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BELO HORIZONTE – MG
2014
PATRICIA MAGNAGO ALTOÉ
BELO HORIZONTE
FOLHA DE APROVAÇÃO:
Nível: Mestrado
Gerais.
Suplente
FACULDADE DE MEDICINA
de Pesquisas da EMESCAM.
deste trabalho.
Velha- UVV (Marcel e Igor), que me ajudaram durante o experimento e análise das
lâminas de histologia.
INTRODUÇÃO: A terapia hormonal é usada para induzir a descida dos testículos crípticos
e/ou para localizar testículos impalpáveis. Ainda existem controvérsias a respeito da sua
segurança e eficácia, com resultados que variam muito e dependem de muitos fatores.
Estudos experimentais em ratos têm mostrado poucos benefícios e até mesmo efeitos
deletérios, com alteração na histologia dos testículos crípticos ou contralaterais. Este estudo
tem como objetivo investigar os efeitos da gonadotrofina coriônica humana (hCG) no tecido
testicular de ratos machos imaturos normais, sem criptorquia, por meio da avaliação
histológica dos testículos.
METHOD: 30 male Wistar rats (30-45 days) were divided into 3 groups of 10 rats. The
control group received saline subcutaneously (SC), the Group received one dose of hCG in
50UI/Kg/dose, and Group 2, at a dose of hCG 100UI/Kg/dose, all daily for 15 days. Half of
the animals in each group (5 animals) underwent bilateral orchiectomy under anesthesia
and, after euthanasia, with 16 days after start of the hormone. The other half, beginning 45
days after the injection of the hormone. The testes were weighed, measured and determined
their volumes. Histological analyzes were performed qualitative and quantitative measures
with the seminiferous tubule diameter and thickness of the seminiferous epithelium. Used
parametric tests (ANOVA) and nonparametric (Mann-Whitney and Kruskal-Wallis), with
significant p value ≤ 0.05.
RESULTS: Statistically significant difference in weight and testicular volume between the
groups in both operations. The control group showed higher values. All mice in the control
group, regardless of the time of the operation, had normal testicular histology. In G1 and G2
in the majority of mice in the first few mice operation and the second operation in G1
observed atrophy with degeneration of the seminiferous tubules and reduce the number of
germ cells (apoptosis), germ cell shedding into the lumen , abnormal presence of giant cells
and vacuolation of Sertoli cells. Comparing the groups, in the first operation the control group
had higher values of the diameter of the G1 and G2, which were similar. In the second
operation, the control group had higher values and differed only in G1. The G2 did not differ
from the control or the G1. We observed a statistically significant difference between groups
in thickness in both operations. The control group had higher values than the G1 and G2,
which were similar to each other. Comparing the operation time for the diameter, was found
statistically significant differences in the groups G1 and G2, where the second operation
values were higher. And for thickness in all groups where the second operating values were
higher.
Figura 7. Paquímetro utilizado para aferição das medidas dos testículos. .......................... 31
seminífero........................................................................................................................32
epitélio seminífero............................................................................................................33
Figura 10. Fotomicrografia de Tecido Testicular. Ratos do grupo Controle (C). .................. 39
Figura 11. Fotomicrografia de Túbulo Seminífero. Ratos do grupo Controle (C). ................ 40
Figura 14. Fotomicrografia de Tecido Testicular. Ratos do Grupo 2 (G2). ......................... 423
da ANOVA. ................................................................................................................... 36
Tabela 5 - Estatísticas descritivas do Peso dos testículos segundo grupo e operação. ....... 37
operação....................................................................................................................... 45
operação....................................................................................................................... 46
C: Controle
G1: Grupo 1
G2: Grupo 2
SC: subcutânea
1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................12
1.1 ESPERMATOGÊNESE ....................................................................................................................12
1.2 CRIPTORQUIA .............................................................................................................................17
2. OBJETIVO ...............................................................................................................................27
3. MATERIAL E MÉTODO ..........................................................................................................28
4. RESULTADOS ..........................................................................................................................35
5. DISCUSSÃO..............................................................................................................................50
6. CONCLUSÃO ...........................................................................................................................60
7. REFERÊNCIAS ........................................................................................................................61
8. ANEXOS ...................................................................................................................................66
12
1. INTRODUÇÃO
1.1 Espermatogênese
Lâmina basal
Espermatogônia
Fibroblasto
Capilar Capilar
Células intesticiais
Figura 1. Esquema ilustrando uma porção de um corte de túbulo seminífero. O epitélio
células de Sertoli. Em torno do túbulo há uma camada de células mióides além de tecido conjuntivo,
vasos sanguíneos e células intersticiais. Fonte: Junqueira- Histologia Básica – 10ª ed, 2004
13
túnica própria, que é composta por matriz extracelular e células mióides. Em seu
raças em uma mesma espécie, variando entre 180 µm a 300 µm nos mamíferos
valor varia entre 60 µm a 100 µm, para a maioria dos animais domésticos (2).
Mitose
Espermatócitos
Primeira divisão meiótica
primários
Espermatócitos
secundários
Segunda divisão meiótica
Espermátides
Espermiogênese
Corpos residuais
Espermatozóides
espermatogônias tipo B e não se separam nas divisões sucessivas, permanecendo presas por pontes
citoplasmáticas. Estas células voltam a ser individualizadas após a perda dos corpos residuais e a
maturação completa dos espermatozóides. Fonte: Junqueira- Histologia Básica – 10ª ed, 2004
celular (5).
16
processo vão ocorrer várias perdas celulares, de forma que uma espermatogônia
estável ao longo dos estágios do ciclo, elas têm sido utilizadas numericamente como
espermatogênico (1).
maioria dos mamíferos devido à sua correlação positiva com alguns parâmetros
como: peso testicular, comprimento total dos túbulos seminíferos, volume de túbulo e
1.2 Criptorquia
testículo através do seu trajeto normal de descida até a bolsa escrotal. É uma das
anomalias congênitas mais comuns no sexo masculino. Afeta cerca de um terço dos
prematuros e 3-4% dos nascidos vivos a termo, cuja prevalência diminui para 0,8%
com um ano de idade. É um importante fator de risco para tumor de testículo e uma
importante causa de infertilidade. Mais da metade dos casos unilaterais e 75% dos
seis meses e um ano de idade, isso porque após os seis meses raramente há
intranasal com hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) foi usado pela primeira
vez em 1975 (13). A terapia hormonal é usada para induzir a descida dos testículos
abandonada há muitos anos porque doses altas causavam puberdade precoce (14).
da operação (15). Outros estudos, porém, reportam que a hCG pode causar danos
fatores, entre eles: doses, intervalos de tratamento e idade dos meninos estudados
(9,10). Taxas de sucesso com a descida testicular variam de 10% a 99%, sendo que
que mais provavelmente é causada por defeito congênito anatômico, somente 14%
durante o período pré-púbere: a primeira aos 2-3 meses e a segunda aos 4-5 anos
normalmente começa aos quatro anos de idade (21). Os cinco marcos na maturação
das células germinativas são: (i) gonócitos aparecem na oitava semana de gestação;
primários, a primeira forma da meiose, aparecem aos quatro anos de idade ; e (v) a
no primeiro ano de vida, sendo uma das causas de baixa fertilidade na criptorquia
defeituosa. O número total de células germinativas por túbulo permanece alto até os
dois anos de idade e, após, cai abaixo do normal. Esse número total alto de células
testículo críptico é histologicamente normal até o segundo ano de vida. Aos 4-5
adulto normal de células germinativas aos 2-3 meses e a falha em iniciar a meiose
aos 4-5 anos podem contribuir para o número reduzido de células germinativas,
gonadal é ativado durante os primeiros meses de vida e aos três meses de idade
21
FSH, LH, testosterona e inibina B atingem seu pico. Por volta dos nove meses as
FSH e LH são baixos. A inibina B permanece elevada até quinze meses de vida. Os
ritmos diurnos de FSH, LH e testosterona existem até os 4-5 anos de vida e até três
meses de idade. Como esse aumento hormonal não é encontrado em meninos com
(16,24).
22
como uma das causas da doença. Por isso, a terapia hormonal com hormônio
(25).
hormonal. Vários estudos justificam o uso da terapia hormonal, antes e/ou após a
operação ou até mesmo como terapia única, com efeitos benéficos nas taxas de
1 vez ao dia, 5 dias (18). Ou ainda 1500 a 2000UI /m2 2 vezes na semana durante 5
única (17); 10, 30 ou 50UI/Kg/ dia durante 15 dias (8); ou 100UI/dia durante 15 ou 30
dias (31).
especialmente com o uso de hCG. Apesar desses sinais parecerem ser reversíveis,
não se pode excluir que a exposição não fisiológica de FSH, LH e testosterona pode
causar danos aos meninos de um a três anos com criptorquia, nos quais as
irreversíveis e seu efeito em longo prazo na função testicular ainda não é totalmente
conhecido (26,31,33). Estudos também mostram que essas alterações são dose e
24
fim das injeções de hCG, não havendo mais estímulo às células de Leydig, a
testículos normais tópicos em humanos. Esse aspecto deve ser considerado quando
autores (21).
seis meses de idade, pois pode ocorrer a descida espontânea do testículo. Caso não
idade. Como a reascensão do testículo pode ocorrer em 24% dos meninos após a
terapia hormonal, é necessário monitorar esses meninos por pelo menos seis
2. OBJETIVO
testicular de ratos machos imaturos normais, sem criptorquia, por meio da avaliação
3. MATERIAL E MÉTODO
salina via subcutânea (SC) durante 15 dias; o Grupo 1 recebeu hCG (Chorulon®
Metade dos animais de cada grupo (5 animais) foi submetida a orquiectomia bilateral
sob anestesia e, após, eutanásia com 16 dias após início da aplicação do hormônio.
(Fig. 5 -7).
tanto, as medidas foram feitas sob microscopia de luz, com ocular micrométrica
32
Olympus 10x, acoplada em objetiva de 4x. Para análise, utilizou-se o programa para
análise de imagens Motic Images Plus 2.0 ML. Foram tomadas 2 medidas
(EES), a qual foi tomada da túnica própria até o lúmen tubular. O valor encontrado
quatro medidas tomadas nos quatro quadrantes do túbulo (90°, 180°, 270° e 360°).
Para as variáveis Peso dos ratos foi utilizado o teste ANOVA, pois os
de gráficos “Box-Plot” para a exploração dos dados, a fim de se saber sobre a sua
uma distribuição normal, não se puderam utilizar testes paramétricos para compará-
Quando o p-valor foi menor que 0,050, rejeitou-se este hipótese, ou seja, havia
padrão.
35
4. RESULTADOS
Os ratos dos grupos 1 e 2 foram tratados com hCG, sendo que cada
um grupo controle.
Controle 4,5,6,9 e 10
Segunda (45 dias) G1(50UI/Kg) 4,5,6,9 e 10
G2(100UI/Kg) 4,5,6,9 e 10
utilizado o teste ANOVA para comparação da variável Peso dos ratos entre os
tinha maiores valores do que o grupo G2. O grupo G1 era semelhante aos grupos
Controle e G2.
entre os grupos nas duas operações. O grupo Controle apresentou maiores valores
Volume (cm3)
Operação Grupo Menor Maior Desvio- p-valor
Mediana Média
Valor Valor padrão
Controle 0,50 1,72 1,35 1,27b 0,39
G1 0,71 1,26 0,89 0,90a 0,19
Primeira* 0,000
G2 0,44 1,08 0,60 0,66a 0,22
volume.
A B
C D
Histologia testicular normal: túbulos seminíferos com tamanhos adequados e epitélio seminífero
repleto de células germinativas, com arquitetura preservada. Legendas: (A) Rato 2, (B) Rato 8, (C)
A B
A
C D
A A
Epitélio seminífero repleto de células germinativas. Legendas: (A) Rato 1, (B) Rato 7, (C) Rato 10, (D)
Essas alterações foram observadas na maioria dos ratos na primeira operação, tanto
(Fig. 12-15).
41
A B
C D
Figura 12. Fotomicrografia de Tecido Testicular. Ratos do Grupo 1 (G1). Atrofia dos
epitélio e vacuolização das células de Sertoli. Legendas: (A) Rato 2, (B) Rato 1, (C) Rato 6 , (D) Rato
A B
C D
Figura 13. Fotomicrografia de Tecido Testicular. Ratos do Grupo 2 (G2). Atrofia dos
epitélio e vacuolização das células de Sertoli. Legendas: (A) Rato 1, (B) Rato 2, (C) Rato 3 , (D) Rato
germinativas do epitélio seminífero (seta grossa) e vacuolização do epitélio (seta fina). Rato do Grupo
e 17).
A B
C D
B
testicular preservada. Legendas: (A) Rato 4, (B) Rato 7, (C) Rato 9 , (D) Rato 10 . HE. Aumento de
40X.
45
A B
C D
B
testicular preservada. Legendas: (A) Rato 5, (B) Rato 8, (C) Rato 10 , (D) Rato 6 . HE. Aumento de
40X.
Resultados do teste de
Diâmetro(µm)
Kruskal-Wallis
Operação Grupo
Desvio- Postos
Mediana Média p-valor
padrão Médios
Controle 303,00 293,93 46,93 651,61a
G1 238,13 235,87 54,54 366,93b
Primeira* 0,000
G2 230,13 233,47 38,27 332,97b
Resultados do teste de
Espessura do epitélio (µm)
Kruskal-Wallis
Operação Grupo
Desvio- Postos
Mediana Média p-valor
padrão Médios
Controle 76,65 73,34 18,62 640,61a
G1 41,40 46,87 23,23 341,91b
Primeira* 0,000
G2 48,20 49,74 17,17 368,98b
espessura nas duas operações, sendo que o grupo Controle teve maiores valores
Resultados do teste de
Diâmetro (µm)
Mann-Whitney
Grupos Operação
Desvio- Postos
Mediana Média p-valor
Padrão Médios
Primeira 303,00 293,93 46,93 288,13
Controle Segunda 306,75 299,57 42,33 312,87 0,081
Resultados do teste de
Espessura (µm)
Mann-Whitney
Grupos Operação
Desvio- Postos
Mediana Média p-valor
Padrão Médios
Primeira 76,65 73,34 18,62 273,22
Controle Segunda 81,00 79,12 17,38 327,78 0,000
5. DISCUSSÃO
maioria dos mamíferos, exercendo grande influência sobre o peso testicular e sobre
peso testicular, de modo que esta pode induzir a alterações no tamanho e peso
espermatozóides (3).
tiveram os maiores valores, não havendo diferença entre G1 e G2. Isso sugere que o
determinante.
51
testículo e peso corporal do animal. Para cada espécie seu tamanho é determinado
por vários fatores além da influência primária do tamanho corporal, sendo o número
produzidos em animais adultos. Isto ocorre devido ao fato de que as divisões das
sendo esta característica espécie específica (1). Então, se ocorrer um dano a estas
células, induzido pela terapia hormonal, esse poderia ser prejudicial à fertilidade
futura. Isso é sugerido por este presente estudo, através da análise qualitativa das
lâminas. Porém, não foi feita uma análise quantitativa específica com contagem de
verdadeiro.
primeira operação o Diâmetro dos túbulos seminíferos foi maior no grupo Controle
apresentando médias abaixo do grupo Controle, mas que a dose do hormônio não
que são semelhantes entre si. Isso sugere novamente que houve um efeito
prejudicial do hormônio, mas que a dose também não influenciou nesses resultados.
valores padrões, que variam entre 60 µm a 100 µm, para a maioria dos animais
domésticos (2).
segunda operação, que foi realizada 30 dias após o término das aplicações do
hormônio, 45 dias após o início do trabalho. Isso pode ser justificado pela duração
alguns animais dos Grupos 1 e 2, como atrofia dos túbulos seminíferos com
ratos na segunda operação no Grupo 1. Isto sugere também uma recuperação, pelo
seminíferos, porém para melhor avaliação seria necessário usar um kit especial
testosterona intratesticular sendo a principal causa. Porém, neste estudo não foram
Em geral, a morte celular programada pode ser ativada por duas vias
níveis de um fator trófico tecido específico, por exemplo, um hormônio. Além disso,
testículos 0-1mês após o tratamento com hCG (ou androgênio) é causada pela
intramuscular com hCG aumenta as taxas de testosterona sérica em até 100 vezes e
esse aumento é seguido de uma fase de queda gradual do efeito hormonal. Nesse
não é permanente, revertendo-se aos 1-3 meses e 3-14 meses após o término do
uma das características típicas no epitélio seminífero dos testículos crípticos. São
uma resposta não específica contra o estresse induzido como resultado de várias
essas células gigantes possam ser formadas devido à cariocinese (divisão do núcleo
substâncias endógenas pode afetar tanto as células de Sertoli como as pontes entre
durante a gestação. Além disso, muitos testículos crípticos têm um número reduzido
ocorre normalmente em meninos aos 2-3 meses de idade, não ocorre em meninos
ano de idade. Essa observação sugere que o tratamento cirúrgico precoce para a
(45). Para eles, a biópsia testicular seria a única maneira de identificar aqueles
que ainda têm risco de infertilidade futura, identificados pela biópsia (42).
cirúrgico. Mas há estudos que sugerem uma indicação adicional para a terapia
tempo para avaliação histológica dos testículos após a terapia hormonal (aguda ou
6. CONCLUSÃO
germinativo.
7. REFERÊNCIAS
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8. ANEXOS
67
68
69