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Índice
Resumo ........................................................................................................................ 4
Introdução..................................................................................................................... 5
Gametogénese ...................................................................................................... 6
Espermatogénese.................................................................................................. 6
Oogénese .............................................................................................................. 9
Material ....................................................................................................................... 16
Conclusão................................................................................................................... 21
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Índice de figuras
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Resumo
4
Introdução
Enquadramento teórico
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Gametogénese
Espermatogénese
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A espermatogénese ocorre, por isso, nos túbulos seminíferos dos testículos.
Inicia-se na puberdade e é contínua até ao fim da vida. Os túbulos seminíferos contêm
dois tipos de células, as células germinativas, em diferentes estádios de
desenvolvimento, e as células de Sertoli. Estas são células de grandes dimensões,
volumosas, que se prolongam desde a periferia até ao lúmen do túbulo seminífero. As
células de Sertoli recebem testosterona, para a qual possuem recetores e é responsável
pelos caracteres sexuais secundários, produzida pelas células de Leydig, e controlam o
processo de espermatogénese. Contribuem também para a nutrição e sustentação das
células germinativas.
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Espermatogónia
Espermatócito I
Espermatócito II
Espermatídio
Espermatozoide
• Cabeça – local onde se situa o núcleo que contêm o material genético. Possui
na extremidade uma cápsula, o acrossoma, formado por vesículas do complexo
de Golgi, que possuem enzimas digestivas essenciais para a penetração no
oócito II, permitindo a perfuração da camada protetora.
• Peça intermédia - região entre a cabeça e a cauda. É constituída por numerosas
mitocôndrias que produzem a energia necessária ao movimento do espermato-
zoide;
• Cauda - extremidade alongada do espermatozoide com um flagelo, cujo movi-
mento contribui para a deslocação do espermatozoide.
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Durante o processo de espermatogénese, as células germinativas, que ao londo
do seu desenvolvimento, vão-se aproximando do lúmen do túbulo seminífero, para onde
os espermatozoides acabam por ser libertados. Uma vez libertados no lúmen dos
túbulos seminíferos, os espermatozoides são armazenados no epidídimo, onde
terminam a sua maturação. É também nos epidídimos que os espermatozoides se
tornam móveis e mais resistentes à variação de temperatura e de pH, passando,
posteriormente, para os canais deferentes, juntando-se ao líquido seminal e ao líquido
prostático, formando em conjunto o esperma, que é expulso para o exterior pela uretra
no decurso de uma ejaculação.
Oogénese
No sistema reprodutor feminino, representado na figura 1, as gónadas são os
ovários, onde ocorre a formação de oócitos II (gâmetas femininos) – oogénese.
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que promovem a produção das hormonas sexuais feminias (estrogénios e
progesterona). Os ovários apresentam a zona medular, localizada internamente, muito
vascularizada e com terminações nervosas, e a zona cortical, situada nas regiões
externas e mais superficiais, com numerosos folículos ováricos em desenvolvimento.
Cada folículo ovárico é constituído por uma célula da linha germinativa, rodeada por
uma ou mais camadas de células foliculares, que intervêm na nutrição e proteção da
célula germinativa.
Oogónia
Mitose
Oócito I
Meiose I
Oócito II
1º glóbulo polar
Meiose II
2º glóbulo polar
Ovulação
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Durante a fase da multiplicação, entre o segundo e o terceiro mês do
desenvolvimento embrionário, as células germinativas migram para os ovários e
dividem-se por mitoses1 sucessivas, produzindo milhões de oogónias (2n) 2.
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A mitose é um mecanismo de divisão celular e nuclear em que as duas células filhas que se originam
possuem o mesmo número de cromossomas que a célula inicial (célula-mãe).
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Célula diploide.
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Na meiose, um processo de divisão celular, ocorrem duas divisões do núcleo consecutivas (divisão I,
reducional, e divisão II, equacional) havendo a formação de quatro células haploides a partir de uma
célula diploide, ficando, cada célula filha, com metade do número de cromossomas da célula mãe.
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Célula haploide.
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Par de tubos que conduzem os gâmetas femininos ou o zigoto para o útero. Local de fecundação.
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Nos ovários, cada oócito rodeado por células somáticas constitui um folículo
ovárico 6, que é a unidade funcional do ovário. As células somáticas do folículo – da teca
e da granulosa – têm principalmente uma função hormonal, que é importante para o
crescimento do oócito e para a ovulação. Desta forma em cada ciclo ovárico, enquanto
as células da linha germinativa evoluem, os folículos ováricos experimentam
transformações que ocorrem desde o folículo primordial até ao corpo amarelo ou lúteo:
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Num ovário, existem folículos em diferentes graus de maturação, a qual demora cerca de quatro meses
para completar.
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A granulosa continua a proliferar e apresenta cavidades preenchidas por líquido,
rico em estrogénios. Forma-se a teca folicular interna (função glandular) e
externa (função protetora).
Folículo de Graaf
ou maduro
Ovulação
Oócito II
Degeneração do corpo
lúteo
Corpo lúteo ou
amarelo
Figura 3: Desenvolvimento folicular.
Cada ovário funciona em ciclo – ciclo ovárico – que dura cerca de 28 dias e durante o
qual ocorrem três etapas:
1. Fase folicular (dura cerca de 14 dias) – durante esta etapa seis a doze folículos
primordiais iniciam um processo de crescimento e maturação embora, salvo
raras exceções, apenas um as complete. Os restantes folículos degeneram –
atresia folicular – e, ao longo do desenvolvimento, a concentração de
estrogénios, produzidos pelas células foliculares, aumenta progressivamente.
2. Ovulação (ocorre geralmente ao 14º dia) – nesta fase o oócito II rompe a parede
do folículo de Graaf 7, que é libertado para as trompas de Falópio após o início
do desenvolvimento do folículo. Caso não haja fecundação, o oócito II degenera.
7
O folículo de Graaf contacta com a parede do ovário e através de enzimas proteolíticas que contém
destrói a parede do ovário e rompe a camada de células foliculares, fazendo com que o oócito II seja
captado pelas fímbrias da trompa, deslocando-se até ao útero.
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permanece 14 dias no ovário, produzindo progesterona e estrogénios. Posto
isto, se o oócito II não for fecundado o corpo amarelo degenera.
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Material
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Procedimento experimental
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Este material é essencial, pois é a partir do mesmo e das suas funcionalidades, que foi
possível analisarmos as nossas amostras e tirar conclusões relativas às mesmas.
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Registo dos resultados
Folículo de
Graaf
Zona medular
Zona cortical
Folículo
primário
Folículo
secundário
Folículos
primordiais
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Cavidade folicular
Folículo secundário
Oócito I
Oócito I
Folículo primário
Granulosa
Zona pelúcida
Oócito I
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Cavidade
folicular
Oócito II
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Túbulo seminífero
em corte
transversal
Túbulo seminífero
em corte longitudinal
Túbulo seminífero
Células de Leydig
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Lúmen
Espermatozoides
em diferenciação
Células de Sertoli
Espermatócito I
Espermatozoides
em diferenciação
Espermatogónias
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Discussão dos resultados
Na figura 11, que tem no total uma ampliação de 40x, é possível observar -se
numa forma mais geral a zona medular localizada internamente, muito vascularizada,
com terminações nervosas, e a zona cortical, situada na região externa com numerosos
folículos ováricos em desenvolvimento.
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Esta camada denomina-se granulosa. É possível observar-se de forma mais
rigorosa o oócito I e a granulosa na figura 14 9, pois esta dispõe uma maior ampliação
(ampliação total de 1000x).
Posteriormente, surge uma zona com duas camadas: a teca interna e a teca
externa, que desenvolvem diversas vesículas preenchidas por líquido entre as células
da zona da granulosa. Deste modo, pode constatar-se na imagem 13, que possui uma
ampliação total de 400x, um folículo secundário já que é possível observar a cavidade
preenchida por líquido, o tamanho superior em relação ao folículo primário e a zona
pelúcida bem visível.
Na figura 12, com ampliação total de 100x, é notório a observação dos diferentes
folículos já explicados, comprovando-se assim que num mesmo ovário os folículos estão
em diferentes estádios de desenvolvimento. Apesar de corresponder à mesma imagem
é possível observar folículos primordiais, primários e secundários.
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Vale referir que na imagem 14 está representado o oócito primário, porém já apresenta zona pelúcida
(característica de um folículo secundário) assim, pode se afirmar que é um folículo primário mais
desenvolvido.
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Não é possível identificá-lo nas imagens presentes no registo de resultados.
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Em suma, os folículos ováricos são constituídos por uma célula da linha
germinativa rodeada por uma ou mais camadas de células foliculares, que intervêm na
nutrição e proteção desse célula germinativa. Através da atividade experimental foi
possível observar os diferentes estádios de desenvolvimento dos folículos.
Vale referir que para ser possível a observação da imagem 14, de ampliação
total 1000x, foi necessário a utilização do óleo de imersão.
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Posteriormente ocorre a primeira divisão da meiose, a qual origina os
espermatócitos II. No entanto, não é possível distinguir-los através das imagens
expostas no registo de resultados. Depois, formam-se ainda os espermatídios e por fim
estes diferenciam-se em espermatozoides. Devido ao seu maior estado de alongamento
averiguam-se os espermatozoides em diferenciação na figura 20.
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Conclusão
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Bibliografia
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