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Tudo sobre APH Tático

Dentro do mundo dos atendimentos pré-hospitalares, nós dividimos dois tipos de atendimentos. Temos o Socorrista de
APH civil, mais conhecido por todos, e o Socorrista de APH tático.

Neste artigo, nós explicaremos quais as diferenças entre o atendimento pré-hospitalar civil e o atendimento pré-
hospitalar tático. Ademais, falaremos tudo sobre o atendimento pré-hospitalar tático, como ele deve ser feito e qual a
legislação brasileira usada para o APH tático.

Mapa do conteúdo:

 Diferença entre APH Tático e civil


 Início do APH Tático
 APH Tático nos dias de hoje

Diferença entre APH tático e APH civil?


A principal diferença está no campo de atuação. Enquanto o atendimento pré-hospitalar tático é direcionado para
situações específicas, o atendimento civil é voltado para as situações do cotidiano. Acidentes de trânsito, por exemplo,
são todos tratados pelo atendimento pré-hospitalar civil.

Já o atendimento de emergência, ou atendimento tático pré-hospitalar, é direcionado para as seguintes situações:

1. Operações táticas;
2. Situações de acidentes em combate militar;
3. Situações onde a intervenção requer o uso da força;
4. Situações onde há ações com materiais bélicos;
5. Operações policiais nas quais policiais estão feridos;

Em resumo, o atendimento pré-hospitalar tático é direcionado para as situações envolvendo o risco de vida e a
relação com armas e material bélico. Dito de outro modo, ele é direcionado para o atendimento em locais conflituosos
como guerras e locais de maior risco de tiroteios, por exemplo.

Esse tipo de atendimento pré-hospitalar tornou-se cada vez mais recorrente nos dias de hoje. Ele surgiu durante uma
discussão em 1993, história que contaremos um pouco agora.

O início do APH tático


O atendimento pré-hospitalar tático é utilizado para guerras e situações conflituosas. Sendo assim, ele requer um
treinamento intensivo e preciso. Mas o início da discussão que culminou em seu surgimento é datada somente em
1993. Nesse ano, um helicóptero do exército americano foi derrubado em território inimigo. Da tragédia, 18 militares
ficaram feridos e outros 73 saíram lesionados.

Todos faleceram devido à falta de treinamento dos militares para com situações emergenciais. Portanto, iniciou-se uma
grande discussão em torno das práticas médicas em campos de batalha. O exército investiu pesado na pesquisa de
equipamentos para o atendimento pré-hospitalar tático e até hoje está estudando para melhorar as condições
medicinais dentro de situações conflituosas.

Três anos depois, em 1996, a associação de cirurgiões militares criou um manual específico para o atendimento pré-
hospitalar tático. O seu nome é TCCC, o Tactical Combat Casualty Care, e ele vem sendo cada vez mais disseminado
mundialmente. As práticas deste manual são todas atualizadas e estudadas por pessoas do mundo inteiro.

O atendimento pré-hospitalar (APH) tático hoje em dia


Hoje, o APH tático é utilizado para tratar de feridos dentro das situações conflituosas. Ele se diferencia bastante do
atendimento pré-hospitalar civil pelo fato de que algumas coisas não podem ser respeitadas como nos conformes,
principalmente dentro de uma situação conflituosa. No meio de uma guerra, por exemplo, é mais difícil realizar os
procedimentos médicos comuns.
Assim sendo, o atendimento pré-hospitalar tático serve para quebrar alguns princípios do APH civil e auxiliar no
tratamento de feridos sem trazer, amenizando os prejuízos. Quem trabalha nessa área deve não só compreender como
agir com a vítima, mas lidar com as circunstâncias e evitar problemas maiores ainda.

Quando comparado com o atendimento civil, o atendimento pré-hospitalar tático é muito mais complicado e requer um
treinamento intensivo.

Em resumo, o APH tático serve para policiais e militares que, estando em áreas conflituosas, precisam realizar o
resgate de vítimas acidentadas. Esse tipo de atendimento é muito mais difícil que o outro, e assim sendo, requer um
treinamento intensivo e preciso por parte de quem praticará.

Atendimento pré-hospitalar tático


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detalhada na discussão.

Unidade de Resgate Tático - CORE/ RJ

Entende-se por APH Tático, o atendimento de emergência médica pré-


hospitalar, especifico de operações táticas, situações de combate militar, e
demais situações de intervenção privada ou governamental onde se haja
necessidades de uso progressivo da força e material bélico, como no caso de
situações de roubos a banco e assaltos envolvendo reféns ou vítimas e
policiais feridos, cumprimentos de mandados de prisão de alto risco, extração
de policiais emboscados em favelas, invasões táticas em locais de cativeiro de
vítimas de sequestro, atendimento a combatentes feridos em operações de
manutenção da paz, conflitos de guerrilha e guerra assimétrica, entre
outros.[1] O atendimento pré-hospitalar tático é uma das atividades fim
da medicina tática.
No Brasil, até meados da década de 1990, o socorro a policiais e militares
feridos em operações táticas, tanto urbanas quanto rurais ou em áreas
remotas, era feito ainda de forma empírica, tendo maior relevância apenas no
ambiente das forças armadas, ou com pequenos grupos isolados, como o
Comando Tático de Resgate (COMTAR) da Polícia Civil de Minas Gerais,
criado em 1994, na sede da PUMA, em Belo Horizonte, Pelo Investigador
Lemuel Soares de Araújo e o Médico Legista Dr. Waterson Brandão, que na
época, com a participação do então Capitão Cláudio Vinício Serra Teixeira e do
então Primeiro Tenente Felipe Aidar Martins, do Corpo de Bombeiros Militar de
Minas Gerais -CBMG, que gentilmente cedeu os equipamentos iniciais, usaram
como referência a COUNTER NARCOTICS AND TERRORISM
OPERATIONAL MEDICAL SUPPORT - CONTOMS [2] para a implantação.
O termo APH Tático, passou a fazer parte do vocabulário dos profissionais de
emergência brasileiros, apenas após a criação do Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência 192 - SAMU 192, em 27 de Abril de 2004 [3] que instituiu
oficialmente o Atendimento Pré-Hospitalar - APH no Brasil, a terminologia
passou a ser adotada para diferenciar o Atendimento Pré-Hospitalar
convencional do atendimento realizado em condições táticas.
Apesar de já ser utilizado no dia a dia dos profissionais e ser objeto de vários
artigos e cursos, não havia qualquer referência oficial ao termo, feita por órgão
de governo.
Foi somente em abril de 2018 que o termo APH TÁTICO, foi designado
oficialmente no Brasil, pelo Ministério da Defesa, através da publicação de uma
portaria ministerial: a portaria regulamentadora n-º 16 de 12 de abril de 2018 -
Ministério da Defesa, publicada no Diário Oficial da União, Seção I na Pagina
Nº 18, quarta-feira, 18 de abril de 2018.[4].
Atualmente, e tal como em boa parte do mundo, utiliza-se como uma das
principais referências no Brasil, o protocolo Americano Tactical Combat
Casualty Care - TCCC que preconiza o atendimento no ambiente hostil e
emprego de material bélico como exclusividade das forças de segurança
pública devido sua natureza, por sua vez as equipes civis que não possuem
este poder de responder fogo com fogo, utilizam o protocolo Tactical
Emergency Casualty Care - TECC.
Entretanto em razão das diferenças entre a legislação brasileira e a americana,
boa parte dos procedimentos, equipamentos e produtos médicos, comumente
utilizados por profissionais de emergência não médicos nos Estados Unidos,
possuem grandes restrições de uso no Brasil.

APH TÁTICO - TECC - TACTICAL EMERGENCY


CASUALTY CARE

INVESTIMENTO: R$ 1.500,00

O Curso de APH TÁTICO - TECC - TACTICAL EMERGENCY CASUALTY CARE visa capacitar os agentes da
segurança publica e privada, bem como os profissionais da área da saúde e demais interessados no tema, a
prestarem os primeiros cuidados no controle de hemorragia e problemas com vias áreas em zonas ou situações
de combate urbano, ou campo de batalha, com emprego de técnicas e táticas especiais.

Aborda também uma situação inédita no Brasil, como treinamento para situações de multiplas vitimas em
situações de Atirador Ativo.
Durante o curso serão realizadas exercícios simulados com o emprego de materiais e equipamentos novos e
originais, tais como: Torniquetes CAT, SOFTTW, Selo de tórax, Bandagem de pressão(modelo israelense),
Combate gauze, Manta de extração, Gazes hemostáticas e Pó hemostático Celox. Em todos os exercicios
simulados serão realizados, com emprego de tiro real. Tudo para trazer o treinamento o mais próximo da
realidade de atuação em Campo.

O valor do investimento é de R$ 1.500,00, através de depósito bancário até 04/08 (nesta modalidade
oferecemos 5% de desconto R$ 1.425,00), ou em até 12 vezes no Cartão de crédito - através do site.

A seguir envie-nos cópia do recibo, por e-mail, sendo assim sua inscrição estará garantida. Aqueles que terão
suas inscrições pagas por empenho basta que o devido órgão entre em contato com o CTTE. Limitado em 25
vagas.

O curso será realizado em Porto Alegre nos dias 14 e 15/08/21. Ao final do curso os alunos receberão
certificados de participação e breve do curso.

CONFIRME SUA EFETIVA PARTICIPAÇÃO NO CURSO EFETUANDO O PAGAMENTO DE SUA INSCRIÇÃO,


IMPTRETERIVELMENTE ATÉ DIA 04/08

Conteúdo Programático

SMEOT, TCCC, TECC, THREAT, MARCH

Balística e Armas de Fogo

Artefatos Explosivos

FAF e FAB

Curativos Oclusivos

Prática do Uso do Torniquete

Prática do Uso das Bandagens

Prática do Uso Manta de Extração

CQB

Abordagem de Alto Risco

Zonas de Atendimento – Hot-Warm-Cold

Evacuação – CASEVAC - MEDVAC

Carga Horária: 20 h/a

* CURSO COM RECONHECIMENTO, ESCOLA CREDENCIADA E ACREDITADA JUNTO AO COMITÊ DO


TACTICAL EMERGENCY CASUALTY CARE (CO-TECC)

O CURSO OFERECE CERTIFICAÇÕES e Brevê emborrachado do Curso

Com cerca de 15 anos de experiência em emergências médicas, atendimento pré e intra-hospitalar, e à 05 anos se especializando no
atendimento em área de risco, ou seja ambiente tático, ODOCCAVEIRA, surge da necessidade de nortear o assunto no Brasil. O atendimento
pré-hospitalar tático, é uma matéria obrigatória ensinada para todos os agentes de segurança pública nos EUA e países desenvolvidos, uma
vez que as técnicas e protocolos utilizados demonstraram na prática e através de trabalhos científicos, sua eficácia em preservar a vida dos
operadores feridos em combate.

No Brasil, as forças de seguranças à pouco, começaram a introduzir o assunto aos seus operadores, através de cursos institucionais, como
ocorre na policia militar de São Paulo, Policia Civil do Paraná, Policia Militar e Civil do Rio de Janeiro, e nas forças armadas Exercito
Brasileiro, Marinha e Aeronáutica. Matéria obrigatória, porém com pequena carga horária, já é parte de todos os Cursos de Operações
Especiais e de Busca e Salvamento, ficando ainda muito restrita, à essa parcela de operadores.

Em nosso país, como ainda ``engatinhamos`` no assunto, com pouquíssimos cursos institucionais e atualmente, muito poucos profissionais
com experiência operacional e médica, para transmitir o conhecimento, resta ao operador e profissionais de saúde, buscar o conhecimento
muitas vezes em cursos particulares. Assim como, também há um pequeno número de núcleos certificadores com padrão de qualidade e que
seguem rigorosamente os protocolos mundialmente reconhecidos de TC3 e TECC, para um grande número de ``escolas`` que estão à
disseminar o conhecimento de maneira equivocada, não respeitando tais protocolos e colocando a vida de operadores e profissionais de saúde
em risco, pela troca da visão comercial apenas. É de uma irresponsabilidade sem limites, colocar a vida do operador e profissionais de saúde
em risco, oferecendo cursos com formação duvidosa, cujo objetivo é apenas o lucro. Conhecimento, gera responsabilidades. Conhecimento
errado, gera tragédias!!!!

Devido a relevância e importância do assunto, ODOCCAVEIRA, vem através desta página, transmitir de forma responsável e íntegra,
informações sobre Atendimento Pré Hospitalar Tático, com artigos científicos, protocolos médicos, cursos institucionais e particulares,
materiais utilizados no atendimento aos feridos, com intuito principal de nortear operadores e profissionais de saúde que trabalham no
sistema de atendimento pré-hospitalar que teêm como objetivo final, salvar vidas.

A ODOCCAVEIRA

CURSOS

CURSOS PRIVADOS PARTICULARES

CURSOS INSTITUCIONAIS

CURSOS PARTICULARES

CURSOS INSTITUCIONAIS

CURSOS PARTICULARES PARA CIVIS


ATIRADORES/ AGENTES DE SEGURANÇA

IMOBILIZAÇÃO - TALA CERVICAL

Dispositivo para imobilização da coluna cervical pela fixação da cabeça ao tronco do paciente acima de C-1 e abaixo do C-7; em dois

pontos anteriores e dois pontos posteriores. Utilizado na fase de Evacuação Tática.


SAIBA MAIS
ACESSO INTRA ÓSSEO

Não sendo possível a realização de um acesso venoso(EV), uma opção recomendada é o acesso intra ósseo (IO) . O termo intraósseo refere-

se a dentro do osso; muitas vezes usado para referir à cavidade da medula óssea em vez da intra medular.
SAIBA MAIS

VÍDEO

GAZE DE COMBATE

Gaze hemostática impregnada com substâncias com atividade para potencializar a hemostasia. Utilizada em áreas juncionais onde não é

possível a utilização de torniquetes para controle do sangramento. São recomendadas pelas diretrizes TCCC: Combat Gauze, Chito SAM

Gauze e Celox Gauze.


SAIBA MAIS

VÍDEO

IMOBILIZAÇÃO - PÉLVICA

Dispositivo dedicado utilizado em fraturas pélvicas. Para uso em APH-Tático deve ser compacta e de fácil uso, normalmente sendo aplicada

em menos de um minuto. Utilizada durante Atendimento Tático de Campo e ou Evacuação Tática.


SAIBA MAIS

VÍDEO

CHEST SEAL

Projetado para tratar, selar e fechar as feridas abertas no peito, causadas por disparo de arma de fogo e ou arma branca. Devem apresentar

uma aplicação simples e rápida.


SAIBA MAIS

VÍDEO

PREVENÇÃO À HIPOTERMIA

A hemorragia resulta na rápida diminuição da capacidade do corpo em assegurar hemostasia, que junto com a hipotermia, poderá piorar

ainda mais o controle do sangramento devido a alterações na cascata de coagulação, culminando em choque e morte.
SAIBA MAIS
TORNIQUETE
Dispositivo usado para bloquear a circulação sanguínea em um membro, que apresenta-se com uma lesão provocando hemorragia grave,
afim de controlar o sangramento maciço. Utilizados durante o Atendimento Sob Fogo e Atendimento Tático de Campo.
SAIBA MAIS

VÍDEO

BANDAGEM ISRAELENSE

Seu objetivo é auxiliar o controle de hemorragias externas e proteger ferimentos em campo. Rápida e fácil aplicação, sem clipe ou fixação

com esparadrapo.
SAIBA MAIS

VÍDEO

TALA SAM SPLINT - TALA MÓVEL

A tala Sam Splint é fabricada como uma fina folha de liga de alumínio revestida em ambos os lados por uma densa espuma de células

fechadas que pode ser flexionada em qualquer uma das três curvas simples
SAIBA MAIS

VÍDEO

HASTY HARNESS

The hasty Harness from North American Rescue is a resoucerful tool with unlimited applications and is an indispensable part of any webbing

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