


Sistema respiratório

(Elzinga, 1987)
Sistema respiratório
Insectos aquáticos
• respiração cuticular (águas frias e agitadas) – tb endoparasitóides
• brânquias traqueais – evaginações do sist. traqueal c/ fina cutícula
permeável a gases (Ephemeroptera, Odonata-Zygoptera, Plecoptera,
Trichoptera); Odonata- Epiprocta têm brânquias traqueais internas no
recto – propulsão a jacto
• tubo respiratório ou sifão (sist. metapnêustico)
• bolhas de ar – debx élitros, entre corpo e sedas especializadas,
cobrindo 1-2 estigmas; actua tb como brânquia física; colapsa
• plastrão (estrutura especializada densa de pêlos rígidos hidrofóbicos) –
funciona como brânquia física que não colapsa
• hemoglobina – funciona como reserva de O2 para insectos que vivem
em águas pouco oxigenadas (lodos, pântanos) – “bloodworms”

kohm.org

Culex sp. ww.lechpietrzak.inter.net.pl


Sistema muscular

Endosqueleto

- tentorium
- apófises

- apódemas – projecções do tegumento


para o interior – onde se ligam músculos
Sistema muscular

(Elzinga, 1987)
Sistema muscular
Músculos directos de voo

Músculos indirectos de voo

http://www.amentsoc.org
Sistema muscular

Músculos directos e
indirectos de voo –
ex. gafanhotos,
libélulas

(Elzinga, 1987)

Músculos indirectos
de voo – ex. moscas
e mosquitos (Hickman et al., 2008)
E. Figueiredo
traqueia

saco aéreo

cordão nervoso tubos Malpighi

músculo

E. Figueiredo
Sistema
nervoso

Gullan & Cranston (2014)


Sistema nervoso

• Neurónios sensoriais
• Neurónios motores
• Interneurónios
• Células neurosecretoras

Gullan & Cranston (2014)


Sistema nervoso

Gullan & Cranston (2014)


Sistema
endócrino

Gullan & Cranston (2014)


Sistema endócrino

Corpora cardiaca (corpus cardiacum) –armazena e liberta neurohormonas


(neuropeptidos), incluindo PTTH
Corpora allata (corpus allatum) – JH

Glândulas protorácicas – ecdisteróides (hormonas de muda)

Glânglios ventrais SNC - Horm. eclosão e endurecimento da cutícula (bursicon)

PTTH = hormona protoracicotrópica (hormona cerebral);


JH = hormona juvenil

Meyer, 2009
Sistema endócrino - funções
• Regulação da muda
• Determinação forma na metamorfose
• Regulação diapausa
• Reprodução (ex. vitelinogénese, comportamento
cortejamento e cópula)
• Regulação actividades metabólicas e funções gerais do
corpo do insecto
• Regulação comportamento
• Regulação da programação da morte celular

Em resumo:
manutenção da homeostase, regulação de crescimento,
desenvolvimento e outros processos fisiológicos,
coordenação de comportamento
Padrões de desenvolvimento dos insetos

• Insetos ametabólicos:
sem metamorfoses

ovo – juvenil – adulto


adulto continua a efetuar
mudas

e.g., peixinhos de prata


Padrões de desenvolvimento dos insetos

• insetos hemimetabólicos: 5º
instar adulto

metamorfoses simples (ninfas) ou


incompletas (naiades)

instar

ninfa
(5 instares)


instar

Fêmea em
postura

2º 1º ovo
instar instar
e.g. libelinhas naiades
- vida aquática
Padrões de desenvolvimento dos insetos
• insetos holometabólicos:
metamorfoses complexas ou completas
adulto ou imago

ovo

pupa

(Gullan & Cranston, 1994)

larva
E. Figueiredo

Vantagem adaptativa: menor


competição intraespecifica
Holometaboly

A figure adapted from a review by Sehnal and colleagues (1996)

In Erezyilmaz, D. F. Integr. Comp. Biol. 2006 46:795-807; doi:10.1093/icb/icl033


(Truman & Riddiford, 1999)
desenvolvimento e metamorfose

Gullan & Cranston (1994)


Papilio machaon:
Pré-muda (apólise)

lagarta
Muda
ninfa de cochonilha-algodão

exúvia
Gullan & Cranston (2014)
quitinase

(Speight et al., 2008)


apólise apólise

CP

Gullan & Cranston (1994)


Discos imaginais
Origem embrionária dos segmentos de uma mosca adulta

discos imaginais

Proliferação a partir de discos imaginais


Remodelação celular
Morte programada (apoptose)

http://www.biology.arizona.edu/developmental_bio/problem_sets/Developmental_Mechanisms/developmental_mechanisms.html
terminologia

• ninfa • estado
• naiade • instar
• larva • estádio
• lagarta

• eclosão (do ovo)


• emergência (do adulto)
Estrutura do ovo de um insecto

0,02 – 20 mm comprimento

http://www.cals.ncsu.edu/course/ent425/library/tutorials/growth_development/egg_structure.html#1
Estrutura do ovo de um insecto
membrana
cório aeropilo micropilo vitelina

citoplasma vitelo núcleo

http://www.cals.ncsu.edu/course/ent425/library/tutorials/growth_development/egg_structure.html#1
Larvas
Protopóides

 pouco diferenciadas
 sem patas
 não apresentam segmentação
completa do abdómen
 cabeça diferenciada
 geralmente larvas de parasitóides
(formam-se no interior do
hospedeiro)
Larvas

Polipóides

 abdómen com segmentos


definidos.
 cabeça mais esclerotizada que as
protopóides.
 quando têm pseudópodes no
abdómen – eruciformes
lagartas ≤ 5 pares falsas patas
(lepidópteros)

(Gullan & Cranston, 1994)


Larvas

Oligopóides

 patas bem desenvolvidas, em


geral funcionais; sem falsas
patas abdominais.
 provenientes de embriões que
atingem no ovo um estado
avançado de desenvolvimento

(Gullan & Cranston, 1994)


Larvas Ápodas
 não possuem patas,
 apresentam algumas afinidades
morfológicas com larvas oligopóides
 corpo pouco esclerotizado (à semelhança
das larvas escarabeiformes)
 consoante o desenvolvimento da cápsula
cefálica:
• acéfalas – aparentemente não existe
cápsula cefálica
• hemicéfalas – existe cápsula cefálica mas
encontra-se reduzida e por vezes retraída no
protórax
• eucéfalas – cápsula cefálica desenvolvida,
em geral bem patente e esclerotizada

(Gullan & Cranston, 1994)


Pupas
Livres ou exaratas
 apêndices e asas não se apresentam
aderentes ao corpo.
 em certos casos podem deslocar-se
com o auxílio das patas.
Pupas
Coartactas

 dentro de um puparium (constituído pela


exúvia do último instar larvar)
 um subtipo do tipo exarata, pois apresentam
apêndices livres

Pupa de Coenosia attenuata Pupa de sirfídeo


fotografia de Joana Martins http://nzacfactsheets.landcareresearch.co.nz
Pupas
Obtectas
 apêndices ligados ao corpo, em
parte por secreções que se libertam
durante a muda
 geralmente mais esclerotizadas que
as exaratas.
 frequentemente no interior de
casulos; quando não em casulos,
fixam-se com o auxílio de ganchos
na extremidade do abdómen –
cremáster.

Kimberly Vann Pegram


Fontes

o Gullan PJ & Cranston PS (2014) The insects. An outline of


Entomology. 5th ed., John Wiley and Sons, Chichester
o Hickman C.P., Roberts L.S., Larson, A., l'Anson, H., Eisenhour,
D.J. 2006. Integrated Principles of Zoology. 14ªed., McGraw Hill
Higher Education. New York,
o Chapman RF (1972) The insects: structure and function. The
English Universities Press, Ltd, London, 831 pp
o Elzinga RJ (1987) Fundamentals of entomology. Prentice-Hall,
Inc, New Jersey, 456 pp
o http://www.entomology.umn.edu/cues/4015/morpology
o http://bugs.bio.usyd.edu.au/entomology
• http://www.tolweb.org/Animals
• http://www.ucmp.berkeley.edu/cambrian/camb.html
• http://www.ucmp.berkeley.edu/porifera/porifera.html
• http://animaldiversity.ummz.umich.edu/
• http://www.cals.ncsu.edu

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