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Universidade Católica De Moçambique
2ᵒ ano
Objectivos........................................................................................................................................4
Geral.............................................................................................................................................4
Específicos...................................................................................................................................4
Espermatófitas.................................................................................................................................5
Fecundação...................................................................................................................................7
Fecundação...................................................................................................................................8
Angiospermas................................................................................................................................10
Fecundação.................................................................................................................................13
Conclusão......................................................................................................................................19
Referência......................................................................................................................................20
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Introdução
No presente trabalho vou abordar o tema espermatófitas ou fanerógamas que são um filo do
Reino Vegetal. O filo é dividido em duas classes: Gimnospermas e Angiospermas.
O termo "fanerógama" (do grego phaneros, visível, e gamos, casamento) significa "órgãos
reprodutivos evidentes".
Objectivos
Geral
Fazer a classificação das plantas Angiospermas e Gimnospermas
Específicos
Identificar as plantas Angiospermas
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Espermatófitas
Espermatófitas ou fanerógamas são um filo do Reino Vegetal. O filo é dividido em duas classes:
Gimnospermas e Angiospermas.
O termo "fanerógama" (do grego phaneros, visível, e gamos, casamento) significa "órgãos
reprodutivos evidentes".
Fig 1:
Fonte:https://www.educabras.com/vestibular/materia/biologia/reino_vegetal/aulas/
espermatofitas_gimnospermas_e_angiospermas
Fonte: https://www.educabras.com/vestibular/materia/biologia/reino_vegetal/aulas/
espermatofitas_gimnospermas_e_angiospermas
1ͦ grupo: Ginkgoíneas (Ginkgo biloba - única espécie atual) e Cicadíneas (gêneros Cycas, Zamia,
Dioon) assifonógamas (= "ausência" de tubo polínico).
Gênero Cycas: - são semelhantes às palmeiras. São plantas dioicas, isto é, existe planta feminina
e planta masculina.
A reprodução sexuada é por oogamia, pois o gameta masculino (anterozoide, trazido pelo grão
de pólen) é móvel, enquanto o feminino é grande (oosfera) e imóvel.
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Planta feminina: produz estróbilos femininos com óvulo megasporângio (2n). O óvulo
apresenta um integumento e sua abertura de entrada é a micrópila. Na entrada da micrópila há
uma câmara polínica com líquido.
Fig 3:
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espermatofitas_gimnospermas_e_angiospermas
Cada megasporângio (2n) produz 4 megásporos (n), sendo que 3 atrofiam. O megásporo (n)
resultante se desenvolve, formando o megaprótalo ou saco embrionário. Este possui arquegônios
que produzem gametas femininos, as oosferas (n).
Fecundação
o grão de pólen ou micrósporo (n) origina o gametófito masculino ("curtíssimo tubo polínico" =
assifonógamas); este deposita os anterozoides (n) ciliados na câmara polínica com líquido, que
nadarão (quimiotactismo +) ao encontro da oosfera (n), fecundando-a.
Assim sendo, nas Cicadíneas e também Ginkgoíneas, a fecundação é semelhante à das Briófitas e
Pteridófitas, por ainda haver dependência da água.
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O gametófito masculino é o tubo polínico (sifonogamia), que cresce (= quimiotropismo +) em
direção ao saco embrionário, que contém a oosfera. Este também é o processo que ocorre nas
Angiospermas.
Fig 4:
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espermatofitas_gimnospermas_e_angiospermas
Fecundação
O grão de pólen (micrósporo n) é transportado pelo vento (anemofilia) e poderá cair na micrópila
do óvulo desenvolvendo-se e formando o tubo polínico (gametófito masculino) que transporta o
gameta masculino ou núcleo gamético (n) até a oosfera (n), por quimiotropismo +. Portanto, não
há mais dependência da água para a fecundação (= sifonogamia).
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Fig 5:
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espermatofitas_gimnospermas_e_angiospermas
megasporângio ou óvulo, como nas Cycas, é envolvido por um integumento com micrópila.
Óvulo com integumento e o embrião no seu interior, constituem a semente. Na Araucaria, esta
semente comestível, é o pinhão.
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Angiospermas
Angiospermas são plantas superiores, embriófitas (formam embriões), fanerógamas, traqueófitas,
espermatófitas cujas sementes são envolvidas pelo fruto (angio = estojo, cápsula).
O termo fanerógama (do grego phaneros, visível) refere-se ao fato de essas plantas apresentarem
órgãos reprodutores evidentes, ao contrário do que ocorre nas criptógamas (pteridófitas,
briófitas). As fanerógamas são também chamadas espermatófitas (do grego espermatos, semente,
e phyton, planta), pelo fato de formarem sementes.
As fanerógamas compreendem dois grupos: gimnospermas (do grego gymnos, nu, e esperma,
semente) e as angiospermas (do grego aggeion, vaso ou estojo). As primeiras apresentam
sementes expostas (nuas), enquanto as segundas têm sementes protegidas dentro de frutos.
As plantas angiospermas são as principais constituintes das florestas temperadas e tropicais, dos
campos, dos desertos, dos manguezais, etc, e constituem a fonte básica de alimento para a
humanidade.
As Angiospermas, em geral, são monoicas ou hermafroditas, pois cada flor apresenta aparelho
reprodutor masculino (androceu, formado pelo conjunto dos estames) e aparelho reprodutor
feminino (gineceu ou pistilo, formado a partir das folhas carpelares ou carpelos).
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Fig 6:
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angiospermas
Há plantas dioicas, que produzem flores masculinas separadas das flores femininas (= flores
díclinas), como: abóbora, melancia, mamona, etc.
Dioicas: são espécies onde um indivíduo só produz um tipo de gameta (= sexos separados). Há
uma planta masculina e outra planta feminina, como no mamoeiro.
Fig 7:
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angiospermas
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A flor liga-se ao caule através do pedúnculo e quando é completa, apresenta 4 verticilos, que são
folhas modificadas e dispostas em torno de um ramo muito curto denominado receptáculo floral:
androceu (do grego andros, homem) - conjunto dos estames. Cada estame é composto de filete +
antera.
gineceu (do grego gynekos, mulher) ou pistilo - formado por estigma, estilete e ovário.
Fig:
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angiospermas
Na antera ou microsporângio, existem os sacos polínicos, onde, por meiose espórica, são
formados os grãos de pólen ou micrósporos (n), os quais se desenvolverão, produzindo o tubo
polínico (microprotalo) ou gametófito masculino.
Gineceu ou pistilo é o aparelho reprodutor feminino e seu ovário (formado das folhas carpelares
ou carpelos - do grego karpos, fruto) contém um ou mais óvulos (megasporângios). Cada óvulo é
constituído por 2 integumentos (primina e secundina) e saco embrionário ou gametófito feminino
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(= 1 célula, contendo 8 núcleos n: três antípodas, duas sinérgides, dois núcleos polares e o
gameta feminino oosfera).
Fig 7:
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angiospermas
Fecundação
O grão de pólen é levado até o estigma do gineceu (polinização: anemofilia - vento, ornitofilia -
pássaros, entomofilia - insetos); ali ele germina (cresce em direção ao óvulo = quimiotropismo
+), formando o tubo polínico (gametófito masculino) que penetra pela micrópila do óvulo e
entrega 2 núcleos gaméticos (gametas masculinos) no saco embrionário.
O primeiro gameta masculino (n) se une com a oosfera (n), originando o zigoto (2n), o qual
depois cresce e forma o embrião e o(s) cotilédone(s). O segundo gameta masculino (n) se une
aos dois núcleos polares (n), formando uma célula triploide (3n); esta, quando crescer, formará o
endosperma secundário ou albúmen (3n), que é uma reserva alimentar.
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Fig 8:
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angiospermas
As reservas alimentares do endosperma são utilizadas pelo zigoto, o qual se multiplica para
formar o embrião e que será constituído por três partes básicas: a radícula, que dará origem à
raiz, o caulículo, que dará origem ao caule e às folhas, e um ou dois cotilédones. Os cotilédones
são folhas especiais, cuja função é absorver as reservas alimentares armazenadas no endosperma,
transferindo-as para o embrião.
Os envoltórios do óvulo dão origem à casca da semente. O embrião passará por um período de
dormência que precede a germinação. A dormência pode se prolongar enquanto não existirem
condições adequadas ao desenvolvimento.
Após a dupla fecundação, o óvulo se desenvolve em semente, que é constituída por: casca
(formada dos tegumentos do óvulo) + amêndoa (embrião + cotilédone e/ou albúmen). O
cotilédone poderá ser único (= monocotiledôneas) ou duplo (= dicotiledôneas).
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Fig 9:
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angiospermas
As plantas com sementes não necessitam mais de água na forma líquida para sua reprodução. A
partir do período Cretáceo (entre 144 e 65 milhões de anos passados), as angiospermas sofreram
grande diversificação e passaram a ser o grupo de plantas dominante do planeta. Isso ocorreu
logo depois de grande onda de extinção que eliminou os dinossauros e a maioria das
gimnospermas da face da Terra.
Enquanto o óvulo forma semente, as paredes do ovário se desenvolvem (por estímulo hormonal -
auxinas, produzidas pelo embrião em desenvolvimento), formando o fruto. As sementes são
protegidas pelo fruto, que também tem como função disseminar as sementes (anemocoria -
vento; entomocoria - insetos; ornitocoria - pássaros; hidrocoria - água).
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Fig 10:
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angiospermas
Os frutos são constituídos por duas partes principais: o pericarpo, resultante do desenvolvimento
das paredes do ovário, e as sementes, resultantes do desenvolvimento dos óvulos fecundados.
O pericarpo apresenta três camadas: epicarpo (camada mais externa), mesocarpo (camada
intermediária) e endocarpo (camada mais interna). Em geral, o mesocarpo é a parte do fruto que
mais se desenvolve, sintetizando e acumulando substâncias nutritivas, principalmente açúcares.
É fruto carnoso, quando suas paredes (pericarpo) são "suculentas". Podem ser do tipo baga,
quando se originam de ovários com um ou múltiplos carpelos e com sementes livres (ex. tomate,
abóbora, uva e laranja); ou do tipo drupa, quando se originam de ovários unicarpelares, com
semente aderida ao endocarpo duro (ex. azeitona, pêssego, ameixa e amêndoa).
Frutos que apresentam pericarpo não suculento são chamados de secos e podem ser deiscentes,
quando se abrem ao amadurecer, liberando suas sementes, ou indeiscentes, quanto não se abrem
ao se tornar maduros.
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Há frutos de muitas espécies de plantas que são extremamente leves e apresentam expansões em
forma de asas (frutos alados), que permitem seu transporte pelo vento - anemocoria. Outras
espécies possuem frutos dotados de ganchos, que se emaranham nos pelos ou nas penas de
animais e são por eles carregados. Há frutos que, por serem vistosos e saborosos, são devorados
por animais, que deixam as sementes em locais distantes da planta que as produziu.
Há casos em que ocorre a formação de frutos sem que tenha havido polinização. Frutos que se
desenvolvem sem prévia polinização e fecundação das flores são chamados partenocárpicos.
É interessante observar a adaptação à dispersão da semente no fruto do coco verde, que possui
um mesocarpo fibroso e cheio de ar que permite a flutuação. Dessa maneira, o coco é
transportado pelas correntes marinhas - hidrocoria - até praias onde possa germinar.
Fig 11:
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angiospermas
O grande sucesso das fanerógamas pode ser atribuído a duas importantes adaptações ao ambiente
terrestre: a independência da água para a reprodução e a propagação por meio de sementes. As
adaptações evolutivas das fanerógamas eliminaram a necessidade de o gameta masculino nadar
para encontrar o gameta feminino. Com isso, as fanerógamas tornaram-se altamente adaptadas ao
ambiente terrestre.
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Fig 12:
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angiospermas
Uma das vantagens da semente é permitir ao embrião aguardar o melhor momento para se
desenvolver. Certas sementes, por exemplo, permanecem vivas durante a estação seca, até que
surjam condições de umidade favoráveis à sua germinação. As sementes das plantas de regiões
temperadas são capazes de resistir ao frio intenso do longo período de inverno, germinando
somente quando as condições de temperatura se tornam favoráveis.
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Conclusão
Após a realização do trabalho posso afirmar que as gimnospermas São plantas superiores que
formam embriões (embriófitas); produzem "flores" (= estróbilos) e sementes. Possuem vasos
condutores da seiva, portanto são traqueófitas e que as angiospermas Angiospermas são plantas
superiores, embriófitas (formam embriões), fanerógamas, traqueófitas, espermatófitas cujas
sementes são envolvidas pelo fruto (angio = estojo, cápsula).
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Referência
Appezzato-da-Glória, B. & Carmello-Guerreiro, S.M. Anatomia Vegetal. 2ª ed. Viçosa: Ed.
UFV.2006
Judd, W.S.; Campbell, C.S.; Kellogg, E.A.; Stevens, P.F. & Donoghue, M.J. Sistemática Vegetal
– Um enfoque filogenético. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed.2009
Raven, P.; Evert, R.F. & Eichhorn, S.E. Biologia Vegetal. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan.2007
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