Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RECIFE/PE
2012
Carlos Roberto Weber Sobrinho
Orientadora: Profª. Dra. Célia Maria Machado Barbosa de Castro. MD, PhD
Co-orientador: Profº. Dr. Nicodemos Teles de Pontes Filho. MD,PhD
RECIFE/PE
2012
Catalogação na fonte
Bibliotecária Maria das Graças Pessoa da Silva, CRB4-763
REITOR
Anísio Brasileiro de Freitas Dourado
PRÓ-REITOR PARA ASSUNTOS DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Francisco de Souza Ramos
DIRETOR DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Nicodemos Teles de Pontes Filho
COORDENADORA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM MEDICINA TROPICAL
Maria Rosângela Cunha Duarte Coêlho
VICE-COORDENADORA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM MEDICINA TROPICAL
Valdênia Maria Oliveira de Souza
CORPO DOCENTE
Ana Lúcia Coutinho Domingues
Célia Maria Machado Barbosa de Castro
Edmundo Pessoa de Almeida Lopes Neto
Fábio André dos Santos Brayner
Heloísa Ramos Lacerda de Melo
Maria Amélia Vieira Maciel
Maria de Fátima Pessoa Militão de Albuquerque
Maria do Amparo Andrade
Maria Rosângela Cunha Duarte Coelho
Marli Tenório Cordeiro
Ricardo Arraes de Alencar Ximenes
Valdênia Maria Oliveira de Souza
Vera Magalhães de Silveira
Vláudia Maria Assis Costa
COMISSÃO EXAMINADORA
Membros Titulares
Membros Suplentes
BANCA EXAMINADORA:
Voltaire
RESUMO
INTRODUCTION: Helminths are known as host immune response regulators. The trematode Schistosoma
mansoni comprises one of the most potent Th2 immunomodulator in Brazil, being responsible for the higher
rates of infection, particularly in the Northeast region. In addition, schistosomiasis is well known a
promoting bacterial diseases factor due to the parasite interaction with gram-positive and anaerobic
bacteria. Interestingly, some studies have demonstrated that severe sepsis was not developed in the first
days after total splenectomy, in the first days after surgery, as well as there are no significantly records of
such complications in the following years. In contrast, occurrence of an Overwhelming Post-Splenectomy
Infection (OPSI) was also reported. OPSI is characterized as a fulminant sepsis, meningitis or pneumonia,
caused in most cases by S. pneumoniae, N. meningitidis and H. influenzae type B. Thus, it is uncertain whether
schistosomiasis may contribute to the microbial translocation and sepsis or whether vertebrate host is
protected against such process and its consequences due to immune response. Hence, the aim of this study
was to analyze the development of sepsis by determining alterations in Th1 and Th2 levels between
schitosomotic mice in the cronic phase and without infection or not subjected to splenectomy. MATERIALS
AND METHODS: A 35 days old Swiss Webster female mice (Mus musculus) were infected with
approximately 50 cercariae (n=24) and the same number of rodent were set in the control group. Ninety
days after cercarial exposure, 08 schistosomotic and 08 control mice were underwent conventional
splenectomy. In the other hand, 08 other mice of both groups were underwent Sham. Egg counting was
evaluated by using Kato-Katz method at 45th and 97th days after cercarial infection. At the 100th day, all mice
were anesthetized and euthanatized. Peripheral blood, fragments of mesenteric lymph nodes, spleen and
liver were sampled for the bacterial translocation (BT) analysis. Fecal samples from the middle of the small
intestine were collected for the microbial analysis. Multiplex assay was performed with blood drawn by
cardiac puncture for the dose levels of serum IL-1β, IL-2, IL-4, IL-5, IL-10, IL-12, INF-γ, TNF-α, GM-CSF .
RESULTS: All splenectomized group developed sepsis. E. coli was the most prevalent bacteria found in
fecal analysis and BT. Enterobacteria were found in the spleen, liver and blood for all infected
splenectomized mice as well as 62.5% in the spleen of infected mice in the control group. The number of
eggs per gram of feces were greater at 45th day than at 97th day of infection (p = 0.005) in all subgroups.
However, the difference was found only in the subset of splenectomy (p <0.05), and difference in
oviposition before and after splenectomy was approximately 79%. IL-2 and IL-4 presented no difference in
comparison between inter to intra-group, i.e. there was neither effect of the procedure nor infection. Levels
of IL-5 differentiated between infected groups. Intra-group increased IL-5 during the infection. IL-10
showed a significant difference when infected mice was compared to the other three groups, presenting
higher levels in the group without the procedure and Sham. Among all groups, no differences were
observed in the IL-12 levels. TNFa levels were higher among controls. IFN-γ presented great variability in
the infected groups underwent splenectomy and surgical stress, justifying the lack of difference between
them when compared to control. Difference in serum GM-CSF was observed between infected and
uninfected Sham group, revealing a higher average concentration. CONCLUSION: Chronic schistosomiasis
modifies the immune response and may promote translocation, migration and sepsis in female mice.
Furthermore, asplenia increases susceptibility to BT and sepsis, altering the immunological profile subtly.
In addition, polarization of the CD4+ response profile acts in such phenomenon.
ARTIGO 1
Tabela 1. Comparação dos grupos segundo condição de infecção. 101
Tabela 2. Distribuição dos micro-organismos por sítio de infecção segundo os grupos
de comparação. 102
ARTIGO 2
Figura 1 – Distribuição de grupos experimentais. 127
1- Apresentação 18
2 - Revisão da Literatura 20
2.1 Esquistossomose mansônica 20
2.1.1 Aspectos epidemiológicos 20
2.1.2 Ciclo evolutivo 22
2.1.3 A doença 23
2.1.4 Modelos experimentais 25
2.1.5 Resposta imunológica na esquistossomose 27
2.2 Translocação bacteriana 36
2.2.1 Generalidades 36
2.2.2 Mecanismos e componentes da translocação bacteriana 37
2.2.3 Alteração da resposta imunológica 40
2.3 Sepse e resposta imunológica 41
2.4 O baço 48
2.4.1 Características gerais 48
2.4.2 Baço: etiologia e contexto histórico 54
2.4.3 Funções esplênicas 58
2.4.4 Imunidade inata do baço 62
2.4.5 Imunidade adquirida do baço 64
2.4 6 Cirurgia do baço e as consequências pós-cirúrgicas 65
3- Hipóteses e Modelo Teórico 73
4- Objetivos 74
5 - Animais, Materiais e Métodos 75
5.1 O desenho do estudo 75
5.2 Animais 76
5.3 Formação dos grupos de estudo 77
5.4 Categorizações das variáveis 80
5.4.1 Variáveis dependentes 80
5.4.2 Variáveis independentes 80
5.5 Obtenção das cercárias e infecção dos camundongos 81
5.6 Confirmações da infecção e perfil de ovoposição pós esplenectomia 83
5.7 Procedimento Cirúrgico (Esplenectomia Total) 83
5.8 Procedimento Cirúrgico (Estresse Cirúrgico - Sham) 86
5.9 Eutanásia e Verificação da translocação microbiana/ sepse 86
5.10 Avaliação da microbiota intestinal 89
5.11 Níveis Séricos de Interleucinas 89
5.11 Análise estatística 92
6 - Resultados 93
6.1 ARTIGO 1 93
Resumo 94
Introdução 94
Materiais e Métodos 95
Resultados 99
Discussão 108
Conclusões e perspectivas futuras 115
Agradecimentos 116
Referências 116
6.2 ARTIGO 2 124
Resumo 125
Introdução 125
Materiais e Métodos 126
Figura 1 – Distribuição de grupos experimentais. 127
Resultados 130
Discussão 134
Conclusões e perspectivas futuras 136
Agradecimentos 136
Referências 137
7 - Conclusão 140
8 – Perspectivas 142
Referências Bibliográficas 144
ANEXO A – APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA 188
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
1- Apresentação
Weber, C. R. 19
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
2 - Revisão da Literatura
Weber, C. R. 20
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Prevalência (%)
>15
5-15
<5
Não endêmica
Weber, C. R. 21
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 22
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
quando o hospedeiro definitivo produz fezes ricas de ovos do parasita (REY, 2001;
KATZ e ALMEIDA, 2003; PORDEUS et al., 2008).
2.1.3 A doença
Weber, C. R. 23
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 24
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 25
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 26
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 27
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 28
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Int
en
sid
ad
e
da
res
po
sta
im
un
e
Semanas 3 6 8 12
pós- Infecção Aguda
infecção Infecção crônica
Weber, C. R. 29
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 30
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Infecção
Aguda
Meses pós-infecção
Infecção
Crônica Ovos/g
Weber, C. R. 31
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 32
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 33
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 34
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 35
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
perfis. Fica claro então, que as citocinas exercem um importante papel regulador
em resposta a infecção pelo S. mansoni.
2.2.1 Generalidades
Weber, C. R. 36
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
evento tenha sido formulada em 1891, quando foi demonstrado in vivo que
bactérias viáveis podiam passar através da parede intacta intestinal. No entanto, tal
hipótese só foi confirmada após a II Guerra Mundial. O critério aceito para
considerar a translocação é atribuído à presença de 100 ou mais bactérias entéricas,
por grama de tecido infectado. Estudos experimentais demonstraram diversos
fatores implicados no processo de translocação bacteriana, incluindo o estresse,
trauma cirúrgico, icterícia, cirrose, exposição à radiação, variações na motilidade
intestinal, uso de antibióticos e imunossupressores, entre outros (GUARNIER et al.,
1997; MacFIE, 2000; MacFIE, 2004; ÇELIC et al., 2005).
Em contrapartida, os critérios que definem a translocação bacteriana evocam
discordâncias no mundo científico. Em sua resenha, Steinberg (2003) discutiu os
principais achados considerados como reais evidências da translocação bacteriana,
a saber: 1- enterobactérias ou endotoxinas encontradas nos linfonodos mesentéricos
ou veia porta; 2- DNA ou proteínas bacterianas encontradas nos linfonodos
mesentéricos, veia porta ou no sistema circulatório; 3- presença de enterobactérias
em tecidos que deveriam estar estéreis; 4- desenvolvimento de sepse; 5- aumento
dos níveis de citocinas circulantes e mediadores inflamatórios; e 6 – aumento da
permeabilidade intestinal às macromoléculas.
Weber, C. R. 37
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 38
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 39
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 40
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
A ativação dos TLR é crucial para a indução da resposta imune inata, uma
vez que estes receptores induzem resposta inflamatória por mecanismos mediados
por sinais promovidos pelo fator 88 de diferenciação da linhagem mieloide
(MyD88) e Toll/IL-1 indutor de interferon. Alguns estudos comprovaram que o
interferon não é essencial apenas na imunidade antiviral, mas também está
relacionado nas defesas contra Leshimania major, Listeria monocytogenes e
Streptococcus pneumoniae. Além disso, investigações utilizando animais
experimentais evidenciaram que a sinalização dos TLR através das vias MyD88 e
Weber, C. R. 42
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 43
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 44
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
endotélio-derivado
(EDRF)
Endotelina 1 (ET-1) Promove vasoconstrição; Aumenta resistência glomerular; Promove
liberação de EDRF e PGI2.
Sistema Promove desgranulação e liberação de mediadores vasodilatadores;
complemento Libera TXA2 e PGI2; Promove contração da musculatura lisa e
C3a secreção de muco.
C5a Promove desgranulação e liberação de mediadores vasodilatadores
Libera TXA2 e PGI2; Promove liberação de TNFα; Aumenta ativação,
migração, aderência e agregação de polimorfonucleares; Produz
hipotensão.
Polimorfonucleares Promovem liberação direta ou indireta da maioria dos mediadores
descritos anteriormente; Liberam radicais livres durante
degranulação; Formam microêmbolos durante a agregação.
Molécula de adesão Atuam como ligantes de receptores nas células inflamatórias; Atraem
endotelial de linfócitos.
leucócitos (ELAM-1)
Moléculas de Atraem linfócitos B e neutrófilos para o endotélio vascular; Mediam
adesão intracelular ligação de linfócitos B e neutrófilos no endotélio vascular.
de leucócitos
(ICAM-1)
Plaquetas Promovem liberação de EDRF e PGI2; Induz vasoconstrição e
estimula neutrófilos.
Fatores de
coagulação Promove liberação de EDRF e PGI2.
Bradicinina
Trombina Estimula liberação de PAF; Promove liberação de EDRF, ET-1e PGI2;
Media ativação de IL-8.
β-endorfina Causa hipotensão e hipoinsulismo.
Fonte: Herdegen e Bone (1992)
Weber, C. R. 46
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 47
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Van der Poll e Opal (2008) observaram que o sistema nervoso colinérgico e
em particular o nervo vago limita a resposta inflamatória. A acetilcolina suprime a
produção de citocinas pró-inflamatórias por uma ação específica nos receptores
colinérgicos α7, nos macrófagos de camundongos. Uma disfunção neste processo
rende efeitos importantes relacionados à toxicidade de lipopolissacarídeos e eleva
significativamente o índice de mortalidade.
2.4 O baço
2.4.1 Características gerais
Fontes: Van den Broeck; Derore e Simoens (2006); Cesta (2006); Linden; Ward e Cherian (2012)
Weber, C. R. 48
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 49
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 50
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Figura 2.7 – Sistema vascular do baço: distribuição de acordo com os vasos hilares.
Figura 2.8 – Estrutura da polpa branca de roedores: camundongo (A) e rato (B)
Weber, C. R. 51
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Polpa vermelha
A região da polpa vermelha dos roedores é composta por uma rede
tridimensional de cordas e sinos venosos. As cordas são compostas por fibras
reticulares, células reticulares e macrófagos associados. As células reticulares são
consideradas miofibroblastos e podem participar da contração esplênica. Nos
espaços entre as cordas ocorrem diversas células sanguíneas, incluindo eritrócitos,
granulócitos e células mononucleadas circulantes (Figura 2.9). A hematopoese
também é comum. Além disso, nota-se um número significativo de linfócitos,
células plasmáticas e plasmoblastos que migram dos folículos e da bainha linfótica
periarterial (PALS), após diferenciação. Os macrófagos nesta região são ativamente
fagocíticos e alguns pigmentos podem estar presentes, tais como, hemossiderina e
ferritina. Nos ratos negros, a melanina também é observada (SAITO et al., 1988)
Weber, C. R. 52
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Polpa branca
A região da polpa branca está subdividida em folículos e bainha linfótica
periarterial, composta por linfócitos, macrófagos, células dendríticas, células
plasmáticas, arteríolas e capilares, organizados numa trama reticular similar à
observada na polpa vermelha. Como as arteríolas centrais penetram na polpa
vermelha, tais estruturas são circundadas pela bainha linfótica, composta por
linfócitos e camadas concêntricas de fibras e células reticulares. A bainha linfótica
está dividida em interna e externa. A primeira compreende uma região dependente
de células T, CD4+ em maior número que CD8+, além de células dendríticas e
células B em trânsito. A bainha linfótica externa é composta de linfócito B e T, de
menor tamanho, assim como macrófagos e células plasmáticas, sob estimulação
antigênica. Os folículos ocorrem na região de bifurcação da arteríola central. Estas
estruturas são primariamente compostas por células B e poucas células dendríticas
e CD4+, e tipicamente não contém CD8+. Adicionalmente, os folículos contêm
centros germinativos, estimulados por antígenos, os quais formam macrófagos e
células B apoptóticas (CESTA, 2006).
Zona marginal
A zona marginal é uma importante área de trânsito contínuo e eficiente de
células hematopoéticas, do sangue para a região da polpa branca, em um processo
ativo que envolve sinalização através de receptores acoplados à proteína G. Por
constituir uma área de transição, a zona marginal abriga uma grande quantidade
de células, cujas propriedades podem ser únicas, bem como serem dependentes
umas das outras, de acordo com sua localização, como apresentado na Figura 2.10
(MEBIUS e KRAAL, 2005).
Particularmente, duas espécies de macrófagos específicos são encontradas
nesta região: macrófagos da zona marginal, maiores em tamanho, e distribuídos ao
longo da região mais externa, caracterizados por expressarem proteínas de
reconhecimento típicas, DC-SIGN e MARCO (receptor com estrutura colágena de
macrófagos). O segundo tipo compreende os macrófagos metalofílicos da zona
Weber, C. R. 53
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 54
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 55
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
cujo sorriso abrigava, foi considerado sem valor e dispensável, sendo negligenciado
por mais de 2000 anos (PLEITZMAN et al., 2001).
A estrutura física do baço fez com que Hipócrates (c. 460-377 AC) tenha sido
o primeiro investigador a sugerir que o órgão poderia prevenir doenças, dada sua
propriedade de absorver fluidos indesejáveis no organismo. Posteriormente, Platão
(c. 428-348 AC) descreveu a relação do baço com o fígado, aumentando a crença de
que o primeiro não tinha muita importância. Erasístrato (355-230 AC) foi o
primeiro a defender a tese de que o baço não era essencial, inspirando Aristóteles
(384-322 AC) a argumentar o possível papel esplênico na digestão. Por outro lado,
Galeno (131-200), baseado em exaustivos estudos da arquitetura lienal, acreditava
no mistério que envolvia o órgão, atribuindo-lhe a função de remoção da
melancolia (McCLUSKY et al., 1999; McCLUSKY et al., 1999).
Uma abordagem técnico-científica e menos filosófica, visando esclarecer as
funções reais do baço, obteve maior destaque a partir do século XIX. No entanto, a
história da cirurgia esplênica, realizada desde antes da era cristã, contribuiu de
forma significativa para este esclarecimento. Seu reconhecimento definitivo
completará 60 anos em 2012, na celebração do clássico artigo de King e Schumacker
de agosto de 1952 (PLEITZMAN et al., 2001).
Weber, C. R. 56
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 57
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Filtração sanguínea
A estrutura e organização especializadas da polpa vermelha atribuem à esta
região a propriedade de filtração. Ao chegar ao baço, o sangue atravessa o tecido
esplênico, sendo comprimido nos pequenos poros entre as células endoteliais, para
ganhar acesso à circulação venosa. Os elementos circulantes são expostos a uma
densa rede de células fagocitárias, sendo filtrados e/ou removidos. Neste cenário
são detidos xenobióticos e células defeituosas ou envelhecidas (WEISS, 1991;
CESTA, 2006; TARANTINO et al., 2011).
Weber, C. R. 58
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Metabolismo do ferro
A eritrofagocitose é importante no processo de reciclagem de ferro. Os
eritrócitos são hidrolisados pelos macrófagos, cujos receptores específicos CD163,
participam da liberação do grupo heme após a degradação proteolítica da
hemoglobina, posteriormente catabolisada em biliverdina, CO2 e Fe2+. O íon ferroso
pode ser estocado como ferritina nos macrófagos e sua liberação é regulada pela
necessidade da medula óssea, por um mecanismo ainda não elucidado (MEBIUS e
KRAAL, 2005).
Estoque
Além de virtualmente funcionar como um tecido de estoque de ferro, a
polpa vermelha dos camundongos atua como reservatório de eritrócitos e por cerca
de 30% das plaquetas, as quais são liberadas na circulação sob estímulos
apropriados, por exemplo, após o aumento dos níveis de epinefrina. As plaquetas
são os maiores carreadores de serotonina no sangue, um neurotransmissor
envolvido na modulação de células T e proliferação de células Natural Killer
(LESURTEL et al., 2006; DE PORTO et al., 2010;(MEBIUS e KRAAL, 2005; SWIRSKI
et al., 2009).
Weber, C. R. 59
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Hematopoese extramedular
A estrutura da região linfoide do baço está organizada em compartimentos
contendo células T e B, circundados por vasos, semelhante à estrutura de um
linfonodo. Neste contexto, o baço pode ser considerado um órgão hematopoético,
uma vez que é capaz de produzir linfócitos (CHADBURN, 2000; DE PORTO et al.,
2010).
Em roedores, o baço é um órgão hematopoético particularmente nos fetos e
neonatos, entretanto a hematopoese esplênica é mais prevalente nos camundongos
do que em ratos. Nos fetos desses animais, as primeiras células hematopoéticas
surgem antes do 20º dia de gestação. Os primeiros linfócitos são células T, que se
acumulam na região da bainha linfótica periarterial a partir do segundo dia de
vida. O número de linfócitos detectados na polpa branca diminui com a idade. Por
conseguinte, a hematopoese extramedular tende a reduzir nos animais adultos,
porém pode ser incrementada quando há aumento da demanda dessas células, em
casos de anemia, inflamação, redução da hematopoese medular ou neoplasias
(CESTA, 2006)
Resposta imunológica
A compreensão da atividade imunológica em roedores avançou
significativamente ao longo dos últimos 50 anos e sabe-se hoje que o baço pode
conter aproximadamente um quarto de todos os linfócitos, podendo iniciar a
resposta imune contra diferentes antígenos veiculados pelo sangue. Todas as três
regiões esplênicas estão envolvidas no processo, e respondem de forma específica
aos estímulos gerados. Além dos antígenos, as células dendríticas e os linfócitos
penetram no baço através da artéria esplênica aferente e posteriormente atravessam
a zona marginal, contendo macrófagos específicos, bem como células B, antes de
alcançarem a polpa branca, rica em células T, na bainha linfótica periarteriolar
(PALS) e de células B, nos folículos (NG e CHALASANI, 2010).
A trama característica da arquitetura da polpa vermelha permite a retenção e
identificação, por exemplo, de determinados patógenos, em particular, bactérias
encapsuladas. O processo subsequente de opsonização está envolvido com a
Weber, C. R. 60
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 61
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 62
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 63
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 64
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
baixa massa molecular possam entrar na polpa branca através do canal, sendo
conduzidas por células dendríticas das proximidades, num processo de captação
sem a necessidade de sinal de ativação (LOKMIC et al., 2008).
A saída dos linfócitos da polpa branca também é regulada e altamente
funcional. As células T CD8+ efetoras mediam a própria saída, pela expressão de
CCR7, entretanto os mecanismos moleculares precisos pelos quais os linfócitos
deixam a polpa branca não foram totalmente elucidados. A hipótese mais aceita,
admite que os linfócitos retornam à corrente sanguínea, partindo da polpa branca a
partir da zona marginal (AOSHI et al., 2008; MITCHEL, 1973).
Weber, C. R. 65
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 66
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
sua paciente, cuja vida perdurou por mais cinco dias, resultado superior às poucas
horas reportadas pela literatura da época. Baseado nisso, Wells estabeleceu dois
princípios para conduzir a esplenectomia, a saber: 1- a escolha pelo procedimento
deve ser governada exclusivamente pelo risco de morte do paciente e 2- somente
deve ser indicada nas condições, cujo prejuízo das funções do baço estejam
evidentes (McCLUSKY et al., 1999).
No início do século XX o histologista suíço, Rudolf Albert von Kölliker
(1817-1905) propôs que o baço participava da hematopoese, dando início a uma
linha de investigação, cujo objetivo foi tentar preservar ao máximo o órgão e assim,
outras modalidades de esplenectomia puderam ser testadas, por exemplo,
aspirados de cistos (1901), sutura (1902), tamponação (1908), drenagem de abcessos
(1911) e esplenectomia parcial (1962). Tais métodos evoluíram e aumentaram a
perspectiva de sobrevivência, entretanto, estas metodologias, bem como seus
defensores permaneceram ignorados praticamente até meados dos anos 1970. Em
contrapartida, a esplenectomia parcial era empregada apenas nos poucos casos,
cuja preservação do baço era cercada de intenso debate (MORGENSTERN, 1975;
McCLUSKY et al., 1999; UPADHYAYA, 2003).
A esplenectomia total como prática clínica de rotina era justificada pela
elevada mortalidade dos pacientes na ocorrência de procedimentos não-cirúrgicos
do baço após um trauma. A preservação do órgão não era reconhecida como segura
e se baseava nos seguintes princípios: 1- o baço não tinha função e por isso, não é
essencial à vida; 2- o índice de mortalidade de pacientes sem intervenção cirúrgica
em casos de trauma era de 90 a 100%; 3- a não remoção do baço implicava no risco
iminente de ruptura; e 4- por tratar-se de uma víscera vascular friável, possíveis
lacerações não poderiam ser suturadas. Contudo, diversos pesquisadores
continuaram sua busca na tentativa de desmistificar o real papel do baço no
organismo (UPADHYAYA, 2003).
Finalmente em 1919, Morris e Bullock conseguiram provar, em um
experimento bem sucedido, o aumento da mortalidade de ratos esplenectomizados,
infectados por Y. pestis. Todavia, o grande divisor de águas ocorreu em 1952, com a
clássica publicação de King e Schumacker, enfatizando mortes de crianças por
Weber, C. R. 67
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 68
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Fator Descrição
Grupo de risco Esplenectomizados (total e parcialmente) e asplênicos funcionais.
Sintomas Febre, evoluindo à sepse fulminante, coagulação intravascular
disseminada e falência de órgãos, em questão de horas.
Incidência 2-5 por 1000.
Risco de desenvolver OPSI de 5%.
Mortalidade 50-70%.
68-80% nas primeiras 24-48h, respectivamente.
Micro-organismos S. pneumoniae (70%), H. influenzae, N. miningitidis, E. coli e P.
aeruginosa, C. canimorsus, Enterococcus sp, Bacteroides sp, Bartonella sp.
Fontes: Hansen e Singer (2001); de Porto et al. (2010) e Di Sabatino; Carsetti e Corazza (2011)
Weber, C. R. 69
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 70
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 71
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 72
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Quanto maior o nível da IL-10 nas células esplênicas e, maior níveis séricos de
IL-4, IL-5 e IL-12 dos camundongos na fase crônica da infecção, mais comum é
a translocação microbiana;
TRANSLOCAÇÃO
MICROBIANA
Weber, C. R. 73
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
4- Objetivos
4.1 Geral
4.2 Específicos
Weber, C. R. 74
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 75
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
5.2 Animais
A B
Weber, C. R. 76
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Controle Controles
(n=08) (n=08)
Esplenectomizados Esplenectomizados
(n=08) (n=08)
Sham Sham
(n=08) (n=08)
Weber, C. R. 77
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 78
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Figura 5.3- Dinâmica e distribuição dos grupos de camundongos fêmea submetidos ao estudo.
CNI
CNI
Sham (n=08) Sham (n=08)
45 dias
14 dias
45 dias
7 dias
3 dias
Infecção
Obtenção dos percutânea
Realização do Procedimento cirúrgico Realização do
camundongos com cercarias Eutanásia
Kato-Katz ( Esplenectomia e Estresse cirúrgico) Kato-Katz
fêmea do S.
mansoni.
Infecção 45 dias de Infec. 90 dias de infecção 97 dias de Infec. 100 dias Infec.
Weber, C. R. 79
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 80
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 81
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
A B
Weber, C. R. 82
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
A B C
Fonte: Lima, 2011
Weber, C. R. 83
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
A B
Posteriormente ao acesso da cavidade abdominal, realizou-se a inspeção
à procura de baço acessório e palpação para detectar aderência deste órgão, o
que poderiam causar lacerações e sangramentos. Procedeu-se, então, com
dissecção do ligamento gastroesplênico e ligadura dos vasos gástricos curtos
(Figura 5.9).
A B
Weber, C. R. 84
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
A B
O baço foi retirado de maneira asséptica e mantido por alguns minutos
sob-refrigeração até a pesagem e analise microbiológica (Figura 5.12).
Weber, C. R. 85
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
A B C
Weber, C. R. 86
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 87
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 88
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
As citocinas IL-1β, IFN-γ, TNF-α, IL-2, IL-4, IL-5, IL-10, IL-12 e GM-CSF
presentes no sangue dos camundongos foram dosadas por método de
dosagem de múltiplos analitos (Multiplex), utilizando kit comercial da BIO-
RAD (Hercules,CA). O ensaio foi realizado em duplicada, utilizando placa de
96 poços de fundo chato.
As amostras de sangue coletadas por punção cardíaca foram
armazenadas em Eppendorfs, centrifugadas a 3000 rpm por 10 min a 4°C.
Foram armazenadas por período inferior a dois meses sob temperatuda de -
80°C até a coleta de todas as amostras e realização da dosagem das citocinas. O
principio do ensaio é similar ao do ELISA sanduíche (Figura 5.15).
Weber, C. R. 89
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Citocina
Estreptavidina
Marcador
Microesfera fluorescente
magnética Ficoritrina
(Bead) anticorpo de
Anticorpo de detecção biotinilado
captura
Weber, C. R. 90
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 91
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 92
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
6 - Resultados
6.1 ARTIGO 1
Parasitology Research
Autor de correspondência:
Carlos Roberto Weber Sobrinho - Rua Rodrigues Ferreira, nº 45, Cidade
Universitária, CEP: 50810-020, Recife, PE, Brasil. carlosrws@gmail.com
Este trabalho foi financiado pela UFPE and C. R. Weber recebeu recursos do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Weber, C. R. 93
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Resumo
Introdução
Weber, C. R. 94
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Materiais e Métodos
Weber, C. R. 95
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Esplenectomia e Sham
Weber, C. R. 98
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Resultados
A média do número de ovos por g/fezes foi maior no 45º dia que no 97º
dia da infecção (p=0,005) em todos os subgrupos. Entretanto, houve diferença
apenas no subgrupo de Esplenectomizados (E) (p<0,05), sendo a diferença na
Weber, C. R. 99
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
250
45° dia da infecção
200 97° dia da infecção
•
n de ovos/ g de fezes
172 178
150 164
154
141
100
99
50
0
SP E S
Weber, C. R. 100
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Segundo a Tabela 1, entre os grupos infectados não houve diferença estatística significativa entre as medianas do número de
ovos coletados. No grupo esplenectomizado, todas as unidades amostrais tiveram sepse. A presença de micro-organismos nos
linfonodos foi detectada entre os roedores infectados de cada um dos grupos investigados. Micro-organismos no baço, fígado e
sangue foram encontrados em todos os indivíduos infectados, aumentando nos animais submetidos à esplenectomia do grupo
esplenectomizado, e em 62,5% dos animais infectados do grupo controle, sendo estes apenas no baço.
Weber, C. R. 101
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
50
45
43,9
40
35
Média do IL-1β
30
25
20
15
8,14
10
5 8,1
1,92 1,54
0
GI
Infectados GNI
Não GI
Infectados GNI
Não GI
Infectados GNI
Não
infectados infectados infectados
SP
Sem procedimento E
Esplenectomizados S
Sham
Weber, C. R. 103
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Em relação aos níveis médio de IL-2, não houve diferença nas comparações
entre e intra-grupos, ou seja, não há efeito do procedimento nem da infecção
(Gráfico 3).
35
30
29,3
27,6
25 27,1 26,6 26,6
Média do IL-2
20
15
10
0
GI
Infectados GNI
Não GI
Infectados GNI
Não GI
Infectados GNI
Não
infectados infectados infectados
SP
Sem procedimento E
Esplenectomizados S
Sham
Weber, C. R. 104
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
10
7
Média do INFγ
5 5,5
5,2
4
3 3,3
3,1
2
2,0
1 1,6
0
GI
Infectados GNI
Não GI
Infectados GNI
Não GI
Infectados GNI
Não
infectados infectados infectados
SP
Sem procedimento E
Esplenectomizados S
Sham
Weber, C. R. 105
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Em relação aos níveis médio de IL-4, não houve diferença nas comparações
entre e intra-grupos, ou seja, não houve efeito significativo do procedimento ou da
infecção (Gráfico 5).
25
20
Média do IL-4
15
14,6 15,3 15,0
13,5 14,0
13,1
10
0
Infectados
GI Não
GNI Infectados
GI GNI
Não Infectados
GI GNI
Não
infectados infectados infectados
SP
Sem procedimento E
Esplenectomizados S
Sham
Weber, C. R. 106
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
25
20
Média do IL-5
16,7
15
12,8
10 11,8
10,7 10,8 10,4
0
Infectados
GI Não
GNI Infectados
GI Não
GNI Infectados
GI Não
GNI
infectados infectados infectados
SP
Sem procedimento E
Esplenectomizados S
Sham
12 12
12 12 12
10 10
10 10 10
Média do IL-10
Média do IL-10
Média do IL-10
IL-10
do IL-10
8 88 8 8
Média do
6
Média
6 66 6
4 44 4 4
4,2 4,2
4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2
3,5 3,5
3,5 3,5 3,5
2 22 2 2
2,0
1,8 2,0
2,0 2,0 2,0
1,8 1,8
1,8 1,8 1,4
1,4 1,4
1,4 1,4
0 00 0 0
Infectados GI
Não
Infectados
Infectados GNI
Não
Infectados
Não Infectados
GI
Infectados
Não
Infectados Não
GNI
Não
Infectados
Não Infectados
GI
Infectados
Não
Infectados Não
GNI
Infectados
Não Infectados
Não Não
infectados infectados
infectados infectados infectados
infectados
infectados infectados infectados
infectados infectados infecta
SP
Sem procedimento E
Esplenectomizados S
Sham
Discussão
Weber, C. R. 108
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 109
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Aranow et al.1996, Spaeth et al. 1994, Slocum et al. 1992). Estas condições
envolvem intensa resposta inflamatória ou hipotensão, hipercrescimento
bacteriano no intestino delgado, dano a barreira mucosa intestinal (Wells et al.
1995). No presente estudo, houve uma grande relação entre a TB e camundongos
esquistossomóticos esplenectomizados. Para Dietch et al. (1990) e Wiest et al.
(2003) o aumento da população de bactérias intraluminais é um importante e
provável mecanismo da translocação bacteriana. Esse aumento poderia ser
favorecido pelo desenvolvimento da resposta Th2 especifica contra o S. mansoni.
Além disso, a ausência do baço é refletida não apenas no seu papel como órgão
filtrante, mas também na atividade fagocítica de macrófagos, principais células
envolvidas na defesa contra bactérias (Shih-Ching et al., 2004, Feleder et al., 2006).
Estudos na última década caracterizam o baço como órgão vital na proteção do
hospedeiro contra micro-organismos invasores (Shih-Ching et al., 2004, Feleder et
al., 2006), sendo reafirmado pelo presente estudo, que revela taxa de 100% de
sepse em camundongos asplênicos (Tabela 1). Neste contexto, a sepse caracteriza-
se como uma séria condição associada à presença e persistência de um ou mais
micro-organismos patogênicos, particularmente bactérias gram-negativas
encapsuladas (Weighardt et al., 2008).
No presente estudo, comparado ao grupo controle, observou-se que a
ausência do baço promoveu o favorecimento da infecção sistêmica por bactérias
entéricas. Foi isolado um total de 17 patógenos, sendo estes de 13 espécies da
família Enterobacteriaceae, 2 enterococos e 2 linhagens do gênero Staphylococcus.
Observou-se que em todos os animais infectados (sem procedimento, sham e
esplenectomizados), pelo menos seis patógenos foram detectados e que a
combinação com a esplenectomia favoreceu a infecção por pelo menos cinco
patógenos diferentes na maioria dos indivíduos, destacando-se a prevalência de
infecção por E. coli. A mesma prevalência de infecção foi relatada por diversos
autores (Katouli et al. 2009, MacFie et al. 2006, Finfer et al. 2004, MacFie et al.
1999). Um fato importante é que o trato intestinal dos roedores é colonizado por
uma microbiota bastante estruturada. É característica destes animais a resistência
a diferentes bactérias gram-negativas. No entanto, o elevado número de
Weber, C. R. 110
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 111
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 112
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
verificada nos estados asplênicos (Chaimoff et al. 1978, Guerra et al. 1991,
Schumacher 1970, Petroianu et al. 2003) e agravada pela imunomodulação da
esquissomosose na fase hepatoesplênica ( Pearce et al. 2004).
A TB e sepse foram confirmados pela presença de bactérias em sítios
extraentéricos concomitante à elevação dos níveis séricos de IL-1β. O aumento de
IL-1β foi observado no grupo esplênico infectado. Segundo Blackwell et al. (1996),
quatro citocinas estão fortemente associadas com a sepse: TNF, IL-1, IL-6 e IL-8.
Considerados mediadores precoces, o TNFα e a IL-1β, e quando perfundidos
promove um estado semelhante à sepse, enquanto bloqueadores específicos de
ambos revogam algumas das manifestações na sepse experimental (Dinarello
1991, Smith et al. 1990, Emerson et al. 1992, Hinshaw et al. 1992, Redl et al. 1993).
A IL-1β tem sido reportada como importante mediador inflamatório em múltiplas
doenças (Auron 2010, García-González et al. 2009) e é a forma predominante da
família de IL-1 produzido por monócitos estimulados por endotoxina, sendo
detectada no plasma de animais sépticos (Blackwell et al. 1996). Fischer et al.
(1992) relataram que a diminuição dos níveis desta citocina (mas não TNFα)
melhorou a sobrevivência de animais infectados por E. coli. É necessário enfatizar
que estudos em humanos (Casey et al. 1993, Goldie et al. 1995) relatam que
somente 37% dos indivíduos com sepse apresentaram concentrações plasmáticas
inicialmente detectáveis de IL-1β o que discorda do nosso estudo. No entanto, a
média da concentração IL-1β nesses estudos é significativamente maior nos
pacientes com sepse comparados aos pacientes criticamente doentes sem sepse,
ainda que a concentração inicial de IL-1 no plasma não preveja mortalidade.
Alguns estudos anteriores demonstraram uma associação entre a produção
de citocinaTh2 e a intensidade da infecção pelo S. mansoni (Zwingerber et al. 1991,
Williams et al. 1994, Araújo et al. 1994, Viana et al. 1994). Estes estudos revelaram
que a intensidade da infecção está correlacionada com aumento dos níveis séricos
de IL-4 contradizendo o presente trabalho. Em outro estudo, o desenvolvimento
da doença hepatoesplênica foi associada com respostas Th1 (Mwatha et al. 1998).
O nosso estudo não mostrou diferença significativa da IL-2 (citocina o perfil
Th1) entre asplênicos infectados com sepse e os demais grupos contradizendo o
Weber, C. R. 113
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
trabalho de Reynalds et al. (1995), a qual relata que a alta concentração sérica de
IL-2 promove translocação de E. coli e S. aureus do intestino. Esta contradição pode
estar relacionada a modulação da resposta imune pela infecção com S. mansoni,
que estando na fase crônica justificaria a baixa variação da IL-2 (Montenegro et al.
1999). Vale salientar que estudos mais recentes associam a IL-2 a uma redução na
carga parasitária (Watanabe et al. 2004, El Ridi et al. 2006).
Alguns estudos mostram que a resposta imune no período pré-patente da
infecção pelo S. mansoni é tipicamente Th1, com grande produção de INF-γ e baixa
produção de IL-4, IL-5 e IL-10. Dados na literatura evidenciaram que tanto as
celulas Th1 (secretoras de INFγ e IL-2) como células do tipo Th2 (secretoras de IL-
4, IL5 e IL-10) tornam-se sensibilizadas e contribuem para a formação do
granuloma. No entanto, na fase crônica da infecção a variação de IL-2 é baixa uma
vez que a resposta do tipo Th1 é reduzida, permanecendo as funções associadas
apenas a Th2 (Montenegro et al. 1999, Jesus et al. 2002). É importante salientar que
é prevista a diminuição da síntese de IFN-γ nos camundongos submetidos ao
procedimento cirúrgico como parte integrante da resposta inflamatória prevista
após trauma cirúrgico ou sepse, no entanto, nao se confirma no estudo. As
consequências deste mecanismo sobre a liberação de citocinas pró e anti-
inflamatórias não estão totalmente elucidadas, no entanto, a diminuição na síntese
de IFN-γ pode impedir uma estimulação excessiva do sistema imunológico não-
específico, através de níveis elevados de TNF-α (FRANKE et al., 2006). Embora
alguns estudos como o de Teixeira-Carvalho (2004) mostraram uma produção
significativa de INF-γ, muitos estudos sugerem que a produção do INF-γ parece
não ser o controle principal da proliferação de Linfócitos T em indivíduos
esquistossomóticos na fase crônica hepatoesplênica como comprovado (Viana et
al. 1994, Araújo et al. 1996).
Entre as citocinas envolvidas na regulação da resposta à esquistossomose, IL-
10 é, sem dúvida, uma molécula chave (King et al. 1996, Malaquias et al. 1997,
Montenegro et al. 1999, Fallon et al. 2000, Reiman et al. 2006). A IL-10
aparentemente contribui para a diminuição de IFN-γ observado principalmente
em indivíduos com mais de 100 ovos/g de fezes (Silveira et al. 2004). Alguns
Weber, C. R. 114
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
estudos sugerem uma correlação inversa entre estas duas citocinas, indícios
possivelmente visualizados em nosso estudo. No presente estudo foram
detectadas diferenças nas concentrações de IL-10 apenas em esquistossomóticos e
não infectados, confirmando o estudo de Brandt et al (2010).
Se por um lado os resultados apresentados pelo presente estudo corroboram
com alguns relatos da literatura, por outro, foram de encontro a alguns estudos
recentes. Apesar disso, cabe salientar que diferenças entre os níveis de citocinas,
foco das contradições entre a maioria dos estudos, podem sofrer influência de
diversos fatores como tempo de infecção, tipo de anestésico utilizado (Garcia et al.
2002) e metodologia empregada. E ainda tais contradições possam ocorrer, o
estudo traduz a importância de mais estudos sobre o tema.
Conclusões e perspectivas
Weber, C. R. 115
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Agradecimentos
Referências
Actor JK, Marshall MA, Eltoum IA, Buller RM, Berzofsky JA, Sher A (1994) Increased susceptibility
of mice infected with Schistosoma mansoni to recombinant vaccinia virus: association of viral
persistence with egg granuloma formation. Eur J Immunol 24:3050–3056.
Allen JE, Maizels RM (2011) Diversity and dialogue in immunity to helminths. Nat Rev Immunol 11:
375–388.
Alverdy J, Holbrook C, Rocha F, Seiden L, Licheng R, Musch M, Chang E, Ohman D, Suh S (2000)
Gut-derived sepsis occurs when the right pathogen with the right virulence genes meets the
right host: evidence for in vivo virulence expression in Pseudomonas aeruginosa. Ann Surg 232:
480–489.
Anthony RM, Rutitzky LI, Urban Jr JF, Stadecker MJ, Gause WC (2007) Protective immune
mechanisms in helminth infection. Nat Rev Immunol 7:975–987.
Aranow JS, Fink MP (1996) Determinants of intestinal barrier failure in critical illness. Br J Anaesth
77: 71–81.
Araújo FG, Coelho PMZ, Pereira LH, Pellegrino J (1977) Schistosoma mansoni: impairment of the cell
mediated immune response in mice. Clin Exp Immunol 28: 289-291.
Araújo MI, de Jesus AR, Bacellar O, Sabin E, Pearce E, Carvalho EM (1996) Evidence of a T helper
type 2 activation in human schistosomiasis. Eur J Immunol, 26: 1399-1403.
Auron PE (2010) IL-1-2 The IL1B gene – a viable therapeutic target for the 21st century. Cytokine 52:
9.
Berg R, Garlington AW (1979) Translocation of certain indigenous bacteria from the gastrointestinal
tract to the mesenteric lymph-nodes and the other organs in a gnotobiotic mouse model.
Infect Immunol 23: 403-11.
Biondo-Simoes MLP, Pante ML, Liberato CCG, Gauginski Jr JC, Macedo VL, Dias C (2000)
Capacidade fagocitária de ratos esplenectomizados. Acta Cir Bras (online) 15.
Blackwell TS, Christman JW (1996) Sepsis and cytokines: current status. Br J Anaesth 77: 110–117.
Weber, C. R. 116
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Bleich A, Hansen AK (2012) Time to include the gut microbiota in the hygienic stardardisation of
laboratory rodents. Comparative Immunol Microbiol Infect Dis 35: 81-92.
Bolognesi M, Merkel C, Sacerdoti D, Nava V, Gatta A (2002) Role of spleen enlargement in cirrhosis
with portal hypertension. Dig Liver Dis 34:144-150.
Bosshardt SC, Damian, RT (1986) Serum factors infected baboons inhibit oviposition and cause
unpairing of Schistosoma mansoni in vitro. J Parasitol 72: 583-587.
Brandt CT, Rino M, Pitta MGR, Muniz JS, Silveira DO, Castro CMMB (2010) Avaliação das citocinas
IL-10 e IL-13 como mediadores na progressão da fibrose de Symmers em portadores de
esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica. Rev Co Bras Cir 37(5): 333-337.
Brandt CT, Maciel DT; Caneca OAF, Castro CMMB, Araújo LB (2001) Autotransplant of Spleen
Tissue in Children with Schistosomiasis:Evaluation of Splenic Function after Splenosis. Mem
Inst Oswaldo Cruz 96(1):117-122.
Casey LC, Balk RA, Bone RC (1993) Plasma cytokine and endotoxin levels correlate with survival in
patients with the sepsis syndrome. An Intern Med 119: 771–778.
Chaimoff C, Douer D, Pick IA, Pinkhas J (1978) Serum immunoglobulin changes after accidental
splenectomy, in adults. Am J Surg 136:332-333.
Cheever A, Poindexter RW, Wynn TA (1999) Egg laying is delayed but worm fecundity is normal in
SCID mice infected withScistosoma japonicum and S. mansoni with or without recombinant
tumor necrosis factor alpha treatment. Infect Immunity 67: 2201-2208.
Cheever AW (1985) Schistosoma japonicum: the pathology of experimental infection. Exp Parasitol
59:1-11.
Cheever AW, Macedónia JG, Mosimann JE, Cheever EA (1994) Kinetics of egg extraction by
Schistosoma mansoni and S. japonicum in mice infected with a single pair of worms. Am J Trop
Med Hyg 50: 281-295.
Deitch EA, Sittig K, Berg R, Speciam RD (1990) Obstructive jaundice promotes bacterial
translocation from the gut. Am J Surg 159:79-84.
Di Sabatino A, Carsetti R, Corazza GR (2011) Post-splenectomy and hyposplenic states. The Lancet
378: 86-97.
El Ridi R, Ozaki T, Inaba T, Ito M, Kamiya H (1997) Schistosoma mansoni oviposition in vitro
reflects worm fecundity in vivo: individual-, parasite age-, and host-dependent variations. Int
J Parasitol 27: 381-387.
Weber, C. R. 117
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Elias D, Akuffo H, Thors C, Pawlowski A, Britton S (2005) Low dose chronic Schistosoma mansoni
infection increases susceptibility to Mycobacterium bovis BCG infection in mice. Clin Exp
Immunol 139: 398-404.
Elliott DE, Setiawan T, Metwali A, Blum A, Urban Jr JF, Weinstock JV (2004) Heligmosomoides
polygyrus inhibits established colitis in IL-10-deficient mice. Eur J Immunol 34:2690–2698.
Emerson TE, Lindsey DC, Jesmok GJ, Duerr ML, Fournel MA (1992) Efficacy of monoclonal
antibody against tumour necrosis factor alpha in an endotoxemic baboon model. Circ shock
38: 75–84.
Fallon PG (2000) Immunopathology of schistosomiasis: a cautionary tale of mice and men. Immunol
Today 21: 29-35.
Fallon PG, Richardson EJ, McKenzie GJ, McKenzie AN (2000) Schistosome infection of transgenic
mice defines distinct and contrasting pathogenic roles for IL-4 and IL-13: IL-13 is a profibrotic
agent. J Immunol 164(5):2585-2591.
Feleder C, Blatteis CM (2006) The role of the spleen in the febrile response induced by endotoxin in
guinea pigs. J Thermal Biol 31: 220-228.
Ferraz AAB, Bacelar TS, Silveira MJ, Coelho AR , Camara RD, Araujo JGC, Ferraz EM (2001)
Surgical treatment of schistosomal portal hypertension. Int Surg 86:1-8.
Ferraz AAB, Campos JM, Araújo Júnior JGC, Albuquerque AC, Ferraz EM (2005) Gut Bacterial
Translocation and Postoperative Infections: A Prospective Study in Schistosomotic Patients.
Surg Infect 6: 197-201.
Ferraz AAB, Lopes EPA, Barros FMR, Sette MJA, Arruda SMB, Ferraz EM (2001) Splenectomy plus
left gastric vein ligature and devascularization of the great curvature of the stomach in the
treatment of hepatosplenic schistosomiasis. Postoperative endoscopic sclerosis is necessary?
Arq Gastroenterol 38:84–88.
Ferraz AAB, Santos Junior MA, Mathias CA, Magalhães M, Barcelar T, Ferraz EM. (1993) Modelo de
Peritonite Experimental em Camundongos Esquistossomoticos. Acta Cir Bras 8: 28-31.
Fouts DE, Torralba M, Nelson KE., Brenner DA., Schnabl B (2012) Bacterial translocation and
changes in the intestinal microbiome in mouse models of liver disease. J Hepatol. In Press
Friedman JF, Mital P, Kanzaria HK, Olds GR, Kurtis JD (2007) Schistosomiasis and pregnancy.
Trends Parasitol 23:159–164
Garcia JBS, Issy AM, Sakata RK (2002) Citocinas e anestesia. Rev Bras Anestesiol 52(1): 86-100.
Weber, C. R. 118
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
García-González MA, Aísa MAP, Strunk M, Benito R, Piazuelo E, Jiménez P, Sopeña F, Lanas A
(2009) Relevance of IL-1 and TNF gene polymorphisms on interleukin-1β and tumor necrosis
factor-α gastric mucosal production. Hum Immunol 70: 11,p. 935-945.
Goldie AS, Fearon KC, Ross JA, Barclay GR, Jackson RE, Grant IS, Ramsay G, Blyth AS, Howie JC
(1995) Natural cytokine antagonist and endogenous antiendotoxin core antibodies in sepsis
syndrome. The Sepsis Intervention Group. JAMA 274: 172–177.
Guerra LCM, Neto JE, Miranda PJC, Silveira MJC, Brandt CT, Kelner S (1991) Variações dos valores
séricos de IgG, IgA, IgM, C3 e C4 após esplenectomia em esquistossomóticos hépato-
esplênicos. Acta Cir Bras 6:123- 126.
Hinshaw LB, Emerson TE, Taylor FB, Chang ACK, Duerr M, Peer GT, Flournoy DJ, White GL,
Kosanke SD, Murray CK, Xu R, Passey RB, Fournel MA (1992) Lethal Staphylococcus aureus-
induced shock in primates prevention of death with anti-TNF antibody. J Trauma 33: 568–573.
Hotez PJ, Brindley PJ, Bethony JM, King CH, Pearce EJ, Jacobson J (2008) Helminth infections: the
great neglected tropical diseases. J Clin Invest 118:1311-1321.
Katouli M, Ramos NL, Nettelbladt CG, Ljungdahl M, Robinson W, Ison HM, Brauner A, Möllby R.
(2009) Host species-specific translocation of Escherichia coli. Eur J Clin Microbiol Infect Dis
28:1095–1103
Katz N, Chaves A, Pellegrino J (1972) A simple device for quantitative stool thick smear technique in
schistosomiasis mansoni. Rev Inst Med Trop Sao Paulo 14:397–400
Kelner S (1992) Critical evaluation of schistosomiasis portal hypertension surgery. Mem Inst
Oswaldo Cruz 87:357–368.
Khalife J, Cetre C, Pierrot C, Capron M (2000) Mechanisms of resistance to S. mansoni infection: the
rat model. Parasitol Intern 49: 339-345.
Lammers AJ, De Porto AP, Florquin S, Boer OJ, Bootsma, HJ, Hermans PW, Van der Poll T (2011)
Enhanced vulnerability for Streptococcus pneumonia sepsis during asplenia is determined by
the bacterial capsule. Immunobiology 216: 863-870.
MacFie J, O’Boyle C, Mitchell CJ, Buckley PM, Johnstone D, Sudworth P (1999) Gut origin of sepsis:
a prospective study investigating associations between bacterial translocation, gastric
microflora, and septic morbidity. Gut 45:223–228
MacFie J, Reddy BS, Gatt M, Jain PK, Sowdi R, Mitchell CJ (2006) Bacterial translocation studied in
927 patients over 13 years. Br J Surg 93:87–93.
Maizels RM, Balic A, Gomez-Escobar N, Nair M, Taylor M, Allen JE (2004) Helminth parasites:
masters of regulation. Immunol Rev 201:89–116.
Mattos AA, Coral GP, Menti E, Valiatti FB, Kramer C (2003) Infecção bacteriana no paciente
cirrótico. Arq gastroenterol 40 (1): 11-15.
Weber, C. R. 119
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Meevissen MHJ, Yazdanbakhsh M, Hokke CH (2011) Schistosoma mansoni egg glycoproteins and C-
type lectins of host immune cells: molecular partners that shape immune responses. Exp
Parasitol. In press.
Montenegro SML, Miranda P, Mahanty S, Abath FGC, Teixeira KM, Coutinho EM, Brinkman J,
Gonçalves I, Domingues LAW, Domingues ALC, Sher A, Wynn TA (1999) Cytokine
Production in Acute versus Chronic Human Schistosomiasis Mansoni: The Cross-Regulatory
Role of Interferon-γ and Interleukin-10 in the Responses of Peripheral Blood Mononuclear
Cells and Splenocytes to Parasite Antigens. J Infect Dis. 6: 1502-1514.
Mwatha JK, Kimani G, Kamau T, Mbugua GG, Ouma JH, Mumo J, Fulford AJ, Jones FM,
Butterworth AE, Roberts MB, Dunne DW (1998) High levels of TNF, soluble TNF receptors,
soluble ICAM-1, and IFN-gamma, but low levels of IL-5, are associated with hepatosplenic
disease in human schistosomiasis mansoni. J Immunol 160, 1992–1999.
Nishioka AS, Ferreira MS, Burgarelli MKN (1992) Serratia mascescens bacteremia associated with
schistosomiasis mansoniRev. Soc Bras Med Trop 25 (3):191-193.
O’Boyle CJ, MacFie J, Mitchell CJ, Johnstone D, Sagar PM, Sedman PC (1998) Microbiology of
bacterial translocation in humans. Gut 42:29–35
Pearce EJ, Kane CM, Sun J, Taylor JJ, McKee AS, Cervi L (2004) Th2 response polarization during
infection with the helminth parasite Schistosoma mansoni. Immunol Rev 201: 117-126.
Pearce EJ, Macdonald AS (2002) The immunobiology of schistosomiasis. Nat Rev Immunol 2: 499-
511.
Pearce EJ, M Kane C, Sun J, J Taylor J, McKee AS, Cervi L (2004) Th2 response polarization during
infection with the helminth parasite Schistosoma mansoni. Immunol Rev 201:117-126
Peitzman AB, Ford HR, Harbrecht BG, Potoka DA, Townsend RN (2001) Injury to the spleen. Curr
Probl Surg 38: 931-1008.
Pereira G, Santos RP, Alexandre-Neto J, Azevedo AP, Carvalheira AE (1993) Formas graves da
esquistossomose mansônica: dados de internação hospitalar em Pernambuco. An Fac Med
Univ Fed Pernambuco 38:12–18.
Pultz NJ, Shankar N, Baghdayan AS, Donskey CJ (2005) Enterococcal surface protein Esp does not
facilitate intestinal colonization or translocation of Enterococcus faecalis in clindamycin-treated
mice. FEMS Microbiol Lett 242 217–219
Raia S, Silva LC, Gayotto LC, Forster SC, Fukushima J, Strauss E (1994) Portal hypertension in
schistosomiasis: a long term follow-up of a randomized trial comparing three types of
surgery. Hepatology 20: 398–403
Weber, C. R. 120
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Reiman RM, Thompson RW, Feng CG, Hari D, Knight R, Cheever AW, Rosenberg HF, Wynn TA
(2006) Interleukin-5 (IL-5) augments the progression of liver fibrosis by regulating IL-13
activity. Infect Immun 74(3):1471-1479.
Reynolds JV, Mrchan P, Leonard N, Gough DB, Clarke P, Keane FBV, Tanner WA (1995) High-dose
interleukin 2 promotes bacterial translocation from the gut. Brit J Cancer 72, 634-636.
Rogers KL, Fey PD, Rupp ME (2009) Coagulase-negative staphylococcal infections. Infect Dis Clin
North America 23: 73-98.
Romond M-B, Colavizza M, Mullié C, Kalach N, Kremp O, Mielcarek C, Izard D (2008) Does the
intestinal colonization affect bacterial translocation? Anaerobe 14: 43-48.
Sabin EA, Araújo MI, Carvalho EM, Pearce EJ (1996) Impairment of tetanus toxoid-specific Th1- like
immune responses in humans infected with Schistosoma mansoni. J Infect Dis 173:269–272
Santos PEA, Sales IRF, Schirato GV , Costa VMA, Albuquerque MCPA, Souza VMO, Malagueño E
(2010) Influence of maternal schistosomiasis on the immunity of adult offspring mice.
Parasitol Res 107:95–102
Schramm G, Haas H (2010) Th2 immune response against Schistosoma mansoni infection. Microbes
and Infection 12: 881-888
Schramm G, Hass H (2012) Th2 immune response against Schistosoma mansoni infection. Microbes
Infect 12: 880-888.
Schumacher MJ (1970) Serum immunoglobulin and transferrin levels after childhood splenectomy.
Arch Dis Child 45:114-117.
Seehofer D, Rayes N, Schiller R, Stockmann M, Müller AR, Schirmeier A, Schaeper F, Tullius SG,
Bengmark S, Neuhaus P (2004) Probiotics partly reverse increased bacterial translocation after
simultaneous liver resections and colonic anastomosis in rats. J Surg Res 117: 262-271.
Shankar N, Lockatell CV, Baghdayan AS, Drachenberg C, Gilmore MS, Johnson DE (2001) Role of
Enterococcus faecalis surface protein Esp in the pathogenesis of ascending urinary tract
infection. Infect Immun 69, 4366–4372.
Shih-Ching K, Choudhry MA, Matsutani T, Schwacha MG, Rue LW, Bland KI, Chaudry IH (2004)
Splenectomy differentially influences immune responses in various tissue compartments of
the body. Cytokine 28: 101-108.
Weber, C. R. 121
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Silva DF, Mezêncio JMS, Vanetti MCD, Cecon PR, Santos ML (2009) Translocation of Klebsiella sp. in
mice fed an enteral diet containing prebiotics. Rev Nutr 22(2): 229-235.
Skinn AC, Vergnolle N, Cellars L, Sherman PM, MacNaughton WK (2007) Combined challenge of
mice with Citrobacter rodentium and ionizing radiation promotes bacterial translocation. Int J
Radiat Biol, 83: 375-38.
Slocum MM, Sittig KM, Specian RD, Deitch EA (1992) Absence of intestinal bile promotes bacterial
translocation. Ame Surg 58: 305–310.
Smith J, Urba W, Steis R, Janik J, Fenton B, Sharfman W, Conlon K, Sznol M, Creekmore S, Wells N,
Elwood L, Keller J, Hestdal K, Ewel C, Rossio J, Kopp W, Shimuzut M, Oppenheim J, Longo
D (1990) Interleukin-1 alpha: results of a phase I toxicity and immunomodulatory trial. Am
Soc Clinical Oncol 9: 717. 58
Spaeth G, Gottwald T, Specian RD, Mainous MR, Berg RD, Deitch EA (1994) Secretory
immunoglobulin A, intestinal mucin, and mucosal permeability in nutritionally induced
bacterial translocation in rats. Ann Surg 220: 798–808.
Stoll BJ, Hansen N, Fanaroff AA, Lemons JA (2004) Enterobacter sakazakii is a rare cause of neonatal
septicemia or meningitis in VLBW infants. J Pediatr 144, 821–823.
Strauss E, Cally WR (2003) Peritonite bacteriana espontânea. Rev Soc Br de Med Trop 36 (6): 711-
717.
Taylor JJ, Mohrs M, Pearce EJ (2006) Regulatory T cell responses develop in parallel to Th responses
and control the magnitude and phenotype of the Th effector population. J Immunol 176:5839–
5847
Townsend S, Barron JC, Loc-Carrillo C, Forsythe S (2007) The presence of endotoxin in powdered
infant formula milk and the influence of endotoxin and Enterobacter sakazakii on bacterial
translocation in the infant rat. F Microbiol 24: 67-74.
Viana IR, Sher A, Carvalho OS, Massara CL, Eloi-Santos SM, Pearce EJ, Colley DG, Gazzinelli G,
Correa-Oliveira R (1994) Interferon-gamma production by peripheral blood mononuclear
cells from residents of an area endemic for Schistosoma mansoni. Trans R Soc Trop Med Hyg,
88: 466-470.
Viana IR, Sher A, Carvalho OS, Massara CL, Eloi-Santos SM, Pearce EJ, Colley DG, Gazzinelli G,
Correa-Oliveira R (1994) Interferon-gamma production by peripheral blood mononuclear
cells from residents of an area endemic for Schistosoma mansoni. Trans R Soc Trop Med Hyg
88: 466–470.
Weber, C. R. 122
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Watanabe H, Numata K, Ito T, Takagi K, Matsukawa A (2004) Innate immune response in Th1- and
Th2-dominant mouse strains. Shock: 22:460-466.
Weighardt H. Holzmann B (2008) Role of toll-like receptor responses for sepsis pathogenesis.
Immunobiology 212: 715-722.
Weist R, Rath HC (2003) Bacterial translocation in the gut. Best Pract Res Clin Gastroenterol 17: 397-
425.
Wells CL (1990) Relationship between intestinal microecology and the translocation of intestinal
bacteria. Antonie van Leeuwenhoek 58: 87–93.
Wells CL, Erlandsen SL (1991) Localization of translocating Escherichia coli, Proteus mirabilis, and
Enterococcus faecalis within cecal and colonic tissues of monoassociated mice. Infect Immun.
59(12): 4693–4697
Wells CL, Jechorek RP, Erlandsen SL (1995). Inhibitory effect of bile on bacterial invasion of
enterocytes: possible mechanism for increased translocation associated with obstructive
jaundice. Crit Care Med 23: 301–307.
Williams ME, Montenegro S, Domingues AL, Wynn TA, Teixeira K, Mahanty S, Coutinho A, Sher A
(1994). Leukocytes of patients with Schistosoma mansoni respond witha Th2 pattern of cytokine
production to mitogen or egg antigens but with a Th0 pattern to worm antigens. J Infect Dis
170: 946–954.
Wilson MS, Mentink-Kane MM, Pesce JT, Ramalingam TR, Thompson R, Wynn TA (2007)
Immunopathology of schistosomiasis. Immunol Cell Biol 85:148-54.
Weber, C. R. 123
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
6.2 ARTIGO 2
Autor de correspondência:
Carlos Roberto Weber Sobrinho - Rua Rodrigues Ferreira, nº 45, Cidade
Universitária, CEP: 50810-020, Recife, PE, Brasil. carlosrws@gmail.com
Este trabalho foi financiado pela UFPE e C. R. Weber recebeu recursos do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Weber, C. R. 124
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Resumo
Introdução
Weber, C. R. 125
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Materiais e Métodos
Weber, C. R. 126
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Esplenectomizado Esplenectomizado
n=08 n=08
Sham Sham
n=08 n=08
A infecção foi confirmada pelo método Kato-Katz (Katz et al. 1972) 45 dias
após a exposição cercariana. O segundo grupo (GNI, n=24) não foi exposto as
cercárias e permaneceu sem infecção até o final do experimento.
Os dois grupos (GI e GNI) foram divididos em três subgrupos: E-
Eplenectomia total (n=8); S – Sham; Cirúrgia Controle (n=8); SP– Sem
procedimento (n=8).
Devido a fase crônica de a esquistossomose murina ser referenciada na
literatura por iniciar a partir da 12ª semana do contato com as cercárias, o tempo de
experimentação estabelecido no estudo foi de 14 semanas após infecção (Fallon,
2000; Pearce et al. 2002). O protocolo de estudos foi aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa Animal da Universidade Federal de Pernambuco.
Esplenectomia e Sham
Os procedimentos foram realizados em 16 indivíduos com 125 dias de
nascidos (GI – n=8; GNI – n=8) foram submetidos à laparotomia mediana, com
esplenectomia total convencional através de cirurgia aberta. Os camundongos
foram anestesiados com solução cloridrato de xilazina 2% (10 mg/Kg) e cloridrato
de cetamina 10% (115 mg/Kg). Após anestesia geral, foi realizada a tricotomia da
área da incisão e cada camundongo foi colocado em decúbito dorsal semilateral
Weber, C. R. 127
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 128
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 129
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Resultados
Weber, C. R. 130
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 131
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
14
12 12,4
10 10,9 11,0
Média do TNFα
10,6
10,2 10,2
0
GI
Infectados GNI
Não GI
Infectados GNI
Não GI
Infectados GNI
Não
infectados infectados infectados
SP
Sem procedimento E
Esplenectomizados EstresseScirúrgico
Weber, C. R. 132
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
50
45
40
39,9
35
Média do IL-12
35,3
30 33,3
25
25,1
20
21,3
19,4
15
10
0
Infectados
GI Não
GNI Infectados
GI Não
GNI Infectados
GI Não
GNI
infectados infectados infectados
SP
Sem procedimento E
Esplenectomizados EstresseS cirúrgico
Weber, C. R. 133
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
5,6
5 5,3 5,3 5,3 5,2 5,1
Média do GM-CSF
0
Infectados
GI Não
GNI Infectados
GI Não
GNI Infectados
GI Não
GNI
infectados infectados infectados
Sem procedimento
SP Esplenectomizados
E EstresseS cirúrgico
Discussão
Weber, C. R. 134
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 135
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Conclusões e perspectivas
Agradecimentos
Weber, C. R. 136
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Referências
1. Andrade ZA, Warren KS. Mild prolonged schistosomiasis in mice: alteration in host
response with time and the development of portal fibrosis. Trans R Soc Trop Med
Hyg. 1964;58:53-62.
2. Goes AM, Gazzinelli G, Rocha R, Katz N, Doughty BL. Granulomatous
hypersensitivity to Schistosoma mansoni egg antigens in human schistosomiasis. III.
In vitro granuloma modulation induced by immune complexes. Am J Trop Med
Hyg. 1991; 44:434-441.
3. Cheever AW, Finkelman FD, Caspar P, Heiny S, Macedonia JG, Sher A. Treatment
with anti-IL-2 antibodies reduces hepatic pathology and eosinophilia in Schistosoma
mansoni-infected mice while selectively inhibiting T cell IL-5 production. J
Immunol. 1992; 148:3244-3251.
4. Rezende SA, Gollob KJ, Correa-Oliveira R, Goes AM. Down modulation of MHC
surface molecules on B cells by suppressive immune complexes obtained from
chronic intestinal schistosomiasis patients. Immunol Lett. 1998; 62:67-76.
5. Pearce EJ, MacDonald AS. The immunobiology of schistosomiasis. Nat Rev
Immunol. 2002; 2:499 -511.
6. Pearce EJ. Priming of the immune response by schistosome eggs. Parasite Immunol
2005; 27:265–270.
7. Ferraz AAB, Santos Junior MA, Mathias CA, Magalhães M, Barcelar T, Ferraz
EM. Modelo de Peritonite Experimental em Camundongos Esquistossomoticos.
Acta Cir Bras. 1993; 8: 28-31.
8. Elias D, Akuffo H, Thors C, Pawlowski A, Britton S. Low dose chronic
Schistosoma mansoni infection increases susceptibility to Mycobacterium bovis
BCG infection in mice. Clin Exp Immunol. 2005; 139: 398-404.
9. Araújo FG, Coelho PMZ, Pereira LH, Pellegrino J. Schistosoma mansoni:
impairment of the cell mediated immune response in mice. Clin Exp Immunol.
1977; 28: 289-291.
10. Ferraz AA, Bacelar TS, Silveira MJ, Coelho ARB, Camara Neto RD, Araújo Jr. JC,
Ferraz EM. Surgical treatment of schistosomal portal hypertension. Int Surg.
2001;86:1-8.
11. Ferraz AAB, Lopes EPA, Barros FMR, Sette MJA, Arruda SMB, Ferraz EM.
Splenectomy plus left gastric vein ligature and devascularization of the great
curvature of the stomach in the treatment of hepatosplenic schistosomiasis.
Postoperative endoscopic sclerosis is necessary? Arq. Gastroenterol. 2001; 38, 84–
88.
12. Kelner S. Critical evaluation of schistosomiasis portal hypertension surgery. Mem.
Inst. Oswaldo Cruz. 1992; 87, 357–368.
13. Pereira G, Santos RP, Alexandre-Neto J, Azevedo AP, Carvalheira AE. Formas
graves da esquistossomose mansônica: dados de internação hospitalar em
Pernambuco. An Fac Med Univ Fed Pernambuco. 1993; 38, 12–18.
14. Llende M, Santiago-Delpin EA, Lavergne J. Immunobiological consequences of
splenectomy: a review. J Surg Res. 1986;40:85-94
15. Cheslyn-Curtis S, Aldridge MC, Biglin JE, Dye J, Chadwick SJ, Dudley HA. Effect
of splenectomy on gram-negative bacterial clearance in the presence and absence of
sepsis. Br J Surg 1988;75: 177-180.
16. Andersson R, Bengmark S. Influence of the splenectomy, partial splenectomy and
splenic artery ligation in E. coli sepsis in rats. Acta Chir Scand 1989;155:451e4.
Weber, C. R. 137
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
17. Hebert JC, O’Reilly M, Yuenger K, Shatney L, Yoder DW, Barry B. Augmentation
of alveolar macrophage phagocytic activity by granulocyte colony stimulating factor
and interleukin-1: influence of splenectomy. J Trauma 1994; 37:909-912.
18. McCarthy JE, Redmond PH, Duggan SM, Watson RW, Condron CM, O’Donnell
JR, et al. Characterization of the defects in murine peritoneal macrophage function
in the early postsplenectomy period. J Immunol 1995;155:387-396.
19. Baykal A, Aydin C, Hascelik G, Ayhan A, Korkmaz A, Sayek I. Experimental study
of the effects of splenectomy and partial splenectomy on bacterial translocation. J
Trauma 1999;46: 1096-1099.
20. O’Neal BJ, McDonald JC: The risk of sepsis in the asplenic adult. Ann Surg. 198l;
194:775-778.
21. Schwartz PE, Sterioff S, Mucha PE, Melton LJ 3rd, Offord KP. Postsplenectomy
sepsis and mortality in adults. JAMA. 1982; 248:2279-2281.
22. Cullingford GL, Watkins DN, Watts ADJ, Mallon DF. Severe late post-splenectomy
infection. Br J Surg. 1991; 78:716-721.
23. Drew PA, Kiroff GK, Ferrante A, Cohen RC. Alteration in immunoglobulin
synthesis by peripheral blood mononuclear cells from splenectomized patients with
and without splenic regrowth. J Immunol. 1984;132:191-196.
24. Eibl M. Immunological consequences of splenectomy. Prog Pediatr Surg.
1985;18:139-145.
25. Tanaka S, Kumashiro R, Tanikawa K. Role of the spleen in endotoxin-induced
hepatic injury in chronic alcohol-fed rats. Liver 1992;12:306-310.
26. Mizukami T, Yokoyama H, Okamura Y, Ohgo H, Fukud M, Kamegaya Y, Kato S,
Ishii H . Splenectomy attenuates superoxide anion release into the hepatic sinusoids
after lipopolysaccharide challenge. J Hepatol 1999;31:235-241.
27. Warren KS. The secret of the immunopathogenesis of schistosomiasis: In vivo
models. Immunological Reviews. 1982; 61: 189-213.
28. Cheever AW, Macedónia JG, Mosimann JE, Cheever EA. Kinetics of egg extraction
by Schistosoma mansoni and S. japonicum in mice infected with a single pair of
worms. Am J Trop Med Hyg. 1994; 50: 281-295
29. El Ridi R, Ozaki T, Inaba T, Ito M, Kamiya H. Schistosoma mansoni oviposition in
vitro reflects worm fecundity in vivo: individual-, parasite age-, and host-dependent
variations. Int J Parasitol. 1997; 27: 381-387.
30. Damian RT, Chapman RW. The fecundity of Schistosoma mansoni in baboons, with
evidence for a sex ratio effect. J Parasitol 1983; 69: 987-989.
31. Damian RT. Immunity in schistosomiasis: A holistic view. In Immunobiology of
parasites and parasitic infections. Contemporary Topics in Immunobiology. 1984;
12: 359- 420.
32. Bosshardt SC, Damian RT. Serum Factors from Infected Baboons Inhibit
Oviposition and Cause Unpairing of Schistosoma mansoni In vitro. J Parasitol,
1986; 72: 583-587.
33. Pearce EJ, MacDonald AS. The immunobiology of schistosomiasis. Nat Rev
Immunol. 2002; 2: 499 -511
34. Stadecker MJ; Flores-Villanueva PO The role of T cell anergy in the
immunomudulation in schistosomiasis. Parasitol Today 1992; 15: 571-4, 1992.
35. Falcão PL, Malaquias LC, Martins-Filho AO, Silveira AM, Passos VM, Prata A,
Gazzinelli G, Coffman RL, Correa-Oliveira R. Human Schistosomiasis mansoni: IL-
10 modulates the in vitro granuloma formation. Parasite Immunol. 1998; 20:447-
454.
Weber, C. R. 138
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
36. Auron PE. IL-1-2 The IL1B gene – a viable therapeutic target for the 21st century.
Cytokine 2010; 52: 9.
37. García-González MA, Aísa MAP, Strunk M, Benito R, Piazuelo E, Jiménez P,
Sopeña F, Lanas A. Relevance of IL-1 and TNF gene polymorphisms on interleukin-
1β and tumor necrosis factor-α gastric mucosal production. Hum Immunol. 2009:70:
935-945.
38. Fischer E, Marano MA, Barber AE, Hudson A, Lee K, Rock CS, Hawes AS,
Thompson RC, Hayes TJ. Comparison between effects of interleukin-1 alpha
administration and sublethal endotoxemia in primates. Am J Physiol 1992;261:
R442-R452.
39. Kang SC, Choudhry MA, Matsutani T, Schwacha MG, Rue LW, Bland KI, Chaudry
IH. Splenectomy differentially influences immune responses in various tissue
compartments of the body. Cytokine. 2004; 28: 101-108.
40. Durães FV, Carvalho NB, Melo TT, Oliveira SC, Fonseca C. IL-12 and TNF-γ
production by dendritic cells stimulated with Schistosoma mansoni schistosomula
tegument is TLR4- and MyD88-dependent. Imm Letters. 2009;125:72–77.
41. Kos FJ, Engleman EG. Immune regulation: a critical link between NK cells and
CTLs. Immunol Today. 1996; 17: 174-176.
42. Cheever AW, Hoffmann KF, Wynn TA. Immunopathology of schistosomiasis
mansoni in mice and men. Immunol Today. 2000; 21:465-466.
43. Numasaki M, Tomiok Y, Takahashi H, Sasaki H IL-17 and IL-17F modulate GM-
CSF production by lung microvascular endothelial cells stimulated with IL-1β
and/or TNF-α. Immunol Letters. 2004; 95: 175–184.
44. Garcia JBS, Issy AM, Sakata RK. Citocinas e anestesia. Rev Bras Anestesiol. 2002;
52: 86-100.
Weber, C. R. 139
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
7 - Conclusão
Weber, C. R. 140
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 141
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
8 – Perspectivas
Weber, C. R. 142
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
observações por um período maior que o do estudo (sete dias). Inúmeros estudos
imunológicos poderiam ser realizados visando investigar mediadores químicos das
respostas imunes envolvidos na translocação/sepse e suas demais causas como
depressão, desnutrição e esquistossomose. Alguns órgãos foram coletados dos
experimentos originais e conservados para posterior investigação de estresse
oxidativo, na tentativa de observar o efeito do procedimento cirúrgico sobre os
demais órgãos.
Assim, ainda que obtendo resultados com otimismo aquém do esperado, o
presente estudo caracterizou-se como inédito, como anteriormente mencionado,
tendo como principal contribuição a ampliação da base científica para novos
estudos e elaboração de novas teorias a respeito do tema.
Weber, C. R. 143
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Referências Bibliográficas
8. AKDIS C. A.; BLESKEN T.; AKDIS M.; ALKAN S. S.; WUTHRICH B.;
HEUSSER C. H.; BLASER K. Induction anddifferential regulation of bee
venom phospholipase A2-specific human IgE and IgG4antibodies in vitro
requires allergen-specific and nonspecific activation of T and B cells. JAllergy
Clin Immunol. Amsterdam. v. 99, n. 3, p. 345-53, 1997.
Weber, C. R. 144
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
12. ALVERDY, J.; HOLBROOK, C.; ROCHA, F.; SEIDEN, L.; LICHENG, R.;
MUSCH, M.; CHANG, E.; OHMAN, D.; SUH, S. Gut-derived sepsis occurs
when the right pathogen with the right virulence genes meets the right host:
evidence for in vivo virulence expression in Pseudomonas aeruginosa. Ann
Surg. Philadelphia. v. 232, n. 4, p. 480–489, 2000.
18. AOSHI, T.; ZINSELMEYER, B. H.; KONJUFCA, V.; LYNCH, J. N.; ZHANG,
X.; KOIDE, Y.; MILLER, M. J. Bacterial entry to the splenic white pulp
initiates antigen presentation to CD8+ T cells. Immunity. Cambridge. v. 29, n.
3, p. 476-486, 2008.
Weber, C. R. 145
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
22. ARAUJO M. I.; DE JESUS A. R.; BACELLAR O.; SABIN E.; PEARCE E.;
CARVALHO E. M. Evidence of a T helper type 2 activation in human
schistosomiasis. Eur J Immunol. Weinheim. v. 26, n. 6, p.1399-1403, 1996.
24. AURON, P. E. IL-1-2 The IL1B gene – a viable therapeutic target for the 21st
century. Cytokine. Amsterdam. v. 52, n. 1-2, p. 9, 2010.
25. BALAZS, M.; MARTIN, F.; ZHOU, T.; KEARNEY, J. Blood dendritic cells
interact with splenic marginal zone B cells to initiate T-independent
immune responses. Immunity. Amsterdam. v. 17, n. 3, p. 341-352, 2002.
29. BARBOSA C. S.; ARAÚJO, K. C.; ANTUNES, L.; FAVRE, T.; PIERI, O. S.
Spatial distribution of Schistosomiasis Foci on Itamaraca Island,
Pernambuco, Brazil. Mem Inst Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro. v. 99, suppl. 1, p.
79-83, 2004.
31. BAYKAL, A.; AYDIN, C.; HASCELIK, G.; AYHAN, A.; KORKMAZ, A.;
SAYEK, I. Experimental study of the effects of splenectomy and partial
splenectomy on bacterial translocation. J Trauma. Baltimore. v. 46, n. 6, p.
1096-1099, 1996.
Weber, C. R. 146
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
37. BESSLER, H.; BERGMAN, M.; SALMAN, H.; BEILIN, B.; DJALDETTI, M.
The relationship between partial splenectomy and peripheral leukocyte
count. J Surg Res. Philadelphia. v. 122, n. 1, p. 49-53, 2004.
Weber, C. R. 147
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
44. BLEICH, A.; HANSEN, A. K. Time to include the gut microbiota in the
hygienic stardardization of laboratory rodents. Comparative Immunol
Microbiol Infect Dis. Oxford. v. 35, n. 1, p. 81-92, 2012.
46. BOISSIER, J.; CHLICHLIA, K.; DIGON, Y.; RUPPEL, A.; MONE, H.
Preliminary study on sex-related inflammatory reactions in mice infected
with Schistosoma mansoni. Parasitol Res. Berlin. v. 91, n. 2, p. 144–150, 2003.
47. BOLOGNESI, M.; MERKEL, C.; SACERDOTI, D.; NAVA, V.; GATTA, A.
Role of spleen enlargement in cirrhosis with portal hypertension. Dig Liver
Dis. Roma. v. 34, n. 2, p. 144-150, 2002.
52. BRANDT, C. T.; RINO, M.; PITTA, M. G. R.; MUNIZ, J. S.; SILVEIRA, D. O.;
CASTRO, C. M. M. B. Avaliação das citocinas IL-10 e IL-13 como
mediadores na progressão da fibrose de Symmers em portadores de
esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica. Rev Col Bras Cir. Rio
de Janeiro. v. 37, n. 5., p. 333-337, 2010.
54. BRANDT, C. T.; MACIEL, D. T.; CANECA, O.; A. F.; CASTRO, C. M. M. B.;
ARAÚJO, L. B. Autotransplant of Spleen Tissue in Children with
Weber, C. R. 148
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
60. BUTTERWORTH A.; DUNNE D.; FULFORD A.; CAPRON M.; KHALIFE J.;
CAPRON A.; KOECH D.; OUMA J.; STURROCK R. Immunity in human
schistosomiasis mansoni: cross-reactive IgM and IgG2 anticarbohydrate
antibodies block the expression of immunity. Biochimie. Amsterdam. v. 70, n.
8, p. 1053-1063, 1988.
61. BYNUM, B. Discarded diagnoses: the spleen. The Lancet. London. v. 359, n.
9346, p. 1624, 2002.
Weber, C. R. 149
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
65. CAMUS D.; CARLIER Y.; CAPRON M.; BINA J.C.; FIGUEIREDO J.F.M.;
PRATA A.; CAPRON A. Immunological studies in human schistosomiasis.
Am J Trop Med Hyg. Baltimore. v.26, n. 2, p. 482-90, 1977.
68. CARVALHO E.M.; BACELLAR O.; BROWNELL C.; REGIS T.; COFFMAN
R.L.; REED S.G.; Restoration of IFN-gamma production and lymphocyte
proliferation in visceral leishmaniasis. J Immunol. Bethesda. v. 152, n. 12, p.
5949-5956, 1994.
69. CASEY, L. C.; BALK, R. A.; BONE, R. C. Plasma cytokine and endotoxin
levels correlate with survival in patients with the sepsis syndrome. An Intern
Med. Philadelphia. v. 119, n. 8, p. 771–778, 1993.
70. ÇELIK, A.; AYDEMIR, S.; ALKANAT, M.; HABIF, S.; KESKINOḠ LU, A.;
ERDENER, D. Hemorrhagic shock and bacterial translocation. J Appl Res.
Newtrown. v. 5, n. 1, p. 196-205, 2005.
Weber, C. R. 150
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
82. CHITSULO, L.; ENGELS, D.; MONTRESOR, A.; SAVIOLLI, L. The global
status of schistosomiasis and its control. Acta Tropical. Amsterdam. v. 77, n.
1, p. 41-51, 2000.
Weber, C. R. 151
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
87. COOPRE J.F. Resolving Lal Test interfereces. J Parent Sci Technol.
Philadelphia. v. 44, n. 1, p. 13-15, 1990.
89. COUTINHO E.; SILVA F.; BARROS A.; ARAÚJO R.; OLIVEIRA S.; LUNA
C.; BARBOSA JR. A.; ANDRADE Z. Repeated infections with Schistosoma
mansoni and liver fibrosis in undernourished mice. Acta Tropica. Amsterda.
v. 101, n. 1, p. 15-24, 2007.
Weber, C. R. 152
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
98. DE HOOG, G. S.; GUARRO, J.; GENE, J.; FIGUERAS M. J. Atlas of clinical
fungi. 2nd. ed. The Netherlands-Spain: CBS/Universitat Rovira I Virgili,
2000, 1126 p.
99. DE JESUS A. R.; SILVA, A.; SANTANA, L. B.; MAGALHAES, A.; DE JESUS,
A.A.; DE ALMEIDA, R. P.; REGO, M. A.; BURATTINI, M. N.; PEARCE, E. J.;
CARVALHO, E. M. Clinical and immunologic evaluation of 31 patients with
acute schistosomiasis mansoni. J Infect Dis. Chicago. v. 185, n. 1, p. 98-
105,2002.
102. DEITCH E.A. Multiple organ failure: pathophysiology and potencial future
therapy. Ann Surg. Bethesda. v.216, n. 2, p.117-34, 1996.
104. DEITCH, E. A.; SITTIG, K.; BERG, R.; SPECIAM, R. D. Obstructive jaundice
promotes bacterial translocation from the gut. Am J Surg. Belle Mead. v. 159,
n. 1, 79-84, 1990.
105. DEMEURE C.E.; RIHET P.; ABEL L.; OUTTARA M.; BOURGOIS A.;
DESSEIN A.J. Resistance to Schistosoma mansoni in humans: Influence of the
IgE/IgG4 balance and IgG2 in immunity to reinfection after chemotherapy. J
Infect Dis. Oxford. v. 168, n. 4, p.1000-1008, 1993.
Weber, C. R. 153
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
114. DOWNING I.; KOCH C.; KILPATRICK C. DAVID. Immature dentritic cells
possess a sugar-sensituve receptor for human mannan-binding lectin.
Immunology. Bethesda. v.109, n. 3, p. 360-64, 2003.
Weber, C. R. 154
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
125. EL RIDI, R.; OZAKI, T.; INABA, T.; ITO, M.; KAMIYA, H. Schistosoma
mansoni oviposition in vitro reflects worm fecundity in vivo: individual-,
parasite age-, and host-dependent variations. Int J Parasitol. Amsterdam. v.
27, n. 4, p. 381-387, 1997.
126. EL RIDI, R.; SALEM, R.; WAGIH, A.; MAHANA, N.; EL DEMELLAWY, M.;
TALLIMA, H. Influence of interleukin-2 and interferon-gamma in murine
schistosomiasis. Cytokine. Amsterdam. v. 33, n. 5, p. 281-288, 2006.
128. ELEDER, C.; BLATTEIS, C. M. The role of the spleen in the febrile response
induced by endotoxin in guinea pigs. J Thermal Biol. Amsterdam. v. 31, n. 1-
2, p. 220-228, 2006.
129. ELIAS, D.; AKUFFO, H.; THORS, C.; PAWLOWSKI, A.; BRITTON, S. Low
dose chronic Schistosoma mansoni infection increases susceptibility to
Mycobacterium bovis BCG infection in mice. Clin Exp Immunol. Bethesda. v.
139, n. 3, p. 398-404, 2005.
130. ELLIOTT, D. E.; SETIAWAN, T.; METWALI, A.; BLUM, A.; URBAN JR, J.
F.; WEINSTOCK, J. V. Heligmosomoides polygyrus inhibits established colitis
in IL-10-deficient mice. Eur J Immunol. Weinhein. v. 34, n. 10, p. 2690–2698,
2004.
Weber, C. R. 155
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
134. ENGELS D.; CHITSULO L.; MONTRESOR A.; SAVIOLI L. The global
epidemiological situation of schistosomiasis and new approaches to control
and research. Acta Tropica. Amsterdam. v. 82, n. 3, p. 139-146, 2002.
140. FAVRE, T. C.; PIERIL, O. S.; BATBOSA, C. S.; BECK, L. Avaliação das ações
de controle da esquistossomose implementadas entre 1977 e 1996 na área
Weber, C. R. 156
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
endêmica de Pernambuco, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop. São Paulo. v. 34, n.
6, p. 569-576, 2001.
149. FINFER, S.; BELLOMO, R.; LIPMAN, J.; FRENCH, C.; DOBB, G.;
MYBURGH, J. Adult-population incidence of severe sepsis in Australian and
New Zealand intensive care units. Intensive Care Med. Berlin. v. 30, n. 4, p.
589–596, 2004.
Weber, C. R. 157
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
153. FISCHER, E.; MARANO, M. A.; BARBER, A. E.; HUDSON, A.; LEE, K.;
ROCK, C. S.; HAWES, A. S.; THOMPSON, R. C.; HAYES, T. J. Comparison
between effects of interleukin-1 alpha administration and sublethal
endotoxemia in primates. Am J Physiol. Bethesda. v. 261, n. 6, p. R442-R452,
1992. (suplemento)
Weber, C. R. 158
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
surgery and its effect on pro- and anti-inflammatory mediators. J Surg Res.
Bethesda. v. 136, n. 2, p. 266-272, 2006.
160. FRIEDMAN, J. F.; MITAL, P.; KANZARIA, H. K.; OLDS, G. R.; KURTIS, J.
D. Schistosomiasis and pregnancy. Trends Parasitol. Oxford. v. 23, n. 4, p.
159–164, 2007.
161. GABE, S. M. Gut barrier function and bacterial translocation in humans. Clin
Nut. Amsterdam. v. 20, n. 1, p. 107-112, 2001 (suplemento)
163. GARCIA, J. B. S.; ISSY, A. M.; SAKATA, R. K. Citocinas e anestesia. Rev Bras
Anestesiol. São Paulo. v. 52, n. 1, p. 86-100, 2002.
165. GASCAN, H.; GAUCHAT, J. F.; AVERSA, G.; VAN VLASSELAER, P.; DE
VRIES, J. E. Anti-CD40 monoclonalantibodies or CD4+ T cell clones and IL-4
induce IgG4 and IgE switching in purified humanB cells via different
signaling pathways. J Immunol. Bethesda. v. 147, n.1, p.8-13, 1991.
166. GATT, M.; REDDY, B. S.; MACFIE, J. Bacterial translocation in the critically
ill - evidence and methods of prevention. Aliment Pharmacol Therap. Oxford.
v.25, n. 7, p.741-757, 2007.
168. GEIJTENBEEK, T. B.; GROOT, P. C.; NOLTE, M. A.; VAN VLIET, S. J.;
GANGARAM-PANDAY, S. T.; VAN DUIJNHOVEN, G. C.; KRAAL, G.;
VAN OOSTERHOUT, A. J.; VAN KOOYK, Y. Marginal zone macrophages
express a murine homologue of DC-SIGN that captures blood-borne
antigens in vivo. Blood. New York. v. 100, n. 8, p. 2908-2916, 2002.
169. GENCAY, C.; KILICOGLU, S. S.; KISMET, K.; KILICOGLU, B.; EREL, S.;
MURATOGLU, S.; SUNAY, A. E.; ERDEMIL, E.; AKKUS, M. A. Effect of
honey on bacterial translocation and intestinal morphology in obstructive
jaundice. World J Gastroenterol; v.14: p. 3410-3415, 2008.
Weber, C. R. 159
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
170. GJERTSSON, I.; NITSCHKE, L.; TARKOWSKI, A. The role of B cell CD22
expression in Staphylococcus aureus arthritis and sepsis. Microbe Infect. Paris.
v. 6, n. 4, p. 377-382, 2004.
171. GOES, A. M.; GAZZINELLI, G.; ROCHA, R.; KATZ, N.; DOUGHTY, B. L.
Granulomatous hypersensitivity to Schistosoma mansoni egg antigens in
human schistosomiasis. III. In vitro granuloma modulation induced by
immune complexes. Am J Trop Med Hyg. Baltimore. v. 44, n. 4, p. 434-441,
1991.
172. GOLDIE, A. S.; FEARON, K. C.; ROSS, J. A.; BARCLAY, G. R.; JACKSON, R.
E.; GRANT, I. S.; RAMSAY, G.; BLYTH, A. S.; HOWIE, J. C. Natural cytokine
antagonist and endogenous antiendotoxin core antibodies in sepsis
syndrome. The Sepsis Intervention Group. JAMA. Chicago. v. 274, n. 2, p.
172–177, 1995.
173. GOSEMAN, J. H.; VAN GRIENSVEN, M.; BARKHAUSEN, T.; KOBBE, P.;
THOBE, B. M.; HAASPER, C.; PAPE, H. C.; KRETTEK, C.; HILDEBRAND,
F.; FRINK, M. TLR4 influences the humoral and cellular immune response
during polymicrobial sepsis. Injury. Amsterdam. v. 41, n. 10, p. 1060-1067,
2010.
176. GROUX, H.; BIGLER, M.; DE VRIES, J.E. e RONCAROO, M.G. Interleukin
10 induces a long-term antigen-specific anergic state in human CD4+ T cells.
J Exp Med. New York. v. 184, n. 1, p. 19-29, 1996.
177. GRZYCH J.M.; PEARCE E.; CHEEVER A.; CAULADA Z.A.; CASPAR P.;
HEINY S. et al. Egg deposition is the major stimulus for the production of
Th2 cytokines in murine schistosomiasis mansoni. J Immunol. Bethesda. v.
146, n. 7, p. 1322-1327, 1991.
178. GUARNIER, C.; RUNYON, B. A.; YOUNG, S.; HECK, M.; SHEIKH, M. Y.
Intestinal bacterial overgorowth and bacterial translocation with ascites
cirrhotic rats. J Hepatol. Amsterdam. v. 26, n. 6, p. 1372-1378, 1997.
Weber, C. R. 160
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
181. HALEY, P. J. Species diferences in the structure and function of the immune
system. Toxicology. Amsterdam. v. 188, n. 1, p. 49-71, 2003.
184. HEBERT, J. C.; O’REILLY, M.; YUENGER, K.; SHATNEY, L.; YODER, D. W.;
BARRY, B. Augmentation of alveolar macrophage phagocytic activity by
granulocyte colony stimulating factor and interleukin-1: influence of
splenectomy. J Trauma. Baltimore. v. 37, n. 6, p. 909-912, 1994.
186. HESS, J. F.; HEY, P. J.; CHEN, T. B.; O’BRIEN, J.; OMALLEY, S. S.;
PETTIBONE, D. J; CHANG, R. S. L. Molecular cloning and pharmacological
characterization of the canine B1 and B2 bradykinin receptors. Biol Chem.
Berlin. v. 382, n. 1, p.123-129, 2001.
Weber, C. R. 161
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
191. HOTEZ, P. J.; BRINDLEY, P. J.; BETHONY, J. M.; KING, C. H.; PEARCE, E.
J.; JACOBSON, J. Helminth infections: the great neglected tropical diseases. J
Clin Invest. New Haven. v. 118, n. 4, p. 1311-1321, 2008.
193. ISKANDER R.; DAS P.K.; AALBERSE R.C. IgG4 antibodies in Egyptian
patients with schistosomiasis. Int Archs Allergy Apply Immunol. Basel. v. 66, n.
2, p. 200-207, 1981.
198. JEHN, C-H.; COX, M.A.; HIPKIN, W.; LU, T.; PUGLIESE-SIVO, C.;
GONSIOREK, W.; CHOU, C-C.; NARULA, S.K.; ZAVODNY, P.J. Human B
cell-attracting chemokine 1 (BCA-1; CXCL13) is an agonist for the human
CXCR3 receptor. Cytokine. San Diego. v. 15, n. 3, p. 113-121, 2001.
Weber, C. R. 162
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
202. JOSEPH, M.; AURIAULT, C.; CAPRON, A.; VORNG, H.; VIENS, P. A new
function for platelets: IgE-dependent killing of schistosomes. Nature.
London. v. 303, n. 5920, p. 810-5, 1983.
205. KANG, Y. S.; YAMAZAKI, S.; IYODA, T.; PACK, M.; BRUENING, S. A.;
KIM, J. Y.; TAKAHARA, K.; INABA, K.; STEINMAN, R. M.; PARK, C. G.
SIGN- R1, a novel C-type lectin expressed by marginal zone macrophages
in spleen, mediates uptake of the polysaccharide dextran. Int Immunol.
Oxford. v. 15, n. 2, p. 177-186, 2003.
212. KATZ, N.; CHAVES, A.; PELLEGRINO, J. A simple device for quantitative
stool thick smear technique in Schistosomiasis mansoni. Rev Inst Med Trop São
Paulo. São Paulo. v. 14, n. 6, p.397–400, 1972.
Weber, C. R. 163
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
217. KING, C. L.; HAKINI, J.; MOHAMED, T. S.; MEDHAT, A. IL-12 regulation
of parasite antigen-driven IgE production in human helminth infections. J
Immunol. Baltimore. v. 155, n. 1, p. 454-61, 1995.
219. KING, C. L.; XIAN-LI J.; JUNE, C. H.; ABE, R.; LEE, K. P. cd28-deficient mice
generate an impaired Th2 response to Schsistosoma Mansoni infection. Eur J
Immunol. Weinhein. v. 26, n, 10, p. 2448-2455, 1996.
Weber, C. R. 164
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
227. KOZAR, R. A.; SCHULTZ, S. G.; BICK, R. J.; POINDEXTER, B. J.; ROLAND
DESOIGNIE, R.; MOORE, F. A. Enteral glutamine but not alanine
maintains small bowel barrier function after ischemia/reperfusion injury in
rats. Shock. Augusta. v. 21, n. 5, p. 433–37, 2004a.
228. KOZAR, R. A.; VERNER-COLE, E.; SCHULTZ, S. G. SATO, N.; BICK, R. J.;
DESOIGNIE, R.; POINDEXTER, B. J.; MOORE, F. A. The immune-
enhancing enteral agents arginine and glutamine differentially modulate
gut barrier function following mesenteric ischemia/reperfusion. J Trauma.
Baltimore. v. 57, n. 6, p. 1150–1156, 2004b.
Weber, C. R. 165
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
235. LEE, C. G., HOMER, R. J.; ZHUA, Z.; LANONEA, S.; WANGA, X.;
KOTELIANSKYD, V.; SHIPLEYE, J. M.; GOTWALSD, P.; NOBLEA, P.;
CHENA, Q.; SENIORE, R. M.; JACK, A. Eliasa Interleukin-13 induces tissue
fibrosis by selectively stimulating and activating transforming growth
factor-β1. J. Exp. Med. New York. v. 194, n. 6, p. 809–821, 2001.
238. LESURTEL, M.; GRAF, R.; ALEIL, B.; WALTHER, D. J.; TIAN, J.; JOCHUM,
W.; GACHET, C.; BADER, M.; CLAVIEN, P. A. Plaletet-derived serotonin
mediates liver regeneration. Science. London. v. 312, n. 5770, p. 104-107, 2006.
Weber, C. R. 166
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
243. LIU, D. L.; XIA, S.; XU, W.; YE, Q.; GAO, Y.; QIAN, J. Anatomy of
vasculature of 850 spleen specimens and its application in partial
splenectomy. Surgery. St. Louis. v. 119, n. 1, p. 27-33, 1996.
246. LOCMIK, Z.; LÄMMERMANN, T.; SIXT, M.; CARDELL, S.; HALLMANN,
R.; L. The extracellular matrix of the spleen as a potential organizer of
immune cell compartments. Semin Immunol. Philadelphia. v. 20, n. 1, p. 4-13,
2008.
252. MacFIE, J.; REDDY, B. S.; GATT, M.; JAIN, P. K.; SOWDI, R.; MITCHELL,
C. J. Bacterial translocation studied in 927 patients over 13 years. Br. J. Surg.
Bristol. v. 93, n. 1, p. 87-93, 2006.
253. MAES, M.; KUBERA, M.; LEUNIS, J. C.; BERK, M. Increased IgA and IgM
responses against gut commensals in chronic depression: Further evidence
for increased bacterial translocation or leaky gut. J Affect Disord. Artigo no
prelo, 2012.
Weber, C. R. 167
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
264. MARTIN, F.; KEARNEY, J. F. Marginal zone B cells. Nat Rev Immunol.
Amsterdam. v. 2, n. 5, p. 323-335, 2002.
Weber, C. R. 168
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
266. MATHEW, R. C.; BOROS, D.L. Anti-L3T4 antibody formation and abrogates
antigen-induced interleukin-infection. Infect Immun. Bethesda. v. 54, n. 3, p.
820-826, 1986.
267. MATTOS, A. A.; CORAL, G. P.; MENTI, E.; VALIATTI, F. B.; KRAMER, C.
Infecção bacteriana no paciente cirrótico. Arq Gastroenterol. São Paulo. v. 40,
n. 1, p. 11-15, 2003.
271. McNEE, J. W. The spleen: its structure, functions, and diseases. The Lancet.
London. v. 218, n, 5644, p. 951-957, 1931.
273. MEBIUS, R. E.; KRAAL, G. Structure and function of the spleen. Nat Rev
Immunol. London. v. 5, n. 8, p. 606-616. 2005.
Weber, C. R. 169
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
278. MIZUKAMI, T.; YOKOYAMA, H.; OKAMURA, Y.; OHGO, H.; FUKUD, M.;
KAMEGAYA, Y.; KATO, S.; ISHII, H. Splenectomy attenuates superoxide
anion release into the hepatic sinusoids after lipopolysaccharide challenge. J
Hepatol. Amsterdam. v. 31, n. 2, p. 235-241, 1999.
279. MODOLELL, M., CORRALIZA, I. M., LINK, F., SOLER, G.; EICHMANN, K.
Reciprocal regulation of the nitric oxide synthase/arginase balance in mouse
bone-marrow-derived macrophages by TH1 and TH2 cytokines. Eur J
Immunol. Weinhein. 25, n. 4, p. 1101–1104, 1995.
Weber, C. R. 170
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
288. MWATHA, J. K.; KIMANI, G.; KAMAU, T.; MBUGUA, G. G.; OUMA, J. H.;
MUMO, J.; FULFORD, A. J.; JONES BUTTERWORTH, A. E.; ROBERTS, M.
B.; DUNNE, D.W. High levels of TNF, soluble TNF receptors, soluble ICAM-
1, and IFN-gamma, but low levels of IL-5, are associated with hepatosplenic
disease in human schistosomiasis mansoni. J Immunol. Baltimore. v. 160, n. 4,
1992-9, 1998.
292. NETH, O.; JACK, L. D.; DODDS, W. A.; HOLZEL, H.; KLEIN, J. N.;
TURNER, W. M. Mannose-binding lectin binds to a range of clinically
relevant microorganisms and promotes complement deposition. Infect
Immunity. Bethesda. v. 68, n. 2, p. 688-693, 2000.
293. NETTELBLADT, C. G.; KATOULI, M.; VOLPE, A.; BARK, T.; MURATOV,
V.; SVENBERG, T.; MÖLLBY, R.; LJUNGGVIST, O. Increases the number of
coliform bacteria in the caecum and induces bacterial adherence to caecal
epithelium in rats. Europ J Surg. Stockholm. v. 163, n. 2, p. 135-142, 1997.
295. NGO, V. N.; KORNER, H.; GUNN, M. D.; SCHMIDT, K. N.; RIMINTON, S.;
COOPER, M. D.; BROWNING, J. L.; SEDWICK, J. D.; CYSTER, J. G.
Lymphotoxin α/β and Tumor Necrosis Factor are required for stromal cell
Weber, C. R. 171
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
299. NUMASAKI, M.; TOMIOKA, Y.; TAKAHASHI, H.; SASAKI, H. IL-17 and
IL-17F modulate GM-CSF production by lung microvascular endothelial
cells stimulated with IL-1β and/or TNF-α. Immunol Lett. Amsterdam. 2004;
95, n. 2, p. 175–184, 2004.
300. O’BOYLE, C. J.; MacFIE, J.; MITCHELL, C. J.; JOHNSTONE, D.; SAGAR, P.
M.; SEDMAN, P. C. Microbiology of bacterial translocation in humans. Gut.
London. v. 42, n. 1, p. 29–35, 1998.
301. O’HARA, A. M.; SHANAHAN, F. The gut as a forgotten organ. EMBO Rep.
Oxford. v. 7, n. 7, p. 688-692, 2006.
302. O’NEAL, B. J.; McDONALD, J. C. The risk of sepsis in the asplenic adult.
Ann Surg. Philadelphia. v. 194, n. 6, p. 775-778, 1981.
Weber, C. R. 172
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
306. OLIVEIRA FRAGA, L. A.; TORRERO, M. N.; TOCHEVA, A. S.; MITRE, E.;
DAVIES, S. J. Induction of type 2 responses by schistosome worms during
prepatent infection. J Infect Dis. Chicago. v. 201, n. 3, p. 464-472, 2010.
308. PAPE, K. A.; KOUSKOFF, V.; NEMAZEE, D.; TANG, H. L.; CYSTER, J. G.;
TZE, L. E.; HIPPEN, K. L.; BEHRENS, T. W.; JENKINS, M. K. Visualization
of the genesis and fate of isotype-switched B cells during a primary
immune response. J Exp Med. New York. v. 197, n. 12, p. 1677-1687, 2003.
309. PARRA J.C.; GAZZINELLI G.; GOES A.M.; MOYES; R.B.; ROCHA R.;
COLLEY D.G.; DOUGHTY B.L. Granulomatous hypersensitivity to
Schistosoma mansoni egg antigens in human schistosomiasis. II. In vitro
granuloma modulation induced by polyclonal idiotypic antibodies. J
Immunol. Baltimore. v. 147, n. 11, p. 3949-3954, 1991.
313. PEARCE, E. J.; CASPAR, P.; GRZYCH, J. M.; LEWIS, F. A.; SHER, A.
Downregulation of Th1 cytokine production accompanies induction of Th2
responses by a parasitic helminth, Schistosoma mansoni. J Exp Med. New York.
v. 173, n. 1, p.159-166, 1991.
314. PEARCE, E. J.; KANE, C. M.; SUN, J.; TAYLOR, J. J.; McKEE, A. S.; CERVI,
L. Th2 response polarization during infection with the helminth parasite
Schistosoma mansoni. Immunol Rev. Copenhagen. v. 201, p. 117-126, 2004.
Weber, C. R. 173
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
biomedicinabh/TeseEditada.pdf+Schistosomiasis+Immune+Response:+Just
+A+Little+Is+Enough%22ehl=pt-
BRegl=brepid=blesrcid=ADGEESi8ZMGBrwggrMWn0K892CrY6fovb0gBJO
796fIRSuCovWDFPAjbjQHUFy6oxgza01YYuM4HYEzd7EzvlevE1dvjTgStL4
9XVpc4s8kkxa3uxurOBhWkYICg02CLE6jLweq_CJ1_esig=AHIEtbTxiOz15r
HUbYaaVIF0id2284TF7g>. Acesso em 31 dez 2011.
320. PETROIANU, A. O baço. 1ª ed. São Paulo: CLR Balieiro, 2003, 436p.
325. PRICE, M. F.; WILKINSON, I. D.; GENTRY, I. O. Plate method for detection
of phospholipase activity in Candida albicans. Sabouraudia. Edingburg. v. 20,
n. 1, p. 15-20, 1982.
Weber, C. R. 174
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
327. RAIA, S.; SILVA, L. C.; GAYOTTO, L. C.; FORSTER, S. C.; FUKUSHIMA, J.;
STRAUSS, E. Portal hypertension in schistosomiasis: a long term follow-up
of a randomized trial comparing three types of surgery. Hepatology. v. 20, n.
2, p. 398–403, 1994.
329. REDDY, B. S.; GATT, M.; SOWDI, R.; MacFIE, J. Surgical manipulation of
the large intestine increases bacterial translocation in patients undergoing
elective colorectal surgery. Colorectal Dis. Oxford. v. 8, n. 7, p. 596–600, 2006.
331. REDL, H.; SCHLAG, G.; CESKA, M.; DAVIES, J.; BUURMAN, W. A.
Interleukin-8 release in baboon septicemia is partially dependent on tumour
necrosis factor. J Infect Dis. Oxford. v. 167, n. 6, p. 1464–1466, 1993.
332. REIF, K.; EKLAND, E. H.; OHL, L.; NAKANO, H.; LIPP, M.; FORSTER, R.;
CYSTER, J. G. Balanced responsiveness to chemoattractants from adjacent
zones determines B-cell position. Nature. London. v. 416, n. 6876, p. 94-99,
2002.
333. REIMAN, R. M.; THOMPSON, R. W.; FENG, C. G.; HARI, D.; KNIGHT, R.;
CHEEVER, A. W.; ROSENBERG, H. F.; WYNN, T. A. Interleukin-5 (IL-5)
augments the progression of liver fibrosis by regulating IL-13 activity. Infect
Immun. Bethesda. v. 74, n. 3, p. 1471-1479, 2006.
334. REN, Y-S.; QIAN, N-S.; TANG, Y.; LIAO, Y-H.; LIU, W-H.; RAUT, V.; TAO,
K-S.; DOU, K-F. Beneficial effects of splenectomy on liver regeneration in a
rat model of massive hepatectomy. Hepatobiliary Pancreat Dis Int.
Qingchunru. v. 11, n. 1, p. 60-65, 2012.
337. REYNOLDS, J. V.; MRCHAN, P.; LEONARD, N.; GOUGH, D. B.; CLARKE,
P.; KEANE, F. B. V.; TANNER, W. A. High-dose interleukin 2 promotes
Weber, C. R. 175
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
bacterial translocation from the gut. Brit J Cancer. London. v. 72, n. 3, p. 634-
636, 1995.
341. RIHET P.; DEMEURE C.E.; DESSEIN A.J.; BOURGOIS A. Strong serum
inhibition of specific IgE correlated to competing IgG4, revealed by a new
methodology in subjects from a S. mansoni endemic area. Eur J Immunol.
Weinheim. v. 22, n. 8, p.2063-70, 1992.
342. RIHET, P.; DEMEURE, C. E.; BOURGOIS, A.; PRATA, A.; DESSEIN, A. J.
Evidence for an association between human resistance to Schistosoma
mansoni and high anti-larval IgE levels. Eur J Immunol. Weinheim. v. 21, n.
11, p. 2679-2689, 1991.
344. ROGERO, M. M.; TIRAPEGUI, J.; PEDROSA, R. G.; PIRES, I. S. O.; CASTRO,
I. A. Plasma and tissue glutamine response to acute and chronic
supplementation with L-glutamine and L-alanyl-L-glutamine in rats.
Nutrition Res. Amsterdam. v. 24, n. 4, p. 261-270, 2004.
346. ROMOND, M-B.; COLAVIZZA, M.; MULLIÉ, C.; KALACH, N.; KREMP, O.;
MIELCAREK, C.; IZARD, D. Does the intestinal bifdobacterial colonization
affect bacterial translocation? Anaerobe. Amsterdam. v. 14, n. 1, p. 43-48,
2008.
Weber, C. R. 176
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
348. ROSNER, F. Medicin in the Bible and the Talmud: selection from classical
Jewish sorces. 1st ed. Hoboken: KTAV Plubish House, 1995, p. 102-106.
351. RUDLES, C.; LIN, D.H. Nutrition and the immune system of the gut.
Nutrition. Burbank. v. 14, n. 7-8, p. 573-579, 1998.
353. SAITO, H.; YOKOI, Y.; WATANABE, S.; TAJIMA, J.; KURODA, H.;
NAMIHISA, T. Reticular meshwork of the spleen in rats studied by electron
microscopy. Am J Anat. Philadelphia. v. 181, n. 3, p. 235-252, 1988.
357. ______. The role of chemokine receptors in primary, effector, and memory
immune responses. Annu Rev Immunol. Palo Alto. v. 18, p. 593-620, 2000.
359. SAMARASINGHE, R.; TAILOR, P.; TAMURA, T.; KAISHO, T.; AKIRA, S.;
OZATO, S. Induction of an anti-inflamatory cytokine, IL-10, in dendritic
cells after toll-like receptor signalling. J Interferon Cytokine Res. New York. 26,
n. 12, p. 893-900, 2006.
Weber, C. R. 177
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
361. SANO, T.; AJIKI, T.; TAKEYAMA, Y.; KURODA, Y. Internal biliary
drainage improves decreased nember of gut mucosal T lymphocytes and
MAdCAM-1 expression in jaundiced rats. Surgery. St. Louis. v. 136, n. 3, p.
693–699, 2004.
364. SCHIERACK, P.; WALK, N.; REITER, K.; WEYRAUCH, K. D.; WIELER, L.
H. Composition of intestinal Enterobacteriaceae populations of healthy
domestic pigs. Microbiology. Reading. v. 153, n. 11, p. 3330-3337, 2007.
368. SCHWARTZ, P. E.; STERIOFF, S.; MUCH, P.; MELTON III, L. J.; OFFORD,
K. P. Postsplenectomy sepsis and mortality in adults. JAMA. Chicago. v. 248,
n. 18, p. 2279-2283, 1982.
369. SEEHOFER, D.; RAYES, N.; SCHILLER, R.; STOCKMANN, M.; MÜLLER,
A. R.; SCHIRMEIER, A.; SCHAEPER, F.; TULLIUS, S. G.; BENGMARK, S.;
NEUHAUS, P. Probiotics partly reverse increased bacterial translocation
after simultaneous liver resections and colonic anastomosis in rats. J Surg
Res. Philadelphia. V. 117, n. 2, p. 262-271, 2004.
Weber, C. R. 178
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
372. SHER A.; COFFMAN R.L.; HIENY S.; SCOTT P.; CHEEVER A.W.
Interleukin 5 is required for the blood and tissue eosinophilia but not
granuloma formation induced by infection with Schistosoma mansoni. Proc
Natl Acad Sci USA. Washington. v. 87, n. 1, p. 61-65, 1990.
Weber, C. R. 179
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
380. SINGH, R.; BULLARD, J.; KALRA, M.; ASSEFA, S.; KAKUL, A. K.;
VONFELDT, K.; STROM, S. C.; CONRADA, R. S.; SHARP, H. L.; KAUL, R.
Status of bacterial colonization, Toll-like receptor expression and nuclear
factor-kappa B activation in normal and diseased human livers. Clin
Immunol. Amstrerdam. v. 138, n. 1, p. 41-49, 2011.
383. SMITH, J.; , URBA, W.; STEIS, R.; JANIK, J.; FENTON, B.; SHARFMAN, W.;
CONLON, K.; SZNOL, M.; CREEKMORE, S.; WELLS, N.; ELWOOD, L.;
KELLER, J.; HESTDAL, K.; EWEL, C.; ROSSIO, J.; KOPP, W.; SHIMUZUT,
M.; OPPENHEIM, J.; LONGO, D. Interleukin-1 alpha: results of a phase I
toxicity and immunomodulatory trial. Am Soc Clinical Oncol. Chicago. v. 9, p.
717-758, 1990.
388. SPAETH, G.; SPECIAN, R.D.; BERG, R.D.; DEITCH, E.A. Splenectomy
influences endotoxin-induced bacterial translocation. J Trauma. Baltimore. v.
30, n. 10, p. 1267-72, 1990.
Weber, C. R. 180
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
391. STANDEN, D. The effect of temperature light and salinity upon the
hatching of the ova of Schistosoma mansoni. Trans. R. Soc. Trop. Med. Hyg.
London. v.45, n. 2, p.225-224, 1952.
397. STRAUSS, E.; CALLY, W. R. Peritonite bacteriana espontânea. Rev Soc Bras
Med Trop. Uberaba. v. 36, n.6, p.711-717, 2003.
Weber, C. R. 181
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
404. TEIXEIRA, R.; COELHO, P. M. Z.; ANJOS, J. M.; FILHO, G. B.; JÚNIOR, G.
M. A.; SERUFO, J.C.; LAMBERTUCCI, J. R. Abscesso piogênico do fígado
associado à esquistossomose mansônica experimental: I. A importância do
ovo de S. mansoni na gênese do abscesso. Rev Soc Bras Med Trop. Uberaba. v.
28, n. 1, p. 106, 1995. (suplemento)
410. TOWNSEND, R.; READ, C.R.; TURNER, W. M.; KLEIN, J. N.; JACK, L. D.
Differential recognition of obligate anaerobic bacteria by human mannose-
binding lectin. Clin Exp Immunol. Oxford. v. 124, n. 2, p. 223-228, 2001.
Weber, C. R. 182
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
412. TRACY, E. T.; HAAS, K. M.; GENTRY, T.; DANKO, M.; ROBERTS, J. L.;
KURTZBERG, J.; RICE, H. E. Partial splenectomy preserves immunoglobulin
M memory B cells in mice. J Ped Surg. Philadelphia. v. 46, n. 9, p. 1706-1710,
2011.
419. VAN DEN BROECK, W.; DERORE, A.; SIMOENS, P. Anatomy and
nomenclature of murine lymph nodes: descriptive study and nomenclatory
standardization in BALB/cAnNCrl mice. J Immunol Method. Amsterdam. v.
312, n. 1, p. 12-19, 2006.
420. VAN DEN EERTWEGH, A. J.; LAMAN, J. D.; NOELLE, R. J.; BOERSMA,
W. J.; CLAASSEN, E. In vivo T-B cell interactions and cytokine-production
in the spleen. Semin Immunol. Philadelphia. v. 6, n. 5, p. 327-36. 1994.
421. VAN DER LAAN, L. J. W.; KANGAS, M.; DÖPP, E. A.; BROUG-HOLUB, E.;
ELOMMA, O.; TRYGGVASON, K.; KRAAL, G. Macrophage scavenger
receptor MARCO: in vitro and in vivo regulation and involvement in the anti-
bacterial host defense. Immunol Let. Amsterdam. v. 57, n. 1-3, p. 203-208,
1997.
Weber, C. R. 183
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
425. VIANA, I. R.; SHER, A.; CARVALHO, O. S.; MASSARA, C. L.; ELOI-
SANTOS, S. M.; PEARCE, E. J.; COLLEY, D. G.; GAZZINELLI, G.;
CORREA-OLIVEIRA, R. Interferon-gamma production by peripheral blood
mononuclear cells from residents of an area endemic for Schistosoma mansoni.
Trans R Soc Trop Med Hyg. London. v. 88, n. 4, p. 466-470, 1994.
426. WAAL-MALEFTY, R.; ABRAMS, J.; BENNETT, B.; FIGDOR, C. G.; DE-
VRIES, J. E. Interleukine 10 (IL 10) inhibits cytokine synthesis by human
monocytes: an autoregulatory role of IL-10 produced by monocytes. J Exp
Med. New York. v. 174, n. 5, p. 1209-1220, 1991.
429. WATANABE, H.; NUMATA, K.; ITO, T.; TAKAGI, K.; MATSUKAWA, A.
Innate immune response in Th1- and Th2-dominant mouse strains. Shock.
Augusta. v. 22, n. 5, p. 460-466, 2004.
433. WEISS, L. Barrier cells in the spleen. Immunol Today. Barking. v. 12, n. 1, p.
24-29, 1991.
434. WEIST, R.; RATH, H. C. Bacterial translocation in the gut. Best Pract Res Clin
Gastroenterol. Amsterdam. v. 17, n. 3, p. 397-425, 2003.
Weber, C. R. 184
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
440. WHITE, J. S.; HOPER, M.; PARKS, R. W.; CLEMENTS, W.D.B.; DIAMOND,
T. Patterns of bacterial translocation in eExperimental Biliary Obstruction. J
Surg Res. New York. v. 132, n. 1, p. 80-84, 2006.
441. WHITE, S. A nova astrologia. 2ª ed. Pensamento: São Paulo, 1986, 436p.
Weber, C. R. 185
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
449. WYNN, T. A.; ELTOUM, I.; CHEEVER, A. W.; LEWIS, F. A.; GAUSE, W. C.;
SHER, A. Analysis of cytokine mRNA expression during primary
granuloma formation induced by eggs of Schistosoma mansoni. J Immunol.
Bethesda. v. 151, n.3, p.1430-40, 1993.
451. XING, H. C.; LI, L. J.; XU, K. J.; SHEN, T.; CHEN, Y.; SHENG, J.; YU, Y.;
CHEN, Y. Intestinal microflora in rats with ischemia/reperfusion liver
injury. J Zhejiang Univ SCI. Zhejiang. v. 6, n. 1, p. 14-21, 2005.
453. YAMASHITA, N.; TASHINO, H.; MATSUO, Y.; ISHIDA, H.; YOSHIURA,
K.; SATO, K.; YAMASHITA, N.; KAKIUCHI, T.; OHTA, K. Role of CCL21
and CCL19 in allergic inflammation in the ovalbumin-specific murine
asthmatic model. J Allergy Clin Immunol. St. Louis, v. 117, n. 5, p. 1040-1046,
2006.
454. YONG, W.K.; GLANVILLE, R. J.; DOBSON, C. The role of the spleen in
protective immunity against Angiostrongylus cantonensis in rats: splenectomy
and passive spleen cell transfers. Int J Parasitol. Oxford. v. 13, n. 2, p. 165-170,
1983.
Weber, C. R. 186
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 187
UFPE Programa de Pós-Graduação Em Medicina Tropical
Weber, C. R. 188