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Técnico em Controle Ambiental

Gestão e Tecnologias para


Tratamento de Efluentes
Industriais

Profª: Bióloga Lauren Machado Gayeski


Esgotos...
Águas residuais, vulgarmente
denominada de esgoto, é o termo usado para
as águas que, após a utilização humana,
apresentam as suas características naturais
alteradas. Conforme o uso predominante
(comercial, industrial ou doméstico)
essas águas apresentarão
características diferentes.
NBR 9648-1986

Esgoto sanitário é o despejo líquido constituído


de esgotos doméstico e industrial, água de infiltração e a
contribuição pluvial parasitária.
NBR 9648-1986

Esgoto sanitário é o despejo líquido constituído


de esgotos doméstico e industrial, água de infiltração
e a contribuição pluvial parasitária.

Despejo de líquido resultante do uso da água


para higiene e necessidades fisiológicas
humanas.
O esgoto doméstico é gerado a partir da água de
abastecimento, então, sua medida resulta da
quantidade de água consumida. Geralmente é
expressa pela “taxa de consumo per capita”, taxa variável
conforme hábitos e costumes de cada localidade.

Quanto maior o consumo de água, maior a quantidade de


esgoto produzido e mais diluído ele é.

Provém principalmente de residências, edifícios comerciais


ou quaisquer edificações que contenham dispositivos de
utilização de águas para fins domésticos. Compõe
essencialmente a
água de banho, urina, fezes,
restos de comida, detergentes e águas de
lavagem.
Para alguns autores...

Para outros autores...


Sólidos orgânicos e inorgânicos e microrganismos, que
juntos representam toda carga poluidora. Devido à essa
fração de carga poluidora presente nos efluentes, é
necessário tratar os esgotos antes de lançá-los nos
corpos d’água.

São constituídos, aproximadamente, de 99,9% de


líquido e 0,1% de sólido. O líquido serve apenas
como transporte das impurezas eliminadas pelo homem
diariamente.

A poluição é causada pelos sólidos que são


carreados pela água, por isso é de fundamental
importância o conhecimento das suas características
qualitativas e quantitativas para seu tratamento.
COMPOSIÇÃO ESGOTO DOMÉSTICO

 Sabões e detergentes biodegradáveis e não biodegradáveis


(a maioria dos detergentes contém o nutriente fósforo);
 Cloreto de sódio (7 a 15 g/hab/dia, eliminado através da
urina);
 Fosfatos (1,5 g/hab/dia, eliminado através da urina);
 Sulfatos;
 Carbonatos;
 Uréia, amoníaco e ácido úrico (14 a 42 g/hab/dia);
 Gorduras;
 Ligamentos da carne e fibras vegetais não
digeridas;
 Mucos, células de descamação epitelial;
 Vermes, bactérias, vírus, leveduras...
 Areia, plásticos, cabelos, sementes...
A carga orgânica no esgoto pode favorecer o aumento das
colônias de microorganismos decompositores e
consequentemente diminuir o nível de oxigênio dissolvido do
meio. Ou seja, há uma alta Demanda Bioquímica de Oxigênio
(DBO).
A presença de nutrientes no esgoto sanitário pode constituir
um problema nem sempre de fácil solução, uma vez que é
necessário atender as exigências do CONAMA e CONSEMA
para lançamentos em corpos d’água. Por outro lado, os
nutrientes podem significar uma vantagem
substancial para o reuso de água,
especialmente em irrigação e piscicultura,
pois são insumos necessários para o cultivo
de plantas e de animais aquáticos. Os
principais nutrientes de interesse são o
nitrogênio e o fósforo, os quais se
apresentam, no meio aquático, sob diferentes
formas.
No entanto para os nutrientes (nitrogênio e fósforo)
presentes no esgoto bruto e nos efluentes de vários processos
de tratamento, destaca-se o problema de eutrofização,
que pode causar danos aos corpos receptores, como:
problemas estéticos e recreacionais, condições anaeróbias no
corpo da água, mortandade de peixes, maior dificuldade e
elevação nos custos de
tratamento de água,
problemas com
abastecimento de
água industrial,
toxicidade das algas,
modificação na
quantidade e qualidade
de peixes de valor
comercial.
NBR 9648-1986

Esgoto sanitário é o despejo líquido constituído


de esgotos doméstico e industrial, água de infiltração
e a contribuição pluvial parasitária.

Despejo líquido resultante dos processos


industriais, respeitados os padrões de
lançamento estabelecidos.
NBR 9648-1986

Esgoto sanitário é o despejo líquido constituído


de esgotos doméstico e industrial, água de infiltração
e a contribuição pluvial parasitária.

Toda água proveniente do subsolo, indesejável


ao sistema separador e que penetra nas
canalizações.
Conjunto de tubos, instalações e equipamentos
destinados a coletar, transportar, condicionar e
encaminhar SOMENTE esgoto sanitário a uma
disposição final conveniente, de modo contínuo
e higienicamente seguro.
ABNT 9648-1986

Esgoto sanitário é o despejo líquido constituído


de esgotos doméstico e industrial, água de infiltração e a
contribuição pluvial parasitária.

Parcela do deflúvio (escoamento) superficial


inevitavelmente absorvida pela rede de esgoto
sanitário.
A água de infiltração e a contribuição
pluvial parasitária (inevitáveis parcelas do esgoto
sanitário) chegam às canalizações:

- por percolação do solo, onde penetram nas


tubulações pelas juntas, através de imperfeições
nas paredes das canalizações.

- por penetração direta nos tampões de poços de


visita, ou outras eventuais aberturas, ligações de
canalizações pluviais prediais à rede de esgoto.
As águas pluviais não deveriam chegar aos coletores
de sistemas separadores absolutos, mas na realidade
sempre chegam, não somente devido a defeitos das
instalações, mas também devido às ações clandestinas, à
falta de fiscalização e à negligência.

Deve-se admitir um nível aceitável de intromissão de águas


pluviais e se tomar providências para que esse nível não seja
ultrapassado (algo semelhante ao que se passa com os
supermercados onde se tolera um nível admissível de
roubos).
As ligações de águas pluviais às redes de esgoto ocorrem
com alguma frequência em imóveis residenciais por iniciativa
de construtores, encanadores, sobretudo quando essas
ligações trazem maiores facilidades ou maior economia para
suas empreitadas.

Por essas ligações, são encaminhadas para o coletor


sanitário as águas de chuva colhidas em telhados, terraços,
pátios.

AUMENTO DA QUANTIDADE DE
ESGOTO A SER TRANSPORTADO E
TRATADO! MUDANÇA NA
QUALIDADE DO EFLUENTE!
E quando os esgotos é que
são ligados ao sistema de
coleta de águas pluviais?
No Brasil, vários municípios e localidades não
dispõem de redes coletoras de esgoto. Geralmente nas
cidades onde a infraestrutura está parcialmente implantada,
essas redes se concentram nas regiões densamente
povoadas e nos bairros de nível socioeconômico mais
elevado.
Via de regra, a falta de
infraestrutura recai,
principalmente, sobre a
população menos favorecida,
que acaba sendo obrigada a adotar as
alternativas possíveis para o destino dos
esgotos produzidos.
Nos locais onde há galerias
de águas pluviais,
esse é o destino mais comum para o esgoto, e
neste caso, será transportado até o corpo receptor, que
responderá a este impacto segundo seu poder de
autodepuração.

Os rios são também o destino da parcela de


esgoto coletado e não tratado, pela inexistência
de estações de tratamento de esgoto ou por
problemas na rede.

A grande maioria dos rios urbanos brasileiros, especialmente


aqueles que não tem uma grande vazão, apresentam péssimas
condições de qualidade, e é comum que não atendam nem mesmo
aos critérios de qualidade mais permissíveis (classe 4) definidos
pela Legislação Brasileira.
Nas regiões e cidades onde não há infraestrutura hidráulica
e sanitária, restam as alternativas do lançamento dos
esgotos nas valetas de drenagem a céu aberto ou na
infiltração no solo.

Para drenagem de
águas pluviais e
solos saturados

EXPÕEM AS POPULAÇÕES A
RISCOS SANITÁRIOS E
PROBLEMAS AMBIENTAIS QUE
AFETAM SUAS CONDIÇÕES DE
SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA!
Para estes locais, o uso de tanques sépticos,
filtros e sumidouros pode ser uma forma adequada
para a gestão dos efluentes, contudo esta opção
requer a retirada sistemática do lodo e
alternativas para o destino deste lodo retirado dos sistemas,
o que raramente é observado na prática.
Tanques sépticos, sumidouros, fossas negras – muitas vezes
construídos pelos próprios proprietários/moradores, mas que, mesmo
com as limitações construtivas e operacionais destes casos, prestam um
importante serviço ambiental na redução do potencial poluidor dos
esgotos gerados. Conforme estimativa, esses sistemas são
responsáveis por uma grande redução de carga
orgânica, e automaticamente, de DBO (Demanda
Bioquímica de Oxigênio) por dia. No entanto, a inadequada
disposição final do lodo proveniente, compromete parte dos benefícios
desta remoção de carga orgânica, pois muitas vezes o lodo retirado é
despejado em cursos d’água.
SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema de Esgoto Sanitário Separador

NBR 9648 – conjunto de condutos, instalações e


equipamentos destinados a coletar, transportar, condicionar e
encaminhas somente o esgoto sanitário a uma
disposição final conveniente, de modo contínuo e
higienicamente seguro.

O sistema deve ser SEPARADOR ABSOLUTO, ou seja, não


admite coletar outras águas senão o esgoto sanitário.

O conceito de separação absoluta, no entanto, é relativo, pois


a própria definição de esgoto sanitário, da mesma norma, já
inclui outras águas...
SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO
No Brasil, há três tipos de sistema de esgoto sanitário:

Sistema separador absoluto


Sistema Misto/Parcial
Sistema Unitário ou Combinado
SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema separador absoluto


Visto como a solução ideal;
As águas residuárias, juntamente com as águas de
infiltração são veiculadas pelas redes coletoras de esgoto.
Enquanto que as águas das chuvas são lançadas e, um
sistema independente de drenagem de águas pluviais;
Principal vantagem: redução do diâmetro das tubulações e a
redução da vazão na etapa de tratamento de efluentes;
Necessita fiscalização efetiva para evitar ligações
clandestinas.
SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema Misto ou Parcial


Admite na rede coletora, além de esgotos sanitários, a
parcela de águas pluviais provenientes dos telhados, pátios
dos domicílios atendidos;
Ocorre sem dimensionamento;

O sistema separador absoluto acaba, muitas vezes por


funcionar como sistema misto devido, principalmente, às
ligações clandestinas.
SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema Unitário ou Combinado


Coleta e transporte de águas pluviais, de infiltração e águas
residuárias em um única rede;
Esse sistema prevê o tratamento de toda a parcela de esgoto
coletado em períodos de baixa intensidade pluviométrica. Para o
caso contrário, são previstos limitadores de vazão e bacias de
amortecimento a montante da ETE;
Vantagens: controle de poluição dos cursos de água com menor
custo quando há apenas redes de drenagem e tratamento da
primeira descarga de água pluvial, que apresenta-se bastante
contaminada;
Desvantagens: investimento elevado, necessidade de
pavimentação em todos os logradouros, possibilidade de
liberação de odores pelas bocas de lobo, maior volume a ser
tratado.
SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO
Partes do sistema – coleta e transporte
A coleta do esgoto começa nas edificações pelas
tubulações e ramais internos, depois ligados à rede pública,
por coletores e ligações prediais.
Num sistema comum, o esgoto coletado nas redes são
lançados nos coletores-tronco.
Dependendo do tamanho da cidade e da rede fluvial, são
construídos os interceptores, que recebem a contribuição
dos coletores-tronco.
Por fim, vem o emissário, que recebe apenas a contribuição
dos interceptores e, no caso mais Na maioria das nossas
comum, têm a função de levar o cidades, é prática comum
esgoto até a ETE (Estação de fazer o lançamento do esgoto
coletado pelas redes no rio
Tratamento de Efluente) ou de
ou córrego mais próximo, ou
levar o efluente tratado ao corpo hídrico seja, sem tratamento.
SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO

Partes do sistema
SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO

Partes do sistema

Em qualquer parte do sistema, pode haver a necessidade de


se construir estações elevatórias, visando diminuir a
profundidade das tubulações coletoras.

Na ETE, após o tratamento, a água é


encaminhada por um emissário, à
disposição final, conduzida ao corpo
receptor selecionado.
SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO

Partes do sistema

Em cidadeslitorâneas, é comum o emissário


submarino, que leva o esgoto in natura ou apenas com
pré-tratamento até um ponto onde o lançamento do esgoto
“não prejudica” a qualidade da água das praias.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

O processo de tratamento de esgotos tem por


finalidade separar a fase líquida da fase sólida,
tratando-se separadamente e de forma adequada cada uma
destas fases, objetivando reduzir ao máximo a
carga poluidora. Ao final do processo, tanto a fase
líquida quanto a sólida devem estar aptas, segundo
legislações específicas, a serem descartadas nos
corpos hídricos receptores (fase líquida), aterro sanitário ou
outra aplicação específica (fase sólida), sem prejuízo ao meio
ambiente.
Tratamento de esgoto = remoção
da carga poluente antes de
despejá-lo no corpo hídrico.

Uma grande variedade de compostos


orgânicos de origem antropogênica
regularmente entra nos sistemas de
tratamento de esgoto doméstico, incluindo
produtos de higiene pessoal, medicamentos
(antibióticos, tranquilizantes,
antiepilépticos), hormônios (naturais e
sintéticos), perfumes, bactericidas, produtos
químicos domésticos, plastificantes,
agentes tensoativos, entre outros.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema individual

Tratamento para atender residências ou condomínios. Há a


opção de se utilizar fossa séptica (FS), também
chamada de decanto-digestores. O efluente da FS poderá ser:
lançado em sumidouros (SU), valas de
infiltração (VI) ou passar antes por valas de
filtração (VF) ou por filtros anaeróbios de
fluxo ascendente (FAFA), antes da disposição final
(no solo, em córregos ou rios).
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema individual

Fossas sépticas consistem geralmente de uma


câmara, cuja função é permitir a sedimentação, o
armazenamento dos sólidos sedimentáveis (lodo) e a sua
digestão, que ocorre em ambiente anaeróbio (produzindo
gases).
Para o dimensionamento da fossa séptica, deve-se
contabilizar os volumes de sedimentação, da digestão e do
armazenamento do lodo.

No interior da fossa, flotando na superfície do líquido, forma-


se uma camada de escuma, constituída de gorduras e
substâncias graxas, misturada aos gases da decomposição.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema individual
Para evitar o acúmulo dessa escuma, deve-se prever a
chamada caixa de gordura, na saída da tubulação das
cozinhas. Essa caixa deve ser construída antes da FS e sua
função é justamente reter as gorduras.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema individual

O líquido efluente da FS é ainda altamente


contaminado por coliformes fecais e dotado de uma
DBO relativamente alta, o que deve ser levado em conta na
sua disposição final.

Para FS bem projetadas e construídas, pode-se observar as


seguintes eficiências:

DBO – 40 a 60% de remoção


DQO – 30 a 60% de remoção
SS (sólidos sedimentáveis) – 50 a 70% de remoção
OG (óleos e graxas) – 70 a 90%
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema individual

Sumidouros podem receber o


efluente direto da FS. São construídos
de forma que sejam feitos furos nas
laterais e com o fundo livre, permitindo
a infiltração do efluente no solo.
A lateral externa e o fundo devem ser
preenchidos com brita, para auxiliar no
processo de filtragem.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema individual

Valas de infiltração são utilizadas para infiltrar os


efluentes no solo com baixa capacidade de infiltração. Consiste
na caixa de
distribuição que
recebe o efluente da
FS, caixas de
inspeção e tubulação perfurada
sob camada de
brita.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema individual

Valas de filtração podem ser empregadas quando o


destino final do efluente for um corpo receptor e,
principalmente, quando a capacidade de infiltração do solo for
insuficiente. Utilizado como pós tratamento pela alta eficiência
na remoção de poluentes orgânicos.
Recebe o efluente da FS e realiza a filtragem deste através de
camada de areia, onde ocorre a retenção física dos sólidos e
a oxidação por meio dos microrganismos fixos nas superfícies
dos grãos. O líquido resultante é coletado por outra
canalização.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema individual

Filtros anaeróbios de fluxo ascendente


(filtros anaeróbios) são uma alternativa para o tratamento
do efluente das fossas sépticas (como as valas de filtração).
Trata-se de um tanque com um fundo falso perfurado. O
efluente da FS entra por esse fundo e
atravessa os furos da “laje” que sustenta
um material de enchimento (britas, bambus
em pequenos pedaços). Esse material de
enchimento serve para permitir a fixação de
um filme biológico, constituído por bactérias
e outros organismos anaeróbios, que
realizam a degradação da M.O.
Tratamento com zona de raízes
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)

A função das ETE’s consiste em reproduzir, através de


processos físicos, químicos e/ou biológicos, em curto período de
tempo, condições necessárias e suficientes,
normalmente encontradas na natureza (em corpos hídricos
receptores tais como rios, lagos e banhados), para
promover a decomposição da matéria
orgânica presente nos esgotos.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)

Existem diversos processos de tratamento de esgoto sanitário


e a escolha do processo ideal baseia-se principalmente no
nível de eficiência desejado (consequência da qualidade do
efluente final, compatível com a necessidade do corpo
receptor), na área disponível para sua implantação, no
custo e na complexidade de implantação e operação de
cada processo, nas condicionantes ambientais relativas à
locação da unidade, na
produção e disposição de lodos
e na dependência de insumos
externos.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)

O tratamento dos esgotos é usualmente classificado em


níveis de eficiência: preliminar, primário,
secundário ou terciário.
Estes tratamentos podem ser complementares em uma ETE,
facilitando sua execução em etapas de eficiência, caso os
recursos financeiros disponíveis para sua construção não
sejam suficientes e o enquadramento do corpo receptor
permita a utilização de metas intermediárias.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)

Tratamento Preliminar

Remoção de sólidos grosseiros e areia presentes no esgoto


afluente. Tem como objetivo evitar o acúmulo de sólidos
grosseiros e material inerte e abrasivo nas tubulações e
demais unidades da ETE.

Os sólidos são removidos por processos mecânicos ou


físicos.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)

Tratamento Preliminar

GRADEAMENTO – utilizado para a remoção dos sólidos


grosseiros presentes no esgoto (pedaços de papel, de pano,
plástico, absorventes, fraldas descartáveis, fetos humanos,
pequenos animais mortos, cabelo...)
A remoção dos materiais é feita pela intercalagem das grades,
que se situam no canais de entrada do esgoto na ETE.
Dependendo do porte da ETE, escolhe-se o espessamento
mais adequado entre as barras, podendo ou não utilizar-se de
mais de uma barra com diferentes espessamentos (grosseira,
média e fina)
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)

Tratamento Preliminar
CAIXA DE AREIA OU DESARENADOR – tem a finalidade de
remover a areia presente no esgoto. Pretende-se reter
partículas com diâmetros maiores que 0,2mm, não sendo
desejável a retenção de partículas orgânicas sedimentáveis
junto com a areia.
A remoção da areia ocorre por processo físico, onde a matéria
inorgânica mais pesada se sedimenta e a matéria orgânica
com dimensões inferiores passa para a próxima etapa.
Deve-se ater à velocidade de passagem do efluente pelo
desarenador. Essa velocidade deve ser tal que permita a
sedimentação da areia e não da M.O.
Usado para medir a vazão do
efluente. A calha Parshal é o mais
comum, principalmente em estações
de pequeno porte pelo baixo custo.
Mas já existem outras tecnologia para
esta medição.
CAIXA DE AREIA AERADA – usadas em ETEs de médio e
grande porte. A medida que vão aumentando as vazões das
ETEs, a caixas de areia tradicionais vão aumentando muito de
tamanho e passam a ter dificuldade na limpeza, em razão da
maior quantidade de areia retida.
Funcionamento: formação
de um fluxo misto em forma
de espiral, proporcionado
pela injeção de ar, através
de um sistema de difusor de
bolhas. A velocidade deve
ser prevista para a
sedimentação da areia. No
fundo, é previsto um
dispositivo tipo parafuso
sem fim, responsável pela
retirada da areia
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)

Tratamento Primário

Remoção de sólidos sedimentáveis e de sólidos flutuantes.


Ambos são removidos, basicamente, em um decantador, onde
o líquido passa vagarosamente, permitindo que os sólidos em
suspensão se depositem no fundo. A massa de sólidos que se
forma é chamada de lodo primário bruto. Os sólidos flutuantes,
como graxas e óleos, sobem para a superfície dos
decantadores (flotação),sendo coletados e removidos do
tanque para posterior tratamento.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)

Tratamento Primário

DECANTADOR – utilizado para remoção dos sólidos


sedimentáveis através da sedimentação destes.
A velocidade da água dentro do decantador deve ser menor
que a velocidade de decantação.
As partículas que sedimentam, ao se acumularem no fundo do
decantador, formam o lodo primário, que é retirado
posteriormente.

Após a passagem pelo decantador, o efluente ainda apresenta


em torno de 60% do DBO original e cerca de 30% de sólidos
suspensos.
Decantador circular
não mecanizado

Decantador circular
mecanizado
Decantador retangular
mecanizado
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)

Tratamento Secundário

Etapa biológica, onde a remoção da matéria orgânica ocorre


por reações bioquímicas realizadas pelos microrganismos
(bactérias, protozoários...). Remoção de M.O. dissolvida, em
suspensão, sólidos não sedimentáveis, nutrientes e
patogênicos (parcialmente).
O tratamento biológico é a forma mais eficiente de remoção da matéria
orgânica dos esgotos. O próprio esgoto contém grande variedade de
bactérias e protozoários para compor as culturas microbianas mistas que
processam os poluentes orgânicos. Os fatores que mais afetam o
crescimento das culturas são a temperatura, a disponibilidade de nutrientes,
o fornecimento de oxigênio, o pH, a presença de elementos tóxicos e a
insolação. A decomposição aeróbia diferencia-se da anaeróbia pelo seu
tempo de processamento e pelos produtos resultantes. Em condições
naturais, a decomposição aeróbia necessita três vezes menos tempo que a
anaeróbia e dela resultam gás carbônico, água, nitratos e sulfatos,
substâncias inofensivas e úteis à vida vegetal. O resultado da
decomposição anaeróbia é a geração de gases como o sulfídrico, metano,
nitrogênio, amoníaco e outros, geralmente, gases malcheirosos. A
decomposição do esgoto é um processo que demanda vários dias,
iniciando-se com uma contagem elevada de
DBO, que vai decrescendo e atinge seu valor
mínimo ao completar-se a estabilização. A
determinação da DBO é importante para
indicar o teor de matéria orgânica biodegradável
e definir o grau de poluição que o esgoto pode
causar ou a quantidade de oxigênio necessária
para submeter o esgoto a um tratamento aeróbio.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)

Tratamento Secundário

LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO - realizam tratamento a


nível secundário e são consideradas a forma mais simples
para o tratamento dos esgotos, podendo ser construídas
isoladas ou em série.
Principais vantagens: elevada eficiência para reduzir matéria
orgânica (70 a 80%) e patogênica (> 90%); não requer mão-
de-obra especializada para operação; apresenta baixo custo
operacional.
Existem algumas variações para as lagoas de estabilização:
lagoas anaeróbias, facultativas, aeradas.
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Lagoas anaeróbias - Exigem condições


estritamente anaeróbias, tendo usualmente 3,0 a 5,0 m de
profundidade (para reduzir a possibilidade de penetração de
oxigênio produzido pela camada superficial para as camadas
inferiores). Para garantir as condições de anaerobiose é
lançado uma grande quantidade de efluente por unidade de
volume da lagoa. Com isto o consumo de oxigênio será
superior ao reposto pelas camadas superficiais.
São normalmente empregadas para estabilização de altas
cargas orgânicas aplicadas e atuam como unidade primária
num sistema de lagoas em série. Realizam a remoção da
M.O. biodegradável pela sedimentação, pela flotação e pela
digestão anaeróbia.
Lagoas
Lagoas facultativas
anaeróbias
A função principal é a degradação da matéria orgânica
envolvendo a participação de bactérias facultativas e
estritamente anaeróbias. A eficiência nesse tipo de sistema
poderá atingir até 60% na remoção da matéria orgânica,
dependendo da temperatura. Como a DBO efluente é ainda
elevada, existe a necessidade de uma outra unidade de
tratamento. A desvantagem dessas lagoas é o mau odor
causado pela liberação de substâncias voláteis entre as quais
o gás sulfídrico, resultante da digestão anaeróbia de proteínas
ou da redução dissimilatória de sulfato.
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Lagoas facultativas – apresenta uma zona aeróbia, uma
facultativa e outra anaeróbia. São as mais comuns e operam
com cargas orgânicas menores que as lagoas anaeróbias,
permitindo um desenvolvimento de algas nas camadas mais
superficiais e iluminadas.

1,5 a 3m
Após a entrada do efluente na lagoa, a matéria orgânica em
suspensão (DBO particulada) começa a sedimentar
formando o lodo de fundo. Este sofre tratamento anaeróbio
na zona anaeróbia da lagoa. Já a matéria orgânica
dissolvida (DBO solúvel) e a em suspensão de pequenas
dimensões (DBO finamente particulada) permanecem
dispersas na massa líquida. Estas sofrerão tratamento
aeróbio nas zonas mais superficiais da lagoa (zona aeróbia).
Nesta zona há necessidade da presença de oxigênio, fornecido
por trocas gasosas da superfície líquida com a atmosfera e
pela fotossíntese realizada pelas algas presentes,
fundamentais ao processo. Na zona aeróbia há um equilíbrio
entre o consumo e a produção de oxigênio e gás carbônico.
Enquanto as bactérias produzem gás carbônico e consomem
oxigênio através da respiração, as algas produzem oxigênio e
consomem gás carbônico na realização da fotossíntese.
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Lagoas aeradas facultativas - A principal


diferença entre esta e uma lagoa facultativa convencional é
que o oxigênio, ao invés de ser produzido por fotossíntese
realizada pelas algas, é fornecido por aeradores mecânicos.
O turbilhonamento da água facilita a penetração e dissolução
do oxigênio.
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Lagoas aeradas de mistura completa – Nestas,


ocorre a mistura completa do efluente. O grau de energia
introduzido é suficiente para garantir a oxigenação de toda a
lagoa e manter os sólidos em suspensão e a biomassa
dispersos na massa líquida. Devido a isto, o efluente que sai
de uma lagoa aerada de mistura completa,
possui uma grande quantidade de sólidos
suspensos e não é adequado para ser
lançado diretamente no corpo receptor. Para
que ocorra a sedimentação e estabilização
destes sólidos é necessária a inclusão de
unidade de tratamento complementar, que
neste caso, são as lagoas de decantação.
COMBINAÇÕES...
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)

Tratamento Secundário

LODOS ATIVADOS – são processo aeróbios muito


utilizados pela alta eficiência. Uma massa biológica (lodo) é
continuamente circulada e colocada em contato com a M.O.
do despejo líquido, em presença do oxigênio. O oxigênio
geralmente vem de bolhas de ar injetado por difusores de
fundo, ou por aeradores mecânicos de superfície.
O processo possui um reator (unidade da aeração) seguido
por uma unidade de separação dos sólidos (decantador
secundário), onde parte do lodo separado volta ao tanque de
aeração para mistura com as águas residuárias (o restante é
descartado do sistema – lodo secundário)
Para manter uma
quantidade controlada de
microrganismos , de tal
maneira que a matéria
orgânica afluente ao
tanque seja consumida o
mais rapidamente
possível, faz-se
necessário a recirculação
de parte do lodo
secundário.
Um único tanque que serve tanto de reator biológico (aeração
presente) quanto de tanque de decantação (aeração ausente).
Assim, as etapas de aeração e decantação tornam-se apenas
sequências no tempo e não são mais unidades físicas distintas
construídas separadamente.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)

Tratamento Secundário

REATOR ANAERÓBIO DE FLUXO ASCENDENTE –


UASB em inglês, ou RAFA/DAFA em português. É uma
tecnologia de tratamento biológico de esgotos baseada na
decomposição anaeróbia da
matéria orgânica. Consiste em
uma coluna de escoamento
ascendente, composta de uma
zona de digestão, uma zona de
sedimentação, e o dispositivo
separador de fases gás-sólido-
líquido.
O esgoto aflui ao reator e após ser distribuído pelo seu fundo, segue uma
trajetória ascendente, desde a sua parte mais baixa, até encontrar a manta de
lodo, onde ocorre a mistura, a biodegradação e a digestão anaeróbia do
conteúdo orgânico, tendo como subproduto a geração de gases metano,
carbônico e sulfídrico. Ainda em escoamento ascendente, e através de
passagens definidas pela estrutura dos dispositivos de coleta de gases e de
sedimentação, o esgoto alcança a zona de sedimentação. O desenvolvimento
do lodo resulta da transformação da M.O. no sistema. Como este crescimento
é contínuo, é necessário o descarte de parcela do volume de lodo acumulado.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)

Tratamento Secundário
FILTROS BIOLÓGICOS – unidades de tratamento aeróbio
que consistem em um tanque preenchido com material grosseiro
(pedras, ripas, materiais plásticos, entre outros), sobre o qual o
esgoto é aplicado. Na superfície de tal material cresce
biomassa, formando uma película microbiana. Conforme o
esgoto entra em contato com tal película, a matéria orgânica fica
retida tempo suficiente para a sua estabilização. É considerado
um processo aeróbio uma vez que o ar pode circular entre os
vazios do material que constitui o leito fornecendo oxigênio para
as bactérias.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)

Tratamento Terciário

Normalmente antes do lançamento final no corpo receptor, é


necessário proceder à desinfecção das águas residuárias
tratadas para a remoção dos microrganismos patogênicos ou,
em casos especiais, à remoção de determinados nutrientes
(nitrogênio, fósforo). Este tratamento visa remover
compostos específicos não
biodegradáveis, compostos tóxicos ou,
ainda, complementar a remoção de
poluentes não biodegradados na etapa
secundária.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)

Tratamento Terciário
LAGOAS DE MATURAÇÃO – constituem um pós-
tratamento de processos que objetivem a remoção da DBO.
Caracterizam-se por pequena profundidade (0,8 a 1,2m) e
possibilitam a complementação de qualquer outro sistema de
tratamento de esgotos, geralmente são instaladas após a lagoa
facultativa.
Recebe um afluente cuja DBO está praticamente estabilizada e
o oxigênio dissolvido se faz em toda a massa líquida. Ela faz a
remoção de bactérias e vírus (patogênicos), de nitrogênio e
fósforo de forma mais eficiente devido à incidência da luz
solar, já que a radiação ultravioleta atua como um processo de
desinfecção da água.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)


Tratamento Terciário
CLORAÇÃO – O clorador, ou tanque de desinfecção, é um
sistema de tratamento químico e terciário, com função de
desinfecção do efluente das outras unidades. Este tanque de
desinfecção tem como finalidade exterminar total ou
parcialmente as bactérias e os demais organismos patogênicos
presentes no esgoto tratado. Uma
substância desinfetante – no caso, o
cloro – atua diretamente nestes
patogênicos, penetrando em suas
células e reagindo com suas enzimas,
resultando na morte dos organismos.
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Sistema coletivo – ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes)


Tratamento Terciário
OZONIZAÇÃO – Embora o ozônio seja um desinfetante
bastante utilizado para águas de abastecimento, ele não é muito
aplicado para desinfecção de águas residuárias em função da
alta exigência, em quantidade de ozônio. A matéria orgânica é
rapidamente oxidada pelo ozônio e pode ser realizada antes
(pré-ozonização) ou após o tratamento biológico, porém a
aplicação após o tratamento biológico é mais comumente
realizada como etapa de polimento a fim de atender aos padrões
químicos e microbiológicos para lançamento nos corpos
receptores, ou naqueles casos em que se deseje reusar o
efluente.
Lançando no
corpo hídrico...
CONAMA 430/2011

Art. 3º - Os efluentes de qualquer fonte poluidora


somente poderão ser lançados diretamente nos
corpos receptores após o devido tratamento e desde que
obedeçam às condições, padrões e exigências dispostos
nesta Resolução e em outras normas aplicáveis.
Parágrafo único. O órgão ambiental competente poderá, a
qualquer momento, mediante fundamentação técnica:
I - acrescentar outras condições e padrões para o
lançamento de efluentes, ou torná-los mais restritivos, tendo
em vista as condições do corpo receptor; ou
II - exigir tecnologia ambientalmente adequada e
economicamente viável para o tratamento dos efluentes,
compatível com as condições do respectivo corpo receptor.
CONSEMA 128/2006

Art. 7º - A vazão dos efluentes líquidos deve ter uma


relação com a vazão de referência do corpo hídrico
receptor de modo que o seu lançamento não implique
em qualidade do corpo hídrico receptor inferior àquela
estabelecida para a classe na qual ele está enquadrado.

Art. 17 Podem ser estabelecidos critérios mais restritivos, pelo


órgão ambiental competente, para fixação dos padrões de
emissão constantes nesta norma em função dos seguintes
aspectos do corpo hídrico receptor: características físicas,
químicas e biológicas; características hidrológicas; usos da
água e enquadramento legal, desde que apresentada
fundamentação técnica que os justifique.
CONSEMA 128/2006
COR – Não deve conferir mudança de coloração
ao corpo hídrico receptor.

ESPUMAS – virtualmente ausentes (não perceptível pela


visão, olfato ou paladar).

MATERIAIS FLUTUANTES – Ausentes

ODOR – Livre de odor desagradável.

pH – entre 6 e 9.

TEMPERATURA - <40°C
CONSEMA 128/2006

Para efluentes líquidos domésticos devem ser


observados os seguintes padrões de emissão para
os parâmetros DBO5, DQO, Sólidos Suspensos (SS), em
função da vazão de lançamento.
CONSEMA 128/2006
Fica estabelecida a variação dos padrões de
emissão para os parâmetros Nitrogênio Total
Kjeldahl (NTK), Fósforo e Coliformes Termotolerantes
ou Escherichia coli, devendo atender aos valores de
concentração estabelecidos ou operarem com a eficiência
mínima fixada em função das faixas de vazão abaixo referidas.

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