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Congelamento de Sêmen
Bovino
REALIZAÇÃO:
Parceiros:
VIÇOSA-MG
2010
Apresentação
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SUMÁRIO
Exame Andrológico
1 -Introdução …..................................................................................................... 4
1 - Introdução ….................................................................................................... 53
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1 - Introdução
6) Criopreservação de sêmen
4
3 - Aspectos gerais da anatomia e fisiologia de machos bovinos
Abreviaturas:
r - reto
a - ampola
vg - glândulas vesiculares
pg - glândula prostática
bu - glândula bulbo-uretral
sf - flexura sigmóide (“s” peniano)
caud.e.- cauda do epidídimo
cap.e. - cabeça do epidídimo
s - escroto
t - testículo
dd - ducto deferente
rp - mus. retrator do pênis
3.1 - Testículos
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Os testículos ou gônadas masculinas localizam-se exteriormente no abdome
dentro do escroto, estrutura em forma de bolsa derivada da pele e fáscia da parede
abdominal. Cada testículo situa-se dentro do processo vaginal, extensão separada do
peritônio que passa através da parede abdominal pelo canal inguinal.
a) Função endócrina
As duas funções importantes dos testículos são governadas pelos hormônios
gonadotróficos da hipófise. O hormônio folículo-estimulante está intimamente ligado
com o início da atividade dos túbulos seminíferos. O hormônio luteinizante (LH)
controla a atividade endócrina das células intersticiais. O hormônio sexual masculino
produzido pelas células intersticiais sustenta a ação do FSH sobre a
espermatogênese e é responsável pelo desenvolvimento das características sexuais
secundárias e pelo crescimento e integridade funcional do trato reprodutivo masculino.
b) Função exócrina
Os espermatozóides produzidos pelos testículos saem através de uma série de
canais eferentes que penetram no ducto tortuoso dos epidídimos, formando o ducto
deferente reto. Uma série de glândulas acessórias libera seu conteúdo, seja para o
interior dos ductos deferentes ou próximos da sua extremidade na porção pélvica da
uretra.
3.3 - Histologia do Testículo
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a) Túbulos seminíferos
Os túbulos seminíferos são túbulos tortuosos; revestidos por um epitélio
estratificado que consiste em dois diferentes tipos celulares básicos: células de
sustentação e células espermatogênicas.
b) Células intersticiais
As células intersticiais formam grupos bem vascularizados de células poliédricas
que ocupam os espaços entre os túbulos seminíferos.
c) Células de sustentação
As células de sustentação (células de Sertoli) são células piramidais e alongadas,
muitas vezes com contorno irregular, cujas bases largas repousam sobre a membrana
basal. O núcleo esférico, oval ou piriforme geralmente está localizado na parte larga da
célula e, muitas vezes, com pregas profundas em sua superfície; além disso, um
nucléolo excepcionalmente grande está presente. Os espermatozóides deixam os
testículos em uma importante secreção fluida. A composição desta secreção difere
bastante daquela do plasma sanguíneo da linfa. Existe uma importante barreira
sanguínea-testicular que efetivamente separa o epitélio seminífero da circulação geral.
Esta barreira é formada por células especiais da membrana basal dos túbulos e
por características especiais das células de sustentação. Junções intercelulares
singulares estão localizadas acima do nível das espermatogônias e subdividem os
túbulos num compartimento basal e outro apical. A barreira divide eficazmente dois
compartimentos dos testículos separando as espermatogônias mães da sua progênie.
A integridade da barreira sanguínea testicular é tida como importante para uma função
testicular normal. Ela serve para separar imunologicamente o epitélio germinativo do
resto dos tecidos orgânicos e qualquer lesão que prejudique sua eficácia resulta em
danos imunológicos para os testículos. Pressupõe-se que as células de sustentação
exerçam funções nutritivas, protetoras e de sustentação para as células
espermatogênicas.
Além disso, fagocitam espermatozóides em degeneração e corpos residuais
destacados das espermátides. Elas liberam os espermatozóides para o lume dos
túbulos seminíferos. São intermediárias na ação dos hormônios gonadotróficos sobre
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as células germinativas e participam na sincronização das ocorrências
espermatogênicas.
d) Células espermatogênicas
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resultam as espermátides com número reduzido (haplóide) de cromossomos; e (3)
espermiogênese, o processo de transformação das espermátides em
espermatozóides,
- Espermacitogênese
- Meiose
Os espermatócitos primários passam pela fase inicial de meiose, denominada
primeira divisão da maturação. Os resultados desta divisão são os espermatócitos
secundários. Convém lembrar que a duplicação do DNA ocorre durante a intérfase;
assim, cada espermatócito primário possui um conjunto tetraplóide (duas vezes
diplóide) de material genético (cromátides).
A prófase da primeira divisão de maturação é subdividida nos estágios leptóteno,
zigóteno, paquíteno, diplóteno e de diacinese. Durante a fase leptóteno, os
cromossomos tornam-se dispostos em finos fios semelhantes a filamentos. No estágio
zigóteno, cromossomos homólogos formam pares (sinapse). Durante a fase paquíteno,
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os cromossomos contraem-se e tornam-se espessos e, ao final desta fase, começam a
se subdividir em duas cromátides.
Após algumas horas de intérfase, durante a qual não ocorre nenhuma duplicação
do material genético, os espermatócitos secundários sofrem a segunda divisão de
maturação, com uma curta prófase seguida por metáfase, anáfase e telófase, que são
essencialmente semelhantes às das divisões mitóticas. Durante esta divisão, metade
do conjunto diplóide de cromossomos dos espermatócitos secundários é distribuída
para cada uma das espermátides resultantes daquela divisão. Assim, estas células
possuem um conjunto haplóide de cromossomos.
- Espermiogênese
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esféricas com um núcleo central e esférico. São menores que os espermatócitos
secundários e estão localizadas numa posição mais central no túbulo.
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A peça de ligação forma nove colunas longitudinalmente orientadas ao redor dos
centríolos, ligadas distalmente às nove fibras longitudinais periféricas, às nove duplas
fibrilas do flagelo, Finalmente, faixas semicirculares formam a bainha fibrosa ao redor
das fibras caudais na parte principal do espermatozóide.
e) Espermatozóide
Ao microscópio óptico, o espermatozóide parece consistir em essencialmente
duas partes: cabeça e cauda. Ao microscópio eletrônico, a cauda é observada como
sendo ainda subdividida em colo, parte média, parte principal e parte terminal.
- Cabeça
O formato do núcleo determina o formato da cabeça do espermatozóide. que é
dependente da espécie e sujeito a grandes variações, O pólo anterior do núcleo está
coberto pelo capuz acrossômico, rico em mucopolissacarídeos, fosfatases ácida e
alcalina, lipoglicoprproteína e hialuronidase. Estas substâncias facilitam, de modo
variável, a penetração do espermatozóide no oócito. A base do núcleo é circundada
pelo capuz pós-nuclear, que consiste em proteínas fibrosas ricas em enxofre.
- Colo
O colo é uma estrutura relativamente curta e estreita, localizada entre a cabeça e
a parte média da cauda do espermatozóide. Consiste em um centríolo centralmente
localizado e nove fibras densas periféricas, longitudinalmente orientadas e contínuas
com as fibras externas da parte média.
- Peça intermediária
O centro da parte média possui a estrutura característica de um flagelo: duas
fibrilas centrais (microtúbulos) e nove duplas periféricas (microtúbulos) compondo o
complexo do filamento axial. Estão circundadas por nove fibras externas, que
gradativamente diminuem de espessura, longitudinalmente orientadas, e que estão
ligadas às fibras da peça de ligação. Estas, por sua vez, estão circundadas por
mitocôndrias dispostas de modo helicoidal. Uni engrossamento anular da membrana
plasmática da parte média marca o limite entre a parte média e a parte principal.
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- Peça principal
A parte principal é a parte mais longa da cauda do espermatozóide. O complexo
do filamento axial possui uma estrutura idêntica à da parte média e está circundado
pelas fibras externas, continuação daquelas da parte média. As fibras estão sujeitas às
variações no tamanho e formato e gradativamente diminuem de espessura no sentido
da extremidade da parte principal. Faixas semicirculares de proteínas estruturais numa
disposição helicoidal fundem-se a duas das fibras externas para formar a bainha
fibrosa periférica característica da parte principal.
- Peça terminal
A terminação da bainha fibrosa marca o início da parte terminal, que contém
apenas o complexo de filamentos axiais. Proximalmente na peça terminal, este
complexo possui sua característica disposição nove-mais-dois; distalmente, as duplas
periféricas são pouco a pouco reduzidas a simples fibrilas que terminam em vários
níveis.
- Produção espermática
A produção espermática diária por grama de testículo no touro é de cerca de 13 a
19 x 106. A produção espermática no touro aumenta com a idade de sete anos. Geral-
mente a produção é maior do que a quantidade expelida, conforme se verificou pela
contagem de espermatozóides colhidos em ejaculações.
f) Túbulos retos
Os túbulos retos ligam os túbulos seminíferos à rede testicular. Em todos os
mamíferos domésticos, a maioria dos túbulos seminíferos termina na vizinhança da
rede testicular; eles se continuam com os túbulos retos, que são curtos e possuem
percurso reto ou tortuoso. Os túbulos retos são revestidos por epitélio simples cúbico
ou pavimentoso. Freqüentemente, uma acumulação semelhante a um tampão de
células de sustentação projeta-se da parte terminal do túbulo contorcido para o interior
da parte inicial do túbulo reto.
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g) Rede testicular
Canais irregularmente anastomosantes, circundados por tecido conjuntivo frouxo
do mediastino testicular, representam a rede testicular. Ela é formada por um epitélio
simples cúbico ou um epitélio simples pavimentoso; no touro o epitélio pode ser
pseudoestratificado cúbico de duas camadas.
h) Envoltórios testiculares
O testículo, o epidídimo e a parte inicial do cordão espermático estão localizados
dentro de uma evaginação da parede abdominal ventral, conhecida como os
envoltórios testiculares. Eles consistem em escroto que é composto do tegumento e
das fáscias superficial e profunda, o músculo cremáster externo e sua fáscia de
cobertura, fáscia abdominal transversa camada parietal do peritônio.
i )Túnica vaginal
Quando o testículo é removido do escroto, a camada parietal da túnica vaginal
permanece unida ao escroto, enquanto a camada visceral, a cobertura peritonial do
testículo (e epidídimo), permanece intimamente associada à cápsula subjacente do
testículo, a túnica albugínea. A camada visceral da túnica vaginal consiste em um
mesotélio e uma camada de tecido conjuntivo que se une com a túnica albugínea.
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j) Túnica albugínea
A túnica albugínea é uma cápsula relativamente delgada, mas sólida, de tecido
conjuntivo denso irregular. Consiste predominantemente em fibras colágenas e
algumas fibras elásticas.
l) Termo-regulação testicular
O testículo é irrigado com sangue da artéria testicular, que se origina da aorta
dorsal próximo à localização embrionária dos testículos. A artéria pudenda interna
irriga a genitália pélvica e ramificações deixam a pelve no arco isquiático para suprir o
pênis. A artéria pudenda externa deixa a cavidade abdominal através do canal inguinal
para suprir o escroto e o prepúcio.
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Em temperaturas frias, os músculos dartos se contraem, elevando os testículos,
ao mesmo tempo em que torna as paredes escrotais mais espessas e enrugadas. Em
temperaturas quentes os músculos relaxam, abaixando os testículos para o saco
escrotal penduloso e com paredes finas. As vantagens oferecidas por estes
mecanismos são favorecidas pela relação das veias e artérias.
A posição dos testículos relativa ao coração, em uma região onde ocorre pouca
atividade muscular, promove um mecanismo realmente incomum de retorno
sangüíneo; o retorno venoso e promovido pelo íntimo contato entre artérias e veias.
Uma característica particular do suprimento sangüíneo dos testículos e no caso, mais
difícil de ser explicada, é a ausência de uma corrente pulsátil.
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m) Epidídimos
O epidídimo consiste em um longo ducto epididimário e em dútulos eferentes, que
ligam a rede testicular ao ducto epididimário. Está circundado por uma espessa túnica
albugínea de tecido conjuntivo denso irregular, coberta pela camada visceral da túnica
vaginal. No epidídimo são reconhecidas três partes anatômicas: a cabeça do
epidídimo, onde um número variável (6 a 20) de dútulos no ducto do epidídimo
forma uma estrutura plana aplicada sobre um pólo do testículo. Em seguida a
cabeça liga-se ao estreito corpo do epidídimo que termina no pólo oposto,
constituindo a cauda do epidídimo.
Cabeça do
epidídimo
Testículo
Ducto
deferente Corpo do
epidídimo
Cauda do
epidídimo
Túnica vaginal parietal
n) Ductos eferentes
Entre 12 e 25 dútulos eferentes originam-se da rede testicular. Sua disposição
mostra grosseiramente o formato de um cone com a extremidade apontando no
sentido da rede testicular. São forrados por epitélio pseudo-estratificado cilíndrico
ciliado. As células ciliadas ajudam a deslocar o espermatozóide no sentido do ducto
epididimário. As células não-ciliadas e dotadas de microvilos estão provavelmente
envolvidas como processos de reabsorção, enquanto outras possuem atividade
excretora. O dútulo eferente e as partes iniciais do ducto epididimário constituem a
cabeça do epidídimo.
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o) Ducto epididimário
O ducto epididimário possui um trajeto extremamente tortuoso e espiralado e
compõe o corpo e a cauda do epidídimo. A ocorrência de invaginações nas bases dos
microvilos e a presença de vesículas revestidas no citoplasma são indicativas de
atividade de reabsorção.
p) Ductos deferentes
O ducto deferente deixa a cauda do epidídimo sendo mantido em uma alça
separável do resto do cordão espermático. Possui uma parede muscular espessa e
sua porção terminal é provida de glândulas tubulares ramificadas. Ele penetra na
uretra pélvica pelo colículo seminal. No touro esta porção forma uma distinta ampola.
Estas apresentam paredes musculares que expelem o sêmen dos ductos deferentes
para dentro da uretra; este processo de emissão é apenas um dos componentes do
processo de ejaculação.
q) Glândulas acessórias
O ejaculado é constituído não só dos espermatozóides, mas também do fluido
produzido pelas glândulas acessórias masculinas. As glândulas vesiculares, a
próstata, e as glândulas bulbo-uretrais emitem as suas secreções dentro da uretra,
onde, por ocasião da ejaculação, são misturadas com a suspensão fluida de
espermatozóides e com as secreções ampolares dos ductos deferentes. Todas as
glândulas acessórias são essencialmente do tipo lobular-ramificado-tubular com
musculatura lisa proeminente no tecido intersticial.
r) Glândulas vesiculares
As glândulas vesiculares são glândulas compostas túbulo-alveolar ou tubular. O
produto secretor gelatinoso, branco ou branco-amarelado da glândula vesicular totaliza
aproximadamente 25 a 30% do total do ejaculado no touro. Ele é rico em frutose, que
serve como fonte energética para os espermatozóides ejaculados. Estão situadas
lateralmente às porções terminais dos ductos deferentes
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Ducto deferente
Ampola
Glândulas vesiculares
s) Glândula prostática
A próstata circunda a uretra pélvica ao nível do colículo seminal. É uma glândula
composta, túbulo-alveolar (ruminantes) em que duas partes podem ser distinguidas: a
parte externa ou compacta (corpo da próstata), e a parte interna ou disseminada
(porção disseminada). A parte externa circunda inteiramente a parte pélvica da uretra
ou então cobre parte de sua superfície dorsal. A parte disseminada está localizada na
lâmina própria submucosa da uretra pélvica.
As partes secretoras e os ductos da próstata são circundados por tecido
conjuntivo frouxo contendo células musculares lisas, particularmente abundantes na
parte externa da glândula. Grandes trabéculas predominantemente musculares na
parte externa da glândula separam tanto a parte externa como a interna em lóbulos
individuais. A parte interna da próstata está circundada pelo músculo estriado uretral.
t) Glândulas bulbo-uretrais
São órgãos pares situados dorsalmente à uretra próximos à extremidade de sua
porção pélvica. No touro são quase ocultas pelo músculo bulbo-esponjoso. É uma
glândula composta, túbulo-alveolar no touro. No touro, curtos segmentos de ligação
unem as partes secretoras aos ductos coletores, que são forrados por epitélio simples
cúbico (às vezes também secretor). O produto de secreção mucoso e protéico da
glândula bulbo-uretral é descarregado antes da ejaculação nos ruminantes, onde
aparentemente serve para neutralizar o ambiente uretral e lubrificar tanto a uretra
como a vagina.
3.4) Avaliação das glândulas acessórias
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Nas grandes espécies animais é possível a palpação das glândulas acessórias
por via retal. As glândulas vesiculares do touro são rapidamente detectáveis, situando-
se cada uma lateralmente à ampola; o corpo da próstata é palpado como uma
proeminência lisa e firme caudalmente ao colo da bexiga. As glândulas bulbo-uretrais,
devido à sua cobertura muscular, não são identificáveis no touro.
a) Uretra
A uretra masculina pode ser subdividida em parte pélvica que se estende da
bexiga urinária até ao nível onde a uretra penetra no bulbo do corpo esponjoso do
pênis, a parte bulbar e uma parte peniana que se estende da extremidade da abertura
bulbosa até a abertura externa da uretra. Em toda a sua extensão a uretra é
circundada por tecido cavernoso vascular. Toda a mucosa uretral forma pregas
longitudinais que se achatam ou desaparecem durante a ereção e a micção.
b) Pênis
O pênis é o órgão que atua como a passagem comum da urina e do ejaculado
sendo portanto parte do sistema urinário e também um órgão copulador. O pênis
consiste em raiz do pênis, corpo do pênis e glande. O corpo do pênis, que é composto
por duas estruturas eréteis: os corpos cavernosos do pênis, e está unido ao arco
isquiático pelos pilares do pênis na região da raiz. O corpo cavernoso do pênis
continua para o ápice do pênis, mais ou menos como um corpo cavernoso dorsal
emparelhado.
Glande
Processo
uretral Parte livre do
pênis
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seu tecido cavernoso. Um par de músculos lisos retratores do pênis origina-se das
regiões sacra ou coccígea da coluna vertebral, sendo especialmente desenvolvidos em
ruminantes e suínos. Nestes animais, os músculos retratores do pênis são capazes de
controlar o efetivo comprimento do pênis por sua ação na flexura sigmóide. No touro,
os espaços cavernosos do corpo cavernoso do pênis são pequenos, com exceção nos
pedúnculos e na curvatura distal da flexura sigmóide.
c) Glande do pênis
Os tecidos subcutâneos da extremidade livre do pênis formam em algumas
espécies um corpo cavernoso bem desenvolvido. Este, porém, é escassamente
desenvolvido nos touros.
d) Prepúcio
O pênis está unido à parede abdominal ventral pelas fáscia superficial e profunda.
Lateral e ventralmente, ele está circundado por pele. A glande e a parte cranial do
pênis estão localizadas numa reflexão tubuliforme da pele, o prepúcio. A camada
externa reflete-se para o interior da abertura prepucial, constituindo a camada interna
do prepúcio e formando desta maneira uma estrutura tubular. O prepúcio pode ser
dividido em porções peniana e pré-peniana. A eversão do forro do prepúcio pode expor
o epitélio a lesões e infecções.
e) Ereção e Protrusão
O estímulo sexual provoca dilatação das artérias que suprem os corpos
cavernosos do pênis. O enrijecimento do pênis dos ruminantes é principalmente devido
ao músculo ísquio-cavernoso que bombeia o sangue dos espaços cavernosos dos
pedúnculos para o restante do corpo cavernoso do pênis por meio de espaços
cavernosos longitudinais especiais (canais da ereção).
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Altos picos de pressões foram registrados nestes corpos cavernosos durante a
ereção em touros. A crescente pressão no corpo cavernoso produz considerável
alongamento do pênis bovino, com pouca dilatação. Quando o pênis do touro está em
protrusão, as porções peniana e pré-peniana do prepúcio ficam evertidas sobre o
órgão.
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4) Constituição do ejaculado do touro
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5) Principais patologias relacionadas ao aparelho reprodutor masculino
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5.4) Impotência Coeundi
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6) Material empregado para exame andrológico
6.1) Coleta de sêmen (eletroejaculação)
● Eletroejaculador
● Tubos de 15 ml
● Tubos de 15 ml
● Haste para tubo de 15 ml
● Luva de palpação
● Capa de proteção para tubo de 15 ml
● Luva de procedimento
● Tesoura, detergente, papel
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7) Avaliação do Sêmen - Sequência de exame andrológico
- Identificação detalhada
- Espermograma
- Exames complementares
- Teste de Libido
- Diagnóstico e/ ou Conclusão
a) Identificação do animal:
Nome, registro, espécie, raça, pelagem, nascimento, idade, peso/ escore corporal.
b) Identificação do proprietário
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7.3) Anamnese do rebanho
• Inspeção
• Condição nutricional
• Condição física geral
• Temperamento
• Aprumos (membros, pernas, pés/ cascos)
• Presença de ferimentos
• Presença de ectoparasitas
• Idade
• Simetria geral e ausência de sinais de doenças
a) Órgãos externos
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b) Órgãos internos
• Palpação, ultra-sonografia
• Presença e dimensões
• Consistência
• Simetria
c) Escroto
d) Testículos
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Medição da circunferência escrotal usando fita métrica
12 - 14 > 35 30 - 35 < 30
15 - 20 > 37 31 - 37 < 31
21 - 30 > 39 32 - 39 < 32
30
IDADE
Excelente Muito Bom Bom Questionável
(meses)
7 a < 12 21,0 19,5 < 21,0 17,5 < 19,5 < 17,5
12 a < 18 26,0 24,0 < 26,0 21,4 < 24,0 < 21,5
18 a < 24 31,5 28,5 < 31,5 26,0 < 28,5 < 26,0
24 a < 36 35,0 32,0 < 35,0 29,0 < 32,0 < 29,0
IDADE
Média Muito Bom Bom Questionável
(meses)
11 - 13 19,5 > 23,5 21,0 - 23,5 < 21,0
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são classificados de acordo com os parâmetros físico-morfológicos do sêmen e a
circunferência escrotal.
Classificação
Parâmetros
Excelente Muito Bom Bom Questionável
Motilidade espermática
Vigor 5 4–5 3–4 <3
Motilidade progressiva (%) 75 60-70 30-60 < 30
Pontos outorgados 21-25 16-21 10-16 < 10
Morfologia Espermática
Defeitos maiores (%) 5 5-10 10-20 > 20
Defeitos totais (%) 10 10-15 15-30 > 30
Pontos outorgados 30-35 25-30 15-25 < 15
g) Prepúcio
h) Pênis
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i) exemplos de algumas patologias penianas:
j) Glândulas anexas
7.6) Espermograma
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liberados através da contração dos músculos uretrais, na uretra. Na eletroejaculação,
em geral, é eliminado primeiramente o plasma seminal ou pré-ejaculado que é menos
denso. Entretanto, o importante no exame seminal é a fração de densidade maior, rico
em espermatozóides.
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Coleta de sêmen com uso de manequim e vagina artificial
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d) Cuidados no manuseio do sêmen:
Para que o sêmen seja avaliado sem alterações de suas características,
preservando sua condição sanitária e viabilidade espermática, devemos ter o cuidado
de manter as amostras a 37-38°C, utilizando apenas material limpo, seco e pré-
aquecido, na ausência de substâncias tóxicas, evitando a contaminação por água e a
ação de raios solares.
- Volume
O volume do ejaculado pode ser medido diretamente no tubo de coleta, de
forma simples, ou pesando-se o material e determinando-se o seu volume pela
densidade. Instrumentos de precisão (provetas e pipetas) também podem ser
utilizadas quando se deseja mais precisão na medição do volume.
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Amostras de sêmen com diferentes colorações
Aparência
A aparência do sêmen pode variar de acordo coma concentração espermática,
de cremosa a aquosa.
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Classificação do turbilhonamento
Motilidade
A motilidade progressiva é o movimento retilíneo dos espermatozóides. É
determinada em porcentagem de células com tal movimento. Avalia-se colocando uma
gota de sêmen recém colhido em lâmina aquecida, sob lamínula e observando-se em
microscopia óptica comum em um aumento de 400 vezes. Além da motilidade
progesssiva, outros padrões também podem ser encontrados: circular, retrógrado ou
estacionário
Vigor
O vigor é a intensidade de movimento dos espermatozóides. É classificado de 0
a 5 de acordo com a sua intensidade. Avalia-se na mesma ocasião que a motilidade
progressiva. A avaliação é dada por notas de 1 a 5:
Classificação do vigor
5 = células deslocam-se no campo do microscópio em alta velocidade e mais de 80%
das células móveis apresentam motilidade progressiva;
4 = as células movimentam-se rapidamente e apenas 60% a 80% das móveis
apresentam motilidade progressiva;
3 = o movimento progressivo existe em cerca de 40% a 60% dos espermatozóides já
com alguns rápidos, outros lentos, utilizando os movimentos de flagelo;
2 = movimentos lentos em 20% a 40% das células com número razoável que se
movimentam em círculo e oscilatoriamente;
1 = o deslocamento dos espermatozóides é muito lento e predominam os movimentos
circulatórios, oscilatórios e retrógrados
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Concentração:
• estação
• frequência de ejaculação
• tamanho testicular
• idade
• fatores nutricionais, etc
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Contagem Espermática em Câmara de Neubauer-hemocitômetro
1. Homogeneização da amostra
5. A contagem deve ser feita nos dois lados da câmara e o resultado será a média dos
dois lados. A concentração dos espermatozóides por mililitro, no ejaculado, será o
número obtido na câmara multiplicado por 10.000.000 na diluição de 1:200.
Nº sptz/ mm3 = Nº sptz x fator de dil. x fator de correção da câmara (4000) = n x 10.000
80 (n º quadrados contados em 5 quad. grandes)
40
- Características morfológicas dos espermatozóides
No primeiro caso, os esfregaços preparados, que tanto podem ser corados pelo
método de Williams ou pelo corante panótico e são submetidos à microscopia
convencional, em aumento de 1.000 vezes, sob imersão. Após uma visualização global
das células presentes na lâmina, devem ser contadas, no mínimo 200 células para
estabelecimento de percentual entre aquelas normais e as que apresentam defeitos,
de forma ou estruturais. Entretanto, nesse exame são especificados apenas os
defeitos de forma, subdivididos em maiores e menores, quais sejam: maiores
(subdesenvolvido, cabeça isolada patológica, estreito na base, piriforme, pequeno
anormal, contorno anormal e formas teratológicas), menores (cabeça delgada,
pequena normal, gigante, curto- largo e abaxial - reto - abaxial - oblíquo).
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dobrada ou enrolada) e os menores (acrossoma desprendido, gota citoplasmática
distal, cauda dobrada incluindo gota presa, cauda enrolada e cabeça isolada normal).
42
Defeitos maiores
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Defeitos menores
Parte destes defeitos (gotas distais, cabeças decapitadas e cauda dobrada) são
adquiridos durante a passagem pelo duto deferente ou durante a ejaculação e
apresentados por touros com fertilidade normal.
Total de defeitos
44
45
Decaptado Macrocefali Microcefalia
a
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A) Cauda enrolada com gota, B) Cauda enrolada dupla, C) Defeito “Dag”, D) Edema de
peça intermediária, E) Cauda Filamentosa, F) Cauda dupla, G) Peça interm. em saca-
rolha com gota citop. Proximal, H) Peça interm. em saca-rolha
47
b) Testes funcionais
1) Teste de penetração em ovos de hamster livres da zona pelúcida
2) Fertilização in vitro
c) Teste hiposmótico
lectinas + fluorocromo
anticorpos + fluorocromo
carboxifluoresceína (permeável) + iodeto de propídio (não permeável)
O teste de libido proposto para zebuínos por Pineda et al., 1997, relaciona o
comportamento sexual do touro com o tempo de observação e quando associado à
medida da circunferência escrotal pode ser utilizado como ferramenta para determinar
a capacidade de monta do touro e assim, a relação touro/ vaca recomendada. Isso
favorece o redimensionamento do rebanho, permitindo aos mais aptos a oportunidade
de gerar maior número de descendentes e a um custo menor, devido à otimização da
utilização dos touros.
48
a) Avaliação do comportamento sexual do
TABELA 4: Avaliação decomportamento
touros zebuínos (Pineda et al. 1997)
sexual de touros zebuínos
Teste 2
Excelente Muito Bom Bom Questionável
Teste 1
Excelente 80 70 60 50
Muito Bom 60 55 50 40
Bom 50 45 40 30
Questionável 40 30 25 15
49
Padrões seminais desejáveis para efeito de seleção de touros para monta
natural:
A classificação dos animais avaliados também pode ser feita em uma escala de
pontuação, correlacionando-se os valores obtidos no exame andrológico com os
valores dos exames do teste de libido e circunferência escrotal, definindo-se a
proporção do número de fêmeas por macho na estação de monta.
50
CERTIFICADO DE EXAME ANDROLÓGICO Data do exame: ___/___/___
Proprietário:
Endereço:
Exame geral/ palpação:
Patologias:
Acrosoma Decaptação
Estreita na base
Piriforme
Defeitos
maiores Pequena normal
TOTAL
Contorno anormal
Pouch formation Defeitos
Formas duplas menores
Conclusão______________
51
Preparo de reprodutores para estação de monta
Deve ser verificada a condição de escore corporal para que o animal entre na
estação não excessivamente obeso, que poderia prejudicar sua capacidade de monta
nas fêmeas, nem excessivamente magro, pois o animal perderá peso durante o
período que fica com as fêmeas, detectando cio e realizando as coberturas.
Por fim, ao ser colocado com os demais animais, é interessante observar como
este animal se comporta em relação ao restante do rebanho, pois ele deverá ser
incorporado na nova estrutura social e sua capacidade de monta pode estar
relacionada à sua posição de dominância dentro do lote.
52
Congelamento de Sêmen Bovino
1 - Introdução
O objetivo da congelação de sêmen é a produção de um banco de células
espermáticas utilizadas para biotécnicas da reprodução, o que é uma importante
ferramenta para potencializar uma genética
53
3 - Cálculo para congelamento de Sêmen
54
4.2) Determinação do volume de diluidor a ser usado
Volume da palheta
Dose inseminante desejada
Volume do ejaculado
Concentração do ejaculado
% viáveis no ejaculado (motilidade)
Exemplo:
Volume palheta = 0,5 ml
Dose inseminante = 20 milhões (sptz viáveis no congelamento)
Volume ejaculado 4 ml
Concentração = 850 milhões sptz/ ml
Motilidade = 90%
765 milhões sptz x 4ml = 3060 = 3,06 bilhões de sptz viáveis totais
55
5) Diluente e meios empregados para criopreservação
De acordo com Vishwanath & Shannon (2000) para um meio diluente ser
completo e eficiente algumas substâncias são necessárias na sua composição:
- substâncias iônicas e não iônicas que mantém a osmolaridade;
- lipoproteínas ou material de alto peso molecular que previne o choque frio,
como a gema de ovo ou leite;
- glicerol, propanediol, ou dimetilsulfoxide (DMSO) como agentes crioprotetores
intracelular;
- glicose ou frutose como fonte de energia;
- outros aditivos como enzimas e antibióticos.
56
Meio de congelamento de sêmen bovino: Botu-bov (Fração 1 e 2).Crioprotetores
não-penetrantes
57
5.4) Exemplo de fórmula de diluidor
58
5.6) Procedimento de congelamento em uma fração
59
7) Consequências do congelamento:
60
8) Recomendações para o congelamento de sêmen
61
9 - Bibliografia
Aires, V.A.; Hinsch, K.D.; Schoesser, F.M. et al. In vitro and in vivo comparison of egg yolk-based and
soybean lecithun-based extenders for cryopreservation of bovine semen. Therio., v.60, p.269-279,
2003.
Amann, R.P., Pickett, B.W. Principals of cryopreservation and a review of cryopreservation of stallion
spermatozoa, J. Equine Vet. Sci., v.7, p.145-173, 1987.
Colégio Brasileiro De Reprodução Animal - CBRA. Manual para exame andrológico e avaliação de
sêmen animal. 2.ed. Belo Horizonte: Colégio Brasileiro de Reprodução Animal, 1998. 49p.
De Leeuw, F.E.V., De Leeuw, A.M., Den Daas, J.H.G.,Eij, A.J. et al. Effects of various cryoprotective
agents and membrane-stabilizing compounds on bull sperm membrane-stabilizing compounds on
bull sperm membrane integrity after cooling and freezing. Cryobiol., v.30, p.32-44, 1993.
Dellman, H.-D. and Brown, E.M. Histologia Veterinária, ed. Guanabara Koogan, 1982. 397 p.
Fonseca, V.O.; Franco, C.S.; Bergmannn, J.A.G.; Chow, L.A.; Assumpção, T.I. (1997) Potencial
reprodutivo de touros da raça Nelore (Bos taurus indicus) acasalados com elevado número de
vacas. Arquivos Brasileiro Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 49, n. 1, p. 53-62.
Ishwanath, R.; Shannon, P. Storage of bovine semen in liquid and frozen state. Anim. Repord. Sci.,
v.62, p.23-53, 2000.
Mazur, P. Fundamental aspects of the freezing of cells, with emphasis on mammalian ova and embryos.
Proc. 9 Int Cong Anim Reprod and AI. v.2, 99-114, 1980.
Papa, F.O., Zahn, F.S., Della´quaJr., et al. Utilização do diluente MP50 para criopreservação de sêmen
eqüino. Rev. Bras. Reprod. Anim. V. 26, p. 184-191, 2002.
Pineda, N.R.; Lemos, P.F.; Fonseca, V.O.; (1997) Comparação entre dois testes de avaliação do
comportamento sexual (libido) de touros Nelore (Bos taurus indicus). Revista Brasileira de
Reprodução Animal, Belo Horizonte, v. 21, n. 4, p. 29-34.
Rüsse, I. and Sinowatz, F. Lehrbuch der Embryologie der Haustier. Parey Buchverlag Berlin, 1998. 473
p.
Sisson, S.; Grossman, J.D. and Getty, R. Anatomia dos Animais Domésticos, ed. Guanabar Koogan,
vol.1, 1986. 1134 p.
Watson , P.F. Cooling of spermatozoa and fertility capacity. Reprod. Dom. Anim., v.31, p. 135-140,1999.
62
10 - ANEXOS
Soluções
2) Solução de Formol-citrato
Sol. de citrato de sódio a 2,9 %........................96 ml
Formol comercial...............................................4 ml
MÉTODOS DE COLORAÇÃO
MORFOLOGIA ESPERMÁTICA
Método que pode ser utilizado no campo, imediatamente após a coleta do sêmen.
Constitui-se de:
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Coloração com vermelho congo
Preparo do corante:
1) solução saturada de vermelho congo;
2) solução aquosa de violeta de genciana 0,5%.
Preparo da lâmina:
1) fazer esfregaço;
2) secar ao ar;
3) corar de "0 a 1" minuto, em solução saturada de vermelho congo;
4) lavar em água corrente, delicadamente, para tirar o excesso do corante (lado
contrário do esfregaço);
5) secar;
6) contra corar de 5 a 30 segundos, em solução aquosa de violeta de genciana;
7) secar naturalmente;
8) examinar sob imersão no microscópio.
Preparo do corante:
1) eosina 1%, em solução isotônica;
2) nigrosina 5%, em solução isotônica;
3) citrato de sódio 3%, em água destilada misturar, agitar.
Preparo da lâmina:
1) aquecer o corante à temperatura do sêmen;
2) uma (01) gota do sêmen e uma (01) gota do corante;
3) fazer o esfregaço;
4) secar;
5) leitura no microscópio.
Pode ser utilizada somente eosina sem a nigrosina, porém com um filtro azul no
microscópio ou com o sistema de contraste de fase.
64
Corante de Williams modificado (Lagerlof 1934)
Preparo do corante:
1) solução estoque: 10 g fuccina + 100 ml álcool a 96° GL;
2) solução corante: 10 ml solução estoque + 100 ml fenol 5%;
3) solução álcool e eosina azulada ou eosina blaulich (25 ml de álcool e colocar eosina
até o ponto de viragem-saturação):
Preparo da lâmina:
1) fazer esfregaço;
2) fixar lâmina, leve flambagem;
3) álcool absoluto, 4 min.;
4) cloramina T 0,5%, 1 ou 2 min.;
5) lavar em H20 destilada;
6) lavar em álcool 96° GL;
7) corante de Williams, 1 a 2 min. (média 1,5 min.);
8) lavar em água corrente (jato fraco);
9) secar no ar;
10) leitura no microscópio sob imersão.
(Contar 200 a 500 células entre vivas e mortas). A células mortas são coradas.
65
po
Preparo da lâmina:
Eosina e nigrosina
Para o preparo do corante seguir as indicações do item 1.3 e para o preparo da lâmina
o item anterior.
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Empresas Parceiras:
Endereço:
www.pecgenembrioes.com
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"Reproduzindo o presente e inovando o futuro."
Tecnopec
Rua Emílio de Sousa Docca, 480
Vila Sta. Catarina - 04379-020
São Paulo - SP
Tel: 11 5671-7070
www.tecnopec.com.br
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Fundada em 1991, a NUTRICELL é uma empresa de tecnologia veterinária que
fornece produtos de excelente qualidade para transferência de embriões e cultura de
células, tendo como principais clientes laboratórios de pesquisas, laboratórios de
genética, indústria farmacêutica e indústria veterinária. Disponibiliza também para o
setor agropecuário aparelhos de ultra-sonografia, congeladores de células, lupas e
microscópios, além de contribuir ativamente com a realização de cursos de
especialização, simpósios e congressos. Na área de reprodução animal somos líderes
no Brasil na distribuição de meios para transferência de embriões e FIV.
www.nutricell.com.br
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A TK Equipamentos para Reprodução, tem em sua raiz o compromisso com a
inovação, a excelência e a responsabilidade. Valores que revelam sua filosofia de
trabalho baseada no respeito e no compromisso com a sociedade em que ela atua.
www.tkreprodução.com.br
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