Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TERESINA
2016
IRISMARA SOUSA SILVA
TERESINA
2016
IRISMARA SOUSA SILVA
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________
Prof. Dr. Jand-Venes Rolim Medeiros
(Orientador)
Universidade Federal do Piauí (UFPI)
______________________________________________
Prof. Dr. Joilson Ramos de Jesus
(Examinador Externo)
Universidade Federal da Bahia (UFBA)
______________________________________________
Profª. Drª. Rosimeire Ferreira dos Santos
(Examinador Interno)
Universidade Federal do Piauí (UFPI)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
REITOR
Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes
VICE-REITORA
Profª. Drª Nadir d Nascimento Nogueira
(Steve Jobs)
AGRADECIMENTOS
À Deus pela minha vida, saúde, por me ensinar a ser um ser humano
melhor e me mostrar sempre o caminho certo a trilhar, sem ele eu nada seria.
À minha família, em especial a meus pais Sandra e Cícero, por
constituírem minha base em amor e caráter, às minhas irmãs Caroline e
Patrícia pelo amor incondicional, à minha querida vó Maria Diva por tanto
cuidado, aos meus tios Roque Fernando e Marcia Silva, vocês foram vitais para
meu crescimento pessoal e profissional, cada conselho e ensinamento
ajudaram a construir a pessoa que me tornei hoje.
Aos meus amigos, em especial à Camila Brito pela amizade
incomparável que construímos em meio a momentos de alegria e dificuldades,
por ter iniciado este trabalho junto comigo, e mesmo estando longe sempre que
preciso está à disposição, te amo minha amiga. À Beatriz Melo pela linda
amizade ao longo desses anos, por ter me recebido em sua casa nesses
últimos meses, pela paciência, colaboração, por indagar junto comigo na busca
de novos conhecimentos, por ter cuidado de mim no pós-operatório com tanto
carinho, amo você amiga, serei sempre grata por tanto apoio. À Nathália
Carvalho, pela parceria ao longo dessa trajetória de LAFFEX e mestrado,
obrigada pela amizade linda que temos, sei que sempre estaremos unidas. Ao
Antônio Carlos pela amizade, carinho e cuidado, você é um dos meus maiores
exemplos de confiança, sei que sempre posso contar com você. Ao Rafael
Almendra por sempre se mostrar disposto a me ajudar não importa a hora,
nossa amizade é algo que pretendo cuidar com muito amor pelo resto dos
meus dias. Ao Matheus Sombra, que nos últimos meses se tornou a minha
melhor companhia, serei sempre grata pelas infinitas vezes que contribuiu com
esse trabalho e com a seleção de doutorado, sua contribuição foi crucial para
essa conquista, cada momento, cada sorriso será guardado como algo
imensamente precioso no meu coração, obrigada por tudo. À Fabiana,
obrigada por ter me recebido em sua casa com tanto carinho, sua amizade é
especial. Ao Gustavo Pereira, pelo amor, cuidado, carinho e pela preocupação
com meu bem estar, sempre será imensamente especial na minha vida. Aos
demais: Andressa Barbosa, Viviane Dias, José Junior, Larissa, agradeço pelos
momentos de descontração, cada palavra, cada gesto de generosidade, e de
alegria ajudaram a me manter forte para seguir os passos que me trouxeram
até aqui, amo todos vocês.
Ao meu orientador, Prof. Dr. Jand Venes Rolim Medeiros, pela
oportunidade concedida, pelos conhecimentos, conselhos e por acreditar no
meu potencial, seu apoio e confiança foram essenciais para que eu chegasse
até aqui, tudo que aprendi com você hoje me abre muitas portas pra buscar um
futuro melhor.
Aos membros do Laboratório de Fisio-Farmacologia Experimental
(LAFFEX), em especial àqueles que no iníco me receberam com amor e tanto
me ensinaram, que hoje embora alguns estejam distantes buscando seus
sonhos sei que posso contar sempre: Beatriz Melo, Nathalia Carvalho, Camila
Brito, Samara Damasceno, Renan Oliveira, Valdelania Gomes e Lucas Nicolau.
Aos demais membros pela ajuda nos experimentos, pela troca de
conhecimentos, amizade e momentos de alegria: Simone de Araújo, Ana
Patrícia de Oliveira, Maisa Santos, José Júnior, Bruno Iles, Gabriella Pacheco,
Matheus Sombra, Caroline Brandão, Elenice Monte, Fabiana Moura, Kerolayne
Nogueira, Dvison Pacífico, Monique Campos, Ana Leódido, Vanessa Meneses,
Douglas Costa, Thiago Lopes, Nayara Alves e Luan Kelves.
Aos meus amigos de turma de mestrado do Programa de Pós-Graduação em
Farmacologia: Larissa, Gele, Oscar, Breno, Michel, Geovanni e João Victor em
especial ao Antonio, Nathália, Rafael e Jalles, sem vocês eu claramente não
teria conseguido pagar 10 disciplinas ao mesmo tempo e fazer incontaveis
seminários, os momentos que vivemos juntos, a companhia, amizade e apoio
nas horas difíceis e de desespero fazem de vocês tão especiais, amo muito
cada um de vocês.
À Universidade Federal do Piauí, pela enorme contribuição na minha
vida acadêmica, profissional e científica.
Ao Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais e ao corpo
docente do programa de pós-graduação em Farmacologia – UFPI: Aldeídia
Pereira, Fernanda Regina Almeida, Rita de Cássia Meneses, Rosimeire
Ferreira, Salete Brito, Fernando Aécio Amorim, Francisco Oliveira, Jand Venes
Rolim Medeiros, Leonardo Torres, Moisés Tolentino e Rozeverter Moreno por
todo conhecimento e aprendizado durante o curso do mestrado, todos
contribuiram de uma forma única para meu crescimento profissional.
À Prof.ª Drª Fernanda Regina de Castro Almeida pelos
conhecimetos durante a tragetória da disciplina de práticas deensio, e pelo
apoio e auxílio na burocracia referente ao meu ingresso no doutorado.
MUITO OBRIGADA!
RESUMO
Acute inflammation induction is the major mechanism by which innate immune system
deals with infections and tissue injuries. However, inflammation can be prejudicial
when the process is deregulated and exacerbated. The drugs frequently used to treat
inflammatory conditions are associated with severe adverse effects such as,
gastrointestinal ulceration, bleeding and renal disorders. In this context, medicinal
plants are an important source for studies that aim to discover new substances
endowed with pharmacological activity with greater safety, efficacy and less adverse
effects. Thus, the objective of this study was to investigate the anti-inflammatory
activity of aqueous extract (AE) and the polysaccharide fraction (PLS) of T. occidentalis
L. in mice. The anti-inflammatory activity of aqueous extract (AE) and polysaccharide
fraction (PLS) of T. occidentalis L. were assessed by measuring paw edema induced
by different inflammatory agents, histopathological and Immunohistochemistry analysis.
In peritonitis model, it was evaluated the number total and differential leucocyte,
myeloperoxidase (MPO) activity, cytokine levels, concentration of nitrite, glutathione
(GSH) levels and malondialdehyde (MDA) concentration. In addition, were also
evaluated vascular permeability and gastric toxicity in mice. In the results, pretreatment
of mice with AE and PLS (3,10 and 30 mg/kg, i.p.) significantly reduced (p˂0.05)
induced paw edema by carrageenan, dextran sulfate (DEX), compound 48/80,
serotonin (5-HT), bradykinin (BK), histamine (HIST) and prostaglandin E2 (PGE2).
Furthermore, also inhibited the recruitment of total leukocytes and neutrophils;
decreased MPO activity, tumor necrosis factor-a (TNF-α) and interleukin-6 (IL-6) levels,
vascular permeability, concentration of nitrite, MDA concentration and maintained the
GSH levels in the peritoneal exudate. AE and PLS also reduced neutrophil infiltration
and immunostaining for COX-2 and iNOS in paw tissue four hours after carrageenan
administration. In addition, treatment with a dose one hundred times higher of AE and
PLS (300 mg/kg) did not promote gastric toxicity. In conclusion, the data show that AE
and PLS reduces inflammatory response by inhibiting vascular and cellular events,
modulating neutrophil migration, inhibiting proinflammatory cytokine production, and
reducing oxidative stress. Furthermore, did not promoted gastric toxicity at high doses.
5-HT – Serotonina
AINE’s – Anti-inflamatórios Não Esteroides
ANOVA – Análise de Variância
AP1 – Fator de transcrição AP-1 (factivator protein-1)
BK – Bradicinina
BKB1 – Receptor de bracicinina B1
BKB2 – Receptor de bracicinina B2
CCL2 – Quimiocina CCL2
Cg – Carragenina
COX – Ciclooxigenase
CXCL8 – Quimiocina CXCL8
DAMPs – Damage-associated molecular patterns
DEX – Sulfato de Dextran
DNA – Ácido Desoxirribonucléico
DTNB – Ácido Ditio-Nitrobenzóico
EA – Extrato aquoso
EDTA – Ácido Etilenodiamino Tetra-Acético
ELISA – Ensaio de Imunoabsorbância Ligado a Enzima
EP1 – Receptor EP1 de prostaglandina E2
EP2 – Receptor EP2 de prostaglandina E2
EP3 – Receptor EP3 de prostaglandina E2
EP4 – Receptor EP4 de prostaglandina E2
EROS – Espécies Reativas do Oxigênio
FADD – Fas-Associated protein with Death Domain
GC – Glicocorticóides
G-CSF – Granulocyte-colony stimulating factor
GM-CSF – Granulocyte-macrophage colony-stimulating factor
GRE – Glucocorticoid responsive elements
GSH – Glutationa
H & E – Hematoxilina e Eosina
HIST – Histamina
HSP – Heat shock protein
HTAB – Hexa-Decil-Trimetil-Amônio
i.p. – Intraperitoneal
ICAM 1 e 2 – Intercellular Adhesion Molecule 1 and 2
IFN – Interferon
IgG – Imunoglobulina G
IL-10 – Interleucina 10
IL-12 – Interleucina 12
IL-13 – Interleucina 13
IL-1β – Interleucina- 1beta
IL-2 – Interleucina 2
IL-3 – Interleucina 3
IL-4 – Interleucina 4
IL-6 – Interleucina 6
IL-8 – Interleucina 8
INDO – Indometacina
iNOS – Óxido Nítrico Sintase Induzida
JAK-STAT – Janus kinase/signal transducers
LPS – Lipopolissacarídeo
LTB4 – Leucotrieno B4
M-CSF – Macrophage colony-stimulating factor
MDA – Malondialdeído
MPO – Mieloperoxidase
NF-kB – Factor nuclear kappa B
NK – Natural Killer Cell
NLR – NOD-like receptors
O2•– – Ânion Superóxido
ONOO- – Peroxinitrito
PAF – Fator de ativação de plaquetas
PAMPs – Pathogen-associated molecular pattern
PBS – Tampão Fosfato salino
PG – Prostaglandinas
PGE2 – Prostaglandina E2
PGI2 – Prostaciclina
PKA – Proteína Kinase A
PLS – Polissacarídeo
PMN – Polimorfonucleados
PRRs – Pattern recognition receptors
RMN – Ressonância magnética nuclear
s.c. – Subcutânea
Sal – Salina/ Soro Fisiológico
TCA – Ácido Tricloroacético
TLRs – Toll-like receptors
TNF-RI – Receptor do fator de necrose tumoral 1
TNFRII – Receptor do fator de necrose tumoral 2
TNF-α – Fator de Necrose Tumoral Alfa
TNF-β – Fator de necrose tumoral beta
TXB2 – Tromboxano B2
v.o – Via Oral
VCAM 1 – Vascular cell adhesion molecule 1
SUMÁRIO
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 15
Bradicinina........................................................................................................ 26
Citocinas........................................................................................................... 27
Óxido Nítrico..................................................................................................... 28
2. OBJETIVOS ................................................................................................. 39
3. METODOLOGIA .......................................................................................... 41
4. RESULTADOS ............................................................................................. 51
5. DISCUSSÃO ................................................................................................ 66
6. CONCLUSÃO .............................................................................................. 73
7. PERSPECTIVAS FUTURAS........................................................................ 73
ANEXO ............................................................................................................ 89
APÊNDICES .................................................................................................... 90
15
1. INTRODUÇÃO
1.1 A INFLAMAÇÃO
A figura ilustra que a ativação do fator de transcrição NF-κB pode ser mediada pela ativação
de diferentes receptores imunológicos como receptores tipo Toll-Like (TLRs), receptores para
citocinas (IL-1 e TNF-α), receptores para células B, células T e CD40. A ativação destas vias
leva a transcrição de genes que codificam proteínas pró-inflamatórios. Ag (Antígeno); IKK* (
IKKα + IKKβ + IKKγ); 1 (Migração do NF-κB para o núcleo); 2 (Efeitos do NFκB no núcleo).
Fonte: autoria própria.
A figura ilustra o rolamento de leucócitos mediado por selectinas, ativação, mediada por
quimiocinas, e a adesão mediada por integrinas. A figura também mostra as principais
moléculas envolvidas em cada uma das fases mostradas. ICAM-1 = molécula de adesão
intercelular-1; JAM = molécula de adesão juncional; LFA-1 = antígeno associados à função
linfocitária-1; Mac-1 = antígeno de macrófago; PSGL-1 = ligante da glicoproteína P-selectina-1;
PECAM-1 = molécula de adesão celular endotélio-plaqueta-1; VCAM-1 = molécula de adesão
celular vascular-1; VLA-4 = Antígeno muito tardio-4. Fonte: Adaptado e modificado de Ley et
al., (2007).
Aminas Vasoativas
Bradicinina
Citocinas
Óxido Nítrico
A figura ilustra o mecanismo de ação dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), que atuam
por meio da inibição das enzimas ciclooxigenases (COX1 e/ou 2) interferindo com a biossíntese
das prostaglandinas. A figura ainda mostra a ação dos glicocorticoides sobre a fosfolipase A2
inibindo a cascata do ácido araquidônico (AA).
A planta foi identificada pela primeira vez como um remédio por índios
nativos no Canadá durante uma expedição do século XVI. As árvores são
caracteristicamente coníferas e monóicas, medindo entre 12 e 21 metros de
altura, tem uma cúpula em formato piramidal com ramificações monopodial
para o tronco, que é ereto e com um córtex marrom-avermelhado e galhos
ramificados e relativamente grandes. Os ramos são achatados, curtos e
horizontais. Além disso, há uma extremidade ascendente e coberta com folhas
pequenas e rígidas, que se sobrepõem uma a outra (Figura 6). As folhas são
em forma oval, persistentes, verdes, com escalas cruzando lados opostos e
extremidades afiladas no sentido de uma superfície dorsal convexa (ALVES et
al, 2014).
36
2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
3.3 ANIMAIS
estéril (0,9%) que serviu como controle sem tratamento. No experimento com
bradicinina, os animais foram pré-tratados com captopril (5 mg/kg, i.p.) 1 hora
antes da indução de bradicinina para evitar sua degradação (SILVA et al,
2015). EA e PLS na dose de (3.0 mg/kg) e indometacina na dose de (10 mg/kg,
droga de referência) foram administradas intraperitonealmente 30 minutos
antes da injeção intraplantar destes agentes inflamatórios. O volume da pata
direita foi medida antes (V0; tempo zero) a 30, 60, 90 e 120 min após estímulos
(Vt). Os dados foram expressos como média ± S.E.M de 5-6 animais por grupo.
4. RESULTADOS
EA e PLS reduzem edema de pata induzido por carragenina. Os camundongos foram pré-
tratados com EA ou PLS (3, 10, e 30 mg/kg, i.p.). Após 30 min foi administrado carragenina
(500 µg/pata). Cada linha representa a média ± S. E. M de 5-6 animais por grupo. *P <0,05 em
relação ao grupo carragenina, testes de one-way ANOVA e Newman–Keuls.
Fotomicrografias da pata de camundongos coradas com hematoxilina e eosina, (Painéis B. C, D, E e F: ampliação de 40x; Painel A:
ampliação de 10x). Painel E: grupo salina que exibe características histológicas normais, com a pata intacta e sem evidência de
inflamação; O painel A e B: grupo carragenina, mostra uma resposta inflamatória pronunciada com intensa presença células
polimorfonucleares e edema; Painel C: EA + carragenina, Painel D: PLS + carragenina, mostrando que o pré-tratamento com EA e PLS
reduziu a migração celular. Painel F: indo + carragenina.
53
54
(Painel A) animal tratado apenas com solução salina, (painel B) animais pré-tratados com solução salina + carragenina, (painel C)
animais pré-tratados com EA + carragenina (painel D), animais pré-tratados com PLS + carragenina, (painel E) animais pré-tratados
INDO + carragenina. A Figura 11 mostra que a carragenina aumentou significativamente a expressão de COX2 e o número de células
marcadas em comparação com o grupo tratado apenas com solução salina. O pré-tratamento com EA ou PLS reduziu significativamente
a imunomarcação para COX2 em células de tecido conjuntivo e epitelial da pata. Cada linha representa a média ± S. E. M de 5-6
animais por grupo. *P <0,05 contra o estímulo inflamatório. Uma análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste de Newman-Keuls.
55
Figura 11: Efeito do EA e PLS na análise imuno-histoquímica para iNOS
(Painel A) animal tratado apenas com solução salina, (painel B) animais pré-tratados com solução salina + carragenina, (painel C)
animais pré-tratados com EA + carragenina (painel D), animais pré-tratados com PLS + carragenina, (painel E) animais pré-tratados
INDO + carragenina. A Figura 12 mostra que a carragenina aumentou significativamente a expressão de iNOS e o número de células
marcadas em comparação com o grupo tratado apenas com solução salina. O pré-tratamento com EA ou PLS reduziu
significativamente a imunomarcação para iNOS em células de tecido conjuntivo e epitelial da pata. Cada linha representa a média ± S.
E. M de 5-6 animais por grupo. *P <0,05 contra o estímulo inflamatório. Uma análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste de
Newman-Keuls.
56
57
A B
C D
E F
Legenda: EA e PLS reduzem edema de pata induzido por vários estímulos. Os camundongos
foram pré-tratados com EA e PLS (3 mg/kg, i.p.). Após 30 min foi induzido edema de pata pelo
composto 48/80 (12 μg/pata; A), sulfato de dextran (DEX; 500 μg/pata; B), serotonina (5-HT;
1% w/v; C), histamina (HIST; 100 μg/pata; D) bradicinina (BK; 6.0 nmol/pata; E), e
prostaglandina E2 e (PGE2; 3.0 nmol/pata; F). Cada linha representa a média ± S. E. M de 5-6
animais por grupo. *P <0,05 contra o estímulo inflamatório testes de one-way ANOVA e
Newman–Keuls.
59
A B
Figura 15: Efeito do EA e PLS sobre os níveis das citocinas TNF-α e IL-6
A B
EA e PLS reduzem os níveis das citocinas TNF-α e IL-6 na peritonite induzida por carragenina.
Os camundongos foram pré-tratados com EA e PLS (3 mg/kg, i.p.). Após 30 min carragenina
(500 μg/cavidade) foi administrada, e a análise realizada após 4 h. Cada coluna representa a
#
média ± S. E. M de 5-6 animais por grupo. P <0,05 comparado ao grupo salina; *P <0,05 em
relação ao grupo carragenina, testes de one-way ANOVA e Newman–Keuls.
62
A B
-
EA e PLS reduzem as concentrações de nitrito (NO2 ) na peritonite induzida por carragenina.
Os camundongos foram pré-tratados com EA e PLS (3 mg/kg, i.p.). Após 30 min carragenina
(500 μg/cavidade) foi administrada, e os parâmetros bioquímicos analisados 4 h após a injeção
#
de carragenina. Cada coluna representa a média ± S. E. M de 5-6 animais por grupo. P <0,05
comparado ao grupo salina; *P <0,05 em relação ao grupo carragenina, testes de one-way
ANOVA e Newman–Keuls.
64
A B
Legenda: EA e PLS não apresentaram toxicidade sobre a mucosa gástrica e reduziu os níveis
de MPO. Painel A: avaliação da toxicidade gástrica; Painel B: ensaio da atividade da MPO. Os
camundongos receberam salina, EA e PLS (300 mg/kg, v.o.) ou indometacina(20 mg/kg. v. o.),
os parâmetros foram avaliados 7 h após a administração de cada tratamento. Cada coluna
representa a média ± S. E. M de 5-6 animais por grupo. *P <0,05 em relação ao grupo salina,
testes de one-way ANOVA e Newman–Keuls.
66
5. DISCUSSÃO
6. CONCLUSÃO
7. PERSPECTIVAS FUTURAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AHN, K.S.; SETHI, G.; AGGARWAL, B.B. Nuclear factor-kappa B: from clone to
clinic. Curr. Mol. Med, v. 7, n. 7, p. 619–637, 2007.
AKKOL, E.K. et al. Thuja occidentalis L. and its active compound, α-thujone:
Promising effects in the treatment of polycystic ovary syndrome without
inducing osteoporosis. J Ethnopharmacol, v. 168, p. 25–30, 2015.
AKTAN, F. iNOS-mediated nitric oxide production and its regulation. Life Sci, v.
75, n. 6, p. 639–53, 2004.
ALFARO, R.I. et al. Insect feeding and oviposition deterrents from western red
cedar foliage. J Chem Ecol, v. 7, p.39–48. 1981.
BRENNER, D.; BLASER, H.; MAK, T.W. Regulation of tumour necrosis factor
signalling: live or let die. Nat Rev Immunol, v. 15, n. 6, p. 362-74, 2015.
CREAN, D.; GODSON, C. Specialised lipid mediators and their targets. Semin
Immunol, v. 27, n. 3, p. 169-76, 2015.
CUNHA, V.R. et al. Delivery system for mefenamic acid based on the
nanocarrier layered double hydroxide: Physicochemical characterization and
evaluation of anti-inflammatory and antinociceptive potential. Mater. Sci. Eng.
C. Mater. Biol., v. 58, 629–638, 2016.
78
DALE, D.C.; BOXER, L.; LILES, W.C. The phagocytes: neutrophils and
monocytes. Blood, v. 112, n. 4, p. 935-945, 2008.
DELVES, P.J.; ROITT, I.M. The immune system. Second of two parts. N Engl J
Med, v. 343, n. 1, p. 108-17, 2000.
DUNKELBERGER, J.R.; SONG, W.C. Complement and its role in innate and
adaptive immune responses. Cell Res,v. 20, n. 1, p. 34-50, 2010.
HAN, Y.J. et al. Antioxidant enzymes suppress nitric oxide production through
the inhibition of NF-kappa B activation: role of H(2)O(2) and nitric oxide in
inducible nitric oxide synthase expression in macrophages. Nitric Oxide, v. 5,
n. 5, p. 504-513, 2001.
JÚNIOR, C. V.; BOLZANI, V. S.; BARREIRO, E.J. The natural products and the
modern medicinal chemistry. Quim. Nova, v. 29, n. 2, p. 326-337, 2006.
KHAN, F.A.; KHAN, M.F. Inflammation and acute phase response. Int J Appl
Biol Pharm, v. 1, n. 2, p. 312-321, 2010.
KIM, J.Y. et al. Methylene chloride fraction of the leaves of Thuja orientalis
inhibits in vitro inflammatory biomarkers by blocking NF-κB and p38 MAPK
signaling and protects mice from lethal endotoxemia. J Ethnopharmacol,
v.133, n. 2, p.687–695, 2011.
KIM, T.H. et al. A new labdane diterpenoid with anti-inflammatory activity from
Thuja orientalis. J Ethnopharmacol, v.3, n. 146, p.760-767, 2013.
KIMURA, L. F. et al. Mast cells and histamine play an important role in edema
and leukocyte recruitment induced by Potamotrygon motoro stingray venom in
mice. Toxicon, v. 103, p. 65-73, 2015.
LEE, I.A.; KIM, E.J.; KIM, D.H. Inhibitory effect of B-sitosterol on TNBS- induced
colitis in mice. Planta Med, v.78, p. 896–898, 2012.
LIU, Z. G. Molecular mechanism of TNF signaling and beyond. Cell Res, v. 15,
n. 1, p. 24-27, 2005.
MEDZHITOV R.; JANEWAY. C.JR. Innate immunity. N Engl J Med, v. 343, n.5,
p. 338-344, 2000.
REUTER, S. et al. Oxidative stress, inflammation, and cancer: how are they
linked? Free. Radic. Biol. Med., v.49, p.1603-1616, 2010.
ROCK, K. L.; KONO, H.The inflammatory response to cell death. Annu Rev
Pathol, v. 3, p. 99-126, 2008.
SHAJIB, M.S., KHAN, W.I. The role of serotonin and its receptors in activation
of immune responses and inflammation. Acta. Physiol. (Oxf)., v.213, p.561-
574, 2015.
SOUZA, A.W. S. et al. Immune system: part III. The delicate balance of the
immune system between tolerance and autoimmunity.Rev Bras Reumatol, v.
50, n. 6, p. 665-679, 2010.
SOUZA, D.G. et al. Role of bradykinin B2 and B1 receptors in the local, remote,
and systemic inflammatory responses that follow intestinal ischemia and
reperfusion injury. J Immunol, v.172, p. 2542-2548, 2004.
STUART, E.; TURVEY, S.E.; BROIDE, D.H. Innate immunity. J Allergy Clin
Immunol, v. 125, n. 2, p.24-32, 2010.
SUNILA, E.S.; HAMSA, T.P.; KUTTAN, G. Effect of Thuja occidentalis and its
polysaccharide on cell-mediated immune responses and cytokine levels of
metastatic tumor-bearing animals. Pharma Biology, v.49, p.1065– 1073, 2011.
VAN AS, S. NSAIDs can have adverse effects on bone healing. Med
Hypotheses, v. 81, n. 2, p. 343-6, 2013.
VAN ESCH, R.W.; KOOL, M.M.; VAN AS, S. NSAIDs can have adverse effects
on bone healing. Med Hypotheses, v.81, n. 2, p. 343-3346, 2013.
ZHANG, J. M.; AN, J. Cytokines, inflammation, and pain. Int Anesthesiol Clin,
v. 45, n. 2, p. 27-37, 2007.
ANEXO
90
APÊNDICES
91
92
93
94
95
96