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SÃO CRISTÓVÃO
2015
i
SÃO CRISTÓVÃO
2015
ii
107 f. : il.
CDU 616.8:665.526
iii
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
Essential oils are volatile compounds extracted from aromatic plants. Among the
natural molecules found in essential oils, Geraniol is one that has been extensively
studied. The literature shows geraniol as an anti-inflammatory, chemo-preventive,
antimicrobial, antioxidant, and neuro-protective agent. However, a lack of studies
remains in covering the influence of this compound on the central nervous system.
This study aimed to characterize the effect of geraniol in brainwave patterns, motor
and anxiety-like behavior in Wistar rats. In the experiments, we used one hundred
and eighty (180) male Wistar rats, all of them aged 3 and 4 months, from the Central
Biotery and Neurophysiology Laboratory Biotery, both of Federal University of
Sergipe. Behavioral tests were performed to evaluate engine components and
anxiety (perforated plate and open field). We also evaluated barbiturate-induced
sleeping time. We performed Electrocorticogram (ECoG) exams to characterize the
pattern of brain waves. We used three different doses of geraniol in the tests: 25, 50
and 100 mg/kg. Divergences in the literature regarding the anxiolytic dose of
diazepam as control in the hole-board and open field test led us to carry out a dose-
response curve to determinate such dose, followed by a comparison with doses of
geraniol. In the hole-board we observed that the dose of 2,0 mg/kg Diazepam
increased immobility time and decreased the number and duration of rearing. There
was a large increase in head-dipping time in animals treated with diazepam 0,5
mg/kg. As to the open field test, Diazepam at a dose of 5,0 mg / kg decreased
distance traveled and the animals treated with this dose remained most of the time
immobile. The number and duration of rearing were higher in animals treated with
diazepam at a dose of 1,5 mg/kg and reduced with Diazepam 5,0 mg/kg. When
testing geraniol at doses of 25, 50 and 100 mg/kg in the two apparatuses mentioned
we noticed that the dose of 100 mg/kg decreased the distance traveled, the number
and duration of rearing, the number and duration of head-dipping and increased
immobility time in the hole-board compared to the control groups (saline and
Diazepam 0,5 mg/kg). Similarly, in the open field, we observed that animals treated
with geraniol (50 or 100 mg/kg) also reduced the distance traveled, the number and
duration of rearing, and increased immobility time compared to the saline group and
Diazepam 1,5 mg/kg . In the barbiturate-induced sleeping time test, Geraniol (100
mg/kg) did not affect sleep latency, however, increased sleep time of the animals
similarly to the animals treated with diazepam 5 mg/kg. Furthermore, Geraniol (100
mg/kg) significantly increased the relative power ECoG of ultra-slow waves (0,5-1,5
Hz) and delta waves (0,5 – 4,0) and reduced of alfa waves (8,0-13,0 Hz). According
to all gathered data, we conclude that geraniol (100 mg/kg) behaves as a hypnotic-
sedative drug.
Figura 1: Processo de formação dos terpenos pela via do Ácido Mevalônico (MVA)
ou pela via do metileritritol fosfato (MEP). (DEWICK, 2009) ....................................... 7
Figura 2: Estrutura química do (A) Linalool, (B) α-Tujona, (C) Borneol e (D)
Valepotriatos. ............................................................................................................ 10
Figura 11: Rato após aplicação de matriz de eletrodos recoberta com capacete de
acrílico. ...................................................................................................................... 22
Figura 16: Efeito do geraniol no teste do tempo de sono induzido por barbitúrico. (A)
Latência e (B) duração do tempo de sono. Análise de variância mostra efeito dos
tratamentos (*p<0,05 e **p<0,01, significativamente, diferente em relação ao grupo
Salina). Teste T de Student para múltiplas comparações. Dados são expressos com
média e E.P.M. .......................................................................................................... 33
Figura 20: (A) Estrutura química do Mentol, (B) Geraniol e (C) Citronelal ................ 42
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
2.2. Terpenos........................................................................................................... 6
3. OBJETIVOS ....................................................................................................... 15
4.6. Determinação do padrão das ondas cerebrais do córtex de ratos sob o efeito
do Geraniol ............................................................................................................ 20
5. RESULTADOS ................................................................................................... 24
5.6. Determinação do padrão das ondas cerebrais do córtex de ratos sob o efeito
do Geraniol ............................................................................................................ 34
6. DISCUSSÃO ...................................................................................................... 38
7. CONCLUSÃO .................................................................................................... 46
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.2. Terpenos
Figura 1: Processo de formação dos terpenos pela via do Ácido Mevalônico (MVA) ou pela via do
metileritritol fosfato (MEP). (DEWICK, 2009)
8
2.3. Monoterpenos
(A) (B)
(C) (D)
Figura 2: Estrutura química do (A) Linalool, (B) α-Tujona, (C) Borneol e (D) Valepotriatos.
2.4. Geraniol
3. OBJETIVOS
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.2. Animais
Foram utilizados 180 ratos Wistar em todo o experimento, com idade de 3-4
meses, provenientes do Biotério Central da Universidade Federal de Sergipe e do
Biotério do Laboratório de Neurofisiologia. Os animais foram mantidos em ciclo
claro/escuro de 12/12 h, temperatura (22 ± 2º C) e livre acesso ao alimento e água.
Os animais foram alojados em número de 4-5 em gaiolas de tamanho 33 x 40 x 17
cm, com grade aramada em aço inoxidável, comedouro e encaixe para o bebedouro.
Todos os experimentos foram gravados e a apuração dos parâmetros avaliados
foram feitos através do software Any-Maze.
grupos controle receberam veículo (soro fisiológico emulsificado com tween 80). O
volume total administrado foi 1 ml/kg.
Figura 8: Esquema de protocolo experimental para o teste do tempo de sono induzido por barbitúrico.
mg/kg (n=12); Diazepam 1,5 mg/kg (n=14). A administração do tiopental sódico (60
mg/kg) foi feita, via intraperitonial, trinta minutos após a administração do Diazepam,
Geraniol e Salina (Figura 8). Foram registrados os tempos (em minutos) para a
perda (latência) e recuperação (duração) do reflexo de endireitamento (Figura 9).
Os animais foram anestesiados com xilazina 10% (10 mg/kg) e cetamina 10%
(100 mg/kg) intraperitonial. O animal só foi submetido ao procedimento cirúrgico
quando não estiva mais respondendo a estímulos, ou seja, apresentando reflexos
como: tensão na cauda, movimentação de vibrissas e movimentação de patas.
Após verificação do estado anestésico inicial por pinçada na pata traseira sem
que ocorresse retirada da mesma, e da cauda sem que houvesse qualquer reflexo,
foi realizada a tricotomia da região dorsal do crânio do rato, sendo tomado todo
cuidado para não lesionar o tecido que estava sendo tricotomizado, nem tecidos
adjacentes.
Em seguida, o rato foi colocado no aparelho estereotáxico para início da
cirurgia. Foi realizada a limpeza da pele tricotomizada com álcool iodado (iodo a
0,1% em álcool 50% (v/v)), seguido de injeção subcutânea de anestésico local.
21
Três parafusos de ácido inoxidável foram implantados nas três áreas corticais
supracitadas e serviram de eletrodos. Eles foram conectados a um pino com três
pequenos orifícios, onde se inseriam os fios para coleta de dados. Para manter
firmes os eletrodos, foi feito um capacete de acrílico através da mistura do líquido e
pó dessa substância (Figura 11).
22
.
Figura 11: Rato após aplicação de matriz de eletrodos recoberta com capacete de acrílico.
4.7. Eutanásia
5. RESULTADOS
(A) (B)
10 200
Distância Percorrida (m)
2 50
0 0
SLN 0,5 0,75 1,0 1,5 2,0 SLN 0,5 0,75 1,0 1,5 2,0
Diazepam Diazepam
(C) (D)
15 15
Tempo de Rearing (s)
Número de Rearing
10 10
* * *
5 *** 5 ***
0 0
SLN 0,5 0,75 1,0 1,5 2,0 SLN 0,5 0,75 1,0 1,5 2,0
Diazepam Diazepam
(E) (F)
15 30
Tempo de Head-dipping (s)
Número de Head-dipping
10 20
5 10
0 0
SLN 0,5 0,75 1,0 1,5 2,0 SLN 0,5 0,75 1,0 1,5 2,0
Diazepam Diazepam
Figura 12: Curva dose-resposta do Diazepam no teste da placa perfurada. (A) Distância percorrida,
(B) tempo de imobilidade, (C) número de rearing, (D) tempo de rearing, (E) número de head-dipping e
(F) tempo de head-dipping. Análise de variância seguida de Teste T de Student para múltiplas
comparações (*p<0,05,**p<0,01 e ***p<0,001 significativamente, diferente em relação ao grupo
Salina). Dados são expressos com média e E.P.M. SLN = Salina.
26
(A) (B)
25 300
***
20
200
15 *
10
*** 100
* *
5
0 0
SLN 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 5,0 SLN 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 5,0
Diazepam Diazepam
(C) (D)
40 80
30 60 **
20 40
10 20
*** ***
0 0
SLN 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 5,0 SLN 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 5,0
Diazepam Diazepam
(E)
80
Tempo no Centro (s)
60
40 *
20
0
SLN 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 5,0
Diazepam
Figura 13: Curva dose-resposta do Diazepam no teste do campo aberto. (A) Distância percorrida, (B)
tempo de imobilidade, (C) número de rearing, (D) tempo de rearing e (E) tempo no centro. Análise de
variância seguida de Teste T de Student para múltiplas comparações (*p<0,05,**p<0,01 e ***p<0,001
significativamente, diferente em relação ao grupo Salina). Dados são expressos com média e E.P.M.
SLN = Salina.
28
(A) (B)
8 200
Distância Percorrida (m)
2 50
0 0
SLN DZP 25 50 100 SLN DZP 25 50 100
Geraniol Geraniol
(C) (D)
15 15
10 10
*
*** *
##
5 *** 5
0 0
SLN DZP 25 50 100 SLN DZP 25 50 100
Geraniol Geraniol
(E) (F)
15 30
Tempo de Head-dipping (s)
Número de Head-dipping
10 20
### ## ##
**
5 10 ###
**
0 0
SLN DZP 25 50 100 SLN DZP 25 50 100
Geraniol Geraniol
Figura 14: Efeito no geraniol no teste da placa perfurada. (A) Distância percorrida, (B) tempo de
imobilidade, (C) número de rearing, (D) tempo de rearing, (E) número de head-dipping e (F) tempo de
head-dipping. Análise de variância seguida de Teste T de Student para múltiplas comparações
#
(*p<0,05,**p<0,01 e ***p<0,001 significativamente, diferente em relação ao grupo Salina; p<0,05,
## ###
p<0,01 e p<0,001 significativamente, diferente em relação ao grupo Diazepam 0,5 mg/kg). Dados
são expressos com média e E.P.M. SLN = Salina, DZP = Diazepam.
30
significativamente do Diazepam 1,5 e 5,0 mg/kg e Geraniol 100 mg/kg (t(16) = 3,01,
p = 0,008; t(17) = 5,24, p < 0,001; e t(15) = 2,85, p = 0,012, respectivamente).
Geraniol na dose de 50 e 100 mg/kg reduziram o tempo de exploração vertical em
relação Diazepam 1,5 mg/kg (t(13) = 3,96, p = 0,002; e t(11) = 7,14, p < 0.001,
respectivamente), enquanto que Geraniol 25, 50 e 100 mg/kg aumentaram esse
mesmo parâmetro em relação ao Diazepam 5,0 mg/kg (t(13) = 4,63, p < 0,001; t(14
= 2,41, p = 0,030; e t(12) = 2,25, p = 0,044, respectivamente). Por fim, quanto ao
tempo no centro, apenas o Geraniol 25 mg/kg apresentou diferença, nesse caso em
relação ao Diazepam 1,5 mg/kg (t(12) = 4,50; < 0,001) (Figura 15E).
32
(A) (B)
25 300
+
20
+++ *** +
# ###
###
* 200 ***
15 ### ### +++ **
*** *** ##
10
*** 100
*
5
0 0
SLN 1,5 5,0 25 50 100 SLN 1,5 5,0 25 50 100
DZP Geraniol DZP Geraniol
(C) (D)
40 80
30 +++ 60 **
# +++
+
20 40 +
### +
##
* ### ###
10 ** 20 *
*** ***
0 0
SLN 1,5 5,0 25 50 100 SLN 1,5 5,0 25 50 100
DZP Geraniol DZP Geraniol
(E)
80
Tempo no Centro (s)
60
###
40
20
0
SLN 1,5 5,0 25 50 100
DZP Geraniol
Figura 15: Efeito no geraniol no teste do campo aberto. (A) Distância percorrida, (B) tempo de
imobilidade, (C) número de rearing, (D) tempo de rearing, e (E) tempo no centro. Análise de variância
seguida de Teste T de Student para múltiplas comparações (*p<0,05,**p<0,01 e ***p<0,001
# ## ###
significativamente diferente em relação ao grupo Salina; p<0,05, p<0,01 e p<0,001,
+ ++
significativamente diferente em relação ao grupo Diazepam 1,5 mg/kg; p<0,05, p<0,01 e
+++
p<0,001, significativamente diferente em relação ao grupo Diazepam 5,0 mg/kg.. Dados são
expressos com média e E.P.M. SLN = Salina, DZP = Diazepam.
33
(A)
4
3
Latência (min)
(B)
600
** Salina (1 ml/kg)
Diazepam (5 mg/kg)
*
Duração (min)
200
Figura 16: Efeito do geraniol no teste do tempo de sono induzido por barbitúrico. (A) Latência e (B)
duração do tempo de sono. Análise de variância mostra efeito dos tratamentos (*p<0,05 e **p<0,01,
significativamente, diferente em relação ao grupo Salina). Teste T de Student para múltiplas
comparações. Dados são expressos com média e E.P.M.
34
(A ) (B ) D e lta
O n d a s u lt r a l e n t a s
40
70
**
A lte r a ç ã o n o p o w e r r e la tiv o (% )
A lte r a ç ã o n o p o w e r r e la tiv o (% )
60
30 *
50
* * *
* *
40
20
30
**
20 10
10
0 0
-1 0
-1 0
-2 0
-3 0
-2 0
-4 0
-5 0
-3 0
-6 0
-7 0 -4 0
0
0
-1
-1
-2
-2
-3
-3
-4
-4
-5
-5
-6
-1
-1
-2
-2
-3
-3
-4
-4
-5
-5
-6
5
5
1
T im e ( m in )
Figura 17: Alteração percentual comparado ao controle no power relativo do ECoG nas faixa de
frequência de (A) ondas ultra-lentas (0,5-1,5 Hz) e (B) delta (4,0-8,0 Hz). ANOVA de medidas
repetidas seguida de Teste T de Student para múltiplas comparações (*p<0,05 e **p<0,01,
significativamente, diferente em relação ao seu grupo controle). Dados são expressos com média.
35
Em ondas teta (4,0-8,0 Hz) (Figura 18A), a ANOVA de medidas repetidas não
mostrou efeito significativo no tempo (p = 0,783), no tratamento (p = 0,118) e na
interação do tempo e tratamento (p = 0,775). Na faixa de frequência entre 8,0 e 13,0
Hz (ondas alfa) (Figura 18B), a ANOVA de medidas repetidas apresentou efeito
significativo apenas para variável tempo (p = 0,015; F(10,70) = 2,43). Em
contrapartida, não foi observada alteração significativa para as variáveis tratamento
(p = 0,227) e interação do tempo e tratamento (p = 0,864). Para as ondas beta
(Figura 18C), a ANOVA de medidas repetidas não evidenciou diferença significativa
no tratamento (p = 0,283) e na interação tempo e tratamento (p = 0,425). Porém, foi
visto efeito significativo na variável tempo (p < 0,01; F(10,70) = 6,51). Não foi vista
nenhuma alteração significativa após teste T.
36
(A ) T e ta (B ) A lfa
30 30
A lte r a ç ã o n o p o w e r r e la tiv o (% )
A lte r a ç ã o n o p o w e r r e la tiv o (% )
20 20
10 10
0 0
-1 0 -1 0
-2 0 -2 0
*
-3 0 -3 0
0
0
-1
-1
-2
-2
-3
-3
-4
-4
-5
-5
-6
-1
-1
-2
-2
-3
-3
-4
-4
-5
-5
-6
5
5
1
5
(C ) B e ta
20
A lte r a ç ã o n o p o w e r r e la tiv o (% )
10
-1 0
-2 0
0
0
-1
-1
-2
-2
-3
-3
-4
-4
-5
-5
-6
5
5
1
T im e ( m in )
Figura 18: Alteração percentual comparado ao controle no power relativo do ECoG nas faixas de
frequência de (A) ondas teta (4,0-8,0 Hz), (B) alfa (8,0-13,0 Hz) e (C) beta (13,0-30,0 Hz). ANOVA de
medidas repetidas seguida de Teste T de Student para múltiplas comparações. (*p<0,05,
significativamente, diferente em relação ao seu grupo controle). Dados são expressos com média.
37
Figura 19: Espectro de potência de dois registros eletrocorticográficos. Linha preta: animal tratado
com Salina. Linha azul: animal tratado com Geraniol.
38
6. DISCUSSÃO
elevados nos animais tratados com Diazepam na dose de 1,5 mg/kg e reduzidos
com Diazepam 5,0 mg/kg.
Para além da locomoção horizontal, a resposta comportamental do rato a
novidade também é caracterizada tipicamente por exploração vertical, ou seja,
comportamento rearing. Ao contrário da locomoção, esta resposta comportamental é
considerada a refletir não somente a atividade exploratória, mas também emocional
(HUSTON et al., 1999).
Em acordo com o que foi dito podemos constatar que a dose de 1,5 mg/kg de
Diazepam aumenta o número e tempo de rearing, sem diminuir distância percorrida
ou aumentar o tempo de imobilidade. Além disso, houve uma leve tendência desses
animais permanecerem mais tempo no centro do aparato (p = 0,4098), indicando ser
uma dose ansiolítica para o campo aberto, enquanto que a dose de 5,0 mg/kg
diminuiu o tempo e número de rearing, distância percorrida e aumenta tempo de
imobilidade, podendo ser usada como controle positivo para teste de drogas
hipnótico-sedativas.
A partir dos dados obtidos, mostramos pela primeira vez que o Geraniol
possui ação hipnótico-sedativa. No teste da placa perfurada, foi visto que a dose de
Geraniol de 100 mg/kg comportou-se como hipnótico-sedativa, pois diminuiu
distância percorrida, número e tempo de rearing, número e tempo de head-dipping e
aumentou tempo de imobilidade no aparato comparado aos grupos controles (Salina
e Diazepam 0,5 mg/kg). Do mesmo modo, observamos na Figura 17 que animais
tratados com Geraniol (50 e 100 mg/kg) também reduziram a distância percorrida,
número e tempo de rearing e aumentaram tempo de imobilidade em relação ao
grupo Salina e Diazepam 1,5 mg/kg, no campo aberto. Importante ressaltar que a
dose de Geraniol de 100 mg/kg tem a tendência de se assemelhar a dose sedativa
do Diazepam (5,0 mg/kg).
Entretanto, esse não é o primeiro monoterpeno a ser identificado com esse
efeito. Inalação do linalool (1 e 3%) durante 60 minutos é claramente sedativo,
induzindo hipotermia, redução de locomoção e aumento do tempo de sono induzido
por barbitúrico (LINCK et al., 2009). O extrato aquoso da Dracocephalum moldavica
41
Figura 20: (A) Estrutura química do Mentol, (B) Geraniol e (C) Citronelal
4,0 Hz). Já na faixa de frequência alfa (8-13 Hz) houve diminuição significativa nos
animais tratados com Geraniol.
Diante dessa informação, podemos dizer que nossos dados evidenciam que o
Geraniol na dose de 100 mg/kg dificulta de alguma forma os potenciais pós-
sinápticos excitatórios no córtex, pois esse eleva a porcentagem de ritmos delta e
teta e diminui ritmo alfa. Resultados semelhantes são vistos no trabalho de Rombolá
et al. (2009), onde baixas concentrações (100 mg/kg) do óleo de bergamota (rico em
monoterpenos) induz em ratos um longo período de imobilidade com o acréscimo na
amplitude de ondas delta no hipocampo e córtex.
Ao estudar um conhecido sedativo, o propofol, em humanos, Ní
Mhuircheartaigh et al. (2013) induziram o estado sedativo em 16 indivíduos, por
meio de infusão intravenosa, e descobriram que após essas pessoas perderem a
capacidade de resposta comportamental, a atividade eletroencefalográfica de ondas
lentas (0,5-1,5 Hz) de cada indivíduo predominava a porcentagem total do espectro
de potência. Essas ondas lentas se elevavam até alcançar um ponto de saturação e
se mantinham constante, apesar do aumento da concentração da droga. Esses
autores também mostraram, através de ressonância magnética funcional, que o
sistema tálamo-cortical ficou isolado de estímulos sensoriais, embora a comunicação
tálamo-cortical interna persistisse. A partir desse estudo foi concluído que a
saturação da atividade de ondas lentas é um potencial indicador individualizado de
perda de consciência e pode ser útil para monitorar a profundidade da anestesia.
A predominância de ondas lentas em estados de sono e sedação já está bem
estabelecida na literatura. Steriade et al. (1993) afirma que a gênese de ondas
lentas se dá em regiões corticais através dos potenciais pós-sinápticos inibitórios
repetitivos. A expressão combinada de potenciais pós-sinápticos excitatórios e
inibitórios, bem como as correntes intrínsecas de células neocorticais, podem variar
de acordo com o poder das influências de inputs despolarizantes que dependem do
grau de sincronização da rede, a posição das células no micro-circuito cortical e
circuito local de neurônios inibitórios e a distribuição de receptores GABA na
membrana somatodendrítica.
Diante dos dados expostos podemos inferir que a diminuição da atividade
motora geral e exploratória dos animais nos testes comportamentais, associada ao
aumento da porcentagem de ondas lentas no espectro de potência total podem estar
relacionadas à ação do geraniol sobre receptor o GABA, o qual já foi mostrado ser
45
7. CONCLUSÃO
Com base nos resultados obtidos no presente estudo podemos concluir que o
Geraniol na dose de 100 mg/kg comporta-se como droga hipnótico-sedativa,
diminuindo a atividade exploratória geral do animal, potencializando o tempo de
sono induzido por barbitúrico e aumentando a porcentagem de ondas lentas (ultra
lentas e delta) no power relativo do ECoG.
47
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Effects of diazepam, chlordiazepoxide and an extremely low frequency pulsed
magnetic field. Neuroscience and Biobehavioral Reviews, v. 25, n. 3, p. 235–260,
2001.
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NeuroMethods. [s.l: s.n.]. v. 42p. 1–20.
LENT, R. Cem bilhões de neurônios. 2 ed. Atheneu Rio: Rio de Janeiro, 786 p,
2010.
PRUT, L.; BELZUNG, C. The open field as a paradigm to measure the effects of
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463, n. 1-3, p. 3–33, fev. 2003.
RAO, V. S. N. et al. Effects of acute anti repeated dose administration of caffeine and
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Psychopharmacology, v. 144, n. 1, p. 61–66, 1999.
VAN LIER, H. et al. Effects of diazepam and zolpidem on EEG beta frequencies are
behavior-specific in rats. Neuropharmacology, v. 47, n. 2, p. 163–174, 2004.
APÊNDICES
52
APÊNDICE A
Animal 1
Figura 21: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 5 e 10 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem em
1000 Hz
Figura 22: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 10 e 15 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
53
Figura 23: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 15 e 20 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 24: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 20 e 25 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 25: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 25 e 30 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
54
Figura 26: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 30 e 35 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 27: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 35 e 40 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 28: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 40 e 45 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
55
Figura 29: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 45 e 50 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 30: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 55 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 31: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 60 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
56
Animal 2
Figura 32: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 5 e 10 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem em
1000 Hz
Figura 33: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 10 e 15 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
57
Figura 34: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 15 e 20 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 35: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 20 e 25 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 36: Sinal eletroencofalográfico do anima 2l tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 25 e 30 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
58
Figura 37: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 30 e 35 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 38: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 35 e 40 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 39: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 40 e 45 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
59
Figura 40: Sinal eletroencofalográfico do anima 2 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 45 e 50 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 41: Sinal eletroencofalográfico de um animal tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 55 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 42: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 60 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
60
Animal 3
Figura 43: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 5 e 10 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem em
1000 Hz
Figura 44: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 10 e 15 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
61
Figura 45: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 15 e 20 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 46: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 20 e 25 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 47: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 25 e 30 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
62
Figura 48: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 30 e 35 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 49: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 35 e 40 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 50: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 40 e 45 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
63
Figura 51: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 45 e 50 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 52: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 55 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 53: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 60 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
64
Animal 4
Figura 54: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 5 e 10 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem em
1000 Hz
Figura 55: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 10 e 15 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
65
Figura 56: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 15 e 20 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 57: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 20 e 25 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 58: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 25 e 30 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
66
Figura 59: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 30 e 35 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 60: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 35 e 40 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 61: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 40 e 45 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
67
Figura 62: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 45 e 50 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 63: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 55 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 64: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Salina. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 60 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
68
APÊNDICE B
Animal 1
Figura 65: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 5 e 10 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem em
1000 Hz
Figura 66: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 10 e 15 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
69
Figura 67: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 15 e 20 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 68: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 20 e 25 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 69: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 25 e 30 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
70
Figura 70: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 30 e 35 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 71: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 35 e 40 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 72: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 40 e 45 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
71
Figura 73: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 45 e 50 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 74: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 55 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 75: Sinal eletroencofalográfico do animal 1 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 60 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
72
Animal 2
Figura 76: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 5 e 10 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem em
1000 Hz
Figura 77: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 10 e 15 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
73
Figura 78: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 15 e 20 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 79: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 20 e 25 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 80: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 25 e 30 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
74
Figura 81: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 30 e 35 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 82: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 35 e 40 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 83: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 40 e 45 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
75
Figura 84: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 45 e 50 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 85: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 55 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 86: Sinal eletroencofalográfico do animal 2 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 60 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
76
Animal 3
Figura 87: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 5 e 10 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem em
1000 Hz
Figura 88: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 10 e 15 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
77
Figura 89: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 15 e 20 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 90: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 20 e 25 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 91: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 25 e 30 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
78
Figura 92: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 30 e 35 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 93: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 35 e 40 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 94: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 40 e 45 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
79
Figura 95: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 45 e 50 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 96: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 55 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 97: Sinal eletroencofalográfico do animal 3 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 60 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
80
Animal 4
Figura 98: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 5 e 10 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem em
1000 Hz
Figura 99: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 10 e 15 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
81
Figura 100: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 15 e 20 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 101: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 20 e 25 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 102: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 25 e 30 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
82
Figura 103: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 30 e 35 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 104: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 35 e 40 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 105: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 40 e 45 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
83
Figura 106: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 45 e 50 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 107: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 55 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 108: Sinal eletroencofalográfico do animal 4 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 60 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
84
Animal 5
Figura 109: Sinal eletroencofalográfico do animal 5 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 5 e 10 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem em
1000 Hz
Figura 110: Sinal eletroencofalográfico do animal 5 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 10 e 15 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
85
Figura 111: Sinal eletroencofalográfico do animal 5 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 15 e 20 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 112: Sinal eletroencofalográfico do animal 5 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 20 e 25 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 113: Sinal eletroencofalográfico do animal 5 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 25 e 30 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
86
Figura 114: Sinal eletroencofalográfico do animal 5 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 30 e 35 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 115: Sinal eletroencofalográfico do animal 5 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 35 e 40 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 116: Sinal eletroencofalográfico do animal 5 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 40 e 45 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
87
Figura 117: Sinal eletroencofalográfico do animal 5 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 45 e 50 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 118: Sinal eletroencofalográfico do animal 5 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 55 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
Figura 119: Sinal eletroencofalográfico do animal 5 tratado com Geraniol. Corte de 10 segundos no
espaço de tempo entre 50 e 60 minutos após aplicação do tratamento. Frequência de amostragem
em 1000 Hz
88
ANEXO
89
ANEXO A
Cópia do protocolo de aprovação do CEPA