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Introdução –
Planos Anatômicos –
Plano Mediano – Sagital Mediano – Corte ao meio, separando o corpo em duas partes laterais (direito e
esquerdo) e simétricas (iguais);
Plano Sagital – Paramediano – é um corte na lateral do corpo, também separando em duas partes (direito e
esquerdo) porém, é um corte assimétrico (partes de tamanhos diferentes);
Plano Frontal – Coronal – é um corte feito lateralmente ao corpo, separando o corpo em duas partes (anterior e
posterior);
Plano Transversal – Transverso – é um corte feito transversalmente que divide o corpo em duas partes (superior
e inferior);
Planos de Delimitação –
Anterior ou Ventral;
Posterior ou Dorsal;
Superior ou Cranial;
Inferior ou Podálico;
Lateral Direito;
Lateral Esquerdo;
Termos de Lateralidade –
Bilateral – são elementos que existem no direito e esquerdo, ex.: rins, pulmões, braços;
Unilateral – elementos presentes em apenas um lado do corpo, ex.: baço, estomago, pâncreas;
Ipsilateral ou Homolateral – Refere-se a algo situado do mesmo lado do corpo que outras estruturas, ex.:
polegar direito e o hálux direito são ipslaterais;
Contralateral – significa que está no lado oposto do corpo em relação à outras estruturas, ex.: a mão direito é
contralateral a mão esquerda, o hemisfério direito do cérebro controla o lado esquerdo do corpo, logo seu
controle é contralateral ao lado que é controlado;
Termos de Movimento –
Variações Anatômicas – é uma alteração da forma ou posição do órgão, que não causa prejuízo na função, ex.: ápice do
coração voltado para o lado direito, chamada de Dextrocardia.
Anomalias – é uma alteração na forma ou posição do órgão, que causa prejuízo na função, porém, é compatível com a
vida, ex.: fissura labiopalatina.
Monstruosidades – quando a anomalia é tão acentuada causando uma variação morfológica com deformação profunda
do corpo, ocasionando a incompatibilidade com a vida, ex.: Anencefalia.
28/08/17
Sistema Esquelético –
Funções do Esqueleto –
Número de ossos – variação com a idade, pode aumentar ou diminuir, mas, chega-se a 206 no adulto.
Sistema Esquelético –
Osso Esponjoso – camada interna formada por trabéculas ósseas, oferecem espaço para armazenamento da medula
óssea vermelha. Ex.: o colo femoral é potencialmente esponjoso, e consegue suportar boa parte do peso corporal
através do trabeculado ósseo de sua composição.
Periósteo – tecido conjuntivo fibroso que reveste a superfície externa do osso, é o local onde as tendinites são mais
frequentes.
Os músculos ligam-se aos ossos através de seu tendão ligado ao periósteo ósseo.
Ossos Longos – possuem um corpo (diáfise) e duas extremidades (epífises), onde ocorre o crescimento ósseo. O corpo
de um osso longo é constituído de cavidade, chamado canal medular onde contém medula óssea (vermelha ou
amarela). Um osso longo é caracterizado como tal quando seu comprimento é superior com relação as outras medidas
(largura e espessura).
Ossos longos – comprimento maior que largura e espessura e apresentam canal medular.
Ossos Planos – são delgados, a largura e o comprimento são maiores que a espessura.
Ossos Alongados – mesma características do osso longo, porém, não possui canal medular.
Ossos Pneumáticos – são ossos ocos, com cavidades cheias de ar, apresentam pouco peso em relação ao seu volume.
Cabeça;
Pescoço;
Tronco;
Membros (Superiores e Inferiores) – cada membro apresenta uma raiz e uma parte livre, a raiz está ligada ao
tronco.
Escápula –
Úmero –
Fraturas –
Tipo I – não apresenta deslocamento na clavícula e não há rompimento dos ligamentos – há fratura no terço
distal;
Tipo II – apresenta laceração dos ligamentos e deslocamento;
Tipo III – apresenta fratura na articulação acrômio clavicular apenas.
Fratura no Terço Médio da Clavícula – Tem que estar em Abdução – rompe a clavícula no terço médio.
Luxação –
Luxação do Ombro –
Mecanismo de Luxação –
Força extrema que supera os mecanismos estabilizadores (lábio, cápsula e manguito) e desloca a cabeça do úmero para
fora da glenóide. Podendo ser:
A Ulna está mais próxima ao tronco, e, portanto, ao lado medial do Rádio, deixando o rádio em seu lado lateral, ou mais
distante do tronco.
Incisura Radial da Ulna – articula-se com o Rádio, formando a articulação rádio-ulnar proximal, voltado para o
lado lateral, ou mais externo ao tronco;
Processo Estilóide da Ulna – fica na epífise distal da ulna, abaixo e na parte posterior da cabeça da Ulna, voltado
para a face medial;
Face Anterior – face mais côncava;
Face Posterior – face mais convexa da ulna;
Incisura Troclear – fica na epífise proximal, ou na parte superior da ulna, fica acima do processo coronóide,
articula-se com o côndilo do úmero;
Tuberosidade da Ulna – localizada abaixo do processo coronóide e logo abaixo da incisura radial;
Crista do Músculo Supinador – localizada ao lado da tuberosidade da ulna, terminando na margem Interóssea,
liga-se nestas estruturas a membrana fibrose, que liga o rádio com a ulna;
Margem Interóssea – separa a face posterior da face anterior;
Margem Posterior – separa a face posterior da face medial;
Ossos do Carpo –
Ossos Metacarpais –
o 1º metacarpal – polegar;
o 2º metacarpal – indicador;
o 3º metacarpal –
o 4º metacarpal – anelar;
o 5º metacarpal – mínimo.
Falanges –
o Proximais;
o Média;
o Distais;
A classificação de Salter-Harris é utilizada para classificar fraturas ósseas que afetam a cartilagem de crescimento do osso.
Após o crescimento completo do osso essa classificação não será mais utilizada.
O mecanismo de lesão é diferente, pois a fratura de Colles ocorre em queda com o punho estendido enquanto que a
fratura de Smith ocorre em queda com o punho fletido. E ainda, a fratura de Colles normalmente ocorre no processo
estiloide do rádio enquanto que a fratura de Smith apresenta um fragmento distal angulado paralelamente.
Luxação do Cotovelo –
Tipo –
Frequência –
Luxações –
Luxação posterior do cotovelo – O olécrano fica proeminente, a ulna e o rádio ficam posterior ao úmero, e o
úmero fica anterior, não há fratura, é comum;
Fratura de Monteggia –
Fratura na diáfise da Ulna (terço médio), sendo completa e transversal, com deslocamento da cabeça do rádio da
incisura radial da Ulna (deslocamento da articulação rádio-ulnar proximal);
Mecanismo de lesão –
o Trauma direto na região ou quando faz uma pronação forçada.
Fratura de Colles –
Fratura de Smith – Uma fratura de Smith, também conhecida como fratura de Colles invertida é uma fratura do rádio
distal causada por queda sobre punhos fletidos, ao contrário da fratura de Colles, que ocorre em queda sobre punho
estendido. As fraturas de Smith são menos comuns que as fraturas de Colles. A melhor forma de tratamento através de
cirurgia e implantação de um Fio de Kirschner juntamente a uma imobilização gessada.
Fratura de Barton – É uma fratura intra-articular no terço distal do rádio que podem ser dorsal ou volar dependendo da
direção de deslocamento. Mecanismo de lesão - força de cisalhamento com luxação da articulação radiocarpal- traço
comum da fratura de Barton. Obs.: A fratura de Barton difere de Colles e Smith devido a presença de luxação da
articulação radiocarpal.
Fratura do Escafóide –
Fratura Galho Verde – Uma fratura em galho verde é uma fratura em um osso jovem e suave que dobra e parcialmente
quebra. O nome é uma analogia com um galho verde de madeira que similarmente quebra quando a parte de fora é
dobrada.
Fratura de Chauffeurs – É uma fratura intra-articulares oblíqua através do processo estilóide do rádio. Mecanismo de
Lesão - desvio radial forçado do punho, com a compressão do escafóide contra o processo estilóide do rádio com o punho
em dorsiflexão e desvio ulnar.
11/09/17
Membro Inferior –
Osso Ilíaco –
É dividido em três partes –
Ílio –
Asa do ílio –
Espinha do Ilíaca ântero-superior – localizada
acima da espinha ilíaca ântero-inferior;
Espinha do Ilíaca ântero-inferior – fica localizada
logo acima do acetábulo;
Crista ilíaca – localizada na parte superior do ílio, representa toda a margem superior;
Espinha ilíaca póstero-superior – localizada na terminação da crista ilíaca, na região voltada para a face posterior do
ilíaco;
Espinha ilíaca póstero-inferior – localizado abaixo da espinha ilíaca póstero-superior, também voltada para a face
posterior;
Incisura isquiática Maior – localizada abaixo da espinha ilíaca póstero-inferior e acima ísquio, é o local por onde
passa o nervo isquiático (nervo ciático);
Face glútea –
o Linha glútea anterior;
Púbis –
Ísquio –
Ramo do Ísquio – é uma estrutura localizada como continuação do túber isquiático, e se encontra com o ramo inferior
do púbis;
Túber isquiático – é um osso cartilagíneo, formando a curvatura mais acentuada do Ísquio, fica localizado abaixo do
corpo do ísquio e acima do ramo do ísquio;
Espinha Isquiática – localizada acima da incisura isquiática menor, e logo acima do ramo do ísquio;
Face Sinfisial – localizada na face medial do ilíaco, voltado para anterior, é um acidente anatômico na ponta do ísquio;
Acetábulo –
Limbo do Acetábulo – é a região da margem do acetábulo, crescendo em volta e abraçando a cabeça do fêmur,
permitindo o movimento sem que a cabeça do fêmur escape do local;
Face Semilunar – tem como função permitir o toque direto da cabeça do fêmur com o acetábulo, é a região interior
do acetábulo, tendo a forma de uma meia lua, e na parte onde não há margem, ocorre a passagem de uma artéria e
um ligamento;
Incisura do Acetábulo – é o local sem margem no acetábulo, por onde passam a artéria e o ligamento da cabeça do
fêmur;
Fossa do Acetábulo – é localizada no centro interior do acetábulo, a parte mais profunda do acetábulo, é o local onde
repousa o ligamento da cabeça do fêmur, com um espaço com folga entre a cabeça do fêmur e o acetábulo para que
não haja atrito entre eles;
Fêmur –
Trocanter Maior – fica localizado lateralmente com relação a fossa
trocantérica, acima do tubérculo quadrado, da crista intertrocantérica e do
Trocanter menor;
Fossa Trocantérica – fica localizada no interior do Trocanter maior;
Trocanter Menor – fica localizado medialmente na face posterior do fêmur,
abaixo da crista intertrocantérica;
Crista Intertrocantérica – localizada na face posterior, entre os dois
Trocanteres;
Tíbia –
Maléolo Medial – Fica na epífise distal,
na face medial, é uma projeção
avantajada;
Face Anterior -
Margem Interóssea da Tíbia – fica acima da incisura fibular, no mesmo rumo, é onde fixa-se a membrana interóssea.
Fíbula –
Cabeça da Fíbula – é uma região mais alargada, com uma
ponta, esta é o ápice da cabeça da fíbula.
Pé –
Tálus –
Tróclea do Tálus – fica na parte mais superior do tálus,
o osso mais proximal.
Calcâneo –
Sustentáculo do Tálus – localizado na região inferior, mais anteriormente, é uma projeção voltada para a face medial,
onde irá sustentar o tálus.
Navicular –
Face articular calcânea – fica na região posterior do navicular, e articula-se com o calcâneo.
Cuneiforme Lateral – Articula-se com a base do terceiro metatarso e em sua região lateral articula-se com o cuboide.
Cuneiforme Intermédio – fica entre os dois outros cuneiformes, e articula-se com a base do segundo metatarso.
25/09/17
Crânio –
Dividido em –
Seios Paranasais – 6 ossos pneumáticos – há secreções dentro deles, e as vezes a mucosa destes ossos sofre inflamação,
gerando congestionamento e obstrução da secreção, acarretando – sinusite, etc.
Desvio de Septo – lamina do etmoide + vômer = Septo nasal é uma parede constituída por osso, cartilagem e mucosas
que separa uma narina da outra. O esperado seria que essa separação resultasse em duas fossas nasais idênticas, o que
raramente acontece. O desvio de septo pode ser um distúrbio congênito ou manifestar-se na infância, durante o
desenvolvimento dos ossos da face. Ou, então, resultar de processos inflamatórios, infecciosos ou alérgicos crônicos ou
cirurgia. Pode, ainda, ser provocado por traumatismos. A pessoa fere o nariz numa queda, num acidente automobilístico
ou ao praticar esportes, por exemplo.
Osso Temporal –
É um osso irregular,
pois:
Não apresenta forma;
Apresenta ponta;
É um osso pneumático,
é um osso oco,
apresenta cavidade com
ar;
Parte escamosa;
Parte timpânica;
Parte petrosa.
Síndrome de Eagle –
Abertura e fechamento da
mandíbula causa dor;
Limita abertura da mandíbula.
Osso Esfenoide –
Canal Óptico – passa por ele o nervo óptico, é do 12º par craniano (nervo óptico) e artéria oftálmica, fica acima da fissura
orbital superior;
Fissura Orbital Superior – passam por ele a veia e o nervo oftálmico, o 3º (nervo oculomotor), 4º (nervo troclear) e o 6º
(nervo abducente) par craniano;
Forame Redondo – passa por ele o nervo maxilar, fica abaixo da fissura orbital;
Forame Oval – passa por ele o nervo mandibular, fica abaixo do Forame Redondo;
Forame Espinhoso –
Forame Lacerado – fica localizado no ápice da parte petrosa do osso esfenoide, abaixo do forame oval;
Etmoide –
Crista Etmoidal;
Lamina Cribriforme – possui os forames olfatórios, por onde passa o nervo olfatório.
Nervo olfatório – passa por ele o nervo olfatório, fica localizado anteriormente com relação à sela turca.
Canal do Hipoglosso – passa por ele o 12º par craniano (nervo hipoglosso), fica localizado no osso occipital;
Forame Palatino Maior – Passa por ele o nervo NAV (Nervo, artéria e Veia) Palatinos Maiores;
Forame Incisivo – Passa por ele Nervo Naso-Palatino, é localizado na parte inferior da maxila.
Canal Óptico – Passa o nervo óptico (NC II – segunda par craniano) e artéria oftálmica;
Foram Redondo – fica abaixo da fissura orbital superior, por onde passa o nervo maxilar;
Forame Oval – Abaixo do forame redondo, visível por dentro e por fora do crânio;
Forame Espinhoso – passa a artéria meníngea média, fica ao lado do forame oval;
Sela Turca – Fica localizada entre o forame redondo, oval e espinhoso direito e esquedo;
Meato Acústico Interno - nervos facial e vestibulococlear (NC VII e VIII), nervos intermédios;
Fossa Mandibular – encaixa a cabeça da mandíbula, formando uma articulação – articulação Temporo-Mandibular;
Fissura Orbital Superior - Oculomotor, Troclear, e nervo Abducente (NC III, IV, divisão do VI), nervo oftálmico do nervo
Trigêmeo (NC V), veia oftálmica superior
Forame Oval - nervo Mandibular divisão do nervo Trigêmeo (NC V) (contém divisão motora), Nervo Petroso inferior (do
NC IX), artéria meníngea adicional
Forame Lacerado - artéria Carótida interna (os nervos petrosos maiores e profundos passam através, mas não por)
Meato Acústico Interno - nervos facial e vestibulococlear (NC VII e VIII), nervos intermédios
Forame Jugular – veia jugular interna, nervo Glossofaringeo, nervo Vago, e nervos acessórios (NC IX, X, XI)
Fossas –
Fossa Anterior – são duas, formadas pelos ossos – etmoidal, frontal e esfenoide;
Díploe – parede óssea cranial formada por duas compactas e entre elas uma parte esponjosa.
02/10/17
Curvaturas –
Lordose Cervical
Cifose Torácica
Lordose Lombar
Cifose Sacral
Obs.: Recém-nascido tem apenas Cifose Torácica e Cifose Sacral, quando atinge
os 4 meses a criança começa a desenvolver a Lordose Cervical (quando começa
a levantar/sustentar a cabeça). No intervalo de 1 a 2 anos, a criança começa a
desenvolver a Lordose Lombar (quando começa a andar/ficar em pé).
Curvaturas secundarias –
Patologias –
Hiperlordose –
Hipercifose –
Escoliose –
O lado da escoliose é definido pela sua convexidade, na imagem uma escoliose a esquerda.
Estrutural – defeito na vértebra que acarreta uma má formação no corpo como um todo;
Funcional – neste caso, a escoliose é consequência, e não causa do problema, ocorre quando
um dos membros inferiores é menor que o outro, e, para buscar o equilíbrio, a coluna vertebral
se entorta para manter o indivíduo ereto. Ou então, quando carrego um peso em um dos
ombros (mochila em apenas um dos ombros) a musculatura do lado oposto se contrai para
corrigir a postura, deixando este lado muscular mais rígido, mesmo quando sem peso;
Espaço Intervertebral – local onde reside o disco vertebral, entre uma vértebra e outra. Caso não
haja este espaço na radiografia, é possível que o disco tenha sofrido uma laceração chamada Hérnia de Disco. O disco
intervertebral possui camadas, e, quando ocorre excesso de carga com frequência sobre este disco, há uma degeneração
progressiva, que vai fazendo com que o núcleo do disco vá ultrapassando essas camadas, até chegar em um ponto em
que o disco sofre a degeneração profunda e ocorre uma herniação para conter o núcleo do disco.
Corpo Vertebral – pode apresentar Osteófito (bico de papagaio) - ocorre normalmente por excesso de carga, ocorrendo
a lesão da vértebra, acumula-se cálcio no local e forma uma ossificação, em que há um crescimento ósseo, podendo
Funções –
Cervical –
Movimentos –
Torácica –
O Forame Vertebral da torácica tem formato semelhante a um coração, é menor em relação as vértebras lombares
e cervicais;
O processo espinhoso é longo, porém, estreito;
O processo articular superior da torácica tem sua encontrada na posterior com pequena inclinação para a lateral;
O processo articular inferior é direcionado para frente (anterior) e com uma leve inclinação para a medial;
O corpo vertebral possui formato cordiforme (formato de coração);
Possui a fóvea costal, onde articulam-se as costelas;
O processo transverso possui face articular, pois todas as vértebras torácicas se
articulam com as costelas;
Torácica atípica (T10, T11 e T12) – Tem fóvea apenas no corpo, não há fóvea no
processo transverso.
Sacro –
06/10/2017
Craniossinostose ou cranioestenose, também chamada estenose craniofacial é uma anomalia decorrente da fusão
prematura das suturas craniais. O crânio se desenvolve a partir da interposição óssea ao longo das linhas de sutura.
Quando uma sutura se fecha prematuramente, o crânio não cresce na direção perpendicular a esta sutura afetada, o que
resulta em deformidades cranianas. O tipo da deformidade dependerá de qual sutura foi fechada prematuramente.
Plagiocefalia (crânio oblíquo ou inclinado) - assimetria do crânio devido à fusão unilateral prematura das suturas
lambdoide ou coronal, sendo a última mais comum. Causa escoliose craniofacial por crescimento compensatório do lado
contralateral à sutura acometida. É a segunda forma mais frequente.
Braquicefalia - fechamento das duas suturas coronais, parada do crescimento da fossa anterior, com crescimento
compensatório das fossas temporais. Há hipodesenvolvimento da maxila, causando dificuldade respiratória, e exoftalmia
por cavidade orbitária rasa. É o tipo que mais se relaciona à hipertensão intracraniana (50%) por fechamento da sutura,
em razão da vasodilatação cerebral decorrente do aumento de CO2). Frequentemente está relacionada a outras
malformações sindrômicas.
Trigonocefalia - caracterizada pelo fechamento precoce da sutura metópica durante a vida fetal. O crânio assume a forma
triangular, com crista frontal proeminente. Pode resultar em graus variados de hipotelorismo.
Oxicefalia - decorre do acometimento de várias suturas simultaneamente. O crânio assume a forma cônica. É mais comum
na África e uma grande parte das crianças evolui com hipertensão intracraniana e retardo do desenvolvimento. É
associada à síndrome de Apert e à síndrome de Carpenter.
Crânio em trevo (Kleeblattschädel) - deformidade gerada pelo fechamento das suturas coronais e occipitais. Apresenta-
se como um crânio trilobado, com exorbitismo e hipertelorismo. Pode estar associada à acondroplasia e à hidrocefalia.