Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
02/04/18
1. Glândulas Endócrinas
1.1 - As glândulas são classificadas de acordo com o local onde secretam seu produto –
Exócrinas – secretam seu produto para fora do organismo, para o meio externo, ex.: glândula lacrima, sudorípara e sebácea;
Endócrina – secretam seu produto para dentro do organismo, na corrente sanguínea, ex.: glândula adrenal, hipófise;
Mista – possui porção endócrina e exócrina, ex.: fígado e pâncreas;
Células (produtoras de hormônios) endócrinas comumente se unem formando glândulas endócrinas, em que se organizam
geralmente sob forma de cordões celulares, próximas a grande concentração de vasos sanguíneos.
Hormônios. São moléculas que agem como sinalizadores químicos, específicos, que possuem receptores específicos que demarcam
as células alvo.
O hormônio chega até a célula alvo, se liga a seu receptor específico, atravessa a membrana plasmática, e precisa chegar ao núcleo
da célula, para entrar em contato com o DNA, para que, através deste, consiga acarretar efeitos, por meio da replicação do DNA, da
transcrição do RNA e da tradução de proteínas, se forem necessários, é claro.
Como as respostas hormonais são especificas, e, portanto, não há a necessidade de grande quantidade de hormônio. Por isso,
quando ocorre o tratamento hormonal, a quantidade de hormônio a ser injetado é mínima.
Por este motivo, os hormônios podem circular no sangue sem influenciar indiscriminadamente todas as células do corpo.
Pequeno órgão que pesa cerca de 0.5 g. Ela tem origem embriológica
dupla – nervosa e ectodérmica.
Adenohipófise –
Neurohipófise –
A neurohipófise, a porção de origem nervosa, consta de uma porção volumosa – A PARS NERVOSA.
O pedículo de fixação – o infundíbulo que se continua com o hipotálamo.
Suprimento Sanguíneo –
Ele é feito por dois grupos de artérias originadas das artérias carótidas internas –
Sistema hipotálamo-hipofisário –
Hipófise mantém com o hipotálamo importantes relações anatômicas e funcionais. O conjunto de estruturas é denominado sistema
hipotálamo-hipofisário.
Há no sistema hipotálamo-hipofisário pelo menos três locais em que são produzidos diferentes grupos de hormônios –
1º Local –
Peptídeos produzidos por agregados de neurônios secretores situados no hipotálamo, nos núcleos supraópticos e paraventriculares.
Os hormônios produzidos nos corpos celulares desses neurônios são transportados ao longo dos seus axônios e acumulados nas
terminações destes axônios, situadas na PARS NERVOSA da neurohipófise.
2º Local –
Peptídeos produzidos por neurônios secretores dos núcleos dorsomediano, dorsoventral e infundibular do hipotálamo. Esses
hormônios são levados ao longo dos axônios até suas terminações na eminencia mediana, onde são armazenados. Quando liberados
os hormônios entram nos capilares que formam o plexo capilar primário na eminência mediana e são transportados para o PARS
DISTALIS – envolto por capilares sanguíneos.
3º Local –
Proteínas e glicoproteínas produzidas por células da pars distalis. Esses hormônios entram nos vasos que formam o segundo trecho
do sistema porta-hipofisário, o plexo capilar secundário. Deste plexo são transportados por veias e são distribuídos pela circulação
sanguínea.
A PARS DISTALIS é responsável pela secreção de hormônios que controlam outros órgãos endócrinos importantes.
1.4 – Adenohipófise –
PARS DISTALIS –
A pars distalis representa em torno de 75% da massa da hipófise. É formada por cordões de células e ilhas de células epiteliais
cuboides ou poligonais produtoras de hormônios.
Os hormônios produzidos pelas células secretoras são armazenados em grânulos de secreção. Células foliculoestelares que
constituem cerca de 10% das células desta região da adenohipófise.
A PARS DISTALIS secreta vários hormônios, fatores de crescimento e citocinas (mediadores químicos que ajudam a atrair mais células
para determinada região, no caso de um processo inflamatório, elas atraem células inflamatórias). Essas são classificadas em
cromófobas (pouco coradas) e cromófilas (contém grânulos bem corados).
Acidófilas; Basófilas;
De acordo com a sua afinidade por corantes ácidos ou básicos. Embora muitos corantes tenham sido desenvolvidos em tentativas de
correlacionar que hormônios são secretados. Técnicas de –
Secreção pulsátil de hormônios – obedece a ordem de controle de um ritmo circadiano, sendo uma secreção por picos.
O hipotálamo ocupa uma posição muito estratégica no corpo, pois recebe inervação de várias partes do encéfalo e (entre outras
funções) controla a hipófise. Dessa maneira, muitos estímulos externos, assim como também estímulos formados no cérebro, podem
afetar a função da hipófise e, por conseguinte, a função de muitos tecidos e órgãos.
Feedback Negativo – dessa maneira os níveis plasmáticos de hormônios de várias glândulas endócrinas controlam por
retroalimentação negativa a sua própria secreção.
PARS TUBERALIS –
A PARS TUBERALIS é uma região em forma de funil que cerca o infundíbulo da neurohipófise. É uma região importante em animais
que mudam seus hábitos em função da estação do ano (ex.: animais que hibernam) por meio do controle da produção de prolactina.
PARS INTERMEDIA –
A pars intermedia, que se localiza na porção dorsal da antiga bolsa de Rathke, entre as quais o hormônio estimulante de melanócitos
que regula a produção de melanina.
1.5 – Neurohipófise –
A neurohipófise consiste na PARS NERVOSA e no infundíbulo. A PARS NERVOSA, diferentemente da adenohipófise, não contém
células secretoras. Apresenta um tipo específicos de célula glial muito ramificada, chamada pituícito.
A neurossecreção (que pode ser observada por colorações especiais como a hematoxilina crônica de Gomori) é transportada ao longo
dos axônios e se acumula nas suas extremidades, situadas na pars nervosa.
Quando os grânulos são liberados, a secreção entra nos capilares sanguíneos fenestrados que existem em grande quantidade na pars
nervosa, e os hormônios são distribuídos pela circulação geral.
Componentes Histológicos –
Essa neurossecreção armazenada na PARS NERVOSA consiste em dois hormônios, ambos peptídeos cíclicos compostos de 9
aminoácidos. Cada um destes hormônios –
Ocitocina;
Vasopressina – arginina – também chamada de hormônio antidiurético – ADH.
Os corpos celulares dos neurônios secretores de ADH estão no núcleo supraóptico e da ocitocina no núcleo paraventricular no
hipotálamo. Quando o corpo da célula é estimulado, as vesículas neurossecretoras são liberadas pelos terminais nervosos por
exocitose e o hormônio secretado entra nos capilares fenestrados próximos.
ADH – efeito principal é aumentar a permeabilidade dos túbulos coletores do rim à água. A secreção de ocitocina é estimulada por
distensão da vagina, distensão da cérvice uterina e pela amamentação, por meio de tratos nervosos que agem sobre o hipotálamo.
O reflexo neuro-hormonal estimulado pela sucção dos mamilos é chamado reflexo de ejeção do leite.
1.6 – Adrenal –
Os ramos dessas artérias formam um plexo subcapsular do qual se originam três grupos de vasos arteriais –
Artérias da capsula;
Artérias do córtex – que se ramificam repetidamente entre as células da camada cortical e que acabam formando capilares
sanguíneos que desaguam em vasos capilares da camada medular;
Artérias da medula – que atravessam o córtex e se ramificam, formando uma extensa rede de capilares na medula.
Córtex Adrenal –
A organela predominante é o reticulo endoplasmático liso. As células do córtex não armazenam os seus produtos de secreção em
grânulos, pois a maior parte de seus hormônios esteroides é sintetizada após estímulos e secretada logo em seguida – PQP.
Baixo peso molecular – atravessam a membrana plasmática das células por difusão.
O córtex adrenal pode ser subdividido em três camadas concêntricas cujos limites nem sempre são perfeitamente definidos em
humanos, são elas –
Medula Adrenal –
É composta de células poliédricas organizadas em cordões ou aglomerados arredondados. O citoplasma das células da medula tem
grânulos de secreção que contém Epinefrina ou norepinefrina, pertencentes a uma classe de substancias denominadas
catecolaminas.
Controle da secreção e ações dos hormônios da adrenal. As células da medula armazenam os seus hormônios em grânulos - PQP
Vasoconstrição;
Hipertensão;
Alterações da frequência cardíaca;
Efeitos metabólicos – como elevação da taxa de glicose no sangue.
Resultam da secreção de catecolaminas na circulação sanguínea. Esses efeitos são parte da reação de defesa do organismo frente a
situações de emergência.
16/04/2018
É uma Glândula endócrina, sendo a única glândula que acumula o seu produto
de secreção;
Função –
o Sintetizar hormônios;
o Tiroxina (T4) e Tri-iodotironina (T3) – regulam a taxa de
metabolismo do corpo;
Anatomia –
o Coloração – vermelho a marrom;
o Cada lóbulo possui – 5 cm de comprimento, 2,5 cm de largura e 20 a 30g de peso;
o Na mulher pesa 25 g – por conta da quantidade de hormônios;
Localização – região cervical anterior à laringe, constituída de dois lóbulos laterais;
Composição –
o Milhares de folículos tireoidianos – pequenas esferas de 0.2 a 0.9 mm de diâmetro;
o Cavidade dos folículos – substância gelatinosa – coloide (armazenamento de T3 e T4);
o Paredes dos folículos – epitélio simples (pavimentoso, cubico ou, em alguns casos patológicos, colunar) - células –
tireócitos ou células foliculares;
o Pode fazer parte do epitélio folicular ou formar agrupamentos isolados entre os folículos tireoidianos – células
parafoliculares ou células C - Células Parafoliculares – secreção de calcitonina – inibe a reabsorção óssea, diminui a
concentração de cálcio no sangue.
Propriedades –
o Células justapostas;
o Presença de complexo junccional – desmossomos + zônula oclusiva + zônula aderente;
o Células ricas em REG – intensa síntese proteica;
o Metabolismo acentuado;
Revestimento –
o Cápsula de tecido conjuntivo frouxo – septos para o parênquima;
o Externamente vascularizado – capilares sanguíneos e linfáticos;
o Células endoteliais dos capilares – fenestrados – facilita o transporte de substancias entre as células endócrinas e o
sangue.
Aspecto dos folículos tireoidianos – variado –
o Diferentes maneiras de secção;
o Diferentes níveis de atividade funcional;
o Folículos grandes – cheios de coloide – epitélio cúbico ou pavimentoso – HIPOATIVA;
o Aumento do epitélio – diminuição de coloide – HIPERATIVA;
Pode fazer parte do epitélio folicular ou formar agrupamentos isolados entre os folículos tireoidianos;
Função – produzir calcitonina ou tirocalcitonina;
Ação contrária ao paratormônio – diminui o nível de cálcio no sangue;
Secreção de calcitonina é ativada por aumento da concentração de cálcio no sangue.
Coloide –
Sistema Cardiovascular –
Sistema Respiratório –
Aumenta o metabolismo;
Aumenta o consumo de oxigênio e a eliminação de gás carbônico pelas células;
Aumenta o teor de gás carbônico no sangue, que leva a uma estimulação dos centros respiratórios;
Sistema Digestório –
Aumenta o apetite;
Aumenta a secreção digestiva;
Aumenta a mobilidade do tubo digestivo podendo produzir diarreia.
Sistema Ósseo –
Aumento de T3 e T4 causa saída de cálcio dos ossos, o qual é lançado no sangue e eliminado pela urina – rarefação óssea.
Insônia;
Nervosismo;
Ansiedade;
Tremor muscular.
Hipotireoidismo –
Cretinismo –
Hipertireoidismo –
2.4 – Paratireoide -
Histologia –
Hormônio da Paratireoide –
Paratormônio;
Proteína com massa molecular de 8500 Da;
Calcitonina (paratireoide – tireoide): diminui os níveis de cálcio no sangue;
Aumento da concentração de Ca²⁺ no sangue – inibe a produção da paratireoide (aumenta os níveis no sangue);
Hipoparatireoidismo –
Hiperparatireoidismo –
Causa – tumores;
Caracterização –
o Hipofosfatemia – nível baixo de fosforo no plasma sanguíneo;
o Desmineralização dos ossos;
o Hipercalciúria – quantidade anormal de cálcio na urina;
o Formação de cálculos renais.
2.5 – Pâncreas -
Glândula alongada – expandida;
Corpo – central;
Cauda – em direção ao baço;
Glândula mista – exócrina (enzimas digestivas) e endócrina (hormônios);
Revestido externamente por cápsula de tecido conjuntivo frouxo;
Lóbulos mal divididos;
Subdivisão do Pâncreas –
Histologia Pancreática –
Pâncreas Exócrino –
Grânulos de Zimogênio –
Em HE não é possível visualizar todas as estruturas existentes no pâncreas, sendo necessário fazer a impregnação por prata, com um
material denominado Grimelius – que identifica o glucagon.
2.7 – Insulina –
Umas das principais proteínas clonadas devido as necessidades humanas;
Secretada pelo pâncreas, nas células β das ilhotas, a pró-insulina é quebrada em insulina e peptídeo;
A principal função da insulina é diminuir os níveis de glicose no sangue;
Alvos primários da insulina –
o Fígado;
o Músculo esquelético;
o Tecido adiposo;
Quando estimulados – facilita a captação de: glicose, ácidos graxos, glicerol, corpos cetônicos e aminoácidos.
Vários estudos identificaram a expressão da insulina e dos fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGF I e II) nas
células nervosas em várias regiões do cérebro;
Post-Mortem – Hipocampo;
Diminuição de insulina e diminuição da produção de IGF – acarreta a degeneração das células cerebrais;
Sintoma inicial da doença de Alzheimer.
2.8 – Glucagon –
Pequeno hormônio peptídico (29 aminoácidos);
Sintetizado pelas células α ou A das ilhotas;
Degradado e removido da circulação pelo fígado;
Funções –
o Estimular a liberação de glicose na corrente sanguínea;
o Estimular a gliconeogênese (síntese de glicose);
o Glicogenólise – degradação do glicogênio no fígado.
Somatostatina –
Células Pancreáticas –
Exócrinas secretam enzimas digestórias e HCO₃ dentro da luz intestinal (duodeno) auxiliam a digerir o alimento para liberar
substratos energéticos para a absorção.
Endócrinas agrupamentos vascularizados de células produtoras de hormônios (glucagon e insulina) – ilhotas pancreáticas (ilhotas
de Langerhans) regulam o metabolismo da glicose, dos lipídeos e das proteínas.
07/05/18
Ovários – 2;
Tubas uterinas – 2;
Útero;
Vagina;
Genitália externa;
Glândulas mamárias;
No órgão reprodutor há a predominância do epitélio germinativo. O órgão reprodutor pode ser dividido em:
Região do córtex ou região cortical – mais externa – caracterizada pela presença de folículos primordiais (pois foram os
primeiros a serem desenvolvidos) – são folículos ovarianos;
Região medular – mais interna - caracterizada pela presença de vasos sanguíneos – formada por tecido conjuntivo.
Obs.: Folículo ovariano corresponde ao ovócito circundado por células foliculares que envolvem este ovócito.
Os folículos primordiais formam uma região denominada túnica albugínea, eles sofrem um estimulo hormonal e então alguns são
escolhidos e se transformam em folículos secundários. A mulher nasce com cerca de 600.000 folículos primordiais, que, após a
primeira menstruação sofrem um processo chamado ATRESIA, em que ocorre apoptose das células que não serão utilizadas de forma
aleatória, este processo ocorre também no início da menopausa. O pico do hormônio FSH determina qual folículo primordial irá se
diferenciar e se desenvolver, de forma aleatória, inclusive, sendo aleatória a escolha do ovário que irá liberar este folículo primordial.
O sistema reprodutor feminino sofre modificações cíclicas em sua estrutura e em sua atividade funcional, controladas por
mecanismos neuro-humorais.
3.3 – Ovogênese –
Processo que resulta na formação de gametas femininos. Folículo ovariano consiste em um ovócito envolvido por uma ou mais
camadas de células foliculares. Dois processos ocorrem simultaneamente durante a ovogênese –
1º - ovogônias;
2º - desenvolvimento folicular.
Ovários –
São formados durante a vida fetal e nunca sofreram nenhuma transformação. Os folículos primordiais são formados por um ovócito
primário envolvido por uma única camada de células foliculares achatadas. Localização – região cortical, próximo à túnica albugínea.
Crescimento Folicular – compreende modificações do ovócito, das células foliculares e dos fibroblastos do estroma conjuntivo que
envolve cada um desses folículos. O crescimento folicular é estimulado por FSH secretado pela hipófise – que estimula de forma
aleatória 1 folículo primordial.
Folículos Primários – as células foliculares aumentam de volume e se dividem por mitose, formando uma cada única de células
cuboides – folículo primário unilaminar.
As células foliculares circundantes do ovócito sofrem diversas mitoses, formando várias camadas de células foliculares, dando origem
então ao folículo primário multilaminar – que possui várias camadas de células foliculares.
Folículos Secundários – à medida que os folículos crescem, principalmente em virtude do aumento (em tamanho e número) das
células da granulosa –
Os pequenos espaços que contém esse fluido se unem e as células da granulosa gradativamente se reorganizam, formando uma
grande cavidade, o Antro Folicular. Este antro é preenchido por liquido folicular, que é composto por íons, proteínas etc. que são
metabolitos dessa célula folicular.
O que caracteriza o folículo secundário é: o aumento de tamanho, o aumento dos espaços (formando o antro), e consequentemente
o aumento da quantidade de líquido folicular.
Junto ao ovócito, envolvido pelo liquido folicular dentro do antro, circundando o ovócito há uma camada de células, denominadas
Corona Radiada. A camada de células localizadas externamente ao antro são chamadas de camada granulosa.
Na ultrassonografia não é possível visualizar o ovócito – pois é uma única célula – mas é possível visualizar o líquido folicular e assim
presumir que a mulher está ovulando.
Tecas Foliculares – durante essas modificações que ocorrem no folículo, o estroma situado imediatamente em sua volta se modifica
para formar as tecas foliculares –
Teca Interna;
Teca Externa.
FSH – hormônio que vai atuar principalmente no desenvolvimento de células foliculares – PQP.
Folículos Pré-Ovulatórios – durante cada ciclo menstrual um folículo antral cresce muito mais que os outros e se torna o folículo
dominante. Quando alcança seu máximo desenvolvimento, esse folículo é chamado de folículo maduro, pré ovulatório ou de Graaf.
O folículo maduro é tão grande que provoca saliência na superfície do ovário e pode ser detectado por ultrassom. Como resultado
do acúmulo de líquido, a cavidade folicular aumenta de tamanho e a camada de células da granulosa da parede do folículo torna-se
mais delgada.
Após a maturação do folículo ele será liberado – ocorre então o aumento da temperatura, o aumento da vascularização.
Folículo Antral = ovócito envolvido pela zona pelúcida + antro folicular + corona radiata + cúmulos oophorus + camada granulosa +
Tecas.
Folículo Antral Avançado – contém o fluido folicular – produto do metabolismo das células foliculares. O liquido folicular é composto
por –
Íons;
Proteínas;
Lipídeos;
Importante indicativo de qualidade oocitária e embrionária, pois reflete todo o metabolismo folicular e contém moléculas
reguladoras que são cruciais para o sucesso da maturação dos ovócitos.
3.5 – Ovulação –
Consiste na ruptura de parte da parede do folículo maduro e a consequente liberação do ovócito. Acontece frequentemente na época
próxima à metade do ciclo menstrual. Isso significa que no 14º dia a mulher estará no alto grau da ovulação, já que a mesma começa
a ovular dois dias antes e dois dias depois.
Prostaglandinas;
Histamina;
Vasopressina;
Colagenase;
Acarretando o enfraquecimento das células que circundam o folículo – ocorre a ruptura de parte da parede exterior do folículo e com
isso a ovulação.
Ocorre a formação do corpo lúteo, que é responsável por secretar progesterona, e ainda, pelo espessamento da parede do
endométrio. Se não houver a formação do embrião, o corpo lúteo entra em processo de apoptose e reparação tecidual da região do
ovário que era ocupada pelo corpo lúteo
Células granulosa-luteínicas;
Células teca-luteínicas.
Se houver a fecundação do ovócito, o HCG irá fazer com que o corpo lúteo permaneça no útero. Ou seja, se não houver nenhum
estimulo adicional, suas células degeneram por apoptose ou ação de macrófagos, quando uma gravidez não se estabelece, por
exemplo.
Se ocorrer gravidez embrião secreta gonadotropina coriônica humana. PQP. Isso resgata o corpo lúteo da degeneração.
Estimula a secreção de progesterona pelo corpo lúteo durante, pelo menos, metade da gravidez.
Após a ovulação as células da granulosa e as células da teca interna do folículo que restou se reorganizam. Glândula Endócrina
Temporária chamada – corpo lúteo.
Funções –
São formadas por células secretoras (que secretam nutrientes) e células ciliadas (que promovem o movimento em seu meio).
Divididas em 4 partes –
1. Infundíbulo – abre-se na cavidade peritoneal próximo ao ovário e tem prolongamentos em formas de franja – Fímbrias;
2. Ampola – segmento mais longo da tuba, local onde normalmente ocorre a fertilização;
3. Istmo – segmento medial estreito – onde ocorre a capacitação do espermatozoide;
4. Uterina ou Intramural – atravessa a parede do útero e se abre no interior deste órgão.
Mucosa –
o Epitélio e lamina própria – tecido epitelial;
o Contém pregas ou dobras finas que se projetam na luz, ficando menores em direção ao útero;
o É formada por um epitélio colunar simples e tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria);
Camada muscular (espessa) –
o Músculo liso disposto em camada circular ou espiral interna;
o Células musculares lisas;
o A contração do musculo liso + a atividade das células ciliadas acarreta movimento ativo;
o Captação do ovócito que foi ovulado;
o Transporte do ovócito ou zigoto ao longo da tuba;
o Impede a passagem de microrganismos do útero para a cavidade peritoneal;
Serosa ou túnica adventícia – tecido conjuntivo com vasos sanguíneos.
3.8 – Útero –
Órgão oco em forma de pera, localizado na pelve entre a bexiga e o reto. Anatomicamente –
É dividido em – PQP -
A camada funcional do endométrio será aquela que sofrerá alterações em sua morfologia segundo o ciclo menstrual. Na menstruação
ocorre a descamação da camada funcional do endométrio, através de movimentos do miométrio (que acarretam cólicas).
As células do endométrio irão morrer pois, com os níveis de progesterona caindo, há uma vasoconstrição, diminuem os nutrientes
que chegam a região, matando as células por insuficiência de nutrientes.
Miométrio –
Endométrio –
Há o bloquei do fluxo sanguíneo, produzindo isquemia e causando morte (por necrose) das paredes das artérias, assim como das
células da porção da camada funcional do endométrio irrigada por esses vasos.
Após a implantação do embrião, o tecido conjuntivo endometrial sofre mudanças profundas. Eles são agora chamados células
deciduais e o endométrio inteiro recebe o nome de decídua.
A mucosa da cérvice contém as glândulas mucosas cervicais, que se ramificam intensamente. Na época da ovulação, as secreções
mucosas são mais fluidas e facilitam a penetração do esperma no útero.
3.11 – Vagina –
A parede não possui glândulas. Possui 3 camadas –
Sob estímulos de estrógenos, o epitélio sintetiza e acumula grande quantidade de glicogênio (depositado no lúmen da vagina)
garantindo uma acidez à região, que por sua vez, confere proteção contra entrada de microrganismos.
Efeito Warburg – excreção de muitas moléculas H⁺ para o MEC ao redor da célula, conferindo defesa. É uma ação realizada
principalmente por células tumorais, para se defenderem de fármacos.
Glândulas menores –
Pequenos Lábios –
Grandes Lábios –
Principal função –
Gravidez e amamentação –
Na lactação as células secretoras se tornam cuboides pequenas e baixas, e o seu citoplasma contém gotículas esféricas de vários
tamanhos que contém triglicerídeos principalmente neutros. Essas gotículas de lipídeos são liberadas no lúmen envolvidas na porção
da membrana apical da célula.
Algumas gotículas de gordura e vacúolos secretores limitados por membrana contendo vários agregados de proteínas de leite são
encontrados no citoplasma apical das células alveolares no fim da gestação.
As aberturas externas dos ductos galactóforos são revestidas por epitélio estratificado pavimentoso. Esse epitélio bruscamente se
transforma em estratificado colunar ou cuboide.
O revestimento dos ductos galactóforos e ductos interlobulares terminais é formado por epitélio simples cuboide, envolvido por
células mioepiteliais.
O tecido conjuntivo que cerca os alvéolos contêm muitos linfócitos e plasmócitos. A população de plasmócitos aumenta
significativamente no fim da gravidez; eles são responsáveis pela secreção de imunoglobulinas (IgA secretora), que conferem
imunidade passiva ao recém-nascido COLOSTRO.
Glândulas mamárias sofrem intenso crescimento durante a gravidez por ação sinérgica de vários hormônios, principalmente
estrógenos, progesterona, prolactina e lactogênio placentário humano (hormônio produzido pela placenta). Uma das ações desses
hormônios é o desenvolvimento de alvéolos nas extremidades dos ductos interlobulares terminais.
Os alvéolos são conjuntos esféricos ou arredondados de células epiteliais que são as estruturas ativamente secretoras de leite na
lactação.
Alvéolos desenvolvidos durante a gravidez sofrem degeneração por apoptose. Células inteiras são liberadas no lúmen dos alvéolos e
seus restos são retirados por macrófagos.
14/05/18
4. Histologia do Aparelho Reprodutor Masculino
4.1 - Componentes –
Testículos – responsável pela produção de hormônios sexuais e produção de espermatozoides –
o Testosterona –
Espermatogênese;
Diferenciação sexual;
Controle de secreção de gonadotropinas;
o Di-hidrotestosterona –
Age em muitos órgãos e tecidos do corpo (músculos, pelos, crescimento capilar) – puberdade e fase adulta;
Ductos genitais;
Glândulas acessórias; produção de secreções (transporte e sobrevivência dos espermatozoides)
Pênis.
4.2 - Testículos –
Ovoides;
Dentro do escroto – bolsa escrotal – manutenção da temperatura – cerca de 1 a 2 graus abaixo da temperatura corporal
(~5°), se houver alteração dessa temperatura, mesmo que a variação seja de 1 grau, os espermatozoides irão morrer;
Fora da cavidade corporal;
Envolvido por uma grossa capsula de tecido conjuntivo denso – fibroblastos e fibras colágenas – Túnica Albugínea;
Túnica Vaginal – consiste em uma camada parietal exterior e uma camada visceral interna;
Dorsal – espessada – mediastino – partem septos fibrosos ~250 compartimentos piramidais – Lóbulos Testiculares;
Lóbulo Testicular – 1-4 túbulos seminíferos –
o Tecido conjuntivo frouxo (fibroblastos e macrófagos) – vasos sanguíneos e linfáticos + nervos + células intersticiais
(células de Leydig).
Grandes;
Poligonais;
Eosinofílicas;
Presença de pigmento lipofucsina – está associada a idade da célula
(quanto mais lipofucsina no interior da célula mais velha a célula é);
Secretam testosterona, necessária –
o No desenvolvimento embrionário (desenvolvimento das gônadas);
o Na puberdade (início da produção de espermatozoides);
o No adulto (espermatogênese e características sexuais secundarias).
Tumores nas células de Leydig –
o Tumores benignos;
o Dois períodos –
Infância;
Adultos (20 – 60 anos);
o Cristais de Heinke;
o Sintomas –
Aumento dos testículos;
Pré-puberdade – precocidade sexual;
Adultos –
Feminilização;
Ginecomastia.
Túnica Vaginal –
Consiste em uma camada parietal exterior e uma camada visceral interna, que recobrem a túnica albugínea.
4.4 – Espermatogênese –
Produção de espermatozoide, inclui divisão celular por mitose e meiose;
Começa com as espermatogônias – pequenas (12 µm) – lâmina basal do epitélio germinativo;
o Espermatogônias do tipo A (~ células tronco);
o Espermatogônias do tipo B (diferenciam-se por ciclos mitóticos) – dão origem:
Espermatócitos primários (duplicam seu DNA – 46 cr. – 1ª meiose);
Espermatócitos secundários (23 cr. – 2ª meiose – 2 células);
Espermátides – 23 cr.
Espermiogênese –
Dividido em 3 etapas –
Etapa do Acrossomo –
Vesícula e granulo acrossômico se estendem sobre o núcleo – capuz acrossômico que originará o acrossomo –
Enzimas hidrolíticas ~ lisossomo corona radiata e zona pelúcida.
Flagelo – cresce a partir dos centríolos;
Mitocôndrias – acumulam ao redor da porção proximal do espermatozoide – peça intermediaria – movimentação e alto
consumo de energia.
Etapa de Maturação –
Grande parte do citoplasma das espermátides é desprendida – corpos residuais – fagocitados pelas células de Sertoli;
Espermátides são liberadas das células de Sertoli – Espermiação;
Farmacológicos – agentes tóxicos – supressão gonadotrofina;
Espermatozoides liberados no lúmen do túbulo – transportados ao epidídimo pelo fluido testicular (esteroides, íons e
proteína ligante de andrógeno)
Células de Sertoli –
4.8 - Uretra –
Prostática – revestida por epitélio de transição;
Membranosa – revestida por epitélio pseudoestratificado colunar;
Cavernosa ou Peniana – epitélio pseudoestratificado colunar, com áreas de epitélio estratificado pavimentoso.
Vesículas Seminais –
2 tubos tortuosos;
Mucosa pregueada;
Epitélio cuboide ou pseudoestratificado colunar (aumento de grânulos de secreção);
Lâmina própria – fibras elásticas + musculo liso;
Função – produzir secreção amarelada –
o Frutose;
o Citrato, inositol, prostaglandinas;
o Carboidratos (aumentam a energia).
Lâmina Própria – possui tecido conjuntivo celularizado + células musculares lisas + fibras elásticas.
Próstata –
4.10 - Pênis –
Componentes principais – uretra e 3 corpos cilíndricos de tecido erétil + pele;
Corpos cavernosos do pênis (2) – parte dorsal;
Corpos cavernosos da uretra ou esponjoso – ventral (uretra);
Dilatação porção final – glande do pênis;
Uretra – subdividida em –
o Pênis – aumento de epitélio pseudoestratificado colunar;
o Glande – epitélio estratificado pavimentoso;
o Glândulas secretoras de muco – glândulas de Littré.
Prepúcio – dobra retrátil de pele de tecido conjuntivo com musculo liso + glândulas sebáceas;
Túnica albugínea – tecido conjuntivo denso que envolve os corpos cavernosos;
Hemodinâmico –
o Espaços venosos;
o Trabéculas de fibras de tecido conjuntivo;
o Células musculares lisas;
o Impulsos nervosos;
Ereção – impulsos vasodilatadores do parassimpático + abertura de artérias penianas e espaços cavernosos = rigidez. PQP
4.11 - Patologias –
Tumores de Células Intersticiais – células de Leydig – podem causar puberdade precoce em meninas ou feminilização e
ginecomastia;
Criptorquidia – durante o período fetal, o processo de descida dos testículos da cavidade abdominal para o escroto, não se
faz de modo normal – inibição da espermatogênese;
Raios X, drogas, álcool e desnutrição – são fatores que afetam a espermatogênese.
Hipertrofia Prostática Benigna – Di-Hidrotestosterona (DHT) estimula o crescimento do epitélio prostático, a proliferação e o
crescimento da HPB.
Câncer de Próstata –
Obesidade Materna –
Próstata;
Obesidade gestacional –
o Diminuição de testosterona neonatal e células germinativas;
o Diminuição de espermatozoides e testosterona em adultos;
o Aumento de hiperplasia e aumento da proliferação e focos inflamatórios em adultos;
o Altera os níveis de esteroides sexuais.