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Programa de Atualização Profissional –

Resgate e Emergências Médicas

IMOBILIZAÇÃO
DE VÍTIMA DE
TRAUMA EM
PRANCHA
RÍGIDA

LABORATÓRIO DE RESGATE

SEJA BEM VINDO!


FINALIDADE

Neste Manual você terá informações


importantes sobre imobilização de vítimas em
prancha rígida (prancha longa).
Também terá alternativas para a imobilização
pediátrica.
Aceitar as mudanças e coloca-las em prática
não somente é uma obrigação profissional como
também o respeito à integridade física do
paciente sobre seus cuidados.

Divulgue, treine, aplique estes conhecimentos!

Sua função é a de Salvar Vidas!


OBJETIVO

Capacitar os integrantes de uma


Guarnição de Resgate a aplicar
regras básicas para a imobilização
de acidentados em prancha rígida
(prancha longa).
REGRAS BÁSICAS PARA MOVIMENTAÇÃO
DE ACIDENTADOS

Não mover a vítima da posição na qual se


encontra antes de imobilizá-la, exceto quando:
 Estiver num local de risco iminente;
 Sua posição estiver obstruindo suas vias aéreas;
 Sua posição impede a realização da análise
primária;
 Para garantir acesso a uma vítima mais grave.
Vejamos alguns conceitos
importantes para serem aplicados na
imobilização da vítima na prancha
rígida que melhoram a segurança do
paciente, estabilizam melhor as
fraturas e reduzem
significativamente a dor e o
desconforto próprios do transporte
em ambulâncias.
IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA
Os acidentados, em geral, se apresentam em uma das
quatro posições gerais: sentada, em semipronação
(decúbito lateral), supina (deitada) ou de pé.
Os socorristas devem proteger e imobilizar a coluna da
vítima imediata e continuamente do momento em que o
encontra até que esteja fisicamente imobilizado na
prancha rígida com o apoio lateral de cabeça.
Imobilização manual, pranchas rígidas, coletes de
imobilização, colocar em posição supina a vítima que
está em pé, padiolas articuladas, métodos de rolamento
em monobloco ou de elevação em monobloco
apropriados ou retirada rápida com imobilização manual
completa são técnicas de imobilização provisória que
visam, em especial, proteger a coluna da vítima.
ESTABILIZAÇÃO MANUAL DA CABEÇA
Sempre que houver a decisão de
imobilizar um acidentado
traumatizado, o socorrista deve:
1. Alinhar a cabeça do doente
em uma posição neutra (a
menos que haja
contraindicação).
2. Manter o alinhamento com a
estabilização manual todo o
tempo. Para a estabilização da cabeça basta
3. Realizar a análise primária e manter as mãos apoiadas na face da
proceder ás intervenções vítima e apoiar os cotovelos na coxa.
necessárias.
NÂO APÓIE OS COTOVELOS NO
Fonte:
Fotos do Laboratório de Resgate da Escola Superior de Bombeiros CHÃO, DESNECESSARIAMENTE!
REGRAS IMPORTANTES
A cabeça deve permanecer em posição estável neutra,
alinhada manualmente, até que a imobilização
mecânica do tronco (CINTOS DE SEGURANÇA DA
PRANCHA RÍGIDA) e da cabeça (APOIO LATERAL DE
CABEÇA) se complete.
Dessa forma, a cabeça e o tronco da vítima são
imobilizados e assim permanecem até o fim dos
exames no hospital.
Movimentar a cabeça para uma posição neutra alinhada
apresenta menos risco do que transportar o doente com
a cabeça em posição angulada.
Além disso, a imobilização e o transporte são bem mais
fáceis quando o paciente está em posição neutra.
RESTRIÇÃO - ALINHAMENTO DA CABEÇA
Em poucos casos, a movimentação da cabeça da vítima
para a posição alinhada é contraindicada. Se a
movimentação cuidadosa da cabeça e do pescoço em
direção a uma posição alinhada e neutra provocar
qualquer uma das seguintes reações, ela deve ser
IMEDIATAMENTE interrompida:
Resistência ao movimento;
Espasmos dos músculos do pescoço;
Aumento da dor;
Início ou aumento de déficit neurológico, como
adormecimento, formigamento ou perda de
motricidade;
Comprometimento da via aérea ou da ventilação.
IMOBILIZAÇÃO - POSIÇÃO ENCONTRADA

Se as lesões forem tão graves a ponto de a cabeça estar fora


de alinhamento e não parecer mais se estender da linha média
entre os ombros, não devem ser tentados movimentos de
alinhamento neutro.
Nesses casos, a cabeça da vítima deve ser imobilizada na
posição em que foi inicialmente encontrada.
IMOBILIZAÇÃO DO PESCOÇO
Antes da imobilização com colar
cervical todo o pescoço deve ser
examinado junto com seu entorno
(clavículas, occipital, região do
mastoide).
Um colar cervical na medida
adequada deve ser aplicado. A partir
A aplicação de um colar cervical não dispensa a
daí deve-se manter a estabilização estabilização da cabeça da vítima manualmente até
que um apoio lateral de cabeça seja aplicado.
Qualquer socorrista voluntário que esteja numa cena
manual da cabeça até a fixação final de emergência segura, devidamente orientado, pode
continuar a estabilizar a cabeça da vítima depois da
do tronco da vítima na prancha rígida. aplicação do colar cervical liberando o Auxiliar da
Fonte:
Guarnição para outras funções mais importantes.
Fotos do Laboratório de Resgate da Escola Superior de Bombeiros
COLARES CERVICAIS RÍGIDOS
Aplicados isolados não imobilizam adequadamente,
apenas ajudam a sustentar o pescoço e impedir
movimentos. Eles limitam a flexão em quase 90% e
limitam a extensão, a flexão lateral e rotação em cerca
de 50%. São importantes para auxiliar a imobilização,
devendo, porém, ser usados sempre com estabilização
manual ou imobilização mecânica com imobilizadores
laterais de cabeça.
A finalidade específica do colar cervical é proteger a
coluna cervical de compressão.
Um colar cervical eficiente se apoia sobre o tórax,
coluna torácica posterior, clavícula e músculo trapézio,
onde o movimento da pele sobre as estruturas abaixo é
mínima, melhorando ainda mais a imobilização.
COLARES CERVICAIS RÍGIDOS
Escolha o colar do tamanho correto.
Um colar pequeno demais não será eficaz e permitirá
flexões importantes do pescoço;
Um colar grande demais causará hiperextensão ou
total movimentação se o mento estiver na parte
interior dele.
É importante também que o colar esteja corretamente
ajustado na lateral. Se estiver frouxo, não será eficaz
em sua função de limitar movimentos da cabeça e
poderá, acidentalmente, cobrir o mento, a boca e o
nariz, obstruindo a via aérea do paciente.
Um colar apertado demais pode comprimir as veias
do pescoço e causar aumento da pressão
intracraniana, bem como reflexo vaso-vagal.
COLARES CERVICAIS RÍGIDOS

Um colar que não permita á mandíbula um


movimento para baixo e á boca uma
abertura sem provocar movimentação da
coluna espinhal produzirá aspiração de
conteúdo gástrico para os pulmões em caso
de vômito do paciente, devendo, portanto,
ser evitado.
SELEÇÃO DO COLAR CERVICAL

O primeiro socorrista O segundo socorrista Utiliza essa medida na


faz a estabilização usa seus dedos para seleção do tamanho
manual da cabeça e do medir o pescoço da adequado de colar
pescoço da vítima. vítima, entre a cervical (PP-P-M-G) ou
Logo depois deve mandíbula e o ombro. para ajustar o colar
trazê-la para uma cervical regulável.
posição alinhada
neutra. Fonte:
Fotos do Laboratório de Resgate da Escola Superior de Bombeiros
AJUSTE E APLICAÇÃO DO COLAR CERVICAL

Em caso de Um socorrista aplica o Após a colocação e a fixação


utilização de colar colar cervical de do colar cervical, a
cervical ajustável, tamanho apropriado, estabilização manual da
certifique-se de que enquanto o outro cabeça e do pescoço é
este está travado continua a manter a mantida até que a vítima seja
no tamanho correto. estabilização neutra fixado ao dispositivo de
alinhada da cabeça e imobilização (prancha rígida,
do pescoço da vítima. colete imobilizador dorsal).
Fonte:
Fotos do Laboratório de Resgate da Escola Superior de Bombeiros
CASO NÃO SEJA POSSÍVEL APLICAR UM
COLAR CERVICAL

Naquelas situações em que pelo trauma local o alinhamento da


cabeça e pescoço é contraindicado, improvisar a imobilização
com cobertor, toalha enrolada, lençóis, fitas adesivas ou mesmo
talas flexíveis.
Os socorristas devem exercer sua criatividade diante de tais
situações.
COMPENSAÇÃO DE ESPAÇOS

Em alguns casos, para manter a cabeça da


vítima alinhada será necessário executar os
procedimentos que veremos a seguir.
Utilize o coxim do colete imobilizador dorsal,
bandagens dobradas ou qualquer recurso
adequado disponível para preenchimentos
de espaços sobre a vítima ou para elevar
algum seguimento de seu corpo.
COXIM PARA ADULTOS
Para muitas vítimas, quando a cabeça é colocada em
posição neutra alinhada, a porção mais posterior da
região occipital da cabeça, varia de 1,5 cm a 9 cm,
aproximadamente adiante da parede torácica posterior.
Na maior parte dos adultos, há um espaço entre a parte
posterior da cabeça e o dispositivo (prancha rígida,
colete imobilizador dorsal, etc.), quando a cabeça está
em posição neutra alinhada. Deve-se acolchoar este
local antes de proceder á imobilização da cabeça.
EXEMPLOS

Em algumas vítimas, a colocação Para evitar essa hiperextensão, é


da cabeça no nível da prancha necessário colocar um coxim entre a
longa pode levar à hiperextensão prancha longa e a cabeça, conforme
acentuada. demonstração.
Fonte:
PHTLS - 7º EDIÇÃO – Elsevior Editora Ltda. 2012
COXIM PARA CRIANÇAS
Em crianças pequenas (de até 7 anos), o tamanho da
cabeça com relação ao corpo é proporcionalmente
muito maior do que nos adultos, e os músculos das
costas são menos desenvolvidos.
Ao colocar a cabeça de uma criança em posição neutra
alinhada, a parte posterior irá, geralmente, estender-se
cerca de 2,5 a 5 cm para além do plano posterior das
costas. Portanto, se colocarmos uma criança
diretamente contra uma superfície rígida, a cabeça se
moverá em posição de flexão.
As pranchas para crianças devem ser acolchoadas sob
o tronco para que a cabeça fique em posição neutra:
acolchoamento em excesso resulta em extensão, e a
falta de acolchoamento suficiente, em flexão.
EXEMPLOS

Foto A: Foto B:
O tamanho proporcionalmente maior da Para prevenir essa hiperflexão, é necessário
cabeça da criança com relação ao resto do colocar um coxim sob os ombros e o tronco da
corpo, associado ao menor desenvolvimento criança.
da musculatura posterior do tórax, faz com que
a cabeça fique em hiperflexão, quando a
Fonte:
criança é colocada na prancha longa. PHTLS - 7º EDIÇÃO – Elsevior Editora Ltda. 2012
FIXAÇÃO DE VÍTIMAS EM PRANCHA RÍGIDA

Para propiciar uma melhor segurança para a


vítima de trauma, conforto e uma melhor
estabilização de eventuais fraturas, em
especial, as que afetem a coluna vertebral
passaremos a utilizar um novo conceito de
imobilização da vítima em prancha rígida.
A demanda por aquisição de cintos adicionais
dependerá exclusivamente da Guarnição de
Resgate. No entanto, até que o problema
logístico seja solucionado daremos a você
opções de imobilização com a aplicação do
mesmo conceito.
PRINCÍPIOS DE IMOBILIZAÇÃO

Existem vários métodos de imobilização, porém todos devem


seguir os princípios abaixo:
proteger contra movimentos em todas as direções – para
cima, para baixo, para a esquerda ou para a direita;
a proteção deve abranger tanto o tronco superior (ombros
ou tórax) quanto o tronco inferior (pelve) para evitar
compressão e movimentação lateral das vértebras da
região;
os movimentos de braços e pernas devem ser limitados,
pois do contrário interferem na imobilização do tronco.

A forma de imobilização proposta a seguir atende a todos os


princípios de imobilização acima e requerem somente a
adição de mais 3 cintos de segurança (tirantes da prancha
rígida).
PRANCHA LONGA – NOVO CONCEITO

Utilização de 6 cintos de segurança (tirantes), como segue:


 2 tirantes em “X” para fixação do tórax;
 3 tirantes para fixação de pelve e membros inferiores;
 1 tirante exclusivo para fixação dos braços.
PRANCHA LONGA – CONCEITO ANTIGO

Utilização de 3 cintos de segurança (tirantes), como segue:


 1 tirante para fixação do tórax;
 2 tirantes para fixação de pelve e membros inferiores.
NOTE que áreas importantes do corpo da vítima não obtém a imobilização adequada
(tronco superior e membros inferiores).
COMPARAÇÃO ENTRE PRANCHAS LONGAS
Adição de mais 3
cintos de
segurança
(tirantes).

Região do tórax
e pernas
(espaços
vazios).
COMPARAÇÃO ENTRE IMOBILIZAÇÕES
Melhora
substancial do
Rest Tórax
riçã restringido modo de
Pernas estabilizadas o para baixo, imobilização
dos para cima e com os
braç para os
os lados. tirantes em
“X”, associado
com a
restrição do
Braços soltos movimento

Tórax se dos braços e


movimenta pernas.
Pernas soltas e arqueadas para o alto e
para os
lados.
Braços soltos
SEQUENCIA - MONTAGEM - PRANCHA RÍGIDA

Prancha rígida e acessórios de imobilização.


SUGESTÃO: 5 tirantes na cor amarela (OU OUTRA COR) e 1 tirante na cor
vermelha (cor diferente para distinguir o tirante de restrição de membros
superiores).
MONTAGEM TIRANTES EM “X” +APOIO LATERAL

Cruzar 2 tirantes nos


vãos superiores.
Observar a posição
dos fechos na
distância correta.
MONTAGEM – CINTO ADICIONAL PARA BRAÇOS

Um cinto adicional será utilizado para restringir os movimentos dos


braços da vítima.
A proposta deste tirante ter uma cor diferente dos demais facilita o
manejo, pois ele será retirado da prancha rígida antes da colocação da
vítima.
MONTAGEM – CINTOS DE PELVE E MMII

Passar os demais tirantes debaixo da


prancha rígida na transversal;
Acondicione, adequadamente, em formato
de zig-zag, a extremidade de cada tirante.
ACONDICIONAMENTO DE TIRANTES

Dobre a extremidade do tirante sobre a


palma da mão em zig-zag e depois
prenda conforme o modelo.
LIBERAÇÃO E AJUSTE DOS TIRANTES

Um bom ajuste dos


tirantes permitirá uma
fixação adequada da
vítima na prancha rígida.
A seguir, veja a forma de
liberar e ajustar os
tirantes de fixação.
LIBERAÇÃO DOS TIRANTES INFERIORES

Libere os tirantes da pelve e membros inferiores e centralize-os na


prancha longa.
LIBERAÇÃO DOS TIRANTES SUPERIORES

Cuide para que as extremidades dos cintos de segurança em “X” fique


na distância do primeiro vão da prancha longa.
LIBERAÇÃO DOS TIRANTES

Libere e ajuste
todos os tirantes,
conforme
recomendado.
Retire da prancha
longa o tirante de
fixação dos
braços. Ele será o
último a ser
aplicado.
PERSPECTIVA DA VÍTIMA - PRANCHA

Posição dos
tirantes em
relação ao corpo
da vítima.
MODELO DE ESTABILIZAÇÃO
A primeira parte da vítima a ser imobilizada DEVE SER O
TRONCO começando pelo TÓRAX.
Imobilizar o tronco no dispositivo de modo que o tronco
não possa se mover para cima, para baixo, para a
esquerda ou direita.
2 cintos serão fixados em “X” SOBRE O TÓRAX.
1 cinto será fixado sobre a crista ilíaca ou nas
proximidades.
O tronco e a pelve são imobilizados ao dispositivo
(prancha rígida) de modo a apoiar os segmentos torácico,
lombar e sacral da coluna vertebral e impedir sua
movimentação.
FIXAÇÃO DOS TIRANTES DO TÓRAX
Os tirantes de
tórax devem ser os
primeiros a serem
fixados.
Trabalho
sincronizado. Um
socorrista de cada
lado passa o tirante
para o outro e
juntos fixam o
tórax.
PRESSÃO IDEAL DE TIRANTES SOBRE O TÓRAX

Coloque os 4 dedos
de uma das mãos
espalmadas sob o
fecho dos tirantes e
puxe a fita
continuamente, sem
produzir movimentos
bruscos.
Quando o tirante
estiver apertado retire
a mão de baixo e terá
a pressão ideal sobre
o tórax.
PROTEÇÃO DA PELE EXPOSTA

Se um fecho de um tirante tiver que ser colocado sobre a pele exposta


de uma vítima, proteja-a com uma atadura de crepe dobrada em
camadas.
Evite lesões por abrasão ou pressão sobre a pele.
FIXAÇÃO DO TRONCO - COMPLEMENTO

Em seguida fixe o
tirante da região
pélvica.
IMOBILIZAÇÃO DA CABEÇA

Depois de imobilizar o tronco na


prancha rígida e de colocar o
acolchoamento, caso necessário,
detrás da cabeça, esta deve ser
fixada ao dispositivo (apenas depois
de imobilizado o tronco).
Os apoios laterais de cabeça devem
ser aplicados com a técnica padrão
apresentada a seguir.
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

Centralizar o tirante de
testa.
O socorrista que estabiliza a
cabeça deve prende-los
com os polegares sobre os
apoios laterais enquanto os
outros socorristas fixam de
um lado e outro.
ESTABILIZAÇÃO DAS PERNAS
Uso de 2 ou 3 talas
flexíveis de
tamanho
apropriado, com a
embalagem, para o
preenchimento do
vão naturalmente
existente entre as
pernas.

Independente de que haja ou não fraturas nos membros inferiores deve-se restringi-los para limitar
seus movimentos anteriores e laterais.
Se as pernas se movem durante a manipulação e transporte da vítima, o tronco se move e, em
consequencia, também a coluna vertebral.
Deve-se também manter o alinhamento das pernas na posição funcional, sem arquea-las para dentro,
o que acontece quando se junta os calcanhares.
Se não houver contaminação, estas talas poderão ser reutilizadas retirando, obviamente, a
embalagem.
MODO DE ESTABILIZAÇÃO

Preencha o espaço entre as pernas da vítima com tantas talas flexíveis quanto
necessário.
Um socorrista deve manter a estabilização manual das pernas durante os
procedimentos.
CUIDADO: não deixe fechos de cintos de segurança apoiados sobre a perna
da vítima, pressionando-a, produzindo desconforto (dor, pressão) ou lesão.
VANTAGEM DA IMOBILIZAÇÃO DE PERNAS

No modelo antigo (sem cinto e pernas


juntas) a região do joelho permanece
sem imobilização, ocorre o
arqueamento do quadril, as pernas se
movimentam e, em consequencia,
movimentam quadris e coluna
vertebral.

No modelo atual, com um cinto


adicional e as talas entre as pernas, a
região do joelho está imobilizada
restringindo, em consequencia, o
movimento de quadris e da coluna
vertebral.
ESTABILIZAÇÃO DOS BRAÇOS
Para maior segurança, os braços da vítima devem ser fixados á prancha
rígida antes de movimentá-la para a colocação na maca e para o
transporte. Para tanto, DEVE-SE posiciona-los lateralmente ao corpo,
com as palmas das mãos para dentro e restringi-los com a aplicação de
UM TIRANTE ADICIONAL.
Os braços da vítima NÃO PODEM SER FIXADOS CRUZADOS SOBRE
O TÓRAX inferior ou abdômen, pois pode provocar grave dificuldade
respiratória.
Os braços da vítima NÃO DEVEM SER FIXADOS PELO TIRANTE QUE
PASSA NA REGIÃO DA CRISTA ILÍACA. Este tirante serve para a
imobilização do tronco inferior. Além do mais se este tirantes estiverem
apertados o suficiente para proporcionar uma imobilização adequada do
tronco inferior, eles poderão comprometer a circulação do sangue nas
mãos. Se estiverem frouxas, não serão capazes de imobilizar
adequadamente o tronco ou os braços.
TIRANTE ADICIONAL

Se o paciente estiver dentro de uma


ambulância e tiver que ser submetido a
algum procedimento (verificação da
pressão arterial, acesso venoso por
uma equipe de SAV) o tirante pode ser
removido ou afastado.
Se, por sua vez, o tirante que fixa o
braço for o mesmo do tronco, ao
afrouxá-lo, a imobilização do tronco
ficará comprometida, além das
complicações vistas anteriormente.
MODO DE PASSAGEM DO TIRANTE DE BRAÇO

A B
Atente para a extremidade que
primeiramente deve ser inserida
sob o vão da prancha rígida e
sobre o corpo da vítima (detalhes
“A” e “B”.
Os braços ficam entre as dobras
dos tiraantes.
CONSTRANGIMENTOS

É muito constrangedor para a


vítimas e mesmo seus familiares
quando um socorrista
desinformado prende as mãos da
vítima por dentro da calça, na
virilha, com a finalidade de
imobiliza-la, mesmo que
temporariamente.
Isso é TOTALMENTE PROIBIDO
na atividade de Resgate.
“FALTA DE TIRANTES PARA A PRANCHA”

Sempre existem aqueles “profissionais” que são


avessos à mudanças e criam diversos obstáculos
para não segui-las imediatamente.
Esses “profissionais” podem ser um obstáculos para
o próprio crescimento do Sistema Médico de
Emergências a que pertencem.
A alegação de que faltam cintos de segurança
(tirantes) suficientes e de que dispõem de somente 3
cintos na UR não impede a aplicação do conceito,
conforme veremos a seguir, até que os recursos
necessários sejam obtidos.
Isto demanda que o Comandante de Guarnição
busque suprir suas necessidades operacionais
através da sua Cadeia de Comando e seu
Coordenador de Resgate regional.
OPÇÃO DE IMOBILIZAÇÃO - ACESSÓRIOS

Mais importante que possuir os materiais e


equipamentos adequados é saber aplicar
corretamente os conceitos de atendimento pré-
hospitalar.
Se existem somente 3 cintos de segurança
disponíveis, utilize-os conforme a sugestão
apresentada a seguir e faça as demais fixações
com outros recursos improvisados como ataduras
de crepe, bandagens triangulares, etc.
Priorize a estabilização do tronco superior e
inferior, evitando seu movimento para baixo, para
cima, para a esquerda e para a direita e
consequentes movimentos na coluna vertebral.
OPÇÃO DE IMOBILIZAÇÃO - ACESSÓRIOS

Uso de ataduras de crepe dobradas ao meio como recurso de restrição de


movimentos de pernas e braços.
Priorização do uso dos 3 tirantes da prancha longa para a imobilização do
tronco, provisoriamente, até a aquisição dos recursos necessários.
PACIENTES OBESOS
Pacientes BARIÁTRICOS (com sobrepeso, obesos) são comuns no dia-a-dia,
e cada vez se torna mais frequente em razão de aumento de peso crescente
da população.
As pranchas rígidas, disponíveis comercialmente, são em geral especificadas
para suportar um peso de 180 Kg, medem em média aproximadamente 0,40 x
1,82 m.
É necessário um cuidado especial para assegurar que os limites de
segurança de operação não sejam excedidos. Utilize socorristas adicionais,
mesmo os voluntários no local da ocorrência, devidamente supervisionados e
com a biossegurança necessária, para levantar e remover pacientes
bariátricos, sem causar mais lesões na vítima e no socorrista (lombalgias,
cervicalgias, distensões musculares, etc.).
Utilize também outros acessórios de imobilização para permitir uma boa
fixação da vítima á prancha rígida, bem como seu reforço, tais como: tirantes
adicionais, lençóis, bandagens triangulares, cabos da vida, etc.
PACIENTES PEDIÁTRICOS OU MIGNON

Utilize sempre que disponível os recursos


apropriados para a imobilização pediátrica.
Na ausência de dispositivos próprios de
imobilização para pacientes cuja estatura e
peso fogem aos padrões de normalidade
(mignon) ou mesmo os pacientes pediátricos,
utilize recursos adicionais para fixar o paciente
na prancha rígida, tais como apoios laterais
com cobertores ou talas flexíveis, ou outros
meios de fortuna (travesseiros, lençóis, etc.).
MODO DE IMOBILIZAÇÃO

Dispositivos adultos devem ser adaptados para a


aplicação em vítimas pediátricas ou mignon.
Veja a seguir a sequencia de imobilização de uma
vítima pediátrica em uma prancha rígida (longa)
para adulto com emprego de acessórios para
acolchoamentos e restrição do corpo.
Na ausência dos recursos empregados na
ilustração utilize os meios de fortuna disponíveis
no ambiente ou na Unidade de Resgate.
LEMBRE-SE: mais importante que usar o
material ou equipamento fabricado para esse fim
é a APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DE
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR!
ETAPAS DE PROCEDIMENTOS - I

Utilizar técnica adequada Fazer a aplicação do colar cervical e


de movimentação de promover o alinhamento da coluna
acidentado para cervical utilizando acolchoamento sob o
colocação da vítima na dorso. O coxim do colete imobilizador
prancha longa. dorsal pode ser uma boa opção.
ETAPAS DE PROCEDIMENTOS - II

Aplicar talas flexíveis nas Fixar, em seguida, o outro


laterais do corpo e entre as tirante próximo a região
pernas. pélvica.
Fixar primeiro o tronco ao
dispositivo (prancha longa).
ETAPAS DE PROCEDIMENTOS - III

Fixar os outros tirantes da


Fixar o apoio lateral prancha longa.
de cabeça na prancha Observe a disposição das talas
longa com a técnica ao longo do corpo e entre as
padrão. pernas da vítima.
IMOBILIZAÇÃO PEDIÁTRICA - COMPLETA

O uso do coxim do colete imobilizador dorsal tipo KED® e 3 talas


flexíveis devidamente aplicadas permitem a completa imobilização do
paciente pediátrico na prancha longa.
IMOBILIZAÇÃO DE BEBÊS

A estabilização de bebês vítimas de trauma em


prancha longa fica dificultada pela sua dimensão
corporal.
Estes pacientes são melhor imobilizados com a
aplicação do colete imobilizador dorsal tipo KED®
de tamanho pediátrico, conforme demonstrado a
seguir.
ETAPAS DE PROCEDIMENTOS - I
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
 Colete Imobilizador Dorsal
pediátrico;
 2 compressas de gaze 10 x 15
cm ou 2 ataduras dobradas em
camadas;
 Cobertor térmico;
 3 talas flexíveis – média;
 2 talas flexíveis – pequenas.
ETAPAS DE PROCEDIMENTOS - II

Dobre uma tala flexível média


no formato acima;
Utilize sua perna ou coxa como
Abra o colete imobilizador pediátrico;
forma para fazer a curvatura.
Posicione a tala dobrada na posição
indicada e a alcochoe com uma gaze
algodoada (10 x 15 cm) aberta ou uma
atadura de crepe dobrada em
camadas.
ETAPAS DE PROCEDIMENTOS - III

Utilize algum recurso para Manuseie o bebê e o posicione


acolchoar o dorso do bebê e sobre o colete imobilizador e
manter o alinhamento da cabeça suportes.
e coluna cervical. Disponha uma tala média em cada
lado do corpo.
ETAPAS DE PROCEDIMENTOS - IV

Preencha o espaço entre as Fixe primeiramente o tórax


pernas com 2 talas flexíveis em qualquer dispositivo de
pequenas. imobilização.
Cuide para que a parte com
espuma da tala esteja em
contato com a vítima.
ETAPAS DE PROCEDIMENTOS - V

Proteja a testa da Centralize o tirante Fixe a extremidade


vítima com uma gaze de testa do colete de velcro® na parte
algodoada (10 x 15 imobilizador dorsal posterior do colete
cm) aberta ou uma sobre a proteção da imobilizador dorsal.
atadura de crepe testa da vítima.
dobrada em camadas.
ETAPAS DE PROCEDIMENTOS - VI

Junte as extremidades das talas flexíveis colocadas nas laterais e entre


as pernas da vítima e fixe-as com o outro tirante do colete imobilizador
dorsal.
ETAPAS DE PROCEDIMENTOS - VII

Fixar o apoio lateral de Fixe os tirantes de coxa ao redor do


cabeça na prancha longa colete imobilizador dorsal para evitar
com a técnica padrão. que fiquem pontas soltas que possam
enroscar ou atrapalhar o manuseio do
bebê durante o transporte.
ETAPAS DE PROCEDIMENTOS - VIII
Previna a
hipotermia.
Tão logo seja
possível utilize o
cobertor térmico,
conforme
demonstração.
TRANSPORTE PROLONGADO
NESTES CASOS, tendo o objetivo de se mover vítimas de trauma com
suspeita de lesão vertebromedular apenas uma vez, deve-se ter cuidado
de acolchoar uma prancha longa antes de fixa-las. Deve ser feita a
estabilização da coluna cervical e devem ser tomadas precauções com
relação á movimentação da coluna á medida que a vítima é colocada na
prancha acolchoada. Essa preocupação ajuda a reduzir o risco de
desenvolvimento de úlceras de pressão em vítimas com lesão
vertebromedular. Qualquer área onde possa haver pressão sobre o corpo
do doente, especialmente sobre proeminências ósseas, deve ser
suficientemente acolchoada.
Outro fator importante é a redução da dor referente a permanência por
muito tempo sobre uma prancha rígida. Estudos mostram que ocorre dor
moderada com 30 minutos e dor intensa após aproximadamente 45
minutos. Necrose da pele (morte celular) pode ocorrer em cerca de 90
minutos de compressão tecidual sem circulação local.
RISCO DE REGURGITAÇÃO
Pacientes imobilizados em pranchas rígidas, se
regurgitarem, correm o risco de bronco aspiração
com sérias repercussões pulmonares, o que inclui
frequentemente o óbito.
Na iminência de vômito, a prancha rígida e a
vítima devem ser imediatamente lateralizadas.
Um aspirador deve ser mantido disponível o
tempo todo próximo da vítima, a fim de que seja
facilmente acessível caso ocorra vômito.
NÃO PERCA TEMPO em acessar um aspirador
diante do vômito.
Lateralize a prancha rígida com a vítima, depois
acesse o aspirador.
INTERVENÇÃO - VÔMITOS

IMEDIATAMENTE lateralizar a prancha rígida para qualquer um dos lados


para evitar a aspiração de vômitos.
Afastar a máscara facial de oxigênio durante o vômito.
NUNCA FIXE TIRANTES AO MENTO (QUEIXO)
Fixe tirantes sobre o
colar cervical.
A fixação de tirantes
diretamente sobre o
queixo impede a abertura
da boca, produz
dificuldade respiratória e
favorece a bronco
aspiração em caso de
vômito.
COMPROMETIMENTO RESPIRATÓRIO
Doentes com lesões vertebromedulares altas
(cervical) podem ter comprometimento do diafragma
e dos músculos respiratórios acessórios (ou seja,
músculos intercostais) o que os predispõe a
insuficiência respiratória. Uma insuficiência
respiratória pode ser agravada e acelerada pelas
faixas utilizadas para imobilização da coluna, que
restringem ainda mais a ventilação.
Antes de iniciar um transporte prolongado, deve-se
verificar muito bem para ter certeza de que o tronco
do doente está fixado na cintura escapular e na
pelve, e não haja faixas limitando a expansão da
parede torácica.
ERROS MAIS COMUNS DE IMOBILIZAÇÃO
IMOBILIZAÇÃO INADEQUADA: O tronco pode ser movimentado para
cima ou para baixo no dispositivo ou a cabeça pode move-se
excessivamente.
IMOBILIZAÇÃO COM A CABEÇA HIPERESTENDIDA: Em geral,
decorre da falta de acolchoamento adequado atrás da cabeça.
IMOBILIZAÇÃO DA CABEÇA ANTES DO TRONCO OU REAJUSTE
DOS TIRANTES TORÁCICOS APÓS A FIXAÇÃO DA CABEÇA: Isso
provoca a movimentação do dispositivo com relação ao tronco,
movendo também a cabeça e a coluna vertebral.
ACOLCHOAMENTO INADEQUADO: O não preenchimento dos
espaços vazios sob a vítima pode permitir a movimentação inadvertida
da coluna, provocando novas lesões e aumentando o desconforto do
doente.
IMOBILIZAÇÃO EM PRANCHA RÍGIDA

A partir de agora VEREMOS as principais técnicas de


movimentação de acidentados empregadas no Corpo
de Bombeiros.
As técnicas aqui apresentadas poderão ser
adaptadas e variar de acordo com as circunstâncias
(tipo de trauma, localização da vítima, número de
socorristas, etc.), mas os fundamentos de sua
aplicação são invariáveis, tais como:
movimentação por rolamentos em monobloco;
 imobilize a vítima na posição encontrada (sentada,
deitada ou em pé) com a melhor técnica aplicável;
 nas situações de risco ou que exijam transporte
imediato, aplique as técnicas rápidas de extricação.
ELEVAÇÃO A CAVALEIRO
INDICAÇÃO:
Vítimas cujas condições impedem o rolamento em
monobloco, tais como os politraumatizados graves,
aqueles com fratura de costelas, pelve ou fêmur.
Disponibilidade de PELO MENOS 4
SOCORRISTAS para a execução.

Não se executa “elevação a cavaleiro” com


menos de 4 socorristas, exceto na aplicação da
sequencia de procedimentos denominada
“RESGATE DE ELIFAS”.
POSIÇÃO DOS SOCORRISTAS

DISTRIBUIÇÃO CABEÇA E TÓRAX

PELVE PERNAS
POSICIONAMENTO DA PRANCHA LONGA
A prancha longa deve ser
posicionada ao lado da vítima.
A margem inferior do apoio lateral
de cabeça deve estar alinhado com
o ombro da vítima.
Os socorristas se posicionam,
distribuídos conforme slide anterior,
com um dos pés ao lado da
prancha e o outro ao lado da vítima.
COLOCAÇÃO NA PRANCHA LONGA

Ao comando de “UM, DOIS, TRÊS,


JÁ” todos os socorristas elevam a
vítima SIMULTANEAMENTE a cerca
de 1 palmo do chão, suficiente para
que a vítima esteja acima da
superfície da prancha longa.

AGUARDAM O 2º COMANDO
COLOCAÇÃO NA PRANCHA LONGA

Ao comando de “ATENÇÃO!
JÁ” a vítima é levada
lateralmente e suavemente
pousa sobre a prancha longa.
ROLAMENTO EM MONOBLOCO 90º
INDICAÇÃO:
Vítimas cujas condições permitem ser
movimentadas lateralmente, tais como aquelas com
lesões leves cujo rolamento não as compromete
(escoriações, entorses, contusões sem suspeita de
fraturas de extremidades, etc.).
Também deve ser aplicada quando não houver
socorristas adicionais ou voluntários para auxiliar a
Guarnição de UR na aplicação da técnica de
“Elevação a Cavaleiro” para a movimentação de
uma vítima grave.
POSICIONAMENTOS: PRANCHA LONGA /
SOCORRISTAS
OPÇÃO A:

A prancha longa deve ser


posicionada ao lado da vítima.
Os socorristas se posicionam do lado
oposto a prancha longa, conforme
mostra na foto.
DETALHE - MÃOS DOS SOCORRISTAS

Colocar uma das mãos debaixo Colocar uma das mãos na cintura e a
do ombro e a outra no centro da outra abaixo do joelho.
coxa.
Sustentar o peso da
cabeça e pescoço
durante o rolamento.
COMANDO

Ao comando de “UM, DOIS, TRÊS,


JÁ” a vítima é movimentada em
monobloco.
O movimento deve ser firme e
uniforme.
NUNCA segure a vítima pela
roupa, pois se forem elásticas não
permitirá que todas as parte do
corpo de movimentem em
conjunto.
MOVIMENTAÇÃO DA VÍTIMA
Quando a vítima estiver em
decúbito lateral o socorrista deverá
retirar a mão da coxa e inspecionar
o dorso em busca de ferimentos,
expondo inclusive o corpo, caso
seja necessário.
A cabeça da vítima deverá ser
mantida imóvel e alinhada durante
todo o procedimento de
movimentação.
AJUSTE DA PRANCHA LONGA

Depois do exame do dorso, o


socorrista deverá puxar a prancha
longa e aproxima-la do corpo da
vítima.
Cuidar para que a prancha fique
“encaixada” sob a vítima o máximo
possível.
ROLAMENTO PARA A PRANCHA LONGA

Socorrista posicionado na altura do tórax, depois Sob o comando de “UM, DOIS, TRÊS, JÁ”,
de ajustar a prancha longa próximo da vítima, simultaneamente, rolam a vítima sobre a prancha
retorna com a mão na posição inicial (coxa). longa.
AJUSTE DA VÍTIMA EM ZIGUE-ZAGUE
Sempre será necessário
centralizar a vítima na prancha
longa depois do rolamento 90º.
Os socorristas seguram a vítima
imediatamente ao rolamento, na
cintura e debaixo das costas ou
sob os ombros. Nunca segure-a
pelos braços.
Ao comando de “PARA BAIXO,
“UM, DOIS, TRÊS, JÁ!”, deslizam
a vítima para a parte inferior da
prancha.
AJUSTE DA VÍTIMA EM ZIGUE-ZAGUE
Ao comando de “PARA CIMA,
“UM, DOIS, TRÊS, JÁ!”, deslizam
a vítima para a parte superior da
prancha.
Desta maneira, conseguem
deslizar a vítima em sentido
longitudinal, para baixo e para
cima, ajustando-a ao centro da
prancha longa.

NUNCA EXECUTE ELEVAÇÃO A


CAVALEIRO COM 3
SOCORRISTAS PARA AJUSTAR
A VÍTIMA NA PRANCHA LONGA.
POSICIONAMENTOS: PRANCHA LONGA /
SOCORRISTAS

OPÇÃO B:

Posicione a prancha longa


ultrapassando a cabeça da vítima
cerca de 60 cm.
Os socorristas se posicionam
conforme visto na opção anterior.
ROLAMENTO

Execute o rolamento, exame da

Fazer foto no vítima e aproximação da prancha


conforme visto na técnica anterior.
LAB RESGATE
AJUSTE
O ajuste será feito num
movimento em único sentido
para cima e para o centro.
Se necessário, devido ao
Fazer foto no
tamanho e peso da vítima, LAB RESGATE
faça em 2 etapas até o ajuste
final.
O posicionamento da Nenhuma das técnicas é prioritária sobre a
outra. Opte pela que mais se adequar ao
prancha conforme mostrado paciente ou ao local da ocorrência.
evita o movimento em zigue-
zague.
ROLAMENTO EM MONOBLOCO 180º

INDICAÇÃO:

Vítimas que estejam em


decúbito ventral na cena de
emergência.
ROLAMENTO EM MONOBLOCO 180º
Na abordagem inicial os
socorristas devem se posicionar
do seguinte modo:
Cmt: ao lado da face da vítima;
Aux: estabilizando a cabeça;
Mot: quando presente, do lado
oposto ao Cmt.
Iniciar a Análise Primária.
LEMBRE-SE: uma das justificativas para se
movimentar um acidentado da posição que se
contra antes de imobiliza-la é a necessidade de
completar a Análise Primária. A posição da vítima
em decúbito ventral impede uma análise primária
completa.
REPOSICIONAMENTO DOS BRAÇOS
Preferencialmente, a vítima será
movimentada para o lado oposto
a face.
Se o braço da vítima do lado
sobre o qual será movimentada
estiver acima da linha do ombro
estenda-o ao longo do corpo.
Se houver fratura neste braço,
considere a possibilidade de
movimentar a vítima para o lado
da face.
POSICIONAMENTO DO BRAÇOS
Aproxime os braços e pernas para
a posição anatômica segurando
sempre em 2 pontos durante a
movimentação.

Nos casos de fraturas, faça a


estabilização manual durante a
movimentação. Considere uma
imobilização provisória com talas
antes de movimenta-la.
ESTABILIZAÇÃO DA CABEÇA E PESCOÇO
A estabilização da
cabeça é fundamental
na manobra de
rolamento 180º.

Crie um espaço com uma das mãos como alavanca debaixo da face e
então insira a mão oposta debaixo da cabeça até alcançar a
mandíbula.
Com a outra mão sobreposta á face, apoie os dedos na mandíbula,
como se cabeça e mãos fossem um “sanduiche”. Faça isso antes de
iniciar o rolamento. Evite manipulação excessiva durante esta ação.
POSICIONAMENTO DA PRANCHA LONGA
Deve ser posicionada de modo
que o suporte do apoio lateral de
cabeça esteja no alinhamento do
ombro.
CALCULE o distanciamento da
prancha em relação á vítima de
tal forma que seu corpo ao ser
movimentado 180º repouse no
centro da prancha evitando novo
ajuste.
Quanto maior o corpo da vítima,
maior será este distanciamento.
POSICIONAMENTO DOS SOCORRISTAS
Um dos socorristas de joelhos
em frente á cabeça da vítima, na
direção do ombro. A mão do
braço estendido da vítima está
posicionada exatamente entre os
joelhos deste socorrista.
Demais socorristas, de joelhos,
no centro da prancha longa,
sendo que um está na direção do
tórax e outro na direção da coxa..
POSICIONAMENTO DAS MÃOS
Um socorrista estabiliza a
cabeça.
Socorrista do tórax:: mão SOB
o ombro, mão no centro da
coxa do lado oposto ao que
está ajoelhado;
Socorrista da coxa: mão na
cintura e mão na perna abaixo
do joelho da vítima.
ROLAMENTO EM 2 TEMPOS
A PRIMEIRA movimentação
deve ser feita em 90º.
Ao comando de “UM, DOIS,
TRÊS, JÁ!” executam,
simultaneamente, o rolamento
até que a vítima esteja em
decúbito lateral.
Logo depois deste rolamento os
socorristas devem se afastar do
centro da prancha.
COMPLETAR ROLAMENTO - 180º

Ao comando de “UM, DOIS,


TRÊS, JÁ!”; executam NOVO
rolamento de forma que a
vítima seja posicionada no
centro da prancha longa.
AJUSTE DO BRAÇO
O socorrista, então posicionado
na altura da coxa da vítima, troca
de lado e será o responsável pelo
alinhamento do braço que ora
estava estendido.
Aproximar este braço para uma
posição confortável ao lado do
corpo da vítima.
Segurar sempre em 2 pontos
quando fizer qualquer
movimentação.
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA

Retomar, se necessário, a Análise


Primária quando a vítima estiver em
decúbito dorsal.
IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA – EM PÉ

INDICAÇÃO:

Vítimas de trauma que se encontram


em pé no local da ocorrência.

Muitas dessas vítimas possuem lesão


de coluna vertebral, sem no momento,
haver comprometimento medular.
IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA EM PÉ
3 SOCORRISTAS

Todos os socorristas deverão


abordar a vítima pela frente evitando
que esta se movimente.
ABORDAGEM

O Cmt da Guarnição aborda a


vítima e explica a necessidade
de imobiliza-la naquela posição;

Estabiliza manualmente a
cabeça.
IMOBILIZAÇÃO CERVICAL

Auxiliar da Guarnição: aborda a vítima por trás e assume a estabilização


da cabeça;
Cmt da Guarnição: aplica-lhe o colar cervical, com a técnica adequada.
INSERÇÃO DA PRANCHA LONGA

A prancha longa será inserida


pelo 3º socorrista (Motorista), por
trás da vítima diagonalmente
entre os braços do socorrista que
lhe apoia a cabeça.
POSIÇÃO DOS SOCORRISTAS

Um continua a estabilização
da cabeça detrás da vítima
tendo a prancha longa
posicionada entre os braços.
Os outros dois socorristas
se posicionam lateralmente
a vítima como se abrissem 1
passo com o pé centralizado
na prancha longa.
MODO DE SEGURAR A VÍTIMA E PRANCHA

A mão do socorrista que está mais próxima


d prancha longa é inserida entre a axila e o
braço da vítima e segura o vão da prancha
longa mais próximo desta região.
A outra mão (oposta) segura o braço da
vítima, bem próximo do cotovelo.
Ambos os socorristas posicionados
lateralmente seguram a vítima e prancha
longa com os mesmos critérios.
VISÃO GERAL DO POSICIONAMENTO
Os socorristas
devem segurar
firmemente a
prancha longa nos
mesmo vãos
correspondentes
de cada lado
evitando desníveis
durante a descida.
DESCIDA DA VÍTIMA

Ao comando de “UM, DOIS, TRÊS, JÁ!” os socorristas


posicionados lateralmente devem dar 3 passos adiante e se
ajoelharem levando a prancha longa ao solo, enquanto que o
socorrista posicionado detrás da vítima se afasta.
CONTINUAÇÃO DO ATENDIMENTO
O socorrista posicionado detrás
da vítima mantém a imobilização
constante da cabeça durante
todo o procedimento até que a
vítima seja levada ao solo.
Se necessário, ajustam a
posição da vítima na prancha
longa depois de completado o
atendimento inicial.
Na maior parte das abordagens
em que é necessário a
imobilização da vítima em pé o
Motorista está atarefado com o
posicionamento da viatura ou
sinalização ou não há um
terceiro socorrista á disposição
para apoiar no momento. A
mesma imobilização pode ser
feita somente com 2 socorristas
com a mesma segurança com a
técnica que veremos adiante!
IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA EM PÉ
2 SOCORRISTAS

Com uma das mãos


ambos os socorristas
apoiam lateralmente a
cabeça da vítima.
Com a outra mão
seguram firmemente a
prancha longa pelos
vãos mais próximos
das axilas da vítima.
IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA EM PÉ
2 SOCORRISTAS

Sob comando descem a prancha


longa até o solo.
Mantém a imobilização lateral de
cabeça constante durante a
descida.
REMOÇÃO DE CAPACETE
INDICAÇÃO:

Várias atividades envolvem o uso de


capacete como as competições esportivas
(skate, patinação, etc.) ou automobilística e
motociclísticas, bem como o usuário de
motocicletas como meio de transporte.
SEMPRE o capacete será removido o mais
precocemente possível com as exceções
previstas no POP 12-02.
REMOÇÃO DE CAPACETE
CONTRAINDICAÇÃO: Ao lado estão
as exceções
previstas no
Não retirar o capacete se houver POP 12-02.
objeto transfixando o mesmo ou
se a vítima queixar-se de aumento
de dor na coluna cervical.
Neste caso transportá-la com o
capacete fixo na prancha longa.
USE a criatividade e os materiais
disponíveis na UR ou no local da
ocorrência para atingir esta
finalidade.
ESTABILIZAÇÃO DA CABEÇA

A vítima deverá estar em decúbito


dorsal e a cabeça deverá ser
alinhada junto com o capacete.
Permite-se a retirada do capacete
com a vítima em outra posição que
não em decúbito dorsal se ela estiver
presa em algum lugar impedindo o
rolamento.
REMOÇÃO DA JUGULAR

Soltar a presilha da Em último caso, se


jugular. necessário, corta-la.
RETIRADA
Se o capacete for oval será
necessário alarga-lo com as próprias
mãos, mantendo-o dessa forma
durante todo o processo de retirada
para que ele não traumatize as orelhas
da vítima.
Se o modelo do capacete cobre toda
a face da vítima será necessário
remover primeiro o visor e erguer a
parte da frente do capacete ao tirá-lo,
para que não traumatize o nariz.
APOIO DA CABEÇA

A medida em que um socorrista remove o capacete lentamente,


o outro socorrista desliza a mão suportando o peso da cabeça
da vítima.
ESTABILIZAÇÃO MANUAL DA CABEÇA

Depois que o capacete for


removido, o socorrista
posicionado detrás da cabeça
da vítima torna a assumir a
imobilização manual.
ESTABILIZAÇÃO MANUAL DA CABEÇA

Verifique se não há a necessidade


de colocar um coxim sob a cabeça
da vítima para manter o
alinhamento em relação a
superfície que ela está deitada
(prancha ou solo).
APLICAÇÃO DE COLAR CERVICAL

O colar cervical deverá ser


colocado somente no
momento oportuno, ou seja, no
final da Análise Primária, caso
esta ainda não tenha sido
completada antes da retirada do
capacete.
Execute o rolamento em
monobloco 180º, E se a vítima
preferencialmente, sobre a estiver em
prancha longa, evitando dupla decúbito
movimentação. ventral?
Tenha cuidado redobrado se a Veja a
vítima não estiver em terreno explicação ao
plano. Neste caso, em vez de lado e siga as
fazer o rolamento diretamente instruções
sobre a prancha longa, avalie se seguintes.
não é melhor para a vítima que ela
seja movimentada em decúbito
dorsal, tratada e somente depois
colocada sobre a prancha longa
com elevação a cavaleiro.
ROLAMENTO MONOBLOCO 180º COM
CAPACETE
Cobrir a vítima com manta aluminizada (cobertor
térmico) e depois passar os cintos de segurança da
prancha longa ou imobilizar com os cintos da
prancha e depois cobrir? Usar o lado fosco ou o
lado brilhante do material aluminizado (caso
exista diferença) em contato com a vítima?
As respostas a estas perguntas parecem óbvias,
mas ainda existem muitas pessoas com dúvida a
este respeito!
Para dirimir as eventuais dúvidas apresentaremos
a seguir a técnica adequada para cobrir a vítima.
Para muitas coisas existem situações de exceção.
Trataremos disso também!

VAMOS ADIANTE!
TÉCNICA DE USO DO COBERTOR TÉRMICO

Fazer foto no Fazer foto no


LAB RESGATE LAB RESGATE

Refazer as fotos com a técnica


correta................................................................................
Se a vítima tiver que ser
embarcada num helicóptero a
manta aluminizada deverá ser
colocada debaixo dos cintos de
segurança tendo em vista que é
inseguro mante-la sem fixação
devido aos rotores em
funcionamento que produz vento
e sua remoção. O uso de ataduras
de crepe como meio adicional
para prender a manta é mostrada
na sequencia de slides seguinte.
Depois que a vítima estiver na prancha
longa será necessário a movimentação
desta para a maca e depois a
movimentação da maca para ao interior da
viatura.
Pense em 2 coisas: sua biossegurança para
levantamento de peso e na segurança da
vítima.
Use a técnica a seguir e prefira utilizar mais
pessoas, mesmo que sejam socorristas
voluntários sob sua supervisão para
levantamento de pesos.
Sempre que possível a PRIORIDADE é a
utilização de pelo menos 4 socorristas em
qualquer atividade que envolva
levantamento e movimentação de
vítimas imobilizadas em pranchas longas.
Utilize socorristas adicionais, mesmo que
sejam voluntários devidamente
orientados, respeitando-se os limites de
segurança em local de risco. A seguir
revisaremos a técnica de elevação de
maca com 4 socorristas.
ELEVAÇÃO DA PRANCHA - 4 SOCORRISTAS

Para levantar a vítima:

UR UR
CONTAGEM: 3,2,1. A vítima CONTAGEM: 3,2,1. Todos se
UR é apoiada nos joelhos! elevam ao mesmo tempo!

VOLUNTÁRIO

Para abaixar a vítima:

CONTAGEM: 3,2,1. A vítima CONTAGEM: 3,2,1. A vítima é


é apoiada nos joelhos! apoiada no solo ou na maca.
ELEVAÇÃO DA PRANCHA LONGA
2 TEMPOS – 3 SOCORRISTAS

Posicione a maca da viatura na


frente da cabeça da vítima.
2 socorristas, posicionados
lateralmente, devem segurar a
prancha longa na altura do tórax da
vítima.
Outro socorrista a segura na parte
inferior .

Mantenha um joelho no chão e o joelho externo


elevado ; mantenha a coluna ereta.
Segure nos mesmos vãos correspondentes ao
que o outro socorrista está segurando do outro
lado para equilíbrio da prancha longa.
ELEVAÇÃO DA PRANCHA LONGA
2 TEMPOS – 3 SOCORRISTAS

Ao comando de “UM, DOIS, TRÊS,


JÁ!” a prancha longa deverá ser
elevada, lenta e simultaneamente, e
ser apoiada sobre os joelhos.
ELEVAÇÃO DA PRANCHA LONGA
2 TEMPOS – 3 SOCORRISTAS

A elevação se fará em 2 TEMPOS.


Ao segundo comando de “UM, DOIS, TRÊS,
JÁ!” todos se elevam ao mesmo tempo.
Os braços se mantém estendidos e a prancha
é mantida na horizontal.
A prancha longa deve estar posicionada na
frente da vítima.
A equipe de desloca somente na distância
necessária para colocação da vítima na
prancha longa.
RESGATE DE ELIFAS
Resgate de Elifas é a
SITUAÇÕES INDICADAS: denominação dada ao conjunto
de procedimentos que atendem
ao Transporte Imediato de
1. Imobilização e movimentação de vítimas de politraumatizados graves. Não
necessita estar descrita no POP
trauma que necessitam do emprego do POP RES para a sua aplicação.
Transporte Imediato; Foi aprovado por uma Comissão
composta por todos os
2. Emprego de 3 socorristas como única alternativa Coordenadores de Resgate do
para a movimentação de acidentados por meio Estado de São Paulo na época de
sua elaboração.
da técnica “elevação a cavaleiro”;
3. Imobilização de fratura de extremidades e pelve
por meio de técnicas simples de imobilização
diante de situações de Transporte Imediato.
4. PRIMEIRA ESCOLHA para atendimento ao
politraumatizado em Acidentes com Múltiplas
Vítimas.
RESGATE DE ELIFAS
SEQUENCIA DE PROCEDIMENTOS Avaliada pelo Cmt da Guarnição a
necessidade de Transporte
Imediato, em qualquer fase do
atendimento, os únicos
procedimentos recomendados são:
manutenção de vias aéreas,
ventilação, oxigenação, controle de
hemorragias e estabilização da
coluna cervical.
A partir daí inicia-se a série de
procedimentos para a
movimentação, imobilização e
transporte do acidentado.
RESGATE DE ELIFAS
SEQUENCIA DE PROCEDIMENTOS A aplicação tática prevê que o
Auxiliar da Guarnição de UR
mantenha a estabilização da
cabeça depois da aplicação do
colar cervical.
O Motorista da UR traz ,
imediatamente, a maca com a
prancha longa, 2 talas GG
(rígidas ou flexíveis) e 2 talas G
(flexíveis).
Libera os tirantes da prancha
longa e assume a estabilização
dos MMII da vítima.
RESGATE DE ELIFAS
SEQUENCIA DE PROCEDIMENTOS Veja com detalhes a utilização
da tala:
O Cmt da Guarnição insere as
2 talas GG sob os lados da
vítima tomando como base a
escápula, o quadril e os
calcanhares.
A tala ultrapassa o ombro em
cerca de 1 palmo para que o
Motorista auxilie na
movimentação.
O calcanhar deve permanecer
apoiado.
RESGATE DE ELIFAS
SEQUENCIA DE PROCEDIMENTOS Os MMSS da vítima, caso não
estejam fraturados, serão
colocados momentaneamente
sobre o corpo.
Se estiverem fraturados serão
mantidos ao lado do corpo.

Auxiliar e Motorista estabilizam


a cabeça e as pernas da vítima
durante todo o tempo de
aplicação da técnica.
RESGATE DE ELIFAS
SEQUENCIA DE PROCEDIMENTOS O Cmt da Guarnição deverá
posicionar a prancha longa ao lado
da vítima para a elevação a
cavaleiro.
O Auxiliar da Guarnição ajudará na
elevação do tórax e cabeça
mantendo as mãos sob os ombros
da vítima. Com os antebraços
estabiliza a cabeça.
Cmt se posiciona no centro do
tórax e Auxiliar no centro de coxa.
Ambos utilizam as talas para a
elevação da vítima.
RESGATE DE ELIFAS
SEQUENCIA DE PROCEDIMENTOS Sob comando e
contagem de “um, dois,
três - JÁ” a elevação é
feita em tempo único e a
vítima é colocada sobre
a prancha longa
simultaneamente.
RESGATE DE ELIFAS
SEQUENCIA DE PROCEDIMENTOS As talas usadas para a
elevação agora é colocada ao
lado corpo para estabilizar as
áreas fraturadas (pelve, coxa
ou pernas).
Observe que o Auxiliar e
Motorista reassumem a
posição de estabilização de
cabeça e MMII.
RESGATE DE ELIFAS
SEQUENCIA DE PROCEDIMENTOS O Auxiliar da Guarnição
estabiliza as pernas com
apoio das talas laterais.
Cmt da Guarnição preenche
os espaços entre as pernas
com 2 talas flexíveis G. Isso
garante maior estabilidade
dos MMII e
consequentemente da
fratura, se houver.
RESGATE DE ELIFAS
SEQUENCIA DE PROCEDIMENTOS O fechamento dos cintos de
segurança da prancha longa será
feito pelo Cmt de Guarnição. Note
que na foto consta o antigo modo de
imobilização de tórax com uso de
somente 3 cintos na prancha longa.
A técnica atualmente recomendada
com 5 cintos e estabilização dos
braços com 1 cinto adicional melhora
significativamente a imobilização.
Observa-se a colocação do apoio
lateral de cabeça pelo Cmt de
Guarnição.;
RESGATE DE ELIFAS
SEQUENCIA DE PROCEDIMENTOS Assim que o tirante de tórax é
aplicado o Motorista prepara
o cobertor térmico para a
vítima.
Cmt e Auxiliar terminam a
aplicação do apoio lateral de
cabeça com a técnica padrão.
Cmt e Motorista aplicam o
cobertor térmico com a
técnica padrão.
RESGATE DE ELIFAS
SEQUENCIA DE PROCEDIMENTOS A vítima está pronta para
colocação na maca e transporte
no tempo de 1min40seg
aproximadamente a partir do
momento do controle de
hemorragias e aplicação do colar
cervical.
Foi movimentada adequadamente
para a prancha longa, as fraturas
de pelve ou extremidades estão
devidamente imobilizadas e a
vítima está pronta para o
transporte.
EMBARQUE E DESEMBARQUE - MACAS

Nesta parte do treinamento você terá


informações importantes para o
transporte de vítimas em maca, a
prevenção de quedas de vítimas sobre
seus cuidados e a técnica padrão de
embarque e desembarque de macas
em uma Unidade de Resgate.

Divulgue, treine, aplique estes


conhecimentos!
Sua Missão é Salvar Vidas! 2
OBJETIVOS DESTE CAPÍTULO

1. Movimentar vítimas imobilizadas com


uso de macas com rodas;

2. Empregar técnica padronizada e


segurança para o embarque e
desembarque de macas da Unidade de
Resgate.

3
PREVENÇÃO DE QUEDAS

Um dos principais problemas que


uma Guarnição de Resgate pode
enfrentar é a ocorrência de queda da
vítima que está sob seus cuidados. As
responsabilidades legais e
administrativas decorrentes da
negligência e imprudência na
remoção da vítima traz consequências
danosas para o Socorrista do Resgate
e para o Corpo de Bombeiros. 4
SEGURANÇA DA VÍTIMA
Portanto, é nosso dever, seguir
regras elementares de
movimentação e transporte de
vítimas, bem como redobrar os
cuidados na movimentação de
macas e no embarque e
desembarque de pacientes em
ambulâncias. A seguir veremos
quais a regras de segurança
adotaremos em relação ao
embarque e desembarque de
vítimas.
QUEDAS

 O principal risco para uma vítima é a


QUEDA DE UMA MACA durante a
movimentação, em especial, nos pisos
com inclinações ou obstáculos.
 Algumas macas não possuem
puxadores, mas enquanto não são
adaptadas pratique uma atitude
SIMPLES como a que é apresentada a
seguir.
6
TRANSPORTE COM MACA ABAIXADA

 O TRANSPORTE
COM MACA
ABAIXADA elimina
por completo o
risco de queda!.
 O seu conforto
não deve ser
prioridade em
relação a
segurança da
vítima.
7
ATITUDE RESPONSÁVEL

 Utilize uma atadura de


crepe dobrada
(descartável) passada na
cabeceira e parte inferior
da maca para manobra-la
sem precisar abaixar-se
até que novas
especificações de UR
tragam o puxador da maca
como acessório
OBRIGATÓRIO..
 DESCARTE a atadura
depois do uso.

8
EMBARQUE DE MACA NA UR

Veja a seguir os procedimentos


passo a passo adequados para uma
Guarnição de Unidade de Resgate
efetuar com SEGURANÇA o
EMBARQUE DE MACAS NA UR.
A sequencia permite ainda uma
continuidade lógica do atendimento.
9
Aproximação
Cmt da maca
Aux Mot
ABAIXADA na
porta traseira
da UR.
Disposição
adequada da
Guarnição de
UR.

10
Oxigênio portátil
colocado sobre o
banco lateral.

GUARNIÇÃO
Aux Cmt Segurar na
lateral e
Mot
extremidade
COM
CUIDADIOS
para evitar
ferimentos nas
mãos entre as
ferragens e
articulações da
maca.
11
Cmt G:

CONTAGEM
Mot Aux Cmt 3,2,1

Elevação
simultânea
da maca na
entrada da
UR.

12
Cmt e Aux:
Cmt
APOIAR as
rodas
dianteiras da
maca e
mante-las
firmes sobre
o piso da
Unidade de
Resgate antes
de empurra-la
para o
embarque.

13
GUARNIÇÃO:

Manter
Aux Cmt atenção
Mot
redobrada e
firmeza ao
segurar a
Destravamento maca
da maca para durante o
embarque embarque!

14
Cmt G:
Aux Cmt
Mot Acompanhar
a entrada da
maca
mantendo a
atenção
continuada à
vítima.

15
Cmt

Cmt G:

Guiar a maca
pelo
corredor até
obter o
encaixe no
suporte do
piso.

16
Mot

MOTORISTA:
Responsável pelo travamento da maca no piso da UR. 17
Aux
COMANDANTE:

Cmt Substituir o
sistema portátil
pelo sistema
fixo de oxigênio
do interior da
UR.

18
COMANDANT
E e AUXILIAR:
ÊNFASE NA
SEGURANÇA
Aux Cmt DURANTE O
TRANSPORTE
(USO
OBRIGATÓRIO
DOS CINTOS
DE
SEGURANÇA)

19
COMANDANTE:
Cmt
ATENÇÃO PLENA
COM A VÍTIMA
DURANTE O
TRANSPORTE.
PREVER E AGIR NAS
INTERCORRÊNCIAS.

20
AUXILIAR:
Tenha uma
estratégia para
intervir nos casos
Aux
de vômitos.
LATERALIZE a
prancha
IMEDIATAMENTE!
Aspiração de
vômito, MATA!

21
MOTORISTA:
Responsável pelo
recolhimento de
sinalizações do
Mot local da
ocorrência
(cones, fitas,
etc.), travamento
interno e
fechamento da
porta traseira.

22
MOTORISTA:
A CONDUÇÃO
SEGURA da
Guarnição de
Mot Resgate e da
vítima até ao
hospital de
referência da
região é a sua
PRIORIDADE!

23
DESEMBARQUE DE MACA NA UR

Siga os procedimentos adequados


também no DESEMBARQUE da
maca já que este é um dos
momentos mais críticos do
atendimento.

24
COMANDANTE
e AUXILIAR:

Na chegada ao
Cmt
hospital de
Aux
referência da
região aguarde
o Motorista
solicitar o
destravamento
interno da
porta traseira.

25
MOTORISTA:
Manobrar a
Unidade de
Resgate e
estaciona-la no
Mot
local adequado.
Dar toques na
porta para
alertar o
Auxiliar da
Guarnição para
destrava-la
internamente.

26
COMANDANTE:

Cmt Providenciar a
substituição do
sistema fixo de
oxigênio pelo
sistema portátil.

27
MOTORISTA:
Mot Efetuar o
destravament
o da maca do
piso da UR.

28
COMANDANTE:
Acompanhar a descida
Cmt da maca até que seja
Mot destravada e apoiada
Aux sobre o piso.

MOTORISTA:
Destravar e puxar a
maca para fora da
UR.

AUXILIAR:
Descer e se
posicionar na lateral
(cabeceira da maca). 29
GUARNIÇÃO:
Cmt Redobrar os
Aux cuidados com
Mot
a segurança
durante a
descida da
maca até o
travamento
final.

30
GUARNIÇÃO:
Mot Aux Manter
Cmt
contato
constante
com a maca
até o
travamento
final.

31
Mot
Aux
Cmt
COMANDANTE:
Leve o sistema
portátil de
oxigênio.

32
Mot GUARNIÇÃO:
Aux
Cmt Afaste a maca
da porta
traseira da
Unidade de
Resgate.

33
GUARNIÇÃO:
Aux
Cmt Destravar a
Mot
maca e
mante-la
abaixada
durante
qualquer
movimentaçã
o de vítimas.

34
COMANDANTE
E AUXILIAR:
Aux
Transporte a
Cmt vítima com a
maca abaixada
em qualquer
situação para
evitar quedas
da maca.

35
MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

Alguns conceitos quando apresentados


pela primeira vez causam estranheza
para alguns e provocam reações
contrárias de outros, mas a maioria está
aberta para novos conhecimentos.
A maioria sempre vence!
Infelizmente muitos profissionais de
APH não tiveram esta oportunidade e
ainda respondem pelos seus atos.
E suas vítimas da negligência e
imprudência?
36
REQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

A busca incessante pela qualidade dos serviços


prestados na atividade de Resgate do Corpo de
Bombeiros deve ser uma meta inalcançável, pois
sempre haverá oportunidades de melhoria.
O atendimento pré-hospitalar, como qualquer área
do conhecimento, nos dias atuais, sofre
modificações consequente aos avanços de
pesquisas científicas, o surgimento de novos
equipamentos e, principalmente, pela
responsabilidade com que os Socorristas encaram
sua atividade de salvar vidas!

LEMBRE-SE:
O Socorrista de hoje pode ser a vítima de amanhã! 37
Laboratório de Resgate
“Salvamos Vidas com as suas Mãos”

O Laboratório de Resgate da Escola Superior de


Bombeiros está à disposição de todos os
participantes para maiores esclarecimentos
sobre este Material Didático!

Acesse também a Home Page da ESB e conheça


a página do Laboratório de Resgate!

CONTATOS:
esbresgate@policiamilitar.sp.gov.br
Telefone: (11) 4819-5226

Chefe do Laboratório de Resgate


Cap PM Diógenes Martins Munhoz
Adjunto
1º Ten PM Débora Rezende de Oliveira Drezza

Auxiliares:
Subten PM Claudinei Ferreira da Silva
Sd PM Gilson José Ferreira 38
LEMBRE-SE! PARABÉNS!
CONSTRUÍMOS O CONHECIMENTO!

Você será submetido a


uma avaliação prática dos
assuntos deste Módulo!

Portanto, pratique junto


com seus colegas de
trabalho.

Cuidado com a sua


BIOSSEGURANÇA nos
levantamento de peso!
REQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

A busca incessante pela qualidade dos serviços


prestados na atividade de Resgate do Corpo de
Bombeiros deve ser uma meta inalcançável, pois
sempre haverá oportunidades de melhoria.
O atendimento pré-hospitalar, como qualquer área do
conhecimento, nos dias atuais, sofre modificações
consequente aos avanços de pesquisas científicas, o
surgimento de novos equipamentos e, principalmente,
pela responsabilidade com que os Socorristas
encaram sua atividade de salvar vidas!

LEMBRE-SE:
O Socorrista de hoje pode ser a vítima de amanhã!
HORA DE PRATICAR
Toda vez que este
Slide aparecer
pratique o tema que
vocês acabaram de
estudar!

Sequencias completas de
procedimentos.
Laboratório de Resgate
“Salvamos Vidas com as suas Mãos”

O Laboratório de Resgate da Escola Superior de


Bombeiros está à disposição de todos os
participantes para maiores esclarecimentos
sobre este Material Didático!

Acesse também a Home Page da ESB e conheça


a página do Laboratório de Resgate!

CONTATOS:
esbresgate@policiamilitar.sp.gov.br
Telefone: (11) 4819-5226

Chefe do Laboratório de Resgate


Cap PM Diógenes Martins Munhoz
Adjunto
1º Ten PM Débora Rezende

Auxiliares:
Subten PM Claudinei Ferreira da Silva
Sd PM José Ferreira

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