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DE APH
(ATENDIMENTO
PRÉ-
HOSPITALAR)
O doente é a pessoa mais importante na cena de uma emergência. Não há tempo para
pensar na sequência em que a avaliação do doente deve ser realizada ou que tratamentos
devem ter prioridade sobre os outros. Não há tempo para praticar uma técnica antes de a
utilizar em um determinado doente. Não há tempo para pensar em que lugar o equipamento
ou suprimento necessário ao atendimento estão guardados na mochila. Não há tempo para
pensar para onde a vítima deve ser transportada. Todas essas informações e outras mais
devem estar armazenadas na mente do socorrista, e todos os suprimentos e equipamentos
devem estar na mochila quando o socorrista chegar à cena. Sem o conhecimento ou o
equipamento apropriado, o socorrista pode esquecer-se de fazer coisas que poderiam
potencialmente aumentar as possibilidades de sobrevivência do doente. As
responsabilidades dos socorristas são grandes demais para permitir a ocorrência de tais
erros.
Os socorristas devem aceitar a responsabilidade de prestar atendimento ao doente de
uma forma que seja o mais próximo possível da perfeição absoluta. Isso não pode ser
realizado com conhecimentos insuficientes sobre o assunto. Deve-se lembrar que o doente
não escondeu estar envolvido em uma situação traumática ou outro mal súbito clínico. Por
outro lado, o socorrista fez a escolha de estar ali para cuidar do doente. O socorrista está
obrigado a prestar 100% de seus esforços durante o contato com cada doente. O doente
teve um mal dia; o socorrista não pode ter também um mal dia. Ele deve estar sempre
atento e preparado na competição entre o doente e a morte e a enfermidade.
Os socorristas devem estar bem treinados, para poderem, de maneira rápida e eficiente,
retirar o doente do local do incidente e transportá-lo para o serviço médico de referência
mais próximo.
Reneclei de Sousa
Emergência 1 Treinamentos
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Protegendo-se
Segurança Pessoal
Sua segurança pessoal é a mais alta prioridade, mesmo antes da segurança de uma
pessoa ferida. Colocar-se em perigo para ajudar alguém pode agravar a situação.
Faça uma pausa por um momento antes de se aproximar. Procure perigos óbvios.
Considere a possibilidade de perigos ocultos. Se o lugar não é seguro. Não se aproxime
até que os riscos tenham sido minimizados ou eliminados.
Precauções Padrão
Ao cuidar de alguém, você pode ser exposto ao sangue ou outros fluidos corporais
potencialmente infecciosos, enquanto o risco de contrair uma doença ainda é muito baixo,
você deve tomar medidas para reduzir a exposição.
ATENÇÃO!
Evite acidentes!
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Pedindo Socorro
Os profissionais e os locais em que trabalham variam. Assim como as formas em que eles
ativam as respostas para níveis mais elevados de cuidados A ativação é tipicamente
definida pelo protocolo de resposta de emergência:
Dentro de um hospital, uma enfermeira do piso pode chamar um código para o qual
uma equipe de reanimação com o equipamento adequado vai responder. Para ser
um profissional eficaz, você deve entender seus protocolos locais sobre como
chamar para obter ajuda adicional.
Conceitos:
É uma avaliação rápida realizada pela Equipe ao chegar ao local da ocorrência.
Tem como finalidade avaliar os diferentes fatores relacionados com o incidente; determinar
riscos potenciais, garantindo assim a segurança de si, da equipe, dos circundantes e da
vítima.
Passos
Qual é a situação? (Estado Atual)
Para onde vai? (Potencial)
O que faço para controlá-la? (Operação e recursos)
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A Avaliação de Cena é um processo contínuo
CONDUTA DA EQUIPE:
1. Manter a prontidão;
2. Atendimento imediato do chamado;
3. Estabelecer rota segura;
4. Chegar rápido no local;
5. Manter segurança da equipe durante trajeto:
6. Acionamento de sirene, faróis e giroflex, Cintos de segurança.
Segurança da Cena:
Pessoal;
Equipe;
Circundantes;
Vítima.
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PERÍODO DE OURO
CONTROLE DA CENA
AVALIAR
Mecanismo do trauma;
Risco para os circundantes;
Risco de incêndio/explosão;
Presença de animais;
Ribanceira/desmoronamentos;
Odores estranhos.
ESTABELECER PRIORIDADES
ATENÇÃO!
A SEGURANÇA É FUNDAMENTAL!
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LEIS DA FÍSICA
Um corpo em movimento ou em repouso tende a ficar neste estado até que uma
força externa atue sobre ele.
“A energia nunca é criada ou destruída, mas pode mudar de forma”.
COLISÕES
CABEÇA
PESCOÇO
TÓRAX
ABDOMEN
TRAUMA PÉLVICO
TRAUMA PENETRANTE
IMPACTO
• Que tipo de impacto ocorreu: frontal, lateral, traseiro, angular, capotamento ou
ejeção?
• Qual a velocidade em que ocorreu o acidente?
• Estava a vítima usando dispositivos contensores?
• Onde supostamente estão as lesões mais graves?
• Que forças estão envolvidas?
• Qual o caminho seguido pela energia?
• Quais órgãos podem ter sido lesados neste caminho?
• A vítima é uma criança ou um adulto?
PENETRANTES
PAF - FAB
• Onde está o agressor?
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• Qual o sexo do agressor?
• Que arma foi usada?
• Se uma arma de fogo, qual o calibre e munição utilizada?
• A que distância e ângulo foi disparado?
QUEDA
• Qual a altura?
• Qual a distância de parada?
• Que parte do corpo foi primeiramente atingido?
EXPLOSÕES
• Qual a distância entre a explosão e o paciente?
• Quais as lesões primárias, secundárias e terciárias?
IMPORTANTE
• Respostas a estas questões são essenciais para localizar os efeitos ocultos do
trauma no corpo.
• Uma adequada avaliação da cinemática do trauma pode ajudar a equipe à predizer
e suspeitar de possíveis lesões e orientar exames específicos, a fim de encontrar
lesões ocultas.
• A permuta de energia entre objeto em movimento e os tecidos, resulta em cavitação.
Ela depende da área e forma do míssil, da densidade do tecido e velocidade do
projétil. Cabe ressaltar que a área e a forma do projétil podem variar à medida que
sofrem desvios.
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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
DEFINIÇÃO
Sequência lógica e ordenada de ações, que tem como objetivo a busca e a intervenção
imediata nas condições que colocam a vida em risco, seguida pela decisão de transporte
imediato.
Hemorrágia Exsanguinolenta
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X – HEMORRAGIA EXSANGUINOLENTA (Controle de Hemorragia Externa Grave)
Se a via aérea estiver comprometida, ela terá que ser aberta, inicialmente usando métodos
manuais, e limpa de sangue, substâncias do corpo, e corpos estranhos, se necessário.
Manobras manuais de abertura das vias aéreas:
1• Inclinação da cabeça e elevação do queixo;
2• Tração da mandíbula.
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2. Vítimas COM suspeita de trauma.
Manobra: Jaw Thrust (Tração da mandíbula).
Em caso de vítimas inconscientes e sem reflexo de vômito, utilize uma cânula orofaríngea
(Guedel) no tamanho adequado como alternativa no SBV com o objetivo de manter via
aérea pérvia. Obs.: Retirar ao primeiro sinal de reanimação (TRM- Tosse, Respira e Mexe)
ou regurgitação da cânula.
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B – BOA RESPIRAÇÃO/VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO ADEQUADA
POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO
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Locais de checagem do pulso no adulto, criança e bebê
REPOSIÇÃO VOLÊMICA:
Recomendação atual
Choque classes II, III e IV
Administração inicial rápida de até 1000 mL de Ringer lactato aquecido a 39°C
Criança: 20 mL/kg
Manter a PA sistólica entre 85 e 90 mm Hg
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D – Déficit Neurológico/Nível de Consciência
HIPOTERMIA NO TRAUMA
A hipotermia é definida com uma temperatura central abaixo de 35ºC sendo a alteração
mais precoce, o aumento da FR e depressão do CR.
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O estado de choque induz de fato a hipotermia elevando o risco de morte.
O uso inadequado de oxigênio aumenta a ocorrência de hipotermia resultando em
falência metabólica.
Principais causas:
1. Língua: Em vítima inconsciente, ocorre relaxamento, obstruindo a passagem do ar;
2. Alimentos;
3. Próteses;
4. Vômitos, Sangue;
5. Objetos em geral.
Procedimentos:
1 - Abrir as vias aéreas (com inclinação da cabeça e elevação do queixo);
2 - Inspecionar a cavidade oral, retirando o objeto, se visível e alcançável;
3 - Ventilar uma vez e se o ar não passar...
4 - Reposicionar a cabeça;
5 - Abrir as vias aéreas;
6 - Ventilar novamente e se o ar não passar...
7 - Realizar 30 compressões torácicas;
8 - Inspecionar a cavidade oral, retirando o objeto, se visível e alcançável;
9 - Caso contrário, ventilar uma vez e se o ar não passar...
10 - Reposicionar a cabeça;
11 - Abrir as vias aéreas e tentar ventilar novamente;
Repetir a sequência até a saída do objeto ou até ocorrer a passagem do ar.
12 – Caso o objeto seja retirado ou ocorra a passagem do ar, prosseguir na Avaliação Primária.20
BLS – Suporte Básico de Vida em Cardiologia
Parada Cardiorrespiratória
• Soterramento;
• Obstrução das vias aéreas (engasgamento);
• Fumaça e outros gases do fogo (asfixia);
• Afogamento;
• Intoxicação por gases.
Caracterização
Morte súbita
Fibrilação Ventricular
A IMPORTÂNCIA DO TEMPO!!!
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Para cada MINUTO de parada cardíaca, as chances de sobrevivência diminuem cerca de 10%. Depois de 10 minutos a
sobrevivência é improvável.
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
BENEFÍCIOS
A RCP imediata de alta qualidade e desfibrilação precoce com o DEA podem dobrar ou
mesmo triplicar a probabilidade de sobrevivência. A maioria das paradas cardíacas ocorre
em casa.
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CUIDADOS PARA REALIZAÇÃO DE UMA COMPRESSÃO TORÁCICA
Cotovelos retos;
Articulação do quadril é que faz o movimento;
Em superfície rígida.
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Resumo dos componentes de um RCP de alta qualidade para profissionais do SBV
Bebês
Componente Crianças
Adultos e (menos de 1 ano de
Segurança do adolescentes (1 ano de idade à idade, excluindo
Verifique se o local é seguro para os socorristas e a vítima
local puberdade) recém-nascidos)
Relação 1 socorrista
compressão- 1 ou 2 socorristas 30:2
ventilação sem 30:2 2 ou mais socorristas
via aérea 15:2
avançada
Relação Compressões contínuas a uma frequência de 100 a
compressão- 120/min Administre 1 ventilação a cada 6 segundos (10
ventilação com respirações/min)
via aérea
avançada 25
Frequência 100 a 120/min
de compressão
Pelo menos um terço do Pelo menos um terço do
Profundidad
No mínimo, 2 polegadas diâmetro AP do tórax diâmetro AP do tórax
e da
(5 cm)* Cerca de 2 polegadas (5 Cerca de 1½ polegada (4
compressão
cm) cm)
Minimizar abaixodeda10
Limite às interrupções nas compressões torácicas a menos linha mamilar
segundos
interrupções
*A profundidade da compressão não deve exceder 2,4 polegadas (6 cm). ** Abreviações: DEA, desfibrilador
automático externo; AP, anteroposterior; RCP, ressuscitação cardiopulmonar.
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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (Emergências Clínicas)
Objetivos
Definição
Entrevista
Sinais vitais
Exame padronizado céfalo podálico
Entrevista
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HISTÓRICO SAMPLE
S: Sinais e sintomas
A: alergia;
M: medicação em uso;
P: passado médico;
L: líquidos e alimentos ingeridos (última refeição);
E: ambiente do evento.
Sinais Vitais
LESÕES ÓSTEOARTICULARES
Tipos de lesões:
- Fraturas: fechadas e expostas;
- Contusão;
- Entorse;
- Luxação;
- Distensão.
Sinais e sintomas
Dor
Hiperemia
Edema
Hematoma
Crepitação
Alterações anatômicas
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Finalidade da imobilização
Estabilizar a área afetada, evitar a dor, minimizar complicações (dano muscular, laceração
da pele, sangramentos) e segurança no transporte.
Materiais e equipamentos
EPI
Tala flexível
Bandagem triangular
Colar Cervical
Prancha rígida
Protetor lateral de cabeça
Cintos de segurança (curto e longo)
KED
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• Tipos de imobilização
• Membros Superiores, Membros Inferiores, Quadril...
Quando suspeitar?
Mecanismo de trauma que sugere impacto na cabeça com ou sem ferimentos no couro
cabeludo ou sinais de outras lesões associadas.
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Principais causas de TCE
Acidentes de trânsito;
Quedas;
Atividades esportivas.
ATENÇÃO:
Sinais de deterioração neurológica: alterações da consciência, agitação, agressividade,
confusão mental, convulsão, vômitos;
Cuidar dos ferimentos do couro cabeludo, não realizar curativo compressivo;
Não retirar objetos encravados no crânio;
Não impedir saída de líquidos pela orelha ou nariz;
Procedimentos SBV
HEMORRAGIA E CHOQUE
HEMORRAGIA - Hemorragia é caracterizada por uma intensa perda de sangue por algum
orifício, ou corte, para dentro ou para fora do corpo.
Tipos de Hemorragia:
Interna;
Externa.
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De acordo com o vaso sanguíneo afetado:
Arterial;
Venosa;
Capilar.
Hemorragia Interna
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Choque
Tipos
Choque Hemorrágico
Sinais e Sintomas
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Controle de hemorragia externa
Transporte rápido ao hospital apropriado - Tratamento definitivo
Atenção com a avaliação: Extremos de idade, atletas e gestantes.
Avaliar responsividade;
Manter vias aéreas permeáveis;
Verificar frequência respiratória e pulso;
Administrar oxigênio 10 a 15L/min;
Aquecer a vítima utilizando manta térmica ou outros;
Considerar: Acesso venoso periférico de groso calibre e a infusão de líquido cristaloide
(soro);
Afrouxar roupas;
Não oferecer líquidos ou alimentos.
GERAL
Assim que socorrista assumir a situação deverá afastar os curiosos, observar bem o local
do acidente, se protegendo e protegendo também a vítima. Por mais assustadora que
pareça uma situação, NUNCA se esqueça do XABCDE.
X – Atenção para as hemorragias arterial graves/ considerar o uso do torniquete;
A – Proteja a coluna cervical e desobstrua as vias aéreas;
B – Verifique se a vítima respira e caso contrário ventile;
C – Verifique se existe pulso e controle as grandes hemorragias, em caso de ausência de
pulso executem manobra de ressuscitação cardiopulmonar;
D – Faça uma rápida avaliação do nível de consciência e monitore a glicemia capilar;
E – Proceda à exposição completa e não se esqueça de aquecer a vítima.
Aguarde transporte especializado, caso não seja possível, transporte a vítima imobilizada,
de preferência sobre uma maca rígida. O transporte é tão importante quanto o primeiro
atendimento.
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