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DoD
Original em inglês disponível em:
https://www.deployedmedicine.com/market/11/category/43
c. Vítima com obstrução das vias aéreas ou obstrução iminente das vias aéreas:
• Permita que uma vítima consciente assuma qualquer posição que melhor proteja
as vias aéreas, incluindo sentar-se.
• Use a manobra de inclinação da cabeça com elevação do queixo ou elevação da
mandíbula
• Use aspiração se disponível e apropriado
• Via aérea nasofaríngea ou
• Via aérea supraglótica (se a vítima estiver inconsciente)
• Coloque a vítima inconsciente na posição de recuperação.
g. Lembre-se sempre de que o estado das vias aéreas da vítima pode mudar com o
tempo e requer reavaliações frequentes.
* O i-gel é a via aérea supraglótica preferida porque seu manguito cheio de gel o torna
mais simples de usar e evita a necessidade de insuflação e monitoramento do manguito.
Se uma via aérea supraglótica com manguito cheio de ar for usada (máscara laríngea,
tubo laríngeo), a pressão do manguito deve ser monitorada para evitar a
hiperpressurização, especialmente durante TACEVAC por meio aéreo, com as alterações
de pressão associadas.
* As vias aéreas supraglótica não serão toleradas por uma vítima que não esteja
inconsciente. Se uma vítima inconsciente sem trauma direto de via aérea precisar de
uma intervenção nas vias aéreas, mas não tolerar uma via aérea supraglótica, considere
o uso de uma via aérea nasofaríngea.
* Para vítimas com trauma na face e boca, ou queimaduras faciais com suspeita de lesão
por inalação, as vias aéreas nasofaríngeas e as vias aéreas supraglótica podem não ser
suficientes e uma cricotiroidostomia cirúrgica pode ser necessária.
* Cricotiroidostomia cirúrgicas não devem ser realizadas em vítimas inconscientes que
não tenham trauma direto das vias aéreas, a menos que o uso de via aérea nasofaríngea
e/ou via aérea supraglótica não tenham sido bem-sucedidas na abertura da via aérea.
5. Respiração / ventilação
a. Avalie se há pneumotórax hipertensivo e trate como necessário.
• Suspeite de um pneumotórax hipertensivo e trate quando a vítima tiver trauma
de tórax importante ou lesão primária por explosão e um ou mais dos seguintes:
§ Desconforto respiratório grave ou progressivo
§ Taquipneia grave ou progressiva
§ Sons de respiração ausentes ou acentuadamente diminuídos em um lado do
tórax
§ Saturação de oxigênio da hemoglobina <90% na oximetria de pulso
§ Choque circulatório
§ Parada cardíaca traumática sem feridas obviamente fatais
OBSERVAÇÃO: Se não for tratado imediatamente, o pneumotórax hipertensivo pode
progredir de desconforto respiratório para choque e parada cardíaca traumática.
b. Todas as feridas abertas e/ou aspirativas no tórax devem ser tratadas pela
aplicação imediata de um selo de tórax ventilado para cobrir o defeito. Se não
houver um selo de tórax ventilado, use um não ventilado. Monitore a vítima para
o potencial desenvolvimento de um subsequente pneumotórax hipertensivo.
Se a vítima desenvolver hipóxia crescente, desconforto respiratório, hipotensão
e logo, suspeitar de pneumotórax hipertensivo, trate-o retirando
temporariamente parte ou todo o curativo ou, se não for suficiente, NDC.
6. Circulação
a. Sangramento
• Estabilização pélvica deve ser aplicado para casos de suspeita de fratura: força
contundente grave ou lesão por explosão, com uma ou mais das seguintes
indicações:
§ dor pélvica;
§ amputação ou quase amputação importante do membro inferior;
§ achados do exame físico sugestivos de fratura pélvica;
§ inconsciência;
§ choque.
b. Acesso IV
O acesso intravenoso (IV) ou intraósseo (IO) é indicado se a vítima está em choque
hemorrágico ou com risco significativo de choque e pode, portanto, precisar de
ressuscitação fluídica ou se a vítima precisa de medicamentos, mas não pode
tomá-los pela boca.
Uma saline lock ou cateter vascular de 18 gauge são preferidos.
Se o acesso vascular for necessário, mas não for rapidamente obtido pela via IV,
use a via IO.
7. Prevenção de hipotermia
a. Minimize a exposição da vítima aos intemperes. Mantenha equipamento de
proteção na ou com a vítima, se possível.
b. Substitua a roupa molhada por seca, se possível. Coloque a vítima em uma
superfície isolada o mais rápido possível.
9. Monitoramento
a. Inicie o monitoramento eletrônico avançado, se indicado, e se o equipamento
de monitoramento estiver disponível.
10. Analgesia
Opção 1
Dor leve a moderada
Casualty ainda é capaz de lutar
• Pacote de medicação para feridas de combate TCCC (CWMP):
Tylenol - 650 mg cápsula dupla, 2 PO a cada 8 horas
Meloxicam - 15 mg PO uma vez ao dia
Opção 2
Dor Moderada a Grave
A vítima NÃO está em estado de choque ou dificuldade respiratória E NÃO está
em risco significativo de desenvolver tais condições:
• Citrato de fentanil transmucoso oral (OTFC) 800 μg
§ Coloque a pastilha entre a bochecha e a gengiva
§ Não mastigue a pastilha
Opção 3
Dor Moderada a Severa
A vítima está em choque hemorrágico ou dificuldade respiratória OU
está em risco significativo de desenvolver uma destas condições:
• Cetamina 50 mg IM ou IN
OU
• Cetamina 20 mg lenta IV ou IO
§ Repita doses q30min prn para IM ou IN
§ Repita doses q20min prn para IV ou IO
§ Metas: Controle da dor ou desenvolvimento de nistagmo (movimento
rítmico de vaivém dos olhos)
Notas de analgesia:
a. As vítimas podem precisar ser desarmadas após receberem OTFC ou
cetamina.
h. Lesão ocular não impede o uso de cetamina. O risco de dano adicional ao olho
pelo uso de cetamina é baixo e maximizar a chance de sobrevivência da vítima
tem precedência se a vítima estiver em choque ou com dificuldade respiratória
ou com risco significativo para ambos.
11. Antibióticos
Antibióticos: recomendado para todas as feridas abertas de combate
a. Se conseguir tomar remédios PO:
Moxifloxacina (do CWMP), 400 mg VO uma vez ao dia
b. Se não puder tomar remédios PO (choque, inconsciência):
Ertapenem, 1 gm IV / IM uma vez por dia.
14. Queimaduras
a. As queimaduras faciais, especialmente aquelas que ocorrem em espaços
confinados, podem estar associadas à lesão por inalação. Monitore
agressivamente o estado das vias aéreas e a saturação de oxigênio nesses
pacientes e considere a via aérea cirúrgica precoce para dificuldade respiratória
ou dessaturação de oxigênio.
b. Estime a área total da superfície corporal (TBSA) queimada até os 10% mais
próximos usando a Regra dos Nove.
c. Cubra a área queimada com gazes secas e estéreis. Para queimaduras extensas (>
20%), considere colocar a vítima no Abrigo Reflexivo de Calor® (HRS) ou Blizzard
Survival Blanket® do Kit de Prevenção de Hipotermia, para cobrir as áreas
queimadas e prevenir a hipotermia.
15. Talas
Estabilize fraturas de membros e cheque os pulsos arteriais distais.
16. Comunicações
a. Comunique-se com a vítima, se possível. Encoraje-a, tranquilize-a e explique os
cuidados.
• Intubação orotraqueal OU
• Cricotiroidostomia cirúrgica usando um dos seguintes procedimentos:
§ Técnica Cric-Key (opção preferida);
§ Técnica cirúrgica aberta com auxílio de bougie, usando uma cânula de
flanges e manguito com menos de 10 mm de diâmetro externo, 6-7 mm de
diâmetro interno e 5-8 cm de comprimento intratraqueal;
§ Técnica cirúrgica aberta convencional (sem bougie), usando uma cânula de
flanges e manguito com menos de 10 mm de diâmetro externo, 6-7 mm de
diâmetro interno e 5-8 cm de comprimento intratraqueal (menos
preferida);
§ Use lidocaína se a vítima estiver consciente.
7. Hipotermia
Segue as mesmas orientações do plano de Cuidado Tático em Campo, porém
atenção especial deve ser dada às janelas abertas da aeronave.
... demais itens seguem exatamente as mesmas orientações do plano de Cuidado Tático
de Campo.