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RESGATE ACESSO POR CORDAS
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Público-alvo: Empregados alpinistas e escaladores. Palavras-chave: Rapel em Bermas e


Taludes.

1. OBJETIVO
Este procedimento operacional tem por objetivo padronizar as atividades de Rapel nas bermas e
nos taludes da mina antas norte, visando a eliminação e/ou neutralização de acidentes / doenças
ocupacionais na realização das tarefas a serem executados pela CMATEC. Empresa Brasileira
com o ramo de atividades de serviços técnicos corporativos.

2. APLICAÇÃO
Todas os empregados que realizam atividades em bermas e taludes da empresa CMATEC.

3. DEFINIÇÕES
Rapel: Processo de descida de um paredão na vertical com a ajuda de uma corda dupla passada
sob uma coxa e sobre o ombro oposto a ela, ou por meio de um dispositivo especial que desliza
controladamente pelo cabo.

4. EPI’S DE USO OBRIGARÓRIO

Capacete de proteção Óculos TIPO DO COURO Cinto


multifuncional e avançado de segurança em Estrutura DO CABEDAL: profissional
com suporte para lâmpada e em PVC flexível e macio. Confeccionado em em poliéster
óculos de proteção, para Lente ampla, fabricada em couro curtido ao de alta
várias aplicações: incêndios duro policarbonato com cromo (Raspa), resistência
florestais e missões de tratamento antirrisco e com espessura de com 5 pontos
resgate, proteção industrial antiembaçante, 1.8 a 2.2 mm. Cano para acesso
de alto nível, proteção de proporcionando visão com altura de 113 por corda e
ambientes perigosos, periférica de ótima mm, e acolchoado resgate
proteção de resgate de qualidade. no peito do pé de totalmente
tráfego. material sintético. ajustável,
leve e
confortável.
Peso: 1950g,
tamanho
universal,
peso
recomendado
entre 60 e
120kg –
Certificação
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INMETRO e
C.A.

Luva sem costuras para •


esfregar ou irritar. Permite
um desgaste maior, mais
confortável, sem pontos
fracos que podem dividir ou
briga. Luva de algodão pode
ser usado em muitos
trabalhos diferentes e para
muitas aplicações é grande
em proporcionar resistência
ao calor, cortes e abrasão. É
feita de uma mistura
de algodão / poliéster, por
isso mesmo que é leve, é
muito durável, o algodão ele
pode absorver até 27 vezes
seu próprio peso em água.
Ela possui na palma da mão
PVC pontilhada. Estes
pontos proporcionam maior
aderência e proteção de
arestas.

5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

Cones de Sinalização Corrente zebrada Placa de sinalização

6. EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIO PARA RAPEL


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Descensor stop Trava quedas para Cordas semi estática 22 kn Blocante de punho
cordas

Mosquetão aço oval Fita de Ancoragens Proteção de Cordas


22 kn 22 kn

7. EQUIPAMENTO PARA MONTAGEM DO SISTEMA DE ANCORAGEM

Barras clipe de ancoragens aço Manilhas de Chumbador Chapeleta para


carbono 1 poletgada carga de ancoragens Parabolt 3/8 em escalada em aço
ruptura de 80 Kn. aço carbono inox 24 kn – EN
para furo 10mm 795B, Chapeleta
Anc – Carga de em Aço Inox,
Ruptura 25 Kn utilizada para
prender a corda na
ancoragem em
rocha.
Resistência 24kn.
Furo de 10mm ou
12.8 mm.
Não acompanha
parafuso.
Fabricado de
acordo com as
normas europeias
de qualidade
(EN795B).

8. RESULTADOS ESPERADOS
• Evitar acidentes aos escaladores no projeto mina antas norte durante os trabalhos suspensos;
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• Realizar o salvamento/resgate de forma segura e efetiva;


• Evitar ou minimizar danos secundários.

9. MATERIAL RECOMENDADO
• Relatório de ocorrência ou documento similar;
• Material de sinalização e isolamento;
• Material de comunicação (Rádio portátil, megafone e/ou telefone móvel);
• Equipamentos e materiais de salvamento em altura;
• Material de ancoragem;
• Equipamento de Proteção Individual – EPI

10. PROCEDIMENTOS
• Fazer uma análise da situação, avaliando os riscos potenciais para todos os envolvidos;
• Neutralizar ou minimizar os riscos avaliados;
• Isolar o local e controlar o trânsito, até chegada de órgão de apoio;
• Verificar a necessidade de recursos adicionais;
• Traçar um plano de ação, destacando técnicas de acesso e retirada da vítima, e os principais
cuidados na operação;
• Preparar ancoragem com toda segurança necessária e disponibilizar linha de acesso;
• Definir quem deverá acessar e retirar a vítima;
• Preparar a vítima para descida ou subida;
• Disponibilizar equipe de atendimento local
• Realizar a inspeção final; • Confeccionar o relatório de ocorrência ou documento similar;

11. POSSIBILIDADES DE ERRO


• Mobilizar recursos insuficientes ou inadequados;
• Usar pontos de ancoragem inadequados ou inseguros;
• Empregar a técnica inadequada ou incorreta para o acesso e retirada da vítima;
• Permitir a interferência da vítima e/ou de terceiros na montagem do sistema de salvamento;
• Deixar cair algum material durante a operação;

12. FATORES COMPLICADORES


• Utilização de equipamentos e acessórios sem a certificação de segurança exigida e o devido
controle de uso e armazenamento;
• Ataque de insetos durante a operação;
• Falta de visibilidade durante a operação;
• Permanência da vítima ou do socorrista em suspensão por tempo prolongado (Síndrome da
Suspensão Inerte);
• Perda de consciência da vítima.

12. FLUXOGRAMA
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10. MONTAGEM DO SISTEMA DE ANCORAGEM DO RAPEL

1º PASSO Perfuração do local com 2º PASSO Instalação do parabolt no furo. 3º PASSO Aplicação da chapeleta para
uso de perfurador pneumático (ou fixação.
similar) para instalação do
parabolt, arruelas, chapeleta e
porca.
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4º PASSO: Colocação da arruela 5º PASSO Sinalizar o local do evento


na chapeleta e parabolt
11. REALIZAÇÃO DO RAPEL
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1º PASSO Realizar check list 2º PASSO Vestir os EPIs 3º PASSO Instalação do


dos equipamentos de proteção (Cinto de segurança de descensor no cinto de
individual, após a realização resgate e capacete de resgate) segurança juntamente com o
da ART (analise de risco de trava-quedas na corda de
tarefas) resgate

4º PASSO Descida no talude 5º PASSO Ascensão no talude


em rapel
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11.1. ORIENTAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA


✓ Somente colaborador treinado e capacitado poderá realizar as atividades em rapel;
✓ Aferir a Pressão arterial diariamente;
✓ Estar em boas condições físicas e mentais;
✓ Saber o que vai fazer;
✓ Planejar antecipadamente;
✓ Utilizar somente equipamentos adequados para atividade de rapel;
✓ Saber como se equipar;
✓ Levar só o necessário;
✓ Observar as condições do tempo;
✓ Respeitar seus limites;
✓ Inspecionar individualmente (método tátil e visual) todo o material;
✓ Usar equipamentos que tenham os selos de certificação (UIAA, CE, EN) e que tenham a sua
capacidade de peso suportada gravada no próprio aparelho;
✓ Verificar os pesos suportados, mínimos e máximos;
✓ Sempre verificar duplamente o seu sistema de rapel;
✓ Verificar os nós, a fivela da cadeirinha e o mosquetão principal (loop ventral);
✓ Inspecionar diariamente seu equipamento e substituir quando necessário.
✓ Ter certeza de estar conectado ao sistema de segurança (bases, fitas, pinos, etc) com
backup e redundância.
✓ Atar um nó na(s) ponta(s) da corda quando for rapelar e não confie em marcas de meio
feitas de fita adesiva.
✓ Cuidado com pedras e blocos soltos;
✓ Cuidados com arestas e áreas de alta abrasividade.

11.2. O QUE FAZER ANTES DE INICIAR O RAPEL


✓ Verificar se o nó de fixação foi bem feito;
✓ Verificar se o nó de ligação (quando houver) foi bem feito;
✓ Dar um nó na ponta da corda, quando houver duas cordas dar um nó em cada uma
separadamente;
✓ Auto assegurar-se com um nó blocante ou aparelho especifico para tal finalidade na hora da
descida;
✓ Verificar se as cordas não estão emboladas e se as pontas são igualadas e se chegam ao
chão;
✓ Na hora de recuperar as cordas, certificar-se de que elas não se encontram emboladas;
✓ Se as duas pontas agarrarem na hora de puxar, basta apenas mudar de ângulo que se esta
puxando para ela descer suavemente;
✓ Baixar com continuidade mantendo as pernas ligeiramente abertas para dar equilíbrio.

12. O QUE NÃO PODE FAZER


✓ Proibido descer dando saltos ou correndo, forçando desnecessariamente a parada;
✓ Proibido usar adornos (anéis, pulseira, cordões, relógio, etc.) Eles podem agarrar-se no freio;
✓ Nunca se expor perto da beirada sem estar encordado/ancorado.

13. RESPONSABILIDADE
GESTOR DE CONTRATO
✓ Garantir que toda atividade de operação de rapel seja realizada de forma segura, atendendo
todos os critérios de segurança;
✓ Garantir que todos os recursos e materiais utilizados na obra sejam retirados de forma a não
gerar impactos ambientais.
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ENCARREGADO
✓ Conduzir o DSS antes do inicio das atividades;
✓ Divulgar Análise de Risco da Tarefa – ART para todos os envolvidos nas atividades;
✓ Solicitar apoio da equipe de SSMA quando necessário;
✓ Emitir permissão de trabalho para realização de trabalho em altura;
✓ Garantir que seus liderados executem suas atividades de forma segura, cumprindo
rigorosamente as medidas de eliminação/neutralização dos riscos estabelecidos na ART;

SESMT
✓ Fiscalizar o cumprimento das diretrizes deste PRO;
✓ Treinar os empregados neste PRO.
✓ Assessorar a contratada (se houver) nos assuntos relacionados à Segurança do Trabalho.

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