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RESGATE EM ALTURA

DONIZETE
DONIZETELOPES DECALDAS
LOPESDE CALDAS

Tenente
 TenenteCorpo
Corpode
deBombeiros/SP
Bombeiros/SP
 Técnico em EmergênciasMédicas
 Técnico em Emergências Médicas
Bacharel
 Bacharelem
emCiências
CiênciasBiológicas
Biológicas
 Instrutor NR-20
 Instrutor NR-20
Instrutor
 InstrutorNR-23
NR-23
 Instrutor NR-33
 Instrutor NR-33
Instrutor
 InstrutorNR-35
NR-35
Instrutor
 InstrutorBombeiro
BombeiroCivil
Civil
CONSEQUÊNCIAS DE UMA QUEDA

É muito mais fácil e melhor evitar uma queda que cuidar


de suas conseqüências.”

“A permanência de uma pessoa inerte em qualquer tipo


de cinto de segurança pode causar sérios danos
fisiológicos.”

“Em caso de quedas o resgate deve ser urgente!


urgente
O tempo entre a perda da consciência e o surgimento
dos agravos fisiológicos é muito curto, portanto é
necessário atendimento rápido e eficaz.”
Nos trabalhos em altura, as quedas que matam pelo menos 600
trabalhadores por ano ou deixam vítimas com graves sequelas estão de
alguma forma relacionadas a uma capacitação insuficiente ou
inexistente. A desinformação está na raiz das falhas que geram tantos
acidentes.

Os profissionais de SST buscam respostas para situações não previstas


ou que não estão suficientemente claras nas normas. O número de
instrutores proficientes é baixo para atender à grande demanda por
capacitação e quem supre esta carência são pessoas com pouca
qualificação, que ministram cursos burocráticos apenas para cumprir a
exigência legal.
Especialistas analisam as dificuldades de uma capacitação
adequada para quem trabalha em altura e orientam os
profissionais a serem criteriosos na contratação de treinamentos.

Por não dispor de dados recentes sobre o número de


trabalhadores que se acidentam ou morrem devido a quedas, o
MTPS (Ministério do Trabalho e Previdência Social) segue
trabalhando com um percentual estimado de 20% a 40% do total
de acidentes de trabalho fatais.
 Acidente
Evento repentino e não
desejado, que ocorre nos
trabalhos em diferentes
níveis de altura, com
potencial em causar a
morte do trabalhador ou
resultar em danos a saúde
e integridade física do
mesmo.
NR-35 TRABALHO EM ALTURA
A norma regulamentadora nº 35 instituída pela portaria SIT nº
313 de 23 de março de 2012 e publicada no Diário Oficial da
União em 27 de março de 2012 tem como objetivo estabelecer
medidas de proteção para os trabalhadores, dos riscos de
trabalhos realizados em altura, nos aspectos da prevenção
dos riscos de queda.
queda

Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014 30/04/14
Portaria MTE n.º 1.471, de 24 de setembro de 2014 25/09/14
Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de 2016 22/09/16
NR-35 TRABALHO EM ALTURA

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de


proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a
organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta
atividade

Considera-se trabalho em altura toda atividade


executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda
Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais
estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou
omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis
NR-35 TRABALHO EM ALTURA

35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de


Risco.
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao
trabalho em altura, considerar:
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e
primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da
suspensão inerte do trabalhador.
NR-35 TRABALHO EM ALTURA

35.6. Emergência e Salvamento


35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas
em caso de emergências para trabalho em altura.

35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos


próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em
função das características das atividades.

35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os


recursos necessários para as respostas a emergências.
NR-35 TRABALHO EM ALTURA

35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o


trabalho em altura devem constar do plano de emergência da
empresa.

35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de


salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate,
prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental
compatível com a atividade a desempenhar.
EQUIPAMENTOS TRABALHO EM ALTURA
CINTOS DE SEGURANÇA

Segundo NR 35, item 35.5.3: “O cinto de


segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de
dispositivo para conexão em sistema de ancoragem.
(vide 34.6.3.3)”
 Deve ter Certificado de Aprovação (CA) – NR6, item
6.2 e anexo 1-I);
 Pode ser definido como Classe 3 de acordo com a
NFPA 1983.
EQUIPAMENTOS TRABALHO EM ALTURA
CINTOS DE SEGURANÇA

De acordo com NR35 os EPI, acessórios e sistemas


de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação,
deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser
inutilizados e descartados, exceto, quando sua
restauração for prevista em normas técnicas nacionais,
ou, na sua ausência, normas internacionais.
EQUIPAMENTOS TRABALHO EM ALTURA
CINTOS DE SEGURANÇA
EQUIPAMENTOS TRABALHO EM ALTURA

TALABARTE DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDA


EQUIPAMENTOS TRABALHO EM ALTURA

TRAVA-QUEDAS
EQUIPAMENTOS TRABALHO EM ALTURA
EQUIPAMENTOS BÁSICOS
EQUIPAMENTOS BÁSICOS

Capacetes sem viseira e com jugular especial


EQUIPAMENTOS BÁSICOS - MOSQUETÕES

O mosquetão tem função de elo de ligação entre equipamento, ele é


uma peça metálica em forma de aro com abertura em mola, a fim de se
proceder à fixação e fecho. Um mosquetão de segurança leva um
dispositivo rosqueado que não permite que se abra inadvertidamente.
Esquema de um Mosquetão
EQUIPAMENTOS BÁSICOS - MOSQUETÕES
As Partes de um
Mosquetão
EQUIPAMENTOS BÁSICOS - MOSQUETÕES

Tipos e Formatos de Mosquetões


EQUIPAMENTOS BÁSICOS
Stop / Autoblocante

Descensor / Autoblocante
EQUIPAMENTOS BÁSICOS
Rescuecender
 Eixo removivel para instalar ou retirar o
bloqueador em qualquer ponto da corda.
 Para uma só corda de 9 a 13 mm de
diámetro.
 Certificação: CE EN 567;

Basic / Ascender

Bloqueador de mão / Punho bloqueador


EQUIPAMENTOS TRABALHO EM ALTURA
EQUIPAMENTOS TRABALHO EM ALTURA
ACESSÓRIOS DOS EPI’S
Polias
ACESSÓRIOS DOS EPI’S

Distorcedor / Swivel

 Desenvolvido para suportar a carga de uma pessoa.


 (existem modelos para resgate – duas pessoas)
 Carga de ruptura: 23 kn;
 Peso: 95 g.
 Certificação: CE
ACESSÓRIOS DOS EPI’S
Placas de Ancoragem
ACESSÓRIOS DOS EPI’S
Cintas de Ancoragem com Anéis “D”
Maca Envelope

 Usada em operações verticais e


horizontais;
 Utilizadaem emergências químicas;
 Útil em espaços confinados;
 Transporte manual pelos
socorristas.
APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
Um exemplo do nosso cotidiano:

Quando atravessamos uma rua sempre existe a condição de sofrermos


um acidente (perigo).

Evidente que se atravessarmos na faixa de pedestre, com o sinal fechado


para os veículos e com atenção (medidas de controle), o perigo persistirá,
mas o probabilidade (risco) de ocorrer o atropelamento será reduzida,
porém não deixará de existir, pois um veículo pode avançar o sinal
vermelho ou mesmo vir na contra-mão.
APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
TRAUMA DE SUSPENSÃO OU ARNES
No início dos anos 80, o registro de
mortes em indivíduos aparentemente
saudáveis,  principalmente
relacionados  à espeleologia, que
foram encontrados mortos, suspenso 
em cintos, com nenhum trauma
aparente, intrigou vários
pesquisadores.

Inicialmente, essas mortes foram


atribuídas à síndrome de "fadiga por
hipotermia", mas a constatação através
de publicações de artigos de medicina
do trabalho, relacionadas com o 
sistema de proteção contra queda e a
posterior realização de estudos clínicos
específicos, modificaram as conclusões
iniciais.
TRAUMA DE SUSPENSÃO OU ARNES
Os  trabalhos experimentais realizados
com voluntários saudáveis mostraram
a gravidade do problema e definiu o
conjunto de sintomas que sofreu os
voluntários como "Síndrome da
Suspensão Inerte ".

 O desenvolvimento desta síndrome


pode chegar a constituir um risco vital
para atletas ou trabalhadores que
depois de uma queda ficam suspensos
por cinto de segurança, inconsciente
ou impossibilidade  de se mover e não
são resgatados rapidamente.
TRAUMA DE SUSPENSÃO OU ARNES

A síndrome da suspensão inerte é uma


patologia que necessita de dois
requisitos essenciais para sua
ocorrência:
- Suspensão
- Imobilidade.

A imobilidade pode ocorrer em pessoas


conscientes que ficam comprometidas
devido à posição suspensa inerte, ao
ceder a tensão dos músculos
abdominais e  também as vítimas,
como conseqüência da queda ou
trauma tenham ficado inconsciente.
TRAUMA DE SUSPENSÃO - PREVENÇÃO

1) Os trabalhadores nunca devem trabalhar sozinhos


quando se usa um cinto paraquedista como proteção
contra quedas;

2) Trabalhadores pendurados: usar uma cadeirinha, o


que permite que as pernas possam ser mantidas na
horizontal;

3) O tempo que um trabalhador fica em suspensão


depois de uma queda, deve ser limitada a menos de
cinco minutos
TRAUMA DE SUSPENSÃO - PREVENÇÃO
TRAUMA DE SUSPENSÃO - PREVENÇÃO
O QUE O TRABALHADOR DEVE FAZER ?

 Tentar mover as pernas no cinto e empurrar contra


qualquer apoio, onde esses movimentos forem possíveis.
 
 Tentar mover as pernas o mais alto possível e a cabeça o
mais horizontal possível.
 
TRAUMA DE SUSPENSÃO - PREVENÇÃO
O QUE O TRABALHADOR DEVE FAZER ?
TÉCNICAS DE RESGATE / ARNÊS

Procedimentos de
salvamento
adequados devem
estar disponíveis
no local, para o
resgate de uma
pessoa em uma
situação de
emergência.
TRATAMENTO DA SÍNDROME DA
SUSPENSÃO INERTE
1. Fase de Resgate
A síndrome da suspensão é uma patologia que
só se desenvolve quando a vítima se encontra
suspensa e imóvel.

Numerosas publicações descrevem mortes em


poucos minutos do resgate (morte de resgate),
depois de colocar aos acidentados em posição
horizontal.

A etiopatogenia mais provável da "morte de


resgate" é a sobrecarga aguda do ventrículo
direito, por afluxo em massa do sangue das
extremidades inferiores, quando o acidentado é
colocado bruscamente em decúbito dorsal.
Todos os autores estão de acordo em evitar a
posição totalmente vertical durante o resgate.
Depois do resgate, recomendam colocar à
vítima em posição semi-sentada,ou
agachada. Em caso de vítimas inconscientes,
uma vez que a permeabilidade da via aérea
esteja controlada, a posição fetal (alternativa
à posição lateral de segurança) pode ser a
ideal.

Recomenda-se manter esta posição  20 a 40


minutos e posteriormente passar
gradualmente à posição horizontal. O objetivo
desta manobra é evitar a sobrecarga aguda
do ventrículo direito por afluxo em massa do
sangue acumulado nas extremidades
TÉCNICAS DE RESGATE / ARNÊS
ACIDENTES TÍPICOS
ACIDENTES TÍPICOS

 Trabalhos em telhados
 Trabalhos em prédios/andaimes
 Montagem de estruturas diversas,
 Serviços em linhas de transmissão e
postes elétricos
 Obras construção civil
 Serviços em caminhões e logística
PRINCIPAIS CAUSAS DE QUEDAS EM ALTURA

Perda de equilíbrio do funcionário à
beira do espaço, sem proteção;

Escorregão;

Passo em falso;

Falta de proteção;

Falha de uma instalação ou
dispositivo de segurança;

Método impróprio de trabalho;

Trabalhador não apto ao trabalho
em altura;

Falta de estabilidade e/ou solidez do
local;

Ruptura de cordas ou cabos;

Choques elétricos;

Golpes de objetos e/ou
ferramentas;

Situações climáticas.
TREINAMENTO
TREINAMENTO
• 35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao
trabalho em altura, considerar:
• k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e
primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão
inerte do trabalhador;
• 35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas
em caso de emergências para trabalho em altura.
• 35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os
recursos necessários para as respostas a emergências.
TREINAMENTO

•35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o


trabalho em altura devem constar do plano de emergência da
empresa.

•35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de


salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar
primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com
a atividade a desempenhar.
TRABALHOS EM ALTURA - A IMPORTÂNCIA DO
RESGATE

Na execução de um trabalho em altura devemos atentar


para a necessidade de dispor de um plano de resgate,
visando atuação imediata, em caso de acidente típico dessa
atividade.
TRABALHOS EM ALTURA - A IMPORTÂNCIA DO
RESGATE
SALVAMENTO

Os perigos resultantes das condições adversas da natureza


e da imprudência das pessoas determinam que as
comunidades bem organizadas criem serviços para
atendimentos de emergência.

A atividade de resgatar vidas humanas, salvar animais e


patrimônios, e prevenir acidentes denomina-se
SALVAMENTO.
TRABALHOS EM ALTURA - A IMPORTÂNCIA DO
RESGATE

SALVAMENTO EM ALTURAS

Definido como atividades de salvamento realizadas em


locais elevados, podendo ser no plano vertical, inclinado
ou horizontal, devido ao nível de comprometimento que o
profissional de Salvamento em Alturas possui.

É imprescindível recordar que, apesar de todos os


conhecimentos teóricos e técnicos, há de se ter
experiência e bom senso, em virtude dos trabalhos
serem realizados sob pressão psicológica onde qualquer
erro pode ser fatal.
GARANTIR A PRÓPRIA SEGURANÇA

De nada serve socorrer a uma vítima, se o sucesso da operação


custar a vida de um socorrista. É necessário garantir, na medida
do possível, a segurança da equipe de salvamento e demais
bombeiros envolvidos na situação, além da segurança do próprio
acidentado.

PRINCÍPIOS DA SEGURANÇA
Não agravar as lesões

Em muitos casos, é mais importante a qualidade no atendimento e


a correta Manipulação do acidentado (imobilização, contenção de
Hemorragia, prevenção de choque,...) do que a rapidez. Primeiro
afastando-o do perigo sem submetê-lo a novos danos, para que
adiante seja realizada a estabilização da vítima e para que seja
possível a aplicação dos primeiros socorros.
AVALIAR O BINÔMIO RISCO/BENEFÍCIO
Analisar friamente cada caso e procurar soluções simples e
seguras, através de opções alternativas, sem improvisações.

REDUNDÂNCIA NA SEGURANÇA:
Em uma operação de salvamento não podemos nos
permitir o luxo de agravar o acidente e, há de se duplicar
os sistemas de segurança, e se for o caso, em algumas
situações críticas, triplicá-los.
REVISAR OS SISTEMAS

Em operações de salvamento, a segurança é primordial


(novamente percebe-se a redundância) e antes que qualquer
operação seja iniciada, todo o sistema deve ser revisado. Se
as montagens são simples e estão ordenadas, não haverá
perda de tempo, que em alguns casos pode ser fatal.

ECONOMIA DE ESFORÇO E DE TEMPO

Sempre que possível, devemos nos ater ao princípio da


simplicidade. Sempre é mais fácil, além de simplificar os
sistemas de salvamento, descer as vítimas do que içá-las.
Tenhamos isto em mente quando possuímos as duas opções.
INSTALAR UM SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES
Em toda e qualquer situação de emergência, o Sistema de
Comando em Operações – SCO deve ser instalado. A
assunção do comando e conseqüente desencadeamento da
operação segundo um Plano de Ação é algo natural, que
deve ser uma doutrina de qualquer operação de salvamento,
incluindo as de salvamento em alturas.

SIMPLIFICAR
O conhecimento e domínio das técnicas de salvamento em
alturas não nos obrigam a usar todas elas. Há ocasiões em
que com uma solução simples evitamos uma manobra
complicada
EMERGÊNCIA E SALVAMENTO
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE
UMA ATIVIDADE DE SALVAMENTO EM
ALTURAS COM SEGURANÇA

Controle emocional próprio;


Controle da situação;
Controle dos materiais;
Controle de vítimas;
Executar as atividades com convicção do que está
fazendo;
Dispor os materiais em local seguro e de fácil
acesso.
EMERGÊNCIA E SALVAMENTO
 Boa descrição do possível cenário do
acidente e/ou vitima à partir da Análise de
Risco;
 Acionar equipe responsável pela execução
das medidas de resgate e primeiros
socorros;
 As pessoas responsáveis pela execução
das medidas de salvamento devem possuir:
 Aptidão física e mental compatível com a
atividade desempenhada de forma a não se
torna outra vitima.
EMERGÊNCIA E SALVAMENTO
 Ter conhecimento de primeiros
socorros, conhecer os meios de
salvamento;

 Recolher o máximo de informação


acerca do local onde vai ser realizado o
salvamento

 Verificar todas as condições e natureza


do ambiente.

 Verificar todos os requisitos de


segurança e também as condições
atmosféricas.
EMERGÊNCIA E SALVAMENTO
Salvamento
 Mentalizar claramente a montagem do sistema e os possíveis
acidentes, antecipando-se a eles;
 Escolha e montagem dos pontos de ancoragem;

 Montagem dos sistemas de descenção, transposição ou içamentos


de vítimas;
 Comodidade de acesso para quando a vítima se encontrar fora de
perigo;
EMERGÊNCIA E SALVAMENTO
Salvamento
 Uma vez que tenhamos acesso à vítima, devemos avaliar a sua
situação e verificar a necessidade de uma equipe de APH ou se a
operação se resume em retirá-la do local de perigo.

 Disponibilizar equipamentos de evacuação de vítimas (triângulo,


peitoral, macas);

 Por fim, realizaremos a descenção, transposição ou içamento das


vítimas. É de grande importância a comunicação entre os
resgatistas de cima, de baixo e os que acompanham a vítima.
EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas


em caso de emergências para trabalho em altura.

35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos


próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em
função das características das atividades.
EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os


recursos necessários para as respostas a emergências.

Os possíveis cenários de situações de emergência devem ser


objeto da análise de risco que repercutirá no plano de
emergências, onde serão definidos os recursos necessários
para as respostas a emergências. A utilização de equipes
próprias, externas, públicas ou mesmo com os próprios
trabalhadores deve considerar a suficiência desses recursos.
EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o


trabalho em altura devem constar do plano de emergência da
empresa.

35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas


de salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate,
prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental
compatível com a atividade a desempenhar.
EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

Plano de emergência – REAL E EFICAZ – tanto quem


escreve de qualquer jeito como quem autoriza podem ser
responsabilizados. Serviço publico? Tempo – meios que
aquela Unidade dispõem – alguém tem que verificar
RESGATE
TIROLESA
MACA “SKED”
MACA “SKED”
TIROLESA GUIADA
ASCENÇÃO
CORDAS
Cordas e Cordeletes

A corda é o principal e mais importante equipamento na área vertical e


de resgate. As cordas KernMantle são divididas em duas partes:

Alma: Parte interna da corda, normalmente é branca, feita com fios de


material sintético o que confere as características especificas de
cada marca ou modelo.

Capa: Parte externa da corda, geralmente é colorida para que possa


ser vista de longe e serve como proteção da alma contra a
abrasão.
CORDAS
Cordas e Cordeletes

Feitas com fibras sintéticas, pois são muito mais leves e resistentes do
que as fibras naturais. A poliamida, o poliéster e o polipropileno
são os materiais mais utilizados, atualmente fabricam-se cordas
muito finas (cordeletes) e fitas com "Kevlar" ou "Dyneema".
CORDAS
Feitas com fibras sintéticas, pois são muito mais leves e resistentes do
que as fibras naturais. A poliamida, o poliéster e o polipropileno são os
materiais mais utilizados, atualmente fabricam-se cordas muito finas
(cordeletes) e fitas com "Kevlar" ou "Dyneema".
Corda semi-estática com diâmetro de 12,5 mm, em conformidade
com a norma NFPA 1983-2006. Possui o maior diâmetro entre todas
as cordas semi-estáticas, proporcionando assim uma melhor
aderência e o máximo de desempenho.

Fabricada em poliamida de alta resistência, uma corda ideal para


quem deseja realizar atividades em altura. Além disso, estas cordas
são testadas e aprovadas pela Comunidade Européia CE,
obedecendo as rígidas normas EN.

Muito utilizada para trabalhos em altura, resgate e técnicas verticais,


onde necessita alta carga de ruptura. Corda mais grossa e com
proteção na capa para maior resistência e durabilidade.
Os americanos, através da N.F.P.A. (National Fire Protection
Association), determinaram como carga de resgate o valor de
600 lbsf ou aproximadamente 270 kg, que considera dois
homens pesados mais equipamentos. Como adotam um fator
de segurança de 15:1, a norma americana 1983 da N.F.P.A.
exige para as cordas de resgate (uso geral) uma resistência
mínima a ruptura de 9.000 lbsf ou aproximadamente 40 kN (a
grosso modo 4.000 kg).
MUITO OBRIGADO !!!

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