Escola Secundária Vergílio Ferreira

Curso de Ciências e Tecnologias

Biologia
Docente: Paula Serra

Observação de preparações definitivas de cortes

histológicos de testículos e espermatozóides de coelho

Mafalda Machado no15, Monica Cabral no18 e Sofia Wu no24

14.02.2024

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Introdução

O estudo de preparações de cortes histológicos de testículos e espermatozoides é

importante para compreender os processos envolvidos na produção de
espermatozóides. Os testículos são os órgãos reprodutores masculinos, gónadas
masculinas, localizados numa projeção externa da parte inferior do abdómen
designada por bolsa escrotal (escroto). Esta estrutura, mais especificamente os
túbulos seminíferos, são responsáveis pela produção de espermatozóides. Os
espermatozóides são células reprodutivas masculinas de todos os animais que se
reproduzem a partir de reprodução sexuada. Estes também são responsáveis pela
transmissão de informação genética presente nos genes do progenitor. Como
referido é nos túbulos seminíferos que ocorre a produção de espermatozóides. O
processo de produção ocorre à volta das células de Sertoli, em torno da parede do
túbulo seminífero até ao lúmen. Até aos espermatozoides estarem completamente
formados e especializados eles começam como espermatogónias de seguida
evoluem para espermatócitos primários e espermatócitos secundários, para
espermatídios e, por fim, completamente especializados, os espermatozóides. Neste
relatório iremos descrever as características microscópicas dos testículos e
espermatozóides do coelho, destacando as suas principais estruturas, bem como os
métodos realizados para a sua observação.

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Material e método

Para a observação da estrutura das gónadas masculinas e espermatozoides,

recorremos a preparações definitivas das mesmas. As preparações consistem em
cortes histológicos muito finos que foram submetidos a várias etapas de fixação e
coloração.

Material:
- microscópio ótico composto com duas oculares
- preparações histológicas definitivas de testículos
- preparações definitivas de gâmetas masculinas

Método:
- Preparar o microscópio devidamente em cima da bancada
- Colocar a objetiva de menor ampliação
- Com a ajuda da pinça do microscópio posicionar a preparação definitiva de
testículos de coelho na platina
- Ajustar o microscópio com os parafusos macrométricos e micrométricos de
forma a ver claramente a amostra pelas oculares
- Registar os resultados
- Baixar a platina de modo a ser possível trocar para uma objetiva de maior
ampliação
- Reajustar outra vez o microscópio
- Registar resultados
- Baixar a platina com o objetivo de trocarmos de preparação
- Ajustar o microscópio
- Registar os resultados vistos no microscópio

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Resultados/Observações

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Discussão

A observação das preparações definitivas de cortes histológicos de testículos e

espermatozóides de coelho proporcionou-nos uma visão mais detalhada da
morfologia e organização celular destes tecidos reprodutivos. A análise
microscópica revelou uma complexidade dos processos fisiológicos envolvidos na
produção de espermatozóides. Ao examinar os cortes histológicos, é possível
identificar diferentes estágios do desenvolvimento dos espermatozóides desde as
células germinativas até aos espermatozóides em si. Para além disso, a observação
histológica permite também identificar possíveis anormalidades nos tecidos como
alterações na morfologia dos espermatozóides. Resumindo, a observação de
preparações de cortes histológicos é uma ferramenta importante para o estudo da
reprodução animal, fornecendo informações detalhadas sobre a morfologia e a
função destes tecidos.

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Referências bibliográficas

Jorge Reis, António Guimarães, Ana Bela Saraiva e Hugo Novais, 2023. Odisseia
12, Porto Editora. Reprodução e manipulação da fertilidade, Capítulo I.

Espermatozoide,Wikipédia, acessado a 13.02.2024.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Espermatozoide

Observação de preparações definitivas de testículo e ovário, biologianolaboratório,

acessado a 13.02.2023.
https://biologianolaboratorio.wordpress.com/2011/10/21/observacao-de-preparacoe
s-definitivas-de-testiculo-e-ovario-2/