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FACULDADE DE MEDICINA
DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E FARMACOLOGIA
PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA
FORTALEZA
2019
MARA YONE SOARES DIAS FERNANDES
FORTALEZA
2019
MARA YONE SOARES DIAS FERNANDES
BANCA EXAMINADORA
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Profa. Dra. Geanne Matos de Andrade
Universidade Federal do Ceará (UFC)
_________________________________________
Profa. Dra. Glauce Socorro de Barros Viana
Universidade Federal do Ceará (UFC)
_________________________________________
Profa. Dra. Carolina Melo de Souza
Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS)
_________________________________________
Profa. Dra. Silvânia Maria Mendes de Vasconcelos
Universidade Federal do Ceará (UFC)
______________________________________
Prof. Dr. Christopher Kushmerick
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
À Deus.
À minha família.
AGRADECIMENTOS
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A Ana Thais, pelo carinho, amizade, disponibilidade sempre demonstrada, pela
colaboração dada à realização deste trabalho, e por ser minha companheira de viagem.
O carinho que tenho por você é o mesmo que tem por mim. Obrigado por você existir!
A Analu, por todos os ensinamentos e exemplos.
Agradeço à Aline Marinho, uma das minhas amigas mais queridas e chegadas há
mais de uma década, por partilharmos tantos momentos juntos. Para mim é maravilhoso
poder ter uma espécie de irmã no Brasil. A sua garra e força de vontade inspiram-me.
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me ter dado o privilégio de o ouvir e de aprender consigo ao longo das reuniões de
grupo. Obrigado pelos ensinamentos, por toda a compreensão, pelos desafios que me foi
colocando, pelo estímulo, pela exigência que me foi imposta, e por ter contribuído
muito para a minha formação científica.
As Doutoras Paula Canas e Paula Agostinho, pela paciência, pelo apoio e por
terem disponibilizado recursos para a realização deste trabalho.
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A Neusa dos Santos, a sua ajuda e o seu apoio foram muito importantes, nunca
vou esquecer tudo que você fez por mim. Com todo o carinho e de coração eu agradeço,
e para sempre minha gratidão será sua. Muito obrigada!
Ao Daniel Moreira e a Angela França, pela companhia, pelo carinho, e por ter
tornando minha estadia em Coimbra ainda mais agradável.
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Nas grandes batalhas da vida,
o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer.
Mahatma Gandhi
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RESUMO
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contra a depressão irrevensivel do fEPSP (potencial pós-sináptico excitatório), em
comparação com o grupo controle. A taxa de consumo de oxigénio foi avaliada
utilizando o equipamento ororboros, e observamos que os animais submetidos a OGD, e
tratados com o veículo (etanol 0,01%), apresentaram um burst na respiração (aumento
da taxa de consumo de oxigénio) nos primeiros minutos, que com o passar do tempo foi
diminuindo, e o tratamento com o α-bis preveniu contra o aparecimento desse burst na
respiração. A neuroinflamação foi avaliada através da imunomarcaçãao para a IL-1β,
TNF- α, densidade proteica relativa do NF-κB, e teste bioquímico para MPO. O
tratamemto com o α-bis reduziu significativamente esses marcadores inflamatórios.
Além disso, também foram avaliados o estresse oxidativo, por meio da densidade
relativa da proteína SOD-2, e dos testes bioquímicos para Nitrato/nitrito e TBARS. Os
nossos resultados mostraram aumento da densidade relativa da proteína SOD-2 nos
grupos tratados com o α-bis; concluímos que o α-bisabolol apresentou atividade
neuroprotetora provavelmente devido a sua ação anti-inflamatória, antioxidantes e
antiapoptoticas nos fornecendo evidências experimentais acerca de sua utilização como
adjuvante no tratamento da isquemia cerebral.
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ABSTRACT
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observed that animals subjected to OGD and vehicle treated (0.01% ethanol) had a burst
in respiration (increased oxygen uptake rate) in the first minutes, which over time
decreased, and treatment with α-bis prevented the onset of this burst in breathing.
Neuroinflammation was assessed by immunostaining for IL-1β, TNF-α, relative density
of NF-κB, and biochemical test for MPO. Treatment with α-bis significantly reduced
these inflammatory markers. In addition, oxidative stress was also evaluated by the
relative density of SOD-2 protein and by biochemical tests for nitrate / nitrite and
TBARS. Our results showed increased relative density of SOD-2 protein in the α-bis
treated groups; We concluded that α-bisabolol showed neuroprotective activity probably
due to its anti-inflammatory, antioxidant and antiapoptotic action providing us with
experimental evidence about its use as an adjuvant in the treatment of cerebral ischemia.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Taxas de mortalidade por AVC ajustadas por idade e sexo. As taxas 29
são mais altas na Europa Oriental, norte da Ásia, África central e no
sul do Pacífico......................................................................................
Figura 2: Imagens de tomografia do crânio: AVC hemorrágico (esquerda) e 31
AVC isqûemico (direita)......................................................................
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Figura 18: Labirinto em Y..................................................................................... 75
Figura 19: Aparelho de Esquiva Passiva. (Insight LTDA) ................................... 76
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clivada em camundongos.....................................................................
Figura 34: A pMCAO não modifica a densidade proteica relativa da PARP total 99
em camundongos..................................................................................
Figura 35: A pMCAO não modifica a densidade proteica relativa da PARP 100
clivada no córtex de camundongos......................................................
Figura 36: A pMCAO não modifica a relação entre a densidade proteica relativa 102
da PARP clivada/PARP total em camundongos.....................
Figura 38: O α-bisabolol reduz a densidade proteica relativa de NF-кB (nuclear) 107
no córtex de camundongos 96 horas após a pMCAO............................
Figura 39: O α-bisabolol não reduz o aumento dos níveis de MPO no córtex 106
temporal de camundongos 24h após a pMCAO.....................................
Figura 41: O α-bisabolol diminuiu a densidade relativa de TNF-α no córtex (A) e 110
estriado (B) de camundongos pMCAO..................................................
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Figura 45: O α-bisabolol diminui a densidade relativa de IL-1β no córtex e 114
estriado de camundongos 96 horas após a pMCAO.............................
córtex de camundongos........................................................................
Figura 55: O α-bisabolol não altera a transmissão sináptica basal em fatias 138
hipocampais...........................................................................................
Figura 56: O α-bisabolol não altera acurva I/O em nenhuma das concentrações 139
testadas...................................................................................................
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duração...................................................................................................
Figura 61: O Etanol 0,01% e o α-bisabolol 3µM não altera a plasticidade 148
sináptica de curta duração, nos intervalos de 50 e 25ms.......................
Figura 65: O α-bisabolol aumenta a excitabilidade basal após OGD de 7 min...... 154
Figura 68: α-bisabolol 3µM inibe o burst respiratorio após a OGD....................... 159
Figura 69: Modelo hipotético proposto para sítio de ação do α-bisabolol no 185
modelo de isquemia cerebral focal permanente.....................................
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LISTA DE TABELAS
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
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LFS Estimulação em baixa frequência
LTP Potenciação de longa duração
NF-κB Factor nuclear kappa B
NMDA N-Metil-D-Aspartato
NO Óxido nítrico
SC Schaffer colateral
RPM Rotações por minuto
SOD superóxido dismutase
TNF-α Fator de necrose tumoral-α
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
1.3 Epidemiologia
1.6 Tratamento
1.8.4 Inflamação
1.8.5 Apoptose
2. RELEVÂNCIA E JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
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3.2 Objetivos Específicos
4. METODOLOGIA
4.2. Animais
4.3. Drogas
5. RESULTADOS
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focal permanente por oclusão da artéria cerebral média (pMCAO), e
tratados com o α-bisabolol (50, 100, 200 mg/kg).
5.2. Efeito do α-bisabolol (50, 100, 200 mg/kg) sobre o dano isquêmico
de camundongos submetidos à pMCAO.
5.3. Avaliação comportamental
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5.5.7 Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a relação entre a
densidade relativa da Caspase 9 clivada/ Pró-Caspase 9 no córtex,
estriado e hipocampo de camundongos submetidos a pMCAO.
5.5.8 Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a densidade relativa da
PARP total no córtex, estriado e hipocampo de camundongos
submetidos a pMCAO.
5.5.9 Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a relação entre a
densidade relativa da PARP clivada no córtex, estriado e hipocampo
de camundongos submetidos a pMCAO.
5.5.10 Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a relação entre a
densidade proteica relativa da PARP total/PARP clivada no córtex,
estriado e hipocampo de camundongos submetidos a pMCAO.
5.6. Avaliação da inflamação
5.6.1. Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a densidade proteica relativa
de NF-кB (citoplasmático) no córtex, estriado e no hipocampo de
camundongos submetidos a pMCAO.
5.6.2. Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a densidade relativa de NF-
кB (nuclear) no córtex, estriado e hipocampo de camundongos
submetidos a pMCAO.
5.6.3. Efeito do α-bisabolol (200 mg/kg) sobre a atividade da
mieloperoxidase (MPO) no córtex temporal, corpo estriado e hipocampo
de camundongos submetidos a pMCAO.
5.6.4. Efeito do α-bisabolol (200 mg/kg) sobre a expressão de TNF-α no
córtex, estriado e hipocampo de camundongos submetidos à pMCAO.
5.6.5 Efeito do α-bisabolol (200 mg/kg) sobre a expressão de IL-1β no
córtex, estriado e hipocampo de camundongos submetidos à pMCAO.
5.7. Avaliação do estress oxidativo
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5.7.3. Efeitos do α-bisabolol sobre a peroxidação lipídica (TBARS) em
tecidos cerebrais de camundongos submetidos à oclusão permanente da
artéria cerebral média.
5.8. Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a densidade relativa de
sinaptofisina no córtex e estriado de camundongos submetidos a
pMCAO.
6. JUSTIFICATIVA
7.1 OBJETIVOS
8. Eletrofisiologia
8.1. Animais
8.8. Despotenciação:
9 RESULTADOS
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9.4. Efeito do α-bisabolol 3µM, sobre a transmissão sináptica basal em
fatias hipocampais.
9.5. Efeito do α-bisabolol 3µM sobre a plasticidade sináptica de curta
duração (PPF) em fatias hipocampais.
9.6. Efeito do α-bisabolol 3µM sobre a plasticidade sináptica de longa
duração em fatias hipocampais.
9.7. Efeito do α-bisabolol 3µM sobre a plasticidade sináptica de longa
duração em fatias hipocampais.
9.8. Efeito do α-bisabolol 3µM, sobre a depressão fEPSP irreversível
em fatias hipocampais submetidas ao modelo de isquemia cerebral in
vitro (OGD).
9.9. Efeito do α-bisabolol 3µM, sobre a curva I/O em fatias
hipocampais submetidas ao insulto da OGD.
9.10. Efeito do α-bisabolol 3µM, sobre a curva I/O em fatias
hipocampais submetidas ao insulto da OGD.
9.11. Efeito do α-bisabolol 3µM sobre a plasticidade sináptica de longa
duração em fatias hipocampais, após a OGD de 7 min.
9.12. Efeito do α-bisabolol 3µM, na taxa de consumo de oxigénio, em
fatias hipocampais submetidas ao modelo de isquemia cerebral in vitro
(OGD).
10. DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
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1. INTRODUÇÃO
O acidente vascular cerebral (AVC) foi descrito, pela primeira vez, há cerca de
2.400 anos, no século IV a.C., por Hipócrates, após analisar diversos casos de pacientes
com um quadro clínico de convulsões e paralisias súbitas decorrentes de uma lesão
cerebral. Hipócrates observou que, do lado contralateral ao da lesão, frequentemente
ocorria paralisia total (hemiplegia) ou parcial (hemiparesia), envolvendo parte ou
mesmo toda a metade do corpo; além disso, quando havia o comprometimento do braço
direito, os pacientes apresentavam desordem de fala. Esse foi o primeiro relato de afasia
na literatura. Os sintomas ocorriam, primacialmente, de forma súbita e intensa, e assim,
Hipócrates designou-os de apoplexia que, em grego, significa: "atingiu violência"
(THOMPSON, 1996; NINDS, 2004; WARLOW et al., 2007).
Ao longo de muitos anos, a medicina não obteve grande êxito na redução das
sequelas causadas pelo AVC. Os avanços nessa área só tiveram inicio no século XVII,
quando o patologista e farmacologista Johann Jacob Wepfer forneceu as bases para a
classificação atual do AVC. Ele identificou sinais de derrames cerebrais em autópsias
de pacientes, cuja morte foi causada pela apoplexia (NINDS, 2004). Essa descoberta
culminou com a identificação das maiores artérias irrigadoras do cérebro e com as
principais causas dos derrames anteriormente observados. Segundo Johann Wepfer, a
apoplexia, provocada pela ruptura das artérias cerebrais, também poderia ser ocasionada
pelo bloqueio dessas mesmas artérias. À luz dos recentes conhecimentos, a apoplexia
ocasionada pela ruptura ou bloqueio das artérias cerebrais passou a ser designada de
doença cerebrovascular (NINDS, 2004; WARLOW et al., 2007).
1.2!Definição e classificação
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1.3 Epidemiologia
Apesar das taxas de acidente vascular cerebral no mundo estar em declínio nos
últimos anos, com uma redução de 21% de 2005 a 2015, o AVC continua sendo a
segunda maior causa de mortes no mundo e a primeira causa de incapacitação em
adultos, acometendo, aproximadamente, 15 milhões de pessoas por ano, particularmente
nos países em desenvolvimento (GBD, 2015), e destas, 6,7 milhões chegam ao óbito
(GBD, 2015; BROUNS, 2009; HOU et al., 2017) (Figura 1).
O termo DALY (Disability-Adjusted Life Year - Anos de vida ajustados por
incapacidade) sublima o conceito de sobrevivência, enquanto penaliza os anos de vida
após a doença de acordo com os déficits por ela causados. O AVC é responsável por
5,7% dos anos vividos com deficiências em pessoas a partir dos 70 anos de idade.
(GDB, 2016). Além disso, aproximadamente 90% dos sobreviventes do acidente
vascular cerebral têm sequelas funcionais (CARVALHO et al., 2016), e apenas 5% a
20% dos pacientes alcançam recuperação funcional completa, Considera-se que, em
2030, a incapacidade secundária a eventos cerebrovasculares em sociedades ocidentais
será a quarta causa mais importante de perda de DALYs (CARVALHO et al., 2016).
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Figura 1: Taxas de mortalidade por AVC ajustadas por idade e sexo. As taxas são mais
altas na Europa Oriental, norte da Ásia, África central e no sul do Pacífico.
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1.6 Tratamento
Alguns compostos que falharam na avaliação clínica para o tratamento de AVC isquêmico
agudoa
Composto Mecanismo de ação Período Resultado Razãob
de (Fase)
Inclusão
(h)
Antagonista do 6
Selfotel receptor NMDA Negativo (III) Eventos
adversos
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O sangue chega ao cérebro através das artérias vertebrais e das artérias carótidas
internas que se comunicam através do polígono de Willis (Figura 3), uma anastomose
arterial, que fornece o suprimento sanguíneo para os hemisférios cerebrais, sendo
formado pelas artérias cerebrais anteriores e posteriores, artérias comunicantes
anteriores e posteriores e pela carótida interna. Estas artérias possuem paredes muito
finas, o que as torna mais vulneráveis a hemorragias.
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morte dos neurônios hipocampais, que geralmente ocorre dias após o evento e é mais
evidente na região CA1 (Cornu Ammonis) do hipocampo (BHUIYAN et al., 2015). O
dano neuronal também é observado de forma evidente, nas regiões CA3 do hipocampo,
estriado e em algumas camadas do córtex (CHO et al., 2007; KIRINO, 2000; WANG et
al., 2017). A subsequente desregulação nestas regiões é devida à perda neuronal, bem
como a disfunção das células da glia é resultado da interrupção do fornecimento de
sangue, de oxigênio e da glicose (WANG et al., 2017).
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1.8.4 Inflamação
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1.8.5 Apoptose
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mitocondrial (LIU et al., 2017; HASSAN et al., 2014; GALLUZZI et al., 2012;
STEPHEN; GREEN, 2010) (Figura 7).
A família Bcl-2 atua na apoptose através da regulação da permeabilidade da membrana
mitocondrial. Pode ser subdividida em duas subfamílias: A subfamília pró-apoptótica,
Bax, Bcl-Xs, Bak, Bid e Bad que diminuem o potencial de membrana da mitocôndria
através do PTP facilitando a liberação do citocromo C, e a subfamília antiapoptóticas,
Bcl-2 e Bcl-Xl que conservam o potencial de membrana e bloqueiam a liberação de
citocromo C (SHAMAS-DIN et al., 2013; LOVE, 2003; SUGAWARA et al., 2004).
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de recrutar a pró-caspase-8 que, por sua vez, vai ativar as caspases efectoras 3, 6 e 7 que
vão levar à apoptose da célula (caspase inativa) (SOLA et al., 2013; KROEMER et al.,
1998; DEBATIN; KRAMMER, 2004).
Na região da penumbra isquêmica, a apoptose pode ocorrer após várias horas ou
dias, enquanto a necrose começa nas primeiras horas após o começo da isquemia no
núcleo isquémico (RADAK et al., 2016).
A necrose é um processo passivo, no qual a célula responde ao estresse externo
de uma forma aleatória e descoordenada. Hoje, é evidente que os mecanismos de morte
celular vão além da simples relação apoptose e necrose. Pesquisadores que estudarm a
morte celular relatam a existência de novos modos de regulação nesse processo que,
devido a sua complexidade, ainda não foram descritos (DEGTEREV; YUAN, 2008). A
administração do inibidor necrose/apoptose, o Nec-1, fornece proteção tecidual
significativa e melhoramentos de uma variedade de lesões agudas dos tecidos por meio
de mecanismos de inibição da apoptose em modelos de isquemia/reperfusão em ratos
com lesão (SMITH et al., 2007).
O excesso de ação da poli (ADP-ribosil), em resposta a danos no DNA, também
pode levar à morte celular numa série de situações como o acidente vascular cerebral,
lesão cerebral traumática e lesão de isquemia/reperfusão em vários órgãos (ANDRABI
et al., 2008). Assim, os inibidores da Poli (ADP-ribose) polimerase, a PARP-1, podem
fornecer proteção em ratos submetidos ao modelo de lesão de isquemia e reperfusão
(MARTIN et al., 2000).
A autofagia é um processo catabólico fundamental que degrada componentes
celulares dentro do lisossoma, onde as organelas celulares que já não se encontram
funcionais são abrangidos por uma membrana, sendo decompostos. A autofagia exerce
um indispensável papel no crescimento celular, desenvolvimento e homeostase,
ajudando a manter um equilíbrio entre síntese, degradação e subsequente reciclagem dos
produtos celulares (GALLUZZI et al., 2011).
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O aumento do número e do tamanho das sinapses aumenta a área de superfície total que
conecta dois neurônios, enquanto que o aumento do número de receptores ou de
fosforilação aumenta o potencial de condutância dos neurônios (BEAR, 2003; CITRI;
MALENKA, 2008).
Estudos recentes mostraram que a LTP é o principal mecanismo celular pelo
qual os neurônios codificam informações complexas que nascem da experiência
(MILLER; MAYFORD, 1999; LANGILLE; BROWN, 2018). Em comparação, a LTD
parece ser indispensável para uma forma mais simples de aprendizagem e de habituação
(GLANZMAN, 2009). Os mecanismos moleculares subjacentes a ambas as formas de
modificações na função sináptica (LTD e LTD) são diferentes.
Segundo Donald Hebb (1949), para a indução da LTP, tanto os neurônios pré
como pós-sinápticos precisam estar ativados ao mesmo tempo porque o neurônio pós-
sináptico precisa ser despolarizado quando o glutamato é liberado do neurónio pré-
sináptico para cancelar completamente o bloqueio de Mg2+ dos NMDARs. Como
consequência da despolarização e da ligação do glutamato, ocorre um aumento no
influxo de cálcio através dos NMDARs, o que ativa as cascatas de sinalização
intracelular, envolvendo ativação de proteínas quinases dependentes de Ca2+/
calmodulina (CaMKII) que, em última instância, são responsáveis pela modificação na
eficácia sináptica. A LTP dependente dos NMDARs é crucial para a formação e
reestruturação dos circuitos neurais durante o processo de aprendizagem e de memória.
Esse processo ocorre abundantemente no cérebro, mas é mais estudado nas sinapses das
colaterais de Schaffer (CA3-CA1) no hipocampo (BLISS; COLLINGRIDGE, 1993;
HUGANIR; NICOLL, 2013; MORRIS, 2013) (Figura 8).
Figura 8: Mecanismo molecular da LTP.
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Por outro lado, a LTD pode ser induzida através da estimulação repetitiva do
neurônio pré-sináptico que em baixas frequências (LFS) (900 estímulos a 1Hz) leva a
uma diminuição da resposta pós-sináptica que pode durar horas. A força necessária para
a entrada do cálcio na célula é muito grande para um neurónio em repouso; o bloqueio
do NMDAR por Mg2+, mesmo no estado de repouso, é incompleto, o que permite a
entrada de Ca2+ dentro das células, em resposta a estimulação sináptica de baixa
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características moleculares pode fornecer alvos farmacológicos pelo qual pode ser
modulada.
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(ANDERSEN et al., 1971). Este tipo de sinal é alcançado quando o eletrodo de registro
é posicionado na camada piramidal do estrato CA1 (Figura 11).
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exemplo, dirigir um carro, andar de bicicleta ou tocar piano. Embora se saiba que as
memórias declarativas envolvem criticamente o lobo temporal medial e,
particularmente, o hipocampo, as memórias procedurais recrutam criticamente o
cerebelo. Apesar dessas distinções, as lembranças costumam ser complexas e feitas a
partir de experiências que envolvem múltiplos sistemas de memória interagindo entre si
(DEW; CABEZA, 2011; SQUIRE; ZOLA, 1996).
Nas últimas duas décadas, um dos principais interesses dos neurocientistas tem
sido a identificação dos mecanismos biológicos subjacentes à formação e
armazenamento de memórias. Uma grande característica do processo de formação da
memória de longo prazo em seres vivos é que, inicialmente, uma memória recém-
codificada existe em um estado frágil e pode ser facilmente interrompida por vários
tipos de interferências, quer sejam farmacológicas, moleculares ou comportamentais.
Com o tempo, a memória se torna mais forte e resiliente à ruptura. Esse processo de
fortalecimento e estabilização é conhecido como consolidação da memória (DUDAI;
EISENBERG, 2004; ALBERINI, 2009; DAVIS, 1984; MCGAUGH, 2000). Uma vez
consolidada, portanto, insensível a interferências, acreditava-se que a memória era
armazenada “fixada”. Tanto a consolidação quanto a reconsolidação são fases durante
as quais as memórias são vulneráveis a interferências e um fortalecimento ou
enfraquecimento do rastreamento da memória pode ser alcançado. Este entendimento é
extremamente importante para potenciais aplicações clínicas; em princípio, de acordo
com os mecanismos de consolidação e reconsolidação, é possível fortalecer memórias
fracas ou memórias que são facilmente perdidas ou, inversamente, enfraquecer
memórias que são muito fortes e ligadas a psicopatologias, como aquelas associadas,
por exemplo, a transtorno de estresse pós-traumático, a ansiedade ou abuso de
substâncias (TRONSON; TAYLOR, 2007; PITMAN, 2011; HARTLEY; PHELPS
2010).
O dano neuronal resultante de isquemia cerebral pode levar a problemas de
cognição, como déficits de memória nos pacientes acometidos por AVC (AVIRAM et
al., 2000). Alguns trabalhos têm demonstrado déficits na aquisição e retenção da
memória após a oclusão da artéria cerebral média em animais (SARKAKI et al., 2015;
CARMO et al., 2014; FERNANDES et al., 2014), na memória operacional, acessada
através do teste de reconhecimentos de objetos e do recinto (MUMBY et al., 1996;
PLAMONDON et al., 2006) e na memória espacial que pode ser avaliada no teste do
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MONTEIRO; VELOSO, 2004). Essas substâncias vêm sendo muito utilizadas como
aditivos na indústria alimentícia e também na indústria de cosméticos (TSAO; COATS,
1995), por possuírem atividade antimicrobiana, inseticida, anticancerígena, anti-
inflamatória, dentre outras (MURAKAMI et al., 2004; HAN, 2005; GRODNITZKY;
COATS, 2002; GRIFFIN et al., 1999).
Ruberto e Baratta (2000) demostraram o efeito antioxidante de vários
sesquiterpenos presentes em diferentes óleos essenciais. Um estudo realizado com o
trans-farnesol mostrou a sua proteção contra o efeito do dano oxidativo causado por 1,2-
dimetil-hidrazina no cólon de ratos Wistar (KHAN; SULTANA, 2011) e por
substâncias tóxicas da fumaça do cigarro (QAMAR; SULTANA, 2008).
Estudos mostraram que vários terpenos apresentaram atividade neuroprotetora
frente à isquemia e à toxicidade induzida pela neurotoxina 6-OHDA, tanto in vitro como
in vivo. Exemplo de terpenos com essas atividades são: bilobalídeo e ginkgolídeo
(lactona sesquiterpeno), canabidiol e a tetra-hidrocanabinol (diterpeno), catalpol
(monoterpeno) e ácido seroféndico (diterpeno) (DEFEUDIS, 2002; LOGANI et al.,
2000; JACKSON et al., 2005; LASTRES-BECKER et al., 2005; LI et al., 2004;
OSAKADA et al., 2004; HSIAO et al., 2004; AHMAD et al., 2005).
Estudo realizado por Cionca e colaboradores (2013), demonstrou que o óleo
essencial extraído da Coriandrum sativum, popularmente conhecida como coentro, foi
capaz de melhorar a memória de animais expostos ao β-amilóide pela diminuição do
estresse oxidativo. Diversos estudos também demonstraram que alguns óleos essenciais
são capazes de proteger o cérebro da isquemia cerebral, como o realizado por Wang et
al. (2012), no qual concluiu-se que o óleo essencial da Lavandula angustifólia possui
efeito neuroprotetor frente à isquemia focal transitória em animais, o que pode ser
atribuído ao efeito antioxidante do óleo essencial. A pesquisa realizada por Chang e
colaboradores. (2013) observou que o β-cariofileno, um sesquiterpeno encontrado em
diversas plantas, apresenta atividade neuroprotetora em animais submetidos à isquemia
focal permanente, e essa proteção pode dever-se a seu efeito anti-inflamatório.
Outro estudo demonstrou que mesmo existindo vários terpenos com atividade
neuroprotetora, ainda é difícil encontrar estudos que comparem a atividade
neuroprotetora de diferentes terpenóides com a sua estrutura. As pesquisas sobre a
relação estrutura-atividade são ferramentas muito úteis para se investigar a relação entre
a estrutura química de um composto e a sua bioatividade (HERMENS, 1995; CHUN et
al., 2005).
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62!
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1.11. α-Bisabolol
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63!
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64!
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2. RELEVÂNCIA E JUSTIFICATIVA
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65!
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Estudos in vivo
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66!
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3. OBJETIVOS
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67!
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4. METODOLOGIA
4.2 Animais
4.3 Drogas
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68!
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69!
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FO+ α-Bis 200 Animais falso-operados e tratados com o α-Bis na dose de 200 mg/kg, v.o.
pMCAO+veiculo Animais submetidos à pMCAO tratados com veiculo.
pMCAO+ α-Bis 50 Animais submetidos à pMCAO tratados com o α-Bis 50mg/kg v.o.
pMCAO+α-Bis 100 Animais submetidos à pMCAO tratados com o α-Bis 100mg/kg v.o.
pMCAO+α-Bis 200 Animais submetidos à pMCAO tratados com o α-Bis 200mg/kg v.o.
Legenda: tto: Tratamento; α-Bis: α-Bisabolol; TTC: Cloreto de 2,3,5-Trifeniltetrazol; AN: Avaliação
neurológica; MPO: Mieloperoxidase; TBARS: ácido tiobarbitúrico; CA: Campo aberto; YM: Y-maze;
MR: memória recente; MT memória tardia. WB: Western Blotting; IH: Imuno-histoquimica; T-RT:
Treino Rotarod; RT (T): Teste Rotarod.
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70!
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4.5. Isquemia cerebral focal por oclusão da artéria cerebral média (pMCAO)
(Tamura et al., 1981).
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71!
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72!
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73!
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O teste do campo aberto foi originalmente descrito por Hall (1934) para analisar
o estado emocional em ratos. O teste foi realizado com o intuito de aferir a capacidade
locomotora dos animais, baseado no modelo de Broadhurst (1957). O campo aberto
consiste de uma arena quadrada (30 x 30 x 15 cm) de acrílico preto com o piso dividido
em nove quadrantes iguais (Figura 16).
No teste o animal foi colocado na arena e deixado para explorar o ambiente por
5 minutos, durante este período foi registrado o número de quadrantes atravessados pelo
animal (número de cruzamentos). Também foi avaliado o número de vezes que o animal
se levantou para explorar o ambiente, mantendo-se suspenso apenas pelas patas
traseiras, caracterizando o comportamento exploratório do tipo rearing. A arena foi
limpa com álcool a 20% após cada teste, para evitar interferência do cheiro de urina e
fezes no teste.
!
74!
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75!
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braços iguais (SARTER et al., 1988). Os animais apresentam forte tendência de alternar
a entrada nos diferentes ambientes. O labirinto em Y é composto por 3 braços de
madeira com 16 cm de altura, 5 cm de largura e 40 cm de comprimento (Figura 18).
Para a avaliação da memória os braços foram numerados. O animal foi colocado
no aparelho e durante 8 minutos as sequências dos braços os quais os animais entrarem
foram anotadas. Foi considerado acerto cada vez que o animal entrou em 3 diferentes
braços sem repetição.
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76!
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Vinte e quatro horas após a cirurgia foi avaliada a peroxidação lipídica através
da dosagem das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) (DRAPER;
HADELY,1990), um indicador de peroxidação lipídica. No dia do ensaio, 60 µL do
homogenato (10% em tampão fosfato) de córtex, hipocampo e estriado foi colocado em
eppendorfs e centrifugado a 1200 rotações por minuto (rpm) 4oC durante 30 minutos.
Após a centrifugação, 100 µL de ácido perclórico a 35% foi adicionado para
interromper a peroxidação e, centrifugado novamente a 5000 rpm 4°C por 10 minutos, o
sobrenadante foi retirado e a este foi adicionado 50µl de ácido tiobarbitúrico 1,2%.
!
77!
!
Depois, levado ao banho de água por 30 minutos a uma temperatura inconstante de 95-
100°C. A solução, foi retirada e colocada para esfriar a temperatura ambiente. Após
esfriar, 150 µL da solução foi colocada nos poços da placa de ELISA e foi feita a leitura
em 535 nm. A curva padrão foi adquirida mediante leitura de diversas concentrações de
malonaldialdeído (MDA) padrão e os resultados foram expressos em concentração
(µM).
Este teste também foi realizado 24 horas após a cirurgia. O reativo de Griess (N-
1-naftiletilenodiamina a 0,1% em água bidestilada, sulfanilamida 1% em ácido fosfórico
5%) revela a presença de nitrito/nitrato (NO2/NO3) em uma amostra (urina, plasma,
homogenato tecidual) através da reação de diazotização que forma um cromóforo de
aparência róseo, com um pico de absorbância em 540 nm (GREEN et al., 1982).
Para realização do ensaio, os homogenatos (10% em tampão fosfato) do córtex,
hipocampo e estriado foram centrifugados a 12000 rpm por 15 min a 4°C e 100 µL de
cada sobrenadante foi acrescentado a 100 µL do reagente de Griess. Para o branco, foi
usado 100 µL do tampão fosfato e 100 µL reagente de Griess. Após 10 minutos, foi feita
a leitura das absorbâncias em 540nm. A curva padrão foi adquirida mediante leitura de
diversas concentrações de nitrito padrão e os resultados foram expressos em
concentração (µM). As leituras da absorbância dos padrões (y) foram plotadas contra a
concentração de cada padrão (x), então foi feita a determinação da equação da reta, que
foi usada para a determinação da concentração de nitrito em cada amostra.
!
78!
!
Cinco dias após pMCAO, os animais (4/grupo), foram anestesiados com xilazina
(10mg/kg) e ketamina (90mg/kg) por via intraperitoneal e perfundidos
transcardialmente com salina, seguido por paraformaldeído a 4% em PBS. Os cérebros
foram removidos e fixados com paraformaldeído a 4% durante 24 h e armazenados em
sacarose a 30% (4ºC), até a realização dos cortes. Os cortes coronais do córtex e
estriado foram feitos em um criostato (Leica CM3050 S, Heidelberg, Alemanha) a -21
ºC, e armazenados free floating em PBS (4ºC) numa série de “um em seis” de 50 mm
(300 mm de intervalo).
Para a realização da técnica de imunohistoquímica, as fatias cerebrais foram
lavadas três vezes durante 10 min (cada) com PBS e incubadas (PBS + 10% de metanol
e 1,05% de peróxido de hidrogênio), durante 40 minutos à temperatura ambiente, para
bloquear a atividades da peroxidase endógena. Depois de lavados 3 vezes durante 10
min (cada) com PBS, as proteínas endógenas foram bloqueadas com 10% de soro
normal de cabra em PBS suplementado com Triton X-100 (solução de bloqueio)
durante duas horas à temperatura ambiente, as secções foram incubadas com os
anticorpos primários (anti-TNF-α: 1:200, Sigma; e Anti – IL-1β: 1:200, Santa Cruz)
diluída em solução a 4°C de bloqueio durante 48 h. As secções foram então lavadas três
vezes durante 10 min (cada), em PBS e subsequentemente incubadas com conjugado de
avidina-biotina-peroxidase de rábano (coloração Sistema ABC, Santa Cruz
Biotechnology), durante 30 min. Após a lavagem, as lâminas foram incubadas com
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79!
!
!
80!
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!
81!
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!
82!
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5. RESULTADOS
*
20 *** *
*
15
Total de Escores
10
0
200 50 100 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO e tratados 3 horas depois com o α-bisabolol (50, 100, 200
mg/kg). Após 24 horas da pMCAO foi realizada a avaliação neurológica. Os valores representam a
mediana (MIN-MAX). p<0,05 (n= 8). Teste de Kruskal-Wallis seguido, do teste de Dunn. * (p<0,05);
**(p<0,01).
!
83!
!
5.2 Efeito do α-bisabolol (50, 100, 200 mg/kg) sobre o dano isquêmico de
camundongos submetidos à pMCAO.
Figura 21: Fotografia das fatias cerebrais dos animais submetidos a pMCAO e tratados
com o α-Bis (coloração com TTC 1%).
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84!
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***
30 **** **
% área isquêmia
20
10
0
200 50 100 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO e foram tratados 3 horas depois com α-bisabolol (50, 100,
200 mg/kg). A área do infarto isquêmico foi avaliada 24 horas depois da pMCAO. Os valores
representam a média ± EPM, n=8. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste de Dunn. **(p<0,01);
***(p<0,001); ****(p<0,0001).
!
85!
!
α-Bis 200: 37,63± 3,05; pMCAO + α-Bis 50: 9,00± 1,26; pMCAO + α-Bis 100: 20,38±
2,22; pMCAO + α-Bis 200: 24,38±1,42; (Figura 23: A e B).
A Crossing
B Rearings
150 60
*** ** ****
***
*** **
Nº de cruzamentos
N0 de Rearings
100 40 *
*
50 20
0 0
200 50 100 200
200 50 100 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO +α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados e tratados com o α-bisabolol (50, 100, 200 mg/kg), e após 72 horas da
pMCAO foi realizado o teste de campo aberto, n=8. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste de Dunn.
Os valores representam a média ± EPM. *(p<0,05); **(p<0,01); ***(p<0,001); ****(p<0,0001).
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86!
!
80
**
*
Latência(s) 60
40
20
0
200 50 100 200
FO +α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO e tratados com o α-bisabolol (50, 100, 200 mg/kg), 3, 24, 48
horas depois da isquemia, e após 72 horas foi realizado o teste do rotarod que avalia a coordenação
motora, n=8, p<0,05. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste de Dunn. Os valores representam a média
± EPM. *(p<0,05); **(p<0,01).
5.4.1. Efeito do α-bisabolol (50, 100, 200 mg/kg) sobre a memória de trabalho de
camundongos submetidos à pMCAO.
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87!
!
100 **** *
Alternâncias Espontâneas %
** **
80 **
60
40
20
0
200 50 100 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO e foram tratados com o α-bisabolol (50, 100, 200 mg/kg), 3,
24 e 48 horas depois da isquemia, e após 72 horas da pMCAO foi realizado o teste do labirinto em Y, que
avalia a a memória de trabalho, n=8. Os valores representam a média ± EPM. Teste de Kruskal-Wallis,
seguido do teste de Dunn. *(p<0,05); **(p<0,01); ***(p<0,001).
5.4.2. Efeito do α-bisabolol (50, 100, 200 mg/kg) sobre a memória aversiva de
camundongos submetidos a pMCAO
!
88!
!
*
**
***
250
Treino
200 MR
Latência(s)
MT
150
100
50
0
200 50 100 200
FO +α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO, e foram tratados com o α-bisabolol (50, 100, 200 mg/kg), 3,
24, 48 e 72 horas. 72 horas depois da pMCAO a memória recente foi avaliada, e 96 horas depois a
memoria tardia. Os valores representam a média ± EPM. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste de
Dunn. *(p<0,05); **(p<0,01); ***(p<0,001).
!
89!
!
5.5.2. Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a densidade proteica relativa da Pró-
Caspase 3 no córtex, estriado e hipocampo de camundongos submetidos a
pMCAO.
Os animais isquemiados apresentaram aumento significativo da densidade
relativa da Pró-Caspase 3 no córtex: FO: 1,40±0,24; pMCAO: 2,92±0,76 mas, o mesmo
não foi observado no estriado: FO: 1,574 ±0,088; pMCAO: 2,03±0,07 e no hipocampo
(FO: 0,50±0,052; pMCAO: 0,59±0,02). O tratamento com o α-bisabolol não conseguiu
reduzir o aumento da densidade relativa da Pró-Caspase 3 nesta área (FO+α-Bis 200:
2,40±,44; pMCAO+α-Bis 200: 2,50±0,53); hipocampo (FO + α-Bis 200: 0,44±0,11;
pMCAO + α-Bis 200: 0,70±0,11) mas, foi observado um aumento da densidade relativa
da Pró-Caspase 3 no estriado (FO + α-Bis 200: 3,07±0,30; pMCAO + α-Bis 200:
2,77±0,25) (Figura 28).
!
90#
#
Figura 27: O α-bisabolol não diminui a densidade relativa de Citocromo C no córtex de camundongos submetidos a pMCAO.
3
5 *
15
Citocromo C/α-Tubulina
Citocromo C/α-Tubulina
Citocromo C/α-Tubulina
4
2
Estriado
10
Hipocampo
3
Cortéx
2
1 5
1
0 0 0
200 200 200 200 200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com a α-bisabolol 200 mg/kg 3, 24, 48 e 72 horas depois, e após 96 horas os animais foram eutanasiados, e suas áreas
foram dissecadas para a realização do Western Blot. Valores expressos em média ± EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn *(p<0,05); a (FO); b (FO+α-Bis
200); c (pMCAO); d (pMCAO+ α-Bis 200).
#
91#
#
Figura 28: O α-bisabolol não diminui a densidade relativa da Pró-Caspase 3 no córtex de camundongos após a pMCAO.
4 * 1.0
4
*
Pró-caspase 3/α-Tubulina
Pró-caspase 3/α-Tubulina
Pró-caspase 3/α-Tubulina
* 0.8
3 3
Hipocampo
0.6
Estriado
cortéx
2 2
0.4
1 1 0.2
0 0.0
0 200 200
200 200 200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com a α-bisabolol 200 mg/kg 3, 24, 48 e 72 horas depois, e após 96 horas os animais foram eutanasiados, e suas
áreas foram dissecadas para a realização do Western Blot. Valores expressos em média ± EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. *(p<0,05); a (FO); b
(FO+α-Bis 200); c (pMCAO); d (pMCAO+ α-Bis 200).
#
92#
#
Figura 29: A pMCAO não modifica a densidade proteica relativa da Caspase 3 clivada no córtex, estriado e hipocampo de camundongos.
3 0.25
caspase 3 clivada/α-Tubulina
1.0
caspase 3 clivada/α-Tubulina
caspase 3 clivada/α-Tubulina
0.20 0.8
2
Hipocampo
Estriado
0.15 0.6
cortéx
0.10 0.4
1
0.05 0.2
0 0.00 0.0
200 200 200 200 200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO+α-Bis FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com a α-bisabolol 200 mg/kg 3, 24, 48 e 72 horas depois, e após 96 horas os animais foram eutanasiados, e suas
áreas foram dissecadas para a realização do Western Blot. Valores expressos em média ± EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. a (FO); b (FO+α-Bis
200); c (pMCAO); d (pMCAO+ α-Bis 200).
#
93#
#
5.5.4. Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a relação entre a densidade proteica
relativa da Caspase 3 clivada/ Pró-Caspase 3 no córtex, estriado e hipocampo de
camundongos submetidos a pMCAO.
5.5.5. Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a densidade proteica relativa da Pró-
Caspase 9 no córtex, estriado e hipocampo de camundongos submetidos a
pMCAO.
Os animais isquemiados não apresentaram aumento significativo da densidade
relativa da Pró-Caspase 9, 96 horas após pMCAO no córtex (FO: 0,82±0,20: pMCAO:
1,10±0,22), o mesmo não foi observado no estriado (FO: 0,20±0,11; pMCAO:
0,15±0,09) e no hipocampo (FO: 1,32±0,11; pMCAO: 1,58±0,51). O tratamento com o
α-bisabolol aumentou a densidade relativa da Pró-Caspase 9 no córtex (FO + α-Bis 200:
1,89±0,43; pMCAO + α-Bis 200: 1,76±0,22; no hipocampo (FO + α-Bis 200:
1,79±0,11; pMCAO + α-Bis 200: 1,43±0,17); e no estriado (FO + α-Bis 200: 0,45±0,19;
pMCAO + α-Bis 200: 0,20±0,09) (Figura 31).
#
94#
#
Figura 30: O α-bisabolol reduziu a relação entre a densidade proteica relativa da Caspase 3 clivada/ Pró-Caspase 3 no estriado e no hipocampo de
camundongos após a pMCAO, porém não no córtex.
*
Caspase 3 clivada/ Pró-caspase 3
Hipocampo
0.10
1.5
Estriado
cortéx
1.0
0.5 0.05
0.5
0.00 0.0
0.0 200 200
200 200
200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com a α-bisabolol 200 mg/kg 3, 24, 48 e 72 horas depois, e após 96 horas os animais foram eutanasiados, e suas
áreas foram dissecadas para a realização do Western Blot. Valores expressos em média ± EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. *(p<0,05).
#
95#
#
Figura 31: O α-bisabolol aumenta a densidade relativa da Pró-Caspase 9 no córtex de camundongos 96 horas após a pMCAO, porém não no
estriado e no hipocampo.
2.5 *
0.6
*
Pró-caspase 9/α-Tubulina
2.5
Pró-caspase 9/α-Tubulina
2.0
Pró-caspase 9/α-Tubulina
2.0
1.5 0.4
Hipocampo
Estriado
cortex
1.5
1.0
1.0
0.2
0.5 0.5
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com a α-bisabolol 200 mg/kg 3, 24, 48 e 72 horas depois, e após 96 horas os animais foram eutanasiados, e suas
áreas foram dissecadas para a realização do Western Blot. Valores expressos em média ± EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. *(p<0,05); a (FO); b
(FO+α-Bis 200); c (pMCAO); d (pMCAO+ α-Bis 200).
#
96#
#
Figura 32: A pMCAO não modifica a densidade proteica relativa da Caspase 9 clivada em camundongos.
1.5 2.0
0.5
caspase 9 clivada/α-Tubulina
Hipocampo
Estriado
0.3
cortéx
1.0
0.2
0.5
0.1 0.5
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com a α-bisabolol 200 mg/kg 3, 24, 48 e 72 horas depois, e após 96 horas os animais foram eutanasiados, e suas
áreas foram dissecadas para a realização do Western Blot. Valores expressos em média ± EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. a (FO); b (FO+α-Bis
200); c(pMCAO); (pMCAO+α-Bis200).
#
97#
#
5.5.7. Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a relação entre a densidade relativa da
Caspase 9 clivada/ Pró-Caspase 9 no córtex, estriado e hipocampo de camundongos
submetidos a pMCAO.
5.5.8. Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a densidade relativa da PARP total no
córtex, estriado e hipocampo de camundongos submetidos a pMCAO.
5.5.9. Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a relação entre a densidade relativa da
PARP clivada no córtex, estriado e hipocampo de camundongos submetidos a
pMCAO.
#
98#
#
Figura 33: O α-bisabolol reduz a relação entre a densidade proteica relativa da Caspase 9 clivada/ Pró-Caspase 9 no córtex, estriado de
camundongos 96 horas após a pMCAO.
Hipocampo
1.0
Estriado
cortéx
0.5 0.5
1
0 0.0
0.0 200 200 200 200
200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com a α-bisabolol 200 mg/kg 3, 24, 48 e 72 horas depois, e após 96 horas os animais foram eutanasiados, e suas
áreas foram dissecadas para a realização do Western Blot. Valores expressos em média ± EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. *(p<0,05); a (FO); b
(FO+α-Bis 200); c (pMCAO); d (pMCAO+ α-Bis 200).
#
99#
#
Figura 34: A pMCAO não modifica a densidade proteica relativa da PARP total em camundongos.
1.0 0.8
0.8
PARP total/α-Tubulina
PARP total/α-Tubulina
PARP total/α-Tubulina
0.8
0.6 0.6
Hipocampo
Estriado
0.6
Cortex
0.4 0.4
0.4
0.2 0.2
0.2
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com a α-bisabolol 200 mg/kg 3, 24, 48 e 72 horas depois, e após 96 horas os animais foram eutanasiados, e suas
áreas foram dissecadas para a realização do Western Blot. Valores expressos em média ± EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. a (FO); b (FO+α-Bis
200); c (pMCAO); d (pMCAO+ α-Bis 200).
#
100#
#
Figura 35: A pMCAO não modifica a densidade proteica relativa da PARP clivada no córtex de camundongos.
0.4 0.8
1.5
PARP clivada/α-Tubulina
PARP clivada/α-Tubulina
PARP clivada/α-Tubulina
0.3 0.6
Hipocampo
1.0
Cortex
Estriado
0.2 0.4
0.5
0.1 0.2
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com a α-bisabolol 200 mg/kg 3, 24, 48 e 72 horas depois, e após 96 horas os animais foram eutanasiados, e suas
áreas foram dissecadas para a realização do Western Blot. Valores expressos em média ± EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. a (FO); b (FO+α-Bis
200); c (pMCAO); d (pMCAO+ α-Bis 200).
#
101#
#
5.5.10. Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a relação entre a densidade proteica
relativa da PARP total/PARP clivada no córtex, estriado e hipocampo de
camundongos submetidos a pMCAO.
#
102$
$
Figura 36: A pMCAO não modifica a relação entre a densidade proteica relativa da PARP clivada/PARP total em camundongos.
2.0
4
1.5
1.5 3
Hipocampo
Estriado
Cortex
1.0
1.0 2
0.5 1 0.5
0.0 0 0.0
200 200 200 200 200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com a α-bisabolol 200 mg/kg 3, 24, 48 e 72 horas depois, e após 96 horas os animais foram eutanasiados, e suas
áreas foram dissecadas para a realização do Western Blot. Valores expressos em média ± EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn.
$
103$
$
5.6.1. Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a densidade proteica relativa de NF-кB
(citoplasmático) no córtex, estriado e no hipocampo de camundongos submetidos a
pMCAO.
A densidade proteica relativa de NF-кB foi avaliada 96 horas após a indução da
isquemia cerebral, e não foi observado alterações significativas no córtex (FO:
1,08±0,17; FO + α-Bis 200: 1,49±0,22; pMCAO: 1,49±0,09; pMCAO + α-Bis 200:
1,59±0,47) e no hipocampo (FO: 2,20±0,78; FO + α-Bis 200: 1,76±0,12; pMCAO:
2,38±0,53; pMCAO + α-Bis 200: 2,20±0,39). No estriado, foi observado aumento da
densidade relativa de NF-кB citoplasmático no animal isquemiado em relação ao falso
operado (FO: 1,16±0,34; pMCAO: 02,02±0,09). O tratamento com o α-bisabolol não
reduziu esse aumento (FO + α-Bis 200: 0,24±0,10; pMCAO + α-Bis 200: 2,20±0,39)
(Figura 37).
5.6.2 Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a densidade relativa de NF-кB (nuclear)
no córtex, estriado e hipocampo de camundongos submetidos a pMCAO.
$
104$
$
Figura 37: A pMCAO modifica a densidade proteica relativa de NF-кB (citoplasmático) no estriado de camundongos.
*
*
2.0
3
2
Hipocampo
Estriado
1.5
cortéx
2
1.0
1
1
0.5
0.0 0 0
200 200 200 200 200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com a α-bisabolol 200 mg/kg 3, 24, 48 e 72 horas depois, e após 96 horas os animais foram eutanasiados, e suas
áreas foram dissecadas para a realização do Western Blot. Valores expressos em média ± EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. a (FO); b (FO+α-Bis
200); c (pMCAO); d (pMCAO+ α-Bis 200).
$
105$
$
Figura 38: O α-bisabolol reduz a densidade proteica relativa de NF-кB (nuclear) no córtex de camundongos 96 horas após a pMCAO.
4 *
6
0.3
Hipocampo
3
Estriado
4
0.2
Cortéx
2
2
0.1
1
0.0 0
0 200 200 200 200
200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com a α-bisabolol 200 mg/kg 3, 24, 48 e 72 horas depois, e após 96 horas os animais foram eutanasiados, e suas
áreas foram dissecadas para a realização do Western Blot. Valores expressos em média ± EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. *(p<0,05); a (FO); b
(FO+α-Bis 200); c (pMCAO); d (pMCAO+ α-Bis 200).
$
106$
$
$
107$
$
Figura 39: O α-bisabolol não reduz o aumento dos níveis de MPO no córtex temporal de camundongos 24h após a pMCAO.
Unidades de MPO/mg de tecido
20
Hipocampo
Estriado
Córtex
6
10
4
5
5
2
0 0 0
200 200 200 200 200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com a α-bisabolol 200 mg/kg após 3 horas, 24 horas depois suas áreas foram retiradas para a realização do ensaio
da MPO. Valores expressos em média ± EPM, n=6. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. *(p<0,05).
$
108$
$
$
109$
$
e 47)
$
110$
$
**
50 ****
n° de células TNF-α +
40
30
Córtex
20
10
0
200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
100 **
n° de células TNF-α +
***
80
Estriado
60
40
20
0
200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com α-bisabolol (200 mg/kg) 3, 24, 48,72
horas depois, a imunoreatividade foi avaliada 96 horas após a pMCAO. Os valores representam a média ±
EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. **(p<0,01); ***(p<0,001); ****(p<0,0001).
$
111$
$
$
112$
$
CA1 CA3
**
30 *** 40
**
n° de células TNF-α +
***
n° de células TNF-α +
30
Hipocampo
20
Hipocampo
20
10
10
0 0
200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com α-bisabolol (200 mg/kg) 3, 24, 48,72
horas depois, a imunoreatividade foi avaliada 96 horas após a pMCAO. Os valores representam a média ±
EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. *(p<0,05); **(p<0,01); ***(p<0,001);
****(p<0,0001).
$
113$
$
$
114$
$
60 *
**
no de células IL-1β +
40
Córtex
20
0
200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
*
60 * *
no de células IL-1β +
40
Estriado
20
0
200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com α-bisabolol (200 mg/kg) 3, 24, 48,72
horas depois, a imunoreatividade foi avaliada 96 horas após a pMCAO. Os valores representam a média ±
EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. *(p<0,05); **(p<0,01).
$
115$
$
$
116$
$
CA1
15
*
no de células IL-1β +
10
Hipocampo
0
200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
CA3
25
20
no de células IL-1β +
15
Hipocampo
10
0
200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
GD
15
no de células IL-1β +
10
Hipocampo
0
200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com α-bisabolol (200 mg/kg) 3, 24, 48,72
horas depois, a imunoreatividade foi avaliada 96 horas após a pMCAO. Os valores representam a média ±
EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. *(p<0,05).
$
117$
$
5.7.1 Efeito do α-bisabolol 200 mg/kg sobre a densidade relativa da SOD-2 no córtex,
estriado e hipocampo de camundongos submetidos a pMCAO.
$
118#
#
Figura 48: O α-bisabolol aumenta a densidade proteica relativa da SOD-2 no cortex de camundongos 96 horas após a pMCAO.
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com a α-bisabolol 200 mg/kg 3, 24, 48 e 72 horas depois, e após 96 horas os animais foram eutanasiados, e suas
áreas foram dissecadas para a realização do Western Blot. Valores expressos em média ± EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn. a (FO); b (FO+α-Bis
200); c (pMCAO); d (pMCAO+ α-Bis 200).
#
119#
#
#
120#
#
20
15
Nitrito (µM)
Cortex
10
0
200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram tratados com α-bisabolol (200 mg/kg) 3 horas após a isquemia sendo as áreas
dissecadas para dosagem de nitrito/nitrato 24 horas após pMCAO (n = 6 animais/grupo). Os valores estão
representados como média ± EPM. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn.
#
121#
#
#
122#
#
0.03 **
0.02
MDA (µM)
Cortex
0.01
0.00
200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram tratados com α-bisabolol (200 mg/kg v.o.) 3 horas após a isquemia sendo as áreas
dissecadas para dosagem de MDA em µM 24 horas após pMCAO (n = 6 animais/grupo). Os valores estão
representados como média ± EPM. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste Dunn; Teste t student;
*(p<0,05); **(p<0,01).
#
123#
#
#
124#
#
3
Sinaptofisina /α-Tubulina
2
Cortéx
0
200 200
FO+α-Bis pMCAO+α-Bis
Os animais foram isquemiados por pMCAO, foram tratados com a α-bisabolol 200 mg/kg 3, 24, 48 e 72
horas depois, e após 96 horas os animais foram eutanasiados, e suas áreas foram dissecadas para a
realização do Western Blot. Valores expressos em média ± EPM, n=4. Teste de Kruskal-Wallis, seguido
do teste Dunn; a (FO); b (FO+α-Bis 200); c (pMCAO); d (pMCAO+ α-Bis 200).
#
125#
#
Estudos in vitro
#
126#
#
Estudos in vitro realizado durante “estágio-sanduíche” da aluna Mara Yone Soares Dias
Fernandes, (bolsa CAPES), no Centro de Neurociências e Biologia Celular da
Universidade de Coimbra, Portugal, sob a supervisão do professor Rodrigo António
Cunha.
#
127#
#
6. JUSTIFICATIVA
#
128#
#
7. OBJETIVOS
#
129#
#
8. Eletrofisiologia
8.1. Animais
#
130#
#
Seções hipocampais espaçadas ao longo do eixo septotemporal na parte inferior. Fatias com números de
14 a 33 são classificadas como dorsais, enquanto fatias com números de 71 a 90 são ventrais (adaptado de
Jason Snyder, Neurogênese Funcional).
#
131#
#
A) Representação esquemática do registro do fEPSP na sinapse formada pelas projeções de CA3 para a
CA1 do hipocampo. B) Exemplo de um traço representativo obtido após estimulação: 1) artefato de
estímulo; 2) voley pré-sináptico e 3) potencial pós-sináptico excitatório de campo (fEPSP) (Ilustração de
rato obtida de Bannerman et al., 2004).
#
132#
#
#
133#
#
#
134#
#
Legenda: I/O: Curvas de estímulo-resposta; OGD: Privação de oxigênio e glicose; PPF: Facilitação de
pulso emparelhado; LTP: Potenciação de longa duração; DP: Despotenciação;
#
135#
#
#
136#
#
Os dados são apresentados como média ± EPM, indicados em todas as legendas das
figuras. Após avaliar a distribuição normal dos grupos, foi realizada a análise
paramétrica e não paramétrica. Caso contrário, ao fazer comparações entre mais de dois
grupos experimentais, a análise de variância unidirecional (ANOVA) seguida do teste
post hoc de Newman-Keuls (comparando os valores médios de cada grupo), ou teste t
foram realizadas. A significância das diferenças entre as médias foi calculada usando
um teste t de Student pareado, e não pareado ao comparar dois grupos experimentais.
Valores <0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Todas as análises
estatísticas foram realizadas com o software GraphPad Prism (v. 6.05).
#
137#
#
9. RESULTADOS
#
138#
#
α-BIS 3µM
α-BIS 10µM
α-Bis 50µM
A
120
α-BIS
% sobre a Basal
110
100
90
80
0 5 10 15
Tempo (min)
A. Tempo de duração da amplitude do fEPSP evocada e registada na região hipocampal CA1 antes,
durante a aplicação de diferentes concentrações do α-bisabolol (3, 10 e 50µM), durante 10 minutos. B.
Grafico de colunas representando a amplitude do fEPSP antes, durante e depois da aplicação de diferentes
concentrações do α-bisabolol (3, 10 e 50µM), durante 10 minutos. Valores expressos em média ± EPM,
n=4. One-way ANOVA, seguida do teste Newman-Keuls.
#
139#
#
Figura 56: O α-bisabolol não altera acurva I/O em nenhuma das concentrações testadas.
#
140#
#
Efeito do α-bisabolol sobre a transmissão basal. Curva de input/output: variação dos fEPSPs em resposta
a diferentes intensidades de estímulo (mA) ao longo do tempo, antes e depois do tratamento com o
veiculo (etanol 0,01%), e com diferentes concentrações do α-bisabolol: A- Etanol 0,01%; B- α-BIS 50µM;
C-α-BIS 10µM; D-α-BIS 50µM.
#
141#
#
Razão entre PPF (PPR). A. Razão entre o segundo e o primeiro estímulo antes e após o tratamento com o
Etanol 0,01%; B. Razão entre PPF, antes e após o tratamento com o α-Bis 3µM; C. Razão entre PPF,
antes e após o tratamento com o α-Bis 10µM; D. Razão entre PPF, antes e após o tratamento com o α-Bis
50µM; Todos os valores são expressos em médias ± EPM. Teste t de Student pareado, n = 4.
#
142#
#
#
143#
#
#
144#
#
#
145#
#
100
90
80
-10 0 10 20
Time (min)
120
% sobre a Basal
100
80
60
l
M
sa
3μ
Ba
IS
B
α-
A.Tempo de duração da amplitude do fEPSP evocada e registada da região hipocampal CA1 antes,
durante a aplicação do α-bisabolol 3µM, durante 20 minutos. B. Grafico de colunas representando a
amplitude do fEPSP antes, durante e depois da aplicação do α-bisabolol 3µM durante 20 minutos.Valores
expressos em média ± EPM, n=4. Teste t de Student pareado, n = 6.
#
146#
#
Antes do α-BIS 3 µM
Depois do α-BIS 3µM
-0.8
fEPSP Slope (mV/s)
-0.6
-0.4
-0.2
0.0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0
Corrente(mA)
Curva input/outpt: Variação dos fEPSPs em resposta a diferentes intensidades de estímulo (mA), em
fatias hipocampais ao longo do tempo (antes e após a introdução do do α-Bis 3µM); Todos os valores são
expresso em médias EPM. Teste t de Student pareado, n = 6.
#
147#
#
#
148#
#
Figura 61: O Etanol 0,01% e o α-bisabolol 3µM não altera a plasticidade sináptica de
curta duração, nos intervalos de 50 e 25ms.
2.5
Antes do Etanol 0,01%
PPR (% sobre basal)
1.5
1.0
0.5
0.0
25
50
Intervalo (ms)
B
Depois do α-BIS 3µM
2.5 Antes do α-BIS 3 µM
PPR (% sobre basal)
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
25
50
Interval (ms)
Razão entre PPF (relação entre o segundo e o primeiro estímulo), nos intervalos de 50 e 25ms: A. Antes e
após o tratamento com o Etanol 0,01%; B. Antes e após o tratamento com o α-Bis 3µM. Todos os valores
são expressos em médias ± EPM. Teste t de Student pareado, n = 6.
#
149#
#
#
150#
#
A. Amplitude do fEPSP registrada durante 60 min após a estimulação tetânica para medir a LTP; A seta
indica o momento da aplicação da estimulação tetânica (HFS, 1 s, 100 Hz). B. Gráfico em colunas
representando a magnitude da LTP, correspondente à média da inclinação do fEPSP 50-60 min após a
indução de LTP. C. Registro representativo de um fEPSP típico no hipocampo de camundongo,
posicionando os eletrodos nas sinapses da colateral de Schaffer-CA1, antes (linha de base, linha sólida), e
logo após a estimulação tetânica (após LTP, linha tracejada). Todos os valores são expressos em médias ±
EPM. Teste t de Student pareado, n = 6.
#
151#
#
#
152#
#
A figura 64, mostra o efeito do α-bisabolol 3µM aplicado após o insulto da OGD
de 7 minutos na amplitude de fEPSP. Após o insulto da OGD, as fatias controlos foram
tratadas com Etanol 0,01%, e houve um bloqueio irreversível da neurotransmissão,
indicado pela ausência de recuperação da amplitude de fEPSP (Controlo:
39,94±7,54%). Em fatias tratadas com o α-bisabolol 3µM após o insulto da OGD, houve
uma recuperação completa da amplitude do fEPSP (α-Bis 3µM: 77,30±8,48%).
9.9. Efeito do α-bisabolol 3µM e do Etanol 0,01%, sobre a curva I/O em fatias
hipocampais submetidas ao insulto da OGD.
#
153#
#
OGD (7min)
100
80
60
α-BIS 3µM
40
20
0
-8 -4 0 4 8 12 16 20 24
Tempo (min)
#
154#
#
Curva input/output (estimulo resposta) em fatias de hipocampo, obtida antes da indução do protocolo da
OGD 7min (aCSF), e 30 minutos após a OGD 7 min, na presença do Etanol 0,01% (A); E na presença do
α-bisabolol 3µM (B). Todos os valores são expressos em médias ± EPM. Teste t de Student pareado, n =
6.
#
155#
#
9.10. Efeito do α-bisabolol 3µM sobre a plasticidade sináptica basal de longa duração
em fatias hipocampais, após a OGD de 7 min.
#
156#
#
150
100
HFS,
50 100Hz
0 20 40 60
Tempo (min)
A amplitude do fEPSP registrada durante 60 min após a estimulação (HFS, 1 s, 100 Hz); B. Gráfico em
colunas representando a magnitude da LTP, correspondente à média da inclinação do fEPSP 50-60 min
após a indução de LTP. C. Registro representativo de um fEPSP típico no hipocampo de camundongo,
posicionando os eletrodos nas sinapses da colateral de Schaffer-CA1, antes (linha de base, linha sólida), e
50-60 min após a estimulação tetânica (linha tracejada). Todos os valores são expressos em médias ±
EPM. Teste t de Student pareado, n = 5.
#
157#
#
A
200 OGD7 + α-BIS 3µM
OGD 7 + Etanol 0,01%
fEPSP Slope (% sobre a basal)
150
100
0
0 25 50 75
Tempo (min)
#
158#
#
#
159#
#
OGD + α-Bis 3M
Fluxo de O2 por massa
20
(pmol s-1 mg-1)
10
0
0 5 10 15
Tempo após OGD7 / min
Taxa de consumo de oxigênio por minuto em fatias hipocampais normalizado pela massa.
#
160#
#
10! DISCUSSÃO !
#
161#
#
#
162#
#
#
163#
#
#
164#
#
#
165#
#
#
166#
#
#
167#
#
#
168#
#
#
169#
#
obter LTD, enquanto o inverso ocorreria após a recente LTD de força sináptica
(BIENENSTOCK et al., 1982).
No presente trabalho, os experimentos foram realizados de forma a tentar reuniar
a maior parte de informações possíveis, no que diz respeito ao efeito do α-bisabolol, na
plasticidade sináptica. Portanto, nós tentamos estudar metaplasticidade em fatias de
hipocampo de camundongos, 60 min após a indução da LTP, em situações fisiológicas,
e na presença de um processo isquémico (OGD). Os resultados não mostraram
diferenças significativas na porcentagem da despotenciação, quando comparados com a
linha de base registrada nos últimos 10 minutos da potenciação induzida anteriormente.
MISNER et al., (2001) demostraram que aplicação direta do ácido retinóico
(terpenoide) em fatias hipocampais de animais trangenicos, ocasionou o resgate da
potenciação de longa duração e a depressão de longa duração, mostrando, que os efeitos
negativos da depleção de vitamina A no hipocampo não são permanentes. A literatura
cientifica mostra que o ácido retinóico exerce a sua neuroprotecção, através da indução
da expressão de calbindina, uma proteína tamponante de cálcio encontrada em
neurónios piramidais CA1 do hipocampo (LOWENSTEIN et al., 1991; WANG;
CHRISTAKOS, 1995). Camundongos deficientes de calbindina sofrem perda de LTP
(JOUVENCEAU et al., 1999). O ácido retinóico promove a indução da atividade da
proteína quinase C (PKC) (SLACK; PROULX, 1990), da Ca2+ ATPase de membrana
(DAVIS et al., 1991) e da fosfatase calcineurina (SNODGRASS, 1992). Juntos, esses
exemplos indicam os potenciais mecanismos pelos quais a sinalização retinóide poderia
modular a plasticidade sináptica.
No presente estudo, também foi avaliado se o efeito protetor do α-bisabolol
(após os 7min de OGD) nas fatias hipocampais está relacionada a patologia e
observamos que o α-bisabolol apresenta tanto efeito protetor como preventivo na OGD,
o que não se observou nos grupos que só receberam o veículo (álcool 0,01%). Trinta
minutos após a indução do protocolo da OGD, as fatias que se recuperaram foram
submetidas a uma nova curva I/O, e em seguida foi aplicado o protocolo de plasticidade
de longa duração.
Observamos que a OGD prejudica a LTP dependente dos rNMDA nas regiões
CA1 do hipocampo. No grupo controle foi observada ausência da excitabilidade basal e
ausência da resposta ao HFS. Estudos anteriores, motraram que a MCAO prejudica a
expressão de LTP na região CA1 do hipocampo (LI et al., 2012; NAZARI et al., 2016;
#
170#
#
SOPALA et al., 2000). Além disso, já foi provado que a magnitude da LTP tende a
baixar depois de 4 meses de MCAO pós-permanente (OKADA et al., 1995).
Varios estudos já mostram que a isquemia cerebral focal pode provocar
prejuízos na plasticidade sináptica e na potenciação de longo prazo (LTP) no hipocampo
(HE et al., 2014; NAZARI et al., 2016). Este perfil tem sido observado apenas na zona
de reperfusão isquêmica. Estímulos nocivos, como o glutamato, o óxido nítrico, os
neutrófilos os monócitos, as citocinas e quimiocinas estão entre os fatores responsáveis
pelo aumento da lesão isquêmica (DOYLE et al., 2008).
Portanto, prejuízo na LTP dependente dos rNMDA nas regiões CA1 e os déficits
de memória observados no presente estudo após a OGD indicam que as regiões
cerebrais que não foram acometidas pelo derrame podem sofrer alterações na função
sináptica. A excitabilidade dos neurônios que permanecem fora da zona de infarto tem
sido apontada, atualmente, como um dos maiores desafios e principais temas de debate
relacionados com o derrame cerebral. ZENG e colaboradores (2017) mostraram que
tanto o modelo de pMCAO como o modelo de lesão neuronal induzida pela privação de
oxigênio-glicose (OGD) in vivo e in vitro levam a déficits cognitivos significativos. Um
estudo recente mostrou também que a LTP ipsilateral é prejudicada em jovens, sete dias
após MCAO, devido a alterações nos receptores dos neurotransmissores, como a
disfunção do NMDA-R e do GABA.
Esses resultados são consistentes com os resultados obtidos nos testes
comportamentais de memória, mais precisamente, no teste da esquiva passiva, onde os
animais submetidos ao modelo de pMCAO apresentaram déficits na realização da tarefa
da esquiva passiva, tanto na memória recente como na memória tardia.
A literatura mostra que o prognóstico de crianças sobreviventes de AVC é
geralmente melhor que em adultos. No cérebro adulto, estudos já mostraram
comprometimento persistente da LTP e déficits de memória (ORFILA et al., 2019;
ORFILA et al., 2017).
A indução de LTP faz parte da codificação da memória. Uma das principais
áreas envolvidas nos processos de memória é o hipocampo, com uma rica literatura
demonstrando disfunção do hipocampo após acidente vascular cerebral isquêmico
experimental (ORFILA et al., 2017; SOPALA et al., 2000). A recuperação endôgena da
função do hipocampo é considerada uma etapa essencial após o evento isquêmico.
Vários fatores, incluindo como as enzimas glicolíticas (DIRNAGL; Meisel, 2008), e
BDNF (LARSSON et al., 1999) já foram apontados como os principais responsáveis
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(CHENG et al., 2016). Os membros da família Bcl-2 podem ser classificados nos três
grupos seguintes: proteínas anti-apoptóticas, como Bcl-2 e Bcl-xL, proteínas pró-
apoptóticas, como Bax e Bak e a proteína somente de homologia Bcl-2 (NIIZUMA et
al., 2010; CHENG et al., 2016).
Nesse trabalho, foi demonstrado que o citocromo c liberado no citosol se liga ao
fator ativador da protease apoptótica 1, consequentemente, leva à ativação da caspase-9,
a qual é importante na morte das células neuronais após isquemia (LANA et al., 2014,
2016, 2017a, b; MARTÍNEZ-FÁBREGAS et al., 2014; SUEN et al., 2008). A caspase-
9, por sua vez, é ativada por altos níveis de glutamato, como ocorre durante a isquemia
(LI et al., 2009).
O nosso trabalho demonstrou que o tratamento com o α-Bisabolol em modelos
roedores de isquemia cerebral, reduz a liberação mitocondrial do citocromo c.
NAGOOR e colaboradores (2019) mostraram que o α-bisabolol suprime a ativação da
via mitocondrial da apoptose no miocárdio, através da redução da liberação
mitocondrial do citocromo c. Estudo recente, mostrou que a administração do ácido
ferúlico (FrA) em ratos, 30 min antes da oclusão da artéria cerebral média (MCAO),
seguido por 3 dias após a isquemia exerce efeitos anti-apoptóticos ao inibir liberação de
citocromo c e ativação de caspase-3 na fase subaguda da isquemia cerebral no córtex
penumbral (CHENG et al., 2019).
A HSP70, proteína de choque térmico de 70 kilodaltons, desempenha um papel
importante na neuroproteção contra a apoptose induzida por acidente vascular cerebral
isquêmico transiente (ZHAO et al., 2012; XIA et al., 2017) e permanente (TSUCHIYA
et al., 2003; GAO et al., 2013). A apoptose é considerada um fator essencial para a
exacerbação da isquémia cerebral (TSUCHIYA et al., 2003; BROUGHTON et al.,
2009), enquanto a superexpressão de HSP70 protege contra lesão isquêmica através da
atividade anti-apoptótica na área isquêmica (HISHIYA; TAKAYAMA, 2008; XIA et
al., 2017). A superexpressão de HSP70 está intimamente relacionada com a redução da
apoptose mediada pelo citocromo c durante a fase aguda da MCAO permanente
(TSUCHIYA et al., 2003), enquanto a diminuição da expressão de HSP70 desencadeia
a liberação de citocromo c no citosol e acelera a apoptose dependente de caspases
(SHENG et al., 2011).
Ambas as vias, intrínseca e extrínseca, da apoptose acabam por se fundir na
porção terminal da chamada cascata das caspases. As caspases sinalizam para a
apoptose e clivam esses substratos levando à condensação e fragmentação nuclear,
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externalização de fosfolipídios de membrana que irão sinalizar para estas células serem
fagocitadas por macrófagos (NICHOLSON, 1997; BOATRIGHT, 2003). São
conhecidas 14 caspases humanas, sendo que somente seis, as caspases-3, -6, -7, - 8, -9, -
10, participam da apoptose (BOATRIGHT et. al., 2003). A etapa final da via das
caspases é representada pela ativação da caspase-3, desencadeando a ativação da
proteólise do conteúdo celular, colapso do citoesqueleto (SEBBAGH et al., 2001), e
fragmentação de DNA (WOLF et al., 1999). Portanto, a caspase-3 é considerada um
indicador universal de uma célula apoptótica. Nesse trabalho, a investigação das
caspases, no processo de morte celular programada, realizou-se através da quantificação
da relação entre a caspase-3, caspase-7, caspase-9, total e clivada. A caspase-3 é a
enzima executora mais importante no cérebro, a qual é ativada precocemente após a
isquemia, particularmente em regiões mais próximas a área de infarto (KUNZ et al.,
2010) e observou-se um aumento da atividade desta protease nos animais submetidos a
pMCAO, coincidindo com vários estudos que já haviam demonstrado um aumento de
transcrição das caspases, inclusive a caspase-3, em diferentes modelos de isquemia
(ZHENG et al., 2018).
O α-Bisabolol foi capaz de diminuir a densidade proteica da caspase-3 no
estriado e no hipocampo dos animais, mostrando a atividade anti-apoptótica deste
composto. Recentemente, um estudo mostrou que o pré-tratamento e o co-tratamento
com o α-bisabolol possuem efeitos anti-apoptoticos, através da redução da caspase-3 em
animais submetidos ao infarto do miocárdio (NAGOOR et al., 2019). Segundo Li e
colaboradores (2017), o componente ativo do extrato de Ginkgo biloba, o bilobalide
(um terpenoide) reduz os níveis da caspase-3 em animais submetidos ao modelo de
oclusão da artéria cerebral média (MCAO). Nossos resultados demonstraram que a
oclusão permanente da artéria cerebral média aumenta significativamente a liberação da
caspase-9 no córtex temporal, estriado e hipocampo, corroborando os achados da
literatura (Li et al., 2017).
O tratamento com o α-Bisabolol, foi capaz de reduzir a caspase-9 no córtex e
estriado. A curdiona, que pertence à classe dos terpenos, mostrou efeito neuroprotetor
contra a lesão cerebral induzida pela isquemia/reperfusão cerebral, através da
diminuição das caspase-3 e caspase-9, indicando um efeito anti-apoptótico,
principalmente, devido as suas propriedades antioxidantes e anti-apoptóticas (LI et al.,
2017).
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cerebral transitória, que a deficiência de LTP hipocampal foi precedida por um aumento
na produção de NO no hipocampo. Esses achados sugerem que a produção de NO, em
parte via NO sintase indutível, é responsável pela deficiência de LTP após isquemia
cerebral transitória no hipocampo de ratos (DIAS et al., 2016; ZSSHJ,1998).
A neuroinflamação é uma grande ameaça após acidente vascular cerebral com
opção limitada para intervenção terapêutica (DIRNAGL, 2004). A resposta
neuroinflamatória exacerbada é nociva para os neurônios e pode levar ao agravamento
da patologia do AVC. Estudos recentes têm demostrado que o aumento do estresse
oxidativo, o comprometimento dos sistemas antioxidantes, a superprodução e liberação
de mediadores pró-inflamatórios e aumento da expressão de mieloperoxidase (MPO)
são proeminentes e subsequentes ao acidente vascular cerebral (BHATTACHARYA et
al., 2013; PRAVALIKA et al., 2018). À vista disso, avaliamos a expressão de TNF-α,
IL-1β, NF-κB e a MPO após a isquemia.
A MPO é um importante biomarcador inflamatório associado ao AVC (DHOTE;
BALARAMAN, 2008). O aumento da MPO tem sido relatado em diversas doenças
neurodegenerativas e está associado com o dano celular que pode desencadear o insulto
neuronal (LU et al., 2016; YAP et al., 2007).
Estudos mostram que níveis baixos de MPO ativam alguns processos
relacionados com a neurogênese, tais como: a diferenciação celular, a proliferação, a
migração e sobrevivência de células recém-formadas, indicando uma estreita ligação
entre a neurogênese e a MPO. Kim et al., (2009) relataram que a inibição da MPO
aumentou a sinalização do fator neurotrófico derivado do cérebro, elemento de resposta
ao cAMP (BDNF-CREB), o que indica que níveis aumentados de MPO podem afetar
adversamente as vias de sinalização envolvidas na neurogênese (KIM et al., 2009).
No presente trabalho, a dosagem da MPO foi realizada 24 h após a indução da
pMCAO e foi observado um aumento da sua concentração no córtex temporal dos
animais isquemiados, em comparação com os animais falsos-operados, corroborando os
achados de PRAVALIKA et al. (2019) outro autor que demostrou que a concentração
de MPO permanece aumentada nas regiões corticais até 72 horas após a isquemia.
PRAVALIKA e colaboradores (2018), relataram aumento dos níveis séricos e
plasmáticos de MPO em pacientes com AVC (PRAVALIKA et al., 2018).
No presente estudo, o tratamento com o α-bisabolol não foi capaz de reduzir a
concentração da MPO no córtex cerebral, diferentemente do constatado em nosso
estudo anterior e possivelmente em razão do desenho experimental ser diferenciado nas
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permanente, visto que sua administração foi realizada com uma janela de 3 h após a
indução de pMCAO. O tratamento com o do α-bisabolol reduziu a lesão neuronal, e
protegeu contra alterações comportamentais, cognitivas e sensoriais. Também foi
investigado o mecanismo neuroprotetor do α-bisabolol e observou-se atividade
sinaptogênica, anti-apoptótica, antioxidante e antinflamatória, o que se pode inferir que
o efeito neuroprotetor dá-se, por meio destes mecanismos.
Este estudo é o primeiro que evidencia o efeito neuroprotetor do α-bisabolol em
modelos in vitro de AVC. Utilizando técnicas eletrofisiológicas, em fatias hipocampais,
observamos que em situações fisiológicas, o tratamento com o α-bisabolol não alterou a
plasticidade sináptica de curta e de longa duração. E, em situações patológicas (OGD
7min), o tratamento com o α-bisabolol demostrou efeitos preventivos e terapêuticos
contra a depressão irreversível do fEPSP, em comparação com o grupo controle, e
preveniu contra os prejuízos na plasticidade sináptica de longa duração (LTP e
despotenciação) provocados pela OGD.
Com estes resultados, pode-se concluir que este composto tem o potencial de ser
uma nova terapia adjuvante para o AVC, visto que é capaz de atuar em mais de um fato
envolvido na fisiopatologia da isquemia cerebral. É uma substância que pode ser testada
em humanos, pois possui baixa toxicidade e é amplamente encontrada em vegetais.
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Figura 104: Modelo hipotético proposto para sítio de ação do α-bisabolol no modelo de
isquemia cerebral focal permanente.
A isquemia cerebral promove o aumenta dos níveis intracelulares de Ca2+, que consequentemente,
aumenta a expressão de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α e IL-1β, produção de espécies reativas
de oxigénio, e levam a morte celular. O α-bisabolol inibe a expressão de TNF-α, IL-1β, a densidade da
proteina NF-Κb; aumenta os níveis de SOD-2, reduz a peroxidação lipídica; reduz o Citocromo C e as
Caspases, diminuindo, desta forma, a neuroinflamação, o estresse oxidativo e a apoptose.
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Tabela 5: Resumo dos efeitos do α-bisabolol nos diferentes testes realizados nesse
estudo.
TTC M
Campo aberto M
Y-maze M
Esquiva passiva M
Rotarod NA
MPO NA NA NA
TNF-α
IL-1β NA
NF-Kb (citoplasma) NA NA
NF-Kb (núcleo) NA NA
SOD-2 NA NA
Nitrito/Nitrato NA NA NA
TBARS
Citocromo c NA NA NA
Pró-Caspase 3
NA
Caspase 3 clivada NA NA NA
Caspase 3 clivada/ Pró- NA
Caspase 3
Pró-Caspase 9 NA NA
Caspase 9 clivada NA NA NA
Caspase 9 clivada/ Pró-
Caspase
PARP total NA NA NA
Parp clivada NA NA NA
Sinaptofisina NA NA NA
Plasticidade sináptica basal NA NA NA
Pasticidade sináptica de NA NA NA
curta duração
Plasticidade sináptica de NA NA NA
longa duração
Plasticidade sináptica basal
(OGD)
Plasticidade sináptica de
longa duração (OGD)
Oroboros
a
Abreviaturas: M, Melhorou; NA, Não tem ação; , Aumentou; , Diminuiu.
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CONCLUSÃO
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