Você está na página 1de 12

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

BACHARELADO EM AGRONOMIA

BIO 568 - PISCICULTURA DE LAGOS E TANQUES REDES

DOCENTE - CESAR ANTUNES

DISCENTES: BEATRIZ MOURA, EDGAR BATISTA, EMILY BARBOSA, IURI BULHÕES,


ISABELLA MARTINS, JULIANA OLIVEIRA, LUCAS TAUMATURGO DE A. JUNIOR,
RUAMA MASCARENHAS LOPES.

RELATÓRIO

SISTEMA DE AQUAPONIA PARA PEQUENOS PRODUTORES

Feira de Santana - BA

2023
INTRODUÇÃO

A aquaponia consiste na produção de animais aquáticos, peixes, camarões


com integração do cultivo de vegetais como legumes e verduras sem utilização do
solo. O princípio básico desse sistema é o reaproveitamento de resíduos de peixes
e restos dos vegetais que através da ação de bactérias são transformados em
nutrientes, permitindo que esses nutrientes sejam usados para o crescimento de
plantas hidropônicas e possibilitando que a água seja reutilizada após a conclusão
de processos biológicos, físicos e químicos no sistema.

As principais vantagens da aquaponia incluem o uso de menos água para


dois cultivos, capacidade de produzir em áreas urbanas, o uso integrado de água e
fertilizantes, redução do risco de introdução de espécies exóticas em ecossistemas
nativos, produção de um produto de alta qualidade livre de pesticidas e antibióticos,
a diversificação e aumento da produtividade entre outras (BRAZ 2000; HERBERT,
2008 e CARNEIRO, 2015 apud OLIVEIRA, 2016). No Brasil, as espécies de peixes
mais utilizadas em nosso sistema aquapônico são tilápia e carpa Koi, pois são mais
fáceis de manejar, toleram uma gama mais ampla de parâmetros de qualidade da
água e são facilmente encontrados alevinos para reprodução, e a hortaliça mais
cultivada é a alface (GIACOMINI et al, 2022).

Segundo Queiros et al (2017) os sistemas de aquaponia são constituídos


basicamente com tanques para criação de peixes, filtros para tratamento de água e
bancadas de hidroponia, em todos os sistemas os tanques de peixes são
interligados há um sistema de filtragem. O sistema de aquaponia da extação
experimental da UEFS foi desenvolvido em parceria pela Prefeitura de Feira de
Santana, por meio da Secretaria de Agricultura, e a UEFS (Universidade Estadual
de Feira de Santana), através da Pró-reitoria de Extensão, sendo uma ótima
alternativa para pequenos produtores rurais em locais com dificuldade de água, pela
baixo custo de produção aliada a facilidade do manejo e baixo consumo de água.

OBJETIVO

Produzir alimentos de forma integrada, com materiais de baixo custo e em


pequenos espaços para agricultores familiares.
MATERIAIS

● BOMBONAS
● TANQUES DE 1000L
● MUDAS VEGETAIS
● ALEVINOS
● ARGILA EXPANDIDA
● BOMBA HIDRÁULICA
● PALLETS
● TUBOS E CONEXÕES EM PVC
● BALANÇA

FUNCIONAMENTO

Em um sistema hidropônico com aquaponia, a interação entre os peixes e as


plantas é fundamental para o funcionamento do sistema. Os peixes são alimentados
e produzem excrementos, que são ricos em nutrientes, como nitrogênio, fósforo e
potássio. Esses excrementos são transformados em compostos solúveis pelas
bactérias benéficas presentes no sistema, que são responsáveis pela filtragem
biológica. Bactérias nitrificantes dos gêneros nitrosomonas e nitrobacter são
responsáveis pela conversão da amônia (NH3) em nitrito (NO2 - ) e este em nitrato
(NO3 - ), transformando substâncias tóxicas produzidas pelos peixes em nutrientes
assimiláveis pelas plantas. A água do tanque de peixes, contendo os excrementos
dos peixes e os nutrientes, é então bombeada para o sistema hidropônico, onde as
plantas absorvem esses nutrientes através de suas raízes imersas na solução
nutritiva. As plantas utilizam os nutrientes para seu crescimento, purificando a água
ao mesmo tempo.

Como o nitrogênio é o nutriente requerido pelas plantas em maior quantidade


e o nitrato é a forma preferida de absorção, a compreensão e o manejo adequado
das colônias de bactérias é de fundamental importância na aquaponia. O
surgimento dessas bactérias num sistema de aquaponia se dá de forma natural num
ambiente chamado de filtro biológico, porém pode ser estimulado pela introdução de
água trazida de outro local onde é conhecida sua presença. Geralmente são
necessários 20 a 40 dias após a introdução dos peixes para que um sistema
aquapônico apresente seu ciclo de nitrificação em equilíbrio e seja possível o início
da introdução das plantas.

À medida que a água passa pelas raízes das plantas, ela é filtrada
biologicamente pelas bactérias benéficas, que convertem os resíduos dos peixes
em compostos menos tóxicos, como nitratos, que são absorvidos pelas plantas
como fonte de nutrientes. Essa filtragem biológica é um processo fundamental para
manter a qualidade da água para os peixes. Após passar pelo sistema hidropônico,
a água retorna ao tanque de peixes, completando o ciclo.

O sistema hidropônico atua, assim, como um sistema de purificação da água


para os peixes, enquanto as plantas obtêm os nutrientes necessários para seu
crescimento. Além dos benefícios da recirculação de nutrientes e da filtragem
biológica, a aquaponia também pode ser uma forma eficiente de economizar água
em comparação com outros métodos de cultivo convencionais. Isso ocorre porque a
água é recirculada continuamente no sistema, sendo reutilizada pelas plantas e
pelos peixes, resultando em um uso mais eficiente desse recurso natural.

É importante ressaltar que a criação de tilápias em um sistema aquapônico


requer cuidados adequados com relação à alimentação, monitoramento dos
parâmetros de qualidade da água, manejo dos peixes e das plantas, e manutenção
do sistema de filtragem biológica. A compreensão e o manejo adequado desses
aspectos são essenciais para o sucesso de um sistema aquapônico.

O funcionamento básico do sistema aquapônico presente no EEA pode ser


resumido em alguns passos principais:

● Tanque de peixes: O sistema começa com um tanque de peixes, onde as


tilápias são criadas. Esse tanque deve ter um bom sistema de filtragem para
manter a qualidade da água e garantir o bem-estar dos peixes.
● Sistema de circulação de água: A água do tanque de peixes é bombeada
para o sistema hidropônico, onde é utilizada para alimentar as plantas. A
água é distribuída para os canais ou tubos onde as plantas estão crescendo.
● Substrato ou solução nutritiva: No sistema hidropônico, as plantas podem ser
cultivadas em substrato, como perlita, vermiculita, fibra de coco, ou mesmo
diretamente na água, sem substrato. A solução nutritiva, que contém os
nutrientes necessários para o crescimento das plantas, é adicionada à água
ou aplicada sobre o substrato.
● Raízes das plantas: As raízes das plantas ficam imersas na solução nutritiva,
onde absorvem os nutrientes diretamente. As plantas não precisam buscar
nutrientes no solo, como ocorre no cultivo convencional. As plantas usam
bolinhas de argila para se fixarem e se desenvolverem da melhor forma.
● Filtragem biológica: A água do sistema hidropônico retorna ao tanque de
peixes após passar pelas raízes das plantas. Durante esse processo, ocorre
a filtragem biológica, onde as bactérias benéficas convertem os resíduos
produzidos pelos peixes em nutrientes que são absorvidos pelas plantas.
● Monitoramento e ajustes: É importante monitorar regularmente os níveis de
pH, nutrientes e temperatura da água no sistema hidropônico, bem como
garantir a saúde e bem-estar dos peixes no tanque. Ajustes na solução
nutritiva e no sistema de circulação de água são feitos conforme necessário
para otimizar o crescimento das plantas e a saúde dos peixes.
● Colheita: As plantas cultivadas no sistema aquapônico podem ser colhidas
quando estiverem maduras para consumo. A colheita pode ser realizada de
forma contínua, permitindo o cultivo sucessivo de plantas em um sistema
hidropônico bem planejado.

REPRODUÇÃO

A tilápia é um peixe que se reproduz de maneira natural e muito espontânea


em todos os anos de sua vida, a sua reprodução ocorre através da desova, que é a
forma mais adequada na piscicultura para a produção de alevinos. Em condições
ideais a tilápia conseguem atingir a maturidade reprodutiva precocemente como por
exemplo as tilápias fêmeas conseguem atingir a sua maturidade reprodutiva em
uma faixa de 3 a 4 meses de vida, com um peso mínimo de 100g podendo fazer
desovas a cada 30 dias, desde que esteja em condições favoráveis, esse é um dos
motivos para que a tilápia seja a espécie de peixe mais escolhida na prática da
piscicultura. Não há muitas exigências para que ocorra a reprodução da tilápia, a
temperatura da água só precisa estar acima de 21°, sendo que a temperatura ideal
fica entre 27° a 29°, também é necessário que o pH da água esteja levemente ácido
ou levemente alcalino.

O processo de reprodução inicia-se na construção do ninho feito pelos


machos, eles realizam a limpeza e escavação do local do ninho com a boca, em
seguida cavam um diâmetro de 30 a 40 cm com cerca de 8 cm de profundidade.
Depois da construção do ninho os machos atraem as fêmeas para o ninho através
da liberação de feromônios. Logo após as fêmeas serem atraídas elas são
induzidas, pelos machos, a realizar a desova através de empurrões com a boca e
assim que elas realizam a soltura dos ovócitos os machos irão fecundá-los com o
seu sêmen.

Após a fecundação dos ovos, feita pelos machos, as fêmeas recolhem os


ovos fecundados com a boca e realizam a limpeza. Após esse processo ela irá fazer
a incubação dos ovos por 3 a 5 dias dentro da sua boca, período que vai variar de
acordo com a temperatura da água, depois desse período de incubação os ovos
eclodem dando origem aos alevinos saindo da boca da fêmea.

ALIMENTAÇÃO

No sistema da aquaponia os peixes têm a sua alimentação, baseada em


ração que posteriormente irão produzir excretas que são convertidas por ação
bacteriana nos nutrientes que, posteriormente, serão absorvidos pelas plantas
cultivadas no sistema.

Quando juvenis, os alevinos são alimentados com concentrados bem


triturados, tornando um farelo bem fino, pois ainda não possuem uma cavidade oral
que comporte a ração em forma de grãos, a medida do seu desenvolvimento a
oferta do concentrado vai se tornando granulada. Os peixes comem em média 1,5%
de seu peso vivo ao dia. Ou seja, 10 kg de peixes consomem em torno de 150 g de
ração por dia, o que é dividido em duas porções diárias, sendo uma pela manhã e a
outra no final da tarde.

Importante que a ração seja de qualidade, para suprir a demanda nutricional


do peixe e seja fornecida na quantidade ideal, sem exageros, pois além do
desperdício, o excesso de ração no tanque pode liberar substâncias indesejadas,
tornando o ambiente nocivo para os peixes. Esses cuidados promovem o seu
desenvolvimento adequado, garantindo a sustentabilidade do sistema.

DESEMPENHO PRODUTIVO

O sistema produtivo de tilápias com dois tanques de 1000 litros (1m³), tem
potencial de complementar a renda, tendo em vista um sistema produtivo de tilápias,
que é um peixe que existe demanda do mercado consumidor, e tem diversos
trabalhos de melhoramento genético para uma boa produtividade da espécie. Mas
somado à criação dos peixes ainda é possível o cultivo de plantas em sistema de
hidroponia, onde vai ser vantajoso a utilização de espécies folhosas como o
exemplo do mais usual e comercial que é a utilização do alface.

Quanto à produção, é possível criar até 100 peixes por tanque, onde no
período de 8 meses está no período de vendê-los. A estimativa de peso adquirido
no cultivo está por volta de 1,2 a 1,3 quilogramas, obtendo assim por volta de 1300
reais por ciclo de criação em cada tanque, a depender da variação do valor no
mercado. Com o incremento da renda também provida pelo alface, que tem ciclo
aproximado de 35 a 45 dias.

Para se obter melhores resultados deve-se optar por rações de qualidade,


que seriam rações que afundem na água, e é interessante a alimentação de 3 a 4
vezes ao dia, observando se a dosagem está suficiente ou sobrando, tendo em vista
que o quanto mais forem estimuladas a comer, melhor vai ser a produção de carne.
A temperatura também é um fator importante que está ligado ao desempenho
produtivo, os peixes em temperaturas mais baixas tendem a ficar mais no fundo e
comer menos, já com temperaturas mais elevadas, eles comem uma maior
quantidade de ração, sendo então o controle da temperatura, um fator importante na
produção final.

ESPÉCIES VEGETAIS

As águas residuais da aquaponia são utilizadas para o crescimento das


plantas, quando as bactérias nitrificantes convertem a amônia em nitrito elas geram
um elemento chave para a fertilização e maior produtividade das plantas, o nitrato.
O quantitativo de plantas que serão produzidas está diretamente relacionado à
densidade de peixes do sistema, que por sua vez ditará a quantidade de nutrientes
disponíveis (CARNEIRO et al., 2015). A quantidade de nutrientes necessários vai
variar entre a espécie de planta, já que algumas possuem uma necessidade maior
do que a outras, vegetais como alface e outras folhosas são menos exigentes do
que os tomateiros, por exemplo.

Segundo Carneiro et al. (2015), as espécies de plantas mais recomendadas


para o cultivo aquapônico são as espécies adaptadas a hidroponia, isso porque elas
possuem uma alta tolerância ao teor de água em suas raízes, além de suportarem
oscilações nos teores de nutrientes dissolvidos na solução nutritiva sem apresentar
deficiência nutricional. A escolha deve ser realizada por questões de limitações,
como espaço, nutrição, temperatura, radiação solar entre outros fatores.

Diferentes culturas já foram cultivadas no sistema de aquaponia da EEA,


como por exemplo alface, tomate, pepino, cebolinha, taioba, etc. Entretanto,
atualmente o sistema conta apenas com tomate cereja, berinjela e taioba. É
perceptível que as culturas conseguem se desenvolver adequadamente, exceto pelo
tomate cereja, o qual necessita de uma quantidade maior de nutrientes.

Figura 1: Cama de cultivo


Figura 2: Berinjela

Figura 3: Tomate cereja

RESÍDUOS

Um sistema de aquaponia é um produtor de alimentos, unindo a produção da


hidroponia com a aquicultura, geralmente utilizando tilápias e hortaliças como
alface, couve, manjericão e etc. Normalmente em um sistema de aquaponia são
produzidos resíduos que vem dos peixes, esses resíduos sólidos são filtrados a fim
de que a caixa principal de água permaneça limpa e em um ambiente estável para a
sobrevivência dos peixes. O caminho que os resíduos sólidos fazem dentro do
tanque é em direção aos decantadores que promovem a sua decantação para que a
água possa percorrer pelo sistema de forma mais limpa. No sistema aquapônico da
EEA são utilizado dois decantadores com capacidade de 100 litros e um sump onde
toda a água decantada será deslocada, para que seja levada através de uma
bomba de água para o sistema de hidroponia e também para que ela volte ao
sistema principal onde ficam os peixes ( FIGURA 4). A água que vem do tanque de
criação de peixes entra pela parte inferior do tonel 1, onde boa parte dos resíduos
vão para o fundo por meio da decantação, a água que fica é repassada para o
segundo, onde novamente irá passar por um processo de decantação para que a
sujeira ainda existente seja decantada e a água passe para o terceiro tonel de forma
mais limpa. Esse processo seguido de decantação ocorre para que seja realizada
uma filtragem eficiente, posteriormente essa água filtrada vai seguir para a área das
plantas para que seja absorvido todos os nutrientes ali presentes, como o nitrato de
amônia que é um provedor de crescimento das plantas, desta forma as plantas
podem absorver esses nutriente e devolver a água limpa.

Figura 4: Sistema de filtragem

O resíduo sólido também podem ser recolhidos, podendo ter várias utilidades
como é um material riquíssimo em matéria orgânica composta de fezes de peixes e
ração nutritiva rica em minerais, desta forma este resíduo sólido pode ser usado
como adubo orgânico e ser aplicado diretamente ao solo.

Outro tipo de resíduo sólido é a sobra da ração fornecida aos peixes, este
sólido em alguns casos fica em suspensão, o que dificulta a sua filtragem pelos
decantadores, desta forma é necessário ser retirado do sistema com uma tela ou
peneira fina para que não se tenha ração estragada boiando no sistema e que
ocorra a ingestão deste resíduo por partes do peixes.

CONCLUSÃO

Em muitos países, a aquaponia vem sendo adotada por um número


crescente de pessoas que buscam alternativas para produzir seus próprios
alimentos de maneira mais saudável e por acreditarem estar assim contribuindo
com a sustentabilidade do planeta. Apesar da aquaponia ser uma técnica pouco
difundida no Brasil, há fortes indícios de que esse quadro possa ser revertido em
poucos anos. Embora ainda pequeno, é crescente o número de brasileiros que vêm
montando pequenos sistemas de aquaponia, como o que visitamos na universidade.
Adicionalmente, nos últimos anos vários pesquisadores de diferentes instituições de
pesquisa e universidades vêm realizando seus ensaios experimentais, mostrando
interesse crescente sobre o tema.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAZ FILHO, M.S.P. Qualidade na produção de peixes em sistema de


recirculação de água. Monografia (Pós Graduação em Qualidade nas Empresas) -
Centro Universitário Nove de Julho, São Paulo. 2000. 41p.

CARNEIRO, P. C. F., et al. Produção Integrada de Peixes e Vegetais em


Aquaponia. Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2015.

GIACOMINI, J. R. da S, et al. Aquaponia. Anais da FECITAC do IFC Campus


Concórdia, v. 05 n.1 (2022). Disponível em:
https://publicacoes.ifc.edu.br/index.php/fecitac/article/view/3441/2781. QUEIROZ, J.
F. de, et al. Boas práticas de manejo para sistemas de aquaponia. Embrapa
Meio Ambiente Jaguariúna, SP 2017. Disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/178041/1/2018DC01.pdf.

Oliveira, S.D. de. Sistema de aquaponia. Universidade Federal de Goiás- Jataí/


2016.Disponível em:
https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/186/o/TCC_Saulo_Duarte_de_Oliveira.pdf.

Piscicultura: reprodução, larvicultura e alevinagem de tilápias. Serviço Nacional de


Aprendizagem Rural. – Brasília: SENAR, 2017.

Você também pode gostar