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Sumário

1. Glândulas Endócrinas .........................................................1 3.5 – Ovulação – .................................................................... 11


1.1 - As glândulas são classificadas de acordo com o local 3.6 – Corpo Lúteo –................................................................ 11
onde secretam seu produto – .................................................. 1 3.7 – Tubas Uterinas – ........................................................... 12
1.2 – Glândulas Endócrinas – ................................................... 1 3.8 – Útero – .......................................................................... 12
1.3 – Hipófise / Pituitária – ...................................................... 2 3.9 – Ciclo Menstrual – .......................................................... 13
1.4 – Adenohipófise – .............................................................. 3 3.10 – Cérvice Uterina – ........................................................ 14
1.5 – Neurohipófise – ............................................................... 3 3.11 – Vagina – ...................................................................... 14
1.6 – Adrenal – ......................................................................... 4 3.12 – Genitália Externa –...................................................... 14
2. Glândulas Tireoide, Paratireoide e Pâncreas........................5 3.13 – Glândulas Mamárias – ................................................ 15
2.1 – Tireoide ..................................................................... 5 4. Histologia do Aparelho Reprodutor Masculino ................. 16
2.2 – Ações do Tiroxina (T4) e Tri-iodotironina (T3) no 4.1 - Componentes –.............................................................. 16
organismo – PQP -.................................................................... 6
4.2 - Testículos – .................................................................... 16
2.3 – Alterações na Tireoide – ................................................. 7
4.3 – Túbulos Seminíferos –................................................... 16
2.4 – Paratireoide -................................................................... 7
4.4 – Espermatogênese – ...................................................... 17
2.5 – Pâncreas - ........................................................................ 8
4.5 - Ductos Intratesticulares –.............................................. 18
2.6 Pâncreas Endócrino – ......................................................... 8
4.6 - Ductos genitais Extratesticulares – fora do testículo – . 19
2.7 – Insulina – ......................................................................... 9
4.7 - Ducto Deferente – ......................................................... 19
2.8 – Glucagon –....................................................................... 9
4.8 - Uretra –.......................................................................... 19
3. Sistema Reprodutor Feminino ............................................9
4.9 - Glândulas Acessórias – .................................................. 19
3.1 – Composição – .................................................................. 9
4.10 - Pênis –.......................................................................... 20
3.2 – Principais Funções são – ............................................... 10
4.11 - Patologias – ................................................................. 20
3.3 – Ovogênese – .................................................................. 10
3.4 – Atresia Folicular – .......................................................... 11

02/04/18

1. Glândulas Endócrinas
1.1 - As glândulas são classificadas de acordo com o local onde secretam seu produto –

 Exócrinas – secretam seu produto para fora do organismo, para o meio externo, ex.: glândula lacrima, sudorípara e sebácea;
 Endócrina – secretam seu produto para dentro do organismo, na corrente sanguínea, ex.: glândula adrenal, hipófise;
 Mista – possui porção endócrina e exócrina, ex.: fígado e pâncreas;

1.2 – Glândulas Endócrinas –

Células (produtoras de hormônios) endócrinas comumente se unem formando glândulas endócrinas, em que se organizam
geralmente sob forma de cordões celulares, próximas a grande concentração de vasos sanguíneos.

Produto de Secreção das Glândulas Endócrinas –

Hormônios. São moléculas que agem como sinalizadores químicos, específicos, que possuem receptores específicos que demarcam
as células alvo.

Ação dos Hormônios no MIC – Meio Intracelular –

O hormônio chega até a célula alvo, se liga a seu receptor específico, atravessa a membrana plasmática, e precisa chegar ao núcleo
da célula, para entrar em contato com o DNA, para que, através deste, consiga acarretar efeitos, por meio da replicação do DNA, da
transcrição do RNA e da tradução de proteínas, se forem necessários, é claro.
Como as respostas hormonais são especificas, e, portanto, não há a necessidade de grande quantidade de hormônio. Por isso,
quando ocorre o tratamento hormonal, a quantidade de hormônio a ser injetado é mínima.

Localização da Ação Hormonal –

 Justácrino – incide sobre célula ao lado;


 Autócrino – tem ação sobre a própria célula que libera o hormônio;
 Parácrino – libera o hormônio na corrente sanguínea para atuar em regiões mais distantes da célula;

Por este motivo, os hormônios podem circular no sangue sem influenciar indiscriminadamente todas as células do corpo.

1.3 – Hipófise / Pituitária –

Pequeno órgão que pesa cerca de 0.5 g. Ela tem origem embriológica
dupla – nervosa e ectodérmica.

A porção de origem nervosa se desenvolve pelo crescimento do


assoalho do diencéfalo em direção caudal e a porção ectodérmica da
hipófise se desenvolve a partir de um trecho do ectoderma do teto da
boca primitiva que cresce em direção cranial formando a bolsa de
Rathke.

Em razão de sua origem embriológica dupla, a hipófise consiste na


realidade, em duas glândulas – a Neurohipófise (porção nervosa – lobo posterior) e a Adenohipófise (porção glandular – lobo
anterior), unidas anatomicamente, mas possuindo funções diferentes.

Adenohipófise –

 Porção originada do ectoderma;


 Não tem conexão anatômica com o sistema nervoso;
 É subdividida em três porções –
o PARS DISTALIS ou lobo anterior;
o PARS TUBERALIS;
o PARS INTERMEDIA.

Neurohipófise –

 A neurohipófise, a porção de origem nervosa, consta de uma porção volumosa – A PARS NERVOSA.
 O pedículo de fixação – o infundíbulo que se continua com o hipotálamo.

Suprimento Sanguíneo –

Ele é feito por dois grupos de artérias originadas das artérias carótidas internas –

 Artérias hipofisárias superiores, direita e esquerda, irrigam a eminencia mediana e o infundíbulo;


 Artérias hipofisária inferiores, direita e esquerda, irrigam principalmente a neurohipófise, mas enviam alguns ramos para o
pedículo da hipófise.

Sistema hipotálamo-hipofisário –

Hipófise mantém com o hipotálamo importantes relações anatômicas e funcionais. O conjunto de estruturas é denominado sistema
hipotálamo-hipofisário.

Há no sistema hipotálamo-hipofisário pelo menos três locais em que são produzidos diferentes grupos de hormônios –

1º Local –

Peptídeos produzidos por agregados de neurônios secretores situados no hipotálamo, nos núcleos supraópticos e paraventriculares.
Os hormônios produzidos nos corpos celulares desses neurônios são transportados ao longo dos seus axônios e acumulados nas
terminações destes axônios, situadas na PARS NERVOSA da neurohipófise.

 Envolto por capilares sanguíneos e cais na corrente sanguínea.

2º Local –
Peptídeos produzidos por neurônios secretores dos núcleos dorsomediano, dorsoventral e infundibular do hipotálamo. Esses
hormônios são levados ao longo dos axônios até suas terminações na eminencia mediana, onde são armazenados. Quando liberados
os hormônios entram nos capilares que formam o plexo capilar primário na eminência mediana e são transportados para o PARS
DISTALIS – envolto por capilares sanguíneos.

Esses hormônios controlam a secreção de hormônios da PARS DISTALIS.

3º Local –

Proteínas e glicoproteínas produzidas por células da pars distalis. Esses hormônios entram nos vasos que formam o segundo trecho
do sistema porta-hipofisário, o plexo capilar secundário. Deste plexo são transportados por veias e são distribuídos pela circulação
sanguínea.

A PARS DISTALIS é responsável pela secreção de hormônios que controlam outros órgãos endócrinos importantes.

1.4 – Adenohipófise –

PARS DISTALIS –

A pars distalis representa em torno de 75% da massa da hipófise. É formada por cordões de células e ilhas de células epiteliais
cuboides ou poligonais produtoras de hormônios.

Os hormônios produzidos pelas células secretoras são armazenados em grânulos de secreção. Células foliculoestelares que
constituem cerca de 10% das células desta região da adenohipófise.

A PARS DISTALIS secreta vários hormônios, fatores de crescimento e citocinas (mediadores químicos que ajudam a atrair mais células
para determinada região, no caso de um processo inflamatório, elas atraem células inflamatórias). Essas são classificadas em
cromófobas (pouco coradas) e cromófilas (contém grânulos bem corados).

As células cromófilas são constituídas de dois subtipos –

 Acidófilas;  Basófilas;

De acordo com a sua afinidade por corantes ácidos ou básicos. Embora muitos corantes tenham sido desenvolvidos em tentativas de
correlacionar que hormônios são secretados. Técnicas de –

 Imunocitoquímica;  Hibridização IN SITU;

São atualmente as melhores técnicas utilizadas para reconhecer essas células.

Secreção pulsátil de hormônios – obedece a ordem de controle de um ritmo circadiano, sendo uma secreção por picos.

Controle Funcional da PARS DISTALIS – Ritmo Circadiano –

O hipotálamo ocupa uma posição muito estratégica no corpo, pois recebe inervação de várias partes do encéfalo e (entre outras
funções) controla a hipófise. Dessa maneira, muitos estímulos externos, assim como também estímulos formados no cérebro, podem
afetar a função da hipófise e, por conseguinte, a função de muitos tecidos e órgãos.

Feedback Negativo – dessa maneira os níveis plasmáticos de hormônios de várias glândulas endócrinas controlam por
retroalimentação negativa a sua própria secreção.

PARS TUBERALIS –

A PARS TUBERALIS é uma região em forma de funil que cerca o infundíbulo da neurohipófise. É uma região importante em animais
que mudam seus hábitos em função da estação do ano (ex.: animais que hibernam) por meio do controle da produção de prolactina.

PARS INTERMEDIA –

A pars intermedia, que se localiza na porção dorsal da antiga bolsa de Rathke, entre as quais o hormônio estimulante de melanócitos
que regula a produção de melanina.

1.5 – Neurohipófise –

A neurohipófise consiste na PARS NERVOSA e no infundíbulo. A PARS NERVOSA, diferentemente da adenohipófise, não contém
células secretoras. Apresenta um tipo específicos de célula glial muito ramificada, chamada pituícito.
A neurossecreção (que pode ser observada por colorações especiais como a hematoxilina crônica de Gomori) é transportada ao longo
dos axônios e se acumula nas suas extremidades, situadas na pars nervosa.

Quando os grânulos são liberados, a secreção entra nos capilares sanguíneos fenestrados que existem em grande quantidade na pars
nervosa, e os hormônios são distribuídos pela circulação geral.

Componentes Histológicos –

 Pituícito – semelhantes a astrócitos;


 Axônios – derivados de células neuroendócrinas (neurônios magnicelulares) dos núcleos supraópticos e paraventriculares,
formam o trato hipotálamo-hipofisário. Na pars nervosa encontram-se corpos de Hering.
 Capilares fenestrados – derivados da artéria hipofisária inferior.

Hormônios Produzidos na Neurohipófise –

Essa neurossecreção armazenada na PARS NERVOSA consiste em dois hormônios, ambos peptídeos cíclicos compostos de 9
aminoácidos. Cada um destes hormônios –

 Ocitocina;
 Vasopressina – arginina – também chamada de hormônio antidiurético – ADH.

Os corpos celulares dos neurônios secretores de ADH estão no núcleo supraóptico e da ocitocina no núcleo paraventricular no
hipotálamo. Quando o corpo da célula é estimulado, as vesículas neurossecretoras são liberadas pelos terminais nervosos por
exocitose e o hormônio secretado entra nos capilares fenestrados próximos.

ADH – efeito principal é aumentar a permeabilidade dos túbulos coletores do rim à água. A secreção de ocitocina é estimulada por
distensão da vagina, distensão da cérvice uterina e pela amamentação, por meio de tratos nervosos que agem sobre o hipotálamo.
O reflexo neuro-hormonal estimulado pela sucção dos mamilos é chamado reflexo de ejeção do leite.

Ciclo de ADH ativado –

1. Ocorre a restrição de água;


2. Diminuição de água corporal;
3. Aumenta a osmolaridade do sangue;
4. Aumenta a reabsorção de água da urina;
5. Aumenta a concentração de urina;
6. Diminui volume urinário;

1.6 – Adrenal –

As adrenais são duas glândulas achatadas com forma de meia-lua, cada


uma situada sobre o polo superior de cada rim. Em humanos podem
também ser chamadas suprarrenais, porque se situam sobre os rins.

Dividida nitidamente em duas camadas concêntricas –

 Uma periférica espessa, de cor amarelada, denominada camada


cortical ou córtex adrenal;
 Outra central, menos volumosa, acinzentada, a camada medular
ou medula adrenal.

As duas camadas apresentam funções e morfologia diferentes, embora


seu aspecto histológico geral seja típico de uma glândula endócrina
formada de células dispostas em cordões cercados por capilares
sanguíneos.

Os ramos dessas artérias formam um plexo subcapsular do qual se originam três grupos de vasos arteriais –

 Artérias da capsula;
 Artérias do córtex – que se ramificam repetidamente entre as células da camada cortical e que acabam formando capilares
sanguíneos que desaguam em vasos capilares da camada medular;
 Artérias da medula – que atravessam o córtex e se ramificam, formando uma extensa rede de capilares na medula.

Córtex Adrenal –
A organela predominante é o reticulo endoplasmático liso. As células do córtex não armazenam os seus produtos de secreção em
grânulos, pois a maior parte de seus hormônios esteroides é sintetizada após estímulos e secretada logo em seguida – PQP.

Baixo peso molecular – atravessam a membrana plasmática das células por difusão.

O córtex adrenal pode ser subdividido em três camadas concêntricas cujos limites nem sempre são perfeitamente definidos em
humanos, são elas –

 Zona Glomerulosa – camada mais externa;


 Zona Fasciculada – camada intermediaria;
 Zona Reticulada – camada mais interna.

A zona glomerulosa se situa imediatamente abaixo da


cápsula de tecido conjuntivo e é composta de células
piramidais ou colunares.

As células da zona fasciculada são poliédricas, contém


um grande número de gotículas de lipídeos no
citoplasma – espongiócitos.

Essas células são menores que as das outras duas


camadas e contém menos gotas de lipideos que as da zona fasciculada. Granulos de pigmento de lipofuscina.

Zona Glomerulosa – a sua principal função consiste na regulacao do balanço eletrolítico.

Zona Fasciculada – responsavel pelo metabolismo de proteínas e gorduras.

Medula Adrenal –

É composta de células poliédricas organizadas em cordões ou aglomerados arredondados. O citoplasma das células da medula tem
grânulos de secreção que contém Epinefrina ou norepinefrina, pertencentes a uma classe de substancias denominadas
catecolaminas.

Controle da secreção e ações dos hormônios da adrenal. As células da medula armazenam os seus hormônios em grânulos - PQP

Epinefrina e norepinefrina – secretadas em grandes quantidades em resposta a intensas reações emocionais.

Eventos que ocorrem frente a situações de emergência –

 Vasoconstrição;
 Hipertensão;
 Alterações da frequência cardíaca;
 Efeitos metabólicos – como elevação da taxa de glicose no sangue.

Resultam da secreção de catecolaminas na circulação sanguínea. Esses efeitos são parte da reação de defesa do organismo frente a
situações de emergência.

16/04/2018

2. Glândulas Tireoide, Paratireoide e Pâncreas


2.1 – Tireoide

É uma Glândula endócrina, sendo a única glândula que acumula o seu produto
de secreção;

 Função –
o Sintetizar hormônios;
o Tiroxina (T4) e Tri-iodotironina (T3) – regulam a taxa de
metabolismo do corpo;
 Anatomia –
o Coloração – vermelho a marrom;
o Cada lóbulo possui – 5 cm de comprimento, 2,5 cm de largura e 20 a 30g de peso;
o Na mulher pesa 25 g – por conta da quantidade de hormônios;
 Localização – região cervical anterior à laringe, constituída de dois lóbulos laterais;
 Composição –
o Milhares de folículos tireoidianos – pequenas esferas de 0.2 a 0.9 mm de diâmetro;
o Cavidade dos folículos – substância gelatinosa – coloide (armazenamento de T3 e T4);
o Paredes dos folículos – epitélio simples (pavimentoso, cubico ou, em alguns casos patológicos, colunar) - células –
tireócitos ou células foliculares;
o Pode fazer parte do epitélio folicular ou formar agrupamentos isolados entre os folículos tireoidianos – células
parafoliculares ou células C - Células Parafoliculares – secreção de calcitonina – inibe a reabsorção óssea, diminui a
concentração de cálcio no sangue.
 Propriedades –
o Células justapostas;
o Presença de complexo junccional – desmossomos + zônula oclusiva + zônula aderente;
o Células ricas em REG – intensa síntese proteica;
o Metabolismo acentuado;
 Revestimento –
o Cápsula de tecido conjuntivo frouxo – septos para o parênquima;
o Externamente vascularizado – capilares sanguíneos e linfáticos;
o Células endoteliais dos capilares – fenestrados – facilita o transporte de substancias entre as células endócrinas e o
sangue.
 Aspecto dos folículos tireoidianos – variado –
o Diferentes maneiras de secção;
o Diferentes níveis de atividade funcional;
o Folículos grandes – cheios de coloide – epitélio cúbico ou pavimentoso – HIPOATIVA;
o Aumento do epitélio – diminuição de coloide – HIPERATIVA;

Células Parafoliculares ou Célula C –

 Pode fazer parte do epitélio folicular ou formar agrupamentos isolados entre os folículos tireoidianos;
 Função – produzir calcitonina ou tirocalcitonina;
 Ação contrária ao paratormônio – diminui o nível de cálcio no sangue;
 Secreção de calcitonina é ativada por aumento da concentração de cálcio no sangue.

Coloide –

 Glicoproteína de alto peso molecular – 600 =kDa – tireoglobulina – contém T3 e T4;


 Pode ser acidófila ou basófila;
 PAS-positiva – alto conteúdo de hidratos de carbono.

2.2 – Ações do Tiroxina (T4) e Tri-iodotironina (T3) no organismo – PQP -


 Estimulam a síntese de proteínas;
 Estimulam o consumo de oxigênio no organismo;
 Agem nas mitocôndrias;
 Aumentam a absorção de carboidratos no intestino e regulam o metabolismo de lipídeos;
 Influenciam o crescimento do corpo;
 Desenvolvimento do sistema nervoso durante a vida fetal.

Sistema Cardiovascular –

 Circulação da pele – vasodilatação com perda de calor;


 Coração – taquicardia;
 Pressão arterial – aumenta a pressão sistólica, diminui a pressão diastólica.

Sistema Respiratório –

 Aumenta o metabolismo;
 Aumenta o consumo de oxigênio e a eliminação de gás carbônico pelas células;
 Aumenta o teor de gás carbônico no sangue, que leva a uma estimulação dos centros respiratórios;

Sistema Digestório –
 Aumenta o apetite;
 Aumenta a secreção digestiva;
 Aumenta a mobilidade do tubo digestivo podendo produzir diarreia.

Sistema Ósseo –

 Aumento de T3 e T4 causa saída de cálcio dos ossos, o qual é lançado no sangue e eliminado pela urina – rarefação óssea.

Sistema Nervoso – Aumento de T3 e T4 –

 Insônia;
 Nervosismo;
 Ansiedade;
 Tremor muscular.

2.3 – Alterações na Tireoide –


Com a diminuição do iodo, ocorre a diminuição da síntese de hormônios tireoidianos – hipertrofia – bócio por deficiência de iodo
(bócio endêmico – aumento do volume não inflamatório e não neoplásico). Ocorre em regiões do mundo em que o suprimento de
iodo na água e na alimentação é baixo.

Hipotireoidismo –

 Resultado de várias doenças na glândula;


 Doenças autoimunes – prejudicam sua função;
 Tireoide de Hashimoto (presença de anticorpo contra o tecido tireoidiano –
destruição glandular);

Cretinismo –

 Ocorre principalmente em recém-nascidos;


 Acarreta o baixo desenvolvimento físico e retardo mental, língua grande e contraída;
 Causas - Diminuição do Iodo e Hipotireoidismo Congênito;

Hipertireoidismo –

 Resultado de várias doenças na glândula;


 Doença de Grave ou Bócio Exoftálmico (autoimune) –
o Irritabilidade;
o Diarreia;
o Fraqueza muscular;
o Problemas de sono;
o Ritmo cardíaco acelerado;
o Pouca tolerância ao calor;
o Perda de peso.
 O epitélio se torna colunar ou prismático;
 T3 e T4 liberados intensamente, portanto, a glândula é pobre em coloide, que se exauri por conta da intensidade de excreção
de hormônios, esticando as células epiteliais, concedendo a elas o aspecto colunar.

2.4 – Paratireoide -
Histologia –

 Envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo – partem trabéculas;


 Parênquima formado por células epiteliais em cordões separados por capilares sanguíneos;
 Presença de dois tipos de células –
o Células principais – poligonais, citoplasma acidófilo, secretoras de paratormônio, são mais numerosas;
o Células Oxífilas – poligonais, maiores e mais claras, núcleos menores e mais corados, menos numerosas – função
desconhecida.

Hormônio da Paratireoide –

 Paratormônio;
 Proteína com massa molecular de 8500 Da;
 Calcitonina (paratireoide – tireoide): diminui os níveis de cálcio no sangue;
 Aumento da concentração de Ca²⁺ no sangue – inibe a produção da paratireoide (aumenta os níveis no sangue);

Hipoparatireoidismo –

 Sinais de hiperexcitabilidade neuromuscular;


 Tetania hipocalcêmica – diminuição de cálcio e aumento de fosfato (gera espasmos intensos de musculatura esquelética),
afetando extremidades e laringe;
 Sinal de Chvostek – contração dos músculos faciais provocados pela percussão do nervo facial no ângulo da mandíbula;
 Sinal de Trousseau – espasmos dos músculos da extremidade superior, produzindo flexão do punho e polegar e extensão
dos demais dedos da mão – mão de parteira;

Hiperparatireoidismo –

 Causa – tumores;
 Caracterização –
o Hipofosfatemia – nível baixo de fosforo no plasma sanguíneo;
o Desmineralização dos ossos;
o Hipercalciúria – quantidade anormal de cálcio na urina;
o Formação de cálculos renais.

2.5 – Pâncreas -
 Glândula alongada – expandida;
 Corpo – central;
 Cauda – em direção ao baço;
 Glândula mista – exócrina (enzimas digestivas) e endócrina (hormônios);
 Revestido externamente por cápsula de tecido conjuntivo frouxo;
 Lóbulos mal divididos;

Subdivisão do Pâncreas –

 Porção Exócrina – glândula acinosa composta.


 Porção Endócrina – Ilhota de Langerhans.

Histologia Pancreática –

 Presença de ductos estriados – porção exócrina;


 Presença de ilhotas de Langerhans – porção endócrina.

Pâncreas Exócrino –

 Penetração dos ductos intercalares (canal de Wirsung) no lúmen dos ácinos;


 Células centroacinosas;
 Grânulos de zimogênio;

Grânulos de Zimogênio –

 Contém uma variedade de enzimas pancreáticas em forma inativa – pró enzimas;


 Se forem ativadas – acarretam a pancreatite hemorrágica aguda;
o Endopeptidases proteolíticas;
o Exopeptidases proteolíticas;
o Amilolíticas;
o Lipases;
o Nucleolíticas.

2.6 Pâncreas Endócrino –


 Formado pelas ilhotas de Langerhans;
 Contém 4 tipos principais de células endócrinas, cada qual produzindo um hormônio especifico:
o Células α ou A – secretam glucagon;
o Células β ou B – secretam insulina;
o Células ẟ ou D – secretam somatostatina;
o Células F – secretam o polipeptídio pancreático (PP), que estimula a secreção gástrica.

Coloração das Células Pancreáticas –

Em HE não é possível visualizar todas as estruturas existentes no pâncreas, sendo necessário fazer a impregnação por prata, com um
material denominado Grimelius – que identifica o glucagon.

2.7 – Insulina –
 Umas das principais proteínas clonadas devido as necessidades humanas;
 Secretada pelo pâncreas, nas células β das ilhotas, a pró-insulina é quebrada em insulina e peptídeo;
 A principal função da insulina é diminuir os níveis de glicose no sangue;
 Alvos primários da insulina –
o Fígado;
o Músculo esquelético;
o Tecido adiposo;
 Quando estimulados – facilita a captação de: glicose, ácidos graxos, glicerol, corpos cetônicos e aminoácidos.

Produção de Insulina e Alzheimer – PQP –

 Vários estudos identificaram a expressão da insulina e dos fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGF I e II) nas
células nervosas em várias regiões do cérebro;
 Post-Mortem – Hipocampo;
 Diminuição de insulina e diminuição da produção de IGF – acarreta a degeneração das células cerebrais;
 Sintoma inicial da doença de Alzheimer.

2.8 – Glucagon –
 Pequeno hormônio peptídico (29 aminoácidos);
 Sintetizado pelas células α ou A das ilhotas;
 Degradado e removido da circulação pelo fígado;
 Funções –
o Estimular a liberação de glicose na corrente sanguínea;
o Estimular a gliconeogênese (síntese de glicose);
o Glicogenólise – degradação do glicogênio no fígado.

Somatostatina –

 Secretado pelas células ẟ ou D das ilhotas;


 Papel preciso – não esclarecido;
 Mostrou inibir a secreção, tanto da insulina quanto de glucagon.

Células Pancreáticas –

Exócrinas  secretam enzimas digestórias e HCO₃ dentro da luz intestinal (duodeno)  auxiliam a digerir o alimento para liberar
substratos energéticos para a absorção.

Endócrinas  agrupamentos vascularizados de células produtoras de hormônios (glucagon e insulina) – ilhotas pancreáticas (ilhotas
de Langerhans)  regulam o metabolismo da glicose, dos lipídeos e das proteínas.

07/05/18

3. Sistema Reprodutor Feminino


3.1 – Composição –

O aparelho reprodutor feminino é formado por:

 Ovários – 2;
 Tubas uterinas – 2;
 Útero;
 Vagina;
 Genitália externa;
 Glândulas mamárias;
No órgão reprodutor há a predominância do epitélio germinativo. O órgão reprodutor pode ser dividido em:

 Região do córtex ou região cortical – mais externa – caracterizada pela presença de folículos primordiais (pois foram os
primeiros a serem desenvolvidos) – são folículos ovarianos;
 Região medular – mais interna - caracterizada pela presença de vasos sanguíneos – formada por tecido conjuntivo.

Obs.: Folículo ovariano  corresponde ao ovócito circundado por células foliculares que envolvem este ovócito.

Os folículos primordiais formam uma região denominada túnica albugínea, eles sofrem um estimulo hormonal e então alguns são
escolhidos e se transformam em folículos secundários. A mulher nasce com cerca de 600.000 folículos primordiais, que, após a
primeira menstruação sofrem um processo chamado ATRESIA, em que ocorre apoptose das células que não serão utilizadas de forma
aleatória, este processo ocorre também no início da menopausa. O pico do hormônio FSH determina qual folículo primordial irá se
diferenciar e se desenvolver, de forma aleatória, inclusive, sendo aleatória a escolha do ovário que irá liberar este folículo primordial.

3.2 – Principais Funções são –


 Produzir gametas femininos – ovócitos;
 Manter um ovócito fertilizado durante seu desenvolvimento completo ao longo das fases embrionária e fetal até o
nascimento;
 Produção de hormônios sexuais que controlam órgãos do aparelho reprodutor e têm influência sore outros órgãos do corpo.

A partir da primeira menstruação são escolhidas as células que irão se diferenciar.

O sistema reprodutor feminino sofre modificações cíclicas em sua estrutura e em sua atividade funcional, controladas por
mecanismos neuro-humorais.

3.3 – Ovogênese –
Processo que resulta na formação de gametas femininos. Folículo ovariano consiste em um ovócito envolvido por uma ou mais
camadas de células foliculares. Dois processos ocorrem simultaneamente durante a ovogênese –

1º - ovogônias;

2º - desenvolvimento folicular.

Ovários –

São formados durante a vida fetal e nunca sofreram nenhuma transformação. Os folículos primordiais são formados por um ovócito
primário envolvido por uma única camada de células foliculares achatadas. Localização – região cortical, próximo à túnica albugínea.

Crescimento Folicular – compreende modificações do ovócito, das células foliculares e dos fibroblastos do estroma conjuntivo que
envolve cada um desses folículos. O crescimento folicular é estimulado por FSH secretado pela hipófise – que estimula de forma
aleatória 1 folículo primordial.

Folículos Primários – as células foliculares aumentam de volume e se dividem por mitose, formando uma cada única de células
cuboides – folículo primário unilaminar.

As células foliculares circundantes do ovócito sofrem diversas mitoses, formando várias camadas de células foliculares, dando origem
então ao folículo primário multilaminar – que possui várias camadas de células foliculares.

Folículos Secundários – à medida que os folículos crescem, principalmente em virtude do aumento (em tamanho e número) das
células da granulosa –

 Presença de um líquido chamado líquido folicular entre as células foliculares;

Os pequenos espaços que contém esse fluido se unem e as células da granulosa gradativamente se reorganizam, formando uma
grande cavidade, o Antro Folicular. Este antro é preenchido por liquido folicular, que é composto por íons, proteínas etc. que são
metabolitos dessa célula folicular.

O que caracteriza o folículo secundário é: o aumento de tamanho, o aumento dos espaços (formando o antro), e consequentemente
o aumento da quantidade de líquido folicular.

Junto ao ovócito, envolvido pelo liquido folicular dentro do antro, circundando o ovócito há uma camada de células, denominadas
Corona Radiada. A camada de células localizadas externamente ao antro são chamadas de camada granulosa.

Na ultrassonografia não é possível visualizar o ovócito – pois é uma única célula – mas é possível visualizar o líquido folicular e assim
presumir que a mulher está ovulando.
Tecas Foliculares – durante essas modificações que ocorrem no folículo, o estroma situado imediatamente em sua volta se modifica
para formar as tecas foliculares –

 Teca Interna;
 Teca Externa.

Obs.: o limite entre as duas Tecas é pouco preciso.

FSH – hormônio que vai atuar principalmente no desenvolvimento de células foliculares – PQP.

Folículos Pré-Ovulatórios – durante cada ciclo menstrual um folículo antral cresce muito mais que os outros e se torna o folículo
dominante. Quando alcança seu máximo desenvolvimento, esse folículo é chamado de folículo maduro, pré ovulatório ou de Graaf.

O folículo maduro é tão grande que provoca saliência na superfície do ovário e pode ser detectado por ultrassom. Como resultado
do acúmulo de líquido, a cavidade folicular aumenta de tamanho e a camada de células da granulosa da parede do folículo torna-se
mais delgada.

Após a maturação do folículo ele será liberado – ocorre então o aumento da temperatura, o aumento da vascularização.

Folículo Antral = ovócito envolvido pela zona pelúcida + antro folicular + corona radiata + cúmulos oophorus + camada granulosa +
Tecas.

Folículo Antral Avançado – contém o fluido folicular – produto do metabolismo das células foliculares. O liquido folicular é composto
por –

 Íons;
 Proteínas;
 Lipídeos;

Importante indicativo de qualidade oocitária e embrionária, pois reflete todo o metabolismo folicular e contém moléculas
reguladoras que são cruciais para o sucesso da maturação dos ovócitos.

3.4 – Atresia Folicular –


Folículos em qualquer fase de desenvolvimento (primordial, primário, pré-antral e antral) podem sofrer atresia. Processo pelo qual
as células foliculares e ovócitos morrem e são eliminadas por células fagocitárias. Período – desde antes do nascimento até alguns
anos depois da menopausa.

3.5 – Ovulação –
Consiste na ruptura de parte da parede do folículo maduro e a consequente liberação do ovócito. Acontece frequentemente na época
próxima à metade do ciclo menstrual. Isso significa que no 14º dia a mulher estará no alto grau da ovulação, já que a mesma começa
a ovular dois dias antes e dois dias depois.

Aumento de LH e Aumento do Fluxo de Sangue  acontece a liberação de –

 Prostaglandinas;
 Histamina;
 Vasopressina;
 Colagenase;

Acarretando o enfraquecimento das células que circundam o folículo – ocorre a ruptura de parte da parede exterior do folículo e com
isso a ovulação.

Ocorre a formação do corpo lúteo, que é responsável por secretar progesterona, e ainda, pelo espessamento da parede do
endométrio. Se não houver a formação do embrião, o corpo lúteo entra em processo de apoptose e reparação tecidual da região do
ovário que era ocupada pelo corpo lúteo

3.6 – Corpo Lúteo –


É formado por:

 Células granulosa-luteínicas;
 Células teca-luteínicas.
Se houver a fecundação do ovócito, o HCG irá fazer com que o corpo lúteo permaneça no útero. Ou seja, se não houver nenhum
estimulo adicional, suas células degeneram por apoptose ou ação de macrófagos, quando uma gravidez não se estabelece, por
exemplo.

Se ocorrer gravidez  embrião secreta gonadotropina coriônica humana. PQP. Isso resgata o corpo lúteo da degeneração.
Estimula a secreção de progesterona pelo corpo lúteo durante, pelo menos, metade da gravidez.

Após a ovulação as células da granulosa e as células da teca interna do folículo que restou se reorganizam. Glândula Endócrina
Temporária chamada – corpo lúteo.

Baixos níveis de progesterona = menstruação.

Corpo Albicans = Cicatriz –

 É formado por tecido conjuntivo denso;


 É rico em fibroblastos e colágeno.

3.7 – Tubas Uterinas –


São dois tubos musculares de grande mobilidade, medindo cada um aproximadamente 12 cm de comprimento.

Funções –

 Capta o ovócito que foi ovulado;


 Transporta o ovócito secundário do ovário para o útero;
 Capacitação do espermatozoide (istmo);
 Fertilização – ampola;
 Desenvolvimento inicial do zigoto até o estágio de mórula (clivagens iniciais);

São formadas por células secretoras (que secretam nutrientes) e células ciliadas (que promovem o movimento em seu meio).

Divididas em 4 partes –

1. Infundíbulo – abre-se na cavidade peritoneal próximo ao ovário e tem prolongamentos em formas de franja – Fímbrias;
2. Ampola – segmento mais longo da tuba, local onde normalmente ocorre a fertilização;
3. Istmo – segmento medial estreito – onde ocorre a capacitação do espermatozoide;
4. Uterina ou Intramural – atravessa a parede do útero e se abre no interior deste órgão.

A parede é composta em 3 camadas – PQP –

 Mucosa –
o Epitélio e lamina própria – tecido epitelial;
o Contém pregas ou dobras finas que se projetam na luz, ficando menores em direção ao útero;
o É formada por um epitélio colunar simples e tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria);
 Camada muscular (espessa) –
o Músculo liso disposto em camada circular ou espiral interna;
o Células musculares lisas;
o A contração do musculo liso + a atividade das células ciliadas acarreta movimento ativo;
o Captação do ovócito que foi ovulado;
o Transporte do ovócito ou zigoto ao longo da tuba;
o Impede a passagem de microrganismos do útero para a cavidade peritoneal;
 Serosa ou túnica adventícia – tecido conjuntivo com vasos sanguíneos.

3.8 – Útero –
Órgão oco em forma de pera, localizado na pelve entre a bexiga e o reto. Anatomicamente –

 Corpo do útero é a porção mais dilatada;


 Fundo do útero é a parte superior em forma de cúpula;
 Colo uterino ou cérvice – é a porção estreitada que se abre na vagina.

É dividido em – PQP -

 Endométrio – mais externa – subdividido em duas camadas –


o Camada funcional;
o Camada basal;
 Miométrio – camada muscular;
 Perimétrio – camada de tecido conjuntivo.

A camada funcional do endométrio será aquela que sofrerá alterações em sua morfologia segundo o ciclo menstrual. Na menstruação
ocorre a descamação da camada funcional do endométrio, através de movimentos do miométrio (que acarretam cólicas).

As células do endométrio irão morrer pois, com os níveis de progesterona caindo, há uma vasoconstrição, diminuem os nutrientes
que chegam a região, matando as células por insuficiência de nutrientes.

Miométrio –

 Camada mais espessa do útero;


 Camada muscular espessa;
 Composta de fibras musculares lisas separadas por tecido conjuntivo;
 3 camadas –
o Camadas interna e externa – fibras dispostas longitudinalmente;
o Camada intermediarias – fibras orientadas em um padrão circular, contém inúmeros vasos sanguíneos (BV) que
irrigam o órgão;
 Durante a gravidez ocorre grande crescimento dessa camada – hiperplasia e hipertrofia;
 Após a gravidez – diminui de tamanho, diminui o número e degradação do colágeno.

Endométrio –

 Epitélio simples colunar;


 Células ciliadas;
 Células secretoras;
 Lâmina própria;
 Tecido conjuntivo frouxo rico em células, muitas fibras reticulares e abundante matriz extracelular;
 Glândulas uterinas – tubulosas simples;
 2 camadas –
o Camada funcional – formada pelo epitélio, tecido conjuntivo, porção final e desembocadura das glândulas. Sofre
mudanças intensas durante os ciclos menstruais;
o Camada basal – mais profunda, adjacente ao miométrio, constituída por tecido conjuntivo e pela porção inicial das
glândulas uterinas. Permanece inalterada durante os ciclos menstruais;

3.9 – Ciclo Menstrual –


Fase proliferativa, folicular ou estrogênica – os estrógenos agem no endométrio induzindo a proliferação celular, que reconstitui o
endométrio perdido durante a menstruação. O endométrio está coberto por um epitélio colunar simples.

 Dura cerca de 10 dias;


 Crescimento dos folículos;
 Endométrio aumenta o tamanho;
 Teca interna produz estrógeno – induzem a proliferação do endométrio;
 Reconstituindo o endométrio perdido na menstruação.

Fase Secretória ou Luteal –

 Ocorre após ovulação;


 Resulta da ação de progesterona secretada pelo corpo lúteo;
 Endométrio atinge sua espessura máxima;
 Crescimento da mucosa;
 Acumulo de secreção e edema no estroma;
 Hipertrofia das células epiteliais;
 Lúmen das glândulas dilatado;
 Glândulas tornam-se tortuosas;
 Aumento da vascularização;
 Se ocorrer fecundação a progesterona inibirá contrações das células musculares lisas do miométrio.
Fase Menstrual –

 Sem fertilização ou implantação, o corpo lúteo degenera;


 Declínio dos níveis séricos hormonais – estrógeno e progesterona;
 Alterações do suprimento sanguíneo;
 Vasoconstrição das arteríolas espirais do endométrio acarretando necrose do tecido;
 Artérias se rompem e o sangramento começa.

Há o bloquei do fluxo sanguíneo, produzindo isquemia e causando morte (por necrose) das paredes das artérias, assim como das
células da porção da camada funcional do endométrio irrigada por esses vasos.

Menstruação  artérias que se romperam + parte da camada funcional do endométrio. PQP

Implantação, decídua ou placenta –

Após a implantação do embrião, o tecido conjuntivo endometrial sofre mudanças profundas. Eles são agora chamados células
deciduais e o endométrio inteiro recebe o nome de decídua.

3.10 – Cérvice Uterina –


 Porção cilíndrica mais baixa do útero;
 Porção histológica difere do restante do útero;
 Poucas fibras de músculo liso e 85% de tecido conjuntivo denso;
 Epitélio simples colunar secretor de muco;
 Tecido conjuntivo denso;
 Glândulas mucosas cervicais (CG);
 Não sofre modificações notáveis durante o ciclo menstrual;

A mucosa da cérvice contém as glândulas mucosas cervicais, que se ramificam intensamente. Na época da ovulação, as secreções
mucosas são mais fluidas e facilitam a penetração do esperma no útero.

3.11 – Vagina –
A parede não possui glândulas. Possui 3 camadas –

 Mucosa – epitélio e lamina própria;


 Muscular;
 Adventícia – apenas tecido conjuntivo;

Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado.

Sob estímulos de estrógenos, o epitélio sintetiza e acumula grande quantidade de glicogênio (depositado no lúmen da vagina)
garantindo uma acidez à região, que por sua vez, confere proteção contra entrada de microrganismos.

Efeito Warburg – excreção de muitas moléculas H⁺ para o MEC ao redor da célula, conferindo defesa. É uma ação realizada
principalmente por células tumorais, para se defenderem de fármacos.

 Bactérias presentes na vagina metabolizam o glicogênio;


 Produzem ácido láctico;
 pH baixo;
 Ambiente com ação protetora contra microrganismos patogênicos;

Grande quantidade de linfócitos e neutrófilos. Conjuntos longitudinais de fibras musculares lisas.

3.12 – Genitália Externa –


 Clitóris –
o Homologo ao pênis;
o Coberto por um epitélio pavimentoso estratificado;
 Pequenos lábios;
 Grandes lábios;
 Glândulas que se abrem no vestíbulo;
Grande quantidade de terminações nervosas, sensoriais táteis, vibráteis – corpúsculos de Meissner e Pacini  responsáveis pelos
estímulos sexuais. PQP

Glândulas de Bartholin, glândulas maiores –

 Localizam-se a cada lado do vestíbulo;


 Inflamações – reclamações constantes das mulheres aos ginecologistas;

Glândulas menores –

 Localizam-se frequentemente ao redor da uretra e do clitóris;


 Produção de Muco – que faz a lubrificação do canal vaginal.

Pequenos Lábios –

 São dobras da mucosa vaginal;


 Possui tecido conjuntivo penetrado por fibras elásticas;
 Constituído por um epitélio pavimentoso estratificado coberto por uma delgada camada de células queratinizadas;
 Presença de glândulas sebáceas e sudoríparas.

Grandes Lábios –

 São dobras da pele;


 Grande quantidade de tecido adiposo;
 Delgada camada de musculo liso;
 Superfície interna – semelhante histologicamente aos pequenos lábios;
 Superfície externa – coberta por pele e pelos espessos e ondulatórios.

3.13 – Glândulas Mamárias –


Cada glândula mamária consiste em 15 a 25 lóbulos de glândulas tubo-alveolares compostas.

Principal função –

 Secretar leite para nutrir os recém-nascidos.

Gravidez e amamentação –

Na lactação as células secretoras se tornam cuboides pequenas e baixas, e o seu citoplasma contém gotículas esféricas de vários
tamanhos que contém triglicerídeos principalmente neutros. Essas gotículas de lipídeos são liberadas no lúmen envolvidas na porção
da membrana apical da célula.

Algumas gotículas de gordura e vacúolos secretores limitados por membrana contendo vários agregados de proteínas de leite são
encontrados no citoplasma apical das células alveolares no fim da gestação.

As aberturas externas dos ductos galactóforos são revestidas por epitélio estratificado pavimentoso. Esse epitélio bruscamente se
transforma em estratificado colunar ou cuboide.

O revestimento dos ductos galactóforos e ductos interlobulares terminais é formado por epitélio simples cuboide, envolvido por
células mioepiteliais.

O tecido conjuntivo que cerca os alvéolos contêm muitos linfócitos e plasmócitos. A população de plasmócitos aumenta
significativamente no fim da gravidez; eles são responsáveis pela secreção de imunoglobulinas (IgA secretora), que conferem
imunidade passiva ao recém-nascido  COLOSTRO.

Glândulas mamárias sofrem intenso crescimento durante a gravidez por ação sinérgica de vários hormônios, principalmente
estrógenos, progesterona, prolactina e lactogênio placentário humano (hormônio produzido pela placenta). Uma das ações desses
hormônios é o desenvolvimento de alvéolos nas extremidades dos ductos interlobulares terminais.

Os alvéolos são conjuntos esféricos ou arredondados de células epiteliais que são as estruturas ativamente secretoras de leite na
lactação.

Alvéolos desenvolvidos durante a gravidez sofrem degeneração por apoptose. Células inteiras são liberadas no lúmen dos alvéolos e
seus restos são retirados por macrófagos.

14/05/18
4. Histologia do Aparelho Reprodutor Masculino
4.1 - Componentes –
 Testículos – responsável pela produção de hormônios sexuais e produção de espermatozoides –
o Testosterona –
 Espermatogênese;
 Diferenciação sexual;
 Controle de secreção de gonadotropinas;
o Di-hidrotestosterona –
 Age em muitos órgãos e tecidos do corpo (músculos, pelos, crescimento capilar) – puberdade e fase adulta;
 Ductos genitais;
 Glândulas acessórias; produção de secreções (transporte e sobrevivência dos espermatozoides)
 Pênis.

4.2 - Testículos –
 Ovoides;
 Dentro do escroto – bolsa escrotal – manutenção da temperatura – cerca de 1 a 2 graus abaixo da temperatura corporal
(~5°), se houver alteração dessa temperatura, mesmo que a variação seja de 1 grau, os espermatozoides irão morrer;
 Fora da cavidade corporal;
 Envolvido por uma grossa capsula de tecido conjuntivo denso – fibroblastos e fibras colágenas – Túnica Albugínea;
 Túnica Vaginal – consiste em uma camada parietal exterior e uma camada visceral interna;
 Dorsal – espessada – mediastino – partem septos fibrosos ~250 compartimentos piramidais – Lóbulos Testiculares;
 Lóbulo Testicular – 1-4 túbulos seminíferos –
o Tecido conjuntivo frouxo (fibroblastos e macrófagos) – vasos sanguíneos e linfáticos + nervos + células intersticiais
(células de Leydig).

Túbulos Seminíferos Células Intersticiais – Leydig


Produção de células reprodutoras masculinas – Secretam andrógeno testicular
espermatozoides

4.3 – Túbulos Seminíferos –


 Produção dos espermatozoides;
 Túbulos enovelados;
 Cada testículo – 250 – 1000 túbulos seminíferos;
 Medem 150 – 250 µm de diâmetro;
 30 – 70 Cm de comprimento;
 Dispostos em alças e a extremidade forma os túbulos retos que
conectam a uma rede (epitélio simples pavimentoso ou cúbico)
– rede testicular;
 Em continuação partem de 10 a 20 ductos eferentes que
conectam à rede testicular ao início do ducto epididimário.
 Parede do Túbulo Seminífero – várias camadas de células de
epitélio germinativo ou epitélio seminífero – envolvido na lamina
basal e tecido conjuntivo;
 Tecido conjuntivo –
o Fibroblastos – sintetizam colágeno e elastina, além de proteoglicanas, glicosaminoglicanas e glicoproteínas;
o Células mioides – achatadas e contrateis;
o Células intersticiais – Leydig – produzem testosterona;
o Vasos sanguíneos.

Epitélio Seminífero ou Germinativo – dentro do túbulo seminífero –

 Formado por duas populações distintas de células –


o Células de Sertoli;
o Células de linhagem espermatogênica;
o Obs.: Essas populações diferem na morfologia, na origem embrionária e em suas funções;
Linhagem Espermatogênica Células de Sertoli
4 – 8 camadas Piramidais e sua superfície basal adere a lâmina basal dos
túbulos
Produzir espermatozoides (espermatogênese / Essenciais para a produção de espermatozoides. Fagocitose do
espermiogênese) corpo residual
Originam-se do saco vitelínico do embrião Suporte – proteção e suprimento nutricional

Externamente ao tecido – há a túnica albugínea, rica em vasos sanguíneos,


responsável pela separação

Células Intersticiais ou Leydig –

 Os hormônios sexuais têm origem lipídica, o colesterol é precursor deles;


 A presença de grande quantidade de REL está relacionada à síntese de
hormônio esteroide – sintetizam testosterona.

Células Intersticiais ou Leydig –

 Grandes;
 Poligonais;
 Eosinofílicas;
 Presença de pigmento lipofucsina – está associada a idade da célula
(quanto mais lipofucsina no interior da célula mais velha a célula é);
 Secretam testosterona, necessária –
o No desenvolvimento embrionário (desenvolvimento das gônadas);
o Na puberdade (início da produção de espermatozoides);
o No adulto (espermatogênese e características sexuais secundarias).
 Tumores nas células de Leydig –
o Tumores benignos;
o Dois períodos –
 Infância;
 Adultos (20 – 60 anos);
o Cristais de Heinke;
o Sintomas –
 Aumento dos testículos;
 Pré-puberdade – precocidade sexual;
 Adultos –
 Feminilização;
 Ginecomastia.

Túnica Vaginal –

Consiste em uma camada parietal exterior e uma camada visceral interna, que recobrem a túnica albugínea.

4.4 – Espermatogênese –
 Produção de espermatozoide, inclui divisão celular por mitose e meiose;
 Começa com as espermatogônias – pequenas (12 µm) – lâmina basal do epitélio germinativo;
o Espermatogônias do tipo A (~ células tronco);
o Espermatogônias do tipo B (diferenciam-se por ciclos mitóticos) – dão origem:
 Espermatócitos primários (duplicam seu DNA – 46 cr. – 1ª meiose);
 Espermatócitos secundários (23 cr. – 2ª meiose – 2 células);
 Espermátides – 23 cr.

Espermiogênese –

 Fase final de produção de espermatozoides;


 Espermátides  espermatozoides;
 Espermátides –
o Pequeno tamanho (7 a 8 µm de diâmetro);
o Núcleos com cromatina crescente;
o Perto do lúmen dos túbulos seminíferos;

Dividido em 3 etapas –

 Etapa do complexo de golgi;


 Etapa do acrossomo;
 Etapa de maturação.

Etapa do Complexo de Golgi –

 Citoplasma das espermátides – CG bem desenvolvido;


 Presença do granulo acrossômico que se fundo com o CG – vesícula acrossômica;
 Centríolos migram para a posição oposta à vesícula;
 Formação do Axonema (microtúbulos – eixo central do flagelo).

Etapa do Acrossomo –

 Vesícula e granulo acrossômico se estendem sobre o núcleo – capuz acrossômico que originará o acrossomo –
 Enzimas hidrolíticas ~ lisossomo  corona radiata e zona pelúcida.
 Flagelo – cresce a partir dos centríolos;
 Mitocôndrias – acumulam ao redor da porção proximal do espermatozoide – peça intermediaria – movimentação e alto
consumo de energia.

Etapa de Maturação –

 Grande parte do citoplasma das espermátides é desprendida – corpos residuais – fagocitados pelas células de Sertoli;
 Espermátides são liberadas das células de Sertoli – Espermiação;
 Farmacológicos – agentes tóxicos – supressão gonadotrofina;
 Espermatozoides liberados no lúmen do túbulo – transportados ao epidídimo pelo fluido testicular (esteroides, íons e
proteína ligante de andrógeno)

Motilidade dos Espermatozoides –

 Os espermatozoides recém-liberados são imóveis;


 Túbulos seminíferos – túbulos retos – rede do testículo (epitélio cúbico simples) – ductos eferentes – ducto do epidídimo;
 Fosforilação das proteínas –
o Íons de cálcio e pH intracelular;
o Monofosfato cíclico de adenosina;

Células de Sertoli –

 Essenciais para a produção de espermatozoides;


 Células epiteliais colunares altas;
 Superfície basal adere à lâmina basal dos túbulos;
 Extremidade no lúmen dos túbulos;
 Núcleos na base dos túbulos (característica histológica);
 União por junções oclusivas – barreira hematotesticular;
 Comportamento adluminal – espermatogônias atravessam a barreira hematotesticular.
 São células extremamente resistentes a: infecções, desnutrição, radiações;
 Funções –
o Suporte, proteção e suprimento nutricional dos espermatozoides;
o Fagocitose dos corpos residuais;
o Secreção – fluidos nos túbulos seminíferos – transporte dos espermatozoides;
o Barreira hematotesticular – protege as etapas da espermatogênese.

4.5 - Ductos Intratesticulares –


 Túbulos Retos – epitélio cuboide envolto por tecido conjuntivo denso;
 Rede testicular – situado no mediastino do testículo – epitélio cuboide;
 Ductos eferentes – epitélio cuboide ciliado (criam fluxo para condução dos espermatozoides para o epidídimo) e não ciliadas
(absorvem fluidos).
4.6 - Ductos genitais Extratesticulares – fora do testículo –
 Transportam espermatozoides do testículo para o meato do pênis;
 Ducto do epidídimo ou epididimário –
o Epitélio colunar pseudoestratificado com estereocílios e tecido conjuntivo + vasos sanguíneos + músculos lisos (fazem
a contração peristáltica para a movimentação do fluido).

4.7 - Ducto Deferente –


 Termina na uretra prostática;
 Lúmen estreito e espessa camada de músculo;
 Epitélio colunar pseudoestratificado com estereocílios;
 Tecido conjuntivo rico em fibras elásticas e vasos;
 Anterior – ampola (dilatada);
 Na próstata – ducto ejaculatório.

4.8 - Uretra –
 Prostática – revestida por epitélio de transição;
 Membranosa – revestida por epitélio pseudoestratificado colunar;
 Cavernosa ou Peniana – epitélio pseudoestratificado colunar, com áreas de epitélio estratificado pavimentoso.

4.9 - Glândulas Acessórias –


 Vesículas seminais;
 Próstata;
 Glândulas bulbouretrais.

Obs.: São produtoras de secreção para a função reprodutiva do homem.

Vesículas Seminais –

 2 tubos tortuosos;
 Mucosa pregueada;
 Epitélio cuboide ou pseudoestratificado colunar (aumento de grânulos de secreção);
 Lâmina própria – fibras elásticas + musculo liso;
 Função – produzir secreção amarelada –
o Frutose;
o Citrato, inositol, prostaglandinas;
o Carboidratos (aumentam a energia).

Lâmina Própria – possui tecido conjuntivo celularizado + células musculares lisas + fibras elásticas.

Próstata –

 Conjunto de 30 a 50 glândulas tubo alveolares / acinares;


 Epitélio cuboide alto ou pseudoestratificado colunar;
 Três zonas distintas –
o Zona central;
o Zona de transição; Ductos desembocam na uretra prostática
o Zona periférica;
 É uma glândula exócrina;
 Produção secreção prostática – transporte e sobrevivência;
 Unidades secretoras túbulos-acinares;
 Vias de sinalização endócrina, Parácrina e de fatores de transcrição;
 Desenvolvimento na espécie humana ocorre no 2º e 3º trimestre de gestação;
 Rudimentar, pois desenvolve-se apenas 15 primeiros dias de vida após nascimento;
 Epitélio – Estroma;
 Andrógeno – receptores de andrógenos (AR);
 Homeostase da próstata, desenvolvimento, maturação, morfogênese ductal, diferenciação, proliferação, atividade secretora,
PCa e BPH;
 Estrógenos – Receptores de estrógeno (ER);
 ERα estromais – aumento de morfogênese, diminuição da maturação;
 ERβ – diminuição de nascimento, aumento de epiteliais diferenciam;
 Concreções Prostáticas – corpos esféricos de glicoproteínas frequentemente calcificados;

Glândulas Bulbouretrais (Cowper) –

 Formações pares, situadas atrás da uretra membranosa, onde desembocam;


 Tamanho de uma ervilha e são glândulas túbulo alveolares – epitélio cúbico simples ou colunar do tipo mucoso;
 Entre os septos que separam seus lóbulos há musculo liso e esquelético;
 Sua secreção é clara e funciona como lubrificante.

4.10 - Pênis –
 Componentes principais – uretra e 3 corpos cilíndricos de tecido erétil + pele;
 Corpos cavernosos do pênis (2) – parte dorsal;
 Corpos cavernosos da uretra ou esponjoso – ventral (uretra);
 Dilatação porção final – glande do pênis;
 Uretra – subdividida em –
o Pênis – aumento de epitélio pseudoestratificado colunar;
o Glande – epitélio estratificado pavimentoso;
o Glândulas secretoras de muco – glândulas de Littré.
 Prepúcio – dobra retrátil de pele de tecido conjuntivo com musculo liso + glândulas sebáceas;
 Túnica albugínea – tecido conjuntivo denso que envolve os corpos cavernosos;
 Hemodinâmico –
o Espaços venosos;
o Trabéculas de fibras de tecido conjuntivo;
o Células musculares lisas;
o Impulsos nervosos;

Ereção – impulsos vasodilatadores do parassimpático + abertura de artérias penianas e espaços cavernosos = rigidez. PQP
4.11 - Patologias –
 Tumores de Células Intersticiais – células de Leydig – podem causar puberdade precoce em meninas ou feminilização e
ginecomastia;
 Criptorquidia – durante o período fetal, o processo de descida dos testículos da cavidade abdominal para o escroto, não se
faz de modo normal – inibição da espermatogênese;
 Raios X, drogas, álcool e desnutrição – são fatores que afetam a espermatogênese.

Hipertrofia Prostática Benigna – Di-Hidrotestosterona (DHT) estimula o crescimento do epitélio prostático, a proliferação e o
crescimento da HPB.

Câncer de Próstata –

 Adenocarcinoma e surgem das células cilíndricas secretoras tubuloalveolares;


 Deve ser rastreado inicialmente pelo exame de toque retal e por um exame laboratorial denominado PSA (antígeno próstata
específico), em conjunto;
 PSA é muito alto, a doença provavelmente está disseminada.

Obesidade Materna –

 Próstata;
 Obesidade gestacional –
o Diminuição de testosterona neonatal e células germinativas;
o Diminuição de espermatozoides e testosterona em adultos;
o Aumento de hiperplasia e aumento da proliferação e focos inflamatórios em adultos;
o Altera os níveis de esteroides sexuais.

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