Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AUMENTO DA QUANTIDADE DE
ESGOTO A SER TRANSPORTADO E
TRATADO! MUDANÇA NA
QUALIDADE DO EFLUENTE!
E quando os esgotos é que
são ligados ao sistema de
coleta de águas pluviais?
No Brasil, vários municípios e localidades não
dispõem de redes coletoras de esgoto. Geralmente nas
cidades onde a infraestrutura está parcialmente implantada,
essas redes se concentram nas regiões densamente
povoadas e nos bairros de nível socioeconômico mais
elevado.
Via de regra, a falta de
infraestrutura recai,
principalmente, sobre a
população menos favorecida,
que acaba sendo obrigada a adotar as
alternativas possíveis para o destino dos
esgotos produzidos.
Nos locais onde há galerias
de águas pluviais,
esse é o destino mais comum para o esgoto, e
neste caso, será transportado até o corpo receptor, que
responderá a este impacto segundo seu poder de
autodepuração.
Para drenagem de
águas pluviais e
solos saturados
EXPÕEM AS POPULAÇÕES A
RISCOS SANITÁRIOS E
PROBLEMAS AMBIENTAIS QUE
AFETAM SUAS CONDIÇÕES DE
SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA!
Para estes locais, o uso de tanques sépticos,
filtros e sumidouros pode ser uma forma adequada
para a gestão dos efluentes, contudo esta opção
requer a retirada sistemática do lodo e
alternativas para o destino deste lodo retirado dos sistemas,
o que raramente é observado na prática.
Tanques sépticos, sumidouros, fossas negras – muitas vezes
construídos pelos próprios proprietários/moradores, mas que, mesmo
com as limitações construtivas e operacionais destes casos, prestam um
importante serviço ambiental na redução do potencial poluidor dos
esgotos gerados. Conforme estimativa, esses sistemas são
responsáveis por uma grande redução de carga
orgânica, e automaticamente, de DBO (Demanda
Bioquímica de Oxigênio) por dia. No entanto, a inadequada
disposição final do lodo proveniente, compromete parte dos benefícios
desta remoção de carga orgânica, pois muitas vezes o lodo retirado é
despejado em cursos d’água.
SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO
Partes do sistema
SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO
Partes do sistema
Partes do sistema
Sistema individual
Sistema individual
Sistema individual
Para evitar o acúmulo dessa escuma, deve-se prever a
chamada caixa de gordura, na saída da tubulação das
cozinhas. Essa caixa deve ser construída antes da FS e sua
função é justamente reter as gorduras.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
Sistema individual
Sistema individual
Sistema individual
Sistema individual
Sistema individual
Tratamento Preliminar
Tratamento Preliminar
Tratamento Preliminar
CAIXA DE AREIA OU DESARENADOR – tem a finalidade de
remover a areia presente no esgoto. Pretende-se reter
partículas com diâmetros maiores que 0,2mm, não sendo
desejável a retenção de partículas orgânicas sedimentáveis
junto com a areia.
A remoção da areia ocorre por processo físico, onde a matéria
inorgânica mais pesada se sedimenta e a matéria orgânica
com dimensões inferiores passa para a próxima etapa.
Deve-se ater à velocidade de passagem do efluente pelo
desarenador. Essa velocidade deve ser tal que permita a
sedimentação da areia e não da M.O.
Usado para medir a vazão do
efluente. A calha Parshal é o mais
comum, principalmente em estações
de pequeno porte pelo baixo custo.
Mas já existem outras tecnologia para
esta medição.
CAIXA DE AREIA AERADA – usadas em ETEs de médio e
grande porte. A medida que vão aumentando as vazões das
ETEs, a caixas de areia tradicionais vão aumentando muito de
tamanho e passam a ter dificuldade na limpeza, em razão da
maior quantidade de areia retida.
Funcionamento: formação
de um fluxo misto em forma
de espiral, proporcionado
pela injeção de ar, através
de um sistema de difusor de
bolhas. A velocidade deve
ser prevista para a
sedimentação da areia. No
fundo, é previsto um
dispositivo tipo parafuso
sem fim, responsável pela
retirada da areia
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
Tratamento Primário
Tratamento Primário
Decantador circular
mecanizado
Decantador retangular
mecanizado
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
Tratamento Secundário
Tratamento Secundário
1,5 a 3m
Após a entrada do efluente na lagoa, a matéria orgânica em
suspensão (DBO particulada) começa a sedimentar
formando o lodo de fundo. Este sofre tratamento anaeróbio
na zona anaeróbia da lagoa. Já a matéria orgânica
dissolvida (DBO solúvel) e a em suspensão de pequenas
dimensões (DBO finamente particulada) permanecem
dispersas na massa líquida. Estas sofrerão tratamento
aeróbio nas zonas mais superficiais da lagoa (zona aeróbia).
Nesta zona há necessidade da presença de oxigênio, fornecido
por trocas gasosas da superfície líquida com a atmosfera e
pela fotossíntese realizada pelas algas presentes,
fundamentais ao processo. Na zona aeróbia há um equilíbrio
entre o consumo e a produção de oxigênio e gás carbônico.
Enquanto as bactérias produzem gás carbônico e consomem
oxigênio através da respiração, as algas produzem oxigênio e
consomem gás carbônico na realização da fotossíntese.
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Tratamento Secundário
Tratamento Secundário
Tratamento Secundário
FILTROS BIOLÓGICOS – unidades de tratamento aeróbio
que consistem em um tanque preenchido com material grosseiro
(pedras, ripas, materiais plásticos, entre outros), sobre o qual o
esgoto é aplicado. Na superfície de tal material cresce
biomassa, formando uma película microbiana. Conforme o
esgoto entra em contato com tal película, a matéria orgânica fica
retida tempo suficiente para a sua estabilização. É considerado
um processo aeróbio uma vez que o ar pode circular entre os
vazios do material que constitui o leito fornecendo oxigênio para
as bactérias.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
Tratamento Terciário
Tratamento Terciário
LAGOAS DE MATURAÇÃO – constituem um pós-
tratamento de processos que objetivem a remoção da DBO.
Caracterizam-se por pequena profundidade (0,8 a 1,2m) e
possibilitam a complementação de qualquer outro sistema de
tratamento de esgotos, geralmente são instaladas após a lagoa
facultativa.
Recebe um afluente cuja DBO está praticamente estabilizada e
o oxigênio dissolvido se faz em toda a massa líquida. Ela faz a
remoção de bactérias e vírus (patogênicos), de nitrogênio e
fósforo de forma mais eficiente devido à incidência da luz
solar, já que a radiação ultravioleta atua como um processo de
desinfecção da água.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
pH – entre 6 e 9.
TEMPERATURA - <40°C
CONSEMA 128/2006