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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Manual de APH para vítimas de arma de fog.https://docero.com.br/doc/xscvve0. Acesso em:


14 agosto 2021.09:36h

2. Silvestre, Rodrigo. https://www.odoccaveira.com.br/.Acesso 14 agosto 2021.11:00h

3. Manual de Atendimento Pré-Hopspitala. CBMPR.


https://pt.slideshare.net/irapuarosa/manual-deaph-combatesiate. Acesso 14 agosto
2021.11:36h

4.Manual de APH Tático.


file:///C:/Users/USURIO~1/AppData/Local/Temp/pdfcookie.com_manual-aph-tatico.pdf. Acesso
em 14 agosto 2021.13:33h

5. APH TÁTICO: PARTICULARIDADES DO ATENDIMENTO.


http://ebrevistas.eb.mil.br/RCEsSEx/article/view/2451. Acesso 14 agosto 2021.15:13h

6. MAnual de Atendimento Pré- hospitalar. Corpo de Bombeiros MIlitar DF.


https://www.cbm.df.gov.br/downloads/edocman/legislacoes/manuaisoperacionais/manual
%20aph.pdf. Acesso em 14 agosto 2021.16:11h

7. Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Fórum Brasileiro de Segurança


Pública.https://forumseguranca.org.br/anuario-brasileiro-seguranca-publica/ Acesso em 14
agosto 2021.16:45h
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

8. A INSERÇÃO DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR TÁTICO NA


FORMAÇÃO DO COMBATENTE BRASILEIRO.
https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/6233/1/6464.pdf Acesso em 14 agosto 2021.17:45h

9. PHTLS 9º ED. https://onedrive.live.com/embed?


cid=F7D12D51D145F39F&resid=F7D12D51D145F39F
%217297&authkey=AArRhGdzB34GbjI&em=2 Acesso em 14 agosto 2021. 18:17
10. PORTARIA NORMATIVA Nº 16/MD, DE 12 DE ABRIL DE 2018. Ministério da
Defesa.https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/10823076/do1-2018-04-
18-portaria-normativa-n-16-md-de-12-de-abril-de-2018-10823072 Acesso em agosto 2021. 19:45

11. Aprimeira enfermeira do Brasil. Revista Claudiaonline. https://claudia.abril.com.br/cultura/a-mae-dos-


brasileiros-que-nao-quis-se-afastar-de-seus-filhos-na-guerra/. Acesso em: 16 agosto 2021.05:55h

12. SIANIS VITAIS. Pinterest. https://br.pinterest.com/pauliluciane/sinais-vitais/ Acesso em 16 de agosto


2021. 15:18h.

13. Manual MSD. Versão para profissionais de saúde. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les


%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/abordagem-ao-paciente-com-trauma/abordagem-ao-paciente-
com-trauma Acesso em 16 de agosto 2021.16:28h

14. defesanet. Diretriz Nacional de Atendimento Pré-Hospitalar Tático para Profissionais da Segurança
Pública. https://www.defesanet.com.br/mjsp/noticia/41685/Ministerio-da-Justica-e-Seguranca-Publica-cria-
CONTEXTO HISTÓRICO
• DOMINIQUE JEAN LARREY - Guerras napoleônicas - 1811
1993 - Batalha de Mogadishu - Somália
18 homens das forças americanas foram mortos
73 ficaram feridos
1996

• Associação Americana de Cirurgiões Militares, criou-se um manual para atendimento a


militares feridos em operações especiais - TCCC (Tactical Combat Casualty Care).
CONCEITO

APH TÁTICO termo designado oficialmente no Brasil, pelo Ministério


da Defesa, através da publicação de uma portaria ministerial: a
portaria regulamentadora n-º 16 de 12 de abril de 2018 - Ministério da
Defesa, publicada no Diário Oficial da União, Seção I na Pagina Nº 18,
quarta-feira, 18 de abril de 2018.

Consiste no atendimento de emergência médica pré-hospitalar,


especifico de operações táticas militares, policiais, segurança privada
e CAC´s como em situações de combate militar e urbano em que haja
necessidade de intervenção sob uso diferencial da força e material
bélico.
CONCEITO
URGÊNCIA é definida como “a ocorrência imprevista e
de agravo à saúde com ou sem risco potencial de morte,
cujo portador necessita de assistência médica imediata”.

EMERGÊNCIA com a “constatação médica de condições


de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de
vida ou sofrimento intenso, exigindo portanto,
tratamento médico imediato.”

Um exemplo do primeiro é um caso de fratura


de perna; o segundo, um caso de infarto agudo
do miocárdio.
TRAUMA NO APH
Trauma é uma definição ampla usada para descrever
lesões causadas por uma força externa devido a
acidentes, violência ou auto-agressão. É categorizado
por mecanismos de lesão que incluem: trauma
penetrante, trauma contuso ou suas combinações.
A palavra “trauma” é mais comumente usada para
descrever uma lesão corporal que é grave, súbita e
inesperada. As causas mais comuns de traumas
maiores são: acidentes veiculares, atropelamentos,
ferimentos por arma de fogo, ferimentos por arma
branca, quedas de altura, queimaduras, afogamentos e
agressão interpessoal.
TRAUMA NO APH
O trauma é a causa mais comum de morte em pessoas com
menos de 40 anos e sua incidência deve aumentar nos próximos
20 anos;
É a doença que mais consome recursos médico-hospitalares em
todo o mundo;
Constitui a principal causa de morte e incapacidade em
ambientes civis e militares;
BALÍSTICA DE COMBATE
BALÍSTICA DE COMBATE
BALÍSTICA DE COMBATE
MORTES EM COMBATE

HEMORRAGIAS OBSTRUÇÃO DE PNEUMOTÓRAX


MASSIVAS VIAS AÉREAS
91% 08% 01 %
ÓBITOS ÓBITOS ÓBITOS
BIOSSEGURANÇA

Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação


dos riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino,
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços.

Luvas de látex, máscara de proteção, óculos transparente, álcool 7, coturno,


gandola manga estendida, calça operacional,
GOLDEN HOUR
O termo “golden hour” (do inglês: hora de ouro) é definido
como aquele período crucial (que não necessariamente é de
60 minutos) para intervenções que podem aumentar a chance
de sobrevida de um paciente traumatizado grave.

Boa parte das vítimas graves de trauma que não morrem


imediatamente vão morrer pouco tempo depois, em sua
maioria, por choque hemorrágico.

A partir daí, ainda observam-se nos dias de hoje, discussões


sobre qual seria a maneira mais adequada de atender esse
grupo de pacientes no ambiente pré-hospitalar.
GOLDEN HOUR
TC3
TACTICAL COMBAT CASUALTY CARE
ATENDIMENTO TÁTICO A VÍTIMAS EM COMBATE
Protocolo padrão de cuidados  adotados pelos médicos de combate e
em especial pelas unidades especiais.

Aplicação se faz em zonas de conflito armado e por pessoal treinado


em cursos de capacitação e de formação nas unidades responsáveis
pela segurança e/ou resgate.
TC3 - FASES
1 FASE - CARE UNDER FIRE (CUF) - CUIDADO SOB FOGO
Realizada sob contato com fogo inimigo em zona quente onde a
resposta e a supremacia ao fogo inimigo é a melhor medicina.

2 FASE - TACTICAL FIELD CARE (TFC) - CUIDADO TÁTICO EM CAMPO


Realizada após extração do ferido da zona quente ou após esfriar a
área de conflito. Nesta fase serão realizados

3 FASE - TACTICAL EVACUATION CARE - TACEVAC


(CUIDADOS TÁTICOS DE EVACUAÇÃO).
- MEDEVAC
- CASEVAC
ENTÃO COMO PROCEDER?
SOCORRISTA TÁTICO

VÍTIMA CONSCIENTE VÍTIMA INCONSCIENTE

- COMBATER FOGO INIMIGO - COMBATER FOGO INIMIGO


- MANDAR VÍTIMA SE ABRIGAR (SE - ACESSARA VÍTIMA
POSSÍVEL) - RETIRAR ARMAMENTO
-FAZER CHECK FÍSICO
-FAZER CHECK FÍSICO
- APLICAR TORNIQUETE
- APLICAR TORNIQUETE
- EXTRAIR PARA ZONA FRIA
- BANDAGEM JUNCIONAL - GAZE DE - EXTRAIR PARA ZONA FRIA
COMBATE - BANDAGEM JUNCIONAL - GAZE DE
- CÃNULA NASOFARÍNGEA COMBATE
- SELO DE TÓRAX- ACESSARA VÍTIMA - CÃNULA NASOFARÍNGEA
- BANDAGENS E CURATIVOS - SELO DE TÓRAX- ACESSARA VÍTIMA
- MANTA TÉRMICA - BANDAGENS E CURATIVOS
- MANTA TÉRMICA

-EVACUAÇÃO EMERGENCIAL -EVACUAÇÃO EMERGENCIAL


M- Masssive Hemorrage (Hemorragia massiva)
A- Airways (Vias Aéreas)
R- Respiration (Respiração)
C- Circulation (Circulação)
H- Head Injury/ Hypothermia
(Ferimento de Cabeça/ Hipotermia)
4,5
=
CM O RTE
NT EM
F I CIE HOJE
E
CO EUA -
SISTEMA CIRCULATÓRIO
HEMORRAGIAS
CONCEITO:
Perda sanguínea decorrente de lesão vascular.

CLASSIFICAÇÃO:

HEMORRAGIA INTERNA – Não apresenta solução de


continuidade na pele.
HEMORRAGIA EXTERNA – Há solução de continuidade na pele.

HEMORRAGIA ARTERIAL – Ocorre a secção de uma artéria.


HEMORRIAGIA VENOSA – Ocorre lesão de uma veia.
SINAIS VITAIS HUMANO
VALOR MÉTRICO ADULTO CRIANÇA LACTENTE

PULSO 60 a 100 bpm 80 a 120 bpm 120 a 160 bpm

RESPIRAÇÃO 10 a 20 rpm 20 a 30 rpm 30 a 40 rpm

TEMPERATURA Hipotermia Normal Febre Hipertermia


<35 Cº 36ºC a 37,4ºC 38ºC a 38,9ºC >39ºC
PRESSÃO ARTERIAL 80 a 120mmHg

DOR PRESENTE PRESENTE PRESENTE


TORNIQUETE TÁTICO

INDICAÇÕES DE USO DO TQ TÁTICO


SANGRAMENTO ATIVO PULSÁTIL OU FIRME SANGRAMENTO NO CHÃO
ROUPAS ENSOPADAS CURATIVOS E BANDAGENS INFETIVAS E ENSOPADAS
AMPUTAÇÕES TRAUMÁTICAS DE MEMBRO OU MEMBROS ALTO E APERTADO
PACIENTE EM CHOQUE COM SANGRAMENTO PÉRVIO PROXIMAL A AO CORPO
IDENTIFICAR LESÃO E APLICAR TORNIQUETE TORNIQUETE ORIGINAL HOMOLOGADO

QUEM TEM UM, NÃO TEM NENHUM


TORNIQUETE JUNCIONAL
GAZE DE COMBATE
EQUIPAMENTOS APH
SOLUÇÕES
TRAUMA DE FACE
VIAS AÉREAS
SISTEMA RESPIRATÓRIO
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PNEUMOTÓRAX
Pneumotórax é a
presença de ar entre as
duas camadas da pleura
(membrana fina,
transparente, de duas
camadas que reveste os
pulmões e o interior da
parede torácica),
resultando em colapso
parcial ou total do
pulmão.
PNEUMOTÓRAX
Ocorre quando há entrada de ar maciça
entre o espaço pleural, devido a traumas
na parede torácica, evolução de um
pneumotórax simples ou traumas que
acometam o parênquima pulmonar.
O ar entra para a cavidade pleural sem
possibilidade de sair, colapsando
completamente o pulmão. O mediastino é
deslocado para o lado oposto, diminuindo
o retorno venoso e comprimindo o pulmão
contralateral.
O choque decorrente dessa situação é
consequente à acentuada diminuição do
retorno venoso, determinando uma queda
do débito cardíaco, e é denominado
choque obstrutivo.
PNEUMOTÓRAX
Hemotórax maciço
O hemotórax maciço resulta do rápido
acúmulo de 1.500ml de sangue ou de um
terço ou mais do volume de sangue do
doente na cavidade torácica. Esse tipo de
lesão é mais comum por lesões perfurantes
em tórax, mas também podem ocorrer por
lesões contusas.
A grande perda de sangue para o espaço
entre as pleuras, pode levar a choque
hipovolêmico do paciente.
Tórax Instável
O tórax instável (retalho costal móvel) ocorre
quando um segmento da parede torácica
não tem mais continuidade óssea com a
caixa torácica. É decorrente de traumas que
afetam a caixa torácica, fraturando dois ou
mais arcos costais em diferentes lugares .
CURATIVO DE TRÊS PONTAS
X
SELO DE TÓRAX
SELO DE TÓRAX
IFAKE

02 TORNIQUETES TÁTICO - 01 TESOURA DE RESGATE - 05 PARES DE LUVAS 10


ATADURAS – 10 PCT GAZE ESTÉRIL - 02 BANDAGENS ISRAELENSES - 02 SELOS
DE TÓRAX – 02 COMBAT GAUZE - 02 PCT PÓ HEMOSTÁTICO- 02 CÂNULAS
NASOFARÍNGEAS - 01 ESPARADRAPO - 01 LANTERNA PEQUENA -
ÁREA DE CONFLITO
PROTOCOLO MARCH TC3 – TACTICAL COMBAT CASULATY CARE
M – ASSIVA HEMORRAGIAS FASE1 - Care Under Fire (Cuidado sob fogo)
A – AIRWAYS - VIAS AÉREAS FASE 2 – Tactical Field Care (Cuidado Tático em
R – RESPIRAÇÃO campo)
C - CIRCULAÇÃO FASE 3 – Tactical Evacuation Care (Cuidados Táticos
H - HEAD INJURY/ HYPOTHERMIA de Evacuação).
FERIMENTO NA CABEÇA/ CALOR

MAIOR CAUSA DE BAIXAS EVITÁVEIS EM COMBATE PRIORIDADES NO ATENDIMENTO


HEMORRAGIAS DE EXTREMIDADES 60% Conter hemorragias
PNEUMOTÓRAX 33 % Liberação de vias aéreas
LESÕES VIAS AÉREAS 6% Prevenir pneumotórax
Evacuação Emergencial

EQUIPAMENTOS APH TÁTICO


TORNIQUETE TÁTICO
GAZE EM Z – AGENTE HEMOSTÁTICO – TESOURA PONTA ROBA
BANDAGEM ISRAELENSE / BANDAGEM MODULAR OLAES
SELO DE TÓRAZ
LONA DE TRANSPORTE
ATADURAS – GAZE – CÂNULA NASOFARÍNGEA

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