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Aqüicultura em Recirculação
Por:
Luciene C. Lima
Méd.Veterinária, pós-doutora em Aqüicultura
e Ictiossanidade, Departº de Zootecnia,
Instituto Federal de Minas Gerais (CEFET-Bi),
Bambui, MG, Brasil
e-mail: lucolima@netscape.net
Myron J. Kebus
Med.Veterinário, M.Sc. Wisconsin Depart.
of Agriculture, Trade and Consumer Protection,
Division of Animal Health, WI, USA
e-mail: myron.kebus@wisconsin.gov
Foto 1 - Sistema projetado para produção de tilápias e de percas, utiliza caixas em madeira que abrigam
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fibras vegetais para filtração mecânica e como leito de biofiltro. Tanques com peixes podem ser
parcialmente vistos atrás das cortinas.
S istemas de recirculação para aqüicultura (SRA), também conhecidos como sistemas de reuso, têm
se popularizado na última década, sendo comumente encontrados em fazendas de produção de peixes
para consumo, em locais de vendas e revendas de peixes vivos e na maioria dos aquários públicos,
sendo também empregados para a produção de crustáceos, moluscos, répteis e anfíbios. O termo
“recirculação” se aplica a vários sistemas de altas densidades que reusam a água parcial ou
completamente. Embora essas tecnologias ainda sejam relativamente onerosas, seus benefícios são
inegáveis. As impressionantes produções durante todo o ano, viáveis em locais próximos dos
principais centros urbanos ou mercados consumidores, e a diminuta quantidade de água necessária
ao seu funcionamento, são algumas das características mais atrativas dos SRAs.
Existem SRAs altamente sofisticados, dotados de equipamentos com sensores especiais e comandados
por computadores; mas há também sistemas bastante simplificados, que operam com componentes
alternativos (Fotos 1, 1A, 2 e 2A). Assim, observadas as devidas proporções, SRAs existentes são
muito parecidos. Concisamente, eles são compostos pelas unidades de cultivo (tanques de peixes),
bombas de recirculação e um conjunto de equipamentos para tratamento da água. Todos removem
resíduos, oxidam amônia e nitrito, retiram dióxido de carbono e aeram a água antes que ela retorne
aos tanques de peixes. O que faz a diferença na produção em SRAs é o uso eficiente dos componentes
do sistema de tratamento de água, de acordo com o tipo específico de produção pretendida. Na
verdade, o grande desafio dos SRAs é obter um balanço perfeito e permanente da qualidade de água
circulante.
Foto 2 - Sistema composto de caixas, baldes e conexões em PVC. A caixa maior contém alevinos de tilápia e recebe
aquecimento individual e aeração. À esquerda está o biofiltro cujo leito filtrante é composto de brita de granulometria variada.
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Foto 2A - No biofiltro, a espuma colocada acima da brita funciona como filtro mecânico
Qualidade da água
A condição básica para o funcionamento de qualquer sistema de produção aqüícola é prover condições
para o desempenho zootécnico adequado dos animais, o que passa pela manutenção de excelente
qualidade de água ao longo de todo ciclo produtivo. O crescimento desejável exige rações protéicas de
boa qualidade, em quantidades determinadas pela idade e espécie produzida. Taxas de alimentação,
de metabolismo dos peixes e quantidade de resíduos gerados afetam a qualidade de água, pois
interferem na dinâmica de suas variáveis, causando impacto negativo nos animais cultivados.
Diferentemente de sistemas de fluxo contínuo, em que os resíduos são eliminados com a troca de
água, e de sistemas de viveiros, onde os processos biológicos naturais ficam a cargo das plantas,
essas transformações nos SRAs são de responsabilidade do filtro biológico. A qualidade da água
recirculada pelo sistema é diretamente proporcional aos resultados de produção em SRA. As variáveis
críticas da água incluem oxigênio dissolvido (OD), amônia não-ionizada (NH3), nitrito (NO2), pH e
dióxido de carbono (CO2).
Sólidos
A porção do alimento não assimilada pelo peixe é excretada como resíduo orgânico (sólidos fecais).
Quando degradadas, sobras de ração juntamente com as fezes consomem oxigênio e geram amônia,
por isso devem ser removidas do sistema o mais rapidamente possível. Enquanto os sólidos
decantáveis podem ser facilmente coletados em bacias de sedimentação, sólidos suspensos são
problemáticos. Os finos (< 30 micrômetros) perfazem mais de 50% do total de sólidos em suspensão
em SRAs e limitam significativamente a quantidade de peixe produzida no sistema em função da sua
capacidade de irritar tremendamente as brânquias, além de aumentarem consideravelmente a
demanda de OD.
A remoção de sólidos em suspensão envolve algum tipo de filtração mecânica utilizando, por exemplo,
filtros de telas e filtração granular (areia ou meio peletizado), com seus modelos diversos. Os filtros
de tambor, bem aceitos pela sua eficiência e pequena exigência de manutenção, usam um conjunto
de micro-telas de diferentes tamanhos que aprisionam os sólidos à medida que a água flui através
delas. Quando os sólidos se acumulam, o nível de água se eleva dentro do tambor, fazendo acionar o
sistema de retrolavagem das telas e descarga de efluente.
Resíduos nitrogenados
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cerca de 30% são amônia tóxica. Enquanto concentrações letais são bem estabelecidas, efeitos
subletais não são precisamente definidos, por isso, recomenda-se manter a amônia tóxica ao redor de
0,05mg /L.
Nitrito (NO2-) é produto da oxidação de amônia pelas bactérias Nitrosomonas spp, as quais crescem
no substrato do filtro biológico. Nitrito é prejudicial aos organismos aquáticos, devendo ser
monitorado constantemente nos tanques. Em SRAs com um biofiltro maduro (isto é, já bem
colonizado pelas bactérias nitrificantes) suas concentrações não devem exceder 10 mg/L por muitas
horas. Na verdade, o indicado é que permaneça aquém de 1 mg/L. Bactérias Nitrobacter, também
presentes nos biofiltros, são encarregadas de transformar nitrito em nitrato, o qual não oferece riscos
aos peixes. Algumas espécies toleram concentrações de nitrato de 200 mg/L. Quando em
concentrações elevadas, nitrito combina-se com a hemoglobina e produz metahemoglobina, que é
incapaz de transportar oxigênio pelo sangue. Assim, a intoxicação por nitrito, conhecida por doença
do sangue marrom, mata os peixes por sufocamento (Foto 3). Aqüicultores de SRA usam, como
medida preventiva, manter concentrações de cloreto de sódio (sal) na água de cultivo a proporção de
10:1, pois as células branquiais dos peixes capturam preferencialmente o sal da água, em vez do
nitrito.
Biofiltração
Controlar a concentração de amônia tóxica nos tanques é uma das tarefas principais de um sistema
de reuso. Mesmo havendo outras tecnologias disponíveis para remoção de amônia da água, em SRA a
filtração biológica ainda é o método mais usado. Os biofiltros são essencialmente recipientes
recheados de um dado substrato (leito) possuidor de uma grande área superficial onde espécies de
bactérias nitrificantes, Nitrosomonas e Nitrobacter, se aderem e se multiplicam para processar
amônia e nitrito. Cascalho, conchas trituradas, areia, contas de plástico, anéis plásticos, “bioballs” e
outros, são substratos comumente usados. Sua configuração e a maneira como eles contactam a
água, definem a configuração da unidade de filtração (filmes fixos, filtros rotatórios, meios
expansíveis ou meios diversos combinados). Dos biofiltros comercialmente disponíveis, aquele de leito
fluidificado é considerado o mais eficiente, considerando sua extensa área superficial. A areia de sílica
é usualmente o meio de escolha para esse filtro, com granulometrias de 0,45 a 2 mm. Quanto mais
fina a areia, mais lento é o fluxo de água pelo leito. No biofiltro de leito fluidificado, a água entra pelo
fundo e se distribui igualmente em direção ascendente. Aqueles em forma de “U” previnem da areia
se compactar quando se fecha a circulação de água pelo filtro.
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O grau de acidez, ou simplesmente pH, afeta diversas variáveis de qualidade de água, bem como
processos químicos e biológicos. Sua influência na dissociação de amônia tóxica já foi mencionada. pH
abaixo de 7,0 reduz a atividade das bactérias nitrificantes. Se a fonte de água é baixa em alcalinidade
(que é a capacidade de neutralizar a acidez), então o pH deve ser monitorado de perto, adicionando
bases como o bicarbonato de sódio (NaHCO3).
Embora o acúmulo de resíduos amoniacais seja o grande limitante da capacidade de suporte dos
SRAs, a concentração de OD para tanques e biofiltros é também crucial para a vida do sistema,
determinando a densidade de peixes produzida. Para manter concentrações adequadas de OD nos
tanques, o oxigênio deve ser adicionado numa taxa superior a que é consumida pelos peixes e pelas
bactérias do biofiltro mais a demanda para degradação de resíduos orgânicos (DBO). A quantidade de
oxigênio requerida é altamente ditada pelo tempo de permanência dos resíduos no sistema, aliada à
configuração do biofiltro.
É importante manter o sistema de aeração ou oxigenação funcionando muito bem pois em SRAs é
fácil perder uma produção tipicamente intensiva em questão de horas, ou menos. A adição de
oxigênio atmosférico ou remoção do excesso de CO2 em SRA é alcançado com uma variedade de
equipamentos tais como difusores, agitadores de superfície e colunas pressurizadas. Aeração direta
nos tanques é pouco eficiente porque a transferência de oxigênio de aeradores cai à medida que a
concentração de O2 se aproxima do nível de saturação do tanque. Uma estratégia simples, mas
bastante eficiente, é o uso de bombas de air-lift, que são basicamente canos verticais com injeção de
ar na sua parte inferior. Air-lifts além de incorporarem O2, agitam a água com bolhas de ar e
removem CO2 (Foto 4).
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Patógenos em SRA
Não importa quão bem um sistema aqüícola é manejado, problemas sanitários são sempre passíveis
de ocorrer. Um dos fatores decisivos para o êxito dos SRAs é a seriedade dedicada ao controle de
qualidade da água e manejo geral, com vistas à saúde dos peixes produzidos.
Em SRA os patógenos tendem a se concentrar à medida que o sistema amadurece. A maior parte
deles é considerada oportunista, causando doenças somente quando os peixes estão
imunossuprimidos. Entretanto, podem-se tornar numerosos e provocarem doenças também em peixes
saudáveis. O fluxo contínuo da mesma água espalha patógenos rapidamente, sobretudo em um
sistema com protocolos deficientes de desinfecção e esterilização. Bactérias mais isoladas em SRA são
Aeromonas spp, Vibrio spp, Mycobacterium spp, Streptococcus iniae e Flavobacterium columnare. Já
as espécies de parasitas que mais progridem incluem Trichodina, Ichthyophthirius (pontos brancos),
Costia e Tetrahymena (Fotos 5A, 5B e 5C). Sistemas fechados podem abrigar, ainda, fungos e vírus.
Para prevenir a entrada, a multiplicação e disseminação de patógenos, é necessário saber onde esses
se encontram, como se propagam entre os peixes e como inviabilizar seu potencial de ataque. O uso
apropriado de químicos no combate às enfermidades é ainda parte essencial do manejo sanitário em
SRA.
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Biosseguridade
Medidas de biosseguridade como limpeza, desinfecção e quarentena são fundamentais não somente
na estocagem dos peixes, mas ao longo do ciclo de produção, pois buscam a constante redução de
microrganismos e da sua disseminação entre as diversas unidades do sistema. Equipamentos como
redes, mangueiras e baldes facilmente hospedam patógenos, da mesma forma que bolsões de água
formados no piso. Daí o uso de pedilúvios nos acessos às instalações. A desinfecção de equipamentos
deve ser feita após uso entre tanques diferentes. Medida simples, mas eficaz, contra contaminações é
manter escovas, vassouras e puçás em local apropriado, longe do chão.
Em SRA, o próprio ambiente aquático é quem mais eficientemente espalha patógenos, já que tudo
que a água circulante toca fica contaminado. Um dos mais importantes reservatórios, porém, são os
próprios peixes, que podem agir como carreadores assintomáticos disseminando enfermidades na
água ou diretamente para outros peixes. Indivíduos moribundos e mortos, em especial, devem ser
removidos prontamente do sistema e descartados de acordo com a regulamentação vigente.
Outras fontes de propagação de microrganismos em SRA são o borbulhamento da água por aeração,
que gera gotículas que se comunicam entre os tanques e o contato direto dos peixes, favorecido pelas
altas densidades de estocagem. Há também os vetores como o parasita Argulus (“piolho de peixe”),
material e equipamento usados na rotina e as próprias pessoas. A estes somam-se o alimento vivo,
fresco ou congelado, facilmente contaminável por bactérias e a ração seca, susceptível ao tempero de
fungos, cujas micotoxinas causam intoxicação e morte aguda dos animais.
Dada a sua capacidade disseminadora de patógenos, principalmente porque passa e repassa pelos
tanques inúmeras vezes, a água de SRAs deve receber atenção máxima. Assim, dois métodos de
desinfecção comumente usados, a esterilização por raios ultra-violeta (UV) e ozonização são
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Ozonização
O sistema de desinfecção por ozônio introduz O3 em uma câmara de contato, a qual deve ser isolada
do local principal de estocagem dos peixes. O ozônio reage e quebra moléculas dissolvidas ou em
suspensão, bem como moléculas internas de patógenos presentes na água. Além de esterilizar, o
ozônio ajuda em outras partes do sistema promovendo claridade da água através da quebra de
partículas orgânicas que a turvam. Também melhora a biofiltração pela redução da carga orgânica no
biofiltro. Espécies têm sensibilidades diferentes aos resíduos de ozônio; pequenas quantidades na
água podem matar peixes e uma porção residual no ar pode ser tóxico para humanos. Em água
salgada, a atividade de remoção ou dissipação de ozônio é tipicamente mais lenta do que em água
doce e subprodutos da ozonização podem aumentar o risco de doenças (há indícios de que são uma
das causas de erosão na cabeça e da linha lateral de peixes).
Adequações de manejo como o incremento das trocas de água, nem sempre são capazes de debelar
problemas de surtos de doenças, daí a necessidade do uso de químicos. Entretanto seu uso é limitado
devido ao risco de comprometimento do biofiltro, peça fundamental dos sistemas de recirculação.
Estudos mostram que a formalina (“formol”), verde malaquita (ilegal para uso em peixes), azul de
metileno, sulfato de cobre e permanganato de potássio causam, em graus diferentes, efeitos
inibitórios nas bactérias do biofiltro. Desse modo, o verde malaquita não mostrou impactos no biofiltro
a 0,1 mg/L, combinado ou não com formalina a 25 mg/L. De maneira similar, sulfato de cobre a doses
de 1 mg/L e 5 mg/L não teve efeito significativo na biofiltração. Já o permanganato de potássio
causou 86% de inibição bacteriana a uma dosagem de 1mg/L, mas a 4 mg/L não redundou em efeitos
inibitórios expressivos.
Enquanto alguns estudos mostram que 25 mg/L de formalina não tem efeito notável, há outros
constatando redução da atividade bacteriana do filtro em 27% quando usada a 15 mg/L. A maioria
dos aqüicultores considera seguro o uso de formol na dose de 15-20 mg/L. Deve-se ressaltar que a
formalina combina-se com o reagente de Nessler (que é um componente da maioria dos kits para
testes de amônia), dando um resultado falsamente elevado de amônia. Nesse caso, recomenda-se
fazer o teste com reagente salicilato, que não reage com o aldeído fórmico.
Deve-se considerar que o verdadeiro impacto dos diversos químicos em um dado sistema depende da
combinação de fatores tais como a concentração da substância química, período de tempo sob
tratamento, carga orgânica, pH, temperatura, alcalinidade, taxas de filtração, concentração de
oxigênio, densidades de estocagem. Mais matéria orgânica no sistema reduz a probabilidade das
bactérias do biofiltro de serem atingidas ou mortas por esses químicos. No entanto, cargas orgânicas
excessivas levarão à inefetividade dos químicos como tratamentos.
Em SRA antibióticos são contra-indicados para banhos pela sua ação direta na destruição das espécies
de Nitrosomonas e Nitrobacter e também pelo perigo da instalação no biofiltro de cepas patogênicas e
resistentes a drogas. Estudos demonstram que o uso de antibióticos em banhos para tratamento
reduz de 44 a 100% a eficiência do biofiltro. Peixes em SRA são tratados em tanques isolados, sendo
reintegrados ao sistema somente após a troca de 100% da água.
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Uma substância comumente usada em sistemas de recirculação é o sal ou cloreto de sódio (NaCl), o
qual se mostra eficaz para prevenir e reduzir infecções parasitárias, prevenir o estresse e ainda, para
controlar concentrações de amônia tóxica. A maioria dos peixes tropicais tolera NaCl de 1-3 g/L,
concentração esta que não é prejudicial ao filtro biológico.
Conclusões
A busca por sistemas sustentáveis é um dos grandes desafios na produção comercial de animais
aquáticos. Por suas inegáveis qualidades como sistema de produção flexível, demandando ínfimas
quantidades de água e terra, além de quase não emitir efluentes, os sistemas de recirculação têm
despertado interesse em todo o mundo. Entretanto, embora considerados estado-da-arte, os SRAs
ainda carregam um conjunto próprio de problemas. Designs e componentes destes sistemas
continuam sendo desenvolvidos e melhorados. Estudos buscando formas de tornar os SRAs
economicamente mais acessíveis também estão florescendo.
As medidas sanitárias preventivas são determinantes para evitar as enfermidades nos SRAs. As
patologias, advindas primariamente de defeitos de funcionamento em alguma das peças de
engrenagem do sistema, como o biofiltro, impõem aos SRAs um manejo estrito. Controle de qualidade
da água é fundamental já que suas variáveis afetam a integridade do sistema imune dos animais,
influenciam o crescimento e multiplicação de patógenos diversos e determinam, ainda, a velocidade
dos processos de nitrificação do biofiltro. Saber como antibióticos e químicos afetam o sistema é,
adicionalmente, importante. Tais atitudes maximizam as chances de sucesso na adoção de SRAs.
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(disponível em www.was.org)
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