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Panarthropoda 2

Riccardo Mugnai
Phylum Arthropoda
Etimologia
Palavra de origem do grega: arthros,
articulado e podos, pés

• 1.100.000 spp. (cerca de 80% dos animais)


• Estimados 6.000.000
• Encontrados em todos os ambientes
5 (4) subfilos, Com base número e estrutura das pernas e estruturas cefálicas (antenas, olhos, partes
orais). Cabeça com acron e mais 5 segmentos;
• Trilobitomopha † 5 pares de apêndices ( antena 1 e 2, mandíbulas,
maxilas 1 e 2).
• Cheliceriformes Cérebro dividido em 3 partes; protocerebro,
• Crustacea deutocerebro e tritocerebro

• Hexapoda Mandibulata Omatídeos com cone cristalino e córnea;


Atelocerata (Uniramia) Ecdise controlada por glândulas (orgão Y ou glândula
• Myriapoda protorácica)

Mandibulata
Atelocerata
Grupos Cheliceratomorpha Crustacea Hexapoda Myriapoda
Divisão do corpo 2 2 3 2
Prossoma e opistossoma Cefalotorax Cabeça, thorax e Cabeça e tronco
abdome abdome
Acron Olhos Olhos Olhos Olhos
protocérebro protocérebro protocérebro protocérebro
Segmento 1 - Antena I Antena Antena
deutocérebro deutocérebro deutocérebro
Segmento 2 Quelícera Antena II - -
tritocérebro tritocérebro Segmento préoral Segmento préoral
Segmento 3 Pedipalpo Mandíbula Mandíbula Mandíbula
Segmento 4 Pata I Maxila I Maxila I Maxila I
Segmento 5 Pata II Maxila II Labium (maxila II Maxila II
fundida)
Patas unirramosas (8) birramosas unirramosas (6) unirramosas

Myrmecia gulosa (Fabricius, 1775)


Subphylum - Crustacea
Etimologia
Palavra de origem latina:
crusta, crosta, superficie
dura e aceus pertencente a.

• 68.000 spp. em 6 classes


• Prevalentemente aquáticos,
poucos semiterrestres ou
terrestres.
Mandibulata
Atelocerata
Grupos Cheliceratomorph Crustacea Hexapoda Myriapoda
a
Divisão do corpo 2 2 3 2
Prossoma e Cefalotorax Cabeça, thorax e Cabeça e tronco
opistossoma abdome abdome
Acron Olhos Olhos Olhos Olhos
protocérebro protocérebro protocérebro protocérebro
Segmento 1 - Antena I Antena Antena
deutocérebro deutocérebro deutocérebro
Segmento 2 Quelícera Antena II - -
tritocérebro tritocérebro Segmento préoral Segmento préoral
Segmento 3 Pedipalpo Mandíbula Mandíbula Mandíbula
Segmento 4 Pata I Maxila I Maxila I Maxila I
Segmento 5 Pata II Maxila II Labium (maxila II Maxila II
fundida)
Patas unirramosas (8) birramosas unirramosas (6) unirramosas

Myrmecia gulosa (Fabricius, 1775)


Segmento 2 da cabeça com antena (presentes dois pares de antenas);
cabeça com 5 pares de apêndices (ant I, ant II, mand, max I e max II);
Olho náupliar derivado de 4 ocelos medianos
Nefrídios saculiformes 2 pares (segmentos 2 e 5);
Larva náuplio

Os apêndices cilíndricos ou foliáceos são primitivamente birremes (dois ramos),


com forma diferente.
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Cabeça e tórax fundidos (cefalotórax) e uma carapaça bem desenvolvida os
protege, formando câmaras branquiais bem definidas.

Os olhos são pedunculados.

No cefalotórax os primeiros três pares de pernas são modificados para funções


alimentares, os cinco restantes para função ambulatória (pereópodos). Os
pereópodos do primeiro par são geralmente
mais robustos e chamam-se de queíipodos. As pernas abdominais (pleópodos) são
especializadas para várias funções como nado, respiração e reprodução.
Ciclo de vida
A maioria é dióica.
Alguns espécies são monóicas (ex. cracas)
Poucos partenognéticas (ex. ostracodas)

Possuem algum cuidado parental: câmaras


incubatórias (cladocera), sacos anexos ao
abdômen (copépodos)

Larva típica: náuplio

Podem ocorrer migrações reprodutivas


para ambientes diferentes (ex. Macrobrachium
sp.)
Podem ocorrer migrações reprodutivas
para ambientes diferentes.

Assim, as fêmeas migram para o mar para


desovar.
5 classes
Ciclo de vida
A maioria é dióica.
Alguns espécies são monóicas (ex. cracas)
Poucos partenognéticas (ex. ostracodas)

Possuem algum cuidado parental: câmaras


incubatórias (cladocera), sacos anexos ao
abdômen (copépodos)

Larva típica: náuplio

Podem ocorrer migrações reprodutivas


para ambientes diferentes (ex. Macrobrachium
sp.)
Carcinicultura é uma técnica de criação de
crustáceos em viveiros.

O litoral do estado do Rio Grande do Norte é


uma das principais regiões dessa cultura no
Brasil.

- Espécies que se reproduzem no mar

- Atyidae sempre ligados a água


doce;
- Palaemonidae variável.

- Impactos ambientais.
Periodo de premuda,
regulado nos crustaceos por Estímulo é introduzido no
via hormonal SNC, células
produzido por células localizadas na região
neurossecretoras do gânglio
do nervo do pedúnculo ocular denominada central são ativadas.
medulla terminalis.

Hormônio é transportado por


Células que estão localizadas axônios até os corpora
no pars intercerebrais cardiaca (massas neurais
secretam ecdisiotropina. pares associadas ao gânglio
cerebral).

Carregado até as glândulas


É produzido o hormônio protorácicas estimulando-as
toracotrópico a produzirem e liberarem
ECDISONA.
Cambaridae
Procambarus clarkii O lagostim-vermelho é uma espécie invasora no
Girard, 1852 Brasil, originária do Estado da Louisiana, EUA.

Chega a medir 15 cm.


Coloração vermelho escura.
Quelípodos com papilas evidentes.

Espécie muito agressiva com os


outros decápodes.
Portadora de doenças para outros
crustáceos.

Na Europa em várias localidades


substituiu as espécies endémicas.
Os crustáceos apesar de não ser
muitos utilizados em
biomonitoramento apresentam um
altissimo potencial.

Como:
organismos sentinelas

bioacumuladores

indicadores de
conectividade de rios
Coleta especifica e preparação
Para a captura dos Malacostraca é aconselhado o uso de
peneira de pedreiro com malha de 3 mm. Para a captura dos
exemplares presentes junto à vegetação marginal de rios, usa-
se armadilhas com pedaços de carne.

Fixação
Com a finalidade de evitar a autotomia deve-se usar anestesia através de uma
solução de formol a 1-2%.

Para a conservação em fluido:


em álcool 70%.
Difilobotríase tênia do peixe
Diphyllobothrium Cobbold, 1858
Atinge cerca de 10 metros de comprimento.
Transmitida ao homem através da ingestão de
peixes crus, mal cozidos ou defumados em
temperatura inadequada.

A doença pode ser assintomática (80%),


variando de leve, moderada a mais
severa, apresentando dor e desconforto
abdominal, flatulência, náusea, vômito,
diarréia .

Dependendo das condições de


saneamento básico, pode, por isso,
disseminar-se para rios, lagos e mares,
contaminando os peixes locais.

Cosmopolita devido ao comécio de peixes.

Cozinhamento ou congelamento de peixes


mata o parasito.
No Brasil, durante os anos de 2004 e 2005, o
primeiro surto de difilobotríase, causada
pela espécie Diphyllobothrium latum, foi
registrado no estado de São Paulo em 55
indivíduos
que haviam consumido salmão chileno cru em
restaurantes japoneses e que em sua maioria
nunca havia saído do país. Nesta ocasião, após
investigações epidemiológicas, o Centro de
Vigilância Epidemiológica de São Paulo
registrou os primeiros casos autóctones desta
parasitose no Brasil (22).
Dracunculíase ou dracunculose
Famiglia Dracunculidae
Dracunculus medinensis LINNAEUS,
1758

Ciclo heteroxénico

Infecção por ingestão de copépodos


(Cyclops sp.) infectados.
As larvas penetram nas paredes do
estômago e intestino.
Maturação sexual e cópula. O
macho morre e a fêmea migra nos
tecidos cutâneos (70-120 cm).
Um ano após a infecção se localiza
na porção distal dos membros
inferiores para deposição das larvas
que são ingeridas pelos copépodos.
Artrópodos: Uniramia e Hexapoda

Docente
Dr. Riccardo Mugnai
5 (4) subfilos, Com base número e estrutura das pernas e estruturas cefálicas (antenas, olhos, partes
orais). Cabeça com acron e mais 5 segmentos;
• Trilobitomopha † 5 pares de apêndices ( antena 1 e 2, mandíbulas,
maxilas 1 e 2).
• Cheliceriformes Cérebro dividido em 3 partes; protocerebro,
• Crustacea deutocerebro e tritocerebro

• Hexapoda Mandibulata Omatídeos com cone cristalino e córnea;


Atelocerata (Uniramia) Ecdise controlada por glândulas (orgão Y ou glândula
• Myriapoda protorácica)

Mandibulata
Atelocerata
Grupos Cheliceratomorpha Crustacea Hexapoda Myriapoda
Divisão do corpo 2 2 3 2
Prossoma e opistossoma Cefalotorax Cabeça, thorax e Cabeça e tronco
abdome abdome
Acron Olhos Olhos Olhos Olhos
protocérebro protocérebro protocérebro protocérebro
Segmento 1 - Antena I Antena Antena
deutocérebro deutocérebro deutocérebro
Segmento 2 Quelícera Antena II - -
tritocérebro tritocérebro Segmento préoral Segmento préoral
Segmento 3 Pedipalpo Mandíbula Mandíbula Mandíbula
Segmento 4 Pata I Maxila I Maxila I Maxila I
Segmento 5 Pata II Maxila II Labium (maxila II Maxila II
fundida)
Patas unirramosas (8) birramosas unirramosas (6) unirramosas

Myrmecia gulosa (Fabricius, 1775)


Atelocerata (=Uniramia, =Tracheata)
Etimologia
Do grego a=negação + telo=extremidade+cerato=projeção (sem projeção terminal,
referindo-se à ausência do segundo par de antenas)

Apomorfias:
Um só par de antenas
Patas unirramosas
Traqueias

Myriapoda e Hexapoda
Sistema respiratório e excretor por
convergência evolutiva (?)

Oryctes sp.
Excreção

Myriapoda e Hexapoda
túbulos de Malpighi, tubos alongados que
retiram excreta da hemocele e descarregam-nos
no interior do intestino (não homólogos).

Respiratório
as traquéias.
Reduzido ou ausente nas formas
de pequeno tamanho.

Não homólogos (convergência


evolutiva) em contato com as
células dos tecidos
Sistema nervoso.
Protocérebro – nervos ópticos;
Deuterocérebro – nervos das antenas (ausente em quelicerados);
Tritocérebro – nervos do lábio, trato digestivo, queliceras, antenas (2.ª crustáceos).

gânglios
segmentares
Subphylum Myriapoda
Etimologia
do grego myrias, myriada = dezmil e pus, podos = pé.
Illacme plenipes Cook & Loomis, 1928 possui 750 pares.
11.500 spp. centopéias, piolhos-de-cobra.
Apomorfias:
- dois tagmas: cabeça e tronco;
- sistema respiratório de tipo traqueal (provavelmente por
convergência);
- sistema excretor com túbulos de Malpighi de origem
ectodérmica (provavelmente por convergência evolutiva).
Outras características:
• ocelos simples, olhos compelexos;
• trato digestivo simples – sem cecos digestivos;
• reprodução com transferença de espermatófora e
desenvolvimento direto.
4 classes
Classe Chilopoda (2.800 spp.)
Classe Diplopoda (8.000 spp.)
Classe Pauropoda (500 spp.)
Classe Symphyla (160 spp.)
sem grandes
Classe Chilopoda LATREILLE, 1817
Etimologia
do grego kilo = mil e pus, podos = pé.
2.800 spp. centopéias (3 a 6cm comprimento)

Tronco com 15 ou mais segmentos com pernas, o;


o primeiro par comumente garras de veneno
(forcípulas). O último par com função sensorial.
Glândulas repugnantes no lado ventral de cada
segmento.

Predadores de pequenos artrópodos, minhocas,


caramujos, nematóides etc.

3 spp. na lista das espécie vulneráveis e


ameaçadas portaria 444/2014 MMA.

Scolopendra sp.

forcípulas
(maxilípede)
Classe Diplopoda DE BLAINVILLE in GERVAIS, 1844
Etimologia
do grego diplo = dois e pus, podos = pé.

8.000 spp., piolhos-de-cobra ou embuás.


característica principal o DIPLOSSEGMENTO
(cada diplossegmento porta 2 pares de patas, 2
pares de gânglios ventrais e 2 pares de óstios
cardíacos).

Gnatoquilário: 1 par de maxilas fundidas


formando o piso da câmara pré-oral. A porção Polydesmida sp.
lateral coberta pelas mandíbulas.

Herbívoros (vegetação em decomposição).

Reprodução:
transferência espermática indireta;
órgãos copulatórios verdadeiros são apêndices
(patas 7º ou 8º) modificados em gonópodes que
recolhem o espermatóforo.

12 spp. na lista das espécie vulneráveis e Mandíbulas


ameaçadas portaria 444/2014 MMA
Gnatoquilário
Classe Diplopoda DE BLAINVILLE in GERVAIS, 1844
Etimologia
do grego diplo = dois e pus, podos = pé.

8.000 spp., piolhos-de-cobra ou embuás.


característica principal o DIPLOSSEGMENTO
(cada diplossegmento porta 2 pares de patas, 2
pares de gânglios ventrais e 2 pares de óstios
cardíacos).

Gnatoquilário: 1 par de maxilas fundidas


formando o Polydesmida sp.
piso da câmara pré-oral. A porção lateral coberta
pelas mandíbulas.

Herbívoros (vegetação em decomposição).

Reprodução:
transferência espermática indireta;
órgãos copulatórios verdadeiros são apêndices
(patas 7º ou 8º) modificados em gonópodes que
recolhem o espermatóforo.
Mandíbulas
12 spp. na lista das espécie vulneráveis e
ameaçadas portaria 444/2014 MMA Gnatoquilário
Classe Pauropoda
Etimologia
do grego pauro = pequeno (escasso número) e podo = pé.

Características:
- tamanho reduzido (0,5-2,0 mm);
- ausência dos olhos e presença de órgãos
fotossensíveis; Pauropus huxleyi Lubbock, 1867
- estrutura do segmento anal especifico;
- antenas com três flagelos terminais;
- ausência do sistema circulatório e coração;
- hermafroditas com fecundação cruzada.

Classe Symphyla RYDER, 1880Etimologia


Etimologia
do latin (plural), sym = juntas + phulē, phulon= triibo

Caracteristicas:
- tamanho reduzido (2-10 mm);
- olhos ausentes;
- maxilas fundidas para formar ul labium;
- tronco dividido em 15-20 metameros, protegidos
por placas dorsais;
- ultimo segmento com cercos;
- dioicos.
Scutigerella immaculata (Newport, 1845)
Subphylum Hexapoda
Corpo dividido em três tagmas:
cabeça (acron+5)
tórax (3)
abdome (11)

Três pares de apêndices locomotoras


no tórax.

As segundas maxilas fundidas num


labium.

subclasse
Entognata
subclasse
Insecta
Subphylum Hexapoda

- Sistema respiratório de tipo traqueal


(provavelmente parecido com os
miriápodes por convergência).

- Sistema excretor com túbulos de


Malpighi (provavelmente parecido com
os miriápodes por convergência).

Curculionidae
Classe Entognatha
Etimologia

Três ordens:
Collembola
Diplura
Elliplura (respiratório e boca)
Protura
As peças bucais numa cavidade da
cabeça recobertas por pregas cefálicas.
Musculatura das antenas intrínseca.
Tarso individido.

A condição de hexápodes poder ter sido


independentemente dos insetos e
independentemente dentro de cada
grupo.

Grupo polifilético (?).


Casse Insecta (=Ectognatha)

Peças bucais não oculta.


A maioria tem asas (condição pterigota).
Perfazem mais de 1 milhão de espécies.
Estima-se que possam existir entre 5 e 10
milhões.
Classe Insecta (Ectognatha)
Etimologia
Do latim insectus = cortado

Perfazem mais de 1 milhão de espécies.


Estima-se que possam existir entre 5 e 10 milhões.

Apomorfias:
Syrphidae
- Peças bucais não oculta.
- Antenas sem musculatura no flagelo.
- Tarsos subsegmentados.
- Articulação fêmur-tibial com dois
côndilos (um em Archaegnatha).
- Cutícula com cera.
- Espiráculos com mecanismo de
fechamento.
A maioria com asas.

136 spp. na lista das espécie


vulneráveis e ameaçadas
portaria 444/2014 MMA
Classe Insecta ........... (Ectognatha)

Perfazem mais de 1 milhão de espécies.


Estima-se que possam existir entre 5 e 10 milhões.

Se especializam para o ambiente terrestre seco:


- Cutícula com cera;
- Espiráculos com mecanismo de Syrphidae

fechamento (em muitos);


- inseminação direta;
- apresentam um ovodeposidor que permite
colocar os ovos em ambientes úmidos;
- desenvolvimento de olhos compostos;
- órgãos sensoriais acústicos.
Aparelho bucal
A segunda maxila é fusionada no labium.

As outras partes (ex. mandíbula e maxila)


variam em forma de acordo com os hábitos
alimentares.

Nos entognatos as peças bucais estão numa


cavidade da cabeça recobertas por pregas
cefálicas.

Os aparelhos bucais podem ser classificados


em:
- sugador (mosca e borboleta);
- picador-sugador (mosquitos e piolhos);
- mastigador ou triturador (gafanhoto,
grilo, barata e besouros);
- pungidor (cigarras);
- lambedor-sugador (abelhas).
Olho
• Ocelos simples nos estágios de larva, ninfa e
frequentemente em adultos.

• Estemas em larvas de holometábolos.

• Olhos compostos formado por muitas unidades


fotorreceptoras denominadas omatídeos.

• Omatídeos estrutura sensorial básica que se liga


ao nervo principal. Tem seu próprio campo visual
através de uma faceta quadrada ou hexagonal.
Os primeiros registros fósseis de insetos são do
Devoniano Inferior (390 milhões de anos atrás) e são
constituídos por exemplares desprovidos de asas.

Já em relação ao ambiente aquático, os insetos passaram a ocupar esses tipos de


habitats em várias ocasiões durante o curso da sua evolução. Os primeiros
registros fósseis são de efemerópteros do Carbonífero Superior (250 milhões de
anos atrás).
Cretáceo

coincidente com o
aparecimento e
expanção das
angiospermas

As angiospermas
passam de uma
polinização
anemofila a uma
entomofila.
Pterygota
Cada uma das asas é constituída por uma membrana fina
suportada por um sistema de veias.
A membrana é formada por duas camadas de tegumento.
Dentro de cada uma das veias principais existe um nervo e
uma traqueia e, uma vez que as cavidades das veias são
conectadas a hemolinfa passa a fluir para dentro das asas
A Hipótese Paranotal (ou hipótese do esquilo
voador) sugere que as asas do inseto se
desenvolveram a partir de lobos paranotais,
uma pré-adaptação encontradas em fósseis de
insetos que acredita-se ter auxiliado na
estabilização enquanto o animal caia ou
pulava.

A Hipótese Epicoxal sugere a origem para as


asas dos insetos pode ter sido as brânquias
abdominais móveis encontradas em muitos
insetos aquáticos, como em efeméridas.

Outras hipóteses:
- opérculo branquial;
- nadadeira;
- operculo espiracular;
- corte sexual;
- termorregulação.
Vantagem do voo

1- aumento da capacidade de fugir


dos predadores (ainda eram os únicos
a voar);

2- amplia a capacidade de busca de


alimento;

3 aumenta a capacidade de dispersão;

4- facilita encontro de parceiros.


Ordem Diptera
Etimologia
Do grego dí = duas + pterón = asa; nominativo plural: pterá.

Grupo de insetos representados por cerca de 151.000


espécies, conhecidos pelos nomes de
moscas e mosquitos.
O adulto caracteriza-se por apresentar apenas duas tipulidae
asas, sendo que o segundo par é vestigial, modificado
em um balancim (haltares).

Adulto com mandíbula alongada em forma de


estilete.

halteres

Tipula sp.
Reprodução
Reprodução e Desenvolvimento
A maioria é dióica
Ovíparos, alguns ovovivíparos ou vivíparos
(Aphidae, Hemiptera).
A determinação sexual é cromossômica com
heterogametia feminina (♀ X0, ♂ XY),
invertida em Lepidoptera e Trichoptera.

Repasse direto do esperma, poucas espécies


utilizam o repasse de esperma indireto com o Syrphidae
espermatóforo.

Elmidae

Acyrthosiphon pisum
Geralmente gonocoricos mas alguns
Hermafroditas
Estes hermafroditas podem ser de dois tipos:

- protândricos, os machos podem


mudar
de sexo tornando-se fêmeas;

- protogínico, as fêmeas podem mudar


de sexo tornando-se machos.
Papilio polyxenes Fabricius, 1775
O hermafroditismo protândricos é usado para
aumentar
a fecundidade das populações.
As fêmeas são maiores do que os machos.

em insetos: borboleta Papilio polyxenes


Reprodução e Desenvolvimento

Os segmentos genitais são os VIII e IX e


formam lobos que circundam a abertura anal:
epiprocto,
escleritos laterais
paraproctos.

Os últimos segmentos são modificados pela


transferência do esperma e a postura de ovos
(terminália).

Current Biology 2014


Neotrogla curvata Lienhard, 2013
Ímago
Dioicos
Existem casos de partenogênese (Phasmida)
O desenvolvimento pode ser classificado como:
• Ametábolos: não sofrem metamorfose.
Os jovens são iguais aos adultos. Exemplo:
traças e colêmbolos.
• Hemimetábolos: sofrem metamorfose
incompleta.
Os jovens (ninfas) são parecidos com os
adultos. Exemplos: gafanhotos,
percevejos,cupins e baratas.
• Paurometabolos: sofrem metamorfose
incompleta.
Os jovens (naiades) são bastantes parecidos com Ninfa com asas em formação
os adultos, mas vivem em ambientes diferentes.
Exemplos: libélulas e efêmeras.
• Holometábolos: sofrem metamorfose completa.
Os jovens são completamente diferentes dos
adultos. Dos ovos saem larvas que passam por
vários estágios antes de se transformarem em
pupas (casulos ou crisálidas), de onde saem os
adultos. Exemplos: borboletas, mosquitos, Pupa contida
Larva
besouros. no pupário
Holometábolos: sofrem metamorfose completa.

Os jovens são completamente diferentes dos


adultos. Dos ovos saem larvas que passam por
vários estágios antes de se transformarem em
Pupa contida
pupas (casulos ou crisálidas), de onde saem os Larva
no pupário
adultos. Exemplos: borboletas, mosquitos,
besouros (holometábolos).

As asas desenvolvem-se em bolsas invaginadas


no interior do corpo das lavas (endopterigotia),
as genitálias são desenvolvidas no corpo das
larvas e são exteriorizadas apenas na muda de
larva para pupa
vantagens

stratiomyidae

lucanidae
Reprodução e Desenvolvimento
Desenvolvimento tipicamente protostômio com
teloblastia.
Possuem algum cuidado parental: carregar os ovos
no corpo (belostomatidae, Heteroptera).

Belostoma sp.
Cl. Hexapoda
Scl. Archaeognatha
Archaeognatha
Scl. Zygentoma
Thysanura
Scl. Pterygota
Infraclasse Palaeoptera
Ephemeroptera*
Odonata *
Infraclasse Neoptera
Superordem Orthopterodea
Blattodea
Mantodea
Isoptera
Zoraptera
Grylloblattodea
Dermaptera
Plecoptera*
Orthoptera*
Phasmatodea
Embioptera
Mantophasmatodea
Superordem Hemipterodea
Psocoptera
Phthiraptera
Hemiptera (inclui Homoptera)*
Thysanoptera
Superordem Endopterygota
Megaloptera*
Rapidioptera
Neuroptera *
Coleoptera *
Strepsiptera
Mecoptera *
Siphonaptera
Diptera*
Trichoptera*
Lepidoptera*
Hymenoptera*

30 ordens
Scl. Archaeognatha
Archaeognatha
30 ordens Scl. Zygentoma
Thysanura
Scl. Pterygota
Infraclasse Palaeoptera
Ephemeroptera
Odonata
Infraclasse Neoptera
Superordem Orthopterodea
Plecoptera
Blattodea
Mantodea
Isoptera
Zoraptera
Grylloblattodea
Dermaptera
Plecoptera
Orthoptera
Phasmatodea **
Embioptera
Mantophasmatodea
Superordem Hemipterodea
Psocoptera **
Phthiraptera **
Hemiptera (inclui Homoptera)
Thysanoptera
Superordem Endopterygota
Megaloptera
Rapidioptera
Neuroptera
Coleoptera
Strepsiptera
Mecoptera
Siphonaptera
Diptera
Trichoptera
Lepidoptera
Hymenoptera
Os insetos são um grupo de grande sucesso evolutivo e
atualmente podem ser encontrados em praticamente todos os
ambientes terrestres e de águas doces. Poucos são de ambientes
marinhos.
Os insetos no ecossistemas são importantes para ciclagem de
nutrientes, como dispersores de sementes, como polinizadores.
Os predadores controlam a densidade das espécies predadas.
Algumas espécies são criadas com finalidade comerciais para
produção de mel (Apis mellifera Linnaeus, 1758) e corantes para
Apis mellifera
alimentação e culinária (Dactylopius coccus Costa, 1835).
De outra forma podem ser uma praga para os cultivos
(Leptinotarsa decemlineata SAY, 1824) e vetores de doenças
(Simulium sp., Anopheles sp.).

Dactylopius coccus
Simulium sp.
Praga agricula
Oncocercose
Oncocercose, também chamada “cegueira dos rios”
ou “mal do garimpeiro”.
Família Onchocercidae
Onchocerca volvulus Leuckart, 1893

Transmitida para o adulto de Simulium Latreille,


1802 (Simuliidae, Diptera).

A onconcercose infiltrou-se nas Américas com a


chegada dos escravos africanos, no início do século
passado.

Se as filárias migrarem para o olho (geralmente


acontece), causam reações de fibrosação levam à
conjuntivite e eventualmente à perda de visão até
cegueira absoluta.

Raramente, elefantíase do escroto e membros


inferiores se houver nódulos que obstruam os canais
linfáticos.
Casos de coevolução inseto-planta

Ophrys vernixia (O.Danesch &


E.Danesch) H.Baumann & Künkele Bombus sp.

Angraecum sesquipedale Thouars Xanthopan morgani (Walker, 1856)

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